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Geicimara Gomes - XXIV DOENÇA LOCALIZAÇÃO SINAIS CLÍNICOS/ FISIOPATO/ HD SINAIS RADIOLÓGICOS 1. DERRAME SUBPULMONAR/ INFRAPULMONAR Entre a pleura parietal que reveste a superfície superior do diafragma e a pleura visceral sob o lobo inferior ACHADOS NA LATERAL DIREITA FRONTAL: o ponto mais alto do hemidiafragma aparente é deslocado mais lateralmente Obliteração do seio costofênico PERFIL: posteriormente, o hemidiafragma aparente apresenta um arco curvado, porém, conforme ele encontra a junção com a fissura obliqua, o hemidiafragma aparente assume uma borda plana que cai bruscamente para a parede torácica anterior → DIAFRAGMA RETIFICADO ACHADOS NA LATERAL ESQUERDA FRONTAL: o aumento da distância entre a bolha gástrica e o hemidiagrafma aparente esquerdo. O ponto mais alto do hemidiafragma aparente é deslocado mais lateralmente Obliteração do seio costofrênico PERFIL: DIAFRAGMA RETIFICADO 2. DERRAME PLEURAL (ORTOSTATISMO) Espaço pleural Obliteração ângulo costofrênico Sinal do menisco/parábola invertida Sinal da silhueta Pode ter desvio de mediastino contralateral (quando o derrame pleural é grande e não tem atelectasia associada) Pode ter atelectasia associada - se sim, não tem desvio de estruturas mediastinais 3. DERRAME PLEURAL (DECÚBITO DORSAL/ SUPINO) Espaço pleural Opacidade em todo o hemitórax – mais denso na base e menos denso em direção a ápice do pulmão Obliteração ângulo costrofrênico Sinal da silhueta com hemidiafragma e bordas cardíacas Identificação de vasos através da opacidade Pode haver desvio contralateral de estruturas mediastinais 4. DERRAME PLEURAL (DECÚBITO LATERAL COM RAIOS HORIZONTAIS) Espaço pleural Quando o derrame pode fluir livremente: hiperdensidade em faixa na porção dependente ao longo da margem interior da caixa torácica Quando não flui livremente: pode apresentar aderências presentes - olhar derrames loculados 5. DERRAME ENCISTADO/CISURAL/ LOCULADOS Mais comum na fissura horizontal Pode simular massa ou tumor Desafia a gravidade HD: ICC Forma lenticular/arredonda ou ovalada Extremidades pontiagudas Configuração biconvexa localizada em uma fissura interlobar Não flui livremente conforme o paciente muda de posição DD com Pneumonia redonda: a Pneumonia redonda pode possuir broncograma aéreo no interior da opacificação 6. DERRAME LAMINAR Espaço pleural HD: ICC; disseminação linfagítica de malignidade Hiperdensidade em faixa fina ao longo da parede torácica lateral, especialmente perto do seio costofrênico O seio costofrênico tende a manter o seu ângulo agudo, ou seja, a sua obliteração é incomum Geralmente não são de fluxo livre 7. FALSO DERRAME PLEURAL Alterações na pleura e na cúpula diafragmática após cirurgias torácicas ou pós drenagem da parede torácica Um procedimento agressivo da parede torácica pode resultar em uma sequela através de aderências (fibrose), unindo as pleuras do pulmão ou as da parede torácica e produzindo aspectos que simulam um derrame pleural. Diagnóstico Diferencial com derrame infrapulmonar: atenção a história clínica, pacientes que já tiveram pneumotórax, derrame pleural inflamatório, empiema, pneumonia. Geicimara Gomes - XXIV 8. EMPIEMA Espaço pleural Fisiopatologia: coleção de pus dentro do espaço pleural Possui fibrina: substancia que tem tendencia a produzir aderências Vai acontecer uma angiogênese Ângulo obtuso >90° com a parede do tórax Configuração biconvexa Pode ter bolhas de gás no empiema – se for um germe anaeróbio ou se já tiver sido puncionada, por exemplo Sinal da Pleura dividida – TC: é possível identificar os dois folhetos da pleura espessados (hiperdenso) separados pelo fluido (hipodenso) Pode ser nível líquido DD com abscesso: abscesso é mais arredondado 9. PNEUMOTÓRAX SIMPLES Espaço pleural, principalmente nos ápices e porções laterais mais altas Sinais clínicos: Dispneia, dor torácica aguda homolateral, redução de murmúrios vesiculares e do frêmito, timpanismo Ausência de vasos entre as pleuras Pleura visceral se separa da parietal e forma uma linha fina, bem definida e densa Espaço entre as pleuras menos denso que o pulmão – aparece hipodenso Pode ter atelectasia associada Pode ter enfisema subctâneo associado: coleção de ar em tecidos moles Pode ter pneumomediastino associado NÃO HÁ DESLOCAMENTO DAS ESTRUTURAS MÓVEIS DO MEDIASTINO DD: bolha enfisematosa: na radiografia aparece como uma região hipodensa, sem estruturas vasculares, mas não tem como ver a pleura visceral→ pseudopneumotórax 10. PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO Espaço pleural, principalmente nos ápices e porções laterais mais altas Pinçamento das veias cavas Desvio contralateral das estruturas moveis do mediastino Rebaixamento da cúpula diafragmática ipslateral, Ângulo costofrênico raso Atelectasia passiva Pleura visceral linha fina, definida, hiperdensa 11. PNEUMOTÓRAX LOCULADO Espaço pleural Fibrose O ar fica aprisionado entre os folhetos parietal e visceral em regiões de aderência na pleura 12. PNEUMOTÓRAX DECÚBITO DORSAL Espaço pleural, região anterior e distal – ar nas porções não dependentes Hipodensidade difusa do hemitórax Recesso costodiafragmático profundo: Sinal do recesso costofrênico profundo Maior definição da borda mediastinal, diafragmática e borda cardíaca 13. PNEUMOTÓRAX SUBPLEURAL/ABAIXO DA SUPERFÍCIE DO PULMÃO Abaixo da superfície do pulmão - entre pulmão e diafragma Sinal do diafragma duplo DD com Pneumotórax em decúbito dorsal: não confundir o sinal do diafragma duplo c/ o sinal do recesso costofrênico profundo presente no Pneumotórax em decúbito dorsal 14. HIDROPNEUMOTÓRAX Espaço pleural Sinais clássicos pneumotórax e derrame Presença de nível hidroaéreo (ar + líquido na cavidade pleural) marcado por uma interface em linha reta acentuada quando o paciente está em ortostatismo 15. HEMOTÓRAX Sangue no espaço pleural Obs. Para história clínica: na Síndrome de Goodpasture, a hemorragia pulmonar está associada a uma doença renal, na grande maioria das vezes uma glomerulonefrite Mesmos sinais do derrame pleural: ORTOSTATISMO Sinal da parábola invertida EM DECÚBITO DORSAL/SUPINO – o líquido vai para a porção dependente: posteriormente ao longo da parede torácica NÃO HÁ SINAL DA PARÁBOLA INVERTIDA Aumento difuso da densidade do hemitórax, sem perda de definição de estruturas vasculares Redução da definição do diafragma Obliteração do seio costofrênico TC: há densidades diferentes. O líquido é mais denso do que do derrame pleural usual, significando que o sangramento está ativo. Geicimara Gomes - XXIV 16. PNEUMOMEDIASTINO Gás no mediastino Hipodensidades lineares ou curvilíneas adjacentes aos contornos mediastinais; ultrapassa os grandes vasos Sinal diafragma contínuo Sinal do anel: significa que existe ar circundando a artéria pulmonar e os seus ramos principais. Aparece como um anel hipodenso circundando uma estrutura hiperdensa, que corresponde à artéria pulmonar. Sinal do marinheiro/da vela tímica: é um sinal comum encontrado em pacientes pediátricos. Ar circundando o timo, produzindo uma imagem muito característica. A pleura mediastinal aparece como uma faixa hiperdensa DD com pneumopericárdio: no pneumopericárdio a linha hipodensa não ultrassa os grandes vasos 17. PNEUMOPERICÁRDIO Espaço pericárdico Sinais clínicos: dor subesternal Hipotensão, bradicardia, hipóxia Ar abaixo do nível dos grandes vasos Pericárdio parietal linha delgada e hiperdensa Coração total ou parcialmente circundado Sinal do diafragma contínuo 18. ATELECTASIA OBSTRUTIVA Pulmões – redução do volume pulmonar Dor torácica, dispneia, tosse Opacidade bem definida obliterando vasosRedução volumétrica do pulmão Desvio do diafragma (para cima), fissuras, hilo e mediastino em direção à área de atelectasia Hiperinsuflação compensatória dos lobos ipsilaterais não afetados ou do pulmão contralateral - pode ser visto através de um aumento no espaço aéreo retroesternal e na expansão contralareral do pulmão não afetado 19. ATELECTASIA TOTAL Pulmões FRONTAL: hiperdensidade de todo hemitórax Sinal da silhueta com o hemidiafragma do lado afetado Deslocamento de todas as estruturas móveis ipsilateralmente PERFIL: sinal da silhueta com o hemidiafragma no lado da atelectasia DD com derrame pelural: no derrame pleural há desvio do mediastino contralateralmente 20. ATELECTASIA LOBAR Pulmões LOBO SUPERIOR DIREITO FRONTAL: área de hiperdensidade bem definida no terça superior do pulmão direito Deslocamento da fissura horizontal para cima Deslocamento da traqueia para a direita Pode ter sinal da silhueta com o mediastino superior Sinal S de Golden: combinação de uma massa no hilo direito + deslocamento da fissura horizontal para cima PERFIL: há um deslocamento da fissura horizontal para cima e da fissura obliqua para frente LOBO MÉDIO – APENAS PD FRONTAL: Há uma densidade triangular com sua base formando o sinal da silhueta com a borda cardíaca direita e seu ápice apontando em direção à parede torácica latera A fissura horizontal está deslocada para baixo Pode ter deslocamento do hemidiafragma direito PERFIL: densidade triangular com a sua base direcionada para frente e o seu ápice no hilo Fissura horizontal pode ser deslocada para baixo e a obliqua para cima TC: configuração em casquinha de sorvete Geicimara Gomes - XXIV LOBO SUPERIOR ESQUERDO FRONTAL: área mal definida de aumento da densidade em torno do hilo esquerdo Deslocamento da traqueia para a esquerda Pode haver tendeamento do hemidiafragma esquerdo Hiperinsuflação compensatória Sinal da foice/ Luftsichel PERFIL: Sinal da foice/ Luftsichel: fica uma pequena faixa do pulmão entre o arco aórtico e o pulmão atelectasiado. Então, aparece uma área parecendo um “C” de hipodensidade. PERFIL: deslocamento da fissura obliqua para frente Lobo superior opacificado forma uma faixa de densidade aumentada paralela ao esterno LOBO INFERIOR FRONTAL: ambos os pulmões formam uma densidade triangular que se estende desde o seu ápice, no hilo, até sua base na porção mediana do hemidiafragma afetado Existe uma elevação do hemiadiafragma no lado afetado O coração pode deslocar para o lado onde existe a perda de volume Deslocamento da fissura obliqua para baixo PERFIL: Existe o deslocamento da fissura obliqua tanto para baixo quanto posterioremente e uma densidade triangular no seio costofrênico posterior 21. ATELECTASIA REDONDA Pulmões Se desenvolve a partir de doenças pleurais anteriores, exemplo: exposição ao amianto e tuberculose Usualmente vista na periferia da base do pulmão Produz uma lesão em forma de nódulo – pode ser confundida com tumor As marcas broncovasculares caracteristicamente voltam da atelectasia redonda para o hilo produzindo o Sinal da cauda de cometa 22. ATELECTASIA EM PLACA/ SUBSEGMENTAR Pulmões Ocorre principalmente em pacientes que estão com respiração curta, pacientes no pós- operatório ou com dor torácica pleurítica Densidades lineares, geralmente, paralelas ao diafragma e nas bases pulmonares Não provoca deslocamento das estruturas móveis do tórax Não é consequência de obstrução brônquica 23. ATELECTASIA CICATRICIAL/ FIBRÓTICA Parênquima pulmonar Após radioterapia, Tuberculose, sarcoidose, pneumoconiose Acontece como resultado de fibrose do parênquima pulmonar A perda de volume é mais acentuada que nas outras formas de atelectasia Há elevação do hilo Pode ter deslocamento de estruturas mediastinais 24. PNEUMECTOMIA Pulmões 5° ou 6° costela são removidas no lado afetado para o procedimento cirúrgico Clipes cirúrgicos metálicos ficarão visíveis na região do hilo 2 semanas após a pneumectomia, o hemitórax peneumectomizado se encherá de líquido. Após, aproximadamente, 4 meses o hemitórax estará completamente opaco Deslocamento das estruturas móveis para o lado da opacificação Cuidado!! Pode ser confundido com atelectasia Geicimara Gomes - XXIV 25. EDEMA INTERSTICIAL Interstício HD: ICC → observar se há cardiomegalia, se sim, pode-se afirmar que o edema é causado por uma ICC Perda de definição dos vasos – padrão reticular Líquido nas fissuras Linhas B de Kerley – estrias basais e periféricas Linhas A de Kerley (líquido no tecido conjuntivo central dos pulmões) Espessamento peribrônquica – cuffing peribronquial Derrame pleural bilateral, mas quando unilateral, geralmente, do lado direito 26. EDEMA ALVEOLAR PULMONAR Espaços aéreos HD: ICC Densidade dos espaços aéreos algodonosas, indistintas e desiguais que são localizadas centralmente Configuração de asa de morcego, borboleta ou anjo, frequentemente poupando o terço mais externo dos pulmões *Derrames pleurais presentes quando o edema tem origem cardiogênica 27. EDEMA PULMONAR DE REEXPANSÃO Sempre lembrar do edema de reexpansão após intervenções cirúrgicas, após atelectasias prolongadas ou pneumotórax Complicação rara de reexpansão rápida de um pulmão passivamente colapsado por pneumotórax ou derrame pleural volumosos Geralmente o edema é unilateral Consolidação do espaço aéreo DD com hemorragia e aspiração 28. PNEUMONIA LOBAR Espaço aéreo Streptococcus pneumoniae – pneumonia pneumocócica Sinais Clínicos: dispineia, febre, tosse produtiva, atrito pleural e dor ventilatório dependente Bordas irregulares ou indistintas, possui uma característica algodonosa – as bordas são definidas apenas se alcançar uma fissura Sinal da silhueta Broncograma aéreo se envolver porção central LOBO SUPERIOR DIREITO: forma sinal da silhueta com estruturas mediastinais superiores; borda inferior bem definida pela fissura horizontal Pneumonia por Klebsiella: há o abaulamento da fissura horizontal porque nela existe um volume muito grande de secreção no interior dos alvéolos, o que faz com que tenha um aumento de volume do lobo comprometido e, consequentemente, um abaulamento da fissura. *Essa bactéria afeta pessoas com doenças de base, como alcoolismo, diabetes, doenças pulmonares crônicas e pacientes em estado crítico. LOBO MÉDIO - PD: borda superior bem definida por fissura horizontal; sinal da silhueta com borda cardíaca direita; não tem sinal da silhueta com diafragma LOBO INFERIOR: sinal da coluna em rx de perfil; sinal da silhueta com o diafragma; não é bem definido por fissura horizontal *Não apresenta sinal da silhueta com borda cardíaca 29. BRONCOPNEUMONIA/ PNEUMONIA SEGMENTAR Espaço aéreo e brônquios Staphilococcus aureus Geralmente uma pneumonia adquirida em hospital: nosocomial Múltiplos focos mal definidos e pouco densos. Podem ficar confluente Atelectasia associada - motivo: brônquios e espaços aéreos contêm exsudato inflamatório NÃO APRESENTA BRONCOGRAMA AÉREO Padrão de colcha de retalhos Padrão heterogêneo Opacidades nodulares Pode ter necrose e cavitação em fases precoces Diagnóstico diferencial com peneumonia lobar: focos não são delimitados pelas fissuras 30. PNEUMONIA INTERSTICIAL POR Pneumocystis jerovesi Interstício Sinais clínicos: tosse seca e dispneia + PORTADOR DE AIDS Perda da definição dos vasos Padrão reticular do interstício, irradiando dos hilos (peri-hilar) Geicimara Gomes - XXIV Interstício espessado e infiltrado Opacificação mal definida Proeminência do interstício Diagnóstico diferencial (DD) com sarcoidose: sarcoidose apresenta adenopatia hilar DD com edema intersticial: o edemaapresenta derrame associado 31. PENUMONIA INTERSTICIAL VIRÓTICA Interstício Com a evolução da doença: comprometimento alveolar Influenza Clínica: geralmente febre mais baixa se comparada a uma pneumonia bacteriana Espessamento parietal de brônquios terminais (difícil de ver no raio-x); Padrão reticular do interstício pulmonar irradiando dos hilos; Perda de definição de estruturas vasculares Vidro fosco 32. PNEUMONIA INTERSTICIAL USUAL Interstício Fibrose pulmonar idiopática – é uma pneumopatia intersticial fibrosante crônica de curso variável, usualmente progressivo olhar item 36 Áreas de faveolamento – cistos entre 3-10mm agrupados, compartilhando paredes relativamente espessas; disposição em camadas usualmente em situação subpleural, assegurando-se de que não há definição de enfisema Opacidade reticulares de predomínio periférico e basal TC: estruturas císticas cheia de ar com localização na região subpleural e basal Pode estar presente bronquiectasia de tração - Cicatrização do pulmão que afeta um brônquio, ao se retrair, traciona a parede deste e provoca a doença chamada bronquiectasia de tração DD: PINE – Pneumonia intersticial não epsecífica fibrótica: NÃO apresenta faveolamento, há maior extensão de padrão em vidro fosco, preservação relativa do interstício subpleural e redução volumétrica de lobos inferiores Sarcoidose: sarcoidose apresenta adenopatia hilar e padrão reticulonodular Pneumonia em organização crônica 33. PNEUMONIA REDONDA Lobos posteriores e inferiores Principalmente crianças Haemophilus influenzae, Streptococcus e Pneumococcus Pode simular tumor Arredondado Bordas bem definidas Broncograma aéreo no interior da consolidação DD com tumor: pneumonia tem broncograma aéreo e sintomas diferentes DD com derrame encistado: derrame tem bordas mais bem definidas e não tem broncograma aéreo 34. PENUMONIA CAVITÁRIA Mycobacterium tuberculosis HD: TB pós-primária (reativação da tuberculose) Geralmente são localizadas nos lobos superiores Bilaterais Apresenta paredes finas Margem interna macia Não contém nível líquido-ar A disseminação transbrônquica (de um lobo superior para o lobo inferior oposto ou para outro lobo no pulmão): lembrar da infecção por Mycobacterium tuberculosis 35. SARCOIDOSE Interstício Padrão reticulonodular Estágio I: adenopatia hilar bilateral Estágio II: doença intersticial pulmonar e adenopatia Estágio III: a adenopatia regride enquanto a doença intersticial pulmonar permanece 36. FIBROSE PULMONAR DIFUSA HD: bronquiectasia, TB pós primária; PIU Padrão reticular mais proeminente nas bases Perda de definição de vasos e borda cardíaca Redução do volume pulmonar Padrão em honeycomb/favo de mel 37. TUBERCULOSE PRIMÁRIA Lobos superiores Espaço aéreo Assintomática OBS.: subpleural: espaço aéreo Pneumonia lobar (pode apresentar broncograma aéreo) + adenopatia hilar ou paratraqueal, geralmente, unilateral Grandes derrames pleurais podem estar associados Geicimara Gomes - XXIV COMPLEXO PRIMÁRIO: linfadenite satélite (comprometimento dos linfonodos hilares e/ou paratraqueais) + nódulos de gohn (pequeno foco inflamatório do parênquima) COMPLEXO DE RANKE: complexo primário curado por fibrose e calcificação 38. TUBERCULOSE PÓS - PRIMÁRIA/ REATIVADA/ CAVITÁRIA Segmentos apicais e posteriores dos lobos superiores Segmentos superiores dos lobos inferiores Sinais clínicos: febre vespertina, tosse há 3 semanas, emagrecimento Necrose caseosa e granulomatosa (acúmulo de macrófagos e células de Langerhans circundadas por linfócitos e fibroblastos) constituem a alteração básica dessa tuberculose Cura com fibrose e retração Calcificação rara Infiltrado de Assman: consolidação alveolar homogênea de limites mal definidos, principalmente nos segmentos apicais e posteriores dos lobos superiores Doença cavitária no lobo superior bilateral é muito comum – a cavidade possui parede fina, margem interna lisa e não contém nível líquido Pode ocorrer disseminação transbrônquica Pode cria bronquiectasia – assemelha-se aos favos de mel/ honeycomb Estenose brônquica – acontece devido a fibrose e estreitamento Tuberculoma Síndrome do lobo médio: Pela ocorrência de fibrose muito acentuada, pode encontrar broncoestenose secundária a fibrose, porque ela pode produzir irregularidade ou estreitamento da luz brônquica, originando atelectasia após vários anos da infecção inicial DD com abscesso: abscesso tem paredes espessa e nível hidroaéreo 39. TUBERCULOSE MILIAR Interstício Sinais clínicos: febre, calafrios e sudorese noturna, hemoptise Pode ser encontrado na fase primária ou pós- primária Pequenos micronódulos intersticiais, uniformes e homogêneos espalhados no pulmão Disseminação hematogênica Doença intersticial de padrão nodular Perda de definição dos vasos DD com metástase de tumor de tireoide: micronódulos da metástases são um pouco maiores que os da tbc miliar 40. ABSCESSO PULMONAR Frequentemente são complicações da pneumonia Pode ou não ter nível líquido Parede de espessura intermediária ou espessa – geralmente tem parede mais espessa que a cavitação da tuberculose Absorção periférica de contraste (hiperdenso) com centro necrótico hipodenso Abscessos periféricos podem originar empiema – olhar item 8 da lista 41. TROMBOEMBOLISMO SÉPTICO É desenvolvido quando se tem microrganismos que vão produzir trombose nos capilares pulmonares periféricos. AGENTES: S. aureus e Streptococcus. SINAIS CLÍNICOS: sepse, tosse, dispneia, hemoptise, dor torácica, febre e taquicardia. LOCALIZAÇÃO: predileção pelas bases pulmonares. PREDISPOSIÇÃO: pacientes imunossuprimidos, infecção de tecidos moles como celulite; com cateteres intravenosos ou arteriais prolongado, que utilizam drogas Lesões cavitarias com paredes finas Opacidade arredondadas ou cuneiformes múltiplas; Caráter migratório: imagens anteriores desaparecem e novas surgem; Derrame pleural raramente associado; Adenopatia hilar e mediastinal podem ocorrer. Predominância basal e periférica SINAIS NA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: Múltiplas estruturas nodulares periféricas ou com configuração cuneiforme, com base alargada voltada para a superfície pleural (subpleural) Cavitação (de paredes delgadas, pode não existir nível líquido) ou aerobroncograma SINAL FEEDING VESSEL (SINAL DO VASO NUTRIDOR): ramo da artéria pulmonar alimentando o nódulo *Avaliar sempre a história do paciente e observar se há algum fator de predisposição Geicimara Gomes - XXIV endovenosas, alcoólatras, com endocardite ou que foram submetidos a cirurgia dentária. *Parece bronquiectasia – não confundir!! 42. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR - TEP Lobos inferiores são mais acometidos CAUSA MAIS COMUM: trombose venosa profunda de MMII PREDISPOSIÇÃO: imobilização e cirurgia FISIOPATOLOGIA: soltura de coágulo de veias profundas de membros inferiores (MMII) alcançam sistema venoso e coração direito. *A ausência dos sinais não exclui tromboembolia Localização bilateral, mas quando unilateral, costuma acontecer com mais frequência no pulmão direito Atelectasia em placa – subsegmentar, discoide, geralmente na base dos pulmões (não há inspiração profunda, secundária a dor); - Consolidação lobar nas bases e derrame pleural; SINAL DE WESTERMARK: área de oligoemia (diminuição do volume de sangue para aquela determinada região) secundária a oclusão arterial – área de redução da visualização de estruturas vasculares SINAL DE FLEISCHNER: representa alargamento focal da artéria pulmonar, por impactação de êmbolo de grandes dimensões (distensão pelo coágulo);SINAL HAMPTON HUMP: refere-se à opacidade periférica em forma de cone truncado com base pleural e superfície interna convexa, geralmente voltada para o hilo; associado a embolia com infarto pulmonar SINAL DE PALLA: dilatação do segmento descendente da artéria pulmonar direita em consequência de uma hipertensão pulmonar secundária; (aparência salsichoide) SINAL DE KNUCKLE: afilamento abrupto de um vaso ocluído TC: oclusão arterial com falha de enchimento intraluminal. Artéria alargada em relação a vasos adjacentes SINAL DA BALA DE MENTA: é redonda com um ‘’buraquinho’’ no centro devido ao defeito do enchimento parcial do vaso SINAL DO TRILHO DO TREM: vaso parcialmente ocluído SINAL FEEDING VESSEL (SINAL DO VASO NUTRIDOR): 43. CONTUSÃO PULMONAR Espaço aéreo CONTUSÃO POR CONTRAGOLPE: oposto ao lado do trauma CONTUSÃO POR GOLPE: no local do impacto Complicações mais frequentes do traumatismo torácico fechado Representam a existência de hemorragia dentro do pulmão, geralmente no ponto de impacto Consolidação na periferia, adjacente aos ossos (ponto de impacto) Opacidade irregular do espaço aéreo – configuração algodonosa Consolidação não segmentar NÃO TEM BRONCOGRAMA AÉREO PODE APRESENTAR ÁREAS EM VIDRO FOSCO *Observar se há história de traumatismo: aparecem cerca de 6 horas após traumatismo 44. LACERAÇÃO PULMONAR Parênquima pulmonar Acidente automobilístico Massa sólida e ovoide quando preenchida por sangue Formação de cavidade no parênquima pulmonar Pode ter nível hidroaéreo SINAL DE CRESCENTE: sangue começa a formar um coagulo e se afasta da parede da laceração Pode apresentar hematopneumocele traumática Hematoma pulmonar: cavidade preenchida por sangue 45. PNEUMATOCELE TRAUMÁTICA Parênquima pulmonar Laceração pulmonar Cavidade preenchida por ar 46. HEMATOMA MEDIASTINAL Atenuação aumentada no mediastino Alargamento do mediastino 47. ENFISEMA PULMONAR Parênquima pulmonar CENTROACINAR: predominantemente os lobos superiores; afeta os bronquíolos respiratórios e o É o aumento anormal e permanente dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, acompanhado pela destruição da parede alveolar e sem fibrose óbvia TC: áreas hipodensas representando as áreas comprometidas pelo enfisema Raio-x: Hipodensidade pulmonar difusa e aumento da transparência pulmonar, indicando hiperinsuflação pulmonar Aumento dos espaços intercostais Retificação dos arcos costais Retificação e rebaixamento das cúpulas diafragmáticas Geicimara Gomes - XXIV parênquima pulmonar adjacente. PANACINAR: predominantemente nos lobos inferiores e compromete todo o ácino. PARASEPTAL: lobos superiores; compromete a parte distal dos ácinos na área subpleural. Principal causa: tabagismo Sinais Clínicos: dispneia, hiperinsuflação torácica Redução dos ângulos costofrênicos laterais Coração verticalizado/ em gota Esterno se torna mais convexo – tórax em tonel – aumento do diâmetro anteroposterior Redução e afastamento de estruturas vasculares Em caso de bolha enfisematosa: ausência de vasos no local da bolha PERFIL: Aumento do espaço retroesternal Diagnóstico diferencial com TEP: TEP tem oliguemia (perda total de visualização dos vasos) 48. ENFISEMA SUBCUTÂNEO Tecidos extratorácicos Infecção da parede torácica, trauma fechado, pneumotórax, pneumomediastino, fístula, infecção por anaeróbio Bolhas de ar nos tecidos moles Aparecem como múltiplas regiões arredondas hipodensas 49. BRONQUIECTASIA Árvore brônquica – alargamento permanente dos brônquios e bronquíolos causado por uma infecção crônica Ectasia: alargamento CILÍNDRICA VARICOSA → alterna áreas dilatadas com menos dilatadas CÍSTICA → formam-se várias estruturas arredondadas, cistos Tosse produtiva pela manhã, escarro purulento (amarelada fétida), infecção pulmonar recidivante, febre, perda de peso, hemoptise, dispneia em lesões mais graves, às vezes baqueteamento digital Geralmente causado por infecções bacterianas necrosantes: Staphylococcus e Klebsiella Sinal dos trilhos do trem (linhas hiperdensas paralelas com hipodensidade no centro - ar): representa o espessamento da parede brônquica Sinal do dedo de luva: são opacidades tubulares, irradiadas dos hilos, preenchidos com muco (essas rolhas de muco podem se calcificar se ficarem muito tempo dentro do brônquio dilatado, por consequência, causar uma atelectasia obstrutiva) Sinal do anel de sinete (brônquios ficam mais largos que as artérias que os acompanham) - TC Lesões císticas, com nível hidroaéreo Perda da definição da estrutura vascular peribrônquica * BRONQUIECTASIA CÍSTICA: estágio mais avançado da doença: brônquios super dilatados com áreas de fibrose. Principal achado: dilatação dos brônquios 50. ADENOCARCINOMA Mais periférico, menor e mais comum Dor torácica do tipo pleurítica Carcinoma de não pequenas células Nódulo, normalmente solitário, ou massa periférica Margens bem definidas irregulares, lobuladas ou espiculadas Presença de broncograma aéreo no interior dos tumores Podem se apresentar como nódulos com densidade de vidro fosco Pode ter cavitação com paredes irregulares e espessas PLEURAL TAG: estrias lineares, únicas ou múltiplas, que se estendem da superfície do nódulo até a superfície pleural devido ao espessamento dos septos interlobulares do pulmão; sugere a invasão da pleura visceral pelo tumor 51. CARCINOMA BRONQUIOLOALVEOL AR Periférico SUBTIPO DE ADENOCARCINOMA → LEPÍDICO: refere-se a células tumorais de adenocarcinoma proliferando ao longo da superfície de paredes alveolares intactas, sem invasão estromal ou vascular Produz mucina SINAIS CLÍNICOS: perda de peso Nódulo pulmonar solitário ou massa Área de consolidação Áreas em vidro fosco Multifocal, heterogêneo DD com pneumonia lobar: na pneumonia geralmente não há perda de peso 52. CARCINOMA DE GRANDES CÉLULAS Mais periférico e maior Carcinoma de não pequenas células Metástases precoces Lesões periféricas maiores Pode ser liso, lobulado, pode apresentar especulações PLEURAL TAG 53. CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS Mais central e mais comum Hemoptise Obstrução brônquica Massa maior que 4cm GOLDEN S SIGN – SINAL DE S DE GOLDEN Geicimara Gomes - XXIV Invade o tecido peribrônquico, o parênquima pulmonar e os linfonodos adjacentes Forte associação com tabagismo Carcinoma de não pequenas células Pode haver cavitação com necrose central e paredes irregulares e espessas Atelectasia associada, desloca, principalmente, a fissura horizontal 54. CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS Mais central Associado com tabagismo Massa central/hilar Adenopatia mediastinal Pode cavitar Alargamento do mediastino superior e da linha para traqueal Bordas bem definidas 55. TUMOR DE PANCOAST Ápice pulmonar Radiculopatia cervical e dor interescapulovertebral Corresponde a um tumor de células escamosas ou adenocarcinoma Massa de tecidos moles no ápice pulmonar Destruição de arcos costais adjacentes e pode invadir plexo braquial → pode causar a SÍNDROME DE HORNER: miose, ptose palpebral, anidrose facial, enoftalmia devido a interrupção de atividade simpática DD com TBC: TU de Pancosast não tem cavitação 56. TUMORES METASTÁTICOS Pulmão Tumor em bala de canhão → derivados de células renais TGU (tumor genito urinário) Maioria das vezes: origem hematogênica Predominam nas bases pulmonares, porque recebem fluxo mais intenso por causa da gravidade Bordas bem definidas, lisas ou lobuladas Nódulos com bordas mal definidas circundadas por opacidade em vidro fosco ocorrem em presença de hemorragia ou de invasão do pulmão adjacente Múltiplos nódulos hiperdensos em todo o pulmão(tireoide) POUCOS E VOLUMOSOS, BORDAS BEM DEFINIDAS: Metástase em bala de canhão (TGU) Tomar cuidado para não confundir com TBC!! 57. TUMORES DO MEDIASTINO ANTERIOR 4 T’s: TUMORES DA TIREOIDE TERRIVEL LINFOMA TIMOMA TERATOMA 58. MASSAS DA TIREOIDE/ BÓCIO DA TIREOIDE/ BÓCIO MERGULHANTE Acima do nível do arco aórtico Desviam a traqueia Absorvem contraste de forma manchada, heterogênea Frequentemente contém calcificação 59. LINFOMA/ TERRÍVEL LINFOMA/ DOENÇA DE HODGKIN DOENÇAS DE HODGKIN Massa bilateral, assimétrica, linfadenopatia hilar com bordas lobuladas DD com Sarcoidose: sarcoidose apresenta adenopatia hilar e paratraqueal direita; lifonodos broncopulmonares mais periféricos; derrame pleural é pouco comum; adenopatia de mediastino anterior é incomum 60. MASSAS TÍMICAS Associado a miastenia gravis (doença autoimune que afeta a comunicação entre o sistema nervoso e os músculos) Massas de contorno liso ou lobulado, adjacente à junção de coração e grandes vasos Pode ter calcificação MAIORIA BENIGNA 61. TERATOMAS Perto da origem dos grandes vasos Assintomáticos Comumente cístico, bem delimitado Presença dos três folhetos embrionários: ectoderma, mesoderma e endoderma Áreas de calcificação MUITOS SÃO BENIGNOS TERATOMA CÍSTICO é o mais comum: tumor bem marginado, perto da origem dos grandes vasos, que caracteristicamente contém gordura, cartilagem e possivelmente ossos na TC 62. TUMORES DO MEDIASTINO MÉDIO Extensão da borda inferior do coração e aorta, até borda posterior do coração Mais comum: linfadenopatia, Pode empurrar a traqueia para frente, em visão lateral Geicimara Gomes - XXIV principalmente a Doença de Hodgkin 63. TUMORES DO MEDIASTINO POSTERIOR Borda posterior do coração à borda anterior da coluna Tumores neurogênicos Massas de tecidos moles, bem delimitadas, na goteira paravertebral Pode erosas costelas e forames neurais Tumor em ampulheta (uma parte deles cresce dentro do forame paravertebral e dentro do canal vertebral e outra parte externamente na goteira paravertebral) 64. DERRAME PERICÁRDICO Membranas pericárdicas HD: ICC, Infecção (tuberculose e virótica, principalmente), Trauma: hemopericárdio; Pós pericárdiotomia Sinal da Moringa - o diâmetro transverso do coração nas porções inferiores (distais) é muito largo e nas porções mais superiores, próximo aos vasos da base, é estreito (falsa cardiomegalia) O acúmulo de líquido começa na região posterior ao VE depois se estende para longo da margem cardíaca; recesso do seio cardiofrênico 65. CARDIOMEGALIA EM ADULTOS HD: Doença cardíaca intrínseca: alargamento do miocárdio ou dilatação de câmaras. PSEUDOCARDIOMEGALI A (FALSOS POSITIVOS): derrame pericárdico; Coxim adiposo epipericárdico; Índice cardio-torácico maior que 50% Borda cardíaca esquerda toca ou está muito próxima a parede torácica lateral esquerda Em perfil: há superposição da borda posterior do coração à borda anterior da coluna Sinal de Hoffman-Rigler: relação borda cardíaca posterior – ventrículo esquerdo/ veia cava inferior maior que 1,8 Oclusão do espaço retroesternal Cuidado!!!!! Pseudocardiomegalia: presença de derrame pericárdico ou coxim adiposo epipericárdico (configuração triangular de menor densidade à direita ou à esquerda do coração) 66. CARDIOMEGALIA EM CRIANÇAS HD: Anomalia de Ebstein Sinal do Tamanco Holandês - quando o ventrículo direito aumenta, o eixo cardíaco gira e o ápice cardíaco fica mais aparente e elevado, sendo um sinal de que existe aumento do VD. Anomalia de Ebstein: alteração do desenvolvimento da válvula tricúspide que produz o aumento do VD 67. AUMENTO DO AD HD: aumento das pressões do ventrículo direito: HPA, Cor pulmonale Doenças valvulares: regurgitação tricúspide, estenose tricúpide, anomalia de Ebstein, defeito do septo atrial, fibrilação atrial Aumento do contorno cardiomediastinal à direita Acentuação do arco lateral direito do coração 68. AUMENTO DO VD HD: Estenose valvular pulmonar, hipertensão arterial pulmonar, defeito septal atrial, defeito septal ventricular, regurgitação tricúspide, tetralogia de Fallot, drenagem venosa pulmonar anômala e cardiomiopatia FRONTAL: Sinal do tamanco holandês: o contorno cardiomediastinal esquerdo fica modificado – o ápice cardíaco (ponta do coração) fica arredondado e elevado em relação ao diafragma PERFIL: obliteração do espaço retroesternal porque o VD se localiza anteriormente 69. AUMENTO DO AE HD: Estenose/regurgitação mitral; insuficiência VE, fibrilação atrial, mixoma do AE, defeito septal ventricular, ducto arterioso patente. Sinal do duplo contorno na borda cardíaca direita: sinal acontece porque começamos a observar a borda do átrio esquerdo Sinal da bailarina: ângulo carinal >90° 70. AUMENTO DO VE HD: aneurisma, sobrecarga do VE e cardiomiopatia FRONTAL: A ponta do coração (ápice) mergulha/ desaba sobre o diafragma PERFIL: a região do VE vai ficar mais proeminente e se aproxima da coluna, mostrando uma relação alterada com a Veia Cava → SINAL DE HOFFMAN-RIGLER Geicimara Gomes - XXIV Pode haver situação de a borda alcançar a coluna vertebral 71. ANEURISMA AÓRTICO FUSIFORME: produz alargamento de todos os lados da aorta SACULAR: produzem balonamento/ proeminência em apenas um lado da aorta PSEUDOANEURISMA: compromete apenas a parede externa do vaso Causa: aterosclerose: compromete principalmente a aorta descendente Alargamento persistente maior que 4cm Verdadeiro aneurisma: compromete as três camadas do vaso Falso: apenas a camada externa LOCALIZAÇÃO AORTA ASCENDENTE: massa mediastino anterior; projeção anteriormente e à direita. AORTA DESCENDENTE: observados posteriormente e lateral à esquerda. ARCO AÓRTICO: massa/proeminência observada no mediastino médio; próximo à traqueia 72. SÍNDROME AÓRTICA AGUDA Inclui 3 fases que comprometem a aorta torácica: Dissecção aórtica (AD) Hematoma intramural (IMH) Úlcera aterosclerótica penetrante (PAU) CLASSIFICAÇÃO DE STANFORD: STANFORD TIPO A: lesão envolve aorta ascendente e o arco aórtico → a aorta descendente pode ou não estar envolvida; Indicação de cirurgia ou terapia endovascular STANFORD TIPO B: lesão envolve a aorta torácica distalmente à artéria subclávia esquerda - APENAS A AORTA DESCENDENTE; Tratamento clínico 73. DISSECÇÃO AÓRTICA Aorta Síndrome aórtica aguda mais comum Sinais clínicos: dor torácica de início súbito RADIOGRAFIA CONVENCIONAL: Alargamento mediastinal o Alargamento aórtico Duplo arco aórtico Irregularidade do contorno aórtico Deslocamento interno de calcificação parietal Derrame pleural TC: Flap intimal: aparece como uma área de hipodensidade no meio do sangue contrastado Luz verdadeira: menor diâmetro (pois é comprimida pela falsa luz) e hiperdensa Luz falsa: mais ampla e hipodensa Calcificações que pode estar uma posição mais central no vaso; 74. HEMATOMA INTRAMURAL Aorta Síndrome aórtica aguda Espaço na camada média que contém acúmulo de sangue – NÃO HÁ CONTINUIDADE DA ÍNTIMA COM A MÉDIA O sangue coagulado aparece mais hiperdenso (antes do contraste) na TC APÓS CONTRASTE: o sangue aparece mais hipodenso em relação à aorta 75. ÚLCERA ATEROSCLERÓTICA PENETRANTE Aorta Síndrome aórtica aguda HÁ CONTINUIDADE DA ÍNTIMA COM A MÉDIA NÃO POSSUI FLAP INTIMAL Aterosclerose severa através de várias placas calcificadas; Calcificações intimais separadas e desviadas; Extravasamento de contraste da luz formando cratera;
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