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Yahanna Estrela Medicina – UFCG FARMACOLOGIA ANTI-HIPERTENSIVOS HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ✓ A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clinica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. ✓ A hipertensão é definida como uma pressão sanguínea sistólica contínua maior do que 140mmHg e/ou uma pressão sanguínea diastólica continua maior do que 90mmHg. ✓ É a principal causa de morte no Brasil. ✓ É um dos distúrbios cardiovasculares mais comuns. ✓ 60-80% dos idosos com mais de 80 anos desenvolverão HAS. ✓ Lesão em vasos, rins, coração e cérebro. ✓ Geralmente é assintomática (silenciosa). ✓ As mulheres têm mais diagnósticos de hipertensão → porém existem fatores em cima disso. ✓ Possíveis causas: o Inespecíficas: estilo e hábitos de vida, fatores genéticos, raça, estresse e resistência vascular periférica. o Específicos: constrição da artéria renal, coarctação da aorta, feocromocitoma (tumor na adrenal), aldosteronismo primário (elevação de aldosterona). ✓ Classificação o Hipertensão essencial: não apresenta mecanismo fisiopatogênico conhecido. 30% hereditariedade. Pré-disposição genética; fatores ambientais (ingestão de sal, obesidade, sedentarismo e ingestão de álcool); estresse psicológico. Multifatorial. o Hipertensão arterial secundária: etiologia definida e fisiopatogenia razoavelmente esclarecida. Causas: renal → nefrite aguda, nefropatia diabética; renovascular → estenose da artéria renal, aterosclerose; endócrinas → feocromocitoma, hiperaldosteronismo primário. ALGUMAS DROGAS QUE PODEM CAUSAR AUMENTO DA PA ✓ Expansão de volume: o Corticosteroides o Contraceptivos orais o DAINEs ✓ Maior atividade do SN o Descongestionantes nasais o Naloxona → antagonista de opioide o Dopamina ✓ Interferem com medicamentos anti-hipertensivos o DAINEs o Imipramina (c/ metildopa) → antidepressivo tricíclico FISIOPATOLOGIA DA HIPERTENSÃO PA = DC x RVP ✓ Débito cardíaco: volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto ✓ Resistencia vascular periférica: dificuldade que o sangue encontra em passar pela rede de vasos. Ela é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar MECANISMO DE CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL ✓ Barorreceptores e sistema nervoso simpático: controle a curto prazo. É o mecanismo de ação rápida. A redução da PA aumenta a atividade simpática, aumentando a liberação de noradrenalina, que tem ação contrária à da acetilcolina. Ela ativará os receptores beta 1 no coração, aumentando a frequência cardíaca e a força de contração, e alfa 1 nos vasos sanguíneos, promovendo vasoconstricção periférica. ✓ Sistema renina-angiotensina-aldosterona: sistema a longo prazo. Mecanismo de ação lenta. A redução da PA reduz o fluxo sanguíneo renal. Essa diminuição levará a duas ações: redução da filtração glomerular e a indução da produção de Renina. Na primeira, a redução aumentará a retenção de sódio e água no plasma sanguíneo, levando a um aumento do volume sanguíneo e, consequentemente, da PA. Na segunda, a renina irá converter o angiotensinogênio (produzido no fígado) em angiotensina I, que será convertida em angiotensina II. O aumento de angiotensia II estimula a produção de aldosterona (retentor de sódio e água, o que aumenta a volemia e, por consequência, a PA) pela glândula adrenal. A Angiotensina II também promove vasoconstricção periférica. TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ✓ Tratamento não farmacológico: o Controle de peso; o Padrão alimentar; o Redução do consumo de sal; o Moderação no consumo de bebidas alcoólicas; o Exercício físico; o Abandono do tabagismo; o Controle do estresse psicoemocional. ✓ Tratamento farmacológico: o tratamento da HA visa redução da morbimortalidade CV. Há evidências científicas através de estudos clínicos de desfechos que mostram benefícios do tratamento com o uso de diuréticos, BB, BCC, IECA e BRA. Deve ser ressaltado que a maioria desses estudos utilizou medicamentos em associação. CLASSES DE ANTI-HIPERTENSIVOS ✓ Diuréticos: reduzem a PA através da depleção do sódio corporal, diminuindo o volume sanguíneo. ✓ Inibidores adrenérgicos. o Ação central – agonistas alfa 2 centrais. o Alfabloqueadores – bloqueadores alfa 1 adrenérgicos. o Betabloqueadores – bloqueadores beta- adrenérgicos. o Alfabloqueadores e betabloqueadores mistos ✓ Bloqueadores dos canais de cálcio. ✓ Inibidores da ECA. ✓ Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II: reduzem a resistência vascular periférica e o volume sanguíneo ✓ Vasodilatadores diretos: reduzem a PA ao relaxar o músculo liso vascular. MONOTERAPIA OU COMBINAÇÕES? ✓ As classes de anti-hipertensivos atualmente consideradas preferenciais para o controle da PA em monoterapia inicial são: o Diuréticos tiazídicos (preferencialmente clortalidona); o IECAs; o BCCs; o BRAs PARA UM FÁRMACO SER CONSIDERADO “BOM” PARA TRATAMENTO ✓ Ter demonstrado a capacidade de reduzir a morbimortalidade CV; ✓ Ser eficaz por via oral; ✓ Ser bem tolerado; ✓ Poder ser usado no menor número de tomadas por dia; ✓ Ser iniciado com as menores doses efetivas; ✓ Poder ser usado em associação; ✓ Ser utilizado por um período mínimo de quatro semanas, antes de modificações, salvo em situações especiais; ✓ Ter controle de qualidade em sua produção. ✓ Para a escolha do anti-hipertensivo, deve-se levar em consideração: o Particularidades individuais; o Presença de doenças associadas e lesões de órgãos-alvo; o Condições socioeconômicas; o Características gerais do fármaco. o A combinação de fármacos é a estratégia terapêutica preferencial para a maioria dos hipertensos (com atuação em locais distintos). DIURÉTICOS ✓ São fármacos que atuam no rim aumentando o fluxo urinário. ✓ Geralmente, com efeitos natriuréticos, com diminuição do volume extracelular. ✓ Mecanismo geral: depleção das reservas corporais de sódio. Diminui a reabsorção de eletrólitos e aumentam sua excreção. ✓ Por aumentar o volume urinário, reduzem a volemia, o que, consequentemente, reduz a PA. Diminui a resistência vascular periférica. ✓ Podem ser de três tipos: tiazídicos, de alça e poupadores de K+. Também existem os inibidores da anidrase carbônica (acetozolamida) e diuréticos osmóticos (manitol). ✓ Mesmo com mecanismos de ação distintos, todos apresentam uma característica comum: aumentar a liberação de sais (sódio) e água pela urina; ✓ Eles agem primariamente aumentando a excreção de sódio. Como não podemos apenas urinar sal, o rim aumenta a saída de água para poder assim diluir e eliminar esse sódio todo na urina. APLICAÇÃO CLINICA ✓ Redução total de líquido extracelular, ao diminuir o conteúdo total de NaCl; ✓ Diminuição da PA; ✓ Alteração dos hormônios natriuréticos; ✓ Insuficiência cardíaca congestiva; ✓ Doença renal, nefrolitíase ✓ Cirrose hepática; ✓ Edemas; ✓ Hipercalcemia; ✓ Diabetes. ✓ Diuréticos não são todos iguais: cada classe descrita em um local do túbulo renal apresenta efeitos desejáveis e colaterais diferentes e são indicados para doenças distintas. ✓ Como cada família de diurético age em local diferente do rim, é comum serem prescritas duas classes de diuréticos como combinações. O que se deve observar é que fármacos vendidos já em combinação não possuem genéricos associados, somente separados. Então geralmente são mais caros. DIURÉTICOS DE ALÇA ✓ Inibem a atividade do simportador de Na+, 2Cl-, K+, nos ramos ascendentes espessos da alça de Henle. ✓ Diminuem o potencial positivo do lúmen, que deriva da reciclagem do K+. Como esse potencial positivo impulsiona a reabsorção de Mg+ e de Ca+, ocorre hipomagnesemia e hipocalcemia. ✓ Poderia ser utilizado em quadros de hipercalcemia, mesmo que não estejarelacionado com HAS, por exemplo. ✓ Apresentam, dentre as classes, o grupo com maior eficácia na mobilização de Na+ e Cl- (diuréticos potentes). Porém, sua ação dura, em média, apenas 4 horas. ✓ Efeitos farmacológicos: aumentam a excreção de Cl-, Na+, Mag+ e Ca+. Diminuem a excreção de ácido úrico → não indicado para pacientes gotosos. ✓ Usos clínicos (mais potentes): hipertensão, insuficiência renal aguda, edema, emergências hipertensivas. ✓ Efeitos colaterais: ototoxicidade, hiperuricemia, hipopotassemia, hipomagnesemia, hipocalcemia, pequeno aumento dos níveis de glicose, colesterol e triglicerídeos. ✓ Representantes: furosemida, bumetanida, ácido etacrínico e tosemida. DIURÉTICOS TIAZÍDICOS ✓ Local de ação: túbulo contorcido distal; ✓ Mecanismo de ação: inibem a reabsorção de NaCl nas células epiteliais do túbulo contorcido distal, aparentemente pela inibição de um co- transportador de Na+/Cl-. Resultando no aumento da concentração desses íons no líquido tubular. ✓ São preferíveis como anti-hipertensivos por possuírem reações mais brandas e tempo de ação maior. São ineficazes quando a taxa de filtração glomerular cai abaixo de 30 mL/min. ✓ Ações: o Aumento da excreção de Na+ e Cl-: a diurese é aumentada com aumento da excreção desses íons. o Perda de K+: como os tiazídicos aumentam o Na+ no filtrado, mais K+ é trocado por Na+, resultando em perda contínua de K+ com o uso prolongado desses fármacos. Deve-se fazer a medição de K+ sérico com frequência. o Perda de Mg2+: No uso crônico de tiazídicos pode ocorrer deficiência de magnésio, exigindo suplementação (o mecanismo da magnesiúria ainda não é conhecido); o Diminuição da excreção urinária de cálcio: Diuréticos tiazídicos diminuem o conteúdo de Ca2+ na urina promovendo sua reabsorção. o Redução da RVP: O efeito hipotensivo persiste como resultado da RVP causada pelo relaxamento do músculo liso arteriolar. ✓ Usos Clínicos: Hipertensão, Edema, ICC leve, litíase renal; ✓ Efeitos Colaterais: Hipovolemia, Hipocalemia, Hiponatremia, Hiperuricemia, Hipercalcemia, Hiperglicemia (podem provocar intolerância à glicose por reduzir a liberação de insulina, aumentando o risco do desenvolvimento de DM tipo 2, Hiperlipidemia e Disfunção Sexual). ✓ Representantes: clorotiazida, clortalidona, hidroclorotiazida, indapamida, metolazona. DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO ✓ Os diuréticos poupadores de potássio atuam no túbulo distal terminal e no túbulo coletor inibindo a reabsorção de Na+ e a excreção de K+. ✓ Pacientes em tratamento com algum fármaco desse grupo devem ser cuidadosamente monitorados quanto aos níveis de potássio; ✓ Natriuréticos fracos: 1 a 2 % de sódio no filtrado; ✓ Usados em associação com tiazídicos e diuréticos de alça. ✓ Mecanismo de ação: antagonizam os efeitos da aldosterona no túbulo coletor e distal terminal, reduzem a absorção de Na+ pela inibição do canal. ✓ Representantes: Espironolactona (inibição por antagonismo nos receptores de mineralocorticoides-compete com aldosterona); Triantereno e amilorida (inibição do fluxo de Na+ através dos canais iônicos na membrana luminal). ✓ Usos terapêuticos: Diuréticos/hipertensão, Hiperaldosteronismo secundário, Insuficiência cardíaca, Edemas. Associados a outros diuréticos, diminuem a perda de K+). ✓ Efeitos adversos: Espironolactona pode causar ginecomastia e alterações menstruais, galactorréia, alterações sexuais; Hipercalemia (hiperpotassemia) e hiponatremia. Amilorida e triantereno podem causar hiponatremia e hipercalcemia. AGENTES SIMPATICOLÍTICOS ✓ São drogas que alteram o SN simpático. ✓ São conhecidas em algumas literaturas como drogas depressoras do SN central. ✓ Os medicamentos dessa classe apresentam reações adversas decorrentes da ação central, como sonolência, sedação, boca seca, fadiga, etc. o Drogas de Ação Central: Metildopa (um dos fármacos de escolha para gestantes) e Clonidina (não está sendo muito utilizada). o Bloqueadores α-adrenérgicos: Prazosina. o Bloqueadores β-adrenérgicos: Propranolol e Atenolol (1ª e 2ª Geração). o Bloqueadores mistos α-β adrenérgicos: Carvedilol (3a Geração). AGENTES DE AÇÃO CENTRAL ✓ Metildopa, clonidina e guanabezeno. ✓ Possuem ação nos receptores α2: ↓NE; ✓ São agonistas de receptor alfa 2. Ao se ligarem a esses receptores, elas impedem que as vesículas que contêm catecolaminas cheguem ao terminal sináptico, se fundam com o terminal pré- sináptico e liberem a norepinefrina para se ligar ao receptor alfa1. Por isso o efeito depressor. ✓ Impedem a ação da norepinefrina no receptor alfa 1 através da sua atuação no receptor alfa2. ✓ Promovem diminuição do tônus simpático e da resistência vascular periférica; ✓ Usos Clínicos: Hipertensão na gravidez (não é na crise hipertensiva); ✓ Efeitos Colaterais: sonolência, sedação, boca seca (xerostomia), fadiga, hipotensão postural e disfunção erétil, ginecomastia e galactorréia (↑prolactina). ✓ A metildopa pode provocar reações autoimunes, como febre, anemia hemolítica e disfunção hepática, que, na maioria dos casos, desaparecem com a interrupção do uso. ✓ A clonidina apresenta risco do efeito rebote com a descontinuação, especialmente quando associada aos betabloqueadores, e pode ser perigosa em situações pré-operatórias. ✓ Metildopa o Anti-hipertensivo de ação central. o Pró-fármaco → precisa ser convertida para alfa-metil-noradrenalina. o Formação de alfa-metil noradrenalina. o Agonista alfa 2. o Farmacocinética: ▪ Bem absorvido VO; ▪ Meia vida de 3 horas; ▪ Duração de ação de 24 horas. o A metildopa, ao sofrer ação da DOPA- descarboxilase, gera o falso transmissor alfa- metil-noradrenalina. Então ela interfere na síntese de noradrenalina, ela também ativa os receptores alfa2; o Ações farmacológicas: diminuição da resistência vascular periférica; pouca alteração na função cardíaca. ✓ Clonidina o Agonista alfa 2, atua diminuindo a liberação de noradrenalina. o Diminui o débito cardíaco e a resistência vascular periférica; o Usos clínicos: hipertensão essencial; Hipertensão associada a: ▪ Síndrome das pernas inquietas; ▪ Retirada de opioides; ▪ “Flushes” da menopausa; ▪ Diarreia associada a neuropatia diabética; ▪ Hiperatividade simpática em pacientes com cirrose alcoólica. o Efeitos colaterais: sedação, xerostomia e disfunção erétil. ADRENOCEPTORES BETA-BLOQUEADORES OU ANTAGONISTAS BETA-ADRENÉRGICOS Ação anti-hipertensiva ✓ Redução do débito cardíaco; ✓ Redução da frequência cardíaca; ✓ Redução da força de contração cardíaca; ✓ Redução da liberação de renina (células justaglomerulares – atuam no receptor beta1); ✓ Alteração de sensibilidade de barorreceptores; ✓ Ação no SNC; ✓ Síntese de prostaglandinas (estimulam COX); ✓ Podem ser utilizados em monoterapia; ✓ Diminuem o tônus do SN simpático. ✓ Podem ser a primeira escolha em HAS com arritmias, porque causa bradicardia. ✓ Contra-indicações: asma, pacientes com diabetes dependente de insulina, risco de hipoglicemia, pacientes utilizando drogas que deprimem a condução atrioventricular, bradicardia, pacientes com DPOC. ✓ Classificação: seletivos e não-seletivos. o Não seletivos (1ª geração): bloqueio de beta2 – broncostrição (asma); o Seletivo (2ª geração, cardioseletivos): menos efeitos colaterais; o Betabloqueadores de ação vasodilatadora (3ª geração). ✓ Efeitos colaterais gerais: asma, bradicardia, hipotensão e síndrome de abstinência (hipertensão de rebote), Broncoespasmo, bradicardia, distúrbios da condução atrioventricular, vasoconstrição periférica, insônia, pesadelos, depressão psíquica, astenia e disfunção sexual. Podem acarretar intolerância à glicose, induzir ao aparecimento de novos casos de DM, hipertrigliceridemia com elevação do LDL- colesterol e redução da fração HDL-colesterol.✓ Os BB de primeira e segunda geração são formalmente contraindicados a pacientes com asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus. ✓ Os beta-bloqueadores de 3ª geração tem como representantes o carvedilol e o nebivolol. o O Carvedilol tem efeito de bloqueio concomitante do receptor alfa 1 adrenérgico. o O Nebivolol tem efeito de aumentar a síntese e liberação de óxido nítrico no endotélio vascular. O óxido nítrico é vasodilatador. ✓ 1ª geração: PROPANOLOL (utilizado também para cefaléia) - Não seletivo (dica: PRImeira). ✓ 2ª geração: ATENOLOL, METOPROL E BISOPROLOL - Cardioseletivo (beta 1) (dica: até meto "bisú"). ✓ 3ª geração: CARVEDILOL (alfa1, beta1 e beta2) E NEBIVOLOL (B1 e NO). ALFA-BLOQUEADORES OU ANTAGONISTAS ALFA-ADRENÉRGICOS ▪ Não-seletivos: Fenoxibenzamina (↑taquicardia); ▪ Seletivos: Prazosina e Doxazosina. ✓ Diminuem a R.V.P – vasodilatação ✓ Diminuem os triglicérideos e LDL e aumenta o HDL ✓ Uso associado a β-bloqueadores e diuréticos ✓ Efeitos Colaterais: hipotensão postural e taquicardia. Podem provocar hipotensão sintomática na primeira dose. O paciente pode desmaiar, por isso é importante deixar ele avisado dos possíveis efeitos. ✓ O fenômeno de tolerância é frequente, necessitando aumento da dose, ao longo do uso. ✓ Usos Clínicos: hiperplasia prostática benigna e hipertensão.
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