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1 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 3 2 BIBLIOTECA ESCOLAR E A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO ...................................................... 4 3 O PAPEL DO BIBLIOTECÁRIO NA ESCOLA ................................... 6 4 CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICs) NA GESTÃO DA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA ....... 8 5 GESTÃO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS E A PARTICIPAÇÃO DAS TICs 10 6 GESTÃO DE ACERVOS E PROCEDIMENTOS .............................. 13 7 ATUAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO EM BIBLIOTECAS ESCOLARES 17 8 O BIBLIOTECÁRIO E O CONTEXTO ADMINISTRATIVO .............. 21 9 GESTÃO DE BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA .................................. 23 10 GESTÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR: METODOLOGIAS, ENFOQUES E APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE GESTÃO E SERVIÇOS DE BIBLIOTECA .............................................................................................. 27 11 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM BIBLIOTECA ESCOLAR: A ATUAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO INTRAEMPREENDEDOR ........................... 28 11.1 Planejamento estratégico em biblioteca escolar: a atuação do bibliotecário intraempreendedor ................................................................... 30 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................. 34 3 1 INTRODUÇÃO Prezado aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 4 2 BIBLIOTECA ESCOLAR E A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO A educação no Brasil já vem há bastante tempo, sofrendo com problemas que vão desde à infraestrutura até questões de políticas públicas mínimas oferecidas pelo governo. Diante desse cenário, entram as bibliotecas escolares que durante muito tempo, foram e ainda são esquecidas, embora sejam de extrema importância para uma educação de qualidade. (MOTTA, 2019) Bibliotecas no geral, servem para ser um apoio no processo de ensino aprendizagem, além de estimular o pensamento crítico e cognitivo. No Brasil, infelizmente, a biblioteca não é vista dessa forma, muitos a encaram apenas como sendo um depósito de livros, onde, caso alguém tenha interesse, pode pegar um exemplar emprestado e apenas isso. (MOTTA, 2019) Essa ausência de bibliotecas nas escolas se dá por muitos fatores. Ora seja pela falta de apoio governamental, ou pelos próprios profissionais da área, que não se preocuparam o suficiente com o problema, fazendo com que ele aumentasse ainda mais. (MOTTA, 2019) Tentando dar um fim nesse problema, surgiu então a lei n° 12.244/10, que busca promover a universalização das bibliotecas escolares, fazendo com que toda escola tenha uma biblioteca e que em cada biblioteca haja um bibliotecário. A lei foi sancionada em 24 de maio de 2010 e tem um prazo de dez anos para ser cumprida, ou seja, em 2020, teoricamente, todas as escolas deverão ter uma biblioteca. (MOTTA, 2019) Resolução nº 199/2018 do CFB para bibliotecas escolares Como uma tentativa de minimizar alguns desafios que aparecem na lei nº 12.244/10, o Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) decidiu criar a resolução nº 199/2018, que elabora parâmetros para a estruturação e funcionamento das bibliotecas escolares. Faremos uma breve análise para ver o que foi agregado à lei, a partir da resolução. (MOTTA, 2019) 5 No 1º art. da resolução (2018) temos o conceito de biblioteca escolar que permanece igual ao da lei nº 12.244/10, exceto pelo destaque da obrigatoriedade da mesma nas escolas. No mesmo artigo temos alguns parâmetros que tratam da estruturação da biblioteca, bem como a disposição de um espaço físico para acomodar o acervo, acesso à internet, ser administrada por bibliotecários qualificados, entre outros requisitos básicos para que a biblioteca possa oferecer um serviço de qualidade. Fonte: www.tarobanews.com O 2º art. da lei (2018) estabelece parâmetros relacionados ao espaço físico da biblioteca que deve ter “área mínima de 50 m², com mobiliário e equipamentos adequados para o atendimento satisfatório da comunidade escolar”. Sobre o acervo é mantida a exigência de um título por aluno matriculado, mas deixando claro que deve haver uma diversidade de gêneros e estilos literários. (MOTTA, 2019) 6 3 O PAPEL DO BIBLIOTECÁRIO NA ESCOLA A biblioteca escolar enquanto equipamento informacional e cultural trabalha com as perspectivas da informação, do conhecimento e da cultura. Ela também é considerada um espaço de aprendizagem por excelência, onde ocorre a confluência dos saberes. Para a IFLA/UNESCO (2000), a biblioteca escolar propicia informação e ideias fundamentais para seu funcionamento de forma exitosa na atual sociedade, com o foco na informação e no conhecimento. Esforços que, depreendidos da biblioteca escolar para a apropriação da informação e do conhecimento, possibilitam aos estudantes a aprendizagem ao longo da vida, a fim de prepará-los para viver como cidadãos emancipados, autônomos e responsáveis na sociedade civil organizada. Contudo, entende-se que para isso todo o processo de evolução cognitiva dos alunos no âmbito escolar não ocorre sem a mediação de profissionais capazes de viabilizar a informação e o conhecimento como molas propulsoras para a formação cidadã. Assim, é na biblioteca escolar que, além de serem valorizados o processo e o resultado das práticas de imersão informacional e cultural, o bibliotecário é visto como um colaborador para a mudança do universo social da escola. Ele é um profissional capaz de assumir o posicionamento de liderança na escola: “O bibliotecário escolar é o membro profissionalmente qualificado, responsável pelo planejamento e gestão da biblioteca escolar. ”. Suas habilidades e competências profissionais devem atender, em primeira instância, aos anseios de toda uma comunidade escolar. (Apud CAMILLO et al 2019) O bibliotecário, em sua formação, aprende diversas ferramentas que ele deve ter aptidão para atuar em diferentes tipos de unidades de informação, dentre elas competências técnicas, que dizem respeito à organização e o tratamento da informação, competências tecnológicas, que fornecem um apoio na qualidade da prestação dos serviços e competências gerais que auxiliam à sua formação. (MOTTA, 2019) Com a lei nº 12.244/10 e a exigência de um bibliotecário nas bibliotecas escolares, se faz necessário pensar sobre a sua relevância e qual a importância das habilidades, ações, práticas, técnicas, que são pertinentes ao bibliotecário escolar e que podem contribuir com a escola, pois a referida lei não menciona 7 que características o bibliotecário dever ter, e sabemos que sua atuação na biblioteca escolar exige um perfil diferenciado. (MOTTA, 2019) Biblioteca Escolar, Bibliotecário e ProfessorA integração entre professores e bibliotecários se faz indispensável na construção de uma biblioteca escolar forte e atuante, junto à comunidade. Conhecer o projeto pedagógico da escola, inserir a participação da biblioteca nas atividades curriculares e trabalhar de forma cooperativa são algumas ações de trabalho, essenciais por parte de bibliotecários e professores. A parceria entre professores e bibliotecários se torna efetiva e ocorre quando estes compartilham e constroem experiências e conhecimentos voltados a atender aos objetivos da escola e da comunidade. (TRINDADE, 2019) Fonte: wreducacional.com.br Quanto ao papel educador do bibliotecário, pode-se destacar além do apoio ao planejamento e desenvolvimento de atividades de cunho pedagógico, as atividades que facilitam e garantem o acesso à informação, a orientação das atividades de pesquisa e incentivo à leitura. Segundo Campello (2009, p.9), a função educativa do bibliotecário diz respeito ao desenvolvimento de habilidades 8 informacionais, contribuindo para a melhoria das capacidades de pesquisa e de leitura dos alunos, direcionando a uma educação capaz de permitir “aprender a partir de informações”. (Apud, TRINDADE, 2019) 4 CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) NA GESTÃO DA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA As tecnologias acompanharam a evolução humana ao longo da história e estão a cada dia mais presentes na sociedade contemporânea. Além de auxiliarem o homem no desenvolvimento de suas atividades, por meio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) passaram a ser mediadoras das relações pessoais e profissionais, provocando mudanças de paradigmas na sociedade e nas organizações, uma vez que a partir delas foram criadas novas formas de se comunicar e disseminar a informação. (LIMA, 2019) A inserção e o desenvolvimento das TICs causaram grandes impactos na sociedade, passando a ser chamada Sociedade da Informação, termo caracterizado pelos impactos do avanço tecnológico. Ao adentrarem nas organizações passaram a ser fundamentais para a realização de todos os seus processos, causando transformações desde a forma de desenvolver o trabalho, quanto ao que diz respeito à comunicação e disseminação da informação. (LIMA, 2019) De acordo com LIMA, 2019, as bibliotecas, como organizações e como colaboradoras da formação social e humana, necessitam como tal acompanhar as transformações oriundas dos anseios da sociedade. Essas transformações manifestam-se especificamente no surgimento das TICs como importante suporte para a produção de bens e serviços ofertados ao público. Cabe, portanto aos bibliotecários, como profissionais da informação e no papel de gestores da organização que é a biblioteca, anteciparem-se e atualizarem-se às novas necessidades do mercado, para não correrem o risco de não atenderem a essas demandas, nem de perderem oportunidades profissionais nas organizações. Afinal, nos dias de hoje o mercado procura por profissionais que compreendam a linguagem atual das tecnologias. 9 Observando o cenário histórico das bibliotecas, especificamente das bibliotecas universitárias, percebe-se que elas sempre contribuíram para a produção do conhecimento, seja através de insumos para a pesquisa ou na forma como são conduzidos seus processos administrativos. As tecnologias provocaram transformações no decorrer de sua evolução histórica que vão desde o espaço físico ao meio digital e virtual, colocando a gestão da biblioteca diante de novos desafios na busca por oferecer melhorias nos seus serviços e atender as necessidades informacionais de seus usuários. A informação, antes produzida e obtida pela utilização de suportes manuais, nos dias de hoje encontra-se acessível também em suportes digitais pela utilização de equipamentos eletrônicos como o computador, entre outros. Isso pede da gestão das bibliotecas uma mudança em todas as dimensões, tanto na gestão dos acervos, como na gestão dos procedimentos que veiculam esse acervo. As bibliotecas e os bibliotecários tiveram que se adaptar urgentemente às mudanças para acompanhar o ritmo acelerado do crescimento tecnológico, especificamente como dito, nas bibliotecas universitárias. (LIMA, 2019) A inserção das TICs exigiu do bibliotecário novas posturas e competências, a fim de saber lidar com as inovações tecnológicas, passando a ser uma condição necessária para sua atuação profissional, embora se observe ainda nos dias de hoje que elas não são absorvidas em toda sua potencialidade por algumas práticas de gestão, o que tende a ocasionar um retrocesso ou retardo em suas atividades. Muitas são suas contribuições na biblioteca universitária, uma vez que servem de apoio tanto à gestão no desenvolvimento de seus processos, quanto à comunidade acadêmica pela geração de novos produtos e serviços, contribuindo para pesquisas científicas e para o desenvolvimento das diversas áreas do conhecimento. A partir desse raciocínio, uma questão central nos inquieta: quais as efetivas contribuições das TICs para a gestão das bibliotecas universitárias? E ainda, que ações na gestão das bibliotecas são mais visíveis à utilização das TICs? (LIMA, 2019) Essa inquietação parte da observação da resistência na utilização das TICs por parte da gestão de algumas bibliotecas, limitando sua utilização apenas à dimensão da pesquisa, numa perspectiva meramente educacional em detrimento da dimensão efetiva da gestão. (LIMA, 2019) 10 5 GESTÃO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS E A PARTICIPAÇÃO DAS TICS A gestão de bibliotecas sempre foi moldada pela Administração, inspirando-se nos modelos utilizados nas organizações. Para Lubisco (2011) o modelo de gestão da biblioteca deve estar adequado ao da instituição à qual ela está inserida, uma vez que a biblioteca está subordinada a uma gestão maior. Embora isto não diminua a autonomia do bibliotecário como gestor da organização que é a biblioteca em si. (Apud LIMA, 2019) Para Rascão (2006, p. 12): Gerir o recurso informação representa hoje uma necessidade cada vez mais premente em qualquer negócio. As organizações do século XXI competem num meio envolvente turbulento e complexo, repleto de inter-relações que permanecem em constante estado de mutação e, nesse contexto a informação representa um recurso cada vez mais valioso, necessário para que os gestores possam compreender, interpretar e responder às mudanças do meio envolvente de modo a alcançarem ou manterem uma posição favorável no mercado. (Apud LIMA, 2019) Ainda segundo LIMA, 2019, uma vez que todas as coisas geram em torno da informação, a gestão do recurso informacional exige muita competência e habilidade por parte dos profissionais que lidam com a informação, no empenho em tentar acompanhar o ritmo acelerado de mudanças do mundo globalizado e atender às demandas informacionais. Diante do avanço tecnológico e com a inserção das TICs nas bibliotecas, o gestor bibliotecário, sendo o responsável pelo processo de tomada de decisões, viu-se diante de novos desafios, uma vez que as tecnologias mudaram toda a forma de ser da biblioteca. Foi preciso adaptar-se às mudanças ao seu redor e às novas formas de desenvolver seu trabalho, tanto internamente (junto à instituição e à sua equipe na realização dos processos internos), quanto externamente (na geração e administração de novos produtos e serviços) As bibliotecas passaram por grandes transformações ao longo de sua evolução histórica, desde as primeiras civilizações até os dias de hoje, em suas formas, em sua gestão, em seus acervos, na acessibilidade de seus produtos e serviços, nos suportes de seus documentos e nas formas de disseminação do conhecimento. Se antes eram denominadas como “depósito de livros”, hoje 11 atuam como centros informacionais, atuando no processo de mediação e disseminação da informação,principalmente a partir da inserção das TICs em seu ambiente. (LIMA, 2019) Fonte: sophia.com.br Acerca dessas mudanças Leitão (2005, p. 24) afirma: [...] durante os séculos de nossa história a biblioteca tem mudado de função. De espaço, de armazenamento dos patrimônios filosófico e científico da sociedade para as futuras gerações, preservando-os do perecimento, ela vem se transformando em local de convívio, inspiração, apoio e formação daqueles que querem conhecer o mundo, a ciência e as artes. (Apud LIMA, 2019) Conforme Silveira (2014), desde a criação das primeiras universidades o acesso ao conhecimento tornou-se essencial. As tecnologias contribuíram efetivamente para este acesso de forma ilimitada, uma vez que com a internet, romperam barreiras inclusive geográficas para o acesso informacional. (Apud LIMA, 2019) Como estão vinculadas a Instituições de Ensino Superior (IES), as bibliotecas universitárias funcionam como apoio à comunidade acadêmica no desenvolvimento das atividades de pesquisa, extensão e ensino. São de fundamental importância para a sociedade, uma vez que contribuem para o 12 desenvolvimento das diversas áreas do conhecimento. Entre os tipos de bibliotecas, são as que mais utilizam os recursos das TICs, em virtude das necessidades e exigências de seus usuários: a comunidade acadêmica. (LIMA, 2019) Conforme LIMA, 2019, para lidar com um público exigente no que diz respeito à informação, a gestão da biblioteca deve estar sempre atenta e preparada para lidar com o novo. Manter-se atualizada, tanto em relação às novidades do meio informacional, quanto em relação às inovações tecnológicas e exigências do mercado. Para isso faz-se necessário ao gestor bibliotecário: a) quanto à atualização em relação ao meio informacional: - buscar informação através de leituras, capacitação profissional de forma continuada, investir em cursos, treinamentos, troca de experiências com profissionais da área e de outras áreas; b) quanto às inovações tecnológicas: - procurar conhecer as novidades tecnológicas que o mercado oferece; - investir em cursos, treinamentos, troca de experiências com profissionais da área e de outras áreas e respeito das novas tecnologias e sua utilidade; - empenhar-se na aquisição de tecnologias atuais para auxiliarem ao usuário em suas buscas. Embora esse seja um fator que não depende apenas da gestão da biblioteca, mas também da gestão da instituição em que a biblioteca está inserida, o que muitas vezes acaba sendo um desafio a ser enfrentado; - treinar sua equipe de trabalho quanto à utilização das tecnologias disponíveis a fim de saberem explorá-las e também auxiliarem ao usuário quanto ao uso; c) quanto às exigências do mercado: - desenvolver novas competências e habilidades, pois o mercado atual procura profissionais que tenham um diferencial. Uma vez motivada a respeito dessas necessidades, a gestão empenha- se em dar o seu melhor e fazer o diferencial na realização do seu trabalho. O bibliotecário deve estar sempre preparado para atender aos anseios informacionais de seus usuários, para isso não deve medir esforços. Nesse sentido, Spudeit; Viapiana; Vitorino (2010) afirmam: os bibliotecários devem 13 atuar como mediadores do conhecimento, mantendo-se atualizados sobre a área do conhecimento em que atuam e fontes de informação relacionadas a essas áreas. (Apud LIMA, 2019) Ao compreender a importância das tecnologias e de suas contribuições para a biblioteca, conscientiza também sua equipe de trabalho quanto à importância do seu papel como mediadora da informação, e quanto à melhor utilização dos recursos das TICs disponíveis. (LIMA, 2019) Para que sua equipe também absorva essa necessidade, exige-se do bibliotecário, uma postura de gestão participativa, que incentive os colaboradores da importância de seu papel na instituição, o que pode ser conferido posteriormente na obtenção dos resultados. A gestão participativa, de acordo com Chiavenato (2015, p. 88): [...] envolve práticas do gestor em incentivar a participação de sua equipe a assumirem junto com ele a responsabilidade de alcançar os objetivos da organização, exigindo três aspectos fundamentais: envolvimento mental e emocional, motivação para contribuir e aceitação de responsabilidade. (Apud LIMA, 2019) Uma vez que a gestão e sua equipe estejam engajadas no propósito de colaborar para que a informação esteja disponível e organizada da melhor forma ao dispor do usuário, todos só têm a ganhar, tanto a biblioteca quanto o usuário. Hoje mais do que nunca as TICs contribuem para o desenvolvimento das atividades bibliotecárias, colaborando principalmente no que diz respeito à geração de novos produtos e serviços, e à gestão de acervos e procedimentos como será mostrado adiante. (LIMA, 2019) 6 GESTÃO DE ACERVOS E PROCEDIMENTOS Com a inserção das TICs e consequentemente com a geração de novos produtos e serviços na biblioteca, a gestão viu-se diante do desafio de reorganizar seu acervo, uma vez que as bibliotecas passaram a dispor de uma variedade de documentos apresentados nas formas impressa e também digital além de uma variedade de mídias. (LIMA, 2019) Com a evolução das bibliotecas ao longo dos anos seus acervos passaram por muitas mudanças em seus tipos e suportes dos documentos, 14 principalmente com a evolução das tecnologias, uma vez inseridas em seu meio. Além disso, tornaram-se mais acessíveis ao usuário, que a partir do uso do computador e outros meios eletrônicos passaram a ter mais autonomia no acesso às consultas de suas pesquisas e demais serviços da biblioteca tanto presencial como também online. (LIMA, 2019) Fonte: Linkedin.com.br Quanto ao desenvolvimento do acervo, Vergueiro (1989, p. 20) diz que as bibliotecas universitárias: devem atender aos objetivos da instituição, a saber, o ensino, a pesquisa e a extensão à comunidade. Isto vai exigir, quase que necessariamente, uma coleção com forte tendência ao crescimento, pois atividades de pesquisa exigem uma grande gama de materiais para que o pesquisador possa ter acesso a todos os pontos de vista importantes ou necessários. (LIMA, 2019) Em outras palavras, a formação e o desenvolvimento do acervo da biblioteca universitária deve atender às necessidades informacionais da comunidade acadêmica à qual a biblioteca encontra-se inserida. Dessa forma, para a organização do acervo, faz-se estritamente necessário que a gestão bibliotecária esteja atenta a investigar e identificar essas necessidades através de estudos de usuários, para que a composição do acervo esteja coerente com o que a comunidade procura. (LIMA, 2019) 15 Uma vez organizado o acervo, é importante também que a gestão da biblioteca acompanhe sua evolução e esteja atenta à sua atualização e crescimento, visando atender o que as exigências do conhecimento científico. Além disso, cabe a atenção também quanto ao controle das perdas e substituições dos itens do acervo, uma vez que é um risco que se corre, sejam por fatores ambientais, à má conservação ou por perdas, danos ou furtos (lembrando que nos dias de hoje as bibliotecas dispõem de modernos equipamentos de segurança eletrônicos que protegem os acervos). (LIMA, 2019) No Centro Universitário Christus (Unichristus), a formação do acervo é feita a partir da bibliografia dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, pós-graduação, onde são apontadas as bibliografias básicas e complementares a serem adotadas nos cursos. A seleção dos itens que irão compor o acervo é feita em conjunto com os coordenadores e docentes dos cursos e as bibliografias são enviadas então para a gestão da biblioteca, para que dê início ao processo de aquisição dos itens. (Apud LIMA, 2019) O processo de aquisição dos itens que irão compor o acervo é feito a partir das seguintes etapas:a) a bibliotecária faz um levantamento de orçamentos junto a editoras e fornecedores, levando em conta um menor preço; b) é elaborado um relatório com o orçamento para aquisição para a análise e autorização da Pró-Reitoria de Planejamento e Administração; c) após autorização, é feita a solicitação para compra junto aos fornecedores. Além disso, a biblioteca conta também com outras formas de atualização e expansão do acervo como: a) solicitação de itens para aquisição pela coordenação dos cursos e docentes; b) solicitação feita por discentes por meio do site da instituição; c) solicitação por meio de estatística de demanda (reservas); d) solicitação para atualização de material. Com a finalidade de retirar do acervo itens desatualizados, danificados e ociosos, a biblioteca realiza anualmente um levantamento a partir da emissão de um relatório estatístico de empréstimos e de uma revisão do acervo. Os itens 16 retirados do acervo, perdidos ou furtados, são identificados a partir da realização de um inventário anual. (LIMA, 2019) Quanto à aquisição de periódicos, dá-se da seguinte forma: a Pró- Reitoria de extensão consulta os coordenadores e professores de cada curso para que apontem os periódicos mais relevantes de cada área, após esta etapa é repassada uma lista para a biblioteca para o processo de realização da assinatura do periódico. Anualmente é feita uma avaliação por coordenadores, professores e bibliotecária, quanto à renovação ou substituição dos periódicos. (LIMA, 2019) Todo o processo realizado na gestão de acervos e procedimentos da biblioteca da Unichristus é feito a partir do uso dos recursos das TICs. A partir da automatização da biblioteca, a gestão de acervos é feita utilizando o sistema Autobib 3.0, seja na realização dos inventários, nos orçamentos para novas aquisições, controle de assinaturas de periódicos, emissão de relatórios gerais da biblioteca servindo como base para as exigências das visitas do MEC para avaliação dos cursos. (LIMA, 2019) Observando a realização dos procedimentos relacionados à prática da gestão de acervos da biblioteca da Unichristus, percebe-se a importância da atuação das TICs em seus processos, uma vez que elas devem ser aliadas da prática bibliotecária, principalmente em se tratando da realidade das bibliotecas universitárias. (LIMA, 2019) Para Santos e Andrade (2008), as bibliotecas universitárias devem ter seus padrões pautados no “novo” e no “flexível”, portanto tanto a gestão quanto sua equipe devem fazer uso das ferramentas tecnológicas disponíveis de forma adequada, com o objetivo de fornecer informação cientifica de qualidade à comunidade acadêmica. (LIMA, 2019) É válido ressaltar a importância do papel do gestor bibliotecário nos processos de mudanças que as bibliotecas enfrentaram durante sua evolução no decorrer da história. Sendo ele o responsável para que todo o processo funcione bem e gere resultados satisfatórios. Por esta razão, é fundamental que ele esteja aberto às mudanças, e consciente de sua necessidade em desenvolver novas competências profissionais a fim de lidarem com as inovações trazidas pelas tecnologias. (LIMA, 2019) 17 7 ATUAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO EM BIBLIOTECAS ESCOLARES O bibliotecário é um profissional da informação, que atua como mediador dessas informações, sendo habilitado a atender as necessidades informacionais de todos os usuários, sejam de bibliotecas, ou de quaisquer outros centros de documentação, o bibliotecário escolar também precisa assumir um papel de educador, tendo em vista que atuam como elo entre alunos e professores (BISPO, 2005, Apud ALVES, 2017). O diferencial em uma biblioteca escolar como protagonista na formação de cidadãos críticos, está não apenas vinculada ao seu acervo bibliográfico, mas também ao profissional que nela atua, além de despertar o gosto pela leitura como forma habitual de lazer, um dos objetivos da biblioteca escolar é a formação do cidadão consciente e capaz de um pensamento crítico e criativo. Isso significa uma maior participação do bibliotecário no processo cultural do qual fazem parte, também, os professores, pedagogos, escritores e pesquisadores que veem na leitura um ato de conscientização do indivíduo (CALDIN, 2005, Apud ALVES, 2017). Portanto, a biblioteca escolar deixa a visão de ser apenas um depósito de livros e passa a atuar junto a escola na formação e estimulação do processo de leitura, papel este que também se estende ao bibliotecário escolar que tem o papel de auxiliar os usuários na sua capacidade crítica e reflexiva, que lhes permitam atuar melhor na sociedade. (Alves 2017) De acordo com Bernadi e Barros (2008, Apud ALVES, 2017) o bibliotecário precisa ser um profissional diferenciado, proativo, atualizado com as mudanças que ocorreram na sociedade de modo a se adequar e estimular seu público a ter interesse com a leitura e obter as informações desejadas, de modo que, a biblioteca não fique estagnada e distante de toda a transformação pela qual o mundo da informação passa constantemente. As funções administrativas em uma biblioteca são fundamentais e referem-se a competências dirigidas por um profissional habilitado, o bibliotecário, contudo organizar, classificar, catalogar, indexar entre outas funções, são apenas algumas das demandas enfrentadas por esses profissionais, segundo Tavares (1973) a biblioteca tem sua existência, também 18 fundamentada na existência de um profissional apto e preparado para atender as necessidades de seus usuários. (Apud ALVES, 2017) Fonte: actionnetwork.org Da mesma maneira que a biblioteca escolar é muitas vezes mal compreendida, sem os devidos fins pedagógicos, o bibliotecário escolar quando existente nesse contexto raramente é considerado educador. Isso se configura porque quase sempre lhe é conferido funções tecnicistas e até mesmo burocráticas que o afasta das atividades pedagógicas e da sua aceitação como bibliotecário escolar e/ou educador diante dos outros membros da equipe da escola (SOARES, ANDRADE, SALES, 2011, Apud ALVES, 2017). Martins (2006, Apud ALVES, 2017) aponta que [...] a imagem da escola, da biblioteca ou de um espaço de formação de leitores deve ser pensada cuidadosamente, a fim de criar condições de simpatia e respeito pela sua função e pelo trabalho dos profissionais que nelas atuam (educadores, bibliotecários...) Sendo assim, é importante que o bibliotecário escolar, perceba e se qualifique também como educador, entendendo a importância da sua responsabilidade no processo de ensino-aprendizagem como citado por Tarapanoff, Suadein e Oliveira, 2002: [...] educar a si próprios e aos outros para a sociedade da informação é um dos grandes desafios para o profissional da 19 informação [bibliotecário escolar] e um passo importante para a formação da cultura informacional na sociedade[...] (Apud ALVES, 2017 O bibliotecário precisa assumir seu papel de componente importante no processo de ensino-aprendizagem e buscar parceria com os professores da escola no desenvolvimento de projetos que incentivam e promovam a leitura. Sabe que lida com o leitor em formação e assume sua parte na responsabilidade de apresentar a leitura como um ato necessário, posto que prazeroso. A intenção é que o aluno transforme a leitura em um exercício contínuo. (QUERINO, 2013, Apud ALVES, 2017) Hillesheim e Fachin (2004) esclarecem que [...] cabe ao bibliotecário e somente a ele a função de priorizar entre as tarefas do processamento técnico e as de atendimento a comunidade escolar para buscar a satisfação dos usuários; cabe a ele demonstrar a importância de seu trabalho como educador, como incentivador da leitura, representando o real significado da biblioteca escolar. (Apud ALVES, 2017) Para Silva (2003, p. 79), “o bibliotecário escolar deve dedicar-se menos às atividadesmecanizadas e muito mais a programas de incentivo à leitura, junto aos alunos, com o apoio de outros educadores, como os professores e os especialistas”. Apud ALVES, 2017) De acordo com Querino (2013, Apud ALVES, 2017) disseminar a informação é uma das competências que se exige do bibliotecário. Com as diversas tecnologias presentes no cotidiano, existe a necessidade de o bibliotecário apresentar habilidades para lidar, se não com todas, mas com a grande maioria delas. Dessa forma o bibliotecário escolar tem uma função primordial como incentivador da leitura, interagindo com o seu público e estimulando através de estratégias desde o oferecimento do acervo adequado até a participação e interação em atividades da escola, qualificando seu papel de também educador, junto ao corpo escolar. (ALVES 2017) Martins (2001, Apud ALVES, 2017) afirma que o perfil do bibliotecário escolar sofreu algumas modificações desde que o curso de Biblioteconomia foi planejado pela Biblioteca Nacional em 1910, trazendo importantes transformações, como a modernização de algumas tecnologias informacionais e também nas técnicas de gerenciamento, contudo as bibliotecas eram restritas a 20 instituições religiosas e coleções particulares ou instituição de ensino públicas e o bibliotecário tinha sua atuação restrita a guarda, armazenamento e vigilância do acervo. Todavia, de acordo com Vatentim (2000, Apud ALVES, 2017) o bibliotecário passou a ter um perfil de agente cultural e de informação no século XX, devido a reformulação curricular ocorrida nos cursos de Biblioteconomia, com o avanço das tecnologias da informação e comunicação, identificando-se e atuando também como educador, apto a mediar informações. Atualmente, o bibliotecário pode atuar em bibliotecas virtuais, digital, especializada, pública, universitária ou escolar, além de museus, editoras, centros culturais, cartórios, fóruns, dentre tantos outros espaços de atuação, tendo assim como principal objetivo auxiliar e estimular o acesso a informação (PINHEIRO, 2009, Apud ALVES, 2017). Para ALVES, (2017), o bibliotecário escolar deve promover atividades que desenvolva conhecimento e abordem a cultura, fazendo uso de diversos recursos, entre eles os exemplos citados, a hora do conto, teatro de fantoches, exposição de livros, clube de leitura, com o objetivo de atrair os usuários ao universo da leitura e do conhecimento. Contudo, para que isto seja possível é necessário a inclusão do bibliotecário escolar na comunidade escolar, participando do planejamento pedagógico, das atividades educacionais que serão desenvolvidas, atuando de maneira conjunta com os demais profissionais envolvidos na escola com o objetivo de trazer melhorias no processo de ensino aprendizagem, desencadeando um processo de valorização profissional e se colocando como sujeito ativo dentro do processo educacional (HILLESHEIM, FACHIN, 2003; KUHLTHAU 2002, Apud ALVES, 2017). A atuação de um bibliotecário capacitado e de uma biblioteca bem estruturada, pode engrandecer a formação de seus usuários, disseminando informações e conhecimentos de maneira dinâmica e criativa, desse modo, a prática de leitura ganhará resultados satisfatórios. (ALVES, 2017) 21 8 O BIBLIOTECÁRIO E O CONTEXTO ADMINISTRATIVO O emprego de técnicas administrativas começou a merecer atenção dos bibliotecários em meados da década de 50, nos Estados Unidos, quando a biblioteca passou a ser conhecida como um recurso comunitário. Atualmente, o bibliotecário atua também como um administrador de biblioteca por exercer a função de gestor, o que se compõe em organizar, comandar, prever, coordenar e controlar todas a atividades ligadas a essa unidade de informação. Para isso, ele deverá dispor de conhecimentos técnicos e administrativos que lhe permitam manter diretrizes e liderança em sua atividade gerencial, traçar metas, estabelecer planos e políticas. Quanto à função, essa requer permanentemente a tomada de decisões no que se refere a estabelecer objetivos e organizar recursos para atingi-los, bem como interagir com pessoas se utilizando da comunicação e motivação. Seu papel pode ser constatado à medida que cumpre suas tarefas no interior de um grupo, possuindo a capacidade de gerar mudanças na unidade de informação. Esta postura ativa, começou a ser delineada entre as décadas de cinquenta a oitenta, quando os bibliotecários passam a trocar experiências, apresentar teses e debates que em princípio, proporcionam mais benefícios aos próprios profissionais e ao surgimento de novos referenciais para a sua atuação qualificada. Vivenciando novas experiências, o bibliotecário começou a ver a biblioteca muito mais como agência capaz de promover a transformação da sociedade, tendo em vista ser dela a função de disseminar artefatos de cultura a fim de favorecer a integração social dos cidadãos. Historicamente, sabe-se que essas instituições tiveram dificuldades de ordem financeira e política e isto estende até hoje devido, em parte, ao fato de serem órgãos ligados, na maioria das vezes, a um organismo estatal, seja federal, estadual ou municipal, o que evidencia uma dependência não só financeira, mas ideológica que compromete sobremaneira suas ações. Isto reflete nos modos de gestão dos profissionais, já que ficam sujeitos a variações de programas político-partidários ou acordos que possam vir a 22 beneficiar a instituição de algum modo, comprometendo seus fazeres enquanto agentes de transformação. Fonte: Portal do bibliotecário Como na década de oitenta, também agora, no final do século, sente-se uma nova mudança de mentalidade quanto ao papel e função do profissional da informação, que busca atender às demandas oriundas do mercado emergente. O bibliotecário tem buscado na pós-graduação uma forma de capacitar- se profissionalmente para atender às diversas necessidades do mercado em que pode atuar, sem nunca deixar de lado sua missão primeira que é a de informar seu cliente com clareza, para que ele possa fazer uso das informações recebidas, de modo a constituir sua visão crítica. Cada profissional deve administrar a instituição em que atua de acordo com o tipo que a caracteriza já que em última instância, é isso que vai definir a sua função dentro do contexto social, político e cultural. Com o intuito de melhor atender à sociedade, as bibliotecas foram segmentadas dando origem a variadas tipologias tais como, bibliotecas escolares, públicas, universitárias, especializadas, infantis entre outras, cada uma com uma missão e um público alvo diferenciado o que, consequentemente, enfatiza a necessidade de uma administração que busca atender aos objetivos institucionais propostos. 23 Entende-se que, para a biblioteca se tornar um agente de transformação, o gerente deve ter a capacidade de pesquisar, liderar, planejar, ser avaliado por outros, e se auto avaliar, de modo a ter capacidade de criar alternativas impactantes com os recursos que possui. Isso evidencia a necessidade do gestor em agir criativamente diante do cenário que deverá conhecer. 9 GESTÃO DE BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA A gestão de uma biblioteca torna-se um processo complexo que envolve diversos fatores que vão desde a administração de recursos e materiais, gestão de pessoas e administrativa. Carvalho (2008) ressalta a importância da administração deste espaço e as peculiaridades que ele apresenta. O gestor necessita de habilidades e competência para que sua atuação possa atender as necessidades de usuários e não ferir interesses político-administrativos da alta administração, ratificando a afirmação em que os objetivos e metas a serem atingidos devem englobar não só aos inerente ao setor, mas a instituição a qual pertence como um todo. (Apud MORAIS, et al. 2013) Os gestores no intuito de promoverem um crescimento das áreasfundamentais da biblioteca (acervo) têm que se preocupar com os recursos físicos, humanos e financeiros. O planejamento organizacional deve englobar desde questões relacionadas à expansão de coleções, introdução de tecnologias que visem otimizar seu funcionamento, melhoria dos processos que fazem parte da rotina do bibliotecário e ações educativas para conscientizar os usuários da importância do espaço e da conservação dos recursos que oferecem. Isso exige do gestor conhecimentos diferenciais e qualificação, para que suas responsabilidades possam ser desempenhadas de forma eficaz (SILVEIRA, 2009, Apud MORAIS, et al. 2013). Salort e Machado (2011) ressaltam que a atuação de um gestor de biblioteca vai além das paredes a qual a delimita, e a formação acadêmica que possui. Formação e atualização de acervo, bem como sua expansão; sistematização da organização e classificação são funções mínima de sua atuação. O bibliotecário gestor deve criar planos estratégicos que devem englobar desde os clientes internos como os externos, no intuito de liderar e 24 estimular colaboradores, e obter a satisfação nos serviços dos usuários e da administração superior da instituição. (Apud MORAIS, et al. 2013). Fonte: www.tripadvisor.com.br Um ponto bastante discutido na literatura é a respeito do planejamento estratégico que insere no contexto gerencial nas bibliotecas. Souza (2007) afirma que planejamento estratégico visa adicionar às organizações a arte estrategista, sob uma ótica de negócio, em que busca meios de conduta e subsídios para tomadas de decisão. Almeida (2001) conceitua o planejamento estratégico como sendo um método de administração que busca ordenar opiniões e sugestões dos indivíduos a fim de que se possa criar uma visão futura dos desafios que estão por vir. Oliveira (2010) aponta o planejamento estratégico como um procedimento de atuação sob um processo metodológico que visa a uma interação dos fatores controláveis e não controláveis, de forma otimizada e interativa para uma administração com características inovadoras e diferenciadas. (Apud MORAIS, et al. 2013) Coletta e Cristianini (2010), citados por Salort e Machado (2011), explicam que, mesmo que a administração de uma biblioteca não tenha como objetivo o lucro, este deve seguir as mesmas teorias e métodos proposta para as organizações em gerais. O gestor tem que ter a consciência que gerencia os 25 recursos financeiros das instituições. Em alguns casos advindos de agências de fomento para expansão de acervo bibliográfico. (Apud MORAIS, et al. 2013) Outro fator que justifica as prerrogativas acima é que as bibliotecas não são imutáveis e nem apresentam uma independência isolada, mais sim é um ambiente que modifica de forma dinâmica, conforme a expansão do próprio conhecimento, e nos termos atuais acompanhando a globalização do mundo. Assim, planejamento estratégico, no contexto das bibliotecas, deve ser visto como uma ferramenta preventiva com situações inesperadas (CARVALHO, 2008, Apud MORAIS, et al. 2013). Desde a década de 60, o planejamento dentro das bibliotecas já era uma necessidade. Carvalho (1981) relata essa indigência agregando um caráter de urgência, em que as delineações de padrões para as bibliotecas universitárias brasileiras deveriam ser propostas e implantadas, a fim de permitir que ferramentas administrativas de avaliação e o planejamento dos serviços prestados, fossem estabelecidos, buscando ofertar um serviço com qualidade. (Apud MORAIS, et al. 2013) Deste modo, pode-se sugerir que a aplicabilidade contínua de planejamento estratégico nas bibliotecas tende a melhorar a qualidade dos serviços prestados, bem como fornecer mecanismo para que esta possa ser constantemente avaliada, para amenizar, prevenir e resolver problemas inesperados. (MORAIS, et al. 2013) Outro desafio discutido na atuação do gestor de biblioteca refere-se à gestão de recursos humanos. Chiavenato (1999) conceitua a gestão de pessoas como uma prática administrativa nas empresas, abordando as questões referentes ao capital humano, envolvendo questões que vão desde o recrutamento e seleção, o treinamento e desenvolvimento e a motivação, no intuito de que os objetivos das organizações sejam alcançados num processo recíproco de valorização, superação e satisfação. (Apud MORAIS, et al. 2013) Dentro do ambiente complexo de pluralidade que envolve os processos de uma biblioteca, com frequentes intervenções internas e externas, os colaboradores são partes essenciais para o bom funcionamento e cumprimento de metas. Silveira (2009) aponta que o perfil do gestor de biblioteca no trato da gestão de pessoas requer uma atuação de liderança. Uma interação entre os funcionários envolvidos nas diferentes funções faz-se necessário para que 26 mecanismo de avaliação e desempenho possam ser realizados e, sobretudo, ressalta que o treinamento e desenvolvimento deve ser, neste ambiente, uma prática constante, dado que o a diversidade de atividades e de usuários (clientes) exigem métodos e técnicas de atendimentos diferenciados para que haja satisfação em relação aos serviços prestados. (Apud MORAIS, et al. 2013). Fonte: universoabierto.org O bom gestor de biblioteca pode ser caracterizado como um líder que conhece os processos envolvidos no cotidiano de funcionamento deste setor. Ciente das necessidades internas (da própria biblioteca) e das externas (a instituição como um todo), pois a demanda que sofre advém, quase que em mesma intensidade, de ambas as partes. (MORAIS, et al. 2013) O planejamento torna-se uma necessidade imediata e deve ser tomada como prática rotineira. Visionário e dinâmico o gestor tem que ter consciência de seu papel, desenvolvendo habilidade e competências para que os objetivos e metas possam ser atingidos de modo eficaz. (MORAIS, et al. 2013) 27 10 GESTÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR: METODOLOGIAS, ENFOQUES E APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE GESTÃO E SERVIÇOS DE BIBLIOTECA Na sociedade da informação e do conhecimento, a biblioteca escolar ocupa um espaço significativo no que concerne a suas metodologias, enfoques e aplicação de ferramentas de gestão e serviços. Nas diretrizes da biblioteca no sistema educacional em nível internacional, nacional e regional, a gestão em serviço de bibliotecas escolares deve priorizar a aprendizagem em todo o processo de desenvolvimento humano, além do acesso e uso da informação. Segundo o Manifesto IFLA/Unesco em Bibliotecas Escolares, essa apropriação deve desenvolver a imaginação e preparar os cidadãos para uma vivência responsável, possibilitando o pensamento crítico e o efetivo acesso à informação em todos os formatos e meios. (BEHR, et al 2008) Alguns autores, ao tratarem sobre gestão, na área biblioteconômica, apresentam a visão empresarial em que o bibliotecário exerce a função de administrador, o usuário é o cliente e o serviço oferecido é o produto. A biblioteca escolar se caracteriza como função pedagógica e abrange ampla “clientela” e de diversos níveis de escolaridade, pois seus usuários pertencem à faixa etária dos dois aos oitenta anos, desde a educação infantil ao pós-médio, incluindo a educação de jovens e adultos, o corpo docente, funcionários e comunidade escolar. O bibliotecário tem a função de gestor e de educador, buscando a oferta de serviços, através da avaliação no uso de ferramentas de gestão, e qualidade, propiciando o acesso e o uso da informação para todos. A gestão preconiza a qualidade de serviços com foco na eficiência e na eficácia, buscando a rapidez e o resultado satisfatório que atenda às necessidades de informação dos usuários. (BEHR, et al 2008) A gestão da biblioteca escolar é um processo primordial na oferta e no desenvolvimento de qualidade em serviços de informação em relação a metodologias, enfoques e aplicação de ferramentas quepodem auxiliar os bibliotecários a oferecer a informação adequada, no momento certo, pois, como afirmava Ranganathan em uma de suas leis, a biblioteca é um organismo em crescimento. (Apud BEHR, et al 2008) 28 A sociedade da informação e do conhecimento preconiza a integração, reduzindo distâncias e aumentando o nível de informação, a igualdade no acesso e no uso da informação, e a aprendizagem possibilita a superação de desigualdades e de exclusão. Por isso, a escola, aonde acorrem milhares de crianças, de adolescentes e de adultos, transforma-se no espaço que propicia a convivência, o compartilhamento, a autonomia e a aprendizagem, ocupando espaços físicos de salas de aulas, de laboratórios e de bibliotecas escolares. Nestas, o bibliotecário que busca a atualização e a especialização para sua competência informacional propiciará aos seus usuários espaços de convivência de aptidões intelectuais e cognitivas, de cidadania e de acesso à informação para todos, através da qualidade dos serviços prestados, avaliados em programas e ferramentas de qualidade em serviços de informação para todos. (BEHR, et al 2008) 11 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM BIBLIOTECA ESCOLAR: A ATUAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO INTRAEMPREENDEDOR A partir dos conceitos de Almeida (2005), Chiavenato e Sapiro (2009), Fischmann e Almeida (2013) e Oliveira (2014) sobre o planejamento estratégico, apresentamos a sua aplicabilidade para a biblioteca, em destaque a escolar, e evidenciamos como o bibliotecário, enquanto gestor, poderá atuar de forma intraempreendedora nesses espaços. (Apud SÁ, et al, 2020) Visto que a sociedade, ao longo do tempo, vem passando por grandes mudanças (social, política, econômica) e que o avanço das tecnologias tem contribuído para isso, as bibliotecas (como instituição social que, desde a sua criação, foi pensada para armazenar, organizar e disponibilizar o conhecimento, fazendo com que este não se perca,) também sentiram a necessidade de acompanhar essas transformações. (SÁ, et al, 2020) O processo de expansão da biblioteca, assim como o atendimento à comunidade (que vive uma nova demanda informacional e midiática), precisa de uma gestão que faça um planejamento estratégico constante e que busque formas de empreender no local. Esse tipo de gestão é denominado por Pinchot III de intraempreendedorismo, pois cria inovações dentro da empresa e lidera 29 com espírito empreendedor, conforme as premissas de Dolabela (2008) e Chiavenato e Sapiro (2009). (Apud SÁ, et al, 2020) Podemos afirmar que o empreendedorismo é o campo do conhecimento estudado em Administração, cujo foco são pessoas empreendedoras que buscam a criação e inovação no mercado de produtos e serviços, de modo que satisfaça o cliente. O estudo sobre empreendedorismo teve início com os economistas e, posteriormente, seguiu para outras áreas do conhecimento, tal como afirma Chiavenato (2007, p. 5, Apud SÁ, et al, 2020). Fonte: bibliotecasma.org Todavia, podemos perfeitamente adaptar o empreendedorismo às instituições sem fins lucrativos, como as bibliotecas, que geram produtos e serviços. Ainda que a sua demanda seja o capital intelectual, as bibliotecas precisam estar antenadas ao ambiente externo e interno, bem como às novas necessidades dos usuários. (SÁ, et al, 2020) Por isso, pensar em empreendedorismo para as bibliotecas é pensar em outra segmentação, nesse caso, o empreendedorismo social. Este, por sua vez, “[...] não produz bens e serviços para vender, mas para solucionar problemas sociais [...]. São pessoas que trazem para problemas sociais a mesma imaginação que os empreendedores do mundo dos negócios trazem à criação 30 de riqueza. ” (MELO NETO; FROES, 2002, p. 9). O objetivo pretendido é utilizar as estratégias do empreendedorismo social para o ambiente da biblioteca escolar, junto ao planejamento estratégico. (Apud SÁ, et al, 2020) 11.1 Planejamento estratégico em biblioteca escolar: a atuação do bibliotecário intraempreendedor Buscando o conceito de Melo Neto e Froes (2002) a respeito do empreendedorismo social, que visa implementar ações empreendedoras para os problemas sociais em biblioteca escolar, podemos aplicar ações intraempreendedores como parte integrante do planejamento estratégico e contribuir com a educação na formação cidadã e reflexiva dos alunos. É possível também combater os problemas sociais, políticos e econômicos, tais como analfabetismo, analfabetismo funcional, carência de biblioteca nas escolas, falta do bibliotecário na biblioteca. O bibliotecário pode e deve atuar para transformar o espaço da biblioteca para alunos, professores e comunidade do entorno da escola. (Apud SÁ, et al, 2020) Embora a aplicação da administração tenha recebido destaque no setor privado, sobretudo com o uso do planejamento estratégico, inovação, empreendedorismo corporativo ou intraempreendedorismo, e outros, em instituições públicas, a administração também foi aplicada de acordo sua especificidade. No caso das bibliotecas não é diferente. O planejamento se faz necessário até mesmo para que essa instituição evolua e acompanhe as mudanças de acordo com as necessidades dos usuários. (SÁ, et al, 2020) Contudo, a biblioteca está sempre ligada a uma instituição mantenedora, sendo esta responsável pelo planejamento estratégico. Cabe à gestão da biblioteca realizar seu planejamento de acordo com os objetivos da instituição maior. O planejamento estratégico nas bibliotecas, conforme Almeida (2005), é importante para explorar as fontes de informação, avaliar os serviços e analisar os seus usuários reais e potenciais. (Apud SÁ, et al, 2020) Almeida (2005) argumenta que o planejamento é fundamental para a unidade de informação, uma vez que os relatórios estatísticos gerados não são suficientes para avaliar e acompanhar o funcionamento da biblioteca, dependendo de como estão formulados. Entretanto, se aliados ao planejamento 31 estratégico, é possível obter dados mais concretos e auxiliar numa tomada mais precisa de decisão. (Apud SÁ, et al, 2020) Para fazer o planejamento é preciso realizar o diagnóstico (descrever a situação atual da biblioteca), objeto do planejamento (define como se trabalhar a partir da análise interna), assim como formulações, implementação, controle e avaliação. (ALMEIDA, 2005). Destacamos, ainda, que o bibliotecário intraempreendedor pode fazer a diferença na gestão da biblioteca, na elaboração e execução do planejamento, liderando sua equipe de trabalho, ouvindo sugestões e, consequentemente, ganhando autonomia e recursos para administrar a biblioteca. (Apud SÁ, et al, 2020) Em relação à biblioteca escolar, Campello (2012), ao analisar estudos publicados a partir de 1960, evidencia que deve contribuir para a valorização da educação, explicitando a capacidade da biblioteca para contribuir no desenvolvimento de habilidades de localizar, selecionar, interpretar, utilizar e comunicar informação de maneira crítica e responsável, estaremos inseridos na questão letramento, um „letramento informacional‟, que pode contribuir para a ampliação da capacidade de crianças e jovens terem acesso aos saberes linguísticos necessários ao exercício da cidadania. (CAMPELLO, 2012, p. 22, Apud SÁ, et al, 2020). O estudo realizado por Campello (2012) mostra a importância da biblioteca na escola e como o bibliotecário precisa atuar nesse espaço, criar ações que viabilizem o uso da biblioteca e atender às necessidades dos alunos, gerando o desejo destes no uso da biblioteca. O bibliotecário intraempreendedor não se contenta com a rotina, pois busca sempre ideias criativas que vão além dos projetos. (Apud SÁ, et al, 2020) A respeito disso, Pinto e Davok (2009, p. 41 apud BRITO, 2017 p. 27) apontam várias formas do bibliotecário intraempreender, como: - Facilitando a comunicação e interação na organizaçãoem que atua, fazendo com que aconteça a união/cooperação entre os setores; - Executando suas funções de forma criativa com os, geralmente, poucos recursos disponíveis; - Desenvolvendo projetos para captar mais recursos para a unidade de informação; 32 - Fazendo estudos, para identificar e conhecer seus clientes e adequar os produtos e serviços às expectativas e necessidades deles; - Disponibilizando informações estratégicas para a organização em que está inserido, visando facilitar a tomada de decisão em todos os níveis hierárquicos; - Antecipando-se às tendências e realizando mudanças nos produtos e serviços que oferecem antes que eles fiquem obsoletos e caiam em desuso. (Apud SÁ, et al, 2020) Fonte: sp.depositphotos.com Essas ações propostas pelos autores estão voltadas para as atividades básicas do bibliotecário, como a comunicação, o gerenciamento dos recursos, o conhecimento dos seus clientes e a adaptação dos seus produtos e serviços conforme as suas necessidades. (SÁ, et al, 2020) Atualmente, é necessário que o bibliotecário, além das competências técnicas tradicionais inerentes à área, tenha também competências intraempreendedoras para competir nesse mercado que está em constantes mudanças e obter maior eficácia e eficiência na prestação de serviços em bibliotecas e em outras unidades de informação. (FEVRIER, 2014, não paginado, Apud SÁ, et al, 2020). 33 O bibliotecário deve ser um profissional completo, que não domine somente a técnica, mas que busque um perfil empreendedor, que possa atuar dentro do seu campo de trabalho de modo inovador, que traga vida aos serviços e produtos já oferecidos na biblioteca. Deve ter boas relações com as outras unidades de informação. (SÁ, et al, 2020) Segundo Almeida (2005), é preciso que o bibliotecário conheça a biblioteca onde atua (por meio do diagnóstico, que é uma das etapas do planejamento), haja vista que um programa de ação voltado ao incentivo da leitura modifica o público de forma direta e indireta: os alunos são motivados a ler, os professores passam a se dedicar mais e os pais ganham o gosto pela leitura. A biblioteca ganha mais usuários, o fluxo de empréstimo aumenta e todo o ciclo se transforma. A biblioteca escolar é capaz de atender e dar suporte ao desenvolvimento do aluno na escola e fora dela, do professor e da comunidade que a cerca. (Apud SÁ, et al, 2020) Nesse sentido, Chiavenato e Sapiro (2009) destacam que, para elaborar e executar um planejamento estratégico, é preciso ter características de empreendedor, como motivação, liderança, estar disposto à mudança e correr riscos, capacidade para cativar a equipe de trabalho e investir na cultura organizacional da instituição. Essas ações são fundamentais para que o planejamento seja executado e traga bons resultados. (Apud SÁ, et al, 2020) Quanto à escola, a biblioteca nesse espaço faz toda a diferença para o desenvolvimento da formação crítica dos seus alunos. Além disso, forma cidadãos reflexivos e com mais oportunidades, pois conta com a participação e reconhecimento da comunidade. (SÁ, et al, 2020) 34 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Antonio do Nascimento. Atuação do bibliotecário em bibliotecas escolares. A importância do bibliotecário escolar para o incentivo à leitura. 2017. BEHR Ariel; MORO, Eliane Lourdes da Silva; ESTABEL, Lizandra Brasil. Gestão da biblioteca escolar: metodologias, enfoques e aplicação de ferramentas de gestão e serviços de biblioteca. 2008. CAMILLO, Everton da Silva, FILHO Claudio Marcondes de Castro. O papel do bibliotecário na escola. O bibliotecário e a administração burocrática na escola: olhares sobre o projeto político-pedagógico e a atuação profissional. 2019. LIMA, Ana Renata de Souza. Contribuições das tecnologias da informação e comunicação (TICs) na gestão da biblioteca universitária. Estudo de caso da biblioteca da Unichristus. 2019. MORAIS, Alessandra Márcia Bueno Soares; TELES, Fabio Luis. Gestão de biblioteca universitária. Gestão de biblioteca na universidade: desafios para o gestor. 2013. MOTTA, Fernanda Christina Soares da. Biblioteca escolar e a legislação brasileira de educação: um diálogo necessário. 2019. SÁ, Roseana Trindade; GONÇALVES, Kayalla Winnie Carvalho; COELHO, Rayanne Ferreira. 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