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CEL0066-WL-B-RA-06-Indicadores Ambientais

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
006 
Assunto: 
Indicadores Ambientais 
Folha: 
1 de 10 
Data: 
04/05/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-006/WLAJ/DP 
APRESENTAÇÂO DA DISCIPLINA: 
EDUCAÇÂO AMBIENTAL 
Atualmente, o cenário do meio ambiente está apresentado de forma preocupante: impactos ambientais 
sérios unidos a desastres naturais e catástrofes. É percebido que a cultura humana, desde seus primórdios (a 
partir da análise de sambaquis), é de uso e exploração desenfreada do meio natural e seus recursos, muitos deles 
não renováveis no tempo de vida do homem. 
Surge, com isso, a necessidade de implantação de uma ferramenta de conscientização social sobre a 
necessidade de preservação da natureza: A Educação Ambiental. Este instrumento, disponibiliza em caráter 
multidisciplinar ao estudante, conteúdos e capacidades de analisar e discutir os aspectos do meio ambiente 
relacionados ao contexto educacional, principalmente o brasileiro. 
Esta discussão de educação ambiental será feita através da produção projetos e atividades práticas 
multidisciplinares na compreensão da disciplina como instrumento de transformação de posturas, condutas e 
hábitos socioambientais na escola e na comunidade. 
São determinações do século XXI a reavaliação permanente de nossas crenças e das formas habituais de 
lidar com as situações, além da possibilidade para rever o passado e adicionar o novo na construção da realidade. 
Ao final da era industrial, o homem tinha que se adaptar aos produtos oferecidos e se contentar com uma 
demanda maior que a oferta. Neste momento, o foco deixa de ser o produto e passa a ser a(s) necessidade(s) do 
homem. Desta forma, começam a surgir preocupações quanto às relações estabelecidas entre as pessoas e um 
olhar mais atento às diferenças entre elas. Este é o início de propostas de resoluções de conflitos mais 
direcionadas ao respeito e diálogo entre as pessoas. 
BIBLIOGRAFIA 
Fique atento aos livros que servirão de base para o conteúdo das aulas, bem como para sua consulta: 
DIAS, Genebaldo Freire. Dinâmicas e instrumentação para educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2010. 
DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia 2010. 
MARTHA, Tristão. Educação ambiental na formação de professores: redes de saberes . São Paulo: Annablume, 
2004. 
PANOCCHESCHI, Bruno (Coord.). Educação ambiental: experiências e perspectivas. v1, n2c, 2003. serie 
documental. 
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo (editor). Saneamento, saúde e ambiente. São Paulo: Manole, 2005. 
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecïlia. Educação ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Manole 
2005. 
RUSCHEINSKY, Aloísio et al.. Educação ambiental. São Paulo: Artmed, 2002. 
SATO, Michele; CARVALHO, Isabel. Educação ambiental: Pesquisa e Desafios. São Paulo: Artmed, 2005. 
AVALIAÇÃO: 
A Avaliação é contínua, com ênfase nos aspectos colaborativos, incluindo tarefas grupais, e contempla o 
diagnóstico, o processo e os resultados alcançados por intermédio de avaliações diagnóstica, formativas e 
somativas, considerando os aspectos de autoavaliação. 
A avaliação somativa da aprendizagem é realizada presencialmente pelo aluno no Polo de EAD da Estácio 
e segue a normativa da universidade, se constituindo em AV1, AV2 e AV3, sendo realizada de acordo com o 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
006 
Assunto: 
Indicadores Ambientais 
Folha: 
2 de 10 
Data: 
04/05/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-006/WLAJ/DP 
calendário acadêmico divulgado para o aluno. 
Durante o Curso, os alunos realizaram atividades propostas compostas de questões objetivas e discursivas 
referentes ao domínio cognitivo nos níveis de conhecimento, compreensão, aplicação, síntese e avaliação do 
conteúdo do Curso. Os exercícios discursivos são corrigidos e comentados pelo professor. Os exercícios objetivos 
possuem resposta automática, o que permite que o aluno saiba imediatamente a sua performance. 
OBJETIVO DA AULA 
Aula 6: Indicadores Ambientais: 
Nesta aula, teremos a apresentação dos indicadores de meio ambiente: impactos ambientais, estudo de 
impactos ambientais e relatório de impacto de meio ambiente. 
 
 
==XXX== 
 
 
RESUMO AULA (WALDECK LEMOS) 
Fonte: Web-Aula Estácio. 
6ª AULA – Indicadores Ambientais 
TELA_01: 6ª AULA – Indicadores Ambientais 
TELA-02: Objetivo desta Aula: 
 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Reconhecer os indicadores ambientais: a avaliação de impactos ambientais, o estudo de impactos 
ambientais e o relatório de impacto de meio ambiente. 
TELA-03: Indicadores Ambientais 
 
Introdução 
 
Nos estudos ambientais, o meio ambiente é tratado como um sistema, isto é, o conjunto das partes que se 
integram, direta ou indiretamente, de modo que de cada uma delas dependa o comportamento das demais. Os 
fenômenos no interior do sistema processam-se por meio de fluxos de matéria e energia que resultam em 
conexões e relações de dependência entre suas partes (Philippi Júnior e Maglio, 2008). 
O ecossistema, unidade funcional da ecologia, é um sistema aberto, integrado por todos os organismos 
vivos e os elementos físicos presentes em uma determinada área, cujas propriedades de funcionamento e de 
autorregulação derivam das relações entre eles (Branco, 1989). 
Um sistema ambiental inclui todos os processos e as interações que compõem o ambiente, os fatores 
físicos e bióticos e os fatores de natureza socioeconômica, política e institucional (Moreira, 1991 apud Philippi 
Júnior e Maglio, 2008). 
 
Introdução 
 
Segundo Philippi Júnior e Maglio (2008), o planejamento ambiental que utiliza esses conceitos em seu 
processo de trabalho, é um processo de planejamento de caráter multidisciplinar e interdisciplinar, uma vez que o 
estudo dos sistemas ambientais, cujos elementos estão em permanente interação, exige como ferramenta a 
interação do conhecimento de várias disciplinas, para que cada uma delas, interagindo com as demais leve a 
resultados e interpretações que permitam conhecer o sistema a ser estudado. 
Dessa forma, os métodos e as técnicas de análise ambiental devem absorver a interdisciplinaridade como 
um pressuposto. Do ponto de vista dos participantes dos estudos, tal análise requer profissionais de várias 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
006 
Assunto: 
Indicadores Ambientais 
Folha: 
3 de 10 
Data: 
04/05/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-006/WLAJ/DP 
especialidades atuando em conjunto, em equipe multidisciplinar. 
Fica claro que os indicadores ambientais têm de abordar a forma mais ampla e complexa dos 
ecossistemas, para que assim possamos pensar na melhor forma de protegê-lo e preservá-lo. 
TELA-04: Indicadores Ambientais 
 
Meio ambiente integrado 
 
Os conceitos de sustentabilidade e crescimento econômico constituem tema emergente. Uni-los é uma 
tarefa árdua para economistas, políticos, empresários, ecologistas e população, visto que a preocupação das elites 
que governam o país ou aqueles que estão à frente de grandes empresas com o meio ambiente é mínima ou 
nenhuma, inclusive falta conscientização por parte da população (Oliveira Neto, 2008). 
Segundo ainda o mesmo autor, na atualidade o problema principal é que essas discussões parecem 
míopes, pois o conceito de sustentabilidade é muito mais abrangente do que apenas tratar do desmatamento, do 
derretimento das geleiras ou das fontes alternativas de energia, pois a produção de bens e serviços, o consumo e 
a qualidade ambiental estão hoje estreitamente ligados. 
Cada vez mais, há tendência à valorização e apreciação do meio ambiente como bem a integrar a 
produção e o consumo de bens e serviços (FUNIBER, 2009). 
 
Meio ambiente integrado 
 
Segundo Granato e Oddone (2007 apud Funiber, 2009), ao aumentar o preço domeio ambiente, por 
exemplo, pela via da aplicação de um imposto, a conduta de produtores e consumidores mudará “produzindo-se 
um uso socialmente ideal dos recursos naturais”. 
Conforme Funiber (2009), tendo em conta que a sustentabilidade está especialmente relacionada ao 
consumo de bens ambientais capazes de satisfazer as necessidades das atuais gerações sem prejudicar o direito 
ao consumo e à satisfação de necessidades das gerações vindouras, cabe se perguntar como se traduzem em 
termos econômicos esta preocupação e, em particular, “os direitos das futuras gerações”. É aqui que reside uma 
fundamental contraposição entre a economia ambiental e a denominada economia do bem-estar. 
TELA-05: Indicadores Ambientais 
 
Indicadores 
 
Para que possamos começar a pensar numa reversão de valores para que efetivamente façamos ações em 
prol da sustentabilidade, é necessário que indicadores nos forneçam informações do meio natural e 
socioeconômico para a análise, que deve ser sistemática e relevante, no planejamento de um sistema de gestão 
ambiental. 
Um indicador é uma informação processada, geralmente de caráter quantitativo, que gera uma noção clara 
e acessível sobre um fenômeno complexo e sua evolução, de modo a dar uma ideia da situação em que ele se 
encontra, podendo-se estabelecer, então, qual a diferença existente entre seu estado em relação à ideal situação 
(Comissão Nacional de Meio Ambiente, 1999). 
Por exemplo, no âmbito econômico, o PIB é um indicador de evolução da economia de um país, reunindo 
informação sobre processos produtivos, riqueza, empregos, etc. 
Os indicadores são instrumentos auxiliares na avaliação e no acompanhamento de um projeto no decorrer 
do tempo. Por exemplo, indica o grau de conservação de uma região, a qualidade ambiental de uma área urbana 
(FUNIBER, 2009). 
 
Indicadores 
 
A seguir, alguns indicadores muito úteis nos planos de ação da gestão do meio ambiente e dos espaços 
naturais em diversas escalas de gestão territorial, segundo FUNIBER (2009): 
 
 
 
Clique nas abas 
 
Monitoramento de Planos de Ações Específicos 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
006 
Assunto: 
Indicadores Ambientais 
Folha: 
4 de 10 
Data: 
04/05/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-006/WLAJ/DP 
 
Programa de monitoramento de planos de ação específicos, que permitem o acompanhamento de um plano 
de proteção, de recuperação e de introdução de espécies da flora e fauna, de um plano de educação e de 
sensibilização ambiental e de outros planos de ação que façam parte dos planos de gestão. Neste caso são 
escolhidos os parâmetros de diversas índoles que detectem mudanças ocorridas, sistematiza-se o 
acompanhamento desses parâmetros, identificando-se as causas provocadoras da mudança, modificando-se e 
complementando-se assim as propostas de gestão. 
 
Acompanhamento Biológico 
 
Programas de acompanhamento biológico, que têm como principal objetivo o monitoramento do estado em 
que se encontram as populações de fauna e flora de uma determinada área natural, num período de tempo o mais 
dilatado possível, e sob uma metodologia padronizada. Mediante sua implementação pode-se manter atualizada 
uma base de dados (sobre as mudanças na abundância dos seres vivos e as mudanças na estrutura e na 
composição das populações), identificar as alterações nos parâmetros estudados, e determinar em que fase do 
ciclo vital das espécies de organismos vivos estudados ocorrem as mudanças. 
 
Acompanhamento Socioeconômico 
 
Programas de acompanhamento socioeconômico, que visam monitoramento das características 
apresentadas pela população humana na área natural, ou em suas proximidades, num dilatado período de tempo 
e sob uma metodologia padronizada. Contemplam o acompanhamento de parâmetros relacionados com a 
situação socioeconômica da população, com a mudança de usos do solo e com o aproveitamento de recursos 
naturais (atividades cinergéticas, piscícolas, de coleta, de lazer e de visita, entre tantas outras). 
 
Controle de Impacto 
 
Programas de controle de impacto que buscam como objetivo destacar mudanças de parâmetros biológicos 
e ambientais, produzidos geralmente por problemas de origem ou indução humana em escala global (diminuição 
do ozônio na estratosfera, chuva ácida) e em âmbito local e regional (contaminação de um rio, erosão de uma 
bacia hidrológica etc). São também úteis na gestão de espaços naturais, mas apresentam maior importância em 
nível suprarregional, ajudando na coordenação de políticas e de planos de gestão em âmbito nacional e 
internacional. 
 
Indicadores 
 
O uso de indicadores como instrumentos para a gestão e para a tomada de decisões políticas é uma prática 
habitual em setores como o da economia, da sociologia, da educação, etc. 
No terreno ambiental e no âmbito dos países da União Europeia, o desenvolvimento de planos nacionais de 
política ambiental teve início nos anos 80, momento em que surgiu a necessidade de se por em prática a 
utilização de instrumentos que avaliassem a situação do meio ambiente (Funiber, 2009). 
Segundo ainda o mesmo autor, a história do desenvolvimento de indicadores ambientais teve início oficial 
na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Natural e Desenvolvimento, quando se produziu um consenso 
geral a respeito da necessidade de avançar para a implementação de um desenvolvimento sustentável. 
TELA-06: Indicadores Ambientais 
 
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) 
 
O processo de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) foi introduzido mundialmente no final da década de 
1960, inicialmente nos EUA a partir de 1969 (National Environmental Policy Act) e na Europa pela França, sendo 
gradativamente adotado pelos demais países, ampliando as preocupações mundiais existentes com a questão 
ambiental, com a introdução do conceito de impacto ambiental na avaliação de projetos de desenvolvimento 
(Philippi Júnior e Maglio, 2008). 
Impacto Ambiental (AIA) => O conceito de impacto ambiental incorporou o controle e a mitigação dos efeitos 
negativos da poluição, mas incluiu também a aferição das alterações ambientais significativas, geradas pelas 
atividades de desenvolvimento, tais como as perdas de recursos naturais, os efeitos sociais e econômicos sobre 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
006 
Assunto: 
Indicadores Ambientais 
Folha: 
5 de 10 
Data: 
04/05/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-006/WLAJ/DP 
as populações, a perda de espécies e da biodiversidade em geral, entre outros (Philippi Júnior e Maglio, 2008). 
Como um instrumento de política e gestão ambiental de projetos de empreendimentos, o processo de 
avaliação de impacto ambiental caracteriza-se por procedimentos capazes de assegurar, desde o início do 
processo de planejamento, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma proposta (projeto, 
programa, plano ou política) e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma adequada 
ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão, e por eles considerados (Moreira, 1997). 
 
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) 
 
No Brasil, a AIA, como um instrumento de gestão ambiental, foi introduzida por meio da Lei Federal 6.938 
de 31 de agosto de 1981, que estabeleceu a política ambiental e dos demais procedimentos técnicos de gestão 
ambiental. Esses instrumentos foram regulamentados um a um por meio de Resoluções do Conselho Nacional de 
Meio Ambiente, órgão superior do Sisnama. 
No caso da AIA, sua regulamentação em nível nacional deu-se a partir da Resolução 001/86 do Conama, 
que estabeleceu as definições, os critérios básicos e as diretrizes para a sua introdução no país, formalizando o 
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo Relatório de Impacto de Meio Ambiente (RIMA), como 
condicionantes para o licenciamento ambiental de empreendimentos causadores de impactos ao meio ambiente.Posteriormente, a Constituição da República de 1988, em seu capítulo de meio ambiente (art. 225), 
consagrou o Estudo Prévio de Impacto Ambiental, como exigência para a implantação de obra ou atividades 
causadoras de significativa degradação do meio ambiente (parágrafo 10, inc. IV apud Philippi Júnior e Maglio, 
2008). 
TELA-07: Indicadores Ambientais 
 
Conhecendo um EIA/RIMA (texto baseado em Genebaldo Freire Dias, 2004) 
 
Conforme a Resolução 001/86 do Conama, para o licenciamento de uma atividade modificadora do 
ambiente, o interessado deverá, após apreciação preliminar do projeto e da sua localização – fase da Licença 
Prévia (LP) – apresentar ao órgão de meio ambiente respectivo, os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e o seu 
respectivo Relatório de Impacto de Meio Ambiente (RIMA). 
Os EIAs, além de atender à legislação e aos objetivos da PNMA, deverão conter as alternativas 
tecnológicas e de localização do projeto, identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados 
nas fases de implantação e operação da atividade, e definir os limites da área geográfica a ser direta ou 
indiretamente afetada pelos impactos, entre outros. 
Devem, também, apresentar um diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, com a descrição e 
análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental 
local, antes da implantação do projeto, considerando o meio físico, o meio biológico e o meio socioeconômico 
(artigos 5º. e 6º.). 
 
Conhecendo um EIA/RIMA (texto baseado em Genebaldo Freire Dias, 2004) 
 
Dadas estas características, não é difícil concluir que os EIAs são documentos volumosos, detalhados, 
exaustivos, e possivelmente complexos demais para a compreensão dos leigos, dos representantes comunitários. 
Pensando nisso, a mesma Resolução estabeleceu o RIMA que é no fundo, um resumo dos EIAs, apresentando de 
forma objetiva, em linguagem acessível, ilustrado por várias técnicas de comunicação visual, de modo que se 
possa entender as vantagens e desvantagens do projeto e todas as possíveis consequências ambientais de sua 
implantação. 
O RIMA fica no órgão de meio ambiente à disposição do público (e os EIAs também) para conhecimento e 
como fonte de informações que podem permitir a participação da comunidade quando da realização das 
audiências públicas (quando for o caso), no “julgamento” do projeto. Ou seja, a lei ambiental brasileira tem esse 
importante mecanismo de Participação Comunitária na gestão ambiental. 
Participação Comunitária => Ocorre que dada à restrita divulgação da mesma, a população não tem acorrido às 
audiências públicas para usufruir dos seus direitos e, com isso, alguns projetos polêmicos têm sido homologados 
sem grandes restrições. 
TELA-08: Indicadores Ambientais 
 
Conclusão 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
006 
Assunto: 
Indicadores Ambientais 
Folha: 
6 de 10 
Data: 
04/05/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-006/WLAJ/DP 
 
Percebemos ao longo da aula, que já dispomos da maioria dos dispositivos legais necessários para a 
consolidação de nossa Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA). Entretanto a participação popular, a despeito 
de todo o respaldo legal que a abriga e contempla, tem sido restrita, desarticulada e insuficiente. 
O que faz com que não haja interesse da divulgação de informações de caráter ambiental para todos e 
somente ocorra para poucos? 
Por que nossos governantes são sempre os menos informados sobre o meio ambiente? 
 
Não vamos deixar que a figura acima se torne o nosso indicador ambiental e continue a ser o 
indicador ambiental de muitos políticos que nos representam. 
TELA-09: Indicadores Ambientais 
 
 
 
O conceito de impacto ambiental incorporou o controle e a mitigação dos efeitos negativos da poluição, 
mas incluiu também a aferição das alterações ambientais significativas, geradas pelas atividades de 
desenvolvimento, tais como as perdas de recursos naturais, os efeitos sociais e econômicos sobre as populações, 
a perda de espécies e da biodiversidade em geral. Com isso, sabemos que existem indicadores primordiais, como 
o AIA e o EIA. Relacione as colunas: 
 
(AIA) (EIA) Caracteriza-se por procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo de planejamento, 
que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma proposta (projeto, programa, 
plano ou política) e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma adequada 
ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão, e por eles considerados. 
 
(AIA) (EIA) Contém as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, além da identificação e avaliação 
sistemática dos impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade. 
Contém também a definição dos limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos 
impactos, entre outros. 
 
CORRETO => Parabéns continue assim. 
TELA-10: Indicadores Ambientais 
 
 
 
Para saber mais sobre indicadores ambientais busque reportagens, artigos e vídeos sobre o tema e navegue no 
seguinte manual: 
Manual de Indicadores Ambientais 
http://www.firjan.org.br/data/pages/2C908CE92826B8DA01283FB149342002.htm 
 
 
 
Nesta aula, você: 
 
● Reconheceu os indicadores ambientais: a avaliação de impactos ambientais, o estudo de impactos 
ambientais e o relatório de impacto de meio ambiente. 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
006 
Assunto: 
Indicadores Ambientais 
Folha: 
7 de 10 
Data: 
04/05/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-006/WLAJ/DP 
 
 
Na próxima aula, conheceremos: 
 
● Planejamento, construção e avaliação de projetos em educação ambiental. 
Registro de freqüência 
 
Olá, agora você irá responder às questões e exercícios referentes ao registro de frequência desta aula. Como 
você já sabe a sua presença é computada a partir da finalização das atividades e exercícios que compõem este 
registro, e o procedimento é o mesmo a cada aula. 
Lembre-se de que tais atividades e exercícios não valem ponto na avaliação da disciplina, mas são importantes 
para marcar sua presença na sala de aula virtual. 
IMPORTANTE: Para concluir esse registro, clique em Registrar frequência no final das questões. Somente 
aparecerá esta opção caso você tenha respondido a todas as questões. 
 
1. Ao aumentar o preço do meio ambiente, pela via da aplicação de um imposto, a conduta de produtores e 
consumidores mudará, produzindo-se: 
 
1) Um uso socialmente ideal dos recursos naturais. 
2) Um uso economicamente ideal dos recursos naturais. 
3) Um uso ambientalmente ideal dos recursos naturais. 
4) Menor consumo real. 
5) Maior economia dos recursos financeiros. 
 
Responder| Resposta correta 
 
2. Qual alternativa abaixo, não está relacionada a um indicador ambiental? 
 
1) Caráter quantitativo. 
2) Noção clara e acessível sobre um fenômeno complexo e sua evolução. 
3) Possibilita a ideia da situação em que o meio se encontra. 
4) Estabelece a diferença existente entre o estado real em relação à situação ideal. 
5) Gera mais facilidade e rapidez na identificação do impacto natural. 
 
Responder| Resposta correta 
 
3. O conceito de impacto ambiental incorporou o controle e a mitigação dos efeitos negativos da poluição, mas 
incluiu também a aferição das alterações ambientais significativas, geradas pelas atividades de desenvolvimento, 
que não estão relacionados: 
 
1) Perdas de recursos naturais. 
2) Efeitos sociais. 
3) Efeitos econômicos. 
4) Perda de espécies e da biodiversidade. 
5) Controle e facilitação de gerar impacto ao meio ambiente. 
 
Responder| Resposta correta 
SLIDES 
Aula 6 – Indicadores Ambientais 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
006 
Assunto: 
Indicadores Ambientais 
Folha: 
8 de 10 
Data: 
04/05/2013MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-006/WLAJ/DP 
Terceiro Fórum de Discussão 
 
Percebemos que é inevitável o crescimento da população humana no mundo e, juntamente com isso, o aumento 
de impactos ambientais. Porém, nosso problema não é apenas criar tecnologias de otimização e rapidez de produção de 
alimentos e gerar tratamento de resíduos, mas sim quais impactos esse crescimento trará para a Terra. Com isso 
responda: 
O aumento da população humana e o conseqüente crescimento do consumo podem causar que fenômenos 
prejudiciais a Terra e a vida inserida nela (incluindo aqui a vida animal e vegetal)? Como a educação ambiental pode 
trabalhar com os indicadores de meio ambiente para melhorar este quadro num futuro próximo? 
 
Conteúdo Programático desta aula 
 
- Reconhecer os indicadores ambientais: a avaliação de impactos ambientais, o estudo de impactos 
ambientais e o relatório de impacto de meio ambiente. 
 
Introdução 
 
- Nos estudos ambientais, o meio ambiente é tratado como um sistema, isto é, o conjunto das partes que se 
integram, direta ou indiretamente, de modo que de cada uma delas dependa o comportamento das demais. Os 
fenômenos no interior do sistema processam-se por meio de fluxos de matéria e energia que resultam em conexões e 
relações de dependência entre suas partes. 
- O ecossistema, unidade funcional da ecologia, é um sistema aberto integrado por todos os organismos vivos e 
os elementos físicos presentes em uma determinada área, cujas propriedades de funcionamento e de auto-regulação 
derivam das relações entre eles. 
- Um sistema ambiental inclui todos os processos e as interações que compõem o ambiente, os fatores físicos e 
bióticos e os fatores de natureza socioeconômica, política e institucional. 
- O planejamento ambiental que utiliza esses conceitos em seu processo de trabalho, é um processo de 
planejamento de caráter multidisciplinar e interdisciplinar, uma vez que o estudo dos sistemas ambientais, cujos 
elementos estão em permanente interação, exige como ferramenta a interação do conhecimento de várias disciplinas, 
para que cada uma delas, interagindo com as demais leve a resultados e interpretações que permitam conhecer o 
sistema a ser estudado. 
- Dessa forma, os métodos e as técnicas de análise ambiental devem absorver a interdisciplinaridade como um 
pressuposto. 
- Do ponto de vista dos participantes dos estudos, tal análise requer profissionais de várias especialidades 
atuando em conjunto, em equipe multidisciplinar. 
- Dessa forma, vemos claramente que os indicadores ambientais tem de abordar a forma mais ampla e complexa 
dos ecossistemas, para que assim possamos pensar na melhor forma de protegê-lo e preservá-lo. 
- Vamos conhecer quais são esses indicadores juntos? 
 
Sustentabilidade 
 
- Os conceitos de sustentabilidade e crescimento econômico constituem tema emergente. Uni-los é uma tarefa 
árdua para economistas, políticos, empresários, ecologistas e população, visto que a preocupação das elites que 
governam o país ou aqueles que estão a frente de grandes empresas com o meio ambiente é mínima ou nenhuma, 
inclusive falta conscientização por parte da população. 
- Na atualidade o problema principal é que essas discussões parecem míopes, pois o conceito de sustentabilidade 
é muito mais abrangente do que apenas tratar do desmatamento, do derretimento das geleiras ou das fontes alternativas 
de energia, pois a produção de bens e serviços, o consumo e a qualidade ambiental estão hoje estreitamente ligados. 
- Cada vez mais, há a tendência à valorização e apreciação do meio ambiente como bem a integrar a produção e 
o consumo de bens e serviços. 
- Ao aumentar o preço do meio ambiente, por exemplo, pela via da aplicação de um imposto, a conduta de 
produtores e consumidores mudará “produzindo-se um uso socialmente ideal dos recursos naturais”. 
- Mas há a alternativa de o setor público incidir sobre o desenvolvimento da produção de bens e serviços 
ambientais a partir do estabelecimento de regulamentações para prevenção e combate à contaminação ou mediante 
incentivos à produção de tais bens e serviços. 
- Tendo em conta que a sustentabilidade está especialmente relacionada ao consumo de bens ambientais 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
006 
Assunto: 
Indicadores Ambientais 
Folha: 
9 de 10 
Data: 
04/05/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-006/WLAJ/DP 
capazes de satisfazer as necessidades das atuais gerações sem prejudicar o direito ao consumo e à satisfação de 
necessidades das gerações vindouras, cabe se perguntar como se traduzem em termos econômicos esta preocupação 
e, em particular, “ os direitos das futuras gerações”. 
- É aqui que reside uma fundamental contraposição entre a economia ambiental e a denominada economia do 
bem-estar. 
 
Indicadores 
 
- Para que possamos começar a pensar numa reversão de valores para que efetivamente façamos ações em prol 
da sustentabilidade, é necessário que indicadores nos forneçam informações do meio natural e socioeconômico para a 
análise, que deve ser sistemática e relevante, no planejamento de um sistema de gestão ambiental. 
- Um indicador é uma informação processada, geralmente de caráter quantitativo, que gera uma noção clara e 
acessível sobre um fenômeno complexo e sua evolução, de modo a dar uma idéia da situação em que ele se encontra, 
podendo-se estabelecer, então, qual a diferença existente entre seu estado em relação à ideal situação. 
- Por exemplo, no âmbito econômico, o PIB é um indicador de evolução da economia de um país, reunindo 
informação sobre processos produtivos, riqueza, empregos, etc. 
- Os indicadores são instrumentos auxiliares na avaliação e no acompanhamento de um projeto no decorrer do 
tempo. Por exemplo, indicam o grau de conservação de uma região, a qualidade ambiental de uma área urbana. 
- O uso de indicadores como instrumentos para a gestão e para a tomada de decisões políticas é uma prática 
habitual em setores como o da economia, da sociologia, da educação, etc. 
- No terreno ambiental e no âmbito dos países da União Européia, o desenvolvimento de planos nacionais de 
política ambiental teve início nos anos 80, momento em que surgiu a necessidade de se por em prática a utilização de 
instrumentos que avaliassem a situação do meio ambiente. 
- E quais são os indicadores utilizados na legislação brasileira? 
 
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) 
 
- O processo de avaliação de impacto ambiental (AIA) foi introduzido mundialmente no final da década de 1960, 
adotado inicialmente nos EUA a partir de 1969 (National Environmental Policy Act) e na Europa pela França, sendo 
gradativamente adotado pelos demais países, ampliando as preocupações mundiais existentes com a questão 
ambiental, com a introdução do conceito de impacto ambiental na avaliação de projetos de desenvolvimento. 
- Como um instrumento de política e gestão ambiental de projetos de empreendimentos, o processo de avaliação 
de impacto ambiental caracteriza-se por procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo de 
planejamento, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma proposta (projeto, programa, plano 
ou política) e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma adequada ao público e aos 
responsáveis pela tomada de decisão, e por eles considerados. 
- No Brasil, a AIA, como um instrumento de gestão ambiental, foi introduzida por meio da Lei Federal n. 6.938 de 
31 de agosto de 1981, formalizou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo Relatório de Impacto de Meio 
Ambiente (RIMA), como condicionantes para o licenciamento ambiental de empreendimentos causadores de impactos 
ao meio ambiente. 
- Posteriormente, a Constituição da República de 1988, em seu capítulo de meio ambiente (art. 225), consagrou o 
Estudo Prévio de Impacto Ambiental, como exigência para a implantação de obra ou atividades causadorasde 
significativa degradação do meio ambiente. 
 
EIA 
 
Conforme a Resolução 001/86 do Conama, para o licenciamento de uma atividade modificadora do ambiente, o 
interessado deverá, após apreciação preliminar do projeto e da sua localização – fase da Licença Prévia (LP) – 
apresentar ao órgão de meio ambiente respectivo, os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e o seu respectivo Relatório 
de Impacto de Meio Ambiente (RIMA). 
- Os EIAs, além de atender à legislação e aos objetivos da PNMA, deverão conter as alternativas tecnológicas e 
de localização do projeto, identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de 
implantação e operação da atividade, e definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos 
impactos, entre outros. 
- Devem, também, apresentar um diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, com a descrição e 
análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental local, 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
006 
Assunto: 
Indicadores Ambientais 
Folha: 
10 de 10 
Data: 
04/05/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-006/WLAJ/DP 
antes da implantação do projeto, considerando o meio físico, o meio biológico e o meio socioeconômico. 
- Dadas estas características, não é difícil concluir que os EIAs são documentos volumosos, detalhados, 
exaustivos, e possivelmente complexos demais para a compreensão dos leigos, dos representantes comunitários. 
 
RIMA 
 
- Pensando nisso, a mesma Resolução estabeleceu o RIMA, que é no fundo, um resumo dos EIAs, apresentando 
de forma objetiva, em linguagem acessível, ilustrado por várias técnicas de comunicação visual, de modo que se possa 
entender as vantagens e desvantagens do projeto e todas as possíveis conseqüências ambientais de sua implantação. 
- O RIMA fica no órgão de meio ambiente à disposição do público (e os EIAs também) para conhecimento e 
como fonte de informações que podem permitir a participação da comunidade quando da realização das audiências 
públicas (quando for o caso), no “julgamento” do projeto. 
- Ou seja, a lei ambiental brasileira tem esse importante mecanismo de participação comunitária na gestão 
ambiental. 
- Ocorre que dada a restrita divulgação da mesma, a população não tem acorrido às audiências públicas para 
usufruir dos seus direitos e, com isso, alguns projetos polêmicos têm sido homologados sem grandes restrições. 
 
Conclusão da aula: 
 
- Percebemos ao longo da aula, que já dispomos da maioria dos dispositivos legais necessários para a 
consolidação de nossa Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA). Entretanto a participação popular, a despeito de 
todo o respaldo legal que a abriga e contempla, tem sido restrita, desarticulada e insuficiente. 
- O que faz com que não haja interesse da divulgação de informações de caráter ambiental para todos e somente 
ocorra para poucos? Por quê nossos governantes são sempre os menos informados sobre o meio ambiente? 
- Não vamos deixar que a figura abaixo se torne o nosso indicador ambiental e continue a ser o indicador 
ambiental de muitos políticos que nos representam.... 
 
 
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