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CEL0066-WL-A-RA-06-Indicadores Ambientais

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Educação Ambiental
WEB AULA�Disciplina:
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Indicadores Ambientais�Folha:
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	APRESENTAÇÂO DA DISCIPLINA:
EDUCAÇÂO AMBIENTAL
Atualmente, o cenário do meio ambiente está apresentado de forma preocupante: impactos ambientais sérios unidos a desastres naturais e catástrofes. É percebido que a cultura humana, desde seus primórdios (a partir da análise de sambaquis), é de uso e exploração desenfreada do meio natural e seus recursos, muitos deles não renováveis no tempo de vida do homem.
Surge, com isso, a necessidade de implantação de uma ferramenta de conscientização social sobre a necessidade de preservação da natureza: A Educação Ambiental. Este instrumento, disponibiliza em caráter multidisciplinar ao estudante, conteúdos e capacidades de analisar e discutir os aspectos do meio ambiente relacionados ao contexto educacional, principalmente o brasileiro.
Esta discussão de educação ambiental será feita através da produção projetos e atividades práticas multidisciplinares na compreensão da disciplina como instrumento de transformação de posturas, condutas e hábitos socioambientais na escola e na comunidade.
São determinações do século XXI a reavaliação permanente de nossas crenças e das formas habituais de lidar com as situações, além da possibilidade para rever o passado e adicionar o novo na construção da realidade. Ao final da era industrial, o homem tinha que se adaptar aos produtos oferecidos e se contentar com uma demanda maior que a oferta. Neste momento, o foco deixa de ser o produto e passa a ser a(s) necessidade(s) do homem. Desta forma, começam a surgir preocupações quanto às relações estabelecidas entre as pessoas e um olhar mais atento às diferenças entre elas. Este é o início de propostas de resoluções de conflitos mais direcionadas ao respeito e diálogo entre as pessoas.
	BIBLIOGRAFIA
Fique atento aos livros que servirão de base para o conteúdo das aulas, bem como para sua consulta:
DIAS, Genebaldo Freire. Dinâmicas e instrumentação para educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2010.
DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia 2010.
MARTHA, Tristão. Educação ambiental na formação de professores: redes de saberes . São Paulo: Annablume, 2004.
PANOCCHESCHI, Bruno (Coord.). Educação ambiental: experiências e perspectivas. v1, n2c, 2003. serie documental.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo (editor). Saneamento, saúde e ambiente. São Paulo: Manole, 2005.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecïlia. Educação ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Manole 2005.
RUSCHEINSKY, Aloísio et al.. Educação ambiental. São Paulo: Artmed, 2002.
SATO, Michele; CARVALHO, Isabel. Educação ambiental: Pesquisa e Desafios. São Paulo: Artmed, 2005.
	AVALIAÇÃO:
A Avaliação é contínua, com ênfase nos aspectos colaborativos, incluindo tarefas grupais, e contempla o diagnóstico, o processo e os resultados alcançados por intermédio de avaliações diagnóstica, formativas e somativas, considerando os aspectos de autoavaliação.
A avaliação somativa da aprendizagem é realizada presencialmente pelo aluno no Polo de EAD da Estácio e segue a normativa da universidade, se constituindo em AV1, AV2 e AV3, sendo realizada de acordo com o calendário acadêmico divulgado para o aluno.
Durante o Curso, os alunos realizaram atividades propostas compostas de questões objetivas e discursivas referentes ao domínio cognitivo nos níveis de conhecimento, compreensão, aplicação, síntese e avaliação do conteúdo do Curso. Os exercícios discursivos são corrigidos e comentados pelo professor. Os exercícios objetivos possuem resposta automática, o que permite que o aluno saiba imediatamente a sua performance.
	OBJETIVO DA AULA
Aula 6: Indicadores Ambientais:
Nesta aula, teremos a apresentação dos indicadores de meio ambiente: impactos ambientais, estudo de impactos ambientais e relatório de impacto de meio ambiente.
==XXX==
Resumo Aula (Waldeck Lemos)
Fonte: Web-Aula Estácio.
	
	6ª AULA – Indicadores Ambientais
	
	TELA_01: 6ª AULA – Indicadores Ambientais
	
	TELA-02: Objetivo desta Aula:
Ao final desta aula, você será capaz de:
 Reconhecer os indicadores ambientais: a avaliação de impactos ambientais, o estudo de impactos ambientais e o relatório de impacto de meio ambiente.
	TELA-03: Indicadores Ambientais
Introdução
Nos estudos ambientais, o meio ambiente é tratado como um sistema, isto é, o conjunto das partes que se integram, direta ou indiretamente, de modo que de cada uma delas dependa o comportamento das demais. Os fenômenos no interior do sistema processam-se por meio de fluxos de matéria e energia que resultam em conexões e relações de dependência entre suas partes (Philippi Júnior e Maglio, 2008).
O ecossistema, unidade funcional da ecologia, é um sistema aberto, integrado por todos os organismos vivos e os elementos físicos presentes em uma determinada área, cujas propriedades de funcionamento e de autorregulação derivam das relações entre eles (Branco, 1989).
Um sistema ambiental inclui todos os processos e as interações que compõem o ambiente, os fatores físicos e bióticos e os fatores de natureza socioeconômica, política e institucional (Moreira, 1991 apud Philippi Júnior e Maglio, 2008).
Introdução
Segundo Philippi Júnior e Maglio (2008), o planejamento ambiental que utiliza esses conceitos em seu processo de trabalho, é um processo de planejamento de caráter multidisciplinar e interdisciplinar, uma vez que o estudo dos sistemas ambientais, cujos elementos estão em permanente interação, exige como ferramenta a interação do conhecimento de várias disciplinas, para que cada uma delas, interagindo com as demais leve a resultados e interpretações que permitam conhecer o sistema a ser estudado.
Dessa forma, os métodos e as técnicas de análise ambiental devem absorver a interdisciplinaridade como um pressuposto. Do ponto de vista dos participantes dos estudos, tal análise requer profissionais de várias especialidades atuando em conjunto, em equipe multidisciplinar.
Fica claro que os indicadores ambientais têm de abordar a forma mais ampla e complexa dos ecossistemas, para que assim possamos pensar na melhor forma de protegê-lo e preservá-lo.
	TELA-04: Indicadores Ambientais
Meio ambiente integrado
Os conceitos de sustentabilidade e crescimento econômico constituem tema emergente. Uni-los é uma tarefa árdua para economistas, políticos, empresários, ecologistas e população, visto que a preocupação das elites que governam o país ou aqueles que estão à frente de grandes empresas com o meio ambiente é mínima ou nenhuma, inclusive falta conscientização por parte da população (Oliveira Neto, 2008).
Segundo ainda o mesmo autor, na atualidade o problema principal é que essas discussões parecem míopes, pois o conceito de sustentabilidade é muito mais abrangente do que apenas tratar do desmatamento, do derretimento das geleiras ou das fontes alternativas de energia, pois a produção de bens e serviços, o consumo e a qualidade ambiental estão hoje estreitamente ligados.
Cada vez mais, há tendência à valorização e apreciação do meio ambiente como bem a integrar a produção e o consumo debens e serviços (FUNIBER, 2009).
Meio ambiente integrado
Segundo Granato e Oddone (2007 apud Funiber, 2009), ao aumentar o preço do meio ambiente, por exemplo, pela via da aplicação de um imposto, a conduta de produtores e consumidores mudará “produzindo-se um uso socialmente ideal dos recursos naturais”.
Conforme Funiber (2009), tendo em conta que a sustentabilidade está especialmente relacionada ao consumo de bens ambientais capazes de satisfazer as necessidades das atuais gerações sem prejudicar o direito ao consumo e à satisfação de necessidades das gerações vindouras, cabe se perguntar como se traduzem em termos econômicos esta preocupação e, em particular, “os direitos das futuras gerações”. É aqui que reside uma fundamental contraposição entre a economia ambiental e a denominada economia do bem-estar.
	TELA-05: Indicadores Ambientais
Indicadores
Para que possamos começar a pensar numa reversão de valores para que efetivamente façamos ações em prol da sustentabilidade, é necessário que indicadores nos forneçam informações do meio natural e socioeconômico para a análise, que deve ser sistemática e relevante, no planejamento de um sistema de gestão ambiental.
Um indicador é uma informação processada, geralmente de caráter quantitativo, que gera uma noção clara e acessível sobre um fenômeno complexo e sua evolução, de modo a dar uma ideia da situação em que ele se encontra, podendo-se estabelecer, então, qual a diferença existente entre seu estado em relação à ideal situação (Comissão Nacional de Meio Ambiente, 1999).
Por exemplo, no âmbito econômico, o PIB é um indicador de evolução da economia de um país, reunindo informação sobre processos produtivos, riqueza, empregos, etc.
Os indicadores são instrumentos auxiliares na avaliação e no acompanhamento de um projeto no decorrer do tempo. Por exemplo, indica o grau de conservação de uma região, a qualidade ambiental de uma área urbana (FUNIBER, 2009).
Indicadores
A seguir, alguns indicadores muito úteis nos planos de ação da gestão do meio ambiente e dos espaços naturais em diversas escalas de gestão territorial, segundo FUNIBER (2009):
Clique nas abas
Monitoramento de Planos de Ações Específicos
Programa de monitoramento de planos de ação específicos, que permitem o acompanhamento de um plano de proteção, de recuperação e de introdução de espécies da flora e fauna, de um plano de educação e de sensibilização ambiental e de outros planos de ação que façam parte dos planos de gestão. Neste caso são escolhidos os parâmetros de diversas índoles que detectem mudanças ocorridas, sistematiza-se o acompanhamento desses parâmetros, identificando-se as causas provocadoras da mudança, modificando-se e complementando-se assim as propostas de gestão.
Acompanhamento Biológico
Programas de acompanhamento biológico, que têm como principal objetivo o monitoramento do estado em que se encontram as populações de fauna e flora de uma determinada área natural, num período de tempo o mais dilatado possível, e sob uma metodologia padronizada. Mediante sua implementação pode-se manter atualizada uma base de dados (sobre as mudanças na abundância dos seres vivos e as mudanças na estrutura e na composição das populações), identificar as alterações nos parâmetros estudados, e determinar em que fase do ciclo vital das espécies de organismos vivos estudados ocorrem as mudanças.
Acompanhamento Socioeconômico
Programas de acompanhamento socioeconômico, que visam monitoramento das características apresentadas pela população humana na área natural, ou em suas proximidades, num dilatado período de tempo e sob uma metodologia padronizada. Contemplam o acompanhamento de parâmetros relacionados com a situação socioeconômica da população, com a mudança de usos do solo e com o aproveitamento de recursos naturais (atividades cinergéticas, piscícolas, de coleta, de lazer e de visita, entre tantas outras).
Controle de Impacto
Programas de controle de impacto que buscam como objetivo destacar mudanças de parâmetros biológicos e ambientais, produzidos geralmente por problemas de origem ou indução humana em escala global (diminuição do ozônio na estratosfera, chuva ácida) e em âmbito local e regional (contaminação de um rio, erosão de uma bacia hidrológica etc). São também úteis na gestão de espaços naturais, mas apresentam maior importância em nível suprarregional, ajudando na coordenação de políticas e de planos de gestão em âmbito nacional e internacional.
Indicadores
O uso de indicadores como instrumentos para a gestão e para a tomada de decisões políticas é uma prática habitual em setores como o da economia, da sociologia, da educação, etc.
No terreno ambiental e no âmbito dos países da União Europeia, o desenvolvimento de planos nacionais de política ambiental teve início nos anos 80, momento em que surgiu a necessidade de se por em prática a utilização de instrumentos que avaliassem a situação do meio ambiente (Funiber, 2009).
Segundo ainda o mesmo autor, a história do desenvolvimento de indicadores ambientais teve início oficial na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Natural e Desenvolvimento, quando se produziu um consenso geral a respeito da necessidade de avançar para a implementação de um desenvolvimento sustentável.
	TELA-06: Indicadores Ambientais
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)
O processo de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) foi introduzido mundialmente no final da década de 1960, inicialmente nos EUA a partir de 1969 (National Environmental Policy Act) e na Europa pela França, sendo gradativamente adotado pelos demais países, ampliando as preocupações mundiais existentes com a questão ambiental, com a introdução do conceito de impacto ambiental na avaliação de projetos de desenvolvimento (Philippi Júnior e Maglio, 2008).
Impacto Ambiental (AIA) => O conceito de impacto ambiental incorporou o controle e a mitigação dos efeitos negativos da poluição, mas incluiu também a aferição das alterações ambientais significativas, geradas pelas atividades de desenvolvimento, tais como as perdas de recursos naturais, os efeitos sociais e econômicos sobre as populações, a perda de espécies e da biodiversidade em geral, entre outros (Philippi Júnior e Maglio, 2008).
Como um instrumento de política e gestão ambiental de projetos de empreendimentos, o processo de avaliação de impacto ambiental caracteriza-se por procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo de planejamento, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma proposta (projeto, programa, plano ou política) e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão, e por eles considerados (Moreira, 1997).
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)
No Brasil, a AIA, como um instrumento de gestão ambiental, foi introduzida por meio da Lei Federal 6.938 de 31 de agosto de 1981, que estabeleceu a política ambiental e dos demais procedimentos técnicos de gestão ambiental. Esses instrumentos foram regulamentados um a um por meio de Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente, órgão superior do Sisnama.
No caso da AIA, sua regulamentação em nível nacional deu-se a partir da Resolução 001/86 do Conama, que estabeleceu as definições, os critérios básicos e as diretrizes para a sua introdução no país, formalizando o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo Relatório de Impacto de Meio Ambiente (RIMA), como condicionantes para o licenciamento ambiental de empreendimentos causadores de impactos ao meio ambiente.
Posteriormente, a Constituição da República de 1988, em seu capítulo de meio ambiente (art. 225), consagrou o Estudo Prévio de Impacto Ambiental, como exigência para a implantação de obra ou atividades causadoras de significativa degradação do meio ambiente (parágrafo 10, inc. IV apud Philippi Júnior e Maglio, 2008).
	TELA-07: Indicadores Ambientais
Conhecendo um EIA/RIMA (texto baseado em Genebaldo Freire Dias, 2004)
Conforme a Resolução 001/86 do Conama, para o licenciamentode uma atividade modificadora do ambiente, o interessado deverá, após apreciação preliminar do projeto e da sua localização – fase da Licença Prévia (LP) – apresentar ao órgão de meio ambiente respectivo, os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e o seu respectivo Relatório de Impacto de Meio Ambiente (RIMA).
Os EIAs, além de atender à legislação e aos objetivos da PNMA, deverão conter as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade, e definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, entre outros.
Devem, também, apresentar um diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, com a descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental local, antes da implantação do projeto, considerando o meio físico, o meio biológico e o meio socioeconômico (artigos 5º. e 6º.).
Conhecendo um EIA/RIMA (texto baseado em Genebaldo Freire Dias, 2004)
Dadas estas características, não é difícil concluir que os EIAs são documentos volumosos, detalhados, exaustivos, e possivelmente complexos demais para a compreensão dos leigos, dos representantes comunitários. Pensando nisso, a mesma Resolução estabeleceu o RIMA que é no fundo, um resumo dos EIAs, apresentando de forma objetiva, em linguagem acessível, ilustrado por várias técnicas de comunicação visual, de modo que se possa entender as vantagens e desvantagens do projeto e todas as possíveis consequências ambientais de sua implantação.
O RIMA fica no órgão de meio ambiente à disposição do público (e os EIAs também) para conhecimento e como fonte de informações que podem permitir a participação da comunidade quando da realização das audiências públicas (quando for o caso), no “julgamento” do projeto. Ou seja, a lei ambiental brasileira tem esse importante mecanismo de Participação Comunitária na gestão ambiental.
Participação Comunitária => Ocorre que dada à restrita divulgação da mesma, a população não tem acorrido às audiências públicas para usufruir dos seus direitos e, com isso, alguns projetos polêmicos têm sido homologados sem grandes restrições.
	TELA-08: Indicadores Ambientais
Conclusão
Percebemos ao longo da aula, que já dispomos da maioria dos dispositivos legais necessários para a consolidação de nossa Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA). Entretanto a participação popular, a despeito de todo o respaldo legal que a abriga e contempla, tem sido restrita, desarticulada e insuficiente.
O que faz com que não haja interesse da divulgação de informações de caráter ambiental para todos e somente ocorra para poucos?
Por que nossos governantes são sempre os menos informados sobre o meio ambiente?
Não vamos deixar que a figura acima se torne o nosso indicador ambiental e continue a ser o indicador ambiental de muitos políticos que nos representam.
	TELA-09: Indicadores Ambientais
O conceito de impacto ambiental incorporou o controle e a mitigação dos efeitos negativos da poluição, mas incluiu também a aferição das alterações ambientais significativas, geradas pelas atividades de desenvolvimento, tais como as perdas de recursos naturais, os efeitos sociais e econômicos sobre as populações, a perda de espécies e da biodiversidade em geral. Com isso, sabemos que existem indicadores primordiais, como o AIA e o EIA. Relacione as colunas:
(AIA) (EIA) Caracteriza-se por procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo de planejamento, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma proposta (projeto, programa, plano ou política) e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão, e por eles considerados.
(AIA) (EIA) Contém as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, além da identificação e avaliação sistemática dos impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade. Contém também a definição dos limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, entre outros.
CORRETO => Parabéns continue assim.
	TELA-10: Indicadores Ambientais
Para saber mais sobre indicadores ambientais busque reportagens, artigos e vídeos sobre o tema e navegue no seguinte manual:
Manual de Indicadores Ambientais
http://www.firjan.org.br/data/pages/2C908CE92826B8DA01283FB149342002.htm
Nesta aula, você:
● Reconheceu os indicadores ambientais: a avaliação de impactos ambientais, o estudo de impactos ambientais e o relatório de impacto de meio ambiente.
Na próxima aula, conheceremos:
● Planejamento, construção e avaliação de projetos em educação ambiental.
	Registro de freqüência
Olá, agora você irá responder às questões e exercícios referentes ao registro de frequência desta aula. Como você já sabe a sua presença é computada a partir da finalização das atividades e exercícios que compõem este registro, e o procedimento é o mesmo a cada aula.
Lembre-se de que tais atividades e exercícios não valem ponto na avaliação da disciplina, mas são importantes para marcar sua presença na sala de aula virtual.
IMPORTANTE: Para concluir esse registro, clique em Registrar frequência no final das questões. Somente aparecerá esta opção caso você tenha respondido a todas as questões.
1. Ao aumentar o preço do meio ambiente, pela via da aplicação de um imposto, a conduta de produtores e consumidores mudará, produzindo-se:
1) Um uso socialmente ideal dos recursos naturais.
2) Um uso economicamente ideal dos recursos naturais.
3) Um uso ambientalmente ideal dos recursos naturais.
4) Menor consumo real.
5) Maior economia dos recursos financeiros.
Responder| Resposta correta
2. Qual alternativa abaixo, não está relacionada a um indicador ambiental?
1) Caráter quantitativo.
2) Noção clara e acessível sobre um fenômeno complexo e sua evolução.
3) Possibilita a ideia da situação em que o meio se encontra.
4) Estabelece a diferença existente entre o estado real em relação à situação ideal.
5) Gera mais facilidade e rapidez na identificação do impacto natural.
Responder| Resposta correta
3. O conceito de impacto ambiental incorporou o controle e a mitigação dos efeitos negativos da poluição, mas incluiu também a aferição das alterações ambientais significativas, geradas pelas atividades de desenvolvimento, que não estão relacionados:
1) Perdas de recursos naturais.
2) Efeitos sociais.
3) Efeitos econômicos.
4) Perda de espécies e da biodiversidade.
5) Controle e facilitação de gerar impacto ao meio ambiente.
Responder| Resposta correta
	
	SLIDES
	
	Aula 6 – Indicadores Ambientais
Terceiro Fórum de Discussão
Percebemos que é inevitável o crescimento da população humana no mundo e, juntamente com isso, o aumento de impactos ambientais. Porém, nosso problema não é apenas criar tecnologias de otimização e rapidez de produção de alimentos e gerar tratamento de resíduos, mas sim quais impactos esse crescimento trará para a Terra. Com isso responda:
O aumento da população humana e o conseqüente crescimento do consumo podem causar que fenômenos prejudiciais a Terra e a vida inserida nela (incluindo aqui a vida animal e vegetal)? Como a educação ambiental pode trabalhar com os indicadores de meio ambiente para melhorar este quadro num futuro próximo?
Conteúdo Programático desta aula
- Reconhecer os indicadores ambientais: a avaliação de impactos ambientais, o estudo de impactos ambientais e o relatório de impacto de meio ambiente.
Introdução
- Nos estudos ambientais, o meio ambiente é tratado como um sistema, isto é, o conjunto das partes que se integram, direta ou indiretamente, de modo que de cada uma delas dependa o comportamento das demais. Os fenômenos no interior do sistema processam-se por meio de fluxos de matéria e energia que resultam em conexões e relações de dependência entre suas partes.
- O ecossistema, unidade funcional da ecologia, é um sistema abertointegrado por todos os organismos vivos e os elementos físicos presentes em uma determinada área, cujas propriedades de funcionamento e de auto-regulação derivam das relações entre eles.
- Um sistema ambiental inclui todos os processos e as interações que compõem o ambiente, os fatores físicos e bióticos e os fatores de natureza socioeconômica, política e institucional.
- O planejamento ambiental que utiliza esses conceitos em seu processo de trabalho, é um processo de planejamento de caráter multidisciplinar e interdisciplinar, uma vez que o estudo dos sistemas ambientais, cujos elementos estão em permanente interação, exige como ferramenta a interação do conhecimento de várias disciplinas, para que cada uma delas, interagindo com as demais leve a resultados e interpretações que permitam conhecer o sistema a ser estudado.
- Dessa forma, os métodos e as técnicas de análise ambiental devem absorver a interdisciplinaridade como um pressuposto.
- Do ponto de vista dos participantes dos estudos, tal análise requer profissionais de várias especialidades atuando em conjunto, em equipe multidisciplinar.
- Dessa forma, vemos claramente que os indicadores ambientais tem de abordar a forma mais ampla e complexa dos ecossistemas, para que assim possamos pensar na melhor forma de protegê-lo e preservá-lo.
- Vamos conhecer quais são esses indicadores juntos?
Sustentabilidade
- Os conceitos de sustentabilidade e crescimento econômico constituem tema emergente. Uni-los é uma tarefa árdua para economistas, políticos, empresários, ecologistas e população, visto que a preocupação das elites que governam o país ou aqueles que estão a frente de grandes empresas com o meio ambiente é mínima ou nenhuma, inclusive falta conscientização por parte da população.
- Na atualidade o problema principal é que essas discussões parecem míopes, pois o conceito de sustentabilidade é muito mais abrangente do que apenas tratar do desmatamento, do derretimento das geleiras ou das fontes alternativas de energia, pois a produção de bens e serviços, o consumo e a qualidade ambiental estão hoje estreitamente ligados.
- Cada vez mais, há a tendência à valorização e apreciação do meio ambiente como bem a integrar a produção e o consumo de bens e serviços.
- Ao aumentar o preço do meio ambiente, por exemplo, pela via da aplicação de um imposto, a conduta de produtores e consumidores mudará “produzindo-se um uso socialmente ideal dos recursos naturais”.
- Mas há a alternativa de o setor público incidir sobre o desenvolvimento da produção de bens e serviços ambientais a partir do estabelecimento de regulamentações para prevenção e combate à contaminação ou mediante incentivos à produção de tais bens e serviços.
- Tendo em conta que a sustentabilidade está especialmente relacionada ao consumo de bens ambientais capazes de satisfazer as necessidades das atuais gerações sem prejudicar o direito ao consumo e à satisfação de necessidades das gerações vindouras, cabe se perguntar como se traduzem em termos econômicos esta preocupação e, em particular, “ os direitos das futuras gerações”.
- É aqui que reside uma fundamental contraposição entre a economia ambiental e a denominada economia do bem-estar.
Indicadores
- Para que possamos começar a pensar numa reversão de valores para que efetivamente façamos ações em prol da sustentabilidade, é necessário que indicadores nos forneçam informações do meio natural e socioeconômico para a análise, que deve ser sistemática e relevante, no planejamento de um sistema de gestão ambiental.
- Um indicador é uma informação processada, geralmente de caráter quantitativo, que gera uma noção clara e acessível sobre um fenômeno complexo e sua evolução, de modo a dar uma idéia da situação em que ele se encontra, podendo-se estabelecer, então, qual a diferença existente entre seu estado em relação à ideal situação.
- Por exemplo, no âmbito econômico, o PIB é um indicador de evolução da economia de um país, reunindo informação sobre processos produtivos, riqueza, empregos, etc.
- Os indicadores são instrumentos auxiliares na avaliação e no acompanhamento de um projeto no decorrer do tempo. Por exemplo, indicam o grau de conservação de uma região, a qualidade ambiental de uma área urbana.
- O uso de indicadores como instrumentos para a gestão e para a tomada de decisões políticas é uma prática habitual em setores como o da economia, da sociologia, da educação, etc.
- No terreno ambiental e no âmbito dos países da União Européia, o desenvolvimento de planos nacionais de política ambiental teve início nos anos 80, momento em que surgiu a necessidade de se por em prática a utilização de instrumentos que avaliassem a situação do meio ambiente.
- E quais são os indicadores utilizados na legislação brasileira?
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)
- O processo de avaliação de impacto ambiental (AIA) foi introduzido mundialmente no final da década de 1960, adotado inicialmente nos EUA a partir de 1969 (National Environmental Policy Act) e na Europa pela França, sendo gradativamente adotado pelos demais países, ampliando as preocupações mundiais existentes com a questão ambiental, com a introdução do conceito de impacto ambiental na avaliação de projetos de desenvolvimento.
- Como um instrumento de política e gestão ambiental de projetos de empreendimentos, o processo de avaliação de impacto ambiental caracteriza-se por procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo de planejamento, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma proposta (projeto, programa, plano ou política) e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão, e por eles considerados.
- No Brasil, a AIA, como um instrumento de gestão ambiental, foi introduzida por meio da Lei Federal n. 6.938 de 31 de agosto de 1981, formalizou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo Relatório de Impacto de Meio Ambiente (RIMA), como condicionantes para o licenciamento ambiental de empreendimentos causadores de impactos ao meio ambiente.
- Posteriormente, a Constituição da República de 1988, em seu capítulo de meio ambiente (art. 225), consagrou o Estudo Prévio de Impacto Ambiental, como exigência para a implantação de obra ou atividades causadoras de significativa degradação do meio ambiente.
EIA
Conforme a Resolução 001/86 do Conama, para o licenciamento de uma atividade modificadora do ambiente, o interessado deverá, após apreciação preliminar do projeto e da sua localização – fase da Licença Prévia (LP) – apresentar ao órgão de meio ambiente respectivo, os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e o seu respectivo Relatório de Impacto de Meio Ambiente (RIMA).
- Os EIAs, além de atender à legislação e aos objetivos da PNMA, deverão conter as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade, e definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, entre outros.
- Devem, também, apresentar um diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, com a descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental local, antes da implantação do projeto, considerando o meio físico, o meio biológico e o meio socioeconômico.
- Dadas estas características, não é difícil concluir que os EIAs são documentos volumosos, detalhados, exaustivos, e possivelmente complexos demais para a compreensão dos leigos, dos representantes comunitários.
RIMA
- Pensando nisso, a mesma Resolução estabeleceu o RIMA, que é no fundo, um resumo dos EIAs, apresentando de forma objetiva, em linguagem acessível, ilustrado por várias técnicas de comunicação visual, de modo que se possa entender as vantagens e desvantagens do projeto e todas as possíveis conseqüências ambientais de sua implantação.
- O RIMA fica no órgão de meio ambiente à disposição do público(e os EIAs também) para conhecimento e como fonte de informações que podem permitir a participação da comunidade quando da realização das audiências públicas (quando for o caso), no “julgamento” do projeto.
- Ou seja, a lei ambiental brasileira tem esse importante mecanismo de participação comunitária na gestão ambiental.
- Ocorre que dada a restrita divulgação da mesma, a população não tem acorrido às audiências públicas para usufruir dos seus direitos e, com isso, alguns projetos polêmicos têm sido homologados sem grandes restrições.
Conclusão da aula:
- Percebemos ao longo da aula, que já dispomos da maioria dos dispositivos legais necessários para a consolidação de nossa Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA). Entretanto a participação popular, a despeito de todo o respaldo legal que a abriga e contempla, tem sido restrita, desarticulada e insuficiente.
- O que faz com que não haja interesse da divulgação de informações de caráter ambiental para todos e somente ocorra para poucos? Por quê nossos governantes são sempre os menos informados sobre o meio ambiente?
- Não vamos deixar que a figura abaixo se torne o nosso indicador ambiental e continue a ser o indicador ambiental de muitos políticos que nos representam....
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MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-006/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-006/WLAJ/DP

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