Buscar

TABELA RADIOLOGIA TÓRAX E CARDIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Geicimara Gomes - XXIV DOENÇA LOCALIZAÇÃO 
SINAIS 
CLÍNICOS/ 
FISIOPATO/ HD 
SINAIS RADIOLÓGICOS 
1. DERRAME 
SUBPULMONAR/ 
INFRAPULMONAR 
Entre a pleura parietal 
que reveste a 
superfície superior do 
diafragma e a pleura 
visceral sob o lobo 
inferior 
 
 ACHADOS NA LATERAL DIREITA 
FRONTAL: o ponto mais alto do hemidiafragma aparente é 
deslocado mais lateralmente 
Obliteração do seio costofênico 
 
PERFIL: posteriormente, o hemidiafragma aparente apresenta um 
arco curvado, porém, conforme ele encontra a junção com a fissura 
obliqua, o hemidiafragma aparente assume uma borda plana que cai 
bruscamente para a parede torácica anterior → DIAFRAGMA 
RETIFICADO 
 
ACHADOS NA LATERAL ESQUERDA 
FRONTAL: o aumento da distância entre a bolha gástrica e o 
hemidiagrafma aparente esquerdo. 
O ponto mais alto do hemidiafragma aparente é deslocado mais 
lateralmente 
Obliteração do seio costofrênico 
 
PERFIL: DIAFRAGMA RETIFICADO 
2. DERRAME PLEURAL 
(ORTOSTATISMO) 
Espaço pleural 
 Obliteração ângulo costofrênico 
Sinal do menisco/parábola invertida 
Sinal da silhueta 
Pode ter desvio de mediastino contralateral (quando o derrame 
pleural é grande e não tem atelectasia associada) 
Pode ter atelectasia associada - se sim, não tem desvio de 
estruturas mediastinais 
3. DERRAME PLEURAL 
(DECÚBITO DORSAL/ 
SUPINO) 
Espaço pleural 
 Opacidade em todo o hemitórax – mais denso na base e menos 
denso em direção a ápice do pulmão 
Obliteração ângulo costrofrênico 
Sinal da silhueta com hemidiafragma e bordas cardíacas 
Identificação de vasos através da opacidade 
Pode haver desvio contralateral de estruturas mediastinais 
4. DERRAME PLEURAL 
(DECÚBITO LATERAL 
COM RAIOS 
HORIZONTAIS) 
Espaço pleural 
 Quando o derrame pode fluir livremente: hiperdensidade em faixa 
na porção dependente ao longo da margem interior da caixa 
torácica 
Quando não flui livremente: pode apresentar aderências presentes 
- olhar derrames loculados 
5. DERRAME 
ENCISTADO/CISURAL/ 
LOCULADOS 
Mais comum na 
fissura horizontal 
Pode simular massa ou 
tumor 
Desafia a gravidade 
HD: ICC 
Forma lenticular/arredonda ou ovalada 
Extremidades pontiagudas 
Configuração biconvexa localizada em uma fissura interlobar 
Não flui livremente conforme o paciente muda de posição 
 
DD com Pneumonia redonda: a Pneumonia redonda pode possuir 
broncograma aéreo no interior da opacificação 
6. DERRAME LAMINAR Espaço pleural 
HD: ICC; disseminação 
linfagítica de 
malignidade 
Hiperdensidade em faixa fina ao longo da parede torácica lateral, 
especialmente perto do seio costofrênico 
O seio costofrênico tende a manter o seu ângulo agudo, ou seja, a 
sua obliteração é incomum 
Geralmente não são de fluxo livre 
7. FALSO DERRAME 
PLEURAL 
Alterações na pleura e 
na cúpula 
diafragmática após 
cirurgias torácicas ou 
pós drenagem da 
parede torácica 
 Um procedimento agressivo da parede torácica pode resultar em 
uma sequela através de aderências (fibrose), unindo as pleuras do 
pulmão ou as da parede torácica e produzindo aspectos que simulam 
um derrame pleural. 
 
Diagnóstico Diferencial com derrame infrapulmonar: atenção a 
história clínica, pacientes que já tiveram pneumotórax, derrame 
pleural inflamatório, empiema, pneumonia. 
Geicimara Gomes - XXIV 
8. EMPIEMA Espaço pleural 
Fisiopatologia: coleção 
de pus dentro do espaço 
pleural 
Possui fibrina: 
substancia que tem 
tendencia a produzir 
aderências 
Vai acontecer uma 
angiogênese 
Ângulo obtuso >90° com a parede do tórax 
Configuração biconvexa 
Pode ter bolhas de gás no empiema – se for um germe anaeróbio ou 
se já tiver sido puncionada, por exemplo 
Sinal da Pleura dividida – TC: é possível identificar os dois folhetos 
da pleura espessados (hiperdenso) separados pelo fluido 
(hipodenso) 
Pode ser nível líquido 
 
DD com abscesso: abscesso é mais arredondado 
9. PNEUMOTÓRAX 
SIMPLES 
Espaço pleural, 
principalmente nos 
ápices e porções 
laterais mais altas 
Sinais clínicos: Dispneia, 
dor torácica aguda 
homolateral, redução 
de murmúrios 
vesiculares e do 
frêmito, timpanismo 
Ausência de vasos entre as pleuras 
Pleura visceral se separa da parietal e forma uma linha fina, bem 
definida e densa 
Espaço entre as pleuras menos denso que o pulmão – aparece 
hipodenso 
Pode ter atelectasia associada 
Pode ter enfisema subctâneo associado: coleção de ar em tecidos 
moles 
Pode ter pneumomediastino associado 
NÃO HÁ DESLOCAMENTO DAS ESTRUTURAS MÓVEIS DO 
MEDIASTINO 
 
DD: bolha enfisematosa: na radiografia aparece como uma região 
hipodensa, sem estruturas vasculares, mas não tem como ver a 
pleura visceral→ pseudopneumotórax 
10. PNEUMOTÓRAX 
HIPERTENSIVO 
Espaço pleural, 
principalmente nos 
ápices e porções 
laterais mais altas 
 Pinçamento das veias cavas 
Desvio contralateral das estruturas moveis do mediastino 
Rebaixamento da cúpula diafragmática ipslateral, Ângulo 
costofrênico raso 
Atelectasia passiva 
Pleura visceral linha fina, definida, hiperdensa 
11. PNEUMOTÓRAX 
LOCULADO 
Espaço pleural 
Fibrose O ar fica aprisionado entre os folhetos parietal e visceral em regiões 
de aderência na pleura 
12. PNEUMOTÓRAX 
DECÚBITO DORSAL 
Espaço pleural, região 
anterior e distal – ar 
nas porções não 
dependentes 
 Hipodensidade difusa do hemitórax 
Recesso costodiafragmático profundo: Sinal do recesso costofrênico 
profundo 
Maior definição da borda mediastinal, diafragmática e borda 
cardíaca 
13. PNEUMOTÓRAX 
SUBPLEURAL/ABAIXO 
DA SUPERFÍCIE DO 
PULMÃO 
Abaixo da superfície 
do pulmão - entre 
pulmão e diafragma 
 Sinal do diafragma duplo 
 
DD com Pneumotórax em decúbito dorsal: não confundir o sinal do 
diafragma duplo c/ o sinal do recesso costofrênico profundo presente 
no Pneumotórax em decúbito dorsal 
14. HIDROPNEUMOTÓRAX Espaço pleural 
 Sinais clássicos pneumotórax e derrame 
Presença de nível hidroaéreo (ar + líquido na cavidade pleural) 
marcado por uma interface em linha reta acentuada quando o 
paciente está em ortostatismo 
15. HEMOTÓRAX 
Sangue no espaço 
pleural 
Obs. Para história 
clínica: na Síndrome de 
Goodpasture, a 
hemorragia pulmonar 
está associada a uma 
doença renal, na grande 
maioria das vezes uma 
glomerulonefrite 
Mesmos sinais do derrame pleural: ORTOSTATISMO 
Sinal da parábola invertida 
 
EM DECÚBITO DORSAL/SUPINO – o líquido vai para a porção 
dependente: posteriormente ao longo da parede torácica 
NÃO HÁ SINAL DA PARÁBOLA INVERTIDA 
Aumento difuso da densidade do hemitórax, sem perda de definição 
de estruturas vasculares 
Redução da definição do diafragma 
Obliteração do seio costofrênico 
 
TC: há densidades diferentes. O líquido é mais denso do que do 
derrame pleural usual, significando que o sangramento está ativo. 
Geicimara Gomes - XXIV 
16. PNEUMOMEDIASTINO Gás no mediastino 
 Hipodensidades lineares ou curvilíneas adjacentes aos contornos 
mediastinais; ultrapassa os grandes vasos 
Sinal diafragma contínuo 
Sinal do anel: significa que existe ar circundando a artéria pulmonar 
e os seus ramos principais. Aparece como um anel hipodenso 
circundando uma estrutura hiperdensa, que corresponde à artéria 
pulmonar. 
Sinal do marinheiro/da vela tímica: é um sinal comum encontrado em 
pacientes pediátricos. Ar circundando o timo, produzindo uma 
imagem muito característica. 
A pleura mediastinal aparece como uma faixa hiperdensa 
 
DD com pneumopericárdio: no pneumopericárdio a linha hipodensa 
não ultrassa os grandes vasos 
17. PNEUMOPERICÁRDIO Espaço pericárdico 
Sinais clínicos: dor 
subesternal 
Hipotensão, 
bradicardia, hipóxia 
Ar abaixo do nível dos grandes vasos 
Pericárdio parietal linha delgada e hiperdensa 
Coração total ou parcialmente circundado 
Sinal do diafragma contínuo 
18. ATELECTASIA 
OBSTRUTIVA 
Pulmões – redução 
do volume pulmonar 
Dor torácica, dispneia, 
tosse 
Opacidade bem definida obliterando vasosRedução volumétrica do pulmão 
Desvio do diafragma (para cima), fissuras, hilo e mediastino em 
direção à área de atelectasia 
Hiperinsuflação compensatória dos lobos ipsilaterais não afetados ou 
do pulmão contralateral - pode ser visto através de um aumento no 
espaço aéreo retroesternal e na expansão contralareral do pulmão 
não afetado 
19. ATELECTASIA TOTAL Pulmões 
 FRONTAL: hiperdensidade de todo hemitórax 
Sinal da silhueta com o hemidiafragma do lado afetado 
Deslocamento de todas as estruturas móveis ipsilateralmente 
 
PERFIL: sinal da silhueta com o hemidiafragma no lado da 
atelectasia 
 
DD com derrame pelural: no derrame pleural há desvio do 
mediastino contralateralmente 
20. ATELECTASIA LOBAR Pulmões 
 LOBO SUPERIOR DIREITO 
FRONTAL: área de hiperdensidade bem definida no terça superior 
do pulmão direito 
Deslocamento da fissura horizontal para cima 
Deslocamento da traqueia para a direita 
Pode ter sinal da silhueta com o mediastino superior 
Sinal S de Golden: combinação de uma massa no hilo direito + 
deslocamento da fissura horizontal para cima 
PERFIL: há um deslocamento da fissura horizontal para cima e da 
fissura obliqua para frente 
 
LOBO MÉDIO – APENAS PD 
FRONTAL: Há uma densidade triangular com sua base formando o 
sinal da silhueta com a borda cardíaca direita e seu ápice apontando 
em direção à parede torácica latera 
A fissura horizontal está deslocada para baixo 
Pode ter deslocamento do hemidiafragma direito 
 
PERFIL: densidade triangular com a sua base direcionada para frente 
e o seu ápice no hilo 
Fissura horizontal pode ser deslocada para baixo e a obliqua para 
cima 
 
TC: configuração em casquinha de sorvete 
 
Geicimara Gomes - XXIV 
LOBO SUPERIOR ESQUERDO 
FRONTAL: área mal definida de aumento da densidade em torno do 
hilo esquerdo 
Deslocamento da traqueia para a esquerda 
Pode haver tendeamento do hemidiafragma esquerdo 
Hiperinsuflação compensatória 
Sinal da foice/ Luftsichel 
PERFIL: 
Sinal da foice/ Luftsichel: fica uma pequena faixa do pulmão entre o 
arco aórtico e o pulmão atelectasiado. Então, aparece uma área 
parecendo um “C” de hipodensidade. 
 
PERFIL: deslocamento da fissura obliqua para frente 
Lobo superior opacificado forma uma faixa de densidade 
aumentada paralela ao esterno 
 
 
 
LOBO INFERIOR 
FRONTAL: ambos os pulmões formam uma densidade triangular que 
se estende desde o seu ápice, no hilo, até sua base na porção 
mediana do hemidiafragma afetado 
Existe uma elevação do hemiadiafragma no lado afetado 
O coração pode deslocar para o lado onde existe a perda de volume 
Deslocamento da fissura obliqua para baixo 
 
PERFIL: Existe o deslocamento da fissura obliqua tanto para baixo 
quanto posterioremente e uma densidade triangular no seio 
costofrênico posterior 
21. ATELECTASIA 
REDONDA 
Pulmões 
Se desenvolve a partir 
de doenças pleurais 
anteriores, exemplo: 
exposição ao amianto e 
tuberculose 
Usualmente vista na periferia da base do pulmão 
Produz uma lesão em forma de nódulo – pode ser confundida com 
tumor 
As marcas broncovasculares caracteristicamente voltam da 
atelectasia redonda para o hilo produzindo o Sinal da cauda de 
cometa 
22. ATELECTASIA EM 
PLACA/ 
SUBSEGMENTAR 
Pulmões 
Ocorre principalmente 
em pacientes que estão 
com respiração curta, 
pacientes no pós-
operatório ou com dor 
torácica pleurítica 
Densidades lineares, geralmente, paralelas ao diafragma e nas 
bases pulmonares 
Não provoca deslocamento das estruturas móveis do tórax 
Não é consequência de obstrução brônquica 
23. ATELECTASIA 
CICATRICIAL/ 
FIBRÓTICA 
Parênquima 
pulmonar 
Após radioterapia, 
Tuberculose, 
sarcoidose, 
pneumoconiose 
Acontece como 
resultado de fibrose do 
parênquima pulmonar 
A perda de volume é mais acentuada que nas outras formas de 
atelectasia 
Há elevação do hilo 
Pode ter deslocamento de estruturas mediastinais 
24. PNEUMECTOMIA Pulmões 
 5° ou 6° costela são removidas no lado afetado para o procedimento 
cirúrgico 
Clipes cirúrgicos metálicos ficarão visíveis na região do hilo 
2 semanas após a pneumectomia, o hemitórax peneumectomizado 
se encherá de líquido. Após, aproximadamente, 4 meses o hemitórax 
estará completamente opaco 
Deslocamento das estruturas móveis para o lado da opacificação 
Cuidado!! Pode ser confundido com atelectasia 
Geicimara Gomes - XXIV 
25. EDEMA INTERSTICIAL Interstício 
HD: ICC → observar se 
há cardiomegalia, se 
sim, pode-se afirmar 
que o edema é causado 
por uma ICC 
Perda de definição dos vasos – padrão reticular 
Líquido nas fissuras 
Linhas B de Kerley – estrias basais e periféricas 
Linhas A de Kerley (líquido no tecido conjuntivo central dos 
pulmões) 
Espessamento peribrônquica – cuffing peribronquial 
Derrame pleural bilateral, mas quando unilateral, geralmente, do 
lado direito 
26. EDEMA ALVEOLAR 
PULMONAR 
Espaços aéreos 
HD: ICC Densidade dos espaços aéreos algodonosas, indistintas e desiguais 
que são localizadas centralmente 
Configuração de asa de morcego, borboleta ou anjo, 
frequentemente poupando o terço mais externo dos pulmões 
*Derrames pleurais presentes quando o edema tem origem 
cardiogênica 
27. EDEMA PULMONAR DE 
REEXPANSÃO 
 
Sempre lembrar do 
edema de reexpansão 
após intervenções 
cirúrgicas, após 
atelectasias 
prolongadas ou 
pneumotórax 
Complicação rara de reexpansão rápida de um pulmão passivamente 
colapsado por pneumotórax ou derrame pleural volumosos 
Geralmente o edema é unilateral 
Consolidação do espaço aéreo 
 
DD com hemorragia e aspiração 
28. PNEUMONIA LOBAR Espaço aéreo 
Streptococcus 
pneumoniae – 
pneumonia 
pneumocócica 
 
Sinais Clínicos: 
dispineia, febre, tosse 
produtiva, atrito pleural 
e dor ventilatório 
dependente 
Bordas irregulares ou indistintas, possui uma característica 
algodonosa – as bordas são definidas apenas se alcançar uma fissura 
Sinal da silhueta 
Broncograma aéreo se envolver porção central 
LOBO SUPERIOR DIREITO: forma sinal da silhueta com estruturas 
mediastinais superiores; borda inferior bem definida pela fissura 
horizontal 
 
Pneumonia por Klebsiella: há o abaulamento da fissura horizontal 
porque nela existe um volume muito grande de secreção no interior 
dos alvéolos, o que faz com que tenha um aumento de volume do 
lobo comprometido e, consequentemente, um abaulamento da 
fissura. 
 
*Essa bactéria afeta pessoas com doenças de base, como alcoolismo, 
diabetes, doenças pulmonares crônicas e pacientes em estado 
crítico. 
 
LOBO MÉDIO - PD: borda superior bem definida por fissura 
horizontal; sinal da silhueta com borda cardíaca direita; não tem sinal 
da silhueta com diafragma 
 
LOBO INFERIOR: sinal da coluna em rx de perfil; sinal da silhueta com 
o diafragma; não é bem definido por fissura horizontal 
*Não apresenta sinal da silhueta com borda cardíaca 
29. BRONCOPNEUMONIA/ 
PNEUMONIA 
SEGMENTAR 
Espaço aéreo e 
brônquios 
Staphilococcus aureus 
 
Geralmente uma 
pneumonia adquirida 
em hospital: 
nosocomial 
 
Múltiplos focos mal definidos e pouco densos. Podem ficar 
confluente 
Atelectasia associada - motivo: brônquios e espaços aéreos contêm 
exsudato inflamatório 
NÃO APRESENTA BRONCOGRAMA AÉREO 
Padrão de colcha de retalhos 
Padrão heterogêneo 
Opacidades nodulares 
Pode ter necrose e cavitação em fases precoces 
 
Diagnóstico diferencial com peneumonia lobar: focos não são 
delimitados pelas fissuras 
30. PNEUMONIA 
INTERSTICIAL POR 
Pneumocystis jerovesi 
Interstício 
Sinais clínicos: tosse 
seca e dispneia + 
PORTADOR DE AIDS 
Perda da definição dos vasos 
Padrão reticular do interstício, irradiando dos hilos (peri-hilar) 
Geicimara Gomes - XXIV 
 
 
Interstício espessado e infiltrado 
Opacificação mal definida 
Proeminência do interstício 
 
Diagnóstico diferencial (DD) com sarcoidose: sarcoidose apresenta 
adenopatia hilar 
DD com edema intersticial: o edemaapresenta derrame associado 
31. PENUMONIA 
INTERSTICIAL 
VIRÓTICA 
Interstício 
Com a evolução da 
doença: 
comprometimento 
alveolar 
Influenza 
Clínica: geralmente 
febre mais baixa se 
comparada a uma 
pneumonia bacteriana 
Espessamento parietal de brônquios terminais (difícil de ver no raio-x); 
Padrão reticular do interstício pulmonar irradiando dos hilos; 
Perda de definição de estruturas vasculares 
Vidro fosco 
32. PNEUMONIA 
INTERSTICIAL USUAL 
Interstício 
Fibrose pulmonar 
idiopática – é uma 
pneumopatia 
intersticial fibrosante 
crônica de curso 
variável, usualmente 
progressivo 
 
 olhar item 36 
Áreas de faveolamento – cistos entre 3-10mm agrupados, 
compartilhando paredes relativamente espessas; disposição em 
camadas usualmente em situação subpleural, assegurando-se de 
que não há definição de enfisema 
Opacidade reticulares de predomínio periférico e basal 
TC: estruturas císticas cheia de ar com localização na região 
subpleural e basal 
Pode estar presente bronquiectasia de tração - Cicatrização do 
pulmão que afeta um brônquio, ao se retrair, traciona a parede deste 
e provoca a doença chamada bronquiectasia de tração 
 
DD: PINE – Pneumonia intersticial não epsecífica fibrótica: NÃO 
apresenta faveolamento, há maior extensão de padrão em vidro 
fosco, preservação relativa do interstício subpleural e redução 
volumétrica de lobos inferiores 
Sarcoidose: sarcoidose apresenta adenopatia hilar e padrão 
reticulonodular 
Pneumonia em organização crônica 
33. PNEUMONIA 
REDONDA 
Lobos posteriores e 
inferiores 
Principalmente 
crianças 
 
Haemophilus 
influenzae, 
Streptococcus e 
Pneumococcus 
 
Pode simular tumor 
Arredondado 
Bordas bem definidas 
Broncograma aéreo no interior da consolidação 
 
DD com tumor: pneumonia tem broncograma aéreo e sintomas 
diferentes 
DD com derrame encistado: derrame tem bordas mais bem 
definidas e não tem broncograma aéreo 
34. PENUMONIA 
CAVITÁRIA 
 
Mycobacterium 
tuberculosis 
 
HD: TB pós-primária 
(reativação da 
tuberculose) 
Geralmente são localizadas nos lobos superiores 
Bilaterais 
Apresenta paredes finas 
Margem interna macia 
Não contém nível líquido-ar 
A disseminação transbrônquica (de um lobo superior para o lobo 
inferior oposto ou para outro lobo no pulmão): lembrar da infecção 
por Mycobacterium tuberculosis 
35. SARCOIDOSE Interstício 
 Padrão reticulonodular 
Estágio I: adenopatia hilar bilateral 
Estágio II: doença intersticial pulmonar e adenopatia 
Estágio III: a adenopatia regride enquanto a doença intersticial 
pulmonar permanece 
 
36. FIBROSE PULMONAR 
DIFUSA 
 
HD: bronquiectasia, TB 
pós primária; PIU 
Padrão reticular mais proeminente nas bases 
Perda de definição de vasos e borda cardíaca 
Redução do volume pulmonar 
Padrão em honeycomb/favo de mel 
37. TUBERCULOSE 
PRIMÁRIA 
Lobos superiores 
Espaço aéreo 
Assintomática 
 
OBS.: subpleural: 
espaço aéreo 
Pneumonia lobar (pode apresentar broncograma aéreo) + 
adenopatia hilar ou paratraqueal, geralmente, unilateral 
Grandes derrames pleurais podem estar associados 
Geicimara Gomes - XXIV 
 
COMPLEXO PRIMÁRIO: linfadenite satélite (comprometimento dos 
linfonodos hilares e/ou paratraqueais) + nódulos de gohn (pequeno 
foco inflamatório do parênquima) 
 
COMPLEXO DE RANKE: complexo primário curado por fibrose e 
calcificação 
38. TUBERCULOSE PÓS - 
PRIMÁRIA/ 
REATIVADA/ 
CAVITÁRIA 
Segmentos apicais e 
posteriores dos lobos 
superiores 
Segmentos superiores 
dos lobos inferiores 
Sinais clínicos: febre 
vespertina, tosse há 3 
semanas, 
emagrecimento 
 
Necrose caseosa e 
granulomatosa 
(acúmulo de 
macrófagos e células de 
Langerhans circundadas 
por linfócitos e 
fibroblastos) 
constituem a alteração 
básica dessa 
tuberculose 
Cura com fibrose e retração 
Calcificação rara 
Infiltrado de Assman: consolidação alveolar homogênea de limites 
mal definidos, principalmente nos segmentos apicais e posteriores 
dos lobos superiores 
Doença cavitária no lobo superior bilateral é muito comum – a 
cavidade possui parede fina, margem interna lisa e não contém 
nível líquido 
Pode ocorrer disseminação transbrônquica 
Pode cria bronquiectasia – assemelha-se aos favos de mel/ 
honeycomb 
Estenose brônquica – acontece devido a fibrose e estreitamento 
Tuberculoma 
Síndrome do lobo médio: Pela ocorrência de fibrose muito 
acentuada, pode encontrar broncoestenose secundária a fibrose, 
porque ela pode produzir irregularidade ou estreitamento da luz 
brônquica, originando atelectasia após vários anos da infecção inicial 
 
DD com abscesso: abscesso tem paredes espessa e nível hidroaéreo 
39. TUBERCULOSE MILIAR Interstício 
Sinais clínicos: febre, 
calafrios e sudorese 
noturna, hemoptise 
 
Pode ser encontrado na 
fase primária ou pós-
primária 
Pequenos micronódulos intersticiais, uniformes e homogêneos 
espalhados no pulmão 
Disseminação hematogênica 
Doença intersticial de padrão nodular 
Perda de definição dos vasos 
 
DD com metástase de tumor de tireoide: micronódulos da 
metástases são um pouco maiores que os da tbc miliar 
40. ABSCESSO PULMONAR 
Frequentemente são 
complicações da 
pneumonia 
Pode ou não ter nível líquido 
Parede de espessura intermediária ou espessa – geralmente tem 
parede mais espessa que a cavitação da tuberculose 
Absorção periférica de contraste (hiperdenso) com centro necrótico 
hipodenso 
 
Abscessos periféricos podem originar empiema – olhar item 8 da 
lista 
41. TROMBOEMBOLISMO 
SÉPTICO 
 
 
 
 
 
É desenvolvido 
quando se tem 
microrganismos que 
vão produzir 
trombose nos 
capilares pulmonares 
periféricos. 
 
AGENTES: S. aureus e 
Streptococcus. SINAIS 
CLÍNICOS: sepse, tosse, 
dispneia, hemoptise, 
dor torácica, febre e 
taquicardia. 
LOCALIZAÇÃO: 
predileção pelas bases 
pulmonares. 
PREDISPOSIÇÃO: 
pacientes 
imunossuprimidos, 
infecção de tecidos 
moles como celulite; 
com cateteres 
intravenosos ou 
arteriais prolongado, 
que utilizam drogas 
Lesões cavitarias com paredes finas 
Opacidade arredondadas ou cuneiformes múltiplas; 
Caráter migratório: imagens anteriores desaparecem e novas 
surgem; Derrame pleural raramente associado; 
Adenopatia hilar e mediastinal podem ocorrer. 
Predominância basal e periférica 
 
SINAIS NA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: 
Múltiplas estruturas nodulares periféricas ou com configuração 
cuneiforme, com base alargada voltada para a superfície pleural 
(subpleural) 
Cavitação (de paredes delgadas, pode não existir nível líquido) ou 
aerobroncograma 
SINAL FEEDING VESSEL (SINAL DO VASO NUTRIDOR): ramo da artéria 
pulmonar alimentando o nódulo 
 
*Avaliar sempre a história do paciente e observar se há algum fator 
de predisposição 
 
Geicimara Gomes - XXIV 
endovenosas, 
alcoólatras, com 
endocardite ou que 
foram submetidos a 
cirurgia dentária. 
*Parece bronquiectasia – não confundir!! 
42. TROMBOEMBOLISMO 
PULMONAR - TEP 
Lobos inferiores são 
mais acometidos 
CAUSA MAIS COMUM: 
trombose venosa 
profunda de MMII 
 
PREDISPOSIÇÃO: 
imobilização e cirurgia 
 
FISIOPATOLOGIA: 
soltura de coágulo de 
veias profundas de 
membros inferiores 
(MMII) alcançam 
sistema venoso e 
coração direito. 
*A ausência dos sinais não exclui tromboembolia 
Localização bilateral, mas quando unilateral, costuma acontecer com 
mais frequência no pulmão direito 
Atelectasia em placa – subsegmentar, discoide, geralmente na base 
dos pulmões (não há inspiração profunda, secundária a dor); - 
Consolidação lobar nas bases e derrame pleural; 
SINAL DE WESTERMARK: área de oligoemia (diminuição do volume 
de sangue para aquela determinada região) secundária a oclusão 
arterial – área de redução da visualização de estruturas vasculares 
SINAL DE FLEISCHNER: representa alargamento focal da artéria 
pulmonar, por impactação de êmbolo de grandes dimensões 
(distensão pelo coágulo);SINAL HAMPTON HUMP: refere-se à opacidade periférica em forma 
de cone truncado com base pleural e superfície interna convexa, 
geralmente voltada para o hilo; associado a embolia com infarto 
pulmonar 
SINAL DE PALLA: dilatação do segmento descendente da artéria 
pulmonar direita em consequência de uma hipertensão pulmonar 
secundária; (aparência salsichoide) 
SINAL DE KNUCKLE: afilamento abrupto de um vaso ocluído 
 
TC: oclusão arterial com falha de enchimento intraluminal. Artéria 
alargada em relação a vasos adjacentes 
SINAL DA BALA DE MENTA: é redonda com um ‘’buraquinho’’ no 
centro devido ao defeito do enchimento parcial do vaso 
SINAL DO TRILHO DO TREM: vaso parcialmente ocluído 
SINAL FEEDING VESSEL (SINAL DO VASO NUTRIDOR): 
43. CONTUSÃO 
PULMONAR 
Espaço aéreo 
 
CONTUSÃO POR 
CONTRAGOLPE: 
oposto ao lado do 
trauma 
CONTUSÃO POR 
GOLPE: no local do 
impacto 
Complicações mais 
frequentes do 
traumatismo torácico 
fechado 
 
Representam a 
existência de 
hemorragia dentro do 
pulmão, geralmente no 
ponto de impacto 
Consolidação na periferia, adjacente aos ossos (ponto de impacto) 
Opacidade irregular do espaço aéreo – configuração algodonosa 
Consolidação não segmentar 
NÃO TEM BRONCOGRAMA AÉREO 
PODE APRESENTAR ÁREAS EM VIDRO FOSCO 
 
*Observar se há história de traumatismo: aparecem cerca de 6 
horas após traumatismo 
44. LACERAÇÃO 
PULMONAR 
Parênquima 
pulmonar 
Acidente 
automobilístico 
Massa sólida e ovoide quando preenchida por sangue 
Formação de cavidade no parênquima pulmonar 
Pode ter nível hidroaéreo 
SINAL DE CRESCENTE: sangue começa a formar um coagulo e se 
afasta da parede da laceração 
 
Pode apresentar hematopneumocele traumática 
Hematoma pulmonar: cavidade preenchida por sangue 
45. PNEUMATOCELE 
TRAUMÁTICA 
Parênquima 
pulmonar 
Laceração pulmonar 
Cavidade preenchida por ar 
46. HEMATOMA 
MEDIASTINAL 
 
 Atenuação aumentada no mediastino 
Alargamento do mediastino 
47. ENFISEMA PULMONAR 
Parênquima 
pulmonar 
 
CENTROACINAR: 
predominantemente 
os lobos superiores; 
afeta os bronquíolos 
respiratórios e o 
É o aumento anormal e 
permanente dos 
espaços aéreos distais 
aos bronquíolos 
terminais, 
acompanhado pela 
destruição da parede 
alveolar e sem fibrose 
óbvia 
TC: áreas hipodensas representando as áreas comprometidas pelo 
enfisema 
 
Raio-x: Hipodensidade pulmonar difusa e aumento da 
transparência pulmonar, indicando hiperinsuflação pulmonar 
Aumento dos espaços intercostais 
Retificação dos arcos costais 
Retificação e rebaixamento das cúpulas diafragmáticas 
Geicimara Gomes - XXIV 
parênquima 
pulmonar adjacente. 
PANACINAR: 
predominantemente 
nos lobos inferiores e 
compromete todo o 
ácino. 
PARASEPTAL: lobos 
superiores; 
compromete a parte 
distal dos ácinos na 
área subpleural. 
 
Principal causa: 
tabagismo 
 
Sinais Clínicos: dispneia, 
hiperinsuflação torácica 
Redução dos ângulos costofrênicos laterais 
Coração verticalizado/ em gota 
Esterno se torna mais convexo – tórax em tonel – aumento do 
diâmetro anteroposterior 
Redução e afastamento de estruturas vasculares 
Em caso de bolha enfisematosa: ausência de vasos no local da bolha 
 
PERFIL: Aumento do espaço retroesternal 
 
Diagnóstico diferencial com TEP: TEP tem oliguemia (perda total de 
visualização dos vasos) 
48. ENFISEMA 
SUBCUTÂNEO 
Tecidos 
extratorácicos 
Infecção da parede 
torácica, trauma 
fechado, pneumotórax, 
pneumomediastino, 
fístula, infecção por 
anaeróbio 
Bolhas de ar nos tecidos moles 
Aparecem como múltiplas regiões arredondas hipodensas 
49. BRONQUIECTASIA 
Árvore brônquica – 
alargamento 
permanente dos 
brônquios e 
bronquíolos causado 
por uma infecção 
crônica 
 
Ectasia: alargamento 
 
CILÍNDRICA 
VARICOSA → alterna 
áreas dilatadas com 
menos dilatadas 
CÍSTICA → formam-se 
várias estruturas 
arredondadas, cistos 
Tosse produtiva pela 
manhã, escarro 
purulento (amarelada 
fétida), infecção 
pulmonar recidivante, 
febre, perda de peso, 
hemoptise, dispneia em 
lesões mais graves, às 
vezes baqueteamento 
digital 
 
Geralmente causado 
por infecções 
bacterianas 
necrosantes: 
Staphylococcus e 
Klebsiella 
Sinal dos trilhos do trem (linhas hiperdensas paralelas com 
hipodensidade no centro - ar): representa o espessamento da parede 
brônquica 
Sinal do dedo de luva: são opacidades tubulares, irradiadas dos hilos, 
preenchidos com muco (essas rolhas de muco podem se calcificar se 
ficarem muito tempo dentro do brônquio dilatado, por 
consequência, causar uma atelectasia obstrutiva) 
Sinal do anel de sinete (brônquios ficam mais largos que as artérias 
que os acompanham) - TC 
Lesões císticas, com nível hidroaéreo 
Perda da definição da estrutura vascular peribrônquica 
 
* BRONQUIECTASIA CÍSTICA: estágio mais avançado da doença: 
brônquios super dilatados com áreas de fibrose. Principal achado: 
dilatação dos brônquios 
 
50. ADENOCARCINOMA 
Mais periférico, 
menor e mais comum 
Dor torácica do tipo 
pleurítica 
 
Carcinoma de não 
pequenas células 
Nódulo, normalmente solitário, ou massa periférica 
Margens bem definidas irregulares, lobuladas ou espiculadas 
Presença de broncograma aéreo no interior dos tumores 
Podem se apresentar como nódulos com densidade de vidro fosco 
Pode ter cavitação com paredes irregulares e espessas 
PLEURAL TAG: estrias lineares, únicas ou múltiplas, que se estendem 
da superfície do nódulo até a superfície pleural devido ao 
espessamento dos septos interlobulares do pulmão; sugere a invasão 
da pleura visceral pelo tumor 
51. CARCINOMA 
BRONQUIOLOALVEOL
AR 
Periférico 
SUBTIPO DE 
ADENOCARCINOMA → 
LEPÍDICO: refere-se a 
células tumorais de 
adenocarcinoma 
proliferando ao longo 
da superfície de paredes 
alveolares intactas, sem 
invasão estromal ou 
vascular 
 
Produz mucina 
SINAIS CLÍNICOS: perda 
de peso 
Nódulo pulmonar solitário ou massa 
Área de consolidação 
Áreas em vidro fosco 
Multifocal, heterogêneo 
 
DD com pneumonia lobar: na pneumonia geralmente não há perda 
de peso 
52. CARCINOMA DE 
GRANDES CÉLULAS 
Mais periférico e 
maior 
Carcinoma de não 
pequenas células 
Metástases precoces 
Lesões periféricas maiores 
Pode ser liso, lobulado, pode apresentar especulações 
PLEURAL TAG 
 
53. CARCINOMA DE 
CÉLULAS ESCAMOSAS 
Mais central e mais 
comum 
 
Hemoptise 
Obstrução brônquica 
Massa maior que 4cm 
GOLDEN S SIGN – SINAL DE S DE GOLDEN 
Geicimara Gomes - XXIV 
Invade o tecido 
peribrônquico, o 
parênquima 
pulmonar e os 
linfonodos adjacentes 
 
Forte associação com 
tabagismo 
 
Carcinoma de não 
pequenas células 
Pode haver cavitação com necrose central e paredes irregulares e 
espessas 
Atelectasia associada, desloca, principalmente, a fissura horizontal 
54. CARCINOMA DE 
PEQUENAS CÉLULAS 
Mais central 
Associado com 
tabagismo 
Massa central/hilar 
Adenopatia mediastinal 
Pode cavitar 
Alargamento do mediastino superior e da linha para traqueal 
Bordas bem definidas 
55. TUMOR DE PANCOAST Ápice pulmonar 
Radiculopatia cervical e 
dor 
interescapulovertebral 
 
Corresponde a um 
tumor de células 
escamosas ou 
adenocarcinoma 
Massa de tecidos moles no ápice pulmonar 
Destruição de arcos costais adjacentes e pode invadir plexo 
braquial → pode causar a SÍNDROME DE HORNER: miose, ptose 
palpebral, anidrose facial, enoftalmia devido a interrupção de 
atividade simpática 
 
DD com TBC: TU de Pancosast não tem cavitação 
56. TUMORES 
METASTÁTICOS 
Pulmão 
Tumor em bala de 
canhão → derivados de 
células renais TGU 
(tumor genito urinário) 
Maioria das vezes: origem hematogênica 
Predominam nas bases pulmonares, porque recebem fluxo mais 
intenso por causa da gravidade 
Bordas bem definidas, lisas ou lobuladas 
Nódulos com bordas mal definidas circundadas por opacidade em 
vidro fosco ocorrem em presença de hemorragia ou de invasão do 
pulmão adjacente 
Múltiplos nódulos hiperdensos em todo o pulmão(tireoide) 
POUCOS E VOLUMOSOS, BORDAS BEM DEFINIDAS: Metástase em 
bala de canhão (TGU) 
 
Tomar cuidado para não confundir com TBC!! 
57. TUMORES DO 
MEDIASTINO 
ANTERIOR 
 
 4 T’s: 
TUMORES DA TIREOIDE 
TERRIVEL LINFOMA 
TIMOMA 
TERATOMA 
58. MASSAS DA TIREOIDE/ 
BÓCIO DA TIREOIDE/ 
BÓCIO MERGULHANTE 
Acima do nível do 
arco aórtico 
 Desviam a traqueia 
Absorvem contraste de forma manchada, heterogênea 
Frequentemente contém calcificação 
59. LINFOMA/ TERRÍVEL 
LINFOMA/ DOENÇA DE 
HODGKIN 
 DOENÇAS DE HODGKIN 
Massa bilateral, assimétrica, linfadenopatia hilar com bordas 
lobuladas 
 
DD com Sarcoidose: sarcoidose apresenta adenopatia hilar e 
paratraqueal direita; lifonodos broncopulmonares mais periféricos; 
derrame pleural é pouco comum; adenopatia de mediastino 
anterior é incomum 
60. MASSAS TÍMICAS 
Associado a miastenia 
gravis (doença 
autoimune que afeta a 
comunicação entre o 
sistema nervoso e os 
músculos) 
Massas de contorno liso ou lobulado, adjacente à junção de coração 
e grandes vasos 
Pode ter calcificação 
MAIORIA BENIGNA 
61. TERATOMAS 
Perto da origem dos 
grandes vasos 
Assintomáticos 
Comumente cístico, bem delimitado 
Presença dos três folhetos embrionários: ectoderma, mesoderma 
e endoderma 
Áreas de calcificação 
MUITOS SÃO BENIGNOS 
TERATOMA CÍSTICO é o mais comum: tumor bem marginado, perto 
da origem dos grandes vasos, que caracteristicamente contém 
gordura, cartilagem e possivelmente ossos na TC 
62. TUMORES DO 
MEDIASTINO MÉDIO 
Extensão da borda 
inferior do coração e 
aorta, até borda 
posterior do coração 
Mais comum: 
linfadenopatia, 
Pode empurrar a traqueia para frente, em visão lateral 
Geicimara Gomes - XXIV 
principalmente a 
Doença de Hodgkin 
63. TUMORES DO 
MEDIASTINO 
POSTERIOR 
Borda posterior do 
coração à borda 
anterior da coluna 
Tumores neurogênicos 
Massas de tecidos moles, bem delimitadas, na goteira paravertebral 
Pode erosas costelas e forames neurais 
Tumor em ampulheta (uma parte deles cresce dentro do forame 
paravertebral e dentro do canal vertebral e outra parte 
externamente na goteira paravertebral) 
64. DERRAME 
PERICÁRDICO 
Membranas 
pericárdicas 
HD: ICC, Infecção 
(tuberculose e virótica, 
principalmente), 
Trauma: 
hemopericárdio; Pós 
pericárdiotomia 
Sinal da Moringa - o diâmetro transverso do coração nas porções 
inferiores (distais) é muito largo e nas porções mais superiores, 
próximo aos vasos da base, é estreito (falsa cardiomegalia) 
O acúmulo de líquido começa na região posterior ao VE depois se 
estende para longo da margem cardíaca; recesso do seio 
cardiofrênico 
65. CARDIOMEGALIA EM 
ADULTOS 
 HD: Doença cardíaca 
intrínseca: alargamento 
do miocárdio ou 
dilatação de câmaras. 
 
PSEUDOCARDIOMEGALI
A (FALSOS POSITIVOS): 
derrame pericárdico; 
Coxim adiposo 
epipericárdico; 
Índice cardio-torácico maior que 50% 
Borda cardíaca esquerda toca ou está muito próxima a parede 
torácica lateral esquerda 
Em perfil: 
há superposição da borda posterior do coração à borda 
anterior da coluna 
Sinal de Hoffman-Rigler: relação borda cardíaca posterior 
– ventrículo esquerdo/ veia cava inferior maior que 1,8 
Oclusão do espaço retroesternal 
 
Cuidado!!!!! Pseudocardiomegalia: presença de derrame 
pericárdico ou coxim adiposo epipericárdico (configuração 
triangular de menor densidade à direita ou à esquerda do coração) 
66. CARDIOMEGALIA EM 
CRIANÇAS 
 HD: Anomalia de 
Ebstein 
Sinal do Tamanco Holandês - quando o ventrículo direito aumenta, 
o eixo cardíaco gira e o ápice cardíaco fica mais aparente e elevado, 
sendo um sinal de que existe aumento do VD. 
Anomalia de Ebstein: alteração do desenvolvimento da válvula 
tricúspide que produz o aumento do VD 
67. AUMENTO DO AD 
 HD: aumento das 
pressões do ventrículo 
direito: HPA, Cor 
pulmonale 
Doenças valvulares: 
regurgitação tricúspide, 
estenose tricúpide, 
anomalia de Ebstein, 
defeito do septo atrial, 
fibrilação atrial 
Aumento do contorno cardiomediastinal à direita 
Acentuação do arco lateral direito do coração 
68. AUMENTO DO VD 
 HD: Estenose valvular 
pulmonar, hipertensão 
arterial pulmonar, 
defeito septal atrial, 
defeito septal 
ventricular, 
regurgitação tricúspide, 
tetralogia de Fallot, 
drenagem venosa 
pulmonar anômala e 
cardiomiopatia 
FRONTAL: Sinal do tamanco holandês: o contorno cardiomediastinal 
esquerdo fica modificado – o ápice cardíaco (ponta do coração) fica 
arredondado e elevado em relação ao diafragma 
PERFIL: obliteração do espaço retroesternal porque o VD se localiza 
anteriormente 
69. AUMENTO DO AE 
 HD: 
Estenose/regurgitação 
mitral; insuficiência VE, 
fibrilação atrial, mixoma 
do AE, defeito septal 
ventricular, ducto 
arterioso patente. 
Sinal do duplo contorno na borda cardíaca direita: sinal acontece 
porque começamos a observar a borda do átrio esquerdo 
Sinal da bailarina: ângulo carinal >90° 
70. AUMENTO DO VE 
 HD: aneurisma, 
sobrecarga do VE e 
cardiomiopatia 
FRONTAL: A ponta do coração (ápice) mergulha/ desaba sobre o 
diafragma 
PERFIL: a região do VE vai ficar mais proeminente e se aproxima da 
coluna, mostrando uma relação alterada com a Veia Cava → SINAL 
DE HOFFMAN-RIGLER 
Geicimara Gomes - XXIV 
 
 
 
 
Pode haver situação de a borda alcançar a coluna vertebral 
71. ANEURISMA AÓRTICO 
FUSIFORME: produz 
alargamento de todos 
os lados da aorta 
SACULAR: produzem 
balonamento/ 
proeminência em 
apenas um lado da 
aorta 
PSEUDOANEURISMA: 
compromete apenas a 
parede externa do 
vaso 
Causa: aterosclerose: 
compromete 
principalmente a aorta 
descendente 
 
 
Alargamento persistente maior que 4cm 
Verdadeiro aneurisma: compromete as três camadas do vaso 
Falso: apenas a camada externa 
 
LOCALIZAÇÃO 
AORTA ASCENDENTE: massa mediastino anterior; projeção 
anteriormente e à direita. 
AORTA DESCENDENTE: observados posteriormente e lateral à 
esquerda. 
ARCO AÓRTICO: massa/proeminência observada no mediastino 
médio; próximo à traqueia 
72. SÍNDROME AÓRTICA 
AGUDA 
 Inclui 3 fases que comprometem a aorta torácica: 
Dissecção aórtica (AD) 
Hematoma intramural (IMH) 
Úlcera aterosclerótica penetrante (PAU) 
 
CLASSIFICAÇÃO DE STANFORD: 
STANFORD TIPO A: lesão envolve aorta ascendente e o arco aórtico 
→ a aorta descendente pode ou não estar envolvida; Indicação de 
cirurgia ou terapia endovascular 
STANFORD TIPO B: lesão envolve a aorta torácica distalmente à 
artéria subclávia esquerda - APENAS A AORTA DESCENDENTE; 
Tratamento clínico 
73. DISSECÇÃO AÓRTICA 
Aorta Síndrome aórtica aguda 
mais comum 
 
Sinais clínicos: dor 
torácica de início súbito 
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL: 
Alargamento mediastinal o Alargamento aórtico 
Duplo arco aórtico 
Irregularidade do contorno aórtico 
Deslocamento interno de calcificação parietal 
 Derrame pleural 
TC: 
Flap intimal: aparece como uma área de hipodensidade no meio do 
sangue contrastado 
Luz verdadeira: menor diâmetro (pois é comprimida pela falsa luz) e 
hiperdensa 
Luz falsa: mais ampla e hipodensa 
Calcificações que pode estar uma posição mais central no vaso; 
74. HEMATOMA 
INTRAMURAL 
Aorta Síndrome aórtica aguda Espaço na camada média que contém acúmulo de sangue – NÃO HÁ 
CONTINUIDADE DA ÍNTIMA COM A MÉDIA 
O sangue coagulado aparece mais hiperdenso (antes do contraste) 
na TC 
APÓS CONTRASTE: o sangue aparece mais hipodenso em relação à 
aorta 
75. ÚLCERA 
ATEROSCLERÓTICA 
PENETRANTE 
Aorta Síndrome aórtica aguda HÁ CONTINUIDADE DA ÍNTIMA COM A MÉDIA 
NÃO POSSUI FLAP INTIMAL 
Aterosclerose severa através de várias placas calcificadas; 
Calcificações intimais separadas e desviadas; 
Extravasamento de contraste da luz formando cratera;

Continue navegando