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CEL0066-WL-B-RA-05-Educação Ambiental e Legislação

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
005 
Assunto: 
Educação Ambiental e Legislação 
Folha: 
1 de 11 
Data: 
12/04/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-005/WLAJ/DP 
APRESENTAÇÂO DA DISCIPLINA: 
EDUCAÇÂO AMBIENTAL 
Atualmente, o cenário do meio ambiente está apresentado de forma preocupante: impactos ambientais 
sérios unidos a desastres naturais e catástrofes. É percebido que a cultura humana, desde seus primórdios (a 
partir da análise de sambaquis), é de uso e exploração desenfreada do meio natural e seus recursos, muitos deles 
não renováveis no tempo de vida do homem. 
Surge, com isso, a necessidade de implantação de uma ferramenta de conscientização social sobre a 
necessidade de preservação da natureza: A Educação Ambiental. Este instrumento, disponibiliza em caráter 
multidisciplinar ao estudante, conteúdos e capacidades de analisar e discutir os aspectos do meio ambiente 
relacionados ao contexto educacional, principalmente o brasileiro. 
Esta discussão de educação ambiental será feita através da produção projetos e atividades práticas 
multidisciplinares na compreensão da disciplina como instrumento de transformação de posturas, condutas e 
hábitos socioambientais na escola e na comunidade. 
São determinações do século XXI a reavaliação permanente de nossas crenças e das formas habituais de 
lidar com as situações, além da possibilidade para rever o passado e adicionar o novo na construção da realidade. 
Ao final da era industrial, o homem tinha que se adaptar aos produtos oferecidos e se contentar com uma 
demanda maior que a oferta. Neste momento, o foco deixa de ser o produto e passa a ser a(s) necessidade(s) do 
homem. Desta forma, começam a surgir preocupações quanto às relações estabelecidas entre as pessoas e um 
olhar mais atento às diferenças entre elas. Este é o início de propostas de resoluções de conflitos mais 
direcionadas ao respeito e diálogo entre as pessoas. 
BIBLIOGRAFIA 
Fique atento aos livros que servirão de base para o conteúdo das aulas, bem como para sua consulta: 
DIAS, Genebaldo Freire. Dinâmicas e instrumentação para educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2010. 
DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia 2010. 
MARTHA, Tristão. Educação ambiental na formação de professores: redes de saberes . São Paulo: Annablume, 
2004. 
PANOCCHESCHI, Bruno (Coord.). Educação ambiental: experiências e perspectivas. v1, n2c, 2003. serie 
documental. 
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo (editor). Saneamento, saúde e ambiente. São Paulo: Manole, 2005. 
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecïlia. Educação ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Manole 
2005. 
RUSCHEINSKY, Aloísio et al.. Educação ambiental. São Paulo: Artmed, 2002. 
SATO, Michele; CARVALHO, Isabel. Educação ambiental: Pesquisa e Desafios. São Paulo: Artmed, 2005. 
AVALIAÇÃO: 
A Avaliação é contínua, com ênfase nos aspectos colaborativos, incluindo tarefas grupais, e contempla o 
diagnóstico, o processo e os resultados alcançados por intermédio de avaliações diagnóstica, formativas e 
somativas, considerando os aspectos de autoavaliação. 
A avaliação somativa da aprendizagem é realizada presencialmente pelo aluno no Polo de EAD da Estácio 
e segue a normativa da universidade, se constituindo em AV1, AV2 e AV3, sendo realizada de acordo com o 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
005 
Assunto: 
Educação Ambiental e Legislação 
Folha: 
2 de 11 
Data: 
12/04/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-005/WLAJ/DP 
calendário acadêmico divulgado para o aluno. 
Durante o Curso, os alunos realizaram atividades propostas compostas de questões objetivas e discursivas 
referentes ao domínio cognitivo nos níveis de conhecimento, compreensão, aplicação, síntese e avaliação do 
conteúdo do Curso. Os exercícios discursivos são corrigidos e comentados pelo professor. Os exercícios objetivos 
possuem resposta automática, o que permite que o aluno saiba imediatamente a sua performance. 
OBJETIVO DA AULA 
Aula 5: Educação Ambiental e Legislação: 
Nesta aula será abordada a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99). Veremos também a 
Política Nacional do Meio Ambiente e seus Sistemas e Institutos. 
 
 
==XXX== 
 
 
RESUMO AULA (WALDECK LEMOS) 
Fonte: Web-Aula Estácio. 
5ª AULA – Educação Ambiental e Legislação 
TELA_01: 5ª AULA – Educação Ambiental e Legislação 
TELA-02: Objetivo desta Aula: 
 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
 Reconhecer a Política Nacional do Meio Ambiente e seus Sistemas e Institutos. 
 Identificar a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99). 
TELA-03: Educação Ambiental e Legislação 
 
Introdução: 
 
Sabe-se que as democracias foram designadas para lidar principalmente com problemas isolados de curto 
prazo. Mas o que é democracia e política afinal? Segundo Miller Júnior (2007): 
 
Política é o processo pelo qual indivíduos e grupos influenciam ou controlam as políticas e ações dos 
governos nos níveis local, estadual, nacional e internacional. A política está preocupada com quem tem poder 
sobre a distribuição de recursos e quem recebe o quê, quando e como. Muitas pessoas pensam em política no 
âmbito nacional, mas o que afeta diretamente a maioria das pessoas é o que acontece nas comunidades locais. 
Democracia é o governo das pessoas por meio de delegados ou políticos e representantes eleitos. Em uma 
democracia constitucional, a constituição fornece a base de autoridade governamental, limita o poder do governo 
ordenando eleições livres e garantias de liberdade de expressão. 
 
Aprovando leis, desenvolvendo orçamentos e formulando regulamentações, os representantes eleitos e 
nomeados pelo governo devem lidar com a pressão de muitos grupos competitivos de interesse especial. 
 
Para o bem-estar da sociedade e a preservação do meio ambiente, a partir dessas decisões políticas, as 
pessoas que compõem estes grupos políticos precisam de educação ambiental. 
TELA-04: Educação Ambiental e Legislação 
 
Política 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
005 
Assunto: 
Educação Ambiental e Legislação 
Folha: 
3 de 11 
Data: 
12/04/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-005/WLAJ/DP 
 
Segundo Sorrentino et al. (2005), a palavra política origina-se do grego e significa limite. Dava-se o nome 
de polis ao muro que delimitava a cidade do campo; só depois se passou a designar polis o que estava contido no 
interior dos limites do muro. O resgate desse significado, como limite, talvez nos ajude a entender o verdadeiro 
significado da política, que é a arte de definir os limites, ou seja, o que é o bem-comum (Gonçalves, 2002, p. 64). 
Para Arendt (2000), a pluralidade é a “condição pela qual” (conditio per quam) da política, implica e tem por 
função a conciliação entre pluralidade e igualdade. 
Quando a entendemos política a partir da origem do termo, como limite não falamos de regulação sobre a 
sociedade, mas de uma regulação dialética sociedade-Estado que favoreça a pluralidade e a igualdade social e 
política. 
Por sua vez, o ambientalismo coloca-nos a questão dos limites que as sociedades têm na sua relação com 
a natureza, com suas próprias naturezas como sociedades. Assim, resgatar a política é fundamental para que se 
estabeleça uma ética da sustentabilidade resultante das lutas ambientalistas (Sorrentino et al., 2005). 
Munidos desses preceitos, entenderemos melhor o histórico das políticas públicas de meio ambiente em 
nosso país (não que a mesma seja justificável em seus erros e acertos, mas está hoje da forma como se 
apresenta por determinantes históricos). 
TELA-05: Educação Ambiental e Legislação 
 
Política Ambiental - Brasil 
 
Até o início do século XX, o campo político e institucional brasileiro não se sensibilizava com os problemasambientais, embora não faltassem problemas e nem vozes que os apontassem. A abundância de terras férteis e 
de outros recursos naturais, enaltecida desde a Carta de Caminha ao rei de Portugal, tornou-se uma espécie de 
dogma que impedia enxergar a destruição que vinha ocorrendo desde os primeiros anos da colonização. 
A degradação de uma área não era considerada um problema ambiental pela classe política, pois sempre 
havia outras a ocupar com o trabalho escravo. As denúncias sobre o mau uso dos recursos naturais não 
encontravam ecos na esfera política dessa época, embora muitos denunciantes fossem políticos ilustres, como 
José Bonifácio, Joaquim Nabuco e André Rebouças. 
Nenhuma legislação explicitamente ambiental teve origem nas muitas denúncias desses políticos, que 
podem ser considerados os precursores dos movimentos ambientalistas nacionais e que, já nas suas origens, 
apresentavam uma tônica socioambiental dada pela luta contra a escravatura, a monocultura e o latifúndio. 
 
Política Ambiental - Brasil 
 
Somente quando o Brasil começa a dar passos firmes em direção à industrialização, inicia-se o esboço de 
uma política ambiental. A adesão do Brasil aos acordos ambientais multilaterais das primeiras décadas do século 
XX, praticamente não gerou nenhuma repercussão digna de nota na ordem interna do país. Tomando como 
critério a eficácia da ação pública e não apenas a geração de leis, pode-se apontar a década de 1930 como o 
início de uma política ambiental efetiva (Barbieri, 2010). 
 
Conforme Barbieri (2010), uma data de referência é o ano de 1934, quando foram promulgados os 
seguintes documentos relativos à gestão de recursos naturais: 
• Código de Caça; 
• Código Florestal; 
• Código de Minas; 
• Código de Águas. 
 
Outras iniciativas governamentais importantes desse período foram: criação do Parque Nacional de Itatiaia, 
o primeiro do Brasil e a organização do patrimônio histórico e artístico nacional. 
 
Política Ambiental - Brasil 
 
As políticas públicas dessa fase procuram alcançar efeitos sobre os recursos naturais por meio de gestões 
setoriais (água, florestas, mineração, etc), para as quais foram sendo criados órgãos específicos, como o 
Departamento Nacional de Recursos Minerais, Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica e outros. 
Os problemas relativos à poluição só seriam sentidos em meados da década de 1960, quando o processo 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
005 
Assunto: 
Educação Ambiental e Legislação 
Folha: 
4 de 11 
Data: 
12/04/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-005/WLAJ/DP 
de industrialização já havia se consolidado. No início dessa fase, na década de 1930, o rio Tietê, por exemplo, era 
usado para lazer de muitos paulistanos, e que se tornaria inviável algumas décadas depois. Até meados da 
década de 1970, a poluição industrial ainda era vista como um sinal de progresso e, por isso, muito bem-vinda 
para muitos políticos e cidadãos. 
 
Política Ambiental - Brasil 
 
Propaganda política de divulgação da evolução da política ambiental no Brasil. 
 
 
 
TELA-06: Educação Ambiental e Legislação 
 
Política Ambiental - Mundo 
 
Enquanto isso ocorria no Brasil, no mundo iniciava-se uma política de comando e controle (Command and 
Control Policy), que assumiu duas características muito definidas, segundo Lustosa, Cánepa e Young (2003): 
 
 A imposição pela autoridade ambiental, de padrões de emissão incidentes sobre a produção final (ou sobre o 
nível de utilização de um insumo básico) do agente poluidor. 
 A determinação da melhor tecnologia disponível para abatimento da poluição e cumprimento do padrão de 
emissão. 
 
A razão de ser dessa política é perfeitamente compreensível. Dado o elevado crescimento das economias 
ocidentais no pós-guerra, com a sua também crescente poluição associada, é necessária uma intervenção maciça 
por parte do Estado. Este não pode mais se apoiar simplesmente na disputa em tribunais, caso a caso (esfera do 
Direito Civil), sendo necessário dispor de instrumentos vinculados ao Direito Administrativo. 
Entretanto, essa política “pura” de comando e controle apresenta uma série de deficiências, como a 
morosidade na sua implementação, segundo os mesmos autores. 
TELA-07: Educação Ambiental e Legislação 
 
Política mista de comando e controle 
 
Tentando solucionar os problemas, de certo modo acumulados e agravados ao longo do tempo, os países 
desenvolvidos encontram-se hoje numa terceira etapa da política ambiental e que, a falta de melhor nome, 
poderíamos chamar de política “mista” de comando e controle. 
Nessa modalidade de política ambiental, os padrões de emissão deixam de ser meio e fim da intervenção 
estatal e passam a ser instrumentos, dentre outros, de uma política que usa diversas alternativas e possibilidades 
para a consecução de metas acordadas socialmente. 
Temos assim, a adoção progressiva dos padrões de qualidade dos corpos receptores como metas de 
política e a adoção de instrumentos econômicos – em complementação aos padrões de emissão – no sentido de 
induzir os agentes a combaterem a poluição e a moderarem a utilização dos recursos naturais, ainda conforme 
Lustosa, Cánepa e Young (2003). 
 
Política mista de comando e controle 
 
Voltando ao Brasil, após a Conferência de Estocolmo de 1972, quando as preocupações ambientais se 
tornam mais intensas, embora nessa ocasião o governo militar brasileiro não reconheceu a gravidade dos 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
005 
Assunto: 
Educação Ambiental e Legislação 
Folha: 
5 de 11 
Data: 
12/04/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-005/WLAJ/DP 
problemas ambientais e defendeu sua ideia de desenvolvimento econômico, na verdade um mal 
desenvolvimento, em razão da ausência de preocupações com o meio ambiente e a distribuição de renda. 
Porém, os estragos ambientais mais do que evidentes e a colocação dos problemas ambientais em 
dimensões planetárias exigiram do poder público uma nova postura. Em 1973, o Executivo Federal cria a 
Secretaria Especial do Meio Ambiente e diversos estados criaram sua agências ambientais especializadas, como 
a Cetesb no Estado de São Paulo e a Feema no Estado do Rio de Janeiro (Barbieri, 2010). 
 
Política mista de comando e controle 
 
O mesmo autor também mostra que, em matéria ambiental, o Brasil também seguiu uma tendência 
observada em outros países. Onde os problemas ambientais são percebidos e tratados de modo isolado e 
localizado. Só no início da década de 1980 é que passariam a ser considerados problemas generalizados e 
interdependentes, que deveriam ser tratados mediante políticas integradas. 
A legislação federal sobre matéria ambiental nessa fase procurava atender problemas específicos, dentro 
de uma abordagem segmentada do meio ambiente e percebe-se isso através dos textos legais abaixo: 
 
• Decreto-lei 1.413 de 14/8/1975 sobre medidas de prevenção da poluição industrial; 
 
• Lei 6.453 de 17/10/1977 sobre responsabilidade civil e criminal relacionada com atividades nucleares; 
 
• Lei 6.567 de 24/9/1978 sobre regime especial para exploração e aproveitamento das substâncias 
minerais; 
 
• Lei 6.766 de 19/12/1981 sobre o parcelamento do solo urbano; 
 
• Lei 6.902 de 27/4/1981 sobre a criação de estações ecológicas e áreas de proteção ambiental. 
 
Política mista de comando e controle 
 
Foi com o advento da Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, que conhecemos uma definição legal e passamos a ter uma visão global de proteção ao meio 
ambiente. Ela foi editada com o fito de estabelecer a política nacional do meio ambiente, seus fins, mecanismos 
de formulação, aplicação, conceitos, princípios, objetivos e penalidades devendo ser entendida como um conjunto 
de instrumentos legais, técnicos, científicos, políticos e econômicos destinados à promoçãodo desenvolvimento 
sustentado da sociedade e da economia brasileira. 
Embora tenha sido editada no início da década de 1980, continua sendo de fundamental importância para o 
meio ambiente (Funiber, 2009). 
Temos assim, a adoção progressiva dos padrões de qualidade dos corpos receptores como metas de 
política e a adoção de instrumentos econômicos – em complementação aos padrões de emissão – no sentido de 
induzir os agentes a combaterem a poluição e a moderarem a utilização dos recursos naturais, ainda conforme 
Lustosa, Cánepa e Young (2003). 
TELA-08: Educação Ambiental e Legislação 
 
Princípios da PNMA - Política Nacional de Meio Ambiente 
 
O artigo 2º. Da referida lei, estabeleceu que a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade 
ambiental propiciem à vida, visando assegurar no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos 
interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios, 
segundo Funiber (2009): 
 
• I. Equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como patrimônio público; 
• II. Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; 
• III. Planejamento e fiscalização do uso dos recursos naturais; 
• IV. Proteção dos ecossistemas; 
• V. Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; 
• VI. Incentivo ao estudo e à pesquisa de tecnologias voltadas para o uso racional e à proteção dos recursos 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
005 
Assunto: 
Educação Ambiental e Legislação 
Folha: 
6 de 11 
Data: 
12/04/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-005/WLAJ/DP 
ambientais; 
• VII. Acompanhamento do estado da qualidade ambiental; 
• VIII. Recuperação de áreas degradadas; 
• IX. Proteção de áreas ameaçadas de degradação; e 
• X. Educação ambiental em todos os níveis de ensino. 
 
Princípios da PNMA - Política Nacional de Meio Ambiente 
 
A Lei da PNMA foi em quase todos os seus aspectos, recepcionada pela Constituição Federal de 1988, 
pois, valoriza a dignidade humana, a qualidade ambiental propícia à vida e ao desenvolvimento socioeconômico e 
tem uma abrangência grandiosa. A preservação referida na lei tem sentido de perenizar, de perpetuar, de 
salvaguardar, os recursos naturais. 
Já a melhoria do meio ambiente significa dar-lhe condições mais adequadas do que aquelas que se 
apresentam. O art. 3º da lei em comento, considerou o meio ambiente como sendo o conjunto de condições, leis 
influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas 
formas (Funiber, 2009). 
 
Princípios da PNMA - Política Nacional de Meio Ambiente 
 
“Meio Ambiente” é a expressão incorporada à língua portuguesa para indicar, segundo o Aurélio, o conjunto 
de condições naturais e de influências que atuam sobre os organismos vivos e os seres humanos. 
José Afonso da Silva (segundo Funiber, 2009), observou que a palavra “ambiente” indicando a esfera, o 
círculo, o âmbito que nos cerca, em que vivemos, em certo aspecto, já contém o sentido da palavra “meio”. 
Justifica o uso, na língua portuguesa, pela necessidade de reforçar o sentido significante de determinados 
termos diante do enfraquecimento no sentido a destacar ou, porque sua expressividade é mais ampla e mais 
difusa. E afirmou, o meio constitui uma unidade que abrange bens naturais, e culturais e que compreende a 
interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciam o desenvolvimento equilibrado da 
vida humana. 
Para mais informações, leia agora o texto Objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente. 
 
Objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente 
 
Os objetivos da Política Nacional de Meio Ambiente estão dispostos no artigo 4º. (Lei6.938/81) e 
visará: 
 
- I. À compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do 
meio ambiente e do equilíbrio ecológico; 
- II. À definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio 
ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
- III. Ao estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso 
e manejo de recursos ambientais; 
- IV. Ao desenvolvimento de pesquisa e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de 
recursos ambientais; 
- V. À difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações 
ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da 
qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; 
- VI. À preservação e restauração dos recursos ambientais, com vistas à sua utilização racional e 
disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à 
vida; 
- VII. Á imposição, ao poluidor e ao predador da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos 
causados, e ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins 
econômicos. 
 
Quanto ao art. 5º, este faz referência às diretrizes da PNMA, que deverão orientar a ação dos 
governos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, determinando que esta ação seja 
reformulada em normas e planos, buscando a preservação da qualidade ambiental e manutenção do 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
005 
Assunto: 
Educação Ambiental e Legislação 
Folha: 
7 de 11 
Data: 
12/04/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-005/WLAJ/DP 
equilíbrio ecológico (Funiber, 2009). 
 
Princípios da PNMA - Política Nacional de Meio Ambiente 
 
Importante também saber que, a Lei 6.938/81 instituiu o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), 
responsável pela proteção e melhoria do ambiente e constituído por órgãos e entidades da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios. 
Espelhando-se no Sisnama, os estados criaram os seus Sistemas Estaduais do Meio Ambiente para 
integrar as ações ambientais de diferentes entidades públicas nesse âmbito. Outra inovação foi o conceito de 
responsabilidade objetiva do poluidor. O poluidor fica obrigado, independente da existência de culpa, a indenizar 
ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por suas atividades (Barbieri, 2010). 
 
Observação: Embora aprovada em 1981, a implementação da Lei 6.938/81 só deslanchou efetivamente ao final 
desta década de 1980, principalmente a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. 
 
Princípios da PNMA - Política Nacional de Meio Ambiente 
 
Slogan da campanha sobre a Política Nacional de Meio Ambiente na Rio + 10. 
TELA-09: Educação Ambiental e Legislação 
 
 
Artigo de Janine Dorneles Furtado sobre o papel da Política Nacional de Educação Ambiental. 
 
http://www.remea.furg.br/edicoes/vol22/art24v22.pdf 
 
VER: CEL0066-WL-LC-05-02-Papel da Política Nacional de Educação 
TELA-10: Educação Ambiental e Legislação 
 
 
Nesta aula, você: 
 
● Reconheceu a Política Nacional do Meio Ambiente e seus Sistemas e Institutos. 
● Identificou a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei N0 9.795/99). 
 
 
 
Na próxima aula, conheceremos: 
 
● Indicadores de meio ambiente: impactos ambientais. 
● Estudo de impactos ambientais e relatório de impacto de meio ambiente. 
Registro de freqüência 
 
Olá, agora você irá responder às questões e exercícios referentes ao registro de frequência desta aula. Como 
você já sabe a sua presença é computada a partir da finalização das atividades e exercícios que compõem este 
registro, e o procedimento é o mesmo a cada aula. 
Lembre-se de que tais atividades e exercícios não valem ponto na avaliação da disciplina, mas são importantes 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
005 
Assunto: 
Educação Ambiental e Legislação 
Folha: 
8 de 11 
Data: 
12/04/2013MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-005/WLAJ/DP 
para marcar sua presença na sala de aula virtual. 
IMPORTANTE: Para concluir esse registro, clique em Registrar frequência no final das questões. Somente 
aparecerá esta opção caso você tenha respondido a todas as questões. 
 
1. Qual texto legal abaixo, não diz respeito à legislação ambiental que possibilitou o surgimento da PNMA? 
 
1) Decreto-lei 1.413 de 14/8/1975 sobre medidas de prevenção da poluição industrial; 
2) Lei 6.453 de 17/10/1977 sobre responsabilidade civil e criminal relacionada com atividades nucleares; 
3) Lei 6.567 de 24/9/1978 sobre regime especial para exploração e aproveitamento das substâncias minerais; 
4) Lei 6.766 de 19/12/1981 sobre o parcelamento do solo urbano; 
5) Lei 6.782 de 19/5/1980 sobre a equiparação ao acidente em serviço a doença profissional. 
 
Responder| Resposta correta 
 
2. Podemos apontar a década de 1930 como o início de uma política ambiental efetiva. Assinale quais foram os 
primeiros documentos relativos à gestão de recursos naturais brasileiros: 
 
1) Código de Caça, Código Florestal, Código de Minas e Código de Águas; 
2) Código de Minas e Energia e Civil; 
3) Política Nacional do Meio Ambiente; 
4) Política Nacional do Meio Ambiente Humano e Rural; 
5) Código de Fauna e Flora e de Reservas e Parques Nacionais. 
 
Responder| Resposta correta 
 
3. Não diz respeito a um princípio da PNMA: 
 
1) Equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como patrimônio público; 
2) Racionalização do uso de material urbano, do tratamento de esgoto rural, da atmosfera e do ar; 
3) Planejamento e fiscalização do uso dos recursos naturais; 
4) Proteção dos ecossistemas; 
5) Controle e zoneamento das atividades potencialmente ou efetivamente poluidoras. 
 
Responder| Resposta correta 
SLIDES 
Aula 5 – Educação Ambiental e Legislação 
 
Segundo Fórum de Discussão 
 
A atual configuração do cenário mundial revela uma acentuada desigualdade nas condições de sobrevivência de 
oportunidades. As políticas públicas parecem ser insuficientes para atender de forma adequada e abrangente a 
população, surgindo aqui ainda a discussão de preservação ao meio ambiente. 
Com isso responda: Você acha que o uso de recursos naturais hoje poderia ser diminuído se houvesse maior 
atuação das políticas públicas municipal, estadual e federal? Qual dessas instâncias você sente mais atuante na questão 
da educação ambiental? Porquê? 
 
Epígrafe: 
 
“Se vives de acordo com as leis da natureza, nunca serás pobre; se vives de acordo com as opiniões alheias, 
nunca serás rico”. 
Sêneca 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
005 
Assunto: 
Educação Ambiental e Legislação 
Folha: 
9 de 11 
Data: 
12/04/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-005/WLAJ/DP 
 
 
Conteúdo Programático desta aula 
 
 Reconhecer a Política Nacional do Meio Ambiente e seus Sistemas e Institutos. 
 Identificar a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei N0 9.795/99). 
 
Introdução 
 
 Sabe-se que as democracias foram designadas para lidar principalmente com problemas isolados de curto prazo. 
Mas o que é democracia e política afinal? 
 Política: é o processo pelo qual indivíduos e grupos influenciam ou controlam as políticas e ações dos governos nos 
níveis local, estadual, nacional e internacional. 
 A política está preocupada com quem tem poder sobre a distribuição de recursos e quem recebe o quê, quando e 
como. Muitas pessoas pensam em política no âmbito nacional, mas o que afeta diretamente a maioria das pessoas é o 
que acontece nas comunidades locais. 
 Democracia: é o governo das pessoas por meio de delegados ou políticos e representantes eleitos. 
 Em uma democracia constitucional, a constituição fornece a base de autoridade governamental, limita o poder do 
governo ordenando eleições livres e garantias de liberdade de expressão. 
 Aprovando leis, desenvolvendo orçamentos e formulando regulamentações, os representantes eleitos e nomeados 
pelo governo devem lidar com a pressão de muitos grupos competitivos de interesse especial. 
 Cada grupo defende a aprovação de leis, a concessão de subsídios ou a redução de impostos, ou o estabelecimento 
de regulamentações favoráveis à sua causa e enfraquecem ou repelem leis e regulamentações desfavoráveis à sua 
posição. 
 Para o bem estar da sociedade e a preservação do meio ambiente, a partir dessas decisões políticas, as pessoas 
que compõem estes grupos políticos precisam de educação ambiental. Como isso é possível? 
 
Política 
 
 A palavra política origina-se do grego e significa limite. 
 Dava-se o nome de polis ao muro que delimitava a cidade do campo; só depois se passou a designar polis o que 
estava contido no interior dos limites do muro. 
 O resgate desse significado, como limite, talvez nos ajude a entender o verdadeiro significado da política, que é a 
arte de definir os limites, ou seja, o que é o bem comum. 
 A pluralidade é a “condição pela qual” (conditio per quam) da política, implica e tem por função a conciliação entre 
pluralidade e igualdade. 
 Quando entendemos política a partir da origem do termo, como limite, não falamos de regulação sobre a sociedade, 
mas de uma regulação dialética sociedade-Estado que favoreça a pluralidade e a igualdade social e política. 
 Por seu turno, o ambientalismo coloca-nos a questão dos limites que as sociedades têm na sua relação com a 
natureza, com suas próprias naturezas como sociedades. 
 Assim, resgatar a política é fundamental para que se estabeleça uma ética da sustentabilidade resultante das lutas 
ambientalistas. 
 
Histórico das políticas públicas do meio ambiente 
 
 Até o início do século XX, o campo político e institucional brasileiro não se sensibilizava com os problemas 
 
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Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
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Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
005 
Assunto: 
Educação Ambiental e Legislação 
Folha: 
10 de 11 
Data: 
12/04/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-005/WLAJ/DP 
ambientais, embora não faltassem problemas e nem vozes que os apontassem. 
 A abundância de terras férteis e de outros recursos naturais, enaltecida desde a Carta de Caminha ao rei de 
Portugal, tornou-se uma espécie de dogma que impedia enxergar a destruição que vinha ocorrendo desde os primeiros 
anos da colonização. 
 A degradação de uma área não era considerada um problema ambiental pela classe política, pois sempre havia 
outras a ocupar com o trabalho escravo. 
 As denúncias sobre o mau uso dos recursos naturais não encontravam ecos na esfera política dessa época, embora 
muitos denunciantes fossem políticos ilustres, como José Bonifácio, Joaquim Nabuco e André Rebouças. 
 Nenhuma legislação explicitamente ambiental teve origem nas muitas denúncias desses políticos, que podem ser 
considerados os precursores dos movimentos ambientalistas nacionais e que, já nas suas origens, apresentavam uma 
tônica socioambiental dada pela luta contra a escravatura, a monocultura e o latifúndio. 
 Somente quando o Brasil começa a dar passos firmes em direção à industrialização, inicia-se o esboço de uma 
política ambiental. 
 A adesão do Brasil aos acordos ambientais multilaterais das primeiras décadas do século XX, praticamente não 
gerou nenhuma repercussão digna de nota na ordem interna do país. Tomando como critério a eficácia da ação pública 
e não apenas a geração de leis, pode-se apontar a década de 1930 como início de uma política ambiental efetiva. 
 Uma data de referência é o ano de 1934, quando foram promulgados os seguintes documentos relativos à gestão de 
recursos naturais: Código de Caça, Código Florestal, Código de Minas e Código de Águas. Outras iniciativas 
governamentais importantes desse período foram: criação do Parque Nacional de Itatiaia, o primeiro do Brasil e a 
organização do patrimônio histórico e artístico nacional. 
 Os problemas relativos à poluição só seriam sentidos em meados da década de 1960,quando o processo de 
industrialização já havia se consolidado. 
 No início dessa fase, na década de 1930, o rio Tietê, por exemplo, era usado para lazer de muitos paulistanos, que 
se tornaria inviável algumas décadas depois. 
 Até meados da década de 1970, a poluição industrial ainda era vista como sinal de progresso e, por isso, muito bem 
vinda para muitos políticos e cidadãos. 
 Tentando solucionar os problemas, de certo modo acumulados e agravados ao longo do tempo, os países 
desenvolvidos encontram-se hoje numa terceira etapa da política ambiental e que, à falta de melhor nome, poderíamos 
chamar de política “mista” de comando e controle. 
 Nessa modalidade de política ambiental, os padrões de emissão deixam de ser meio e fim da intervenção estatal e 
passam a ser instrumentos, dentre outros, de uma política que usa diversas alternativas e possibilidades para a 
consecução de metas acordadas socialmente. 
 Temos assim, a adoção progressiva dos padrões de qualidade dos corpos receptores como metas de política e a 
adoção de instrumentos econômicos – em complementação aos padrões de emissão – no sentido de induzir os agentes 
a combaterem a poluição e a moderarem a utilização dos recursos naturais. 
 Voltando ao Brasil, após a Conferência de Estocolmo de 1972, quando as preocupações ambientais se tornam mais 
intensas, embora nessa ocasião o governo militar brasileiro não reconheceu a gravidade dos problemas ambientais e 
defendeu sua idéia de desenvolvimento econômico, na verdade um mal desenvolvimento, em razão da ausência de 
preocupações com o meio ambiente e a distribuição de renda. 
 Porém, os estragos ambientais mais do que evidentes e a colocação dos problemas ambientais em dimensões 
planetárias exigiram do poder público uma nova postura. 
 Em 1973, o Executivo Federal cria a Secretaria Especial do Meio Ambiente e diversos estados criaram sua agências 
ambientais especializadas, como a Cetesb no Estado de São Paulo e a Feema no Estado do Rio de Janeiro. 
 Em matéria ambiental, o Brasil também seguiu uma tendência observada em outros países. 
 Onde os problemas ambientais são percebidos e tratados de modo isolado e localizado, repartindo o meio ambiente 
em solo, ar e água, e mantendo a divisão dos recursos naturais: água, florestas, recursos minerais e outros. 
 Só no início da década de 1980 é que passariam a ser considerados problemas generalizados e interdependentes, 
que deveriam ser tratados mediante políticas integradas. 
 Foi com o advento da Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, que conhecemos uma definição legal e passamos a ter uma visão global de proteção ao meio ambiente. 
 Ela foi editada com o intuito de estabelecer a política nacional do meio ambiente, seus fins, mecanismos de 
formulação, aplicação, conceitos, princípios, objetivos e penalidades devendo ser entendida como um conjunto de 
instrumentos legais, técnicos, científicos, políticos e econômicos destinados à promoção do desenvolvimento sustentado 
da sociedade e da economia brasileira. 
 
Conclusão da aula: 
 
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Educação Ambiental 
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Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
005 
Assunto: 
Educação Ambiental e Legislação 
Folha: 
11 de 11 
Data: 
12/04/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-005/WLAJ/DP 
 
 Percebemos que atualmente a questão ambiental é tão urgente, que não somente o meio ambiente precisa de 
ajuda, mas as políticas públicas que o preservam e que regulam as atividades que o degrada. 
 Temos nosso papel nisso e cabe a nós mostrarmos nossa responsabilidade perante o planeta que vivemos. 
 O surgimento de uma lei que nos ajude a preservar o que temos de patrimônio natural, foi o primeiro passo para 
continuarmos a ter esperança na continuidade da vida do homem na Terra. 
 Unido a isso, o surgimento, em momento posterior da Lei da Política Nacional de Educação Ambiental, possibilita 
que todos tenham conhecimento desse papel individual que fará o cenário do mundo humano respeitar mais o seu 
mundo natural. 
 
 
==XXX==

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