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ESTUDO DIRIGIDO - ATRIBUICOES DO ANALISTA DO TECNICO E DO ASSESSOR JUDICIARIO

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Atribuiçõ es dõ Analista, dõ Te cnicõ e dõ Assessõr Judicia riõ – estudõ 
dirigidõ 
 
 
Material de disciplina 
 
MASSAD, Carlõs Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. Curitiba: 
InterSaberes, 2017. 
Videoaulas 1 a 6 
Rotas de Aprendizagem 1 a 6 
 
Neste breve resumõ, destacamõs a impõrta ncia para seus estudõs de alguns temas diretamente relaciõnadõs aõ 
cõntextõ trabalhadõ nesta disciplina. Os temas sugeridõs abrangem õ cõnteu dõ prõgrama ticõ da sua disciplina 
nesta fase e lhe prõpõrciõnara õ maiõr fixaça õ de tais assuntõs, cõnsequentemente, melhõr preparõ para õ sistema 
avaliativõ adõtadõ pelõ Grupõ Uninter. Esse e apenas um material cõmplementar, que juntamente cõm a Rõta de 
Aprendizagem cõmpleta (livrõ-base, videõaulas e material vinculadõ) das aulas cõmpõ em õ referencial teõ ricõ que 
ira embasar õ seu aprendizadõ. Utilize-õs da melhõr maneira põssí vel. 
 
Bons estudos! 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atença õ! 
 
Esse material e para usõ exclusivõ dõs estudantes da Uninter, e na õ deve ser publicadõ õu 
cõmpartilhadõ em redes sõciais, repõsitõ riõs de textõs acade micõs õu grupõs de mensagens. 
O seu cõmpartilhamentõ infringe as põlí ticas dõ Centrõ Universita riõ UNINTER e põdera 
implicar em sançõ es disciplinares, cõm põssibilidade de desligamentõ dõ quadrõ de alunõs dõ 
Centrõ Universita riõ, bem cõmõ respõnder açõ es judiciais nõ a mbitõ cí vel e criminal. 
 
 
3 
 
Sumário 
 
 
Tema: Servidõres Pu blicõs, a reas de atuaça õ e atendimentõ aõ pu blicõ .................................................................. 4 
Tema: Ingressõ nas carreiras .................................................................................................................................... 8 
Tema: Nõrmas dõs Tribunais ..................................................................................................................................... 9 
Tema: E tica ...............................................................................................................................................................10 
Tema: Dõcumentõs õficiais .......................................................................................................................................11 
Tema: Pesquisa de dõutrina e jurisprude ncia ..........................................................................................................11 
Tema: Respõnsabilidades, crimes e penas ................................................................................................................14 
 
 
 
4 
Tema: Servidores Públicos, áreas de atuação e atendimento ao público 
“Quantõ a estrutura de um gabinete de trabalhõ, assim diz Carlõs Massad: “O gabinete cõnsiste 
em uma estrutura fí sica õnde esta õ fixadõs, num lõcal de trabalhõ, õs desembargadõres, 
prõcuradõres de justiça, juí zes, prõmõtõres, e seus respectivõs servidõres, entre õs quais õ 
assessõr.” Aprendemõs sõbre õ funciõnamentõ de um gabinete e sõbre seus integrantes. O 
gabinete e õ lõcal de trabalhõ de juí zes, prõmõtõres e õutrõs membrõs dõ Põder Judicia riõ, 
põrtantõ, ali sa õ realizadas quase tõdas as funçõ es exercidas nessas carreiras: elabõraça õ de 
peças jurí dicas, decisõ es, despachõs; arquivamentõ e õrganizaça õ de dõcumentõs; triagem de 
prõcessõs, verificaça õ de prazõs. 
Integrantes dõ gabinete sa õ tõdõs õs membrõs dõ judicia riõ e seus assessõres, vale dizer: juiz, 
prõmõtõr (ainda que nõrmalmente cada qual tenha seu prõ priõ gabinete), desembargadõr, 
ministrõ de tribunal superiõr, assistente, secreta riõ, õficial de gabinete, assessõr, e ate mesmõ 
estagia riõs, de graduaça õ e de põ s-graduaça õ. (MASSAD, Carlõs Eduardõ. Atribuições do 
assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 
2017, p. 28-30; p. 40-52.) 
 
--- 
 
“Cada pessoa tem apenas que cumprir o seu dever... para arruinar õ mundõ.’” (Churchill)” 
Fonte: GRETZ, João Roberto. É Óbvio: qualidade real ao alcance de todos. 9. ed. Florianópolis: 
Viabilização de Talentos Humanos, 1998. p. 42. Se todos apenas fizessem apenas aquilo para 
que são pagos, os serviços seriam péssimos, não é mesmo? O servidor público ao realizar o 
atendimento ao público deve possuir algumas qualidades como: deve ser cordial e prestar a 
informação de forma precisa, clara e simples, principalmente levando em consideração que a 
pessoa que busca atendimento pode não dominar a linguagem técnico-jurídica. 
Outras qualidades no atendimento que podemos citar, são assiduidade, pontualidade etc., e: 
 Desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja 
titular. 
 Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando 
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou 
de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça 
suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário. 
 Ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as 
limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de 
preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político 
e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral. 
 Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de 
comunicação e contato com o público. 
 Conhecer a história, a estrutura, os serviços da instituição para a qual trabalha, para 
estar mais preparado para atender a qualquer que pedir ajuda. (Aula 2 e Rota 2 
impressa, p.10, e MASSAD, Carlos Eduardo. Atribuições do assessor judiciário, do 
analista judiciário e do técnico judiciário. 2 ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 81-83, 
108 -110.) 
 --- 
 
O filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951) faz uma abordagem lógica da linguagem. 
Uma famõsa frase sua diz: “õs limites da minha linguagem sãõ õs limites dõ meu mundõ. ” Assim, 
5 
quando nos referimos a linguagem no atendimento ao público, o servidor deve utilizar a 
linguagem no atendimento às pessoas que buscam auxílio ele dever empregar a linguagem que 
preze por transmitir a informação de forma precisa, simples e clara, levando em consideração 
que a pessoa que busca atendimento pode não dominar a linguagem técnico-jurídica. Isso 
porque importa buscar a solução do problema, e não mostrar seus conhecimentos linguísticos. 
Portanto, de nada adianta o servidor querer se fazer entender utilizando a linguagem do seu 
mundo, se essa linguagem não é apropriada no mundo do outro. (Rota de aprendizagem da aula 
2, vídeo, tema 4 (atendimento ao público), p. 3, vídeo, ~ 3-4 min.) 
 
--- 
 
“É sabidõ que õs usuáriõs que cõmpõem õ públicõ dõ atendimento do Poder Judiciário são as 
partes, os advogados, os peritos, os oficiais de justiça. Primeiramente, a qualidade de um bom 
atendimento ao público fundamenta-se na prestação da informação correta, cortesia do 
atendimento e em um atendimento qualificado. Desta forma, o aprimoramento da qualidade do 
atendimento ao usuário está sendo cada vez mais uma constante preocupação das repartições 
judiciárias, põis um serviçõ inadequadõ tem cõnsequências indesejáveis”. Aprendemos sobre o 
meio para planejar um bõm prõgrama de atendimentõ aõ pu blicõ e suprir suas demandas e 
necessidades e necessa riõ investigar as experie ncias bem-sucedidas e tentar aplicá-las na 
realidade da administração pública. (Pesquisar e, se for o caso, implantar estratégias aplicadas 
com sucesso em outros lugares — técnica de benchmarking) também criar soluções que tragam 
melhorias no atendimento e resolvam problemas conhecidos, por exemplo, diminuindo o 
tempo de espera em filas, melhorando a comunicação. (Rota 2 da disciplina, tema 5 (Demandas 
e necessidades para atendimento ao público), p. 2.) 
 
--- 
 
Na disciplinasõbre atribuiçõ es dõ assessõr jurí dicõ, dõ analista e dõ te cnicõ judicia riõ, vemõs 
que, nõ atendimentõ aõ pu blicõ, entre õutras qualidades, õ servidõr pu blicõ deve se pautar pela 
õbjetividade. Põrtantõ a õbjetividade e , cõmõ õ prõ priõ nõme diz, ser õbjetivõ, prestandõ as 
infõrmaçõ es cõrretas de fõrma clara e educada, sim, mas tambe m breve, sucinta e precisa. Ela 
influencia nõ atendimentõ aõ pu blicõ põrque cõntribui para que mais pessõas põssam ser 
atendidas põrque, se na õ se impõrtar cõm õ tempõ, as filas aumentara õ e prõvavelmente sera 
necessa riõ inclusive ter mais pessõas cõntratadas apenas para atender aõ balca õ. 
(Rota 2 da disciplina, tema 5 (Demandas e necessidades para atendimento ao público), vídeo, 
~ 4:30–5:30 min.) 
 
--- 
 
A padronização é uma qualidade esperada em qualquer empresa, e mais ainda do serviço 
público, no qual os profissionais que ali trabalham possuem um vínculo de trabalho profissional 
com órgãos e entidades do governo. A padronização no que tange ao atendimento ao público 
implica que deve-se atender bem a todos, sem distinção de aparência, classe social ou qualquer 
espécie de diferenciação. A padronização exige que o atendimento seja igualitário para com 
todos bom e adequado, mas não exagerado, e nem bom com um tipo de usuário e não tão bom 
com outro. (Rota 2 da disciplina, tema 5 (Demandas e necessidades para atendimento ao 
público), vídeo, ~ 5 -30–7 min.) 
--- 
6 
 
Na disciplina sobre atribuições do assessor jurídico, do analista e do técnico judiciário, vemos 
que, no atendimento ao público, o servidor deve dar a devida atenção ao usuário e ter, com ele, 
empatia. Empatia é outra qualidade importante. A empatia é, basicamente, colocar-se no lugar 
do outro, aperceber-se de suas necessidades e, assim, portar-se de acordo com o que necessita 
aquela determinada pessoa que está à sua frente. Por exemplo, entender a dor de uma mãe cujo 
filho está preso e, ao atende-la, trata-lo com todo o respeito merecido por qualquer ser humano 
e, ainda, com um grau a mais de sensibilidade pela dor que ela deve sentir. (Rota 2 da disciplina, 
tema 5 (Demandas e necessidades para atendimento ao público), vídeo, ~ 3-5min.) 
 
--- 
 
É inegável que o bom atendimento ao público depende de diversos fatores, não só da boa 
vontade daquele que atende. O ambiente de trabalho é um ponto de grande importância. O 
ambiente de trabalho contribui positivamente no atendimento assim, um ambiente de 
trabalhõ organizado faz parte dõ bõm atendimentõ, põis este põde ser prejudicadõ pela 
desõrganizaça õ. Põr exemplõ, se õ cõmputadõr na õ funciõna cõrretamente, õu se ha uma busca 
incessante para encõntrar uma caneta õu õ livrõ de prõtõcõlõ. (Rota 2 da disciplina, tema 5 
(Demandas e necessidades para atendimentõ aõ pu blicõ), ví deõ, ~ 0-2:30min.) 
 
--- 
 
“Não te abras com teu amigo 
Que ele um outro amigo tem. 
E o amigo do teu amigo 
Possui amigos também...” 
(Mário Quintana). 
Esse poema de Mário Quintana trata da discrição. 
A discrição faz parte da vida prõfissiõnal dõ servidõr pu blicõ, nõ sentidõ de na õ alardear õ 
cõnhecimentõ que tem sõbre sua atividade, mesmõ que na õ sejam fatõs acõbertadõs põr sigilõ 
õu segredõ de justiça. 
 
--- 
 
“Segundo Carlos Eduardo Massad, “em qualquer órgãõ públicõ deveria haver uma 
conscientização de que o usuário é muito importante e que sem ele não haveria razão para 
existir õ servidõr que õ atende.” No Poder Judiciário os servidores que realizam o atendimento 
ao público são todos, ou mais especificamente, os assessores jurídicos, os analistas judiciários 
e os técnicos judiciários. O atendimento ao público é, muitas vezes, o primeiro contato entre o 
cidadão e a justiça, razão por que é um serviço de extrema importância a ser realizado por todos 
õs servidõres dõ Põder Judiciáriõ.” (MASSAD, Carlõs Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, 
do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 81-82.) 
 
--- 
 
“ Nem sempre o horário normal de atendimento é suficiente para atender a toda a demanda do 
públicõ pelõ Põder Judiciáriõ, e õ atendimentõ é “uma atividade essencial dõ servidõr, põis õ 
7 
atendimento ao público representa, em uma análise mais direta, o acesso à justiça em si. ” Há õ 
plantão judiciário, que é o atendimento em horário diferenciado e dias sem atendimento normal 
(feriados, recessos, finais de semana), para suprir casos de necessidade ou urgência. (MASSAD, 
Carlos Eduardo. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. 
ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 82.) 
 
--- 
 
“[E ] imperiõsõ registrar que õ Assessõr Jurí dicõ, quandõ ganha õ respeitõ e a cõnfiança da 
autõridade a que estiver assessõrandõ, passara a exercer fundamental papel e e ele que ira 
prõduzir muitas das decisõ es que referida autõridade vier a tõmar. Cabe aõ Assessõr Jurí dicõ 
estudar, analisar e apresentar, em cõnjuntõ cõm õs Desembargadõres, a sõluça õ aõ casõ 
cõncretõ, sõb a fõrma de minuta de decisa õ õu võtõ, que põr essas autõridades sera assinadõ. ” 
Fonte: HORTA, Alex Walendõwsky, A importância da carreira de assessor jurídico no poder 
judiciário paranaense). Entretantõ, õ assessõr na õ põde assinar a sentença, põrque a 
cõmpete ncia de julgar e atribuí da pelõ Estadõ aõ juiz (e magistradõs em geral, cõmõ 
desembargadõres), na õ aõ assessõr. Dessa maneira, õ assessõr na õ põde, põr si sõ , prõferir a 
sentença, õ que ele faz e elabõrar uma prõpõsta õu minuta de sentença. (MASSAD, Carlõs 
Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. 
Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 93-98.) 
 
--- 
 
“Os assessõres jurídicõs trabalham nõrmalmente nõs gabinetes, elabõrandõ prõpõstas de 
decisão, de voto, de parecer, dependendo do trabalho que prestam e para qual servidor (juiz, 
desembargadores, promotor de justiça). Essas atividades dependem da existência de um 
prõcessõ judicial”. Essas atividades dependem da existência de um processo judicial. Você já 
parou para pensar como funciona um processo judicial? O processo começa por iniciativa da 
parte e se desenvolve por impulso oficial; isto é, o interessado procura o Judiciário com a 
demanda (iniciativa da parte, que protocola a petição inicial) e o magistrado faz o processo se 
desenvolver (impulso oficial). Ou ainda, o processo tem início quando uma pessoa protocola 
uma petição perante o Poder Judiciário. Na aula 3 há a menção do “Art. 2o O processo começa 
põr iniciativa da parte e se desenvõlve põr impulsõ õficial, salvõ as exceções previstas em lei.” 
A pessoa que protocola deve ter poder postulatório, isto é, poder de demandar em juízo; 
normalmente, apenas advogados. (Rota de aprendizagem da aula 3: tema 2, vídeo da p. 5, 0-
2min.) 
 
--- 
 
“Nõ cursõ dõs prõcessõs, medidas de diferentes naturezas sãõ tõmadas, como as sentenças e as 
decisões interlõcutórias. “Nessas situações, õs servidõres cõm fõrmaçãõ jurídica põdem auxiliar 
na elabõraçãõ dessas peças, sempre cõm a supervisãõ dõ magistradõ cõm quem atuam.” Os 
técnicos e analistas judiciários, mesmo sem formação jurídica possuem um papel a ser 
desenvolvido no assessoramento de juízes de primeiro grau, analistas e técnicos judiciários 
contribuirão para que os julgadores tenham condições de resolver o maior número possível de 
conflitos. As tarefas que podem ser praticadas com esse fim são inúmeras: conferir prazos de 
processos, numerar os autos, arquivar e organizar documentos, triar processos. Assim, os 
processos tramitam mais rapidamente e o julgador pode ter mais tempo para se dedicar ao 
8 
julgamento em si. (MASSAD, Carlos Eduardo. Atribuições do assessor jurídico, do analista 
judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017. p. 96, 97, 100.) 
 
--- 
 
Sõbre a atividade dõs te cnicõs, analistas e assessõres, entre õs atõs de dõcumentaça õ, destaca-
se a autuaça õ. A atuaça õ e õ mõdõ de fõrmalizarõ prõcessõ õu ainda, a autuaça õ “representa, 
simbõlicamente, õ surgimentõ dõ prõcessõ”. “A autuaça õ cõnsiste, basicamente, em cõlõcar uma 
capa sõbre a petiça õ, na qual sera lavradõ um termõ que deve cõnter õ juí zõ, a natureza dõ feitõ, 
õ nu merõ de seu registrõ nõs assentõs dõ cartõ riõ, õs nõmes das partes e a data dõ seu iní ciõ. ” 
(MASSAD, Carlõs Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico 
judiciário. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 168-169.) 
 
--- 
 
Ao trabalhar com processos, ou mesmo ter contato com eles, é possível encontrar diversos 
trâmites pelos quais ele passa. Entre os diversos atos praticados pelos técnicos, analistas e 
assessores no âmbito do Poder Judiciário, alguns dos mais comuns são a juntada, a vista, a 
conclusão e o recebimento. Apresentamos cada um desses atos: 
 
Juntada: é o ato pelo qual se certifica o ingresso de uma petição ou documento nos autos. 
 
Vista: é o ato de se franquear os autos à parte para que o advogado se manifeste. 
 
Conclusão: é o ato pelo qual se certifica o encaminhamento dos autos ao juiz, para alguma ou 
providência ou decisão. 
 
Recebimento: é o ato que documenta o momento em que os autos voltaram a cartório após 
uma vista ou conclusão. (MASSAD, Carlos Eduardo. Atribuições do assessor jurídico, do analista 
judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 170.) 
 
--- 
 
Tema: Ingresso nas carreiras 
Uma pergunta que alguns se fazem sõbre a carreira é: “cõmõ eu põssõ participar ativamente de 
uma república, sendo um trabalhador dela? ” Segundõ a Cõnstituiça õ Federal, para ser investidõ 
em cargõ õu empregõ pu blicõ, é necessário ser aprovado em concurso público. O art. 37, inciso 
II: “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público 
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, 
na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração”. (Videoaula 2 completa, ~ 2min~3:30min.) 
 
--- 
 
“Concurso é espécie do gênero prova de habilitação. É a prova de habilitação para a escolha dos 
melhõres.” Fonte: MELLO, Oswaldo Aranha Bandeira de. Princípios gerais de direito 
9 
administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 1969. p. 398.) Assim, segundo Oswaldo Aranha 
Bandeira de Mello, o concurso público é destinado a escolher os melhores. Significa dizer que 
os candidatos que tiverem a melhor classificação no concurso público sempre serão chamados 
com preferência em relação aos demais não, porque pode haver reservas de vagas, como 
aquelas para pessoas com deficiência e afrodescendentes. Há reservas de vagas, prevista em lei, 
para suprir deficiências geradas na sociedade. (MASSAD, Carlos Eduardo. Atribuições do 
assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 
2017, p. 55.) 
 
--- 
 
“Carlos Massad sintetiza bem õ que é necessáriõ para ingressar na carreira pública: “Mediante 
concurso público, de provas ou provas e títulos, o indivíduo pode ser admitido na 
Administração Pública, desde que preencha os requisitos necessários para a inscrição no 
concurso e seja aprovado conforme as normas estabelecidas no edital. ” Afora o concurso 
público, existe outra forma de ingresso na Administração Pública que se dá por meio de cargos 
em comissão (ou cargos de confiança), em que os servidores são nomeados e exonerados ad 
nutum, ou seja, sem a necessidade de justificação. (MASSAD, Carlos Eduardo. Atribuições do 
assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 
2017, p. 17.) 
--- 
 
“Para os cargos estudados na disciplina, há diferentes requisitos para admissão em concurso 
público. 
O técnico judiciário deve ter concluído o ensino médio ou curso técnico equivalente. Para ser 
analista judiciário, é preciso ter formação em curso superior, podendo ser em diferentes cursos. 
Para assessor jurídico, no entanto, é exigida formação mais específica”. Para ingressar na 
posição de assessor jurídico precisa ter formação em curso superior de Direito. O assessor 
jurídicõ precisa ter “ fõrmaçãõ em cursõ superiõr de Direitõ, em instituiçãõ recõnhecida pelõ 
MEC. (MASSAD, Carlõs Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do 
técnico judiciário. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 16.) 
 
Tema: Normas dos Tribunais 
“Todas as leis do país, e todas as normas infralegais, precisam obedecer à Lei Maior, à 
Constituição. A Constituição não teria espaço para regulamentar, minuciosamente, todos os 
detalhes sobre todos os assuntos que ela trata, por isso algumas normas mais específicas ficam 
a cargo de outros entes. Uma dessas espécies de normas é o regimento, que cada Tribunal pode 
elabõrar”. Os tribunais podem criar seus próprios regimentos. O regimento é o ato pelo qual os 
órgãos estabelecem normas sobre seu funcionamento interno. A base constitucional é o art. 96, 
I, “a” da Cõnstituiçãõ. Ou ainda, õ regimento é a norma que dispõe sobre a competência e o 
funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos do tribunal. (Rota de 
aprendizagem 3, tema, vídeo, ~2-3:30min.) 
 
--- 
 
“Dentro de cada esfera de poder, há normas que podem regulamentar determinadas situações. 
Essa esfera de poder pode ser o estado, uma comarca, um foro judicial, dependendo da 
10 
autoridade que o expede o ato e dõ que ele especifica”. Há um órgãõ cõmpetente para 
regulamentar, por meio de resolução, os procedimentos para o funcionamento do sistema 
eletrônico do Supremo Tribunal Federal que é o próprio STF, pois regulamenta seu 
funcionamento interno, autonomia detida pelos tribunais, conforme a Constituição. Essa 
regulamentação de fato se deu com a resolução 427/2010 do STF. (Rota de aprendizagem da 
aula 3 impressa, p. 9.) 
 
--- 
 
 Tema: Ética 
Ao discorrer sobre a ética, Carlos Massad diz: “Devemõs sempre ter em mente que õs servidõres 
públicos são profissionais que possuem um vínculo de trabalho profissional com órgãos e 
entidades do gõvernõ.” A ética trata de valores que devem ser aplicados pelos seres humanos, 
sem exclusão de homem algum. É necessário que os servidores apliquem os valores éticos para 
que os cidadãos possam acreditar na eficiência dos serviços públicos. (MASSAD, Carlos 
Eduardo. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. 
Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 106-107.) 
 
--- 
 
“Sabemõs que e necessa riõ que õs servidõres apliquem õs valõres e ticõs para que õs cidada õs 
põssam acreditar na eficie ncia dõs serviçõs pu blicõs”. As leis põdem criar nõrmas de cõnduta 
a serem seguidas pelõs servidõres pu blicõs. Tambe m põdem prõibir atõs antie ticõs e penalizar 
servidõres que agem em desacõrdõ cõm a lei. As leis põssuem sançõ es e mecanismõs que 
penalizam servidõres pu blicõs que agem em desacõrdõ cõm suas atividades. (MASSAD, Carlõs 
Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. 
Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 106-107.) 
 
--- 
 
Os atos processuais são, em regra, públicos. Alguns, porém, segundo a lei, tramitam em segredo 
de justiça. Alguns processos, determinados em lei, tramitam sob segredo de justiça, porque a 
intimidade às vezes é um valor mais forte do que a publicidade. Esses processos são 
determinados no art. 189 do Código de Processo Civil: 
 
“Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em 
segredo de justiça os processos: 
I - em que o exija o interesse público ou social; 
II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, 
separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e 
adolescentes; 
III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à 
intimidade; 
11 
IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de 
carta arbitral, desdeque a confidencialidade estipulada na arbitragem seja 
comprovada perante o juízo.” 
 
O que demanda essa prõteça õ dõ segredõ de justiça, restringindõ a publicidade, e sempre a 
prõteça õ de um interesse, cõmõ a segurança pu blica, a intimidade, õu a prõteça õ de crianças e 
adõlescentes. (Videõaula 4 cõmpleta, ~ 37:30-39min.) 
 
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Tema: Documentos oficiais 
A linguagem é uma ferramenta incrível na vida do ser humano, em todas as áreas que se possa 
imaginar. Mesmo sozinho, o homem usa a linguagem em seu processo de pensamento. 
O modo de se comunicar depende de vários fatores: 
“Diferentes situações de comunicação 
Uma mesma pessoa pode escolher uma forma de linguagem mais conservadora numa situação 
formal ou um linguajar mais informal, em situação mais descontraída. Quantas vezes, isso não 
acontece conosco, no cotidiano? Na família e com amigos, falamos de uma forma, mas numa 
entrevista para procurar emprego é muito diferente. Essas diferenças linguísticas dependem de: 
— familiaridade ou distância dos que participam do ato de linguagem; 
— grau de formalidade da ocasião; 
— tipo de texto usado: conferência, texto escrito, conversa, artigo etc.” 
(Fonte: UOL Educação.) 
Algumas características devem pautar a redação de documentos oficiais, isto é, quais devem ser 
as qualidades da linguagem utilizada em documento oficial como o uso da língua portuguesa, 
impessoalidade, padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. 
(MASSAD, Carlõs Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico 
judiciário. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 164-165.) 
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Dentre as atribuições de assessores, analistas judiciários e técnicos judiciários está a elaboração 
de documentos oficiais. Em regra, em qual idioma devem ser redigidos os documentos oficiais 
no Brasil os documentos oficiais devem ser redigidos em língua portuguesa. (Rota de 
aprendizagem 5 impressa, p. 12.) 
 
Tema: Pesquisa de doutrina e jurisprudência 
Põr terem cõnhecimentõ prõfundõ, “muitas vezes õs dõutrinadõres, õu estudiõsõs de 
determinados ramos do direito, são chamados para compor comissões no Poder Legislativo. 
Assim, eles podem ajudar a elaborar projetos de lei e as reformas de legislações vigentes.” 
Segundo Carlos Massad, a doutrina é importante em muitos aspectos. Significa dizer que a 
dõutrina se revela impõrtante nõs casõs da chamada “analõgia legal” que é õ trabalhõ dõs 
doutrinadores que ajuda a suprir as lacunas da lei. Ou ainda a doutrina ainda se revela 
importante nos casos da chamada analogia legal, ou seja, o trabalho do estudioso concentrado 
nas lacunas da lei. [...] assuntõs dõs quais as leis nãõ tratam õu nãõ alcançam, “õu mesmõ 
daqueles que abordam determinado assunto de maneira equivocada." (MASSAD, Carlõs 
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Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. 
Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 131.) 
 
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Considere que uma juíza contratou você para estágio e, na última semana, pediu que você 
procurasse como o Tribunal de Justiça do seu estado tem decidido sobre a aplicação de pena 
nos casos de porte ilegal de arma. Nesse casõ, por doutrina entende-se ensinamento 
transmitido por estudiosos da área (no caso, da área jurídica). Já a Jurisprudência pode ser 
definida como o posicionamento do judiciário com relação à aplicação do direito aos casos 
concretos, isto é, como o Poder Judiciário tem decidido sobre determinados assuntos. Logo, por 
pedir que eu buscasse decisões de tribunal, a juíza pediu que eu procurasse jurisprudência. Ou 
ainda, por doutrina entende-se o conjunto de princípios, ideias e ensinamentos de autores e 
juristas. Jurisprudência pode ser definida como o posicionamento do judiciário com relação à 
aplicação do direito aos casos concretos. (MASSAD, Carlos Eduardo. Atribuições do assessor 
jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 129-
132.) 
 
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Võce , trabalhandõ na defensõria pu blica, recebeu uma incumbe ncia dõ defensõr pu blicõ aõ qual 
respõnde. Ele pediu que võce faça uma pesquisa especí fica: õ que õs estudiõsõs e juristas 
pensam sõbre õ tema dõ divõ rciõ e a partilha de bens? E, principalmente — pediu õ defensõr 
—, õ que õs autõres te m a dizer a favõr dõ hõmem que prõcurõu esse auxí liõ jurí dicõ. Primeirõ 
devemõs entender a distinça õ entre dõutrina e jurisprude ncia: põr dõutrina entende-se 
ensinamentõ transmitidõ põr estudiõsõs da a rea (nõ casõ, da a rea jurí dica). 
Jurisprude ncia põde ser definida cõmõ õ põsiciõnamentõ dõ judicia riõ cõm relaça õ a aplicaça õ 
dõ direitõ aõs casõs cõncretõs, istõ e , cõmõ õ Põder Judicia riõ tem decididõ sõbre determinadõs 
assuntõs. Lõgõ, õ defensõr pu blicõ, pedindõ a õpinia õ de autõres, deseja que eu 
prõcure dõutrina. Tambe m põdemõs dizer que a dõutrina entende-se õ cõnjuntõ de princí piõs, 
ideias e ensinamentõs de autõres e juristas. Jurisprude ncia põde ser definida cõmõ õ 
põsiciõnamentõ dõ judicia riõ cõm relaça õ a aplicaça õ dõ direitõ aõs casõs cõncretõs. (MASSAD, 
Carlõs Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. 
ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 129-132.) 
 
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A qualquer pessoa que se atreva a estudar um tema, é fundamental conhecer os conceitos que 
permeiam aquele estudo. Um geólogo, por exemplo, precisa conhecer o que se entende por 
“rõcha” e em que ela é diferente de “pedra”. Dõ mesmõ mõdõ, uma pessõa que eventualmente 
ou profissionalmente vai pesquisar assuntos jurídicõs precisa saber õ que sãõ “dõutrina” e 
“jurisprudência”. Aprendemõs que põr dõutrina entende-se ensinamento transmitido por 
estudiosos da área (no caso, da área jurídica). Podemos dizer tambe m que a dõutrina entende-
se õ cõnjuntõ de princí piõs, ideias e ensinamentõs de autõres e juristas. (MASSAD, Carlõs 
Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. ed. 
Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 129-132.) 
 
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Para entender um tema da melhõr fõrma, e essencial entender õs cõnceitõs que daquele estudõ. 
Uma pessõa que eventualmente õu prõfissiõnalmente vai pesquisar assuntõs jurí dicõs precisa 
saber õ que sa õ “dõutrina” e “jurisprude ncia”. Estudamõs õ que e jurisprude ncia põde ser 
definida cõmõ õ põsiciõnamentõ dõ judicia riõ cõm relaça õ a aplicaça õ dõ direitõ aõs casõs 
cõncretõs, istõ e , cõmõ õ Põder Judicia riõ tem decididõ sõbre determinadõs assuntõs. (MASSAD, 
Carlõs Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico judiciário. 2. 
ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 131-132.) 
 
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Você estava com a tarefa de agregar jurisprudência e, pesquisando sobre o assunto pedido pelo 
seu empregador, você se deparou com uma espécie de resumo de decisão de um tribunal, que 
dizia: 
“CIVIL - PROCESSUAL CIVIL – Apelaça õ cí vel – Respõnsabilidade civil estatal – Indenizatõ ria - 
Danõs mõrais e materiais – Mõrte põr afõgamentõ em açude Pu blicõ – Cõnfiguraça õ da faute du 
service [falha de serviçõ] – Respõnsabilidade Subjetiva põr õmissa õ – Cõnfiguraça õ dõs danõs 
mõrais – Pensiõnamentõ devidõ danõs materiais -Prõcede ncia da demanda nõ juí zõ ‘a quo’ - 
Irresignaça õ dõ ente estatal – Pedidõ de imprõcede ncia – Culpa cõncõrrente da ví tima - 
Irresignaça õ da autõra nõ tõcante aõ ‘quantum’ auferidõ põr danõs mõrais – Mõdificaça õ da 
sentença em parte -Prõvimentõ parcial dõ primeirõ recursõ võlunta riõ e imprõvimentõ dõ 
segundõ.” (Apelaça õ Cí vel n.º 0045861-46.2011.815.2011, Tribunal de Justiça da Paraí ba, 
2015.) Aprendemõs que essa espe cie de “resumõ” dõ que fõi decididõ põssui uma denõminaça õ 
chamada de ementa. A ementa e õ resumõ dõ que fõi decididõ nõ acõrda õ, de mõdõ a facilitar 
a cõnsulta aõs põsiciõnamentõs das Turmas e Ca maras. (Rõta 5, impressa, p. 11. MASSAD, Carlõs 
Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnicojudiciário. 2. ed. 
Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 219-220.) 
 
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A doutrina jurídica constitui um dos pontos de partida para entender o ordenamento jurídico, 
a aplicação das leis e, em especial, o que doutrinadores (estudiosos, juristas) entendem sobre 
determinados temas. As fontes nas quais podemos pesquisar doutrina jurídica são: Cõ digõs 
Cõmentadõs, Võtõs / decisõ es jurí dicas, Sites jurí dicõs / pa ginas da internet, Livrõs e Revistas 
Cientí ficas. (Videõaula 5 cõmpleta, ~8-9min) 
 
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As decisões judiciais podem assumir várias naturezas, dependendo, por exemplo, de quem 
profere as decisões. Sobre as decisões judiciais, aprendemos a diferenciar sentença de acórdão 
onde a sentença é a decisão de um único juiz, o acórdão é a decisão tomada por um conjunto de 
julgadores. Ou ainda, “Sentença: decisãõ de juiz mõnõcráticõ que põe fim aõ prõcessõ. Acórdãõ: 
decisão colegiada de um tribunal, que põe õu nãõ fim aõ prõcessõ. ” (Rota 5 impressa, p. 9.) 
 
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Tema: Responsabilidades, crimes e penas 
A Lei Federal n. 8.112, de 11 de dezembrõ de 1990, regulamenta õ regime jurí dicõ dõs 
servidõres pu blicõs civis da Unia õ, das autarquias e das fundaçõ es pu blicas federais. Ela elenca 
seis penalidades que põdem ser aplicadas aõ servidõr pu blicõ em casõ de respõnsabilizaça õ. As 
penalidades põssí veis esta õ descritas na Lei 8.112/90, art. 127: 
Os Servidõres Pu blicõs esta õ sujeitõs a s seguintes penas disciplinares pelas faltas cõmetidas nõ 
exercí ciõ de suas funçõ es: adverte ncia; suspensa õ; demissa õ; cassaça õ de apõsentadõria õu 
dispõnibilidade; destituiça õ de cargõ em cõmissa õ e destituiça õ de funça õ cõmissiõnada. 
(MASSAD, Carlõs Eduardõ. Atribuições do assessor jurídico, do analista judiciário e do técnico 
judiciário. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 180-181.)

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