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Fichamento Sobre os Principais Conceitos Referentes ao Tema Preconceito

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Psicologia Social 
Fichamento Sobre os Principais Conceitos Referentes ao Tema Preconceito 
Preconceito: o julgamento negativo preconcebido 
de um grupo e seus membros individuais. 
 Uma atitude é uma combinação distinta de 
sentimentos, inclinações à ação e crenças, o 
que pode ser facilmente lembrado como o ABC 
das atitudes: afeto (sentimentos), intenção 
comportamental (behavior) (predisposição para 
a ação) e cognição (crenças). 
Tipos de preconceitos: 
 Regionais 
 Religiosos- matrizes afro, religião indígenas 
/tradicionais, islâmicos , judeus. 
 Peso; corporalidade- estudos mostram que a 
percepção social sobre pessoas acima do peso 
é negativa. 
 Orientação sexual – 20% dos homossexuais e 
bissexuais americanos já foram vítimas de 
crimes em funções de suas orientações sexuais. 
 Idade- percepção social negativa 
 Imigrantes- raça/etnia e gênero 
Preconceito- julgamento negativo preconcebido de 
um grupo e seus membros..” uma aversão baseada 
em uma generalização falha d inflexível”. 
 Não gosto do diferente , me comporto de 
forma discriminatória pois o outro é perigo , 
ignorante ou hostil 
 Incomplacência para submeter pessoas a 
servidão. 
 As avaliações negativas que marcam o 
preconceito muitas vezes são sustentadas por 
crenças negativas, chamadas estereótipos. 
Estereotipar é generalizar. 
 Estereótipo-Crença sobre os atributos pessoais 
de um grupo de pessoas. Os estereótipos são, 
por vezes, exageradamente generalizados, 
imprecisos e resistentes a novas informações. 
 O problema dos estereótipos surge quando eles 
são exageradamente generalizados ou 
simplesmente equivocados. 
 O preconceito é uma atitude negativa; a 
discriminação é um comportamento negativo. 
O comportamento discriminatório muitas vezes 
tem sua fonte em atitudes preconceituosas. 
 Discriminação Comportamento negativo 
injustificado em relação a um grupo ou seus 
membros. 
 Atitudes e comportamentos muitas vezes têm 
uma relação pouco definida. 
 As atitudes preconceituosas não precisam gerar 
atos hostis, e tampouco toda a opressão surge 
do preconceito. 
 O racismo e o sexismo são práticas 
institucionais que discriminam, mesmo quando 
não há intenção preconceituosa. 
Racismo 
 Atitudes preconceituosas e comportamentos 
discriminatórios de um indivíduo em relação às 
pessoas de uma determinada raça ou 
 Práticas institucionais (mesmo que não 
motivadas por preconceito) que subordinam 
pessoas de determinada raça. 
Sexismo 
 Atitudes preconceituosas e comportamentos 
discriminatórios de um indivíduo para com as 
pessoas de determinado sexo ou 
 Práticas institucionais (mesmo que não 
motivadas por preconceito) que subordinam 
pessoas de determinado sexo. 
Preconceito: sutil e explícito 
 Podemos ter atitudes explícitas (conscientes) e 
implícitas (automáticas) diferentes em relação 
à mesma pessoa. 
 Embora as atitudes explícitas possam mudar 
drasticamente com a educação, as implícitas 
podem permanecer, mudando apenas ao 
formar novos hábitos por meio da prática. 
 
Atitudes implícitas e explícitas 
 O preconceito pode , por meio da educação, 
modificar respostas explícitas à situação 
precipitantes de atitudes preconceituosas 
POREM 
 Há dados na literatura sociognitiva 
apresentando a possibilidade de atitudes 
implícitas não serem congruentes à atitudes 
explícitas 
 Normalmente enxerga-se preconceitos nas 
outras pessoas mas não em si mesmos. 
 
Preconceito racial 
 No contexto do mundo, todas as raças são 
minorias. 
 A natureza não agrega as raças em categorias 
nitidamente definidas, são as pessoas, e não a 
natureza, que rotulam. 
 A maioria das pessoas enxerga o preconceito... 
nas outras. 
 Raça não parece ser um termo utilizado por 
todos os pesquisadores. Estudos sobre 
negritude podem aderir politicamente aos 
termos sobre racializacao , racialidade para se 
referir ao preconceito as pessoas negras 
especificamente como forma de 
contracontrole. Mas referir-se a pessoas 
indígenas, orientais , latino-americanos , 
arianos e afins enquanto raças pode ser 
ofensivo e contraproducente para o debate 
social. 
 Houve um esvaziamento do termo na direção 
de ocultar as diferenças sócio culturais e a 
discriminação dentro do Brasil. 
 Medo diante do holacausto e de uma relação 
entre os preconceitos aqui e lá. 
 Raça, cor/enquanto uma marca fenotipica 
características e explícita. Etnia quanto de 
práticas culturais , regionais . 
 Ressalta-se a ausência e inconsistência 
conceitual no uso dos termos raça, cor e etnia e 
o emprego de terminologia diversificada d não 
padroniza na identificação dos indivíduos. 
 A cor da pele é uma questão trivial para 
biologia molécular e ao realizar mapeamento 
genéticos se vê grande mistura entre muitos 
grupos étnicos em uma única pessoa. 
 As questões étnico/raciais se torno visíveis e 
importante socialmente sem respaldo algum na 
biologia. 
Estereótipo- uma crença sobre os atributos 
pessoais de um grupo de pessoas. Os estereótipos 
são, por vezes, exageradamente generalizados, 
imprecisos d resistentes a nova informações. 
 O preconceito moderno seria uma sensibilidade 
ainda presente já sociedade que a leva a 
exagerar em reações críticas ou elogios. 
 Preconceito automático, medidas implícitas de 
vieses racias. 
 Há ainda controvérsia sobre a correlação 
positiva entre atitudes implícitas , preconceito 
explícito e comportamentos discriminatórios. 
 
O PRECONCEITO RACIAL ESTÁ DESAPARECENDO? 
 Atitudes preconceituosas explícitas podem 
mudar muito rapidamente dependendo do 
contexto histórico ao qual a sociedade está 
inserida, nesses termos podemos dizer que o 
preconceito racial está desaparecendo, levando 
em consideração as lutas e movimentos 
enfrentados até dado momento. Ao longo do 
tempo surgiu o respeito pelas diferenças o que 
promove o silêncio ao preconceito, ou seja, ele 
ainda existe, porém não é exposto como era à 
tempos atrás. 
FORMAS SUTIS DE PRECONCEITO 
 Alguns pesquisadores chamam esse tipo de 
preconceito sutil de “racismo moderno” ou 
“racismo cultural”. O preconceito moderno 
muitas vezes aparece sutilmente, em nossas 
preferências pelo que é conhecido, semelhante 
e confortável. 
 O preconceito moderno ainda aparece como 
uma sensibilidade racial que leva a reações 
exageradas perante membros de minorias 
isolados – exagerando no elogio a suas 
realizações, na crítica a seus erros e não 
alertando os alunos negros, como fariam com 
os brancos, sobre potenciais dificuldades 
acadêmicas. Também aparece na forma de 
condescendência. 
 Quando Joshua Correll e colaboradores 
convidaram pessoas a reagir rapidamente a 
outras que estavam segurando uma arma ou 
um objeto inofensivo, a raça influenciou 
percepções e reações. 
 Lembrar: experimento de rostos negros e 
brancos e do objeto inofensivo ao qual 
seguravam. 
 Diferentes regiões do cérebro estão envolvidas 
nos estereótipos automáticos e controlados 
conscientemente . 
 Fotos de exogrupos que causam máxima 
aversão (como dependentes de drogas e 
mendigos) provocam atividade cerebral em 
áreas associadas a desgosto e evitação . 
 Isso sugere que os preconceitos automáticos 
envolvem regiões primitivas do cérebro 
associadas ao medo, como a amígdala, 
enquanto o processamento controlado está 
mais associado ao córtex frontal, que possibilita 
o pensamento consciente. 
Preconceito de gênero 
 Dar a ideia de que homens e mulheres devem 
se comportar de maneiras diferentes. 
 Normas sociais são preconceitos sobre (Masc e 
tem) 
 Estereótipos são descritivos sobre mas e tem 
 Existem fortes estereótipos de gênero na 
sociedade e há uma aceitação do grupo 
estereotipado por estas descrições. 
 Mary Jackman e Mary sentar concluíram que os 
estereótipos de gênero eram muito mais fortes 
que os racias . Por exemplo , apenas 22% dos 
homens consideravam os dois sexos 
igualmente emocionais . Dos 78% restantes, 
aqueles que consideravam as mulheres mais 
emocionaissuperação os que pensavam que 
eram os homens em 15 a 1. E no que 
acreditavam as mulheres? Com variação de um 
ponto percentual sua respostas eram idênticas. 
Estereótipos de Gênero 
 Estereótipos (crenças) não são preconceitos 
(atitudes). Os estereótipos podem sustentar o 
preconceito. Mesmo assim, poder-se-ia 
acreditar, sem preconceito, que homens e 
mulheres são “diferentes, mas iguais”. 
SEXISMO: BENEVOLENTE E HOSTIL 
 Muitas vezes, misturam sexismo benevolente 
(“as mulheres têm uma sensibilidade moral 
superior”) com sexismo hostil (“depois que o 
homem se compromete, ela o traz em rédea 
curta”). 
 Os estereótipos sobre homens também vêm 
em pares contrastantes. Glick e colaboradores 
(2004) descrevem sexismo ambivalente em 
relação a homens – com atitudes benevolentes 
dos homens, consideradas poderosas, e 
atitudes hostis, que os caracterizam como 
imorais. 
 As pessoas que endossam o sexismo 
benevolente para com as mulheres também 
tendem a endossá-lo em relação aos homens. 
Essas visões sexistas ambivalentes 
complementares de homens e mulheres 
podem servir para justificar o status quo nas 
relações de gênero. 
DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO 
 Mulheres discriminaram mulheres. 
 Para concluir, o preconceito explícito contra 
negros e contra mulheres é muito menos 
comum hoje do que era em meados do século 
XX, mas técnicas sensíveis ao preconceito sutil 
ainda detectam viés generalizado, e, em 
algumas partes do mundo, o preconceito de 
gênero gera sofrimento. Portanto, precisamos 
examinar com cuidado e em detalhe as fontes 
sociais, emocionais e cognitivas do preconceito. 
Resumo: Qual é a natureza e o poder do 
preconceito? 
• Preconceito é uma atitude negativa 
preconcebida. Os estereótipos são crenças sobre 
outro grupo, as quais podem ser corretas, 
incorretas ou exageradamente generalizadas, mas 
ter base em um núcleo de verdade. Discriminação 
é o comportamento negativo injustificado. Os 
termos racismo e sexismo podem se referir a 
atitudes preconceituosas ou comportamento 
discriminatório de indivíduos, ou a práticas 
institucionais opressivas (mesmo que não sejam 
intencionalmente preconceituosas). 
 • O preconceito existe em formas sutis e 
inconscientes, bem como em formas explícitas e 
conscientes. Os pesquisadores criaram Perguntas 
sutis de pesquisa e métodos indiretos de avaliar as 
atitudes e o comportamento das pessoas para 
detectar preconceito inconsciente. 
• O preconceito racial contra os negros nos Estados 
Unidos era amplamente aceito até a década de 
1960; desde então, tornou-se muito menos 
predominante, mas ainda existe. 
• Da mesma forma, o preconceito contra as 
mulheres tem diminuído nas últimas décadas, mas 
ainda se encontram fortes estereótipos de gênero 
e uma boa dose de preconceito de gênero nos 
Estados Unidos e, em maior grau, no mundo todo. 
Quais condições sociais geram preconceito? Como 
a sociedade mantém o preconceito? 
 O preconceito tem várias fontes. Pode surgir de 
diferenças de status social e dos desejos das 
pessoas de justificar e manter essas diferenças. 
 Também pode ser aprendido com nossos pais 
ao aprendermos sobre as diferenças 
importantes entre as pessoas. 
 Nossas instituições sociais também podem 
funcionar para manter e sustentar o 
preconceito. 
 Desigualdades sociais: status desigual e 
preconceito 
 Status desigual gera preconceito. Os senhores 
consideravam seus escravos preguiçosos, 
irresponsáveis, sem ambição, como se tivessem 
apenas as características que justificam a 
escravidão. Os historiadores debatem as forças 
que criam status desigual. Contudo, uma vez 
que essas desigualdades existem, o preconceito 
ajuda a justificar a superioridade econômica e 
social dos que têm riqueza e poder. Diga-me a 
relação econômica entre dois grupos e eu 
prevejo as atitudes intergrupais. 
 Alguns notam e justificam as diferenças de 
status. Quem tem elevada orientação à 
dominação social tende a ver as pessoas em 
termos de hierarquias. Gosta que seu próprio 
grupo social tenha status elevado – prefere 
estar no topo. Estar em uma posição 
dominante, de alto status, também tende a 
promover essa orientação. 
 Orientação à dominação social Motivação para 
que o próprio grupo domine outros grupos 
sociais. 
Socialização 
 O preconceito vem do status desigual e de 
outras fontes sociais, incluindo nossos valores e 
atitudes adquiridos. 
 Nossas famílias e culturas transmitem todos os 
tipos de informação – como encontrar 
cônjuges, dirigir carros, como dividir os 
trabalhos domésticos e de quem desconfiar e 
desgostar. 
Personalidade autoritária 
 Personalidade autoritária- Uma personalidade 
que tende a favorecer a obediência à 
autoridade e a intolerância com exogrupos e 
grupos de status inferior. 
 Uma personalidade autoritária que é 
particularmente propensa a preconceitos e 
estereótipos. 
 O autoritarismo parece mais relacionado à 
preocupação com segurança e controle, 
enquanto a orientação à dominação social 
parece mais relacionada ao status de grupo da 
pessoa. 
 Etnocentrismo - Crença na superioridade de 
seu próprio grupo étnico e cultural e desdém 
correspondente em relação a todos os outros 
grupos. 
RELIGIOSIDADE E PRECONCEITO 
 Em quase todos os países, os líderes invocam a 
religião para santificar a ordem vigente. 
 O uso da religião para sustentar a injustiça 
ajuda a explicar duas conclusões coerentes 
sobre o cristianismo na América do Norte: 
 membros de igrejas expressam mais 
preconceito racial do que não membros e 
 quem professa crenças cristãs tradicionais ou 
fundamentalistas expressa mais preconceito do 
que quem professa crenças mais progressista. 
 Conhecer a correlação entre duas variáveis – 
religiosidade e preconceito – nada diz sobre sua 
conexão causal. Examinemos três 
possibilidades: 
• Pode não haver qualquer ligação. 
• Talvez o preconceito cause a 
religiosidade, levando as pessoas a criar 
ideias religiosas para sustentar seus 
preconceitos. 
• Ou talvez a religiosidade cause o 
preconceito, ao levar as pessoas a 
acreditar que, como todos os indivíduos 
possuem livre arbítrio, as minorias 
pobres têm culpa por sua situação. 
 Nós temos religião suficiente para nos fazer 
odiar, mas não o suficiente para nos fazer amar 
uns aos outros. 
CONFORMIDADE 
 Uma vez estabelecido, o preconceito é mantido 
em grande parte pela inércia. Se ele for 
socialmente aceito, muitas pessoas vão seguir o 
caminho de menor resistência e se adequar à 
moda. Elas vão agir não tanto a partir de uma 
necessidade de odiar, mas de uma necessidade 
de agradar e ser aceitas. 
 A conformidade também sustenta o 
preconceito de gênero. “Se pensarmos que o 
quarto das crianças e a cozinha são a esfera 
natural de uma mulher,” escreveu George 
Bernard Shaw em um ensaio de 1891, “faremos 
exatamente como as crianças inglesas, que 
vieram a pensar que uma gaiola é a esfera 
natural de um papagaio – porque nunca viram 
um papagaio em outro lugar”. As crianças que 
viram mulheres em outros lugares – filhos de 
mulheres que têm empregos – têm opiniões 
menos estereotipadas sobre homens e 
mulheres (Hoffman, 1977). 
 Se o preconceito não está profundamente 
arraigado na personalidade, então, à medida 
que a moda muda e novas normas evoluem, ele 
pode diminuir. E assim tem acontecido. 
Apoios institucionais 
 As instituições sociais (escolas, governo, meios 
de comunicação) podem reforçar o preconceito 
com políticas explícitas como a segregação, ou 
passivamente, reforçando o status quo. 
 As escolas são uma das instituições mais 
propensas a reforçar as atitudes culturais 
dominantes 
 Na década de 1970, quando as mudanças nas 
ideias sobre homens e mulheres trouxeram 
novas percepções desses retratos, que esses 
estereótipos flagrantes (para nós) foram 
amplamente notados e modificados. 
Faceismo: fotos masculinas na mídia com mais 
frequência mostram apenas o rosto. 
Resumo: Quais são as origens sociais do 
preconceito? 
• Asituação social gera e mantém o preconceito de 
várias maneiras. Um grupo que goza de 
superioridade social e econômica muitas vezes 
utilizará as crenças preconceituosas para justificar 
sua posição privilegiada. 
• As crianças também são criadas de maneiras que 
promovem ou reduzem o preconceito. A família, as 
comunidades religiosas e a sociedade em geral 
podem sustentar ou reduzir preconceitos. 
• As instituições sociais (governos, escolas, meios 
de comunicação) também sustentam o 
preconceito, às vezes, por meio de políticas 
explícitas e outras vezes, por inércia involuntária. 
Quais são as origens motivacionais do 
preconceito? 
O preconceito pode ser gerado por situações 
sociais, mas a motivação é subjacente tanto às 
hostilidades do preconceito quanto ao desejo de 
não ser tendencioso. A frustração, bem como o 
desejo de ver seu grupo como superior, pode 
alimentar o preconceito. Mas, às vezes, as pessoas 
também têm motivação para evitá-lo. 
Helen hacker (1951) observou como os 
esteriótipos 
 Os esteriótipos de gênero mais as 
condescendência masculina produz – dúvidas 
sobre si mesmas preocupações e diminuição de 
autoestima 
 Fiske e colaboradores (1999) , asiáticos , 
judeus, alemão,mulheres não tradicionais e 
homens afro americanos e homossexuais com 
uma postura assertiva tendem a ser 
respeitadas, mas não tão bem quistos. 
 Orientação para dominação social 
 Relação entre status , hierarquia social e 
preconceito 
 O preconceito vem do status social de outras 
fontes sociais , incluindo nossos valores e 
atitudes adquiridas. 
 Família participa da socialização integral da 
criança ( linguagem , ideologia s família psic. 
Social 1) 
 Theodor adomo e colaboradores descobriram 
que hostilidade contra os judeus muitas vezes 
coexistia com a hostilidade para com outras 
minorias. Quem era muito preconceituoso 
parecia não ter preconceito específico em 
relação a um grupo e sim a todo modo de 
pensar sobre aqueles que são diferentes . Além 
disso, essas pessoas discriminadoras e 
etnocentricas compartilhavam certas 
tendências: intolerância diante da fraqueza, 
atitude punitiva , respeitos as autoridades do 
seu enfogrupo concordando com o obediência . 
 Tendência a obediência e autoridade e 
intolerância a exogrupo minoritários em poder 
 Inflexibilidade cognitiva ( certo /errado) 
 Insegurança 
 Há indivíduos cujos medos e hostilidades vêm a 
tona na forma de preconceito . 
 Apesar de poderem coexistir, o autoritarismo e 
a orientação a dominação social parecem ter 
diferentes bases ideológicas . O autoritarismo 
parece mais relacionado a preocupação com 
segurança e controle, enquanto a orientação a 
dominação social parece mais relacionado ao 
status do grupo da pessoa. 
Frustração e agressividade: a teoria do bode 
expiatório 
 A competição é uma importante fonte de 
frustração que pode alimentar o preconceito. 
 Quando dois grupos competem por empregos, 
habitação ou prestígio social, a realização do 
objetivo de um grupo pode se tornar a 
frustração do outro. 
 Assim, a teoria do conflito grupal realista 
sugere que o preconceito aparece quando os 
grupos competem por recursos escassos. 
 Teoria do conflito grupal realista Teoria de que 
o preconceito surge da competição entre os 
grupos por recursos escassos. 
 Teoria da identidade social: sentir-se superior 
aos outros 
 Os seres humanos são uma espécie que tende a 
estar em grupo. 
 O autoconceito – nossa ideia sobre quem 
somos – contém não apenas uma identidade 
pessoal (nossa ideia sobre nossos próprios 
atributos e atitudes pessoais), mas também 
uma identidade social. 
 Identidade social : Aspecto do autoconceito 
relacionado a “nós”; a parte de nossa resposta 
à pergunta “quem sou eu?” que vem de nosso 
pertencimento a grupos. 
Turner e Tajfel observaram o seguinte: 
• Nós categorizamos: achamos que é útil colocar as 
pessoas, inclusive nós mesmos, em categorias. 
Rotular alguém como hindu, escocês ou motorista 
de ônibus é uma forma abreviada de dizer algumas 
outras coisas sobre essa pessoa. 
 • Nós nos identificamos: associamo-nos a 
determinados grupos (os nossos endogrupos) e 
ganhamos autoestima ao fazer isso. 
• Nós comparamos: contrastamos nossos grupos 
com outros grupos (exogrupos), com um viés 
favorável ao nosso. 
Endogrupo: “Nós” – grupo de pessoas que 
compartilham um sentimento de pertencimento, 
um sentimento de identidade comum. 
Exogrupo: “Eles” – grupo que as pessoas percebem 
como distintamente diferentes ou afastadas do seu 
endogrupo. 
 Na falta de uma identidade pessoal positiva, as 
pessoas muitas vezes buscam autoestima 
identificando-se com um grupo. Assim, muitos 
jovens desfavorecidos encontram orgulho, 
poder, segurança e identidade participando de 
gangues. Quando as identidades pessoais e 
sociais das pessoas se fundem, quando a 
fronteira entre o eu e o grupo se confunde, elas 
se tornam mais dispostas a lutar ou morrer 
pelo grupo. 
 Por causa de nossas identificações sociais, 
seguimos as normas do nosso grupo, 
sacrificando-nos pela equipe, pela família, pela 
nação. Quanto mais importante for a nossa 
identidade social e mais fortemente nos 
sentirmos ligados a um grupo, mais reagimos 
de modo preconceituoso a ameaças de outro 
grupo. 
VIÉS ENDOGRUPAL 
 A definição de grupo sobre quem você é – 
gênero, raça, religião, estado civil, curso 
superior – implica uma definição de quem você 
não é. O círculo que inclui a “nós” (o 
endogrupo) exclui a “eles” (o exogrupo). 
Quanto mais se veem como turcos ou 
muçulmanos, menos os turcos étnicos na 
Holanda se veem como holandeses (Verkuyten 
& Yildiz, 2007). 
 A simples experiência de formar grupos pode 
promover viés endogrupal. 
 Viés endogrupal : A tendência a favorecer seu 
próprio grupo. 
VIÉS ENDOGRUPAL SUSTENTA UM 
AUTOCONCEITO POSITIVO 
 O viés endogrupal é mais um exemplo da busca 
humana por um autoconceito positivo. 
 Quando o nosso grupo tem sucesso, podemos 
nos sentir melhor nos identificando mais com 
ele. Estudantes universitários cuja equipe acaba 
de vencer costumam dizer “nós vencemos”, 
mas após a derrota de sua equipe, são mais 
propensos a dizer “eles perderam”. 
VIÉS ENDOGRUPAL ALIMENTA O 
FAVORECIMENTO 
 Somos tão conscientes de nosso pertencimento 
a grupos que, se tivermos qualquer desculpa 
para pensar sobre nós mesmos como grupo, 
isso vai acontecer e, assim, apresentaremos 
viés endogrupal. 
 Quando fazemos parte de um grupo pequeno 
cercado por um grupo maior, somos mais 
conscientes de nossa participação no primeiro; 
quando o nosso endogrupo é a maioria, 
pensamos menos sobre isso. 
GOSTAR DO ENDOGRUPO INCENTIVA 
NECESSARIAMENTE DESGOSTAR DO EXOGRUPO? 
 O viés endogrupal resulta pelo menos 
igualmente da percepção de que seu próprio 
grupo é bom e de um sentimento de que os 
outros grupos são ruins. Mesmo quando não há 
“eles” (imagine-se estabelecendo um vínculo 
com um punhado de companheiros 
sobreviventes em uma ilha deserta), pode-se 
vir a adorar o “nós”. Assim, parece que os 
sentimentos positivos para com os nossos 
próprios grupos não precisam se refletir em 
sentimentos negativos igualmente fortes para 
com exogrupos. 
A nacionalidade é um sentido de pertencimento e 
um sentido de lugar – um prazer com a própria 
história, as peculiaridades do comportamento do 
seu povo, a música e os sons familiares do mundo 
ao seu redor. Eu não acho que uma determinada 
cultura seja melhor, apenas que é uma cultura com 
a qual você se sente mais à vontade. 
NECESSIDADE DE STATUS, AUTORRESPEITO E 
PERTENCIMENTO 
 O status é relativo: para nos percebermos como 
possuidores de status, precisamos de pessoas 
abaixo de nós. 
 Com a morte em mente, as pessoas fazem 
gerenciamento do terror. Elas se protegem da 
ameaça de sua própria morte depreciando 
aquelas que mais lhes despertam ansiedade ao 
questionar suas visões de mundo. Quando as 
pessoas já estão se sentindo vulneráveis em 
relação à mortalidade, opreconceito ajuda a 
reforçar um sistema de crenças ameaçado, mas 
pensar sobre a morte também pode levar as 
pessoas a buscar sentimentos comuns, como 
união e altruísmo. 
 Administração do terror Segundo a “teoria da 
administração do terror”, existem respostas 
emocionais e cognitivas de autoproteção das 
pessoas diante de elementos que as lembram 
de sua mortalidade (incluindo aderir mais 
fortemente a suas visões de mundo e seus 
preconceitos culturais). 
 Quando a segurança do endogrupo está 
ameaçada, a pessoa vai ficar atenta a sinais de 
raiva no exogrupo, ativando preocupações com 
autoproteção. 
 O espírito escolar raramente é tão forte como 
quando o jogo é contra o arquirrival. O sentido 
de companheirismo entre trabalhadores 
costuma ser maior quando todos sentem um 
antagonismo comum em relação à empresa. 
Para consolidar o domínio nazista sobre a 
Alemanha, Hitler usou a “ameaça judia”. 
As motivações não só fazem as pessoas serem 
preconceituosas; elas também as levam a evitar o 
preconceito. 
Resumo: 
Quais são as origens motivacionais do 
preconceito? 
 As motivações das pessoas afetam o 
preconceito. A frustração gera hostilidade, que 
as pessoas, às vezes, descarregam em bodes 
expiatórios e outras vezes expressam mais 
diretamente contra grupos concorrentes. 
 As pessoas também são motivadas a considerar 
a si e a seus grupos como superiores aos 
demais. Mesmo a participação em grupos 
triviais leva as pessoas a favorecerem seu 
grupo em detrimento dos outros. Uma ameaça 
à autoimagem aumenta esse favoritismo 
endogrupal, assim como a necessidade de 
pertencer. 
 Um aspecto mais positivo é que, se estiverem 
motivadas a evitar o preconceito, as pessoas 
podem romper o hábito do preconceito. 
Quais são as origens cognitivas do preconceito? 
 Crenças estereotipadas e atitudes 
preconceituosas existem não apenas por causa 
do condicionamento social e por permitirem 
que as pessoas desloquem hostilidades, mas 
também como subprodutos de processos 
normais de pensamento. 
 Categorização: classificar as pessoas em grupos 
 Uma forma de simplificar nosso ambiente é 
categorizar – organizar o mundo, juntando 
objetos em grupos; 
 Os estereótipos, por vezes, oferecem “uma boa 
proporção de informações obtidas por esforço 
despendido” (Sherman et al., 1998). Os 
estereótipos representam eficiência cognitiva. 
Eles são sistemas de economia de energia para 
fazer julgamentos rápidos e prever como os 
outros vão pensar e agir. 
CATEGORIZAÇÃO ESPONTÂNEA 
Consideramos especialmente fácil e eficiente 
confiar em estereótipos quando estamos: 
 sob pressão do tempo (Kaplan et al., 1993); 
• preocupados (Gilbert & Hixon, 1991); 
 cansados (Bodenhausen, 1990); • 
emocionalmente excitados (Esses et al., 
1993b; Stroessner & Mackie, 1993); 
 muito jovens para apreciar a diversidade 
(Biernat, 1991). Etnicidade e sexo são 
formas poderosas de categorizar pessoas 
 A teoria da identidade social sugere que 
aqueles que sentem intensamente a sua 
identidade social vão se preocupar com 
categorizar pessoas corretamente como nós ou 
eles; 
 O preconceito requer categorização racial. 
Semelhanças e diferenças percebidas 
 Em geral, quanto maior a nossa familiaridade 
com um grupo social, mais enxergamos sua 
diversidade (Brown & Wootton-Millward, 1993; 
Linville et al., 1989). Quanto menor for a nossa 
familiaridade, mais estereotipamos. Além disso, 
quanto menor e menos poderoso for o grupo, 
menos lhe prestamos atenção e mais o 
estereotipamos. 
 viés da própria raça A tendência das pessoas a 
reconhecer de forma mais precisa os rostos da 
sua própria raça. (Também chamado de efeito 
inter-racial ou efeito de outra raça. 
 O viés da própria raça. Sujeitos brancos 
reconhecem os rostos de brancos com mais 
precisão do que os de negros; sujeitos da raça 
negra reconhecem rostos de negros com mais 
precisão do que os de brancos. 
 Diferenciação: percebendo pessoas que se 
destacam Outras formas de percebermos 
nossos mundos também geram estereótipos. 
Pessoas diferenciadas e ocorrências vividas ou 
extremas muitas vezes captam atenção e 
distorcem julgamentos. 
 Quando alguém em um grupo se torna visível, 
tendemos a ver essa pessoa como a causa de 
tudo o que acontece. 
DESCONFORTO POR CONSCIÊNCIA DE ESTIGMA 
 As pessoas variam em termos de consciência de 
estigma– até onde esperam que as outras os 
estereotipem. 
 Consciência de estigma - Expectativa que uma 
pessoa tem de ser vítima de preconceito ou 
discriminação. 
 A vantagem é que as percepções do 
preconceito protegem a autoestima individual. 
Se alguém é desagradável, “bom, não é comigo, 
pessoalmente”. Além disso, o preconceito e a 
discriminação percebidos potencializam nossos 
sentimentos de identidade social e nos 
preparam para participar da ação social 
coletiva. 
 O desconforto por ser diferente afeta a forma 
como interpretamos o comportamento dos 
outros. 
EVENTOS DIFERENCIADOS 
 Os estereótipos pressupõem uma correlação 
entre a participação em grupos e as 
características presumidas dos indivíduos. 
 os pesquisadores concordam que a correlação 
ilusória ocorre e oferece mais uma fonte para a 
formação de estereótipos raciais 
 Seu grupo étnico ou social pode ser como 
outros grupos na maioria dos aspectos, mas as 
pessoas vão perceber aquilo em que ele difere. 
Atribuição: o mundo é justo 
 Atribuímos com tanta intensidade o 
comportamento dos outros a suas disposições 
interiores que deixamos de levar em conta 
importantes forças situacionais. O erro ocorre, 
em parte, porque nossa atenção se concentra 
na pessoa, e não na situação. 
 Quanto mais as pessoas pressupõem que as 
características humanas sejam disposições 
fixas, mais fortes são seus estereótipos e maior 
sua aceitação das desigualdades raciais. 
VIÉS DE FAVORECIMENTO GRUPAL 
 O viés de favorecimento grupal pode 
influenciar sutilmente nossa linguagem. 
 Viés de favorecimento grupal Anular, por meio 
de explicações, os comportamentos positivos 
de membros do exogrupo; também atribuir 
comportamentos negativos a suas disposições 
(ao mesmo tempo em que se desculpam esses 
comportamentos de seu próprio grupo). 
Fenômeno do mundo justo 
 Lerner (1980) observou que essa depreciação 
de vítimas infelizes resulta da necessidade 
humana de acreditar que “eu sou apenas uma 
pessoa vivendo em um mundo justo, um 
mundo onde as pessoas têm o que merecem”. 
Resumo: Quais são as origens cognitivas do 
preconceito? 
 Pesquisas recentes mostram como os 
estereótipos que estão na base do preconceito 
são um subproduto do nosso pensamento – 
nossas maneiras de simplificar o mundo. 
Agrupar pessoas em categorias exagera a 
uniformidade interna de um grupo e as 
diferenças entre grupos. 
 Um indivíduo diferenciado, como uma pessoa 
solitária, membro de uma minoria, tem uma 
qualidade atrativa que nos torna cientes de 
diferenças que poderiam passar despercebidas. 
A ocorrência de dois eventos diferenciados (p. 
ex., uma pessoa de minoria cometer um crime 
incomum) ajuda a criar uma correlação ilusória 
entre pessoas e comportamentos. Atribuir o 
comportamento dos outros a suas disposições 
pode levar ao viés de favorecimento grupal: 
comportamento negativo dos membros do 
exogrupo atribuído a seu caráter natural 
enquanto se desconsideram, por meio de 
explicações, seus comportamentos positivos. 
 Culpar a vítima resulta da presunção comum de 
que, como o mundo é justo, as pessoas têm o 
que merecem. 
Estereótipos autoperpetuantes 
 O preconceito é um juízo preconcebido. 
 Os preconceitos orientam a nossa atenção e as 
nossas memórias. 
 Os preconceitos são autoperpetuantes. Sempre 
que um membro de um grupo se comporta 
como esperado, nós devidamente notamos o 
fato; nossa crença anterior é confirmada. 
Quando um membro de um grupo se comporta 
de forma incoerente com nossa expectativa, 
podemos interpretar ou desconsiderar, por 
meio de explicações, o comportamento como 
devido a circunstânciasespeciais. 
 Os estereótipos, portanto, influenciam a forma 
como interpretamos o comportamento de 
alguém. 
Subclassificação – considerar pessoas que se 
desviam como exceções – ajuda a manter o 
estereótipo de que os policiais são hostis e 
perigosos. 
Subagrupamento – a formação de um estereótipo 
de subgrupo – tende a levar a mudanças modestas 
no estereótipo à medida que ele se torna mais 
diferenciado (Richards & Hewstone, 2001). Os 
subtipos são exceções ao grupo; os subgrupos são 
reconhecidos como uma parte do grupo geral. 
Subclassificação Acomodar os indivíduos que se 
desviam de um estereótipo ao pensar neles como 
“exceções à regra”. 
Subagrupamento Acomodar os indivíduos que se 
desviam de um estereótipo ao formar um novo 
estereótipo sobre esse subconjunto do grupo. 
É compreensível que pessoas reprimidas 
desenvolvam uma intensa hostilidade para com 
uma cultura cuja existência elas tornam possível 
com seu trabalho, mas em cuja riqueza têm muito 
pouca participação. (Freud) 
Ameaça do esteríotipo 
Ameaça do estereótipo- Preocupação 
perturbadora, diante de um estereótipo negativo, 
de que se vai ser avaliado com base nesse 
estereótipo. Ao contrário de profecias 
autorrealizadoras que martelam a reputação da 
pessoa em seu autoconceito, as situações de 
ameaças do estereótipo têm efeitos imediatos. 
 Uma apreensão autoconfirmadora de que se 
vai ser avaliado com base em um estereótipo 
negativo. 
 Os meios de comunicação podem provocar 
ameaças de estereótipos. 
Como a ameaça estereótipo prejudica o 
desempenho? 
De três formas, afirmam Topni Schmader, Michael 
Johns e Chad Forbes (2008): 
 Estresse. Exames cerebrais com ressonância 
magnética sugerem que o estresse da ameaça 
do estereótipo prejudica a atividade cerebral 
associada ao processamento matemático e 
aumenta a atividade nas áreas associadas ao 
processamento de emoções (Derks et al., 2008; 
Krendl et al., 2008; Wraga et al., 2007). 
 Automonitoramento. A preocupação com 
cometer erros perturba a atenção concentrada 
(Keller & Dauenheimer, 2003; Seibt & Forster, 
2004). 
 Supressão de pensamentos e emoções 
indesejados. O esforço necessário para que a 
pessoa regule o pensamento drena energia e 
perturba a memória de trabalho (Bonnot & 
Croizet, 2007). 
Os estereótipos podem sutilmente condicionar 
nossas avaliações de indivíduos. 
Resumo: Quais são as consequências do 
preconceito? 
 O preconceito e os estereótipos têm 
consequências importantes, principalmente 
quando muito arraigados, ao se avaliarem 
indivíduos desconhecidos, e quando se 
decidem políticas relativas a grupos inteiros. 
 Uma vez formados, os estereótipos tendem a 
se perpetuar e resistir à mudança. Eles também 
criam suas próprias realidades por meio de 
profecias autorrealizadoras. 
 O preconceito também pode prejudicar o 
desempenho das pessoas por meio de ameaça do 
estereótipo, gerando apreensão de que os outros 
venham a vê-las de forma estereotipada. 
 Os estereótipos, principalmente quando são fortes, 
podem predispor a forma como percebemos as 
pessoas e interpretamos os acontecimentos.