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Radiografia e tomografia de tórax

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Radiografia e Tomografia de tórax
Autor: Pedro V.F. Medrado
Incidências
· Póstero-anterior (mais utilizada) – evita magnificação da área cardíaca e mediastino, além de evitar interposição com as escápulas.
· Ântero-posterior (AP) – mais utilizada em pacientes acamados, crianças pequenas e pacientes debilitadas. É uma incidência que dificulta a visualização de segmentos pulmonares.
· - A magnificação existe por divergência dos raios, se o indivíduo se põe anteroposterior, o coração estará mais distante do filme o que ocorre maior distorções
· Perfil – deve ser realizada sempre que possível, pois tal é possível localizar com mais precisão as lesões. Se utiliza mais o perfil esquerdo.
· Ápico-lordótica – serve para avaliar ápices pulmonares (desloca a clavícula para cima), lobo médio de língula.
· Laurell – decúbito lateral para diferenciar de um espessamento pleural de derrame pleural (móvel ou não).
Parâmetros técnicos
Dose da radiação – é preciso enxergar a porção superior da coluna, alta ou baixa penetração.
Inspiração – a correta inspiração permite identificar de 9 a 11 arcos costais posteriores sobre os pulmões.
Alinhamento – as bordas medias das clavículas são equidistantes da coluna e as escápulas estão projetadas fora dos campos pulmonares. A coluna do paciente encontra-se no centro da imagem, equidistante das margens laterais.
Partes moles torácicas – pele, subcutâneo, músculo e mamas – pode haver calcificações, assimetria mamária ou enfisema.
Estruturas ósseas – coluna, arcos costais, clavículas, ossos dos ombros e demais componentes ósseos – processos degenerativos e fraturas. 
Fissuras – horizontal (lobo superior do médio – pulmão direito), obliqua (separa o lobo médio do inferior – pulmão direito) e a fissura oblíqua do pulmão esquerdo (separa o lobo superior em lobo inferior).
Sinal da Silhueta
Imagens com densidades diferentes são facilmente distinguíveis, mas imagens com densidades semelhantes lado a lado, perdem seu contorno, como exemplo uma pneumonia no lobo médio (consolidação) lado a lado do coração. A não ser que as imagens com densidades semelhantes em níveis diferentes (anterior e posterior), não perdem o contorno, uma pneumonia em lobo inferior direito e o coração.
Pneumonia
- A pneumonia é representada como uma inflamação pulmonar causada por algum agente, nos alvéolos, ou mesmo bronquíolos e ascendendo aos brônquios, alterando a transparência.
- Tipos: lobar, redonda, aspirativa, broncopneumonia e outros.
- Uma consolidação em diferente nível do coração, por isso não se perdeu a silhueta cardíaca. 
Lesão consolidativa
- Consiste na substituição do ar no espaço aéreo, mostrando-se como um aumento da atenuação do parênquima, escurecendo as margens dos vasos e das paredes das vias aéreas.
- A consolidação não nos permite visualizar nada pelo aumento da densidade da região, enquanto o vidro fosco você consegue visualizar um pouco dos componentes vasculares e brônquicos, pelo aumento da densidade na região pulmonar. Mas não se engane, a consolidação vai se formando aos poucos dando uma impressão de início de padrão de vidro fosco.
Hilos e trama vascular pulmonar – atentar para aumento vascular ou linfonodal do hilo pulmonar, deslocamento hilar, redistribuição ou cefalização da trama vascular pulmonar.
 
- O aumento dos gânglios no hilo pulmonar pode significar uma patologia importante, como inflamações (sarcoidose, silicose), neoplasia (linfomas, metástases), infecções (tuberculose e histoplasmose).
- Paciente com sarcoidose e linfonodopatia mediastinal, sinal do 1-2-3 – alargamento mediastinal e hilar bilateral
Artérias pulmonares
APE: Artéria Pulmonar Esquerda | APD: Artéria Pulmonar Direita
Cúpulas diafragmáticas – busca-se pelos marcadores de doença pleural (derrame, espessamento) que em geral se manifesta através da obliteração das cúpulas diafragmáticas e dos seios costofrênicos. A elevação da cúpula direita é discretamente mais elevada que a esquerda.
Derrame pleural
 
- Parábola de Damoiseau
- Sinal do menisco: obliteração do seio costofrênico lateral ou posterior do RX, formando uma imagem de aspecto côncavo liso que quando identificado indica a presença de derrame pleural livre.
- Diferenciar líquido de espessamento pleural – Incidência em Laurell, o liquido irá escorrer.
- TC permite um melhor contraste entre estruturas vizinhas, já que tais não se superpõe no mesmo plano. Ou seja, tem maior sensibilidade/especificidade na distinção entre lesões sólidas e liquidas da pleura e parênquima pulmonar.
Importância da TC:
· Áreas de alto coeficiente de atenuação no derrame pleural sugerem hemotórax.
· Espessamento pleural, espessamento nodular e envolvimento da pleura mediastinal – derrame neoplásico
· Hiper-realce da pleura após contraste – exsudato de causa infecciosa
Mediastino – atentar para alargamento, desvio e lesões.
Aorta
 
- Aneurisma de aorta descendente
Linha da veia cava superior
- São linhas situadas na porção direita do RX, e superiormente, seguindo em direção ao AD.
Linhas para-traqueais
- São estruturas finais que acompanham o trajeto das traqueias até suas divisões.
- Alargamento de linhas podem ser resultado de hematomas, linfonodomegalias, massas mediastinas ou tumores traqueais.
Sinal do duplo contorno (seta Azul)
- Significa um aumento do AE na RX em PA, sendo representada como uma opacidade curvilínea na silhueta cardíaca direita medialmente ao contorno normal do AD.
- Nessa imagem, também é possível observar o surgimento de um quarto arco esquerdo, e o deslocamento superior do BFE.
Hipertensão pulmonar
- Aumento dos diâmetros vasculares do hilo pulmonar
Espaço retro-esternal e traquéia
- O espaço retro-esternal é uma região hipertransparente, ocupado APENAS por parênquima pulmonar. Mediastinites anteriores, timomas, teratomas ou linfomas podem opacificar essa região
 - ERE normal
 - Traqueia normal vista em perfil
Padrão alveolar – é como se fosse um vidro fosco
- É caracterizado por uma opacidade homogênea, pequena, segmentar ou que ocupa todo o espaço aéreo.
Edema agudo de pulmão (EAP)
- Consiste no acúmulo anormal de fluído em compartimentos extravasculares do pulmão, dando um aspecto de “encharcado”.
 
- Sinal de asa de borboleta: opacidades alveolares ao redor dos hilos pulmonares na região central dos pulmões de maneira simétrica.
- Sinal de asa de borboleta – característico de EAP, ou edema cardiogênico.
Tuberculose (TB)
- É uma doença infecciosa causa pelo M. tuberculosis, e a apresentação costuma ter desde um granuloma residual calcificado até opacidades em ápices pulmonares e pneumonias cruzadas.
- Possibilidades: escavações, padrões miliares e adenopatias.
- Foco de Gohn – habitualmente no lobo inferior direito.
- Todavia, as lesões costumam ter acometimento de segmentos apicais e de segmentos posteriores dos lobos superiores dos pulmões (áreas mais aeradas).
- Acometimento ganglionar – padrão hilar devido a ativação do sistema imune controlar a infecção.
- Acometimento da TB é mais apical, diferente do edema agudo de pulmão
Padrão nodular, ou micronodular.
- Formato de nódulos bem pequenos, muito relacionado com tuberculose miliar.
- Tuberculose miliar – padrão micronodular
Padrão reticular
- Formato de rede, ou aspecto que lembra uma trama.
 Padrão retículo-nodular
- Formato de rede + micronódulos
Tomografia pulmonar
Utilidade
Tipos – Convencional, Multidetectores, TC x TCAR, Inspiração x Expiração
Janela Pulmonar – ou de parênquima, é possível observar os detalhes do parênquima, a cor está mais branca/cinza.
Janela de Mediastino – possível de observar os detalhes das partes moles, a cor está mais escura, o parênquima. 
Contraste – Usa-se quando há suspeita de alterações no mediastino, metástases pulmonares, doença pleural, nódulo pulmonar, consolidação, tumor de pulmão e atelectasia.
- Janela de pulmão não é preciso contrastes, mas na de mediastino é importante.
- TC de alta resolução não tem contraste.
- Protocolo de contraste para TEP
Anatomia na TC
- Diâmetro do tronco da artéria pulmonar é sempre menorque a aorta ascendente. Caso maior, indica hipertensão pulmonar. 
- Sempre do lado de um brônquio tem uma artéria – bolota aberta é a artéria, bolota branca é o brônquio.
- Tecido peri-bronquiovascular – envolvendo
- Entre o tecido há septos
- Interstício peribronquiovascular – entre o tecido e o septo envolvendo-os.
- Interstício intralobular – sustentação
- As veias são alongadas, enquanto os brônquios e as artérias são cilíndricos.
- Lóbulo pulmonar secundário – unidade funcional
Razão Broncoarterial (B/A)
- Sinal do Anel de Sinette – Aumento do brônquio em relação a artéria – bronquiectasia
Razão Espessura-Diâmetro
Unidade pulmonares
Aprisionamento aéreo
 Retenção de excesso de gás (ar) em todo ou parte do pulmão
 Redução da atenuação do parênquima pulmonar, menor densidade que o habitual na fase expiratória.
Atelectasia – “colapso alveolar” (atelectasia completa de um lobo ou de todo pulmão)
 Redução volumétrica do pulmão por uma menor aeração de parte ou todo pulmão
 Menor atenuação do parênquima pulmonar associado à redução do volume, com deslocamento de fissuras, estruturas mediastinais ou do diafragma, e pela aproximação de estruturas broncovasculares do parênquima.
Atelectasia laminar
 É uma atelectasia subsegmentar com configuração linear ou discoide
Atelectasia redonda
 Forma arredondada ou oval de aderência – doença pleural por asbesto ou pós-empiema
 Sinal da Cauda de Cometa: Opacidade focal arredondada na qual convergem estruturas broncovasculares
Banda parenquimatosa
 Opacidade linear, periférica, na maior parte das vezes em contato com a superfície pleural, espessada ou retraída no local de contato (não tem colapso, por isso não confundir com atelectasia laminar).
 Traduz fibrose pleuroparenquimatosa
 Distorções da arquitetura pulmonar
 São mais frequentes em pacientes exposto a Asbesto
Bola fúngica
 Colonização fúngica em cavidades pré-existentes, advindas de tuberculose ou sarcoidose, ou mesmo podem colonizar cistos, bolhas e brônquios dilatados.
 Na maior parte a colonização é por Aspergillus spp. – aspergiloma
 Massa arredondada ou oval com mobilidade em diferentes decúbitos.
 Sinal do crescente aéreo – calcificação amorfa no interior da lesão, aspecto espongiforme e espessamento pleural adjacente.
Bolha
 Área focal hipodensa com paredes bem definidas e lisas que não ultrapassam 1 mm de espessura com conteúdo gasoso, ocasionalmente com nível líquido (nível hidroáreo).
 Mede 1cm ou mais de diâmetro
 Associa-se a enfisema pulmonar, e tem localização parasseptal.
 Blebs – são bolhas com menos de 1 cm localizadas na pleura visceral ou região pulmonar subpleural, com localização apical responsáveis por pneumotórax espontâneo primário.
Broncocele
 Dilatação brônquica com retenção de secreções causada por obstrução proximal
 Pode ser congênita (atresia brônquica – redução da atenuação do parênquima distal à lesão) ou adquirida (aspergilose broncopulmonar alérgica).
 Sinal do “dedo de luva” – imagem tubular ou ramificada com aspecto de dedo em luva.
Broncograma aéreo
 Brônquio contendo ar circundado por um parênquima pulmonar doente com conteúdo patológico qualquer (transudato, exsudato, sangue ou células neoplásicas), e radiologicamente mais denso que o ar.
 É uma expressão usada para denominar imagem tubular gasosa (hipodensa), no interior de uma área opacificada.
 Representação em um segmento da árvore brônquica
Broncolito
 Calcificação de um linfonodo peribrônquico que erode para o interior de um brônquico.
 Secundário a infecções por Histoplasma sp. ou Mycobacterium tuberculosis.
 Distal ao broncolito à impactação por secreções, bronquiectasias ou atelectasias
Bronquiectasia (“dilatação do brônquio”)
 É uma dilatação brônquica irreversível focal ou difusa, acompanhadas de espessamento das paredes brônquicas, impactação mucoide e alterações de pequenas vias aéreas.
 Decorre de: infecções crônicas, obstrução de vias aéreas proximais ou anormalidades brônquicas congênitas
Sinais sugestivos
· Sinal do anel de sinete – Diâmetro interno do brônquico> artéria pulmonar vizinha
· Sinal do trilho do trem - a perda do afilamento gradual do brônquio, definido como a manutenção do calibre por mais que 2 cm, distal à bifurcação.
· Identificação da VA a menos de 1 cm da superfície pleural
Bronquiolectasia (“dilatação do bronquíolo”)
 É uma dilatação bronquiolar (via aérea de menor calibre)
 Padrão de “árvore em brotamento” - estruturas arredondadas ou tubulares, na periferia pulmonar, e com paredes espessadas ou preenchidas por secreção.
Cavidade
 Espaço que contém gás dentro de um nódulo, massa ou consolidação pulmonar, com ou sem nível líquido. 
 As paredes costumam ter 1 mm de espessura.
 Tuberculose – drenagem de parte necrótica pela via área.
 Cavidade não é sinônimo de abscesso
Cisto
 É qualquer espaço arredondado (baixo coeficiente de atenuação), bem circunscrito por uma parede epitelizada ou fibrosa com espessura variável.
 A espessura da parede do cisto é fina <2mm
 Cistos contém ar, mas podem conter líquido – cisto broncogênico ou mesmo material sólido.
 Linfangioliomiomatose, histiocitose de células de Langerhans, pneumonia intersticial linfocitica e síndrome de Birt-Hogg-Dubé.
Colapso
 Sinônimo de atelectasia completa do pulmão ou de um lobo.
Consolidação
 Preenchimento com substituição do ar, dos espaços alveolares, por um produto patológico como:
· Exsudato inflamatório – pneumonia
· Transudato – edema
· Sangue – hemorragia alveolar
· Lipoproteína – proteinose alveolar
· Gordura – pneumonia lipoídica
· Células – carninoma bronquioalveolar, linfoma ou pneumonia em organização
· Conteúdo gástrico – pneumonia aspirativa
 Aumento da atenuação do parênquima pulmonar – impede visualização dos vasos e dos contornos externos das paredes brônquicas.
 Broncogramas aéreos
Distorção da arquitetura
 Deslocamento do trajeto e/ou distorções da morfologia de estruturas anatômicas (brônquios, vasos, cissuras ou septos....)
 Sinais sugestivos na TCAR – sinais indiretos de fibrose
· Perda de definição anatômica do lóbulo secundário
· Redução do volume local
Enfisema pulmonar
 Aumento permanente do espaço aéreo distal do bronquíolo terminal, com destruição das paredes alveolares, podendo ter algum grau de fibrose em pacientes tabagistas.
 Classificação:
· Proximal – enfisema centroacinar ou centrolobular
· Distal – enfisema parasseptal
· Todo o ácino – enfisema panacinar ou panlobular
 Enfisema bolhoso – destruição bolhosa do parênquima associado a enfisema centroacinar, acinar distal ou panacinar.
· Enfisema bolhoso gigante – 1 a mais de 20 cm de diâmetro e ocupa pelo menos 1/3 de todo hemitórax.
 Enfisema centroacinar – destruição das paredes dos alvéolos centroacinares, com aumento dos bronquíolos respiratórios e dos alvéolos que se originam nesses bronquíolos – mais comum em fumantes.
· Áreas centrolobulares com baixa atenuação, paredes visíveis, distribuição não uniforme, predominante nas regiões pulmonares superiores.
· Artérias centrolobulares no interior de áreas hipodensas
 Enfisema intersticial – dissecção do interstício pulmonar por ar nos feixes broncovasculares, nos septos interlobulares e na pleura visceral – mais comum em neonatos submetidos à ventilação mecânica.
· Raramente identificado na TC – áreas com densidade de ar com distribuição perivascular, peribroncovascular e/ou ao longo dos septos interlobulares,
· Simulando pequenas bolhas ou cistos
 Enfisema panacinar – predomina em lobos inferiores e está associado a deficiência de alfa-1-antitripsia.
· TC – Diminuição generalizada da atenuação pulmonar, redução do calibre dos vasos sanguíneos, com ou sem distorções dos mesmos.
· Pode ser indistinguível dos achados de bronquiolite constritiva grave.
 Enfisema parasseptal – envolve predominantemente os alvéolos distais, ductos e sacos alveolares.
· TC – áreas de baixa atenuação nas regiões subpleurais e peribroncovasculares, separadas por septo interlobular intacto.
- As setas vermelhas indicam um enfisema centrolobular, enquanto as azuis um parasseptal.Espaços aéreos
 Espaços contidos pelas paredes alveolares, e inclui: sacos e ductos alveolares, e os alvéolos nas paredes dos bronquíolos respiratórios.
 Sinal do broncograma aéreo – preenchimento do espaço aéreo na consolidação pulmonar.
Espessamento dos septos interlobulares
 É o espessamento dos septos de tecido conjuntivo que separam os lóbulos pulmonares secundários
 Linhas B de Kerley – finas opacidades lineares no RX – espessamento e edema de septos ITL
 Na TC – as linhas B de Kerley ganham o nome de “linhas septais” ou “espessamento septal”
· Opacidades lineares que delimitam os lóbulos primairos secundários, melhor vistos em área subpleural com aspecto de linhas perpendiculares.
· Regiões centrais – aspecto de arcadas poligonais.
 Edema pulmonar e linfangite carcinomatosa
Estruturas centrolobulares
 Região central do lóbulo pulmonar secundário – artéria pulmonar-bronquíolo e interstício pulmonar
 Os padrões centrolobulares incluem:
· Nódulos;
· Árvore em brotamento
· Espessamento do interstício peribroncovascular periférico;
· Áreas com atenuação reduzida sem paredes visíveis (enfisema).
Faveolamento (favo de mel)
 Cistos pulmonares criados pela destruição dos espaços aéreos distais por fibrose do parênquima pulmonar, com desarranjo da arquitetura de acínos e bronquíolos.
 Na TCAR – múltiplos cistos, localização subpleural, com diâmetros semelhantes, agrupados em camadas e compartilhando paredes bem definidas – 1 a 3 mm de espessura.
 Marcador de Fibrose pulmonar – idiopática, colagenoses, pneumonite por hipersensibilidade crônica, reações pulmonares medicamentosas e asbestose.
Fibrose maciça progressiva
 Confluência de pequenos nódulos pulmonares, em geral com fibrose, predominando em lobo superior
 É acompanhada por aumento irregular do espaço aéreo na sua periferia.
 Pneumoconiose dos mineradores de carvão e silicose
 Na TC é semelhante a sarcoidose e talcose
Fissura (cissura) – não é patológico
 Invaginação da pleura visceral que reveste a superfície externa do pulmão para dentro do parênquima
 Fissura obliqua – separa lobo inferior dos demais
 Fissura horizontal – separa o lobo superior direito do lobo médio
Interface
 Superfície de separação entre duas estruturas ou espaços (limites nítidos) – duas estruturas torácicas de diferentes densidades se encontram.
 Doença intersticial - fibrose
· Sinal da interface – define irregularidade das margens entre diferentes estruturas intratorácicas (vasos, brônquios e superfícies pleurais)
Interstício
 É uma rede de tecido conjuntivo que se espalha pelos pulmões.
 Divisão
· Interstício axial (ou broncovesicular) – envolve os brônquios, artérias e veias desde os hilos até o nível dos bronquíolos respiratórios.
· Interstício periférico – conjuntivo subpleural ou contíguo a superfície pleural
· Interstício intralobular – fornece a estrutura aos lóbulos pulmonares secundários.
Linfonodomegalia
 É o aumento do volume de linfonodos de qualquer etiologia
 Adenomegalia não é sinônimo, pois linfonodo não é glândula verdadeira.
- LFMG paratraqueal direita e para-aótica.
Linha curvilínea subpleural
 Opacidade curvilínea de 1-3 mm de espessura, com localização subpleural, e paralela a superfície.
 É sugestivo, mas não é específico, de atelectasia, edema, fibrose ou inflamação.
Linhas intralobulares
 Imagens lineares finas no interior do lóbulo pulmonar secundário, e quando acentuadas, resultam no aspecto em rede fina.
 Sugestivo de doenças fibrosantes (pneumonia intersticial usual) e doenças com padrão do mosaico (proteinose alveolar).
Lóbulo pulmonar secundário
 É a unidade funcional pulmonar delimitadas por um septo de tecido conjuntivo
 Tem um aspecto poliédrico, mede 1 a 2,5 cm de diâmetro, contém nº variado de ácinos.
 Em seu interior há o conjunto bronquíolo-artéria, vasos linfáticos e interstício adjacente. E margeando, septos interlobulares finos onde residem veias pulmonares e vasos linfáticos.
 São facilmente identificados na TCAR quando o interstício septal estiver doente.
Massa
 Qualquer lesão expansiva pulmonar, pleural, mediastinal ou da parede torácica com mais de 3 cm e contornos pelo menos parcialmente definidos, e fora de topografia cissural.
 Densidade de partes moles, gordura ou óssea.
Micetoma
 Doenças infecciosas crônicas subcutâneas causadas pela inoculação traumática na pele de material contaminado com acitenomicetos (actinomicetomas), ou eumicetos (eumicetomas).
 Formam nódulos ou massas com cavidades e trajetos fistulosos, com eliminação de secreção purulenta contendo grãos constituídos por novelos de hifas e filamentos.
 Acometimento pulmonar é raro, mas quando invadem cursam com consolidação necrótica e derrame pleural.
Nódulo
 Opacidade focal arredondada, ou pelo menos parcialmente delimitada, com menos de 3 cm de diâmetro.
 Densidade de partes moles ou de cálcio
Oligoemia
 Redução focal, região ou generalizada do volume sanguíneo pulmonar – diminuição do calibre e do número de vasos pulmonares em regiões específicas ou difusamente.
Opacidade
 Imagem que se distingue, pelo menos parcialmente, das estruturas circunvizinhas, ou mesmo superpõe-se por ter maior densidade.
 Na TC – opacidades pulmonares são opacidade em vidro fosco ou consolidação.
 Opacidade (atenuação) em vidro fosco
· Aumento da densidade do parênquima pulmonar em que permanecem visíveis os contornos dos vasos e brônquios no interior da área acometida por um processo patológico.
· Espessamento do interstício
· Preenchimento parcial de espaços aéreos
· Colapso parcial dos alvéolos
· Aumento do volume sanguíneo capilar
· Não confunda com consolidação – os vasos não são identificáveis no pulmão comprometido, na opacidade ocorre o aumento.
 Opacidade linear
· Imagem linear fina, alongada, com densidade de tecido de partes moles
· “atelectasia laminar”, “banda parenquimatosa” e “espessamento de septos interlobulares”
 Opacidade pendente
· Opacidade subpleural em regiões pulmonares pendentes – áreas de atelectasias decorrente do decúbito
· Ocorre nas regiões posteriores quando paciente assume decúbito dorsal, e desaparece com mudança de decúbito.
 Opacidade parenquimatosa
· Aumento da atenuação do parênquima que pode ou não obscurecer contorno dos vasos e brônquios.
Padrão de árvore em brotamento
 Opacidades ramificadas centrolobulares, com pequenas nodulações nas extremidades, assemelhando-se a um aspecto de brotamento de alguns ramos.
 Brotamento representa:
· Bronquíolos dilatados preenchidos com material patológico; OU
· Infiltração, ou dilatação, do tecido conjuntivo peribroncovascular centrolobular; OU
· Com o preenchimento das artérias pulmonares centrolobulares de material metastático intravascular.
 Doenças de vias aéreas, particularmente comum processo infecciosos – tuberculose, broncopneumonia e bronquiolite infecciosa.
 Outras afecções – bronquiectasias, fibrose cística e panbronquiolite.
Padrão de atenuação (perfusão) em mosaico
 Aparência de retalho de regiões com atenuações distintas
 Doença parenquimatosa infiltrativa (DPI), enfermidade obliterativa de pequenas vias aéreas (EOPVA) ou afecção vascular oclusiva (AVO).
 TC (fase expiratória acentuada) – aprisionamento aéreo secundário à obstrução brônquica ou bronquiolar pode produzir focos parenquimatosos de redução da atenuação.
 EOPVA ou AVO – atenuação diminuída, vasos pulmonares em número e tamanho menor que o pulmão normal.
 DPI – opacidade em vidro fosco, áreas de maior atenuação nas zonas acometidas, e ostras zonas com foco de pulmão preservado.
Padrão de pavimentação em mosaico
 Superposição de opacidades em vidro fosco, linhas intralobulares e espessamento de septos interlobulares.
 Encontrada na proteinose alveolar pulmonar, assim como nas doenças pulmonares difusas tais como a hemorragia pulmonar.
 Crazy paving
Padrão nodular centrolobular
 Pequenos nódulos que ocupam a porção central do lóbulo pulmonar secundário
 Doenças do bronquíolo, da artéria pulmonar ou da bainha conjuntiva peribroncovascular.
 Pneumonite por hipersensibilidade, silicose e bronquiolite respiratória– doenças por inalação.
 Padrão de árvore em brotamento – pensar em doenças infecciosas como TB e broncopneumonia.
Padrão nodular perilinfático
 Pequenos nódulos ao longo da rede linfática pulmonar – septos interlobulares, bainha conjuntiva peribroncovascular e superfície pleural.
 Sarcoidose e linfangite carcinomatosa
Padrão nodular randômico
 Pequenos nódulos distribuídos de forma aleatória, com causas: TB miliar, histoplasmose miliar e metástases hematogênicas.
Padrão perilobular
 Distribuição da anormalidade ao longo de estruturas delimitantes dos lóbulos pulmonares – septos interlobulares, pleura visceral e grande vasos pulmonares.
 Pneumonia em organização perilobular – distribuição em volta da periferia do lóbulo secundário.
 TC – opacidades poligonais espessas e irregulares na periferia do lóbulo pulmonar secundário
 Distinguir do espessamento de septos interlobulares (padrão septal) e do sinal do halo invertido.
Padrão reticular
 Inúmeras pequenas opacidades lineares que resultam em uma aparência de rede.
 Na TCAR
· Presença de linhas intralobulares e septais
· Presença de cistos cujas paredes se apresentam como linhas – doenças císticas pulmonares, enfisema por bolhas e até os cistos por faveolamento.
Placa pleural
 Espessamento pleural focal (superfície pleural parietal subcostal ou na pleura diafragmática), por vezes c/ calcificações, de espessura variável e com extensão de até 5 cm.
 Exposição ao Asbesto.
Pneumatocele
 Espaço de conteúdo gasoso cuja parede é formada por espaços aéreos distendidos – mecanismo valvar obstrutivo da via aérea.
 Staphylococcus sp. em crianças
 Pneumocystis sp. em adultos
 TC – Espaço aéreo arredondado, demarcado por paredes finas, contido no pulmão.
 Solucionado de forma espontânea, tardia no decurso do tratamento da infecção.
Pseudocavidade
 Uma área arredondada ou oval de baixo coeficiente de atenuação em nódulos, ou massas pulmonares, ou uma área de consolidação secundária a:
· Porção de parênquima preservado
· Brônquios dilatados, ou de calibre normal.
· Área de enfisema no interior da lesão.
 Medem menos de 1cm de diâmetro
 Adenocarcinoma, carcionoma bronquioalveolar e pneumonia.
Pseudoplaca
 Opacidade pulmonar periférica, adjacente à pleura visceral, formada por pequenos nódulos pulmonares coalescentes que simulam uma placa. 
 Sarcoidose, silicose e pneumoconiose dos mineradores de carvão.
Sinal do anel de sinete
 Opacidade anelar por um brônquio dilatado, associado a uma opacidade arredondada menor, contínua a sua parede representando sua artéria.
 Lembra um “anel de sinete” ou “anel de pérola” – relação diâmetro B/E alterada, B>E.
 Sinal básico de Bronquiectasia.
 Pode ser encontrado em TEP crônico e na interrupção proximal da artéria pulmonar.
Sinal do crescente aéreo
 Coleção de ar com tamanho variado e na forma de menisco ou de meia-lua na periferia de um nódulo ou massa com densidade de partes moles.
 Característico de aspergilose pulmonar angio-invasiva em fase de recuperação.
· Resulta de uma retração do parênquima pulmonar infartado e da reabsorção de tecido necrótico na periferia da lesão – preenchimento do espaço resultante por ar.
 Pode ser usado para descrever – hemorragia intracavitária, abscessinalso bacteriano e câncer de pulmão.
Sinal do halo
 Opacidade em vidro fosco que circunda um nódulo, massa ou área de consolidação arredondada
 Causado por hemorragia associado a – candidíase, sarcoma de Kaposi, ou por infiltrado pulmonar local neoplásico.
Sinal do halo invertido
 Opacidade focal em vidro fosco circundada por um anel de consolidação completo ou parcial – sinal de pneumonia em organização.
 Já foi associado a Paracoccidioidomicose, mas é encontrada na Tuberculose pulmonar.
Sinal do septo nodular (em contas, em rosário)
 Espessamento irregular e nodular dos septos interlobulares com aparência de um colar contar.
 Frequentemente encontrado na sarcoidose.
 Incialmente dito como um sinal da linfangite carcinomatosa

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