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Zootecnia I - Assuntos Prova 1

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23.02.2021 – 13:30h
Zootecnia I
Animal doméstico: Doméstico é o animal que, criado e reproduzido pelo homem, perpetua tais condições através de gerações por hereditariedade, oferecendo utilidade e prestando serviços em mansidão. A palavra domesticação é originária do latim “domus”, que significa casa.
Atributos dos animais domésticos:
Sociabilidade: A conduta da maioria dos animais é de viver em grupos/conjunto, sendo um ser sociável;
Mansidão: É a expressão da ausência do instinto selvagem, que deve ser passada aos descendentes;
Fecundidade em Cativeiro: A perpetuação da espécie em cativeiro tem sido ponto decisivo para condicionar a perpetuação das espécies domésticas;
Função Especializada: O animal deve apresentar uma função de interesse pelo homem, sem o qual não há motivo de sua domesticação (a função pode ser produção de carne, leite, ovos e tração etc.).
Facilidade de adaptação ambiental: Devido as mudanças de ambientes, que são comuns durante a domesticação, o animal que tem dificuldades nesta adaptação tem dificuldades de atingir o final deste processo.
Grupamentos Zootécnicos:
· Indivíduos: o animal isoladamente em relação a sua própria espécie e as outras. Um indivíduo nunca é totalmente igual a outro, exceto casos de gêmeos univitelinos. Cada indivíduo pode ser reconhecido e/ou identificado através do seu patrimônio hereditário e a forma com que ele se apresenta, ou seja, seu genótipo e seu fenótipo. 
Genótipo é igual, fenótipo sofre interferência do ambiente, no caso dos gêmeos.
· Genótipo: composição de genes de um indivíduo. Resulta de sua posição genética e das suas potencialidades em termos hereditários.
· Fenótipo: aparência física e externa de um indivíduo; tudo o que pode ser visto ou sentido, representado. É o resultado da interação entre genótipo e do meio ambiente (clima, alimentação) em que vive o indivíduo.
Fenótipo = Genótipo + Ambiente
Espécie: um grupo de indivíduos suficientemente diferentes de outros para merecer um nome comum, entendendo-se que terão seus filhos semelhantes entre si, vindo assim a produzir a existência de indivíduos semelhantes.
Exemplo: espécie bovino, nelore.
Pesquisar: bovine blanc blue belge, ou belga. Produção ótima de musculatura, extremamente grande. Ativação (por cruzamento, ao acaso) de um gene que promoveu hipertrofia muscular. Posteriormente o gene foi isolado e verificado em laboratório.
Taurus – europeia, por exemplo: blanc blue belge, pardo suíço (dupla aptidão), holandesa (vaca descarnada, musculatura pouco desenvolvida)
Indico – indiana e africana 
Divisão das espécies domésticas:
Podem ser classificadas em seguintes grupos ou classes:
· Classe Mammalia - mamíferos
· Classe Aves
· Classe Insecta
· Classe Pisces
Classe Mammalia
1. Ordem: Perissodactyla
1.1 – Família Equidae
Espécie: Equus caballus - Cavalo
	 Equus asinus – Jumento
 Jumento x Égua = Burro(fértil) ou Mula (fêmea, infértil)
 Cavalo x Jumenta = Bardoto(a)
Carneiro (macho) e Ovelha (fêmea)
Classe Aves
Classe Pisces
Grupamentos Zootécnicos:
· Raça: por definição pode ser compreendida como conjunto de indivíduos da mesma espécie com origem comum, finalidade econômica definida, gerando descendências com a mesmas características de produtividade e distintivos particulares.
Na espécie de bovinos temos várias raças: nelore, simental, holandês, Limousin, gir, etc.
Raças de leite:
· Jersey: produz bem leite, não tanto em volume quanto a holandesa, mas o leite é mais rico em gordura e proteína
· Holandesa: produz leite em grande volume, mais quantidade de leite.
· Indústria do Laticínio: quer leite com bastante gordura e proteína para produzir demais laticínios, quanto maior teor de gordura e proteína do leite, melhores são os produtos derivados do leite. 
2- Simental: pode ser dupla aptidão (Taurus)
5-Gir: dupla aptidão (Indicus)
Dupla aptidão: produzem carne e leite com boa aptidão.
Grupamentos Zootécnicos:
Variedade – variação da raça original, em que são mantidas todas as características gerais e comuns, diferindo apenas por um ponto particular. Como exemplo típico, bovinos da raça Nelore com variedade Padrão (aspados) e mocho (sem chifre), pelagem padrão e malhada; 
· Ovinos da raça Santa Inês com variedade Malhada e Castanha.
Diferença de Raça e Espécie:
· Espécie, pode ser animais de várias raças
· Raças se diferenciam por particularidades, possuem o mesmo ramo evolutivo, mas originam animais com algumas particularidades semelhantes e algumas diferenças, devido a mudanças ambientais e alimentares, por exemplo.
· Asininos mais dóceis e mansos
· Cavalos mais ágeis, rápidos, variedade de raças. 
· Fisiologicamente iguais, morfologicamente diferentes 
09.03.2021
Alimentação e Nutrição – Bovino, Caprino, Ovino e Equino
Digestão: é a atividade do aparelho digestivo e de suas glândulas acessórias com a finalidade de preparar o alimentos para a sua absorção.
Processo que transforma substâncias complexas em substancias mais simples.
Absorção: passagem das substâncias mais simples do trato gastrintestinal para o sangue, com a finalidade de ser metabolizada.
Bases Anatômicas e Fisiológicas:
Ruminantes: basicamente se alimentam de material fibroso
· Habilidade de digerir fibra
Equino: estômago e duodeno – enzimas digestivas
· Digerem o alimento ate o máximo limite possível
O rúmen:
Estômago adaptado à digestão por fermentação via ação de bactérias e protozoários
Bactérias específicas atuam na digestão de cada tipo de alimento, exemplos:
· Celulolíticas
· Amilolíticas
· Proteolíticas
· Láticas
Ao alimentar os ruminantes lembrar que está alimentando o animal e a microbiota, incluir probiótico, pois ajuda as bacterias melhorando a digestão fermentativa desde que tenha alimento fibroso. Melhorando o estado de saúde do animal.
Sal mineral deve ser fornecido TODO dia, pequenas porções várias vezes ao dia 
O rúmen: 
· Processo de obtenção de energia via fermentação
· Enzimas digestivas de mamíferos não degradam celulose
· Enzimas microbianas do rúmen degradam celulose – bactérias e protozoários
A fermentação ruminal necessita de condições especiais
UMIDADE – TEMPERATURA – MOTILIDADE – SECREÇÃO
Detalhes sombreados: pilares do rúmen são importantes pois permitem que o rúmen tenha uma contração longitudinal e vertical, sendo contraídos.
Diafragma divide a cavidade abdominal da cavidade torácica.
O que é atonia ruminal? Timpanismo, empanzinamento ou meteorismo ruminal é um acometimento metabólico, potencialmente fatal, em ruminantes. Encontra-se associado a fatores que impedem a eliminação dos gases produzidos no decorrer da fermentação ruminal. O distúrbio pode ser hereditário, porém não há predisposição de raça, sexo e idade.
· Ingestão por sobrecarga;
Omaso: conhecido também como folhoso, absorver excessos de água.
Abomaso: aumenta área superficial, possui mais glândulas secretoras, tem o muco que é uma camada de proteção
16.03.2021
Particularidades da digestão e alimentação de equinos 
· Os equinos têm um hábito alimentar de apreender os alimentos com o lábio e cortar os alimentos com os dentes, com o auxílio da língua fazer o “bocar”, que significa colocar uma parte do alimento na boca para realizar a mastigação.
· Mastigação é bastante intensa nos equinos e é muito importante, pois ele precisa triturar bem o alimento antes de deglutir.
· Visto que a primeira digestão que este animal faz é a química e depois lá no final, no IG no ceco ocorre a digestão fermentativa.
· Significa dizer que o cuidado com a dentição dos equinos é importante, precisando periodicamente fazer uma revisão de como está a saúde bucal dos animais, pois é comum ao longo do tempo ocorrer um desgaste devido ao uso e a idade do animal
· Estes desgastes podem causar problemas de mastigação dificultando a digestão e diminuir a absorção dos nutrientes, podem causar ferimentos na boca do animal, pois alguns dentes ficam pontiagudos, podendo causar problemas devido aos ferimentos
· As vezes o animal não se alimenta adequadamente devido ao desgaste e ao dente machucando o animal.· Necessário consultar o animal e realizar um alinhamento/nivelamento dos dentes, lixando-os 
Alimentação de Equinos:
· Facilidade de ingerir concentrado (ração), ex: 10min 1kg de ração paletizada 
· Alimentos concentrados são MUITO palatáveis para os animais e por possuir uma mastigação facilitada, são capazes de em 10min ingerir em média 1kg de ração peletizada.
· Diferença de uma ração peletizada e uma farelada é que a farelada é em pó, causando maior perda do produto. Para equinos a ração em pó não é interessante pois não ocorre a mastigação podendo causar problemas digestivos, podendo ocasionar problemas de dificuldade de digestão pois se acumula na parede do estômago com maior rapidez dificultando a secreção dos sucos gástricos e retardando a digestão desse material
· Ração peletizada deve ser crocante, nada mais é do que pegar os cereais que foram moídos idealmente para a espécie e compactar o material com muita pressão, isso é interessante para o equino pois é crocante, fazendo com que mastigue bastante antes de deglutir	
· Essa mastigação é importante pois o equino produz muita saliva, que é importante para a deglutição e para o processo digestivo do animal.
· 40 a 50min para ingerir 1kg de palha
· Por que leva todo esse tempo? Precisa mastigar muito para triturar bem, até conseguir ensalivar umidificando e posteriormente deglutir, o tempo de ingestão aria de acordo com o alimento. Não queremos que o animal tenha uma ingestão rápida. Que ele tenha uma ração peletizada e alimento fibroso (rico em fibra alimentar) que são, pastagens ou feno.
· Boca: lábios + dentes = capacidade de seleção e corte
· Alimentos concentrados: lentamente digeridos
· Digestão lenta, pois, tem baixo teor de fibra alimentar e alto teor de nutrientes digestíveis totais, isto faz com que a digestão desse alimento seja prioritariamente uma digestão química, realizada no estômago e duodeno.
· Alimentos volumosos: passam rapidamente pelo trato digestivo
· Rico em fibra alimentar (palha, feno seco), animal leva muito mais tempo para ingerir a mesma quantidade, entretanto este alimento que é rico em fibra alimentar, passa rapidamente pelo trato digestório, porque NÃO sofrem uma digestão química, sofrem em MAIOR INTENSIDADE uma digestão FERMENTATIVA que ocorre no ceco, que no equino sofreu uma modificação (dilatação) chamamos de câmara cecal.
· Erros alimentares nos equinos por não saber o volumoso e concentrado, podendo levar o animal à um quadro clínico extremamente complexo, com grande comprometimento à vida do animal 
· Forragens são as plantas que utilizamos para pastagens, o capim é uma forrageira
· Fase vegetativa: fase inicial, fase que a planta germinou e começa a crescer verticalmente – Digestibilidade alta
· Fase pré-florescimento: condição em que a planta já cresceu alguma altura importante na sua capacidade de crescimento e já começa a se preparar para a reprodução – fase de florescimento – Digestibilidade média
· Fase de florescimento: Digestibilidade baixa
· Fase semeamento: formam as sementes onde a semente completa seu desenvolvimento, amadurece e cai ao solo para o ciclo de renovação – Digestibilidade MUITO baixa 
Por exemplo:
Uma forrageira atinge 50cm, sendo seu tamanho total, quando esta planta está com 10cm de crescimento ela está na fase vegetativa, na qual produz pouca massa verde, pouca matéria, pouco volume de folhas e caule, entretanto há uma ALTA DIGESTIBILIDADE, pois é uma planta jovem e acumula bastante nutrientes em relação ao seu volume de crescimento e a digestibilidade dessa planta é fácil para o animal, uma planta com teor mais elevado de nutrientes e alta digestibilidade. Conforme vai crescendo/ficando mais velha a digestibilidade vai DIMINUINDO, produz maior volume de massa, sua digestibilidade diminui porque ela aumenta a quantidade de um carboidrato estrutural que é representado pela fibra alimentar que é composto de celulose e hemicelulose. Ou seja, a planta forma carboidrato estrutural que faz parte da sua parede celular para se desenvolver e o acúmulo dessa fibra faz com que esse alimento tenha uma digestibilidade menor do que quando ela está mais jovem, porém existe um maior volume de alimento. Ponto melhor 20 a 25cm para disponibilizar para o animal
Qual seria o ponto ideal para utilizar a planta fazendo um equilíbrio entre a quantidade de matéria verde que ela acumula com seu crescimento x digestibilidade x nutrientes disponíveis?
· Metade do pré-florescimento até o início do florescimento é o momento que temos a melhor equação entre volume de alimento fornecido pela forrageira (acúmulo de matéria verde), taxa de digestibilidade, concentração de nutrientes (proteína, carboidrato solúvel, vitaminas, minerais).
· Se o animal se alimenta no estágio vegetativo, o animal terá uma fácil digestibilidade, com boa concentração de nutrientes, mas pouco volume, que significa na maioria das vezes que estou perdendo POTENCIAL de produção de alimento na minha pastagem, porque os animais estão comendo pasto muito baixinho.
· Se deixar a planta crescer o máximo que consegue, inclusive soltando a semente, estou com o MÁXIMO de produção de matéria verde que a planta consegue produzir, mas tenho BAIXA digestibilidade, entretanto tenho um GRANDE volume de matéria verde sendo disponibilizada para o animal
· Se pegar o período em vermelho, tem uma planta BEM desenvolvida, que apresenta uma digestibilidade INTERMEDIÁRIA, entretanto a proteína, celulose, carboidratos solúveis, lignina e hemicelulose, boa concentração de matéria seca (contabilizamos os nutrientes que a planta possui menos a água). 
Alimentação de Equinos:
· Equinos: estômago relativamente pequeno em comparação com o tamanho corporal do animal 
Porque o estômago é pequeno? Porque apesar de ser um animal herbívoro que faz a digestão da fibra alimentar que é traduzida pela celulose e hemicelulose, a digestão dessa fibra não ocorre no estômago, ocorre no IG através da fermentação microbiana e intestinal na câmara cecal, e no estômago (químico) ocorre a digestão prioritária dos alimentos concentrados (cereais, grãos) desta forma não precisa desenvolver este estômago em grande proporção, porque parte ocorre no estômago químico e parte na câmara cecal,
· Herbívoros: digestão da fração fibra 
· Fermentação microbiana intestinal (IG), realizada por bactérias e protozários (microbiota cecal, nos equinos)
· Assim como ruminantes, são formados os ácidos graxos voláteis (AGV), AGV que é o principal produto liberado pela microbiota cecal, quando essas bactérias e protozoários atacam a fibra alimentar (celulose e hemicelulose) transformando em outros componentes que serao absorvidos pela parede do ceco, vai para a corrente sanguínea, chega no fígado e o órgão as utiliza como energia
· Cavidade bucal, lábios, língua, dentes (captura de alimento e mastigação)
· Orofaringe: área comum entre o trato respiratório e digestório, onde o alimento é projetado para o esôfago o canal respiratório (traquéia) se fecha para o alimento passar para o esôfago. Uma vez que o esôfago tem uma posição dorsal à traquéia. 
· Equino de porte médio esôfago tem cerca de um metro e meio
· Desemboca a partir de um esfincter chamado cárdia no estômago, que por sua vez é pequeno para um equino, tendo uma capacidade de 10 litros
· No estômago ocorre a digestão QUÍMICA a partir do ácido clorídrico e de enzimas digestivas, ocorre depois dessa primeira fase da digestão química passagem desse alimento que agora chama-se QUIMO para a primeira porção do ID.
· Primeira porção ID: duodeno ocorre liberação de suco biliar e pancreático completando a digestão química, este alimento agora digerido quimicamente, esse QUIMO é transportado ao longo desse ID para ocorrer a absorção dos nutrientes que foram disponibilizados pela digestão química. ID de um equino tem em torno de 20m e capacidade de em torno de 50L
· Intestino Grosso: primeira porção (ceco), nos equinos ocorreu uma alteração fazendo com que o ceco se desenvolvesse e abriga uma microbiota de bactérias e protozoários, capacidadeda câmara cecal é de em torno de 30L, essas bactérias e protozoários tem a capacidade de atacar os carboidratos estruturais da planta, que formam a fibra alimentar (celulose e hemicelulose), no ceco a microbiota quebra os carboidratos para conseguir os nutrientes e liberam no ceco algumas substâncias que são os AGV’s que são absorvidos pela mucosa do ceco, e absorvidos pela mucosa do IG no cólon maior e em pequena proporção no cólon menor
· Cólon maior: capacidade de 70L, em torno de três metros e meio
· Cólon menor: capacidade de 20L, em torno de tres metros e meio, colon menor desemboca numa estrutura do IG chamada reto ou ampola retal, saindo para o meio externo através do ânus.
· Esôfago não está inteiramente na cavidade abdominal do animal, passa dorsalmente à traquéia, coração e grandes vasos, na região mediastina e passa no meio dos lóbulos do fígado para se conectar ao estômago.
· Topografia dos órgãos ou anatomia topográfica – anatomia 3 
Principais AGV’S:
· Cadeia curta
· Acético
· Propiônico (precursor da glicose)
· Por que no figado são transformados em energia? Porque o animal consegue transformar o AGV em glicose e posteriormente em ATP para a célula.
· Butírico
Alimentação Equinos: 
· Saliva: 40 a 90mL por minuto
· Saliva não contem enzimas digestivas
· Rica em minerais e bicarbonato
· Saliva é Importante para a neutralização de ácidos formados na porção inicial do estômago, onde a proteção da mucosa do estômago NÃO é muito efetiva.
Estômago:
· Enzimas alimentares + suco gástrico
· Microorganismos presentes na porção inicial do intestino não conseguem fazer a digestão fermentativa, pois na porcao inicial as condicoes não são favoráveis para essa microbiota, pois o pH não ajuda, pois há a eliminação dos sucos gástricos nessa porção
· ID: duodeno, jejuno e íleo	
· Cerca de 20m de comprimento
· Conteúdo muito aquoso
Digestão prejudicada:
· NÃO alimentar após exercícios intensos/estafa física (muito cansado) esperar um tempo mesmo que o animal esteja com fome, deve colocá-lo em um ambiente confortável e fresco, água a vontade e esperar que o animal descanse no mínimo 1 a 2h, quando estiver recuperado parcialmente pode alimentá-lo
· Movimentos rápidos (NÃO alimentar e depois submetê-los a exercícios principlamente manobras rápidas) podendo ter agravos colocando o animal em risco
· Stress – transporte do animal, após chegar na propriedade tira o animal da carretinha, coloca na baia e alimenta – NÃO É IDEAL, principalmente se o animal estranha o transporte, porém há animais que ficam estressados, deve-se dar um tempo para o animal descansar, qualquer situação de estresse é nociva à digestão
· Agitação e perturbação na cocheira durante alimentação, perturbação no momento da alimentação é prejudicial à digestão – IMPORTANTE com animais atletas, que são sensíveis à mudanças 
O que pode acontecer se não respeitarmos essas questões?
· Cavalos são animais sensíveis quanto à alimentação
· Cólicas são problemas, relativamente, comuns (anatomia e fisiologia do animal (onde digestão química acontece antes e fermentativa depois, causando a síndrome de cólica equina, estresse)
· Processo doloroso e intenso
· Muitas vezes provoca morte do animal
· Causado, geralmente, por alimentação INADEQUADA
· Seja por um alimento inadequado (qualidade dos alimentos, apesar dos equinos não aceitarem alimentos estragados, as vezes consomem alimentos estragados ou inadequados devido à fome extrema, ou fornecimento de um alimento adequado de forma ERRÔNEA
· Qualidade
· Cavalos, geralmente, refugam alimentos “estragados”
· Se faltar comida, pode vir a consumir o alimento deteriorado
· Alimento deteriorado = fermentação inadequada = cólica
Pastagens – Cuidados especiais:
· Escolher forrageiras de alto valor nutritivo
· Preferencialmente do gênero: Cynodon sp
· Forrageiras de baixo valor nutritivo e elevado teor de fibra de baixa qualidade (lignina – fibra indigestível) não são recomendáveis
· Possibilidade de desenvolver distúrbio
· Fenos de boa qualidade são excelentes – feno de forrageira, grama tifton
· Não é qualquer pasto, nem qualquer feno que é bom para o animal, varia também de raça para raça.
· Forrageira bem cuidada, sem plantas invasoras e sem plantas tóxicas, onde os animais se alimentam livremente durante o período que necessitam
· Animal atleta nem sempre ele tem tempo de se alimentar no pasto, deve-se levar a forrageira do pasto para ele mantendo a qualidade, cortando-a no estágio ideal fazendo o feno (folhas verdes da pastagem que foram cortadas no estágio ideal para alimentação dos animais e passou por um processo de desidratação)
06.04
Seleção de Ovinos
· Aquisição de animais para rebanho, podendo ser para iniciar um rebanho ou repor algum animal do rebanho
· Regras básicas que devemos observar para evitar problemas, não comprar animais defeituosos (efeitos desclassificantes, animais que não devem ser colocados em reprodução, defeitos locomotivos, baixa fertilidade, animais doentes ou se recuperando de alguma doença, animais velhos, normalemnte não se compra animais velhos para introduzir no rebanho, salvo exceções muito pontuais)
· Adequado para o rebanho: animais jovens, sadios, com morfologia ideal para o objetivo que voce pretende ter com a criação, animais com alto potencial de fertilidade (a partir dos indicativos do animal), animais com escore corporal ideal para idade, raça e fase que se encontra
Passos para seguir durante a aquisição de um rebanho:
1. Objetivos da criação (cortar grama, ser produtor de animais de reprodução, ter genéticas de primeiro mundo, vender genética, animais para ciclo de produção rápido e abate, por exemplo) Orientar o produtor de acordo com o objetivo dele, e ir aprofundando esse objetivo
2. Sistema de produção a ser utilizado (animais criados a pasto (extensivo), confinados (intensivo), ou sistema misto (semi-extensivo ou intensivo) parte do dia no pasto, outra no galpão, alimentam da pastegem e complementação no galpão
3. Tipo de ambiente no qual o animal será inserido (se é adequado ou não) região quente, fria, úmida, ela alaga ou não?
· Ideal esperar a tosquia, sul do brasil, tosquisa novembro e dezembro, porque geralmentem vendem baseados no peso vivo do animal;
· Verificar minuciosamente o histórico do rebanho
· Avaliação dos animais: se o cliente for comprar muitos animais e a avaliação individual demorar, deve-se separar os animais em grupos, de acordo com idade e sexo, fazendo uma amostragem significativa desse grupo
· Não pode comprar um rebanho sem ver
· Animais voltados para reprodução não há opção, devem ser avaliados individualmente
· Infestação parasitária em ovinos = problema sério, comum animais virem à óbito por causa de parasitoses
· Não comprem animais anêmicos verificar mucosas, nem com secreção nasal ou ocular, preferência animais sem chifres ou aspas
· Machos sem apêndice vermiforme indício que teve cálculo urinário, que pode ser originado de deficiência nutricional ou predisposição genética

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