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Senai - Apostila Elementos de Instalacoes Eletricas Prediais

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SENAI - RJ
versão preliminar
Elementos deInstalaçõesElétricas
Prediais
Rio de Janeiro
2003
Elementos deInstalaçõesElétricas
Prediais
FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Presidente
Diretoria Corporativa Operacional
Augusto Cesar Franco de Alencar
Diretor
SENAI – Rio de Janeiro
Fernando Sampaio Alves Guimarães
Diretor Regional 
Diretoria de Educação
Regina Maria de Fátima Torres
Diretora
SENAI - RJ
Elementos deInstalaçõesElétricas
Prediais
Elementos de Instalações elétricas prediais
© 2003
SENAI - Rio de Janeiro
Diretoria de Educação
Gerência de Educação Profissional - SENAI-RJ
Luís Roberto Arruda
Produção Editorial
Vera Regina Costa Abreu
Gerência de Produto
Carlos Bernardo Ribeiro Schlaepfer
Pesquisa de Conteúdo e Redação
Antonio Gomes de Mello
Revisão Pedagógica
Izabel Maria de Freitas Sodré
Revisão Gramatical e Editorial
Izabel Maria de Freitas Sodré
Revisão Técnica
Antonio Gomes de Mello
Angela Elizabeth Denecke
Projeto Gráfico
g-dés design
Editoração Eletrônica
Emerson Gonçalves
FICHA TÉCNICA
Edição revista e ampliada do material
Elementos de Instalações elétricas prediais
Material para fins didáticos
Propriedade do SENAI-RJ
Reprodução total ou parcial, sob expressa autorização
SENAI-RJ
GEP-Gerência de Educação Profissional
Rua Mariz e Barros, 678 – Tijuca
20270-002 – Rio de Janeiro-RJ
Tel.: (0xx21) 2587-1121
Fax: (0xx21) 2254-2884
www.rj.senai.br
Introdução
1- Normas de segurança. . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.1 - Equipamentos de proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.1.1 - Equipamentos de proteção coletiva - EPC . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.1.2 - Equipamentos de proteção individual - EPI. . . . . . . . . . . . . . . 20
1.1.3 - Equipamentos de proteção individual do eletricista . . . . . . . . . . 21
1.2 - Cuidados específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.2.1 - PC de força . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.2.2 - Quadro de tomadas - andares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.2.3 - Quadro de tomadas - concretagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.2.4 - Iluminação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.2.5 - Gambiarras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.3 - Recomendações gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.4 - Fontes de choque elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.4.1 - Choque elétrico - definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.4.2 - Efeitos indiretos e diretos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.4.3 - Resistência elétrica do corpo humano . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.4.4 - Tensões de toque e passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.4.5 - Tensões de passo e toque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.4.6 - Tabela de acidentes com eletricidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.5 - Segurança do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.5.1 - Regras básicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.5.2 - Regras para o trabalho com energia elétrica . . . . . . . . . . . . . . 26
2 - Aplicação de conhecimento de leitura e
interpretação de plantas . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.1- Escalas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.1.1 - Conceito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.1.2 - Tipos de escala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.2 - Planta baixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.3 - Simbologia das instalações elétricas . . . . . . . . . . . . 36
2.4 - Projeto de instalação elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3 - Montagem e instalação de
sistemas de tubulações . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.1 - Localização de elementos e traçado de
percurso da instalação elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.1.1 - Rede elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.1.1.1 - Rede exposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.1.1.2 - Rede embutida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.1.2 - Materiais utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.1.2.1 - Lápis de carpinteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.1.2.2 - Giz de alfaiate . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.1.2.3 - Escadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.1.2.4 - Linha de bater . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.1.2.5 - Prumo de centro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.1.2.6 - Metro articulado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.1.2.7 - Trena. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.1.2.8 - Nível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.1.3 - Localização de elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.1.3.1 - Tomada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.1.3.2 - Interruptor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.1.3.3 - Lâmpada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.1.4 - Traçado do percurso da instalação elétrica . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.1.4.1 - Na parede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.1.4.2 - No teto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.2 - Montagem e instalação de
tubulações metálicas e PVC com caixas e conduletes . . . . . . 49
3.2.1 - Eletrodutos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.2.1.1 - Eletroduto rígido metálico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.2.1.2 - Eletroduto rígido plástico (PVC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
3.2.1.3 - Eletrodutos flexíveis metálicos (conduítes) . . . . . . . . . . . . 51
3.2.1.4 - Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
3.2.2 - Corte, abertura de roscas e curvamento . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3.2.2.1 - Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3.2.2.1.1 - Serra manual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3.2.2.1.2 - Corta-tubos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
3.2.2.1.3 - Tarraxa simples com catraca. . . . . . . . . . . . . . . . 53
3.2.2.1.4 - Tarraxa para PVC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
3.2.2.1.5 - Morsa de bancada para tubos . . . . . . . . . . . .. . . 54
3.2.2.1.6 - Morsa de corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.2.2.1.7 - Limatão redondo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.2.2.1.8 - Almotolia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.2.2.1.9 - Vira - tubos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
3.2.2.2 - Curvatura de eletroduto rígido metálico . . . . . . . . . . . . . . 57
3.2.2.2.1 - Fases da operação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
3.2.2.2.2 - Maçarico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
3.2.2.2.3 - Soprador térmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
3.2.2.2.4 - Mola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.2.2.2.5 - Areia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.2.3 - Junção com luvas, buchas e arruelas. . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.2.3.1 - Luva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.2.3.1.1 - Luvas e conectores sem rosca . . . . . . . . . . . . . . 64
3.2.3.2 - Buchas e arruelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
3.2.4 - Fixação e estanqueidade de caixa de
passagem em paredes e lajes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
3.2.4.1 - Caixas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
3.2.5 - Conduletes roscáveis e sem rosca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
3.2.5.1 - Conduletes roscáveis – tipos e bitolas . . . . . . . . . . . . . . 67
3.2.5.2 - Conduletes sem rosca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
3.2.5.3 - Conduletes com ou sem rosca,
equipados com acessórios elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Mãos-à-obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
4 - Enfiação e conexão de condutores elétricos . . . 71
4.1 - Materiais e ferramentas para emenda de condutores . . . 73
4.1.1 - Ferro elétrico de soldar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.1.2 - Solda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.1.3 - Breu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
4.1.4 - Fita isolante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
4.2 - Emendas de condutores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.2.1 - Emendas em prosseguimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.2.2 - Emendas em derivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
4.2.3 - Emendas na caixa de passagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
4.2.4 - Utilização da solda, do cadinho e da pasta de soldar . . . . . . . . . 80
4.3 - Tracionamento de condutores em tubulações . . . . . . . . 81
4.4 - Componentes de acionamento . . . . . . . . . . . . . . . 82
4.4.1 - Interruptor de uma seção e lâmpada incandescente . . . . . . . . . . 82
4.4.1.1 - Interruptor de uma seção (simples) . . . . . . . . . . . . . . . . 82
4.4.1.2 - Receptáculo reto normal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
4.4.1.3 - Lâmpada incandescente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
4.4.1.4 - Diagrama unifilar e multifilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
4.4.2 - Interruptor de duas seções e lâmpadas incandescentes . . . . . . . 84
4.4.2.1 - Interruptor de duas seções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
4.4.2.2 - Diagrama multifilar e unifilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
4.4.3 - Interruptor de três seções e lâmpadas incandescentes . . . . . . . . 85
4.4.4 - Interruptor paralelo (three - way) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
4.4.5 - Interruptor intermediário (four - way) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Mãos-à-obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
5 - Montagem e instalação de
sistema de acionamento; iluminação. . . . . . . . . 89
5.1- Peças e aparelhos instalados em
iluminação fluorescente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
5.1.1 - Luminária fluorescente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
5.1.2 - Calha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
5.1.3 - Receptáculo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
5.1.4 - Difusor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
5.1.5 - Starter. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
5.1.6 - Suporter starter . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
5.1.7 - Reator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
5.1.8 - Lâmpada fluorescente de catodo preaquecido . . . . . . . . . . . . . 93
5.1.8.1 - Lâmpadas fluorescentes circulares . . . . . . . . . . . . . . . . 93
5.1.8.2 - Lâmpadas fluorescentes compactas eletrônicas . . . . . . . . . 94
5.2 - Lâmpadas fluorescentes X Lâmpadas incandescentes . . . 94
5.3 - Diagramas com lâmpadas fluorescentes . . . . . . . . . . 95
5.3.1 - Comandadas por interruptores paralelos
(three-way – 2 comandos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
5.3.2 - Comandadas por interruptores paralelos
(three-way) e intermediário(s) (four-way – 3 comandos) . . . . . . . . . . . . 96
Mãos-à-obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
6 - Tomadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
6.1 - Normas de instalações elétricas em iluminação e tomadas 
(NBR - 5410) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
6.1.1 - Tomadas de corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
Mãos-à-obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
7 - Montagem e instalação de sistema de
acionamento e de sensores de presença . . . . . 103
7.1 - Interruptor automático por presença . . . . . . . . . . . 105
7.2 - Sensor de presença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
7.2.1 - Tipos e esquemas de ligação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
7.3 - Instalação de fotocélula . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Mãos-à-obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
7.4 - Instalação de chave de bóia. . . . . . . . . . . . . . . . 109
7.4.1 - Funcionamento da chave de bóia de contatos de mercúrio . . . . . 109
7.4.2 - Funcionamento da chave de bóia flutuante de
contatos de mercúrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
7.5 - Instalação de disjuntor termomagnético. . . . . . . . . . 111
7.5.1 - Disjuntor termomagnético. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
7.5.2 - Tipos e utilização . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 111
7.6 - Dispositivos DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
7.6.1 - Interruptores DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
7.6.2 - Disjuntores DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
7.6.3 - Corrente diferencial-residual de atuação . . . . . . . . . . . . . . . 113
7.7 - Quadro de distribuição . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
7.7.1 - Ligações típicas de um QD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
Mãos-à-obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
7.8 - Instalação de minuterias. . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
7.8.1 - Minuteria eletromecânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
7.8.1.1 - Funcionamento da minuteria eletromecânica . . . . . . . . . . 126
7.8.2 - Minuteria modular universal (eletrônica) . . . . . . . . . . . . . . . 127
7.8.3 - Minuteria eletrônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
7.8.4 - Minuteria individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
Mãos-à-obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
7.9 - O programador horário (Time-switch) . . . . . . . . . . . 130
8 - Aterramento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
8.1 - Conceito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
8.2 - Surtos, descargas atmosféricas . . . . . . . . . . . . . . 137
8.2.1 - Surtos em linhas de força. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
8.2.2 - Surtos em linhas de transmissão de dados. . . . . . . . . . . . . . 138
8.2.3 - Descargas atmosféricas (raios) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
8.3 - Proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
8.3.1 - Blindagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
8.3.2 - Segurança contra choques elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
8.3.3 - Curto-circuito fase-terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
8.4 - Sistemas de aterramento . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
8.4.1 - Esquemas de aterramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
8.5 - Valor da resistência de aterramento . . . . . . . . . . . . 142
8.5.1 - Instalações elétricas de baixa tensão. . . . . . . . . . . . . . . . . 142
8.5.2 - Computadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
8.5.3 - Telecomunicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
8.6 - Componentes e materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
8.6.1 - Hastes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
8.6.2 - Cabos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
8.6.3 - Conectores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
8.6.4 - Solda exotérmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
8.6.5 - Poço de inspeção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
8.6.6 - Poço de aterramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
8.6.7 - Eletrodos de aterramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
8.6.8 - Condutor de proteção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
8.7 - Novidades da NBR-5410/97. . . . . . . . . . . . . . . . 147
8.7.1 - Integração dos aterramentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
Mãos-à-obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
9 - Instalação de computadores. . . . . . . . . . . 149
9.1 - Tomada para computador . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
9.2 - Estabilizador de voltagem . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
10 - Instalação de nobreaks
(estabilizador de pequeno porte) . . . . . . . . . . 155
10.1 - Princípio de funcionamento do “nobreak” (não cair) . . . 157
10.2 - Entrada e saída de tensões . . . . . . . . . . . . . . . 159
11 - Circuitos internos de telefone . . . . . . . . . 161
11.1 - Previsão dos pontos telefônicos . . . . . . . . . . . . . 163
11.2 - Determinação do número de caixas de saída . . . . . . 164
11.3 - Determinação da altura e do
afastamento do cabo de entrada aéreo. . . . . . . . . . . . . 165
11.4 - Instalação de tomada para telefone . . . . . . . . . . . 165
11.4.1 - Instalação embutida em tubulação . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
11.5 - Emenda de fios internos . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
12 - Padrão 12kW (simplificado para
fornecimento de energia em baixa tensão a
consumidores – montagens) . . . . . . . . . . . . 171
12.1 - Determinação de carga instalada . . . . . . . . . . . . 173
12.2 - Condições gerais de fornecimento . . . . . . . . . . . . 174
12.3 - Ramais de ligação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
12.4 - Ramais de entrada (ligação) . . . . . . . . . . . . . . . 175
12.5 - Exemplos de ramais de ligação . . . . . . . . . . . . . 177
13 - Instalação de motores elétricos . . . . . . . . 209
13.1 - O motor elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211
13.1.1 - Motores de corrente contínua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211
13.1.2 - Motores de corrente alternada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211
13.1.3 - Motor monofásico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212
13.1.4 - Motor trifásico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213
13.1.5 - Chaves monofásicas de comando direto . . . . . . . . . . . . . . 216
13.2 - Instalação de chaves de comando de motores CA . . . 217
13.2.1 - Chaves de comando (monofásica e trifásica) . . . . . . . . . . . . 217
13.2.1.1 - Chave monofásica de reversão manual . . . . . . . . . . . . 217
13.2.1.2 - Chave trifásica de partida direta . . . . . . . . . . . . . . . . 218
13.2.1.3 - Chave reversora de comando manual tripolar. . . . . . . . . 219
13.2.1.4 - A chave estrela-triângulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220
14 - Eletrobomba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221
14.1 - Bomba centrífuga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223
14.2 - Motobomba monofásica . . . . . . . . . . . . . . . . . 223
14.3 - Funcionamento da bomba centrífuga . . . . . . . . . . 224
14.4 - Diagramas unifilar e multifilar da motobomba
comandada por chave de bóia . . . . . . . . . . . . . . . . . 224
14.5 - Funcionamento do motor monofásico . . . . . . . . . . 225
14.5.1 - Correção de prováveis defeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226
14.6 - Diagrama dos circuitos principal e de comando para
motor trifásico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227
14.6.1 - Funcionamento do circuito da
motobomba trifásica com chave de bóia . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 228
14.6.1.1 - Diagrama do circuito auxiliar ou de comando . . . . . . . . . 228
14.6.1.2 - Funcionamento do circuito auxiliar . . . . . . . . . . . . . . . 228
14.6.1.3 - Diagrama do circuito principal . . . . . . . . . . . . . . . . . 229
14.6.1.4 - Funcionamento do circuito principal . . . . . . . . . . . . . . 229
14.6.1.5 - Diagrama unifilar da motobomba trifásica,
com chave magnética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 230
14.6.1.6 - Diagrama multifilar da motobomba trifásica,
com chave magnética e chaves de bóia . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
15 - Ventilador de teto . . . . . . . . . . . . . . . . 233
Introdução
A preocupação do SENAI-RJ em oferecer cursos atualizados a partir de 
um processo de delineamento de perfis profissionais de competências, levou à 
instalação, em 1997, do Comitê Técnico Setorial de Instalações Prediais – Eletrici-
dade.
Esse fórum consultivo setorial – dentre outros igualmente existentes – é inte-
grado por representantes do setor produtivo, do acadêmico e de representantes da 
própria instituição e tem por finalidade estabelecer o delineamento daqueles perfis, 
a partir dos quais poderão ser traçados caminhos sempre mais atuais – e por isso 
mais eficazes – para os cursos oferecidos pela instituição.
Este livro foi elaborado com base no resultado do trabalho de desenho 
pedagógico realizado a partir dos perfis profissionais do eletricista de obras, apon-
tados e delineados pelo Comitê Técnico Setorial de Instalações Prediais – Eletrici-
dade, dentro dos princípios e orientações da concepção de educação profissional do 
SENAI-RJ. Trata-se, portanto, de programa formativo modularizado e concebido 
pedagogicamente com vistas a favorecer a construção progressiva da competência e 
da capacidade de transferência de conhecimentos, demandados hoje para a atuação 
produtiva em um contexto de constantes mudanças.
01Normasde segurança
SENAI - RJ
1901 Normas deSegurança
Toda norma de segurança é um princípio técnico e científico, baseado em 
experiências anteriores, que se propõe a nos orientar sobre como prevenir aci-
dentes em determinada atividade.
1.1 – Equipamentos de proteção
1.1.1 – Equipamentos de proteção coletiva – EPC
São equipamentos instalados pelo empregador, nos locais de trabalho, 
para dar proteção a todos os que ali executam suas tarefas, preservando a inte-
gridade física do empregado no exercício das suas funções.
Contam-se entre eles:
· fusíveis e disjuntores;
· andaimes;
· apara-lixos;
· balaústres;
· corrimão;
· placas e avisos;
· aparelhos de ar condicionado;
· aspiradores de pó e gases;
· ventiladores e exaustores;
· tampas;
· extintores de incêndio;
· mangueira;
· hidrantes;
· guarda-corpos;
· barreira de proteção contra luminosidade e radiação;
· telas, etc.
SENAI - RJ
20 01 Normas deSegurança
1.1.2 – Equipamentos de proteção individual – EPI
São equipamentos de uso pessoal, cuja finalidade é proteger o trabalhador 
contra os efeitos incomodativos e/ou insalubres dos agentes agressivos. A NR-6 
da Portaria nº 3214, de 08/06/78, do Ministério do Trabalho, regulamenta o 
assunto, tornando obrigatório o fornecimento gratuito do EPI pelo empregador 
e o uso, por parte do trabalhador, apenas para a finalidade a que se destina.
Destacam-se entre eles:
• capacete contra impactos – para a proteção do crânio. Também se faz 
essa proteção com touca, rede, gorro e boné, contra a ação de arranca-
mento do couro cabeludo (escalpelamento);
• respiradores (filtro mecânico ou químico) ou máscaras (oxigênio ou ar 
mandado) contra a ação de poeiras, gases e vapores, com a finalidade de 
proteger as vias respiratórias;
• abafadores de ruído (tipo concha ou inserção) para proteção da 
audição;
• óculos, de vários tipos, contra a ação de impacto e radiação luminosa, 
para proteção dos olhos;
• viseira ou protetor facial, para proteção da face contra a ação de impacto 
e radiação luminosa;
• avental, contra a umidade, calor, cores, respingos, etc. para proteção do 
tronco;
• braçadeiras ou luva de cano, usadas contra a ação de umidade, calor, 
corte, respingos, eletricidade, etc.;
• luva de cano curto, médio ou longo, utilizada contra a ação de umidade, 
calor, corte, respingos, eletricidade, etc.;
• sapato, botina, bota de PVC, perneira (polainas) e calça-bota para 
proteção das pernas e pés contra a ação de umidade, calor, perfuração, 
respingos, etc.;
A sua vida pode depender do bom estado desses equipamentos. Portanto, zele por 
eles.
SENAI - RJ
2101 Normas deSegurança
• cinto de segurança (comum ou tipo alpinista), usado como proteção 
contra queda de altura.
Cuidados necessários em relação aos EPI
Todo EPI deve ser verificado antes de ser usado (EPI defeituoso torna-se 
uma condição insegura).
Para cada tipo de serviço existe um EPI apropriado.
Deve-se sempre usar o EPI, cuidando de sua conservação com vistas à sua dura-
bilidade e eficiência.
1.1.3 – Equipamentos de proteção individual do ele-
tricista
Use seus EPI específicos:
– capacete contra impacto;
– cinto de segurança;
– botina vulcanizada para eletricista;
– luvas de borracha para eletricista com 
luvas de cobertura;
– porta-ferramentas;
– óculos de segurança.
SENAI - RJ
22 01 Normas deSegurança
1.2 – Cuidados específicos em:
1.2.1 – PC de força
– Identifique todas as chaves.
– Mantenha, no mínimo, duas chaves-reserva.
– Faça o aterramento do PC.
– Mantenha o PC fechado e sinalizado. Não use cadeado.
– Use somente fusíveis ou disjuntores com amperagem adequada.
– Instale as chaves, de forma que elas fechem de baixo para cima.
– Desligue, sinalize e prenda a chave, se possível, com cadeado, ao fazer 
manutenção de um circuito.
1.2.2 – Quadro de tomadas – andares
– Instale no mínimo duas tomadas:
• monofásicas de 127V;
• bifásicas de 220V;
• trifásicas de 220V.
– Ligue as tomadas a uma chave blindada ou a um disjuntor.
– Faça somente ligações com pino (plug).
– Não permita mais de um equipamento na mesma tomada.
1.2.3 – Quadro de tomadas – concretagem
– Instale, no mínimo, duas tomadas trifásicas de 220V.
– Faça somente ligação com pino (plug).
1.2.4 – Iluminação
– Proteja a lâmpada da escada contra contatos acidentais.
SENAI - RJ
2301 Normas deSegurança
1.2.5 – Gambiarras
– Faça as gambiarras com pino (plug) e proteção nas lâmpadas.
– Coloque defletor na gambiarra de pintura.
– Instale luminária à prova de explosão na gambiarra para aplicação de 
laminados.
1.3 – Recomendações gerais
– Não improvise instalações elétricas.
– Faça emendas resistentes e proteja-as com fita isolante, 
mantendo a bitola do fio.
– Substitua as instalações elétricas em mau estado.
– Recolha as instalações e equipamentos elétricos fora de uso.
– Faça o aterramento de todos os equipamentos.
– Não utilize tubulações e ferragens para o aterramento.
– Avise os trabalhadores antes de desligar um circuito.
– Verifique as instalações das máquinas e equipamentos antes 
do início das atividades.
– Conserve as suas ferramentas de trabalho em bom estado.
1.4 – Fontes de 
choque elétrico
Se você tocar na carcaça do motor, 
tomará um choque. Servirá, portanto, 
de caminho para a corrente de fuga.
Essa situação está totalmente fora 
das previsões, devido ao alto grau de 
perigo que a envolve; pode, inclusive, 
ser fatal.
SENAI - RJ
24 01 Normas deSegurança
1.4.1 – Choque elétrico – definição
Choque elétrico é um estímulo rápido e acidental do sistema nervoso do 
corpo humano, pela passagem de uma corrente elétrica.
1.4.2 – Efeitos indiretos e diretos
São efeitos indiretos de um choque elétrico:
• quedas;
• ferimentos;
• manifestações nervosas.
Os efeitos que se chamam indiretos são:
• formigamento;
• contração muscular;
• queimaduras;
• parada respiratória;
• parada cardíaca.
1.4.3 – Resistência elétrica docorpo humano
Dados experimentais revelam que:
• o corpo humano tem uma resistência média de 1300Ω;
• uma corrente de 50mA pode ser fatal.
1.4.4 – Tensões de toque e passo
Se uma pessoa toca um equipamento aterrado ou o próprio condutor, pode 
ser que se estabeleça – dependendo das condições de isolamento – uma dife-
rença de potencial entre a mão e os pés. Conseqüentemente, teremos a passa-
gem de uma corrente pelo braço, tronco e pernas; dependendo da duração e 
intensidade da corrente, pode ocorrer fibrilação no coração, com graves riscos.
SENAI - RJ
2501 Normas deSegurança
Esta é a chamada tensão de toque, e é particularmente perigosa nas regiões 
externas de uma malha de subestação, principalmente nos cantos.
1.4.5 – Tensões de 
passo e toque
Se, mesmo não estando encos-
tando em nada, a pessoa estiver colo-
cada lateralmente ao gradiente de 
potencial, estará sujeita a um diferen-
cial de tensão de uma corrente atra-
vés das duas pernas, que geralmente 
é de menor valor e não é tão peri-
gosa quanto a tensão de toque, porém 
ainda pode causar problemas, depen-
dendo do local e da intensidade.
1.4.6 – Tabela de acidentes com eletricidade
INTENSIDADE 
(MILIAMPÈRES) 
1 – LIMIAR 
EM SENSAÇÃO
1 a 9
9 a 20
20 a 100 
ACIMA DE 100
VÁRIOS
AMPÈRES
PERTURBAÇÕES 
POSSÍVEIS
NENHUMA
Sensação cada vez 
mais desagradável à 
medida que a tensão 
aumenta; contrações 
musculares.
Sensação dolorosa; 
contrações violen-
tas, perturbações 
circulatórias.
Sensação insupor-
tável; contrações 
violentas, pertur-
bações circulat. 
graves: fibrilação 
ventricular/asfixia.
Asfixia imediata; 
fibrilação ventricular.
Asfixia imediata; 
queimaduras 
graves.
ESTADO APÓS 
O CHOQUE
NORMAL
NORMAL
MORTE 
APARENTE
MORTE 
APARENTE
MORTE 
APARENTE
MORTE 
APARENTE 
IMEDIATA
SALVAMENTO
DESNECESSÁRIO
RESPIRAÇÃO 
ARTIFICIAL
MUITO
DIFÍCIL
MUITO
DIFÍCIL
PRATICAMENTE 
IMPOSSÍVEL
RESULTADO 
FINAL PROVÁVEL
NORMAL
NORMAL
RESTABEL. 
OU MORTE
MORTE
MORTE
MORTE
–
SENAI - RJ
26 01 Normas deSegurança
1.5 – Segurança do trabalho
Segurança do trabalho é um conjunto de procedimentos educacionais, téc-
nicos, médicos e psicológicos empregados para evitar lesões a pessoas, danos 
aos equipamentos, ferramentas e dependências.
1.5.1 – Regras básicas
 1 – Adquira conhecimento do trabalho.
 2 – Cumpra as instruções, evite improvisar.
 3 – Use o equipamento de proteção adequado.
 4 – Use a ferramenta adequada e sem defeitos.
 5 – Não brinque e não se arrisque à toa.
 6 – Ordem, arrumação e limpeza são vitais.
 7 – As falhas devem ser comunicadas ao chefe, se for o caso.
 8 – Levante pesos corretamente – peça ajuda.
 9 – Você é o responsável pela sua segurança/equipe.
 10 – Em caso de acidente, informe à sua chefia, quando houver, ou pro-
cure socorro médico.
 11 – Utilize a isolação ou desligue a energia.
1.5.2 – Regras para o trabalho com energia elétrica
 1 – Todo circuito sob tensão é perigoso.
 2 – Use os equipamentos e isolações adequados.
 3 – Só utilize ajuste ou repare equipamentos e instalações elétricas, 
quando autorizado.
 4 – Sempre que possível, desligue os circuitos antes do trabalho – use 
avisos e trancas.
 5 – Antes de religar, verifique se outra pessoa não está trabalhando com 
o mesmo circuito.
SENAI - RJ
2701 Normas deSegurança
 6 – Use sinais de advertência e delimite as áreas com a 
sinalização adequada.
 7 – Não improvise na montagem de instalações/
equipamentos.
 8 – Observe rigorosamente as instruções para montagem, 
manutenção ou troca de ligações.
 9 – Faça inspeção visual antes de usar equipamentos ou 
instalações.
 10 – Não faça reparo temporário de forma incorreta: gatos, 
quebra-galhos causam acidentes.
 11 – Não trabalhe em manutenção de equipamentos/
instalações elétricas sob tensão sem conhecimento/
supervisão.
 12 – Não use escadas metálicas em trabalho com energia.
 13 – Use exclusivamente extintores de CO2 ou pó químico, 
quando houver incêndio em equipamentos ou 
instalações elétricas.
 14 – Fios, barramentos, transformadores devem ficar fora da 
área de trânsito de pessoas.
 15 – Não use anéis, pulseiras ou outros adornos metálicos 
em serviços com energia.
 16 – Não use ferramentas elétricas na presença de gases ou 
vapores.
 17 – Não trabalhe sob tensão em áreas sujeitas à explosão.
 18 – Lembre-se de que a corrente elétrica pode ser fatal. A 
tensão, nem sempre.
de plantas02Aplicação de conhecimento de leitura e interpretação
SENAI - RJ
3102 interpretação de plantasAplicação de conhecimento de leitura e
2.1 – Escalas
Para que haja um bom desempenho no trabalho de um eletricista, são 
necessários alguns conhecimentos a respeito de escalas.
2.1.1 – Conceito
Escala é a relação que existe entre o tamanho do desenho de um objeto e 
o seu tamanho real.
Ao determinarmos uma escala, primeiramente é necessário ter a 
preocupação de que as medidas do objeto e do desenho estejam numa mesma 
unidade.
Assim, podemos escrever:
medidas do tamanho do desenho
medidas reais do objeto
Escala =
Simplificando, escrevemos da seguinte maneira:
D
R
E =
sendo: E = Escala
D = Medidas do tamanho do desenho
R = Medidas reais do objeto
Utilizando esta fórmula, poderemos determinar três situações:
1 – a escala utilizada para desenhar o objeto;
2 – o tamanho do desenho de um objeto em uma determinada escala;
3 – o tamanho real do objeto desenhado.
SENAI - RJ
32 02 interpretação de plantasAplicação de conhecimento de leitura e
1 – A escala utilizada para desenhar o objeto
Determine a escala em que foi desenhado um quadrado, sabendo que o tamanho 
real de sua aresta é 10cm, e no desenho esta aresta está medindo 2cm.
D
R
E = 
2
10
E =
Simplificando a fração por 2 (isto é, dividindo numerador e denominador por 2), 
2
10
E = 
1
5
E =
Pode-se concluir que o desenho está na escala de 1:5 (lê-se: escala um por cinco).
2 – O tamanho do desenho de um objeto em uma determinada escala
Determine o tamanho do desenho de um quadrado, sabendo que a medida real de 
sua aresta é 10cm e que a escala utilizada é de 1:5.
D
R
E = 
1
5
E = 
D
10
 =
1
5
 5 • D = 10 D = 2cm
Feitas as operações, conclui-se que o tamanho do desenho da aresta do quadrado é 2cm.
3 – O tamanho real do objeto desenhado
Determine o tamanho real da aresta do quadrado, sabendo que o tamanho do 
desenho desta aresta é 2cm e foi utilizada a escala de 1:5.
D
R
E = 
2
R
 =
1
5
 1 • R = 5 • 2 D = 10cm
Conclui-se que o tamanho real da aresta do quadrado é 10cm.
2.1.2 – Tipos de escala 
1. Escala natural
2. Escala de redução
3. Escala de ampliação
1. Escala natural
É a utilizada quando o tamanho do desenho do objeto é igual ao tamanho 
real do mesmo.
2. Escala de redução
É a utilizada quando o tamanho do desenho do objeto é menor que o tama-
nho real do mesmo.
SENAI - RJ
3302 interpretação de plantasAplicação de conhecimento de leitura e
3. Escala de ampliação
É a utilizada quando o tamanho do desenho do objeto é maior 
que seu tamanho real.
Normalmente, utiliza-se esta escala quando se faz o desenho 
de objetos pequenos. Assim, se quisermos desenhar a planta baixa 
de uma residência, precisaremos utilizar a escala de redução, pois:
• não seria possível desenhar a planta baixa da residência em seu 
tamanho real;
• não haveria papel que pudesse ser utilizado para tão grande 
desenho;
• onde arrumaríamos uma mesa maior que o tamanho da 
residência para, sobre ela, colocarmos o papel e fazermos o desenho?
• como manusearíamos um desenho neste tamanho?
• é perfeitamente possível compreender a planta baixa da 
residência, se desenhada em tamanho menor.
Observe a ilustração seguinte.
Tamanho real da residência (não seria possível representá-lo.) 
Tamanho do desenho da residência:
Planta baixa
ESC. 1:50
SENAI - RJ
34 02 interpretação de plantasAplicação de conhecimento de leitura e
Além do desenho de plantas baixas, quaisquer objetos que se represen-
tem graficamente de forma reduzida são desenhados utilizando-sea escala de 
redução.
Para reconhecermos se uma escala é de redução, basta-nos observar a 
notação da mesma. Se o número que vem escrito depois dos dois pontos for 
maior que o escrito antes desses dois pontos, a escala é de redução.
Observemos a notação: 
ESCALA 1:5
1
Número anterior 
aos dois pontos
5
Número posterior 
aos dois pontos
Na escala de redução, o número que vem escrito antes dos dois pontos é 
sempre o número 1, e representa o tamanho do desenho do objeto; o número 
que vem escrito depois dos dois pontos indica quantas vezes o objeto é maior 
que o tamanho do desenho.
2.2 – Planta baixa
Para construir uma casa, uma escola ou uma indústria, é necessária, ini-
cialmente, a elaboração de vários projetos, como o arquitetônico, o elétrico, o 
hidráulico, o estrutural, etc.
Ao eletricista cabe, apenas, interpretar e, posteriormente, executar a mon-
tagem da instalação elétrica.
Para se fazer o projeto elétrico, o responsável tem que ter em mãos o pro-
jeto arquitetônico. A partir dele, projetará a instalação elétrica.
Após o projeto elétrico ter sido elaborado, chegará até nossas mãos 
uma cópia, para que seja analisado. Baseados nele, poderemos passar a sua 
execução.
Para que não se tenha dificuldade em interpretá-lo, é necessário termos 
alguns conhecimentos a respeito da leitura do projeto arquitetônico.
O elemento que mais interessa no projeto de arquitetura é a planta baixa. 
Para entendê-la, vejamos, inicialmente, o seu conceito.
PLANTA BAIXA é a projeção que se obtém, quando se corta, imagina-
riamente, uma edificação, com um plano horizontal paralelo ao plano do piso.
SENAI - RJ
3502 interpretação de plantasAplicação de conhecimento de leitura e
A altura entre o plano cortante e o plano da base é tal, que per-
mite cortar ao mesmo tempo portas, janelas, basculantes e paredes.
Normalmente, esta altura é de 1,50m .
Ilustrando:
Quando cortamos a edificação com o plano, estamos olhando 
de cima para baixo.
A representação desta edificação em planta baixa será con-
forme a ilustração que se segue:
SENAI - RJ
36 02 interpretação de plantasAplicação de conhecimento de leitura e
2.3 – Simbologia das instalações elétricas
SENAI - RJ
3702 interpretação de plantasAplicação de conhecimento de leitura e
2.4 – Projeto de instalação elétrica 
É o planejamento da instalação com todos os seus detalhes. Sua finali-
dade é a de proporcionar condições para a realização de um trabalho rápido, 
econômico e estético. O projeto é sempre elaborado por especialistas, cabendo 
ao eletricista apenas interpretá-lo e executá-lo.
– a letra indica o ponto de comando e o respectivo ponto a ser comandado.
– o número entre dois traços indica o número do circuito.
Montagem e instalação
03Montagem e instalaçãode sistemas de tubulações
SENAI - RJ
4103 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
3.1 – Localização de elementos e traçado 
de percurso da instalação elétrica
Para o estudo deste assunto, é preciso observar como se faz a leitura de 
um desenho de instalação elétrica.
Esquema de uma instalação elétrica
a
a
60W
 ABNT REPRESENTA
a
Tomada baixa
Ponto de luz
lâmpada
Interruptor simples
(uma seção)
Condutores:
retorno, fase, neutro
a
60W
Observe o esquema ao lado e use 
a legenda, com os respectivos símbolos, 
para uma leitura correta.
Alguns conhecimentos são indis-
pensáveis para a execução do trabalho 
de uma instalação elétrica: o que é uma 
rede elétrica, quais os materiais neces-
sários para a instalação, o que é uma 
planta baixa e quais os procedimentos 
necessários para traçar o percurso da 
instalação.
SENAI - RJ
42 03 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
3.1.1 – Rede elétrica
É o conjunto de condutores ou tubos, no esquema representados por sím-
bolos, que fazem parte de uma instalação elétrica.
A rede pode ser de dois tipos: exposta ou embutida.
3.1.1.1 – Rede exposta
É composta por clites, roldanas e rede de eletroduto exposta (ou apa-
rente).
3.1.1.2 – Rede embutida
Como o próprio nome diz, é embutida na alvenaria com eletrodutos 
metálicos ou em PVC.
Visualizando uma planta baixa, e após localizarmos sua posição na 
construção, precisamos estabelecer as ferramentas, os materiais e utensílios 
necessários para realizar o respectivo processo de marcação.
O percurso de uma instalação, os pontos de localização de aparelhos e 
os dispositivos são colocados sobre linhas e pontos traçados anteriormente na 
superfície, onde devem ser fixados os elementos da instalação.
3.1.2 – Materiais utilizados
Dentre os vários tipos de materiais usados, encontramos:
3.1.2.1 – Lápis de carpinteiro
É usado para obras no osso.
3.1.2.2 – Giz de alfaiate
É empregado em paredes já acabadas, quando há necessidade de aumentar 
as instalações já existentes.
3.1.2.3 – Escadas
Quando são usadas em instalações elétricas, encontramos três tipos dife-
rentes:
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4303 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
b) escada de abrir
É composta de duas escadas 
simples, presas nas extremida-
des por um eixo chamado pivô, 
o qual pode ser movido. Possui, 
na lateral, uma haste metálica 
articulável, o que evita uma 
abertura muito ampla e, conse-
qüentemente, seu deslizamento. 
Não há necessidade de estar 
apoiada em postes ou paredes. 
Por ser uma escada bastante estável é usada para trabalhos 
suspensos, permitindo a subida de dois operadores. É de grande 
aplicação nos trabalhos de eletricidade.
c) escada com apoio
É composta de duas escadas, uma delas com degraus mais 
largos. É presa nas extremidades por um eixo chamado pivô e, para 
que possamos movê-la, possui uma haste articulável na lateral, que 
Cuidados no uso da 
escada simples
a) escada simples
Precisa estar apoiada na parede ou porta onde estamos exe-
cutando o serviço. A distância entre a parede e o apoio na base 
da escada deve ser a quarta-parte de seu comprimento. Observe as 
figuras.
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44 03 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
3.1.2.4 – Linha de bater
É um instrumento simples, composto de linha de algodão 
(tipo Urso 000) envolvida em pó corante. É utilizada para efetuar o 
traçado de percurso entre dois pontos distantes.
Como a linha de bater é usada em traçados de percurso longo, 
necessitamos de utilização de corantes, que variam de acordo com 
a superfície a ser marcada. Caso a superfície esteja pintada, é reco-
mendado o uso de corantes claros, tais como talco ou pó de giz. 
3.1.2.5 – Prumo de centro
É um instrumento formado por uma peça de metal suspensa por 
um fio e serve para que se determine a direção vertical. É muito aplicado 
na construção civil com o objetivo de verificar a perpendicularidade ou 
prumo de qualquer estrutura. 
Nas instalações elétricas empregamos o prumo 
de centro para marcar as descidas de linhas nas paredes, 
para determinar os pontos de luz no teto e para transportar 
as marcas feitas no piso. 
3.1.2.6 – Metro articulado
É uma escala de madeira ou metal – no caso, alumí-
nio – com dupla face graduada em milímetro, centímetro, 
metro ou em polegada e suas respectivas divisões.
evita que a mesma escorregue. É um tipo de escada que dificulta 
um grande afastamento entre as partes. 
• As escadas devem ser pintadas ou envernizadas objetivando 
sua impermeabilização. De preferência, devemos evitar que 
fiquem ao tempo.
• O uso de escadas metálicas deve ser evitado, devido à grande 
capacidade que possuem de conduzir eletricidade.
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4503 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
O metro articulado pode ser de dois tipos: SIMPLES e DUPLO.
SIMPLES – mede até um metro (1m)
DUPLO – mede até dois metros (2m)
Deve-se ter cuidado na manipulação do metro articulado para evitar sua 
quebra.
3.1.2.7 – Trena
É uma fita métrica de pano ou de aço dentro de uma 
caixa de couro ou plástico, como mostra a figura.
Existem trenas para medidas de grande extensão, 
possuindo até 100 metros. Entretanto, as trenas mais 
comuns são as que medem 1, 2, 3 ou 5 metros. Elas trazem 
todasas medidas lineares, assim como o metro articulado, 
e podem medir superfícies curvas, adaptando-se a qual-
quer contorno.
3.1.2.8 – Nível
É um instrumento que serve, principalmente, para medir a horizontali-
dade. Constitui-se de uma régua de madeira, de plástico ou de alumínio na qual 
está fixado um tubo de vidro ligeiramente curvado e com uma quantidade de 
álcool que permite a formação de uma bolha de ar no seu interior. Através do 
vidro fixado horizontalmente na régua de madeira verifica-se o nivelamento 
quando a bolha de ar estiver fixada no centro do vidro, isto é, entre os dois 
traços marcados nele. 
Existem outros tipos de nível que apresentam um ou dois vidros fixos 
perpendicularmente ao comprimento da régua. São chamados de “vidros de 
prumo” e servem para verificar se uma parede ou uma viga estão no prumo 
perpendicular ou horizontal.
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46 03 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
Elementos bem localizados e percursos bem determinados são 
condições básicas para a execução de quase todo o trabalho do ele-
tricista.
O profissional, para marcar a localização de uma lâmpada, 
interruptor e tomada, precisa do metro articulado, de trena, prumo 
de centro, linha de bater, pó corante e giz.
Para traçarmos as diagonais e o percurso da instalação devemos pedir o auxílio 
de alguém, ou então prender uma extremidade da linha de bater, segurando a outra, 
esticando-a e deixando-a bater, a seguir, para deixar a marca na superfície.
3.1.3 – Localização de elementos
Serão aqui examinados os procedimentos necessários para traçar o per-
curso da instalação elétrica, estabelecendo a localização dos elementos funda-
mentais: tomada, interruptor e lâmpada.
Procedimentos semelhantes devem ser utilizados para instalar quaisquer 
outros elementos.
3.1.3.1 – Tomada
1 – Marcar o ponto referencial da tomada no piso.
a) Identifique, na planta baixa, o local onde será 
marcada a tomada.
b) Meça a distância entre o símbolo e um ponto 
de referência (porta, janela, parede, etc.).
c) Faça a conversão da medida da planta baixa 
para a medida real (use a escala indicada na planta 
baixa).
d) Marque no piso do cômodo o ponto referen-
cial da tomada, usando a medida real.
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4703 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
2 – Marcar o ponto refe-
rencial do interruptor simples 
no piso.
a) Meça na parede, utilizando 
o metro articulado, a altura do 
interruptor, na mesma direção do 
ponto de referência feito no piso.
b) Localize o interruptor na 
parede, usando giz.
2 – Localizar a tomada na parede.
a) Meça na parede, utilizando o metro 
articulado, a altura da tomada, na mesma 
direção do ponto de referência feito no piso.
b) Localize a tomada na parede usando 
o giz:
 baixa: 0,30m
 meia altura: 1,5m do piso acabado
 alta: 2m
3.1.3.2 – Interruptor
1 – Marcar o ponto referen-
cial do interruptor simples no piso.
a) Identifique, na planta 
baixa, o local onde será marcado 
o interruptor simples.
b) Meça, na planta baixa, a 
distância entre o símbolo e a porta.
c) Marque, no piso do cômodo, 
o ponto referencial do interruptor.
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48 03 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
3.1.3.3 – Lâmpada
1 – Marcar o ponto referencial da lâmpada no piso.
a) Trace as diagonais, utilizando a linha de bater.
b) Reforce com giz o cruzamento das diagonais.
c) Marque no piso do cômodo o ponto referencial da 
lâmpada.
2 – Localizar a lâmpada no teto.
a) Transfira a marca do piso para o teto, utilizando o 
prumo de centro.
b) Localize a lâmpada no teto, marcando com giz a 
posição exata onde se encontra o fio de prumo de centro.
3.1.4 – Traçado do percurso da instalação 
elétrica
3.1.4.1 – Na parede
a) Coloque o prumo de centro de maneira que coincida 
com a marca do interruptor no piso.
b) Marque um ponto referencial no teto.
c) Apóie a linha de bater no ponto referencial do teto.
d) Apóie e estique a linha de bater na perpendicular até 
o ponto referencial, puxe a linha de bater dez centímetros 
aproximadamente e solte-a, traçando o percurso da instalação 
elétrica na parede.
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4903 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
3.1.4.2 – No teto
a) Apóie a linha de bater até o ponto final do 
percurso traçado na parede.
b) Estique a linha de bater até a localização da 
lâmpada.
c) Puxe a linha de bater dez centímetros apro-
ximadamente e solte-a, marcando o traçado do per-
curso da instalação elétrica no teto.
3.2 – Montagem e instalação de tubulações 
metálicas e PVC com caixas e conduletes
3.2.1 – Eletrodutos
São tubos de metal ou plástico, rígido ou flexível, utilizados com a finali-
dade de conter os condutores elétricos e protegê-los da umidade, ácidos, gases 
ou choques mecânicos.
Há diferentes tipos de eletrodutos, que serão descritos a seguir.
3.2.1.1 – Eletroduto rígido metálico
Descrição
1 – Tubo de aço dobrável ou ferro galvanizado.
2 – Com ou sem costura longitudinal.
3 – Pintado interna e externamente com esmalte de cor preta.
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50 03 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
4 – Fabricado com diferentes diâmetros e espessuras de parede.
5 – Adquirido em vara de 3 metros e dotado de rosca externa nas extre-
midades. (a)
6 – Comprimento da rosca igual à metade do comprimento da luva. (b)
Função: conter e proteger os condutores.
Os de parede grossa chamam-se “eletrodutos pesados” e os de parede fina, “ele-
trodutos leves”.
3.2.1.2 – Eletroduto rígido plástico (PVC)
Descrição
1 – Tubo de plástico dobrável.
2 – Sem costura longitudinal.
3 – Dotado de rosca externa na extremidade. (a)
4 – Fabricado com diferentes diâmetros e espessuras de parede.
5 – Adquirido em vara de 3 metros.
6 – Comprimento da rosca igual à metade do comprimento da luva. (b)
Função: conter e proteger os condutores.
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5103 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
Eletrodutos Rígidos Metálicos tipo Rosqueável
Diâmetro
nominal (pol.)
Diâmetro
externo (mm)
Diâmetro
interno (mm)
Área útil
interna (cm2)
Peso de uma
vara (kg)
 1/2 22 15 2,0 3,6
 3/4 26 21 3,5 4,7
 1 34 27 5,6 6,9
 1 1/4 43 35 9,8 9,1
 1 1/2 49 41 13,4 11,5
 2 60 53 22,0 16,0
 2 1/2 73 62 31,3 24,0
 3 89 78 46,3 31,0
 3 1/2 102 90 64,8 36,0
 4 114 102 83,2 44,0
 5 141 128 130,8 61,0
 6 168 154 189,0 90,0
3.2.1.3 – Eletrodutos flexíveis metálicos (con-
duítes)
Estes eletrodutos não podem ser embutidos nem utilizados nas 
partes externas das edificações, em localizações perigosas e não 
podem nunca ser expostos à chuva ou ao sol. Devem constituir trechos 
contínuos e não devem ser emendados. Necessitam ser firmemente 
fixados por braçadeiras. Em geral, são empregados na instalação 
de motores ou de outros aparelhos sujeitos à vibração ou que 
tenham necessidade de ser deslocados em pequenos 
percursos. Também são utilizados em ligações 
de diversos quadros. Para a sua fixação, 
usa-se o box reto ou curvo. São encon-
trados em diversos diâmetros, expres-
sos em polegadas (1/2”, 3/4”, 1”) e 
vendidos a metro.
O eletroduto flexível de plástico é bastante utilizado nas instalações 
das edificações, desde que haja condições adequadas.
As características principais dos eletrodutos são fornecidas por uma 
tabela em correspondência com o diâmetro nominal.
Ex.: Um eletroduto rígido metálico de 1 polegada terá 34mm de 
diâmetro externo, 27mm de diâmetro interno. Sua área útil interna terá 
5,6cm2 e ele pesará 6,9kg.
3.2.1.4 – Tabelas
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52 03 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
Eletrodutos de PVC Rígidos tipo Rosqueável
 16 3/8 16,7 2,0 0,140 1,8 0,120
 20 1/2 21,1 2,5 0,220 1,8 0,150
 25 3/4 26,2 2,6 0,280 2,2 0,240
 32 1 33,2 3,2 0,450 2,7 0,400
 40 1 1/4 42,2 3,6 0,650 2,9 0,540
 50 1 1/2 47,8 4,0 0,820 3,0 0,660
 60 2 59,4 4,6 1,170 3,1 0,860
 75 2 1/2 75,1 5,5 1,750 3,8 1,200
 85 3 88,0 6,2 3,300 4,0 1,500
3.2.2 – Corte, abertura de roscas e curvamento
3.2.2.1 – Ferramentas
Algumas ferramentas poderâo ser utilizadas quando da aplicação dos ele-
trodutos, com a finalidade de fazer corte,abrir roscas ou fazer curvas. Dentre 
elas, destacam-se: 
3.2.2.1.1 – Serra manual 
Descrição
1 – Lâmina de serra. (a)
2 – Semi-arco (b) com ranhuras (c) para ajustar o arco ao compri-
mento da lâmina da serra.
3 – Semi-arco (d) com cabo ou pinho (e), bainha (f) e pino de anco-
ragem. (g)
4 – Esticadores (h) e pinos (i) para montagem da 
lâmina.
5 – Porca-borboleta (j) de ajuste da tensão da 
lâmina e arruela. (l)
6 – Alças (m) de encaixe dos esticadores.
Função: serve para cortar metais e 
outros materiais duros.
Classe A
(Pesado)
Classe B
(Leve)
Diâmetro
nominal
Referência 
de rosca
Diâmetro 
externo
Espessura 
da parede
Peso aprox. 
por metro
Espessura 
da parede
Peso aprox. 
por metro
DN
mm
PB 14
(Ref.)
polegada
d.
mm
ep
mm
P
kg/m
P
kg/m
ep
mm
a
m
i
h
l
j
e
d
f
g
c
b
h
i
m
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5303 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
Existem mais dois tipos de tarraxas que variam quanto ao cossinete:
• TARRAXA UNIVERSAL – contém cossinete ajustável, de acordo 
com o diâmetro a ser roscado.
• TARRAXA SIMPLES COM COSSINETE AJUSTÁVEL – é uti-
lizada para, gradativamente, abrir a rosca.
A lâmina de serra é fabricada em aço temperado de duas qualidades: em 
“aço ao carbono” e em “aço rápido”, sendo esta última de maior qualidade.
A lâmina de serra é normalizada, quanto ao comprimento, em 8, 10 e 12 
polegadas e, quanto ao número de dentes por polegada, em 18, 24 e 32 dentes. 
A lâmina de 32 dentes é a mais usada pelos eletricistas.
3.2.2.1.2 – Corta-tubos
Descrição
1 – Corpo. (a)
2 – Navalha circular cortadora. (b)
3 – Roletes. (c)
4 – Cabo móvel com parafusos de ajuste. (d)
Função: cortar, rapidamente, eletrodutos 
rígidos metálicos.
3.2.2.1.3 – Tarraxa simples com 
catraca
Descrição
1 – Corpo. (a)
2 – Trava da catraca. (b)
3 – Guia
4 – Cossinete intercambiável. (c)
5 – Braço (cabo). (d)
Função: abrir rosca externa em eletrodutos 
rígidos metálicos.
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3.2.2.1.4 – Tarraxa para PVC
Descrição
1 – Corpo. (a)
2 – Braço (cabo). (b)
3 – Guia. (c)
4 – Cossinete intercambiável. (d)
Função: abrir rosca externa em eletroduto 
de PVC (plástico).
• Procedimento:
Encaixar o tubo na tarraxa pelo lado da guia, girando uma(1) volta para a 
direita e 1⁄4 de volta para a esquerda, repetindo a operação até obter a rosca no 
comprimento desejado.
Existe, também, para abrir rosca externa em 
eletroduto de PVC, a conhecida tarraxa-rápida 
(quebra-galho), sendo muito utilizada em serviços 
rápidos. É encontrada para diversos diâmetros de 
eletroduto: 1⁄2”, 3⁄4”, 1”, etc.
3.2.2.1.5 – Morsa de bancada para tubos
Descrição
1 – Corpo. (a)
2 – Manípulo. (b)
3 – Parafuso de aperto. (c)
4 – Trava. (d)
5 – Articulação. (e)
6 – Mordente. (f)
7 – Mandíbula fixa. (g)
8 – Mandíbula móvel. (h)
Função: prender os tubos para o trabalho de corte e roscamento.
a
b
c
g
f
d
h
e
SENAI - RJ
5503 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
Existe outra ferramenta, chamada escarea-
dor, que substitui o limatão redondo.
3.2.2.1.6 – Morsa de corrente
Descrição
1 – Corpo. (a)
2 – Parafuso de aperto. (b)
3 – Trava de corrente. (c)
4 – Mordente. (d)
5 – Corrente. (e)
3.2.2.1.8 – Almotolia
Descrição
1 – Bico. (a)
2 – Tubo. (b)
3 – Tampa roscada. (c)
4 – Depósito de óleo. (d)
Função: lubrificar peças e ferramentas.
Função: prender os tubos, para o trabalho de corte e rosca-
mento.
3.2.2.1.7 – Limatão redondo
Descrição
1 – Corpo. (a)
2 – Cabo. (b)
3 – Forma: cilíndrica, levemente afiada.
Função: escarear tubos ou aberturas circulares ou côncavas.
a
b
c
d
e
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56 03 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
O óleo usado é o lubrificante (óleo de máquina).
Para curvar eletrodutos rígidos metálicos será utilizada uma ferramenta 
simples, denominada VIRA-TUBOS.
3.2.2.1.9 – Vira-tubos
Descrição
1 – Pedaço de tubo galvanizado. (a)
2 – “T” (peça de encanamento hidráulico). (b)
Função: serve para curvar tubos.
O vira-tubos mais utilizado pelo eletricista, para 
curvar eletrodutos, é a ferramenta que resulta da adaptação 
de uma peça de encanamento hidráulico (T), com um 
pedaço de tubo galvanizado, de aproximadamente um 
metro de comprimento.
Existem, no comércio, vários outros tipos de vira-tubos para curvar ele-
trodutos, como os que aparecem nas ilustrações abaixo:
Além desses, para curvar eletrodutos de bitola superior a uma polegada, 
utilizamos o VIRA-TUBOS HIDRÁULICO. Mas nem sempre o eletricista 
dispõe do vira-tubos apropriado. É comum, entre os profissionais, a utilização 
de certos artifícios para curvar eletrodutos, tais como os que aparecem nas figu-
ras a seguir.
b
a
SENAI - RJ
5703 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
3.2.2.2 – Curvatura de eletroduto rígido metálico
Quando se deseja que uma rede de eletrodutos transponha um obstáculo 
ou acompanhe uma superfície com uma curvatura especial, e quando não há 
uma curva postiça adequada para aquela circunstância, pode-se dobrar o ele-
troduto. Esse trabalho de dobrar ou curvar um eletroduto, embora seja muito 
empregado, deve, sempre que possível, ser evitado. Quando, entretanto, for 
obrigatório, deve-se fazê-lo a frio e com todos os cuidados para que não haja 
redução sensível na seção interna.
3.2.2.2.1 – Fases da operação
1) Preparar um gabarito de curva.
Com um arame grosso de ferro, por exemplo, prepare um 
modelo do formato que o tubo deve ter. Faça as curvas no arame 
e, a cada conformação dada no mesmo, experimente no local 
onde irá o tubo ser fixado.
2) Iniciar a dobragem.
Escolha uma das extremidades do eletroduto para iniciar o 
trabalho. Enfie a ponta do eletroduto no T do vira-tubos, e firme 
o tubo no chão, com o pé. Usando o próprio eletroduto como 
alavanca, inicie o seu encurvamento.
A cada pequena curvatura deve-se mudar a posição do T para não amassar o tubo.
SENAI - RJ
58 03 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
Quando há necessidade, pode-se, empregando o gabarito 
de arame, marcar, aproximadamente, no eletroduto, os limites 
da curva.
3) Concluir a dobragem.
Coloque o eletroduto no chão, prendendo-o sob os pés e 
com a extremidade livre encostada na parede. Coloque junto ao 
eletroduto o gabarito e, com o T, complete a curvatura iniciada 
na fase anterior.
Como na fase anterior, a cada pequeno encurvamento, mude a posição T no eletro-
duto.
ELETRODUTO 
(polegada)
RAIO DA CURVA
(cm)
1/2
3/4
1
1 1/4
1 1/2
2
2 1/2
3
4
10
13
15
20
25
30
38
46
61
a - As curvas devem corresponder ao diâmetro interno do eletroduto. Assim, os 
raios mínimos das curvas devem obedecer à seguinte tabela:
Por exemplo: ao curvar um eletroduto de 3 polegadas, o 
raio mínimo da curva deverá ser de 46cm.
 b - Não recue o tubo no vira-tubos para fechar mais a curva 
em algum ponto, nem force muito no mesmo lugar, para não 
amassá-lo.
 c - A costura do tubo (a) deverá ficar na sua faixa neutra 
(para cima), pois as costuras constituem um perigo para o 
isolamento do condutor.
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5903 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
Para curvar eletroduto rígido de plástico, será utilizada uma 
fonte de calor brando, como o maçarico.
Moldagem ou soldagem de plástico
Caso se deseje dobrar, moldar ou soldar peças de PVC ou 
de polietileno, deve-se proceder lentamente, com muito cuidado e 
de maneira controlada, para assim se conhecer o efeito do calor 
no material correspondente, porque, nestes casos, variações relati-
vamente pequenas na temperatura podem causar deformações nas 
peças.
3.2.2.2.2. – Maçarico
É um equipamento que proporciona a chama necessária para 
os trabalhos de curvamento em eletroduto de PVC.
Existem vários tipos de maçaricos, a saber: a gás, a gasolina, 
a querosene, oxiacetilênico, etc.
O gás liquefeito do petróleo é um hidrocarboneto leve (butano 
ou propano comercial) normalmente gasoso, extraído do gás natural 
ou dos gases de refinaria.
Os gases, quando comprimidos acima de certa pressão, que 
varia conforme o gás, se liquefazem.Após a descompressão, 
voltam ao estado gasoso. Por esse motivo, o gás do petróleo é ven-
dido comercialmente em bujões de 1, 3, 5 e 13kg; em cilindros de 
45kg e em carrapetas de 90 a 120kg, no estado líquido, sob forte 
pressão, sendo descomprimido à medida que é usado.
O GLP (gás liquefeito do petróleo) tem sido largamente 
aceito, pela facilidade de seu uso e transporte.
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60 03 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
 Tipo nº Potência 
Temperatura
do ar de saída
 HL 1500 1400W I – 300ºC II – 500ºC
 Volume de saída de ar 
Peso
 220V 110V
 I – 240l/min II – 400l/min I e II – 400l/min 0,8kg
• Maçarico a gás
Descrição
1 – Queimador. (a)
2 – Suporte múltiplo de duplo comando. (b)
3 – Registro tradicional. (c)
4 – Gatilho. (d)
5 – Suporte para sustento. (e)
• Utilização do maçarico a gás
Você irá trabalhar com material de fácil combustão, ou seja, que facilita 
ou alimenta a queima. Por isso, todo cuidado é pouco.
• Procedimento:
• Verificar se o maçarico está em perfeitas condições de uso, assim como 
a mangueira.
• Não utilizar isqueiro; usar fósforo de segurança.
• Utilizar mangueira de tamanho adequado, de modo a permitir uma certa 
distância entre o bujão e o local onde está sendo utilizado o maçarico.
• Não deixar a mangueira ficar enrolada.
• Utilizar espuma de sabão e nunca o fogo, para verificação de escapa-
mento de gás.
• Evitar, no final do trabalho, a concentração do gás na mangueira; para 
isto, desligar inicialmente a torneira do bujão, até que a chama se extinga total-
mente.
3.2.2.2.3 – Soprador térmico
a
e
c
b
d
SENAI - RJ
6103 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
O soprador térmico oferece uma grande gama de aplicações, tais como:
• raspar a fundo, sem nenhuma dificuldade, pinturas de tintas a óleo, sin-
téticas, etc.;
• aquecer plásticos para moldar ou soldar;
• secar superfícies úmidas;
• efetuar solda de estanho em chapas ou tubos;
• aquecer tubulações de água gelada.
O soprador térmico é sempre uma grande vantagem onde o calor facilite 
ou acelere o desenvolvimento do trabalho, sem a presença de chama aberta.
Instruções de segurança e acionamento
• Observar que a tensão da rede deve ser a mesma indicada na placa de carac-
terísticas do produto.
• Conectar o plug à tomada somente com o interruptor desligado.
• Desconectar o plug da tomada, antes de efetuar qualquer tipo de trabalho no aparelho.
• Substituir o cabo elétrico, o plug e a tomada, caso estejam danificados: eles 
deverão estar sempre em perfeitas condições.
• Nunca dirigir o jato de ar quente a pessoas ou animais ou utilizá-lo como secador 
de cabelo.
• Não utilizar o aparelho próximo de gases ou materiais inflamáveis.
• Não mergulhar o aparelho em líquido de qualquer espécie.
• Verificar, logo após o uso, antes de apoiá-lo sobre alguma superfície, se o tubo de 
saída de ar não está muito quente de forma a causar algum dano. Antes de terminar 
o trabalho, procurar um lugar seguro onde colocar o aparelho. Por ex.: suporte com 
gancho.
• Colocar o aparelho de pé sobre uma mesa/bancada, para uso estacionário.
• Não tocar o tubo aquecido.
• Ao trabalhar sobre uma escada, procurar sempre uma posição segura e uma 
distância suficiente da superfície a tratar.
• O jato de ar quente deverá sair livremente do tubo.
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62 03 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
• Não tapar a entrada ou saída de ar.
• Antes de guardar o aparelho, uma vez concluído o serviço, verificar se ele está 
totalmente frio.
• Guardar o soprador térmico fora do alcance de crianças: ele não é um brinquedo.
Manutenção
As entradas e saídas de ar deverão estar sempre limpas e desobstruídas. 
Substitua imediatamente as peças danificadas. Utilize somente peças de 
reposição originais.
Além de fonte de calor para curvar eletroduto rígido de plástico, utiliza-se 
também areia ou mola.
3.2.2.2.4 – Mola
Descrição
1 – Arame de aço.
2 – Enrolado sob forma de espiral. (a)
3 – Com guia (b) e argola na extremidade. (c)
Função: impedir a deformação do diâmetro interno do eletroduto durante 
o curvamento.
Utilização da mola
Para impedir a redução 
do diâmetro interno do ele-
troduto rígido de plástico 
(PVC) durante o seu curva-
mento, devem-se observar os 
seguintes procedimentos:
• Selecionar a mola correspondente ao diâmetro do eletroduto que será 
curvado.
• Colocar a mola sobre o eletroduto, de maneira que coincida com o trecho 
que será curvado, e segurar a guia da mola com as mãos, fazendo topo, isto é, 
até atingir a extremidade do eletroduto, com os dedos polegar e indicador.
fazer topo
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6303 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
b
a
• Introduzir a mola no eletroduto, empurrando-a, até que 
os dedos voltem a fazer topo com a entrada que servia como 
referência.
• Retirar a mola depois de curvar o eletroduto.
3.2.2.2.5 – Areia
São os seguintes os procedimentos a serem observados 
quando se utiliza areia: 
• Encher o eletroduto com areia seca, vedando as extremidades.
• Retirar a areia, depois de curvar o eletroduto.
3.2.3 – Junção com luvas, buchas e arruelas
3.2.3.1 – Luva
Descrição
1 - Peça de metal ou plástico. (a)
2 - Dotada de rosca interna. (b)
3 - Específica pelo comprimento e pelo diâmetro nominal
Função: serve para emendar eletrodutos.
Ao se utilizarem as luvas para fazer junção de eletrodutos é 
importante observar o comprimento do tubo, que deve ser de 2cm 
para que a conexão seja perfeita. Se a tubulação ficar exposta ao 
tempo, é recomendável que se utilize veda-rosca, como material 
vedante entre roscas. Não utilize aperto excessivo, através do uso 
de chaves.
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3.2.3.1.1 – Luvas e conectores sem rosca
O uso de luvas e conectores sem rosca é prático e funcional nas instalações 
aparentes onde houver a utilização de conectores rígidos e demandam menor 
tempo de trabalho.
Tanto luvas quanto conectores são encontrados com ou sem vedação, 
fabricados em borracha auto-extinguível.
3.2.3.2 – Buchas e arruelas
Na montagem dos eletrodutos nas caixas, empregam-se porcas especiais, 
que existem em diferentes dimensões, adequadas aos eletrodutos com que 
devem trabalhar.
As porcas que são colocadas pelo lado interno das caixas servem, princi-
palmente, para proteger o isolamento dos condutores e são também conhecidas 
como “buchas” (fig. 7). As que são colocadas pelo lado externo das caixas 
servem para dar o aperto de fixação do eletroduto à caixa e são chamadas comu-
mente de “arruelas” (fig. 8).
luva com 
vedação
luva sem 
vedação
conector com 
vedação
conector sem 
vedação
conector curvo 
para box
fabricado em 
alumínio silício 
3/8” a 4”
conector reto 
para box
fabricado em 
alumínio silício 
3/8” a 4”
simples
BUCHAS
com bornes para 
ligação à terra
ARRUELAS
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3.2.4 – Fixação e estanqueidade de caixa de passa-
gem em paredes e lajes
3.2.4.1 – Caixas
Em todas as extremidades de eletrodutos em que há entradas, saídas ou 
emendas de condutores, ou nos pontos de instalação de aparelhos e dispositi-
vos, devem ser usadas caixas que são fabricadas em chapas de aço, esmaltadas, 
galvanizadas ou em plástico, protegidas interna e externamente.
As caixas possuem orelhas para a fixação de tampas, aparelhos ou dispo-
sitivos, assim como orifícios parcialmente abertos para a introdução e fixação 
dos eletrodutos. Nas instalações expostas, elas podem ser substituídas por con-
duletes.
O desenho abaixo mostra a localização de caixas, luvas, curvas, buchas, 
arruelas e tubos.
retangular
4”x 2”
quadrada
4”x 4”
octogonal
4”x 4”
Furo para fixação da 
caixa à superfície
Orifícios parcialmente
abertos para os condutos
Orelhas para fixação 
dos aparelhos, dispo-
sitivos ou tampo
caixa de derivação 
octogonal 4”x 4”
curva 90º 16
luva 20
caixa de derivação 4”x 2”
curva 90º 16
curva 90º 20
Caixa modelo retangular 4”x 2”
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Na instalação da rede de eletrodutos rígidos na caixa de passagem, devem 
ser observadas as recomendações das ilustrações abaixo:
A fixação dos eletrodutos e caixas é feita pela argamassa da estrutura.
A máxima distância da face da 
caixa à superfície acabada da 
parede deve ser de 6mm.
Os eletrodutos são fixados por 
grampos ou braçadeiras.
Quando possível, 
deve-se deixar uma 
folga de 5mm entre 
o eletroduto e a 
superfície.
Rede embutida
Os eletrodutos e caixas foram 
encerrados permanentemente 
na estrutura ou acabamento 
do edifício.
Rede exposta
Os eletrodutos ficam monta-
dos à superfície da estrutura 
do edifício.
A distância máxima nos trechos 
com curva será de 15m menos 
3m para cada curva.
O menor diâmetro de um 
eletroduto deve medir 1/2”.
O número máximo de curvas 
entre duas caixas será de 2 
curvas de 90º.
Nos casos de curvas meno-
res que 90º, admitem-se até 
4 curvas.
Distância máxima entre suportes 
nos trechos não verticais:
eletroduto 1/2” → 2,0m
eletroduto 3/4” e maiores → 3,0m
Distância máxima 
entre caixas em tre-
chos retos: 15m.
Distância mínima entre suportes 
em trechos verticais:
eletroduto 1/2” → 2,0m
eletroduto 3/4” e 1” → 2,5m
eletroduto 1 1/4” a maiores → 3,0m
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3.2.5 – Conduletes roscáveis e sem rosca
Para executar instalações com tubulações aparentes usa-se 
também caixa de derivação (conduletes).
Onde as condições de instalações exigem, utiliza-se fita veda-
-rosca como material vedante entre roscas. Não utilize aperto 
excessivo, através de uso de chaves. Obtém-se rosqueamento per-
feito através de aperto manual.
3.2.5.1 – Conduletes roscáveis – tipos e bitolas
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Exemplo de instalações com condulete roscável
3.2.5.2 – Conduletes sem rosca
São um tipo de caixa de derivação sem rosca própria, para instalação apa-
rente. As eletrodutos são fixados às entradas por meio de parafuso.
Conduletes sem rosca - tipos e bitolas
Abraçadeiras adequadas proporcio-
nam segurança e alinhamento per-
feito.
Alterações ou transferências de ins-
talações são efetuadas com rapidez e 
segurança, conforme pode ser cons-
tatado pela ilustração.
A conexão das extremidades de 
tubulações é simplificada através da 
aplicação de luvas.
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6903 sistemas de tubulaçõesMontagem einstalalação de
Exemplo de instalação de condulete sem rosca
3.2.5.3 – Conduletes com 
ou sem rosca, equipados com 
acessórios elétricos
Os conduletes com acessórios 
elétricos são dotados de tampos inter-
cambiáveis, permitindo as mais varia-
das combinações. Todas as tampas 
equipadas podem ser fornecidas iso-
ladamente para montagem em painéis 
ou já montadas nos conduletes, con-
forme tabela ao lado.
Desenvolver, em condições de qualidade e segurança, diagrama e lay-out para 
montagem e instalação de sistema de tubulação aparente para instalação de uma 
lâmpada comandada por interruptor simples e uma tomada.
O projeto deve ser desenvolvido de acordo com as normas técnicas específicas e 
a legislação brasileira em vigor.
Tarefa a ser realizada em sala-de-aula.
1
Conector curvo pa-
ra box: facilita a exe-
cução de curvas, 
pois com a reti-
rada da tampa os 
fios deslizam livre-
mente.
2
Bucha e arruela; 
enquanto a arruela 
fixa o tubo, a bucha 
evita o descasca-
mento do fio e serve 
de contraporca para 
fixação.
3
Exemplo de apli-
cação de conector 
reto que permite a 
execução de insta-
lações completas 
com eletrodutos li-
sos, sem roscas.
4
Luvas e conectores sem rosca: 
para conexão de eletrodutos rí-
gidos. Fornecidos sem ou com 
vedação de borracha. Permitem 
contornos com aplicação de con-
duletes.
04Enfiação e conexãode condutores elétricos
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7304 Enfiação e conexão decondutores elétricos
4.1 – Materiais e ferramentas para emenda 
de condutores
4.1.1 – Ferro elétrico de soldar
Descrição
– Para ligar à rede de 110V – ou 220V.
– Consumo de 100 a 200W. 
– Temperatura aproximada na ponta: 300ºC.
– De uso manual.
– Tipo de ponta reta ou curva intercambiável.
– Tipo machadinha, para serviços pesados.
4.1.2 – Solda
Descrição
– Liga de chumbo e estanho, na proporção de 40% de chumbo e 60% de 
estanho, ou em outras proporções, 25% ou 75%, por exemplo.
– Apresenta-se em forma de barra ou fio, com núcleo de breu.
– A temperatura de fusão é aproximadamente 170ºC.
– De uso manual.
– Ao fundir-se, adere a outros metais, especialmente o cobre e o bronze.
– A solda feita somente de estanho é também conhecida como solda 
branca ou solda fraca.
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74 04 Enfiação e conexão decondutores elétricos
4.1.3 – Breu
Descrição
– Resina em estado sólido.
– Amorfa.
– Cor amarelo-âmbar.
– Funde-se à temperatura pouco superior a 150ºC e, acima desta, 
volatiliza-se.
– Age como fundente na soldagem com liga de chumbo-estanho.
– É isolante elétrico.
– Dissolve-se em álcool.
 Quando a solda não vier com núcleo de breu, pode-se usar também a 
pasta de soldar, encontrada, normalmente, em lata de 110g.
Instruções para o uso da pasta de soldar
• Remover das peças sujeiras, tintas e resíduos de isolantes de borracha ou 
quaisquer matérias estranhas, usando lixa, lima ou escarificador.
• Aplicar a pasta diretamente sobre a superfície a ser soldada.
• Aquecer a peça o suficiente para que a solda se espalhe rápida e prontamente.
• Deixar esfriar.
• Limpar a peça.
4.1.4 – Fita isolante
Descrição
– Flexível, maleável, impermeável.
– Dielétrica com ruptura acima de 750V.
– Adesiva, sendo sensível à pressão.
– Plástica, em várias cores.
– Seccionável com lâmina ou tesoura.
– Resistente à umidade e a agentes corrosivos.
– Em rolo de 19mm X 20m; espessura: 0,19mm e em outras dimensões.
Além dos materiais e ferramenta apresentados, são também utilizados o 
alicate universal (corta, dobra e aperta) e a faca de eletricista ou canivete.
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7504 Enfiação e conexão decondutores elétricos
4.2 – Emenda de condutores 
As emendas de fios e cabos devem possibilitar:
1- a passagem da corrente admissível para o condutor mais 
fino sem aquecimento excessivo, ou seja, não devem apresentar mau 
contato e ter suficiente seção, de modo que não venham a aquecer 
muito por efeito Joule.
2- resistência mecânica suficiente para o serviço ou tipo de 
instalação;
3- isolamento pelo menos igual ao dos condutores emenda-
dos e com a mesma classe de isolamento.
4.2.1 – Emendas em prosseguimento
Sempre que a extensão de uma rede ou linha aberta for maior 
que o condutor disponível, devem-se emendar os condutores em 
prosseguimento.
O comprimento das pontas deve ser 
igual a 50 vezes o diâmetro do condutor 
nu, aproximadamente. 
Na prática, pode-se desencapar o fio 
1,5mm2 → 8cm; 2,5mm2 → 10cm e o fio 
4mm2 → 13cm.
Os procedimentos que se seguem devem ser atentamente 
observados:
1 – Desencapar as pontas dos condutores.
Com uma faca, retire o isolamento em direção à ponta, assim 
como se estivesse apontando um lápis.
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76 04 Enfiação e conexão decondutores elétricos
As pontas devem ficar completamente enroladas 
e apertadas no condutor, porém com pequeno espaça-
mento entre as espiras, para a solda penetrar.
b) Complete a torção das pontas com a ajuda 
de um ou dois alicates, dependendo do diâmetro do 
condutor.
2 – Limpar os condutores.
Retire os restos de isolamento porventura presos ao metal, ou raspe com 
as costas da lâmina a oxidação.
No caso de o condutor ser estanhado, não deve ser 
raspado.
3 – Emendar os condutores.
a) Cruze as pontas dos condutores, conforme 
mostra o desenho e, a seguir, torça uma sobre a 
outra em sentido oposto.
Cada ponta deve dar seis voltas sobre o condutor, no mínimo.
Ao manusear a faca, evite ferir-se com a lâmina. O movimento de cortar deve ser exe-
cutado afastando a lâmina da mão que segura o objeto.
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7704 Enfiação e conexão decondutores elétricos
4 – Soldar a emenda.
a) Ligue o ferro de soldar à rede de energia

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