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CONSTITUCIONALISMO
Teoria da Constituição
Prof.ª Renata Dayanne
Ficha 2 – 2012.2 
1. CONCEITO: 
	CANOTILHO: é uma “teoria (ou ideologia) que ergue o princípio do governo limitado indispensável à garantia dos direitos em dimensão estruturante da organização político-social de uma comunidade.” Para ele o constitucionalismo representa uma técnica específica de limitação do poder com fins garantísticos. Ele identifica vários constitucionalismo, como o inglês, o americano e o francês, preferindo falar em movimentos constitucionais.
2. ANTECEDENTES HISTÓRICOS:
2.1. Magna Carta de 1215:
 	Na idade média o constitucionalismo reaparece com a Magna Carta que trouxe uma limitação do poder soberano e a previsão de direitos individuais. É aí que se começa um esboço de uma lei fundamental. 
É na Inglaterra que surgem os primeiros diplomas constitucionais, compreendendo-se esta fase como um pré-constitucionalismo. 
O Constitucionalismo britânico nasce com a Magna Carta de 1215 e reafirma-se com o Petition of rights de 1.628 e Bill of Rights de 1668. E é marcado pelo continuísmo, pois não visa se desfazer do sistema e sim fazer os necessários ajustes às novas demandas de justiça. 
A Inglaterra cria a Monarquia Constitucional, fazendo renascer o constitucionalismo, onde a fonte do poder estatal não está mais nas mãos do monarca e sim do Texto Constitucional.
Trazia a noção de divisão de poderes, através do governo misto de inspiração aristotélica. Visava-se propiciar às diversas camadas sociais existentes na época a participação equilibrada no exercício do poder. Por isso, seu direito constitucional englobava o Poder Real, a aristocracia e os comuns. O objetivo da Constituição mista era compor a orgânica constitucional de tal maneira que nenhuma classe adquira preponderância sobre a outra. 
A contribuição da doutrina da Constituição mista para à teoria da separação dos poderes, foi a agregação a esta da idéia de equilíbrio entre as classes sociais por meio de sua participação no exercício do poder político. 
A teoria da separação dos poderes surgiu, pela primeira vez, na Inglaterra do século XVII, muito ligada a idéia de rule of law. Desde o século XV se concebia na Inglaterra uma classificação das funções estatais. O poder governativo, cujo principal titular era o Rei, e o pode jurisdicional realizado pelos juízes, pelo sistema da common law. Porém a função executiva tinha atribuições iguais a da jurisdicional dos tempos atuais.
Verifica a pouca eficácia de atribuir ao mesmo órgão a tarefa tanto de criar a lei como a de atuar de acordo com ela, fazendo-a igualmente atuante, e de forma imparcial, aos casos concretos, é que a separação entre a função legislativa e a executiva impôs-se como condição para o desenvolvimento válido da rule of law. O Poder legislativo competiria ao povo que poderia delegá-lo a uma assembléia de representantes, e o poder executivo competiria ao príncipe, que não teria qualquer participação no primeiro, vendo-se aí a ausência de interferências de um sobre o outro poder. 
Quando se restaurou a Monarquia mista em 1668, não houve supressão da separação dos poderes, e dessa mistura ideológica nasceu a teoria constitucional inglesa do século XVIII: a doutrina da balança dos poderes. Nessa monarquia mista, as diversas potências políticos-sociais, a saber, rei, nobreza e povo, cada uma correspondia a um poder. 
O princípio da primazia da lei e as limitação legal do poder, são as principais contribuições do constitucionalismo da Idade média. 
3. SIGNIFICADO HISTÓRICO:
	Surge como um movimento de dupla origem, americana e Frances, tendo em cada uma desses países uma significado diverso, embora ambos tinham convicção da necessidade de rompimento com o regime anterior, o absolutismo. 
4. ORIGEM: AMERICANA E FRANCESA
O Constitucionalismo, movimento fundado ao final do século XVIII e que tinha como principal lema a adoção de uma Constituição como fonte e limitação do poder, é sempre referido como um movimento de dupla origem. Ele seria fruto da motivação e criação do Estado soberano ‘Estados Unidos da América’ e da planificação de uma Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão em meio à Revolução Francesa. 
A verdade é que a França fora influenciada pelas ideias surgidas nos Estados Unidos, esse sim, verdadeiro berço do constitucionalismo. Contudo, não há um completo erro ao apontar a dupla origem do constitucionalismo, pois a Constituição americana de 1787 foi o primeiro documento escrito a trazer os principais fundamentos do Constitucionalismo, mas é com a Revolução Francesa e a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão que há de fato um movimento constitucionalista, pensado assim, como capaz de persuadir, influenciar e mudar todo o mundo. 
Muito embora a origem do constitucionalismo seja atribuída àqueles dois países, a seguir, pretende-se descrever a diferença de significância que a Constituição exerceu em ambos os países, não obstante a limitação de poder fosse um fator convergente entre eles. 
4.1. A origem americana: 
Até o surgimento da Constituição americana de 1787, os Estados Unidos era mera colônia da coroa inglesa, assim, surge a principal diferença entre o significado da Constituição para os Estados Unidos e para a França, pois este já era um país instituído, com poderes constituídos. Por isso mesmo, o nome Constituição é de origem americana, tendo aparecido pela primeira vez na Constituição da Carolina do Sul de 26 de março de 1776. 
Isso ocorrera porque a formação do Estado americano se deu por um federalismo centrípeto, pois com a independência, as 13 colônias formaram entre si uma confederação, onde cada uma delas pode elaborar uma Constituição ou Declaração de direitos, garantindo-se a independência entre elas. Dentre as mais diversas Cartas de Direitos surgidas entre as colônias americanas, grande destaque merece a Declaração de Direitos da Virgínia, isso porque fora ela a primeira a esculpir os princípios basilares do constitucionalismo. 
Horst Dippel aponta a Revolução Americana como o verdadeiro embrião do constitucionalismo, a Declaração de Direito da Virgínia seria o documento que, segundo ele, estabeleceu um decálogo dos principais traços do constitucionalismo moderno: soberania popular, princípios universais, direitos humanos, governo representativo, a constituição como direito supremo, separação dos poderes, governo limitado, responsabilidade e sindicabilidade do governo, imparcialidade e independência dos tribunais, o reconhecimento ao povo do direito de reformar o seu próprio governo e do poder de revisão da Constituição. (2007, p. 10) Tais princípios foram amplamente discutidos por todas as colônias americanas durante a década que antecedeu 1776. 
Além de trazer esse decálogo, a Declaração de Direito da Virgínia era peculiar não apenas por que trouxe os principais traços de conteúdo do que viria a ser o maior documento legal da era moderna, mas também porque compreendeu a essência que o diferença das demais leis, a supremacia advinda da forma com que é aprovada a Carta de Direitos. Diferentemente do que ocorrera com outras colônias (a exemplo da Constituição da Carolina do Sul), aqueles que confeccionaram a Carta de Direitos da Virgínia entendiam que ela deveria advir de uma espécie de poder legiferante diferente daquele ordinário. 
Desta forma, a Declaração dos Direitos da Virgínia já trazia em seu âmago a ideia de Poder Constituinte, muito embora não de maneira clara e sistematizada, o que só ocorreria com SIEYÉS em 1789 em sua obra Qu’est-ce que le tiers état ?, quando dizia que a declaração deveria servir: como o fundamento e a base do governo, feito pelos representantes do bom povo da Virgínia, reunidos em plena e livre convenção. Pois, hávia uma impressão de que tal documento deveria ser fruto de um corpo especial de representantes, diferente Bill of Rights inglesa, documento que é apontado como um dos precedentes do constitucionalismo, mas que foraaprovado por uma assembléia ordinária de Lords e Comuns e que tinha por fim reclamar a volta de antigos direitos e liberdades da própria classe. 
Motivados pela Declaração da Virgínia e pela constatação de que a confederação das 13 colônias podia ser uma entrave a consolidação de um país forte, em 1787 os Estados Unidos da América promulga sua Constituição, estebalecendo e criando a forma de Estado federativo. 
	4.2. A origem francesa: 
As ideias americanas influenciaram sobremaneira a Revolução francesa. O decálogo de Virgínia logo se demonstrou capaz de transcender o território americano, porém, com um regime absolutista totalmente estabelecido, alguns dos seus princípios encontraram forte resistência à sua introdução pelos países europeus. Contudo, a grande contribuição da Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão para o constitucionalismo moderno e por que não dizer, para os cidadãos do mundo foi, indubitavelmente, permitir “que o constitucionalismo moderno deixasse de ser uma ideia puramente americana para se converter um fenômeno transnacional, cujas repercussões seriam globalmente sentidas”(DIPPEL, 2007, p. 16). Contribuição que com certeza, um país recém formado, com relações internacionais mínimas, sem uma classe intelectual firmada, teria dificuldade de fazer. Tarefa essa que acabou por ser dirigida pelos franceses como idealizadores e responsáveis pela difusão dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. 
	Na França o objetivo era outro, a quebra de um regime autoritário através da consagração de direitos aos cidadãos em um nível superior a ordem estatal, direitos estes que deveriam ser respeitados pelo monarca. Dalmo de Abreu Dallari destaca que “a adoção da ideia de Constituição como fundamento filosófico e político da organização social, numa perspectiva universal e idealizada com base nos valores fundamentais da pessoa humana, foi a contribuição dada pela França ao constitucionalismo.” (2010, p. 200)
	No final do século XVIII e sob o governo de Luís XVI, os representantes de cada ordem política francesa (clero, nobreza e povo comum), recebia de seus eleitores uma espécie de lista de queixas e, em muitas delas, já se encontravam pedidos para que a França adotasse a Constituição escrita, como a dos Estados Unidos. Foi com este intuito que, em 17 de junho de 1789, o corpo político francês se reuniu em Assembléia Nacional Constituinte, com o objetivo de elaborar um novo documento de fundamentação do poder, contudo, suas discussões estavam levando a aprovação de um ordenamento político conformador dos interesses daquele corpo político e do rei. Configurando uma Constituição do tipo semântica, classificada por Karl Lowenstein, como aquele que reflete as subjecentes de um poder. 
Em oposição a esta possibilidade, em 14 de julho de 1789, o povo se rebelou e tomou a Bastilha, verdadeiro símbolo do absolutismo monárquico, dando início a Revolução que traria para o mundo, todas as ideias construídas pela Revolução Americana. A Revolução Francesa se rebela contra a continuidade de um governo autoritário, assim, seu maior objetivo fora a consolidação de um documento que reconhecesse aos cidadãos direitos que estariam acima de qualquer ato de disposição e ataque pelo monarca. Assim, a 26 de outubro de 1789 surge para o mundo a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão. 
Esta declaração servira de inspiração e de ideologia para a confecção da primeira Constituição francesa, cunhada em 1791 e que adotou como seu preâmbulo a declaração supramencionada. NICOLAU DE CONDORCET, um dos entusiastas da Revolução Frances (que depois fora considerado um de seus traidores, pela luta que empreendia contra os revoltosos mais radiciais) se dizia “favorável à educação dos cidadãos, mas considera que nessa instrução o que se deve fazer, acima de tudo, é ligar aos direitos do homem todas as disposições das leis, todas as operações administrativas, todos os meios, como todos os princípios; a declaração dos direitos será a escala comum à qual tudo será comparado, pela qual tudo será medido” (DALLARI, 2010, p. 209)
5. FUNÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO: 
O constitucionalismo nasce com uma função: fundar (ou iniciar) uma nova ordem política; e com duas características basilares que fazem decorrer todas as demais: uma declaração de direitos inerentes ao homem e a separação dos poderes. Tais preceitos estavam esculpidos na Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão que submetia a existência de uma Constituição à consagração desses princípios: 
Art. 16.º A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.
6. CONSTITUCIONALISMO CLÁSSICO E CONSTITUCIONALISMO MODERNO: 
	6.1. Constitucionalismo clássico:
		Refere-se a matriz americana e Francesa
	6.3. Constitucionalismo moderno: O neoconstitucionalismo
		Neoconstitucionalismo: É um movimento que deu início a uma nova visão do constitucionalismo, desta vez desapegada de sua matiz liberal, com o propósito de promover uma posição de destaque à Constituição através da atribuição de normatividade aos princípios, reabilitação da razão prática e da argumentação jurídica, a formação de uma hermenêutica especificamente constitucional e o desenvolvimento de uma teoria de direitos fundamentais edificada sobre o fundamento da dignidade da pessoa humana. 
	Marcos do surgimento do Neoconstitucionalismo: 
	O professor Luis Roberto Barrosa aponta 3 marcos do surgimento do neoconstitucionalismo: 
		- Histórico: constitucionalismo pós-guerra, especialmente na Alemanha e na Itália. Houve uma redefinição do lugar da Constituição e da influência dos direitos constitucional. A aproximação das ideias de constitucionalismo e de democracia produziu uma nova forma de organização política que atende por diversos nomes: Estado Democrático de Direito, Estado Constitucional de Direito, Estado Constitucional Democrático (até então, apenas Estado de Direto). Tudo isso fora fortalecida pelas novas Constituições e, consequentemente, pela criação de instâncias específicas de controle de constitucionalidade. . 
a) Alemanha: Lei Fundamental de Bonn 1949 – Tribunal Constitucional Federal 1951; 
b) Itália: Constituição de 1947 – Corte Constitucional 1956;
c) Portugal: Constituição e Comissão Constitucional – 1976. Através da Lei Constitucional 01/1989, surge o Tribunal Constitucional;
d) Espanha: Constituição e Tribunal Constitucional 1978; 
e) França: Constituição e Conselho Constitucional Francês – 1958. 
 f) Brasil: Constituição de 1988 e a nova configuração do STF. 
(Citar também a criação da Suprema Corte Britânica em 01/10/2009. Consolidação da separação definitiva dos poderes legislativo e judiciário trazida por uma EC de 2003)�
	Um outro fator que revela a nova posição do constitucionalismo dentro do Estado Democrático é adoção de cláusulas super-rígidas nos textos constitucionais, as chamadas cláusulas pétreas, a exemplo da Lei Fundamental de Bonn e da Constituição Federal brasileira, o que já define também a força da jurisdição constitucional, como salienta o professor Oscar Vilhena Vieira: “quanto maior for o rol de princípios e direitos colocados pela Constituição a salvo das decisões majoritárias, mas amplas serão as atribuições de um tribunal constitucional.”
	Some-se a isso, a proliferação de Constituição com o aspecto analítico, promovendo-se uma verdadeira constitucionalização do direito, se destacando a elevação constitucional de princípios e garantias de caráter processual. 
		- Filosófico: o pós-positivismo e a confluência das duas grandes correntes de pensamento que oferecem paradigmas opostos para o Direito: o jusnaturalismo e o positivismo. 
		- Teórico: três grandes transformações subverteram o conhecimento convencional relativamente à aplicação do direito constitucional: o reconhecimento da força normativa da Constituição (a Constituição deixa de ser vista como um documentoessencialmente político, ganhando o status de norma jurídica e, assim, a possibilidade de se estabelecer um verdadeiro sistema de garantias constitucionais da Constituição); a expansão da jurisdição constitucional (até 1945, vigorava da Europa a doutrina da soberania do Parlamento); e o desenvolvimento de uma nova dogmática da interpretação constitucional (essencial para a nova característica das Constituições, como verdadeiras propagadoras de axiologia constitucional).
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Bibliografia utilizada: 
BARROSO, Luís Roberto. Neoconstitucionalismo e constitucionalização do direito: o triunfo tardio do direitos constitucional no Brasil. 
CANOTILHO, Joaquim José Gomes. Direito Constitucional e teoria da Constituição. 7ª Edição. Coimbra: Almedina, 2003. 
DANTAS, Ivo. Constituição e Processo. 2ª Edição. Curitiba: Juruá, 2008. 	
DALLARI, Dalmo de Abreu. A Constituição na vida dos povos: da idade média ao século XXI. São Paulo: Saraiva, 2010. 
DIPPEL, Horst. História do Constitucionalismo Moderno: novas perspectivas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.
TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2003. 
TEIXEIRA, J. H. Meirelles. Curso de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991. 
� Em recente decisão, Suprema Corte britânica anulou nesta quarta-feira duas decisões judiciais que estabeleceram que os soldados do Reino Unido mobilizados no exterior estão protegidos em qualquer circunstância pelas leis de direitos humanos, inclusive no campo de batalha.
A principal instância judicial britânica emitiu um veredicto definitivo que anula duas decisões anteriores da Alta Corte (High Court) e da Corte de Apelações (Court of Appeal) no caso iniciado pelos familiares de um soldado morto no Iraque em 2003 devido a insolação, depois de ele ter se queixado diversas vezes do calor.
Uma investigação judicial concluiu que a morte do soldado Jasin Smith, 32 anos, foi provocada por uma "séria falha" do exército, que não reconheceu as dificuldades que ele tinha para se habituar ao clima. Depois das duas primeiras decisões, o governo apresentou um recurso diante da Suprema Corte, alegando que apesar de os soldados nas bases e hospitais estarem protegidos pelas leis britânicas derivadas do Convênio Europeu de Direitos Humanos, não era prático estender essa proteção às zonas de combate.
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