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MICOSES SUBCUTÂNEAS - Doenças produzidas por diferentes fungos que invadem a derme e/ou hipoderme, assim como alguns órgãos internos, produzindo uma reação inflamatória na maioria das vezes de caracte- risticamente granulomatosas - Não há contágio inter-humano. - Nas formas subcutâneas o trauma cutâneo desempenha papel fundamental e a propagação dá-se por contiguidade e via linfática. - Nas formas sistêmicas a via inalatória é essencial e a disseminação ocorre principalmente por via hematogênica e/ou linfática. - Etiologia: - São causadas por fungos denominados dimorfos por apresentarem aspectos micro e ma- cromorfológicos (cultura) distintos à temperatura ambiente 25°C (forma filamentosa/miceliana) e a 37°C (forma leve- duriforme). - Temperatura ambiente: forma filamentosa/miceliana - À 37ºC: forma leveduriforme - Essa característica é importante na diferenciação de outros tipos de fungos. - Ex.: Esporotricose (Sporothrix sp), Cromomicose (Fonsecaea pedrosoi e outros), Paracoc- cidioidomicose (Paracoccidioides brasiliensis), Blastomicose (Blastomyces dermatitidis), Histoplamose (Histoplasma capsulatum) e Coccidioidomicose (Coccidioides immitis). ESPOROTRICOSE - Epidemiologia: - Doença de notificação compulsória do Estado do Rio de Janeiro - Micose subcutânea de maior prevalência global - Atenção: relevância significativa, principalmente no sudeste - “Doença do jardineiro” mudou para forma de zoonose na região sudeste (transmissão via felinos/cães). - Gatos são muito vulneráveis a este fungo -> transmissão para os humanos via mordedura/arranhadura/espirros - Distribuição universal, mais comum em regiões tropicais e subtropicais, rara nas regiões frias - Encontrada preferencialmente em áreas rurais (1:1000 hab) e endêmica em certas regiões. No Brasil, principalmente em SP e RS; forma urbana, RJ. - Mais frequente em adultos: a incidência por sexo e idade depende da possibilidade de exposição - No ano de 2019 foram feitas 1.603 notificações de casos suspeitos de esporotricose no estado do RJ, com 1586 pacientes confirmados. - Introdução: - Doença subaguda ou crônica, geralmente benigna e restrita à pele e aos vasos linfáticos adjacentes. - Causada pelo Complexo Sporothrix (6 espécies). As espécies do fungo mais prevalentes no Brasil são Sporothrix brasiliensis e S.schenckii. Porém outras espécies também são descritas, como S. pallida, S. globosa, S. Lurei, S.mexicana e S. chilensis - O Complexo Sporothrix tem como reservatório natural o solo. É um fungo dimorfo que à temperatura ambiente desenvolve a forma miceliana, enquanto à 37°C desenvolve a forma de levedura. - O fungo é facilmente cultivável, mas praticamente nunca demonstrado nas lesões -> di- agnóstico via cultura do fungo - Maioria das vezes benigna limitada à pele e ao tecido celular subcutâneo. Em raras oca- siões, pode disseminar-se para ossos e órgãos internos, especialmente em pacientes imunodeprimidos. - Em casos disseminados, avaliar possível imunocomprometimento. - A infecção e a doença não conferem imunidade ao indivíduo - Transmissão: - É introduzido no organismo humano principalmente por inoculação direta na pele ou sub- cutâneo, por ferimento com material contaminado, particularmente palhas ou espinhos. Menos frequente por inalação, mordedura ou arranhadura. - Mucosa conjuntival/nasal: não precisa de trauma para contaminação; basta penetra- ção - Não afeta pele íntegra - Frequente entre trabalhadores que manipulam a terra e plantas (dermatose ocupacional -> veterinário, jardineiro, cuidadores de animais, trabalhadores rurais, etc). Observa-se au- mento da incidência em pessoas que lidam com gatos. - Não há transmissão inter-humana - Transmissão zoonótica tem sido descrita como casos isolados ou em epidemias. O fungo já foi isolado em gatos, cachorros, chimpanzés, iguanas, tatus e roedores - Necessário erradicação da endemia animal: vacinas, castração e cremação de animais doentes - Evitar enterrar o animal, pois o fungo prolifera no solo - Apresentações clínicas: - Dependente da condição imunológica do paciente, quantidade e profundidade do inóculo fúngico e da patogenicidade. - O período de incubação (contaminação e apresentação dos sintomas) é variável, de uma semana a em torno de seis meses após a inoculação (média de 3 semanas) - Depende da imunidade do individuo - Pode afetar qualquer órgão; quando disseminada, afeta mais sistema osteoarticular. • Forma cutâneo-linfática - É a forma mais comum (75% dos casos) - Lesão inicial (nódulo ou goma) no local do traumatismo constituindo o cancro de inocula- ção (cancro esporotricótico). Pequeno e indolor. - Lesão inicial bastante inespecífica e indolor no início - Evolui para lesão ulcerada com secreção purulenta: pode mostrar aspectos variados, de acordo com o tempo de evolução - Diagnóstico diferencial: lesões bacterianas - A partir dessa lesão inicial, seguindo o trajeto ascendente nos membros, forma-se cadeia de nódulos indolores, ao longo dos vasos linfáticos, que podem amolecer e ulcerar-se (cordão linfangítico centrípeto); adenomatosos regional discreta - Essas nodulações podem começar a ulcerar - Localiza-se preferencialmente nos MMSS (adultos) e face (crianças) - Estado geral não afetado • Forma cutânea localizada - Lesão apenas no ponto de inoculação do fungo; adenine regional é rara. - Sem grande processo inflamatório ao redor da lesão - Aproximadamente 25% dos casos - Demonstra boa resistência do organismo - A face é a área mais acometida - Apresenta vários tipos de lesões: papulosa, ulcerada, úlcero-vegetante, úlcero-gomosa, gomosa, furunculose, ectimatoide, sarcoídea, verrucosa, etc - Forma verrucosa faz diagnóstico diferencial com grupo PLECT: paracoccidioidomico- se, leishmaniose tugumentar, esporotricose, cromomicose e tuberculose cutânea • Forma cutânea disseminada - Corresponde a menos de 5% dos casos - Caracterizada pela presença não contígua de múlti- plas lesões na pele (pápulas, úlceras, gomas e nó- dulos), seja por inócuos traumáticos multifocais, seja por disseminação hematogênica a partir do local de inoculação - Observada em pacientes imunodeprimidos: aids, etilistas e usuários de imunossupresso- res. Nos hospedeiros imunocompetentes, a apresentação com várias lesões cutâneas está vinculada à transmissão zoonótico felina, devido às múltiplas e repetidas inoculações com animias doentes. Pode decorrer da ingestão ou inalação do fungo e disseminação por via hematogênica - Evolui com lesões viscerais ou lesões subcutâneas, amolecidas, que se ulceram após se- manas ou meses - Em alguns casos, podem ocorrer fraqueza, anemia, caquexia e disfunção local • Forma extracutânea - A esporotricose pode envolver qualquer tecido ou órgão (olhos glândula mamária, tireóide, pulmões, rins, fígado, baço, SNC, testículos, ossos, periósteo, articulações), de forma isolada ou múltipla. - Osteoarticular é mais comum - As lesões são resultantes da disseminação hematogênica, mas em número significativo de casos, não se encontra a lesão primária, acreditando-se que a infecção teria sido resul- tado de inoculação ou de ingestão do fungo. - São raras e de difícil diagnóstico. - Diagnóstico - Laboratorial - Padrão ouro: cultura de fungo - Exame micológico direto: raramente se encontra o fungo; baixa sensibilidade - Reação intradérmica da esporotriquina – avalia estado imunológico; permanece posi- tiva nas formas localizadas; pode ser negativo nas formas disseminadas; - Histopatológico: os achados histológicos não são patognomônicos para esporotrico- se; inespecífico - Sorologia: imunofluorescência direta e indireta, fixação de complemento, imunodifu- são, imunoeletroforese, soroaglutinação do látex, ELISA, PCR - Diagnósticos diferenciais: depende da forma clínica - Forma cutânea-localizada ou cutânea-linfática: lesões bacterianas - Leismaniose (úlcera grande com linfangite discreta); Doençasdo grupo PLECT; Tu- mores: Epitelioma espinocelular, basocelular e ceratoacantoma; Sífilis (aspecto de goma); tuberculose cutânea; Doença da arranhadura do gato (linforreticulose benigna de inoculação; agente Bartonella henselae) - Diagnóstico através da clínica, laboratorial e epidemiologia. - Tratamento: - Dura em média 3 meses, podendo ser reduzida ou prolongada conforme a resposta clíni- ca e a situação imunológica do indivíduo. Em geral, recomenda-se que o tratamento seja mantido por até um mês após a cura clínica das lesões das formas cutâneas de esporotri- cose, entendida como reepitelização, com ausência de crostas e resolução do eritema e da infiltração iniciais. - Fármaco de escolha: itraconazol (100-400mg) - Fármacos: iodeto de potássio (manipulado; criança tolera mal; não deve ser usado em grávidas ou paciente com doença tireoidiana), itraconazol (não usar em gestante), terbinafina (250-500 mg/dia; uso em pacientes com contraindicação para itraconazol), posoconazol, fluconazol (mais usado quando há comprometimento do SNC), anfotericina B (casos disseminados; paciente imunocomprometido), termote- rapia e crioterapia (mais usada em grávidas). - Grávidas: não usar itraconazol, anfotericina B ou terbinafina - Animal: - Tem cura: não abandone o animal - Cuidados com o gato: isolar, evitar que tenha acesso à rua, procurar médico veterinário, não abandonar, usar luva de látex para manipular o animal e depois lavar as mãos, de- sinfetar o ambiente com água sanitá- ria ou cloro - Nunca enterrar o animal: cremar - Controle de cura: cura clínica da lesão - Observação: toda lesão vai deixar cicatriz PARACOCCIDIODOMICOSE - Sinonímia: Blastomicose Sul-americana, Doença de Lutz-Splendore-Almeida, Micose de Lutz. - Doença infecciosa granulomatosa sistêmica de evolução aguda, subaguda ou crônica causada por fungo dimórfico, o Paracoccidioides brasiliensis, potencialmente letal - O fungo apresenta grande variabilidade fenotípica e virulência; tem no solo seu habitat natural, mas também alguns animais (ex. tatu) - Epidemiologia: - É a infecção fúngica sistêmica mais importante no Brasil; autóctone nos países da Améri- ca do Norte (México), Central e Sul; frequente na Venezuela, Colômbia e Argentina; não se apreSentando no Chile, Suriname, Guiana, Guiana Francesa, Belize, países do Caribe e Nicarágua; - O sexo masculino responde por 80% da forma clínica crônica; as mulheres são menos acometida pois P. brasiliensis possui um receptor citoplasmático para o B- estradiol que impede a transformação do micélio inalado para a forma patogênica; - A idade mais acometida é aquela entre os 30 nos 50 anos; rara na criança. - É a principal micose sistêmica do Brasil, e encontra-se entre as dez principais causas de morte por doenças infecciosas e parasitárias, crônicas e recorrentes - O Brasil conta com aproximadamente 80% dos casos relatados, sobretudo nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Na região norte, Rondônia é endêmica e no Pará existe au- mento gradativo do número de casos - Transmissão: - A infecção ocorre por meio de inalação de partículas infectantes (conídios) dispersas na natureza, de variadas fontes ambientais, como solo e poeira. Uma vez inalados, os coní- dios transformam-se, no pulmão, em células arredondadas (leveduras) que constituem a forma parasitária e se reproduzem por multibrotamentos, podendo então disseminar para diferentes tecidos e/ou permanecer no indivíduo por décadas. - Não há transmissão homem a homem e não há relatos de contágio de animais para o ho- mem - Período de incubação: variável, de seis semanas a aproximadamente quatro meses após a inalação, ou seja, após a entrada do fungo no organismo humano - Atenção ao trabalhador rural: o trabalhador ou ex-trabalhador rural representam o grupo profissional mais acometido (dermatose ocupacional) - Patogenia: - Porta de entrada: pulmão - Se inalado, o fungo pode ser destruído ao atingir o parênquima pulmonar ou se multiplicar e produzir o foco primário no gânglio linfático regional do hilo pulmonar. A disseminação do fungo pode ocorrer transitoriamente por via hematogênica, com a instalação de focos metastáticos em diferentes órgãos. - A infecção pode evoluir para - Resolução e cicatrização completa do complexo primário - Involução e manutenção de fungos quiescentes viáveis no parênquima pulmonar em ou mais dos focos metastáticos com reativação a qualquer tempo e disseminação hemato- gênica; - Com doença progressiva pulmonar e/ou sistêmica. - Sem tratamento é fatal; em imunodeprimidos a mortalidade é de 30% - Ocorre recaídas frequentes pós tratamento -> paciente não tem alta; é crônico; acompa- nhamento para vida toda - Suscetibilidade: - O alcoolismo é um fator predisponente ao desenvolvimento de doença por Paracoc- cidioides ssp, e o tabagismo, por causar alterações estruturais do pulmão, favore- cendo o estabelecimento de lesão fúngica pulmonar e foi associado com a forma crônica da paracoccidioidomicose - Imunidade: - Na maioria dos casos, a infecção é autolimitada e assintomática - A depressão da imunidade celular pode levar a paracoccidioidomicose, existindo mais de uma centena de casos dessa doença em pessoas com aids, neoplasias, e os submetidos a transplante de órgão e/ou à terapia imunossupressora. - Classificação: - Paracoccidioidomicose infecção: ausência de sinais e sintomas clínicos e teste intradér- mico com paracoccidioidina positivo. - Paracoccidioidomicose doença: - Forma regressiva: infecção pulmonar primária, com manifestações respiratórias ines- pecíficas - Forma aguda-subaguda: ocorre, sobretudo, em crianças, adolescentes e adultos jo- vens após disseminação hematogênica primária: tropismo do fungo pelo sistema monocítico-fagocitário (gânglios, fígado, baço e medula): forma grave - Forma crônica: principalmente em adultos, é a mais frequente, ocorre devido à reati- vação endógena de focos quiescentes ou à reinfecção exógena - Unifocal: ex pulmão, pele, mucosas e glândulas adrenais - Multifocal: ex tegumento-pulmão - Paracoccidioidomicose associada à imunossupressão - Manifestações clínicas: - Lesão clássica: tegumento-pulmonar - As manifestações pulmonares ocorrem em 80-90% dos casos. São silenciosas ou oligos- sintomávicas (tosse seca ou secreção escassa e esbranquiçada); acentuação progressiva para dispneia aos esforços com intensidade progressiva - Pode evoluir para DPOC e estenose e obstrução das vias aéreas superiores - Alterações radiológicas variáveis. - Padrões radiológicos: - Micronodular 10% - Nodular 11% - Infiltrado/intersticial 40% - Pneumático 16% - Cavitário 8% - Fibrótico/estriado 5% - Misto - 20% - Mucosas: - As lesões da cavidade oral são frequentes na forma crônica do adulto e raras na for- ma aguda-subjugado do tipo juvenil - Estomatite moriforme de Aguiar Pupo: - Lesão miocutânea clássica; aspecto de "amora" - Lesão ulcerada rasa com granulações finas e ponti- lhado hemorrágico, localizadas na mucosa do lábio inferior, mucosa jugar, gengivas, palato, pilar amigdali- ano e língua, sialorréia é frequente - Placa ulcerovegetante, com presença de ponti- lhado hemorrágico, chamado de morigerem, no fundo da lesão. - Lesões de mucosas em outras localizações (nasal, ocular e genital) são inco- muns. - Geralmente apresenta muita salivação: “chega com paninho” - Cutânea - As lesões cutâneas ocorrem por contiguidade das lesões mucosas, disseminação hematogênica ou excepcionalmente inoculação direta; - Localizam-se preferencialmente no segmento cefálico, seguido dos MMII e MMSS; - Morfologia variável: lesões ulceradas, infiltrativas, pápulo-nodulo-tumorais, vegetan- tes, verrucosas e tipo abscesso - Sistêmica - O comprometimento ganglionar é regra nos casos juvenis; principalmente cadeias cervicais superficiais, axilares e inguinais; absceda e não cicatriza espontaneamente; - Sempre investigar paracoco na presençade adenomegalia mesentérica, para-aórtica e para-hilar hepática - Pode comprometer o intestino, fígado e baço, principalmente nos casos juvenis - Lesões osteoarticulares são assintomáticas e incomuns (lesões líticas); - Valorizar sinais e sintomas do comprometimento adrenal e SNC - Lesões ósseas - Observação: a forma clínica é considerada grave na presença de três ou mais dos seguin- tes sinais ou sintomas: - Gânglios em múltiplas cadeias, superficiais ou profundas, do tipo tumoral, tamanho do gânglio >2 cm, supurativo ou não. - Perda ponderal > 20% do peso habitual - Disseminação de lesões cutâneas - Aumento do fígado e do baço, podendo atingir grandes proporções - Presença de icterícia ou de obstrução intestinal - Grave síndrome infecciosa associada. - Diagnóstico: - Diferenciais: tuberculose pulmonar e micobacterioses atípicas; sarcoidose; histoplasmose; pneumonite intersticial difusa idiopática; linfoma (em crianças); silicose crônica; coccidioi- domicose; cromoblastomicose; leishmaniose cutânea e víscera; hanseníase; neoplasia cutânea e da laringe - Quando suspeitar: - Paciente com uma ou mais das seguintes manifestações, durante pelo menos quatro semanas, excluída tuberculose e outras doenças que cursam com quadros seme- lhantes: - Tosse com ou sem expectoração e dispnéia - Sialorréia, odinofagia, rouquidão - Lesão (ulcerada) na mucosa nasal ou oral - Lesões cutâneas (úlceras, vegetações, nódulos, placas etc) - Adenomegalia cervical ou generalizada, com ou sem supuração e fistulização - Criança ou adulto jovem com hepatoesplenomegalia e/ou tumoração abdominal - Diagnóstico laboratorial: - Exame direto e cultura: padrão ouro - Exame radiológico - Presença de estruturas leveduriformes arredon- dadas, com dupla refringência, que podem apre- sentar emulações múltiplas (imagem em roda de leme - aspecto diagnóstico deste agente) - Tratamento: - Itraconazol: 9-18 meses - Cotrimoxazol: 18-24 meses - Anfotericina B: 2-4 semanas - Prognóstico e evolução: - A prognose depende do quadro clínico inicial. As lesões cutâneas cicatrizam em algumas semanas, a regressão dos linfonodo é mais lenta e a melhora radiológicas do quadro pul- monar ocorre em alguns meses. O acompanhamento sorológico é imprescindível - Critério de cura: clínica, micológica, radiológica e sorológica - Doente deve ficar sob controle (permanente), já que podem ocorrer recidivas.
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