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Aula 05 - Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes

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Avaliação Institucional segundo orienta-
ções do Sinaes: Sistema Nacional de Avalia-
ção da Educação Superior
Os autores da área de Avaliação Institucional apontam, em diferen-
tes textos, a dificuldade na criação de uma cultura avaliativa, pois todos 
os envolvidos no processo ou são sujeitos ou objetos, quer dizer, ou são 
os sujeitos que promovem a avaliação ou são os acadêmicos que serão 
avaliados, portanto objeto da avaliação. Quando é possível sedimentar 
a avaliação como uma cultura institucional, não um fim em si mesma, o 
processo avaliativo se transforma em um meio de aperfeiçoamento da 
instituição, pois é crucial avaliar o que foi proposto por seus membros, por 
meio de seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), comparando-o 
com o que já foi realizado. 
É relevante destacar que o PDI é um documento político institucional 
que deve identificar a instituição no que se refere à sua filosofia, à missão 
a que se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, à sua 
estrutura organizacional e às atividades acadêmicas que desenvolve e/ou 
que pretende desenvolver, durante um período determinado de tempo, 
geralmente por um período de cinco anos.
Os elementos básicos do PDI são: missão, princípios e valores, objetivos 
institucionais e os projetos pedagógicos de cursos, o projeto administra-
tivo-financeiro, enfim, todos os apontamentos acerca das prioridades e 
metas de uma Instituição de Educação Superior.
Dessa forma um PDI contempla os objetivos, as metas e as ações, o 
cronograma de implementação e o orçamento, com as respectivas fontes 
de recursos. Assim como deve assinalar as intenções em relação à cultura 
avaliativa da instituição.
Roteiro para processo de Avaliação 
Institucional de acordo com Sinaes 
Esse material é parte integrante do Curso de Atualização do IESDE BRASIL S/A, 
mais informações www.iesde.com.br
94
Avaliação Institucional
Reforçando a ideia da necessidade de se criar a cultura de avaliação da Edu-
cação Superior, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96) 
deixa explícito que as instituições de educação devem refletir sobre sua inten-
cionalidade, seus objetivos, enfim, sobre a sua missão. 
Para colocar em prática essa determinação, a Lei 10.861, de 14 de abril de 
2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior 
(Sinaes), atribuiu à Conaes competências para estabelecer as diretrizes para o 
processo de avaliação da Educação Superior. Dessa forma, para implementar os 
processos de Avaliação Institucional foram criados documentos que orientam a 
condução e operacionalização das ações:
as Diretrizes para Avaliação Externa das Instituições de Educação Superior; e �
o Roteiro de Autoavaliação Institucional: orientações gerais. �
No documento do Roteiro de Autoavaliação estão contidas orientações que 
objetivam auxiliar as instituições na condução dos processos de sutoavaliação, 
de maneira que estejam alinhadas com os processos de avaliação externa. 
Alguns dos requisitos para desenvolvimento do processo de autoavaliação 
interna, apontados pelo Roteiro de Autoavaliação Institucional são: 
estruturação de uma equipe de coordenação; �
favorecimento da participação de todos os integrantes da instituição; �
consolidação do compromisso explícito por parte dos dirigentes das IES; �
levantamento de informações válidas e confiáveis; �
utilização dos resultados para implementação de melhorias. �
Diante da amplitude do roteiro, o mesmo foi organizado em três grandes 
núcleos: 
núcleo básico e comum 1. – contempla os processos comuns de avaliação 
interna das Instituições de Educação Superior;
núcleo de temas optativos2. – são tópicos que as Instituições de Educação 
Superior podem ou não selecionar para avaliar e responder, dependendo 
de sua pertinência à realidade da instituição. São temas optativos, enten-
didos como sugestões para as instituições;
Esse material é parte integrante do Curso de Atualização do IESDE BRASIL S/A, 
mais informações www.iesde.com.br
Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
95
núcleo de documentação, dados e indicadores3. – são os documentos 
formais que devem comprovar as informações prestadas pelas Institui-
ções ao Inep. São dados complementares às informações e, embora de 
caráter, muitas vezes quantitativo, que conduzirão a análises qualitativas.
Cada um desses núcleos está presente nas 10 dimensões apontadas para 
avaliação:
a missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional;1. 
a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as res-2. 
pectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para 
estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e de-
mais modalidades;
a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no 3. 
que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desen-
volvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória 
cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
a comunicação com a sociedade;4. 
as políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-ad-5. 
ministrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas 
condições de trabalho;
organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e re-6. 
presentatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na rela-
ção com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade 
universitária nos processos decisórios;
infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, 7. 
recursos de informação e comunicação;
planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resul-8. 
tados e eficácia da Autoavaliação Institucional;
políticas de atendimento aos estudantes;9. 
sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da conti-10. 
nuidade dos compromissos na oferta da Educação Superior.
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96
Avaliação Institucional
Também deve ser elaborado um fechamento do relatório de autoavaliação, 
no qual a Instituição deverá indicar um Plano de Metas e ações frente às poten-
cialidades/fragilidades detectadas em seu processo avaliativo.
No documento das Diretrizes para Avaliação Externa das Instituições de Edu-
cação Superior encontramos as referências para realização dos processos de ava-
liação externa, e as orientações para que a concepção formativa deva permear 
os processos, respeitando a individualidade e as características das instituições.
Embora o documento das diretrizes para avaliação externa se constitua 
em parâmetro para as comissões de avaliação externa, designadas pelo Inep, 
também deve ser utilizado pelas instituições e seus integrantes, garantindo 
assim, coerência entre a avaliação externa e os processos de Autoavaliação Insti-
tucional, objetivando a promoção da qualidade da Educação Superior.
Avaliar a dimensão 1: missão e o Plano 
de Desenvolvimento Institucional (PDI)
Para avaliar a missão das Instituições de Educação Superior, que de maneira 
mais ampla deve ser a de construir uma sociedade mais desenvolvida, sob os as-
pectos tecnológicos e científicos, e ainda mais rica em conhecimento e cultura, 
com solidariedade e justiça, os processos de Autoavaliação Institucional necessi-
tam tomar como parâmetros a análise dos documentos oficiais da instituição. 
Nos documentos oficiais das instituições é possível conhecer, além da missão, 
as finalidades, os valores e os objetivos, de forma que se pode conhecer também 
sua política de formação dos estudantes, de pesquisa, extensão e produção de 
conhecimento. Dessa forma, fica caracterizado o perfil institucional.
Um dos principais documentos institucionais é o Plano de Desenvolvimento 
Institucional, o qual deve estar articulado com o Projeto Pedagógico dos Cursos, 
que são nascidos e trabalhados pela comunidade acadêmica, dessa forma são 
atualizadosconstantemente.
Segundo o Roteiro de Autoavaliação Institucional: orientações gerais (BRASIL, 
2004d) para cada dimensão foram elencados aspectos que se subdividiram em 
núcleos:
núcleo básico e comum � – abrange aspectos que devem obrigatoriamen-
te ser avaliados;
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
97
núcleo de temas optativos � – acrescenta novos itens de avaliação aos an-
teriores (núcleo básico e comum);
documentação, dados e indicadores � – são utilizados para avaliação da 
dimensão.
A dimensão 1 refere-se à avaliação da missão e do Plano de Desenvolvimento 
Institucional:
Núcleo básico e comum
Finalidades, objetivos e compromissos da Instituição de Educação Su- �
perior;
Concretização das práticas pedagógicas e administrativas da institui- �
ção, identificando resultados, dificuldades, carências, possibilidades e 
potencialidades;
Características básicas do PDI e suas relações com o contexto social e �
econômico em que a instituição está inserida;
Articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto �
Pedagógico Institucional no que diz respeito às atividades de ensino, 
pesquisa, extensão, gestão, gestão acadêmica e Avaliação Institucional.
Núcleo de temas optativos
Explicitação e clareza dos objetivos e finalidades da instituição; �
Conhecimento e apropriação do PDI pela comunidade acadêmica; �
Coerência entre as ações e práticas realizadas na IES e os mecanismos �
para comprovar sua realização efetiva, modificação e revisão;
Participação dos dirigentes, os corpos docente e técnico-administrati- �
vo e os órgãos colegiados;
Articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Proje- �
to Pedagógico Institucional no que diz respeito às políticas de ensino, 
de pesquisa, de extensão, de gestão acadêmica e administrativa e de 
Avaliação Institucional;
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Avaliação Institucional
Avaliar a dimensão 2: a política para o ensino, a 
pesquisa, a extensão e a pós-graduação
O Roteiro de Autoavaliação aponta que a dimensão 2 deve avaliar: a política 
para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas 
de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção 
acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.
Nesta dimensão, os núcleos, de acordo com o Roteiro de Autoavaliação Institu-
cional: orientações gerais (BRASIL, 2004d), ficam assim constituídos:
ENSINO
Perfil esperado dos ingressantes; �
Perfil esperado dos egressos. �
Núcleo de documentação, dados e indicadores
Plano de Desenvolvimento Institucional; �
Projeto Pedagógico Institucional; �
Projeto Pedagógico dos Cursos. �
Núcleo básico e comum
Concepção de currículo e organização didático-pedagógica (méto- �
dos, metodologias, planos de ensino e de aprendizagem e avaliação 
da aprendizagem) de acordo com os objetivos da instituição, as dire-
trizes curriculares e as propostas da área;
Práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão de �
informações e a construção de conhecimentos;
Adequação dos currículos (concepção e prática), tendo em vista os �
objetivos institucionais, as demandas sociais (científicas, econômicas, 
culturais etc.) e as necessidades individuais;
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
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PESQUISA (este indicador deve ser considerado apenas pelas instituições que 
desenvolvem essa atividade acadêmica).
Práticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino, a forma- �
ção docente, o apoio ao estudante, a interdisciplinaridade, as inova-
ções didático-pedagógicas e o uso das novas tecnologias no ensino.
Núcleo de temas optativos
Sistemática e periodicidade de revisão de currículos; �
Adequação de currículos e programas de estudos dos cursos para �
atender ao perfil do egresso;
Atualização curricular; �
Discussão dos currículos dos cursos e das Diretrizes Curriculares Na- �
cionais.
Núcleo básico e comum
Relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos �
institucionais, tendo como referência as publicações científicas, técni-
cas e artísticas, patentes, produção de teses, organização de eventos 
científicos, realização de intercâmbios e cooperação com outras insti-
tuições nacionais e internacionais, formação de grupos de pesquisa, 
políticas de investigação e de difusão dessas produções;
Contribuição da pesquisa para o desenvolvimento local/regional; �
Políticas e práticas institucionais de pesquisa para a formação de pes- �
quisadores (inclusive iniciação científica);
Articulação da pesquisa com as demais atividades acadêmicas; �
Critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos pes- �
quisadores em eventos acadêmicos, publicação e divulgação dos tra-
balhos.
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Avaliação Institucional
Núcleo de temas optativos
Produção científica coerente com a sua missão e com as necessidades �
sociais e as exigências da ciência;
Grupos de pesquisa cadastrados. Apoio de agências de fomento; �
Existência de veículos de divulgação da produção intelectual, artística �
e cultural dos corpos docente e técnico-administrativo (livros, revistas, 
jornais, editoras);
Promoção de fóruns que permitam a divulgação da iniciação científica; �
Política de auxílio em relação à apresentação de trabalhos científicos �
em eventos nacionais e internacionais;
Política que auxilie na formação de novos pesquisadores (bolsas, au- �
xílios);
Atividades que permitam a inter-relação do ensino com a pesquisa; �
Apoio para o desenvolvimento de grupos de pesquisa com verbas de �
agências de fomento;
Mecanismo que registre a produção e o desenvolvimento das ativida- �
des científicas;
Órgão responsável pela relação interinstitucional e internacional da IES. �
EXTENSÃO (indicador obrigatório apenas para as instituições que desenvol-
vem essa atividade acadêmica).
Núcleo básico e comum
Concepção de extensão e de intervenção social afirmada no PDI; �
Institucional – PDI; �
Articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa e �
com as necessidades e demandas da realidade social em que a insti-
tuição está inserida;
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
101
Participação dos estudantes nas ações de extensão e intervenção social. �
Núcleo de temas optativos
Órgão institucional responsável pela coordenação das atividades e da �
política de extensão;
Preocupação em desenvolver atividades de extensão que atendam à �
comunidade regional em termos sociais, culturais, da saúde e outros;
Sistemáticas de avaliação das atividades de extensão; �
Impacto das atividades de extensão na comunidade e na formação �
dos estudantes;
Integração entre as atividades de extensão com as de ensino e pesqui- �
sa, coerentes com a missão da instituição;
Políticas existentes para o desenvolvimento das atividades de extensão. �
PÓS-GRADUAÇÃO – lato e stricto sensu (indicador obrigatório apenas para 
instituições que desenvolvem essas atividades acadêmicas).
Núcleo básico e comum
Políticas institucionais para criação, expansão e manutenção da pós- �
graduação lato e stricto sensu;
Política de melhoria da qualidade da pós-graduação; �
Integração entre graduação e pós-graduação; �
Formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério su- �
perior.
Núcleo de temas optativos
Órgão institucional responsável pela coordenação das atividades e da �
política de pós-graduação;
Esse materialé parte integrante do Curso de Atualização do IESDE BRASIL S/A, 
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102
Avaliação Institucional
Cursos de pós-graduação desenvolvidos ( � lato sensu e stricto sensu);
Os cursos oferecidos e a relação com as atividades acadêmicas; �
Política de auxílio financeiro para realização dos cursos; �
Conceitos da avaliação da Capes; �
Integração entre graduação e pós-graduação e entre ensino e pesquisa. �
Núcleo de documentação, dados e indicadores desta 
dimensão
Currículos e programas de estudos; �
Mecanismos, acordos e conclusões da revisão, atualização e renova- �
ção dos currículos e programas de estudo;
Sistematização das atividades de extensão (programas, descrição de �
atividades, número de estudantes participantes);
Acompanhamento e avaliação do impacto das atividades de exten- �
são;
Grupos de trabalho, bolsas outorgadas, estímulos à pesquisa; �
Convênios e acordos com outras instituições públicas e privadas, or- �
ganizações profissionais e empresariais, associações, centros assisten-
ciais;
Indicadores de atividades científicas (publicações, existência de gru- �
pos de pesquisa, patentes, entre outros);
Conceitos da Capes; �
Indicadores de atuação profissional dos egressos; �
Indicador de publicações (livros e capítulos de livros, artigos publica- �
dos em revistas científicas indexadas, trabalhos publicados em anais, 
propriedade intelectual, publicações eletrônicas).
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
103
Avaliar a dimensão 3: responsabilidade social
A dimensão 3 deve avaliar a responsabilidade social da instituição, focando o 
trabalho realizado para inclusão social dos estudantes, o desenvolvimento eco-
nômico e social da realidade em que está inserida, a preservação do meio am-
biente e a preservação do patrimônio cultural.
De acordo com o Roteiro de Autoavaliação Institucional: orientações gerais 
(BRASIL, 2004d), para esta dimensão, os núcleos são:
Núcleo básico e comum
Transferência de conhecimento e importância social das ações univer- �
sitárias e impactos das atividades científicas, técnicas e culturais para 
o desenvolvimento regional e nacional;
Natureza das relações com os setores público e produtivo, com o mer- �
cado de trabalho e com instituições sociais, culturais e educativas de 
todos os níveis;
Ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da ci- �
dadania, de atenção a setores sociais excluídos, políticas de ações afir-
mativas etc.
Núcleo de temas optativos
Critérios adotados para ampliar o acesso, inclusive para portadores de �
necessidades especiais;
Ações desenvolvidas no sentido da inclusão e assistência a setores ou �
grupos sociais discriminados e/ou sub-representados no interior de 
cada segmento da comunidade acadêmica (professores, estudantes 
e funcionários);
Contribuição com a criação de conhecimentos para o desenvolvimen- �
to científico, técnico ou cultural do País;
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104
Avaliação Institucional
Atividades institucionais que favoreçam a interação com o meio social; �
Atividades vinculadas com cooperativas, ONGs, corais, centros de saú- �
de, escolas, clubes, sindicatos, ou outras;
Avaliação sobre o modo como as atividades de vinculação com o meio �
favorecem o desenvolvimento das finalidades da instituição;
Políticas institucionais de inclusão de estudantes em situação econô- �
mica desfavorecida;
Inclusão de estudantes portadores de necessidades especiais; �
Contratação de pessoal (docentes e pessoal técnico-administrativo) �
com necessidades especiais;
Relações com o setor público, com o setor produtivo e com o mercado �
de trabalho;
Ações que visem à promoção da cidadania e de atenção a setores so- �
ciais;
Ações que promovam iniciativas de incubadoras em empresas, em- �
presas juniores, captação de recursos;
Políticas de formação de pesquisadores, de formação de docentes �
para a Educação Básica e para a Educação Superior.
Núcleo de documentação, dados e indicadores para 
esta dimensão
Critérios para a abertura de cursos e ampliação de vagas; �
Contribuição na criação de conhecimentos para o desenvolvimento �
científico, técnico ou cultural;
Caracterização e pertinência das atividades da IES nas áreas de educa- �
ção, saúde, lazer, cultura, cidadania, solidariedade, organizações eco-
nômicas e sociais, meio ambiente, patrimônio cultural, planejamento 
urbano, desenvolvimento econômico, entre outras;
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
105
Descrição e sistematização das atividades relacionadas com coopera- �
tivas, ONGs, corais, centros de saúde, escolas, clubes, sindicatos, parti-
dos políticos ou outras;
Evidências da vinculação dessas atividades com o desenvolvimento �
das finalidades da instituição;
Dados sobre bolsas, descontos e outras evidências de políticas institucio- �
nais de inclusão de estudantes em situação econômica desfavorecida;
Lista dos estudantes, docentes e pessoal técnico-administrativo por- �
tadores de necessidades especiais e das estratégias pedagógico-didá-
ticas empregadas;
Convênios e acordos com outras instituições públicas e privadas, orga- �
nizações profissionais e empresariais, associações, centros assistenciais.
Avaliar a dimensão 4: 
comunicação com a sociedade
A dimensão 4 avalia a comunicação com a sociedade objetivando socializar 
a produção de conhecimentos, tornando-se dessa forma, referência para a solu-
ção de problemas.
Segundo o Roteiro de Autoavaliação Institucional: orientações gerais (BRASIL, 
2004d) os núcleos orientadores para essa dimensão são: 
Núcleo básico e comum
Estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa; �
Imagem pública da instituição nos meios de comunicação social. �
Núcleo de temas optativos
Meios de comunicação utilizados; �
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106
Avaliação Institucional
A comunicação é efetiva e comprometida com a sua missão; �
Canais de comunicação utilizados; �
Existência de adequada comunicação entre os membros da instituição; �
As informações são completas, claras e atualizadas; �
Informações divulgadas abrangem todas as atividades, incluindo ob- �
jetivos, recursos, duração dos cursos, orientação sobre a formação, 
regimentos sobre admissão, titulação oferecida, lista de currículos di-
retivos e docentes, incentivos e bolsas para estudantes, valor da men-
salidade, serviços, procedimentos burocráticos e outros;
Serviço de ouvidoria; �
Mecanismos de comunicação e sistemas de informação internos; �
Estrutura de informação sobre a realidade institucional. �
Núcleo de documentação, dados e indicadores para 
esta dimensão
Meios e canais de comunicação utilizados para tornar públicas as �
ações institucionais;
Regimentos e manuais de circulação interna informando sobre proce- �
dimentos;
Folhetos e jornais para divulgação interna, existência de sítios de di- �
vulgação na WEB e análises sobre sua eficácia;
Guia do aluno ou semelhante que contenha informações sobre Pro- �
jeto Pedagógico do curso, disciplinas, créditos, horários de funciona-
mento e outros;
Questionários destinados aos membros dos diversos segmentos da �
instituição avaliando a efetividade da comunicação e a circulação das 
informações na instituição;
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
107
Questionários para os corpos docente, discente e técnico-administra- �
tivo indagando e avaliando as estratégias mais eficazes eos proble-
mas na circulação das informações;
Procedimentos de recepção de sugestões e procedimentos de resposta. �
Avaliar a dimensão 5: política de pessoal – 
docentes e corpo técnico-administrativo
A dimensão 5 é a responsável por avaliar as políticas de pessoal, de carreiras 
do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desen-
volvimento profissional e suas condições de trabalho.
Os núcleos orientadores para essa dimensão, segundo o Roteiro de Autoava-
liação Institucional: orientações gerais (BRASIL, 2004d) estão assim constituídos:
Núcleo básico e comum
Planos de carreira regulamentados para os corpos docente e técnico- �
administrativo, com critérios claros de admissão e de progressão;
Programas de qualificação profissional e de melhoria da qualidade de �
vida para os corpos docente e técnico-administrativo;
Clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder, graus �
de satisfação pessoal e profissional.
Núcleo de temas optativos
Quantidade de estudantes dos cursos e os recursos humanos (pessoal �
docente e técnico-administrativo) existentes;
Número de pessoal docente e técnico-administrativo; �
Mecanismos para a seleção, contratação, aperfeiçoamento e avaliação �
dos corpos docente e técnico-administrativo;
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108
Avaliação Institucional
Experiência profissional, a formação didático-pedagógica dos docen- �
tes, e a formação e experiência profissional do pessoal técnico-admi-
nistrativo; 
Grau de satisfação do corpo docente com as condições de trabalho, os pla- �
nos de estudos, os recursos e outros aspectos vinculados com a função;
Grau de satisfação do corpo técnico-administrativo com as condições �
de trabalho, os recursos e outros aspectos vinculados com a função;
Qualificação dos corpos docente e técnico-administrativo; �
Políticas de assistência e de melhoria da qualidade de vida do pessoal �
técnico-administrativo;
Integração entre os membros da instituição e um clima institucional �
de respeito.
Núcleo de documentação, dados e indicadores
Dados e indicadores relativos ao corpo docentea. 
N.º de docentes em tempo integral, parcial e horistas ( � substitutos nas 
Instituições Federais de Ensino Superior);
N.º de docentes doutores, mestres e especialistas com respectivos re- �
gimes de trabalho.
Assinalados com (*) os indicadores desenvolvidos pelo Tribunal de Contas 
da União, obrigatórios para as Instituições Federais de Educação Superior.
Experiência profissional no magistério superior; �
Experiência profissional fora do magistério superior; �
Formação didático-pedagógica; �
N.º de publicações por docente; �
Critérios de ingresso na instituição e de progressão na carreira; �
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
109
Políticas de capacitação e de avaliações de desempenho; �
Pesquisas e/ou estudos sobre as condições de trabalho dos docentes, �
recursos, formação do pessoal técnico-administrativo;
Conceitos da Capes na pós-graduação � stricto sensu;
Índice de Qualificação do Corpo Docente (IQCD);* �
Produção acadêmica/docentes; �
Aluno tempo integral/professor;* �
Grau de envolvimento com pós-graduação;* �
Grau de envolvimento com pesquisa; �
Grau de envolvimento com extensão. �
Dados e indicadores relativos ao corpo técnico-administrativob. 
N.º de funcionários técnico-administrativos; �
Escolaridade dos funcionários técnico-administrativos; �
Envolvimento de funcionários técnico-administrativos com pesquisa �
e extensão;
Experiência profissional; �
Critérios de ingresso na instituição; �
Critérios de progressão na carreira; �
Políticas de capacitação; �
Avaliações de desempenho; �
Pesquisas e/ou estudos sobre a satisfação dos funcionários técnico- �
administrativos com as condições de trabalho e formação;
Indicadores sobre aluno tempo integral/pessoal técnico-administrativo.* �
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110
Avaliação Institucional
Avaliar a dimensão 6: 
organização e gestão da instituição
A dimensão 6 deve avaliar a organização e gestão da instituição, priorizando 
a avaliação de sua autonomia de seus órgãos colegiados em relação à mantene-
dora e a coerência da gestão com sua estrutura organizacional.
De acordo com o Roteiro de Autoavaliação Institucional: orientações gerais 
(BRASIL, 2004d) os aspectos a serem trabalhados nos núcleos são:
Núcleo básico e comum
Existência de plano de gestão e/ou plano de metas: adequação da �
gestão ao cumprimento dos objetivos e projetos institucionais e coe-
rência com a estrutura organizacional oficial e real;
Funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados; �
Uso da gestão e tomadas de decisão institucionais em relação às fina- �
lidades educativas;
Uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções; �
Modos de participação dos atores na gestão (consensual, normativa, �
burocrática);
Investimento na comunicação e circulação da informação (privativa �
da gestão central ou fluida em todos os níveis).
Núcleo de temas optativos
Procedimentos para organizar e conduzir os processos de tomada de �
decisões;
Gestão orientada para resultados ou processos; �
Instâncias de apoio, participação e consulta para tomada de decisões; �
Sistemas de arquivo e registro; �
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
111
Instruções normativas formuladas e conhecidas sobre os procedimen- �
tos institucionais (estatutos, regimentos, organogramas, regulamen-
tos internos, normas acadêmicas e outros);
Funcionamento dos órgãos colegiados; �
Organograma institucional explicitando a hierarquia das funções e a �
dinâmica de funcionamento da Instituição;
Núcleo de documentação, dados e indicadores desta 
dimensão
Atas dos órgãos colegiados; �
Regulamentos internos, normas acadêmicas, regimentos e estatutos; �
Funcionamento do sistema de registro acadêmico; �
Funcionamento do sistema de informação; �
Mecanismos de controle de normas acadêmicas; �
Organogramas. �
Avaliar a dimensão 7: infraestrutura física
A dimensão 7 tem como foco de avaliação a infraestrutura física e os recurso 
de apoio das instituições. Nessa avaliação o foco deve voltar-se para a adequa-
ção da infraestrutura física para que as instituições realizem as atividades acadê-
micas que lhe são pertinentes.
Os núcleos, de acordo com Roteiro de Autoavaliação Institucional: orientações 
gerais (BRASIL, 2004d) são:
Núcleo básico e comum
Adequação da infraestrutura da instituição (salas de aula, biblioteca, �
laboratórios, áreas de lazer, transporte, hospitais, equipamentos de in-
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112
Avaliação Institucional
formática, rede de informações e outros) em função das atividades de 
ensino, pesquisa e extensão;
Políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de es- �
tímulo à utilização dos meios em função dos fins;
Utilização da infraestrutura no desenvolvimento de práticas pedagó- �
gicas inovadoras.
Núcleo de temas optativos
Quantidade de laboratórios adequada às necessidades; �
Espaço físico adequado para que os estudantes desempenhem as ati- �
vidades programadas;
Nível de funcionalidade dos laboratórios, bibliotecas, oficinas e outros �
espaços;
Estado de conservação dos laboratórios e bibliotecas; �
Adequação dos equipamentos dos laboratórios: quantidade e quali- �
dade;
Iluminação, refrigeração, acústica, ventilação, mobiliário e limpeza de �
laboratórios e bibliotecas;
Existência e quantidade das salas de leitura nas bibliotecas;�
Horários e calendário da biblioteca; �
Equipamentos, organização dos materiais, consultas e empréstimos �
da biblioteca;
Disponibilidade da bibliografia e dos materiais em relação à demanda; �
Grau de satisfação dos usuários com relação ao sistema de acesso, com �
a quantidade, qualidade e acessibilidade da bibliografia;
Grau de satisfação dos estudantes com os laboratórios e as bibliotecas; �
Procedimentos para adquirir, manter, revisar e atualizar as instalações �
e recursos necessários;
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
113
Infraestrutura, as instalações e os recursos educativos; �
Quadro de pessoal, profissionais técnico-administrativos necessários �
para o uso e manutenção das instalações/infraestrutura;
Instalações adequadas e adaptadas para os estudantes com necessi- �
dades especiais;
Locais de convívio para discentes, docentes e funcionários técnico- �
administrativos;
Coerência entre as bibliotecas, laboratórios, equipamentos de infor- �
mática e as práticas pedagógicas dos docentes.
Núcleo de documentação, 
dados e indicadores desta dimensão
N.º de salas de aula; �
N.º de instalações administrativas; �
N.º e condições das salas de docentes; �
N.º e condições das salas de reuniões; �
N.º e condições dos gabinetes de trabalho; �
N.º e condições das salas de conferência/auditórios; �
N.º e condições das instalações sanitárias; �
Existência de áreas de convivência; �
Acessos para portadores de necessidades especiais; �
N.º de equipamentos (informática, laboratórios, apoio administrativo); �
N.º de bibliotecas (central e setoriais); �
Acesso a bases de dados e bibliotecas virtuais; �
N.º de livros, periódicos e títulos em geral; �
N.º e condições de laboratórios de informática; �
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114
Avaliação Institucional
N.º de equipamentos informáticos, condições de uso e acesso pelos �
estudantes;
N.º e condições de laboratórios específicos; �
Descrição do plano de segurança, proteção de riscos e proteção am- �
biental;
Questionários de satisfação dos usuários sobre as instalações em ge- �
ral e especialmente sobre a biblioteca, laboratórios e equipamentos 
informáticos. 
Avaliar a dimensão 8: planejamento e avaliação
A dimensão 8 tem como objetivo avaliar o planejamento e o processo de 
autoavaliação, observando a articulação entre as ações realizadas e o Plano de 
Desenvolvimento Institucional e os Projetos Pedagógicos dos Cursos e o Projeto 
de Autoavaliação Institucional.
Conforme o acordo com Roteiro de Autoavaliação Institucional: orientações 
gerais (BRASIL, 2004d), para orientar o processo de avaliação dessa dimensão os 
núcleos estão assim apresentados:
Núcleo básico e comum 
Adequação e efetividade do (plano estratégico) planejamento geral �
da instituição e sua relação com o Projeto Pedagógico Institucional e 
com os projetos pedagógicos dos cursos;
Procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento �
institucional, especialmente das atividades educativas
Núcleo de temas optativos
Existência de planejamento das atividades institucionais; �
Existência de plano de ações para a melhoria contínua; �
Articulação entre a autoavaliação e o planejamento; �
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
115
Mecanismos para a realização de avaliações e planejamento; �
Existência de Avaliação Institucional antes da implantação do Sinaes; �
Consenso sobre os objetivos do processo de autoavaliação; �
Realização de autoavaliação; �
Discussão e alterações em função dos resultados, dos relatórios; �
Modificações incluídas no planejamento de futuras atividades; �
Divulgação interna do processo e dos resultados da avaliação interna. �
Núcleo de documentação, dados e indicadores desta 
dimensão
Projeto Pedagógico Institucional; �
Projeto Pedagógico dos Cursos; �
Relatórios parciais de autoavaliação; �
Relatório final de autoavaliação; �
Plano de ações decorrentes das conclusões da autoavaliação; �
N.º de eventos e seminários de difusão dos processos de autoavaliação. �
Avaliar a dimensão 9: 
política de atendimento aos estudantes
Para conduzir a avaliação da dimensão 9 é necessário que se acompanhe as 
políticas de seleção, acompanhamento e permanência dos estudantes na insti-
tuição e o acompanhamento dos alunos egressos, para tanto é imprescindível 
acompanhar a gestão acadêmica.
O Roteiro de Autoavaliação Institucional: orientações gerais (BRASIL, 2004d) em 
suas orientações para conduzir a avaliação dessa dimensão elenca, por meio dos 
núcleos, os aspectos relevantes a serem considerados.
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116
Avaliação Institucional
Núcleo básico e comum
Impacto das políticas de seleção e acompanhamento de estudantes �
definidas nos objetivos institucionais sobre sua permanência e suces-
so acadêmico;
Estímulo à participação dos estudantes concretizada em posições de �
gestão acadêmica, de ação comunitária e de representação política;
Existência de programas de educação continuada com base nas de- �
mandas da sociedade e dos egressos, incluindo a manutenção de ser-
viços e programas que visem o apoio às necessidades dos estudantes 
atuais.
ESTUDANTES
Núcleo básico e comum
Políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes (critérios utili- �
zados, acompanhamento pedagógico, espaço de participação e de con-
vivência) e sua relação com as políticas públicas e com o contexto social;
Políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino (es- �
tágios, tutoria), iniciação científica, extensão, Avaliação Institucional, 
atividades de intercâmbio estudantil;
Mecanismos/sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre in- �
gressantes, evasão/abandono, tempos médios de conclusão, formatu-
ras, relação professor/aluno e outros estudos tendo em vista a melho-
ria das atividades educativas;
Acompanhamento de egressos e de criação de oportunidades de for- �
mação continuada.
Núcleo de temas optativos
Critérios de admissão; �
Mecanismos de apoio acadêmico, compensação e orientação para os �
estudantes que apresentam dificuldades acadêmicas;
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
117
Direitos e deveres dos estudantes; �
Processo de ensino e as condições acadêmicas de matrícula; �
Mecanismos que permitam acompanhar se foram alcançados os obje- �
tivos dos planos de estudos;
Mecanismos para incorporar novas tecnologias no processo de ensi- �
no-aprendizagem;
Indicadores para medir os resultados obtidos pelos estudantes; �
Utilização dos resultados na revisão e organização dos processos de �
ensino-aprendizagem;
Condições institucionais desenvolvidas no que diz respeito às ques- �
tões burocráticas (inscrições, transferências, horários e outros);
Aspectos positivos e negativos detectados no que diz respeito às polí- �
ticas de atendimento ao estudante;
Instâncias que forneçam bolsas de ensino, pesquisa e extensão; �
Quantidade e tipos de bolsas; �
Incentivos à participação dos estudantes em eventos e/ou projetos; �
Políticas de incentivo para a criação de empresas-júnior, incubadoras; �
Incentivo a estágios, intercâmbios com instituições e estudantes do �
exterior;
Programas e práticas de iniciação científica. �
EGRESSOS
Núcleo básico e comum
Inserção profissional dos egressos; �
Participação dos egressos na vida da IES. �
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Avaliação Institucional
Núcleo de temas optativos
Mecanismos para conhecer a opinião dos egressos sobre a formação �
recebida;
Situação dos egressos em relação à ocupação; �
Ocupação na área da formação profissional recebida; �
Mecanismos para conhecer a opinião dos empregadores sobre os �
egressos;
Atividades de atualização e formação continuada para os egressos; �
Participação dos egressos na vida da instituição; �
Tipos de atividades desenvolvidas pelos egressos. �
Núcleo de documentação, dados e indicadores desta 
dimensão
Pesquisas ou estudos sobre os egressos e/ou empregadores dos mes- �
mos;
Dados sobre a ocupação dos egressos; �
Evidências de atividades de formação continuada para os egressos; �
N.º de candidatos; �
N.º de Ingressantes; �
N.º de estudantes matriculados por curso; �
N.º de estudantes com bolsas; �
N.º médio de estudantes por turma; �
N.º de bolsas e estímulos concedidos; �
N.º de intercâmbios realizados; �
N.º de eventos realizados; �
N.º de participações em eventos; �
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
119
N.º de trabalhos publicados de estudantes; �
Taxa de sucesso na graduação (TSG);* �
Grau de participação estudantil (GPE);* �
Tempo médio de conclusão do curso; �
N.º de alunos por professor; �
N.º de alunos por funcionário técnico-administrativo.* �
Avaliar a dimensão 10: 
sustentabilidade financeira
A dimensão 10 é a responsável por avaliar a compatibilidade das propostas 
do PDI e os recursos financeiros da instituição disponibilizados para concretizá-
las, além de ocupar-se também com o atendimento às obrigações legais.
Tendo como referência o Roteiro de Autoavaliação Institucional: orientações 
gerais (BRASIL, 2004d), os núcleos dessa dimensão estão assim apresentados:
Núcleo básico e comum
Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e �
alocação de recursos;
Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensi- �
no, pesquisa e extensão.
Núcleo de temas optativos
Articulação do Plano de Desenvolvimento Institucional com o orça- �
mento institucional;
Compatibilidade entre cursos oferecidos e as verbas e os recursos dis- �
poníveis;
Cumprimento das obrigações trabalhistas; �
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120
Avaliação Institucional
Regularidade no pagamento dos salários dos corpos docente e técni- �
co-administrativo;
Acordos sindicais recentes; �
Atualização dos equipamentos de acordo com as previsões do Projeto �
Pedagógico Institucional;
Atualização e adequação das instalações físicas no atendimento das �
demandas institucionais;
Verbas para capacitação dos corpos docente e técnico-administrativo; �
Controle entre as despesas efetivas e àquelas referentes às despesas �
correntes, de capital e de investimento.
Núcleo de documentação, 
dados e indicadores para esta dimensão
N.º de alunos por corpo técnico-administrativo; �
Planilha de contratação de pessoal docente; �
Planilha de contratação de pessoal técnico-administrativo; �
Planilha financeira que compõe o Plano de Desenvolvimento Institu- �
cional;
Tabela de cursos oferecidos (graduação, pós-graduação, sequenciais �
e a distância);
Folhas de pagamento dos docentes e dos técnico-administrativos (úl- �
timos 6 meses);
Planilha de liberação de verbas para capacitação de docentes e técni- �
co-administrativos;
Planilha de liberação de verbas para auxílio de custo para participação �
em eventos pelos discentes;
Planilha de gastos com multas (trabalhistas e outras); �
Relação orçamento/gastos (semestral e anual); �
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
121
Relação ingressantes/concluintes; �
Relação docentes em capacitação/docentes capacitados (em nível de �
pós-graduação: especialização, mestrado e doutorado);
Relação do corpo técnico-administrativo em capacitação/capacitados �
(em nível de pós-graduação: especialização, mestrado e doutorado).
Além das 10 dimensões apontadas pelo Roteiro de Autoavaliação Institucio-
nal: orientações gerais (BRASIL, 2004d), outros itens podem ser incluídos pela 
instituição, desde que ela considere relevantes que novas informações sejam 
fornecidas para tornar mais claras as suas especificidades e a sua missão. 
Instituições que atendam a áreas específicas como medicina, artes, esportes, 
agronomia e outros, podem ter tipos diferenciados de instalações e atividades 
(hospitais, teatros, rádios, quadras, museus, fazendas, empresas, zoológicos, clí-
nicas, laboratórios e outros) que necessitem ser apresentadas para auxiliar no 
processo de autoavaliação, uma vez que as necessidades também assumirão 
outras perspectivas.
Texto complementar
Lei 10.861 de 14 de abril de 2004
Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – Sinaes – e dá outras Providências
(DOU 72, 15/04/2004, SEÇÃO 1, p. 3-4)
O presidente da república
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1.º Fica instituído o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Su-
perior – Sinaes, com o objetivo de assegurar processo nacional de avaliação 
das Instituições de Educação Superior, dos cursos de graduação e do desem-
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122
Avaliação Institucional
penho acadêmico de seus estudantes, nos termos do art. 9.º, VI, VIII e IX, da 
Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
§ 1.º O Sinaes tem por finalidades a melhoria da qualidade da Educação 
Superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da 
sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a 
promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais 
das Instituições de Educação Superior, por meio da valorização de sua missão 
pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à 
diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional.
§ 2.º O Sinaes será desenvolvido em cooperação com os sistemas de 
ensino dos Estados e do Distrito Federal. 
Art. 2.º O Sinaes, ao promover a avaliação de instituições, de cursos e de 
desempenho dos estudantes, deverá assegurar:
I – Avaliação Institucional, interna e externa, contemplando a análise 
global e integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso social, 
atividades, finalidades e responsabilidades sociais das Instituições de Educa-
ção Superior e de seus cursos;
II – o caráter público de todos os procedimentos, dados e resultados dos 
processos avaliativos;
III – o respeito à identidade e à diversidade de instituições e de cursos;
IV – a participação do corpo discente, docente e técnico-administrativo 
das Instituições de Educação Superior, e da sociedade civil, por meio de suas 
representações.
Parágrafo único. Os resultados da avaliação referida no caput deste artigo 
constituirão referencial básico dos processos de regulação e supervisão da 
Educação Superior, neles compreendidos o credenciamento e a renovação 
de credenciamento de Instituições de Educação Superior, a autorização, o 
reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos de graduação.
Art. 3.º A avaliação das Instituições de Educação Superior terá por obje-
tivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas 
atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes 
dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes:
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
123
I – a missãoe o Plano de Desenvolvimento Institucional;
II – a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e 
as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos 
para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e 
demais modalidades;
III – a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente 
no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvol-
vimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultu-
ral, da produção artística e do patrimônio cultural;
IV – a comunicação com a sociedade;
V – as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo téc-
nico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e 
suas condições de trabalho;
VI – organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento 
e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na re-
lação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade 
universitária nos processos decisórios;
VII – infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblio-
teca, recursos de informação e comunicação;
VIII – planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e 
eficácia da Autoavaliação Institucional;
IX – políticas de atendimento aos estudantes;
X – sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da 
continuidade dos compromissos na oferta da Educação Superior.
§ 1.º Na avaliação das instituições, as dimensões listadas no caput deste 
artigo serão consideradas de modo a respeitar a diversidade e as especifici-
dades das diferentes organizações acadêmicas, devendo ser contemplada, 
no caso das universidades, de acordo com critérios estabelecidos em regu-
lamento, pontuação específica pela existência de programas de pós-gradu-
ação e por seu desempenho, conforme a avaliação mantida pela Fundação 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes.
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124
Avaliação Institucional
§ 2.º Para a avaliação das instituições, serão utilizados procedimentos e 
instrumentos diversificados, dentre os quais a autoavaliação e a avaliação 
externa in loco.
§ 3.º A avaliação das Instituições de Educação Superior resultará na apli-
cação de conceitos, ordenados em uma escala com 5 (cinco) níveis, a cada 
uma das dimensões e ao conjunto das dimensões avaliadas.
Art. 4.º A avaliação dos cursos de graduação tem por objetivo identificar 
as condições de ensino oferecidas aos estudantes, em especial as relativas 
ao perfil do corpo docente, às instalações físicas e à organização didático-
pedagógica.
§ 1.º A avaliação dos cursos de graduação utilizará procedimentos e ins-
trumentos diversificados, dentre os quais obrigatoriamente as visitas por co-
missões de especialistas das respectivas áreas do conhecimento.
§ 2.º A avaliação dos cursos de graduação resultará na atribuição de con-
ceitos, ordenados em uma escala com 5 (cinco) níveis, a cada uma das di-
mensões e ao conjunto das dimensões avaliadas.
Art. 5.º A avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de gradu-
ação será realizada mediante aplicação do Exame Nacional de Desempenho 
dos Estudantes – Enade.
§ 1.º O Enade aferirá o desempenho dos estudantes em relação aos conte-
údos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso 
de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorren-
tes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender 
temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade 
brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.
§ 2.º O Enade será aplicado periodicamente, admitida a utilização de pro-
cedimentos amostrais, aos alunos de todos os cursos de graduação, ao final 
do primeiro e do último ano de curso. 
§ 3.º A periodicidade máxima de aplicação do Enade aos estudantes de 
cada curso de graduação será trienal.
§ 4.º A aplicação do Enade será acompanhada de instrumento destinado 
a levantar o perfil dos estudantes, relevante para a compreensão de seus 
resultados.
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
125
§ 5.º O Enade é componente curricular obrigatório dos cursos de gradua-
ção, sendo inscrita no histórico escolar do estudante somente a sua situação 
regular com relação a essa obrigação, atestada pela sua efetiva participação 
ou, quando for o caso, dispensa oficial pelo Ministério da Educação, na forma 
estabelecida em regulamento.
§ 6.º Será responsabilidade do dirigente da Instituição de Educação Su-
perior a inscrição junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa-
cionais Anísio Teixeira – Inep de todos os alunos habilitados à participação 
no Enade.
§ 7.º A não-inscrição de alunos habilitados para participação no Enade, nos 
prazos estipulados pelo Inep, sujeitará a instituição à aplicação das sanções 
previstas no § 2.º do art. 10, sem prejuízo do disposto no art. 12 desta Lei.
§ 8.º A avaliação do desempenho dos alunos de cada curso no Enade será 
expressa por meio de conceitos, ordenados em uma escala com 5 (cinco) 
níveis, tomando por base padrões mínimos estabelecidos por especialistas 
das diferentes áreas do conhecimento.
§ 9.º Na divulgação dos resultados da avaliação é vedada a identificação 
nominal do resultado individual obtido pelo aluno examinado, que será a ele 
exclusivamente fornecido em documento específico, emitido pelo Inep.
§ 10. Aos estudantes de melhor desempenho no Enade o Ministério da 
Educação concederá estímulo, na forma de bolsa de estudos, ou auxílio es-
pecífico, ou ainda alguma outra forma de distinção com objetivo similar, des-
tinado a favorecer a excelência e a continuidade dos estudos, em nível de 
graduação ou de pós-graduação, conforme estabelecido em regulamento.
§ 11. A introdução do Enade, como um dos procedimentos de avaliação 
do Sinaes, será efetuada gradativamente, cabendo ao Ministro de Estado da 
Educação determinar anualmente os cursos de graduação a cujos estudan-
tes será aplicado.
Art. 6.º Fica instituída, no âmbito do Ministério da Educação e vincula-
da ao Gabinete do Ministro de Estado, a Comissão Nacional de Avaliação da 
Educação Superior – Conaes, órgão colegiado de coordenação e supervisão 
do Sinaes, com as atribuições de:
I – propor e avaliar as dinâmicas, procedimentos e mecanismos da Avalia-
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126
Avaliação Institucional
ção Institucional, de cursos e de desempenho dos estudantes;
II – estabelecer diretrizes para organização e designação de comissões de 
avaliação, analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar recomenda-
ções às instâncias competentes;
III – formular propostas para o desenvolvimento das Instituições de Edu-
cação Superior, com base nas análises e recomendações produzidas nos pro-
cessos de avaliação;
IV – articular-se com os sistemas estaduais de ensino, visando a estabelecer 
ações e critérios comuns de avaliação e supervisão da Educação Superior;
V – submeter anualmente à aprovação do Ministro de Estado da Educa-
ção a relação dos cursos a cujos estudantes será aplicado o Exame Nacional 
de Desempenho dos Estudantes – Enade;
VI – elaborar o seu regimento, a ser aprovado em ato do Ministro de 
Estado da Educação;
VII – realizar reuniões ordinárias mensais e extraordinárias, sempre que 
convocadas pelo Ministro de Estado da Educação.
Art. 7.º A Conaes terá a seguinte composição:
I – 1 (um) representante do Inep;
II – 1 (um) representante da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento 
de Pessoal de Nível Superior – Capes;
III – 3 (três) representantes do Ministério da Educação, sendo 1 (um) obri-
gatoriamente do órgão responsável pela regulação e supervisãoda Educa-
ção Superior;
IV – 1 (um) representante do corpo discente das Instituições de Educação 
Superior;
V – 1 (um) representante do corpo docente das Instituições de Educação 
Superior;
VI – 1 (um) representante do corpo técnico-administrativo das Institui-
ções de Educação Superior;
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
127
VII – 5 (cinco) membros, indicados pelo Ministro de Estado da Educação, 
escolhidos entre cidadãos com notório saber científico, filosófico e artístico, 
e reconhecida competência em avaliação ou gestão da Educação Superior.
§ 1.º Os membros referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão de-
signados pelos titulares dos órgãos por eles representados e aqueles referi-
dos no inciso III do caput deste artigo, pelo Ministro de Estado da Educação.
§ 2.º O membro referido no inciso IV do caput deste artigo será nomea-
do pelo Presidente da República para mandato de 2 (dois) anos, vedada a 
recondução.
§ 3.º Os membros referidos nos incisos V a VII do caput deste artigo serão 
nomeados pelo Presidente da República para mandato de 3 (três) anos, ad-
mitida 1 (uma) recondução, observado o disposto no parágrafo único do art. 
13 desta Lei.
§ 4.º A Conaes será presidida por 1 (um) dos membros referidos no inciso 
VII do caput deste artigo, eleito pelo colegiado, para mandato de 1 (um) ano, 
permitida 1 (uma) recondução.
§ 5.º As Instituições de Educação Superior deverão abonar as faltas do es-
tudante que, em decorrência da designação de que trata o inciso IV do caput 
deste artigo, tenha participado de reuniões da Conaes em horário coinciden-
te com as atividades acadêmicas.
§ 6.º Os membros da Conaes exercem função não-remunerada de interesse 
público relevante, com precedência sobre quaisquer outros cargos públicos 
de que sejam titulares e, quando convocados, farão jus a transporte e diárias.
Art. 8.º A realização da avaliação das instituições, dos cursos e do desem-
penho dos estudantes será responsabilidade do Inep.
Art. 9.º O Ministério da Educação tornará público e disponível o resultado 
da avaliação das Instituições de Ensino Superior e de seus cursos.
Art. 10. Os resultados considerados insatisfatórios ensejarão a celebração 
de protocolo de compromisso, a ser firmado entre a Instituição de Educação 
Superior e o Ministério da Educação, que deverá conter:
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128
Avaliação Institucional
I – o diagnóstico objetivo das condições da instituição;
II – os encaminhamentos, processos e ações a serem adotados pela Ins-
tituição de Educação Superior com vistas na superação das dificuldades 
detectadas;
III – a indicação de prazos e metas para o cumprimento de ações, expres-
samente definidas, e a caracterização das respectivas responsabilidades dos 
dirigentes;
IV – a criação, por parte da Instituição de Educação Superior de comissão 
de acompanhamento do protocolo de compromisso.
§ 1.º O protocolo a que se refere o caput deste artigo será público e estará 
disponível a todos os interessados.
§ 2.º O descumprimento do protocolo de compromisso, no todo ou em 
parte, poderá ensejar a aplicação das seguintes penalidades:
I – suspensão temporária da abertura de processo seletivo de cursos de 
graduação;
II – cassação da autorização de funcionamento da Instituição de Educa-
ção Superior ou do reconhecimento de cursos por ela oferecidos;
III – advertência, suspensão ou perda de mandato do dirigente respon-
sável pela ação não executada, no caso de Instituições Públicas de Ensino 
Superior.
§ 3.º As penalidades previstas neste artigo serão aplicadas pelo órgão do 
Ministério da Educação responsável pela regulação e supervisão da Educa-
ção Superior, ouvida a Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional 
de Educação, em processo administrativo próprio, ficando assegurado o di-
reito de ampla defesa e do contraditório.
§ 4.º Da decisão referida no § 2.º deste artigo caberá recurso dirigido ao 
Ministro de Estado da Educação.
§ 5.º O prazo de suspensão da abertura de processo seletivo de cursos 
será definido em ato próprio do órgão do Ministério da Educação referido 
no § 3º deste artigo.
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
129
Art. 11. Cada instituição de ensino superior, pública ou privada, consti-
tuirá Comissão Própria de Avaliação – CPA, no prazo de 60 (sessenta) dias, a 
contar da publicação desta Lei, com as atribuições de condução dos proces-
sos de avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação das 
informações solicitadas pelo Inep, obedecidas as seguintes diretrizes:
I – constituição por ato do dirigente máximo da Instituição de Ensino Su-
perior, ou por previsão no seu próprio estatuto ou regimento, assegurada a 
participação de todos os segmentos da comunidade universitária e da socie-
dade civil organizada, e vedada a composição que privilegie a maioria abso-
luta de um dos segmentos;
II – atuação autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegia-
dos existentes na Instituição de Educação Superior.
Art. 12. Os responsáveis pela prestação de informações falsas ou pelo 
preenchimento de formulários e relatórios de avaliação que impliquem 
omissão ou distorção de dados a serem fornecidos ao Sinaes responderão 
civil, penal e administrativamente por essas condutas.
Art. 13. A Conaes será instalada no prazo de 60 (sessenta) dias a contar 
da publicação desta Lei.
Parágrafo único. Quando da constituição da Conaes, 2 (dois) dos mem-
bros referidos no inciso VII do caput do art. 7.º desta Lei serão nomeados para 
mandato de 2 (dois) anos.
Art. 14. O Ministro de Estado da Educação regulamentará os procedi-
mentos de avaliação do Sinaes.
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 16. Revogam-se a alínea a do § 2.º do art. 9.º da Lei 4.024 de 20 de de-
zembro de 1961, e os arts. 3.º e 4.º da Lei 9.131 de 24 de novembro de 1995.
Brasília, 14 de abril de 2004; 183.º da Independência e 116.º da 
República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso Genro
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Avaliação Institucional
Dica de estudo
Leitura do Roteiro de Autoavaliação Institucional: orientações gerais, Ministério 
da Educação, Inep/Sinaes/Conaes, Brasília-DF, 2004. Esse Roteiro de Autoavalia-
ção Institucional foi organizado com o objetivo de orientar as Instituições de 
Educação Superior na condução de seus processos de autoavaliação e manter 
um alinhamento com os instrumentos de avaliação a ser realizada pelas Co-
missões de Avaliação Externa, dessa forma a leitura deste documento, além de 
melhor exemplificar cada dimensão a ser avaliada, auxilia na compreensão da 
construção do processo. 
Atividades
1. Tendo em vista que a missão das Instituições de Educação Superior, de ma-
neira mais ampla devem abordar a construção de uma sociedade mais de-
senvolvida, sob os aspectos tecnológicos e científicos, e ainda mais rica em 
conhecimento e cultura, com solidariedade, elabore uma missão fictícia para 
uma Instituição de Educação Superior.
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Roteiro para processo de Avaliação Institucional de acordo com Sinaes
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2. O que é PDI? Qual a sua importância para o processo de Avaliação Institucional?
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