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AULA REENVIADA - CUIDADO FARMACÊUTICO NOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS

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Prévia do material em texto

26/03/2022
1
CUIDADO FARMACÊUTICO NOS 
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
Profa. Dra. Camila Calado
Profa. Dra. Camila Calado de Vasconcelos
camila19calado@gmail.com
(82) 9.9663-5248
• Farmacêutica clínica;
• Professora universitária;
• Idealizadora do @conceitofarmaceutico;
• Doutora em Ciências;
• Especialista em Farmácia Hospitalar e Clínica.
1
2
26/03/2022
2
EMENTA DA 
DISCIPLINA
Anatomofisiologia do Sistema Respiratório.
Semiologia aplicada. Asma brônquica e Fármacos
utilizados no tratamento da asma. Doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e fármacos
utilizados para o seu tratamento. Tosse e fármacos
utilizados no tratamento da tosse. Utilização
clínica do oxigênio. Correlações clínicas; Interações
medicamentosas e Prescrição farmacêutica.
PROGRAMAÇÃO
Sexta-feira: 18h - 22h
• Anatomofisiologia do Sistema Respiratório.
• Semiologia aplicada.
• Marcos regulatórios do cuidado farmacêutico
• Raciocínio clínico 
• Ficha de serviço farmacêutico
Sábado: 8h - 12h
• Manejo clínico da tosse
• Manejo clínico do espirro e congestão nasal
• Atividade avaliativa – parte 1
Sábado: 13h30 -18h
• Epidemiologia e fisiopatologia da asma 
• Farmacoterapia da asma
• Gestão da condição de saúde do paciente asmático
• DPOC
• Atividade avaliativa – parte 2
• Feedback
3
4
26/03/2022
3
Anatomofisiologia
do sistema
respiratório
Anatomofisiologia do sistema respiratório
5
6
26/03/2022
4
Via inalatória: Administração e eliminação de fármacos
Agentes agressores ao 
sistema respiratório
 Fatores genéticos.
 Infecções virais (gripes e refriados) e bacterianas.
Exposição à substâncias irritantes ambientais: polén, pelos 
de animais domésticos, fungos, ácaros, alérgenos de farinha 
e grão.
 Exercícios ao ar frio.
 Fumaça de cigarro.
Substâncias químicas irritantes (solventes).
 Poluentes atmosféricos.
 Fármacos: AINES e β-bloqueadores.
7
8
26/03/2022
5
Patologias 
relacionadas
Tosse
Espirro
Congestão nasal
Asma
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Quais os 
desafios do 
farmacêutico 
clínico na 
assistência ao 
paciente com 
doenças 
respiratórias?
9
10
26/03/2022
6
1) Desorientação dos serviços
comunitários;
2) A falta de integração entre os serviços
comunitário e hospitalar;
3) Falta de esclarecimento em relação as 
doenças respiratórias e tratamento; 
4) A necessidade de participação da 
família e/ou de cuidador;
5) A dificuldade para compreender e 
seguir o regime posológico prescrito e o 
curso da doença; 
6) Tratamento centrado na prescrição
medicamentosa; 
7) Manejo dos efeitos colaterais dos 
medicamentos;
8) Baixa adesão terapêutica.
Qual a atuação farmacêutica ?
• Dispensação;
• Educação em saúde; 
• Acompanhamento 
farmacoterapêutico; 
• Gestão da condição de saúde;
• Prescrição farmacêutica.
11
12
26/03/2022
7
Qual é o impacto da 
atuação farmacêutica ?
• Melhor acompanhamento
clínico; 
• Redução de custos; 
• Prevenção de PRM 
(problemas relacionados ao
medicamento).
Problemas de 
saúde
autolimitados
13
14
26/03/2022
8
Definição
Qual a base para a 
construção de um 
serviço de clínica
farmacêutica?
15
16
26/03/2022
9
Durante muito tempo, o 
farmacêutico teve seu papel de 
profissional de saúde
negligenciado com relação ao
cuidado em saúde.
Demandas por serviços de saúde
FarmacêuticoRedefinição da divisão social do trabalho
Manejo clínico
Transformação dos modelos de assistência à saúde
17
18
26/03/2022
10
Mudança de paradigma? 
Farmacêutico
Profissional 
integrado
Serviços clínicos
Apropriação na 
sociedade
Bases para o 
serviço de clínica 
farmacêutica
Legislação vigente
Resoluções 585 e 
586/2013 do 
Conselho Federal 
de Farmácia
Atribuições clínicas
Prescrição farmacêutica
“Farmacêutico legalmente habilitado e 
registrado no CRF de sua jurisdição”
Marcos regulatórios do cuidado farmacêutico
19
20
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11
Conhecendo a Resolução 585/2013: Atribuições do farmacêutico clínico
Atribuições do farmacêutico clínico
Atribuições clínicas do 
farmacêutico relativas ao 
cuidado à saúde, nos 
âmbitos individual e 
coletivo.
Atribuições do 
farmacêutico 
relacionadas à 
comunicação e 
educação em 
saúde.
Atribuições do 
farmacêutico 
relacionadas à gestão da 
prática, produção e 
aplicação do 
conhecimento.
21
22
26/03/2022
12
Serviços farmacêuticos
23
CONSULTA 
FARMACÊUTICA
Educação em 
saúde
Acompanhamento 
farmacoterapêutico
Rastreamento 
em saúde
Gestão da 
condição de 
saúde
Reconciliação 
medicamentosa
Monitorizarão 
terapêutica
Revisão da 
farmacoterapia
Manejo de 
problemas 
autolimitados
Prescrição 
farmacêutica
Conhecendo a Resolução 586/2013
Prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade
terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica,
incluindo:
Medicamentos industrializados;
Preparações magistrais (alopáticos ou dinamizados);
Plantas medicinais,
Drogas vegetais e outras categorias.
23
24
26/03/2022
13
Conhecendo um MIP
RDC n° 98, de 01 de agosto de 2016
7 critérios para a classificação de
um medicamento como isento de
prescrição:
a) tempo de comercialização;
b) segurança;
c) sintomas identificáveis;
d) utilização por curto período de tempo;
e) ser manejável pelo paciente;
f) apresentar baixo potencial de risco;
g) não apresentar potencial de causar
dependência.
Oportunidade!
 Dores de cabeça;
 Azia;
 Febre;
 Tosse;
 Prisão de ventre;
 Aftas;
 Dor de garganta;
 Assadura;
 Hemorroidas;
 Congestão nasal.
25
26
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14
Conhecendo os MIPs
ANEXO I - LISTA DE MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO (LMIP): Medicamentos Sintéticos,
Específicos e Biológicos (257)
ANEXO II - LISTA DE MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO (LMIP): Fitoterápicos (51)
“Dispõe sobre o exercício 
e a fiscalização das 
atividades farmacêuticas”
Lei nº 13.021, 
de 8 de agosto
de 2014 
+
Marcos regulatórios do cuidado farmacêutico
VALORIZAÇÃO 
PROFISSIONAL
27
28
26/03/2022
15
“Aprova regulamentação para 
registro de CONSULTÓRIOS 
FARMACÊUTICOS em 
estabelecimento de saúde”
Resolução 
720/2022 do CFF
25/02/2022
+
Marcos regulatórios do cuidado farmacêutico
RECONHECIMENTO 
PROFISSIONAL
Cuidado
farmacêutico:
Qual é seu maior
medo?
29
30
26/03/2022
16
Competências Habilidades Atitudes
Por onde começar? Formação profissional
Comunicação
31
32
26/03/2022
17
Etapas do raciocínio 
clínico
• Acolhimento
• Anamnese farmacêutica e 
verificação de parâmetros
clínicos
• Plano de cuidado
• Avaliação dos resultados
Semiologia 
aplicada
34
FREQUÊNCIA
RESPIRAÇÃO
33
34
26/03/2022
18
FREQUÊNCIA
RESPIRAÇÃO
35
 COMO VERIFICAR A FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA?
Contar a quantidade de inspirações em 1 minuto,
observando movimentos da caixa torácica ou
parede abdominal.
Não se deve contar ao paciente que sua
frequência respiratória está sendo verificada, pois
inconscientemente muda-se o padrão respiratório.
 O QUE OBSERVAR?
a) Intervalos regulares entre a inspiração e expiração.
b) Movimento torácico simétrico.
c) Ausência de esforços e ruídos.
*incursões respiratórias por minuto (irpm).
Sinal vital mais fácil de se acessar.
FREQUÊNCIA
RESPIRAÇÃO
o Dispnéia: alteração no ato de respirar, traduzida
pela queixa subjetiva “falta de ar” ou pela
observação do desconforto respiratório.
o Eupnéia: presente no indivíduo que respira
normalmente.
o Taquipnéia: aumento da frequência respiratória ou
respiração rápida.
o Bradpnéia: redução da frequência respiratória ou
respiração lenta.
o Apnéia: ausência de movimentos respiratórios.
36
 COMO CLASSIFICAR A 
FREQUÊNCIA 
RESPIRATÓRIA?
35
36
26/03/2022
19
Conhecendo a ficha de 
serviço farmacêutico
Conhecendo a 
ficha de serviço
farmacêutico
• Perfil do paciente
37
38
26/03/2022
20
Conhecendo a 
ficha de serviço
farmacêutico
• História social e 
acesso aos
medicamentos
Conhecendo a 
ficha de serviço
farmacêutico
• Problemas de 
saúde/queixas
• Outros exames
39
40
26/03/2022
21
Conhecendo a 
ficha de serviço
farmacêutico
• Percepçãogeral de 
saúde e de qualidade
de vida e 
Conhecendo a 
ficha de serviço
farmacêutico
• Farmacoterapia
atual
* Como esse medicamento funciona para você? 1 = Funciona Bem; 2 = Funciona Regular; 3 = Não Funciona Bem; 9 = Não Sei
41
42
26/03/2022
22
Conhecendo a 
ficha de serviço
farmacêutico
• Adesão ao
tratamento
Conhecendo a 
ficha de serviço
farmacêutico
• Problemas
relacionados aos
medicamentos
43
44
26/03/2022
23
Conhecendo a 
ficha de serviço
farmacêutico
• Terapias
complementares
• Alergias
Conhecendo a 
ficha de serviço
farmacêutico
• Revisão dos sistemas
45
46
26/03/2022
24
Conhecendo a 
ficha de serviço
farmacêutico
• Problemas
relacionados à 
farmacoterapia
 Problemas envolvendo seleção e prescrição
 Administração e adesão do paciente ao tratamento
 Erro de dispensação ou manipulação
 Discrepâncias entre níveis de atenção à saúde
 Problemas na qualidade do medicamento
 Monitoramento
 Tratamento não efetivo
 Reação adversa a medicamento
 Intoxicação por medicamentos
 Nenhum
Conhecendo a 
ficha de serviço
farmacêutico
• Intervenções
farmacêuticas
47
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26/03/2022
25
Conhecendo a 
ficha de serviço 
farmacêutico
• Outras ações
pactuadas
• Finalização e 
agendamento
CUIDADO 
FARMACÊUTICO 
NA TOSSE
49
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Apresentação do problema: 
Tosse
• É o sintoma mais comum do trato
respiratório, sendo uma das queixas mais
presentes nos serviços de saúde.
• É comumente associada a infecções do trato
respiratório superior e normalmente
autolimitada, apresentando resolução
espontânea em duas semanas quando na
sua forma aguda.
Apresentação do problema: 
Tosse
• É um dos mecanismos de depuração para
proteção das vias aéreas com relação à
entrada de partículas procedentes do meio
externo.
• Ela decorre da estimulação de um sistema
arco reflexo complexo, que é iniciado pela
irritação dos receptores da tosse (químicos e
mecânicos), que existem no epitélio da
laringe e da árvore brônquica proximal.
51
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Apresentação do problema: 
Tosse
• Classificação da tosse: É realizada de acordo 
com o tempo de duração:
a) Aguda (< 3 semanas);
b) Subaguda (3 – 8 semanas); 
c) Crônica (> 8 semanas).
Acolhimento da demanda
• O primeiro passo é escutar e compreender a
demanda do paciente.
• Acolher bem inclui um local adequado que
garanta privacidade e comodidade.
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Acolhimento da demanda
• É ideal que o farmacêutico apresente o
propósito da consulta a fim de compartilhar
com o paciente o que está planejado para
acontecer durante o atendimento.
• Na abordagem ao paciente mostre-se
acessível e solidário, com linguagem prática e
de fácil compreensão, transmitindo ao
paciente naturalidade e conforto quanto ao
problema de saúde autolimitado.
Anamnese farmacêutica
• O farmacêutico deve coletar informações
que auxiliem na identificação e
diferenciação entre problemas de saúde
autolimitados que são passíveis de manejo
pelo farmacêutico e outras condições
clínicas com maior gravidade, que
necessitarão de encaminhamento a outro
profissional ou serviço de saúde.
55
56
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29
ANAMNESE 
FARMACÊUTICA E 
VERIFICAÇÃO DE 
PARÂMETROS 
CLÍNICOS
Identificação da(s) 
necessidade(s) e 
problema(s) de 
saúde
Análise dos sinais 
e/ou sintomas
Identificação de 
situações especiais 
e precauções
Complementar a 
análise com 
informações que 
podem modificar a 
definição da conduta
• A anamnese possibilita analisar o
discurso do paciente, por meio de
questionamentos.
• A sequência das perguntas depende
do relato espontâneo e do tipo de
condição de saúde do paciente,
assim como do processo de
comunicação entre ele e o
farmacêutico.
• Os elementos da anamnese
compreendem:
Ficha de serviço farmacêutico
58
57
58
26/03/2022
30
História da 
doença atual
Além disso, nesse momento pode ser importante a avaliação física e a
aferição de parâmetros objetivos, bioquimicos e/ou fisiológicos:
frequência respiratória.
História da 
doença atual
59
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31
História da 
doença atual -
será problema
de saúde
autolimitado se:
HDA ENCAMINHAMENTO
Anamnese farmacêutica: 
Sinais e sintomas 
a) Tosse produtiva: quando é acompanhada
por expectoração (expulsão de secreção), e
pode ser considerada “eficaz”, quando as
secreções são facilmente expelidas, ou então
“ineficaz”, quando as secreções são difíceis de
expulsar.
É benéfica, na medida em que impede a obstrução do
trato respiratório. Assim, deve ser encorajada e não
deve ser realizada nenhuma tentativa de suprimi-la.
b) Tosse seca: quando não
existe a produção de
secreção, normalmente é
causada por estímulos
irritantes.
61
62
26/03/2022
32
Complicações da tosse
• Exaustão;
• Insônia;
• Dor musculoesquelética;
• Rouquidão;
• Transpiração excessiva;
• Incontinência urinária.
Causas da tosse
• Asma;
• Bronquite;
• Doença do refluxo gastresofágico;
• Doença pulmonar obstrutiva crônica;
• Infecções virais;
• Insuficiência cardíaca;
• Laringite;
• Pneumonia;
• Resfriado comum/gripes;
• Medicamentos como IECA;
• Tabagismo;
• Rinite alérgica;
• Rinossinusite aguda e crônica;
• Exposição à alérgenos ou
irritantes.
63
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Mecanismos de 
estímulos dos 
receptores da 
tosse
Mecanismos 
químicos (gases);
Mecanismos 
mecânicos 
(secreções, corpos 
estranhos) 
Mecanismos 
térmicos (ar frio, 
mudanças bruscas 
de temperatura);
Mecanismos 
inflamatórios 
(asma, fibrose 
cística).
Situações de alerta para
encaminhamento
Deve estar atento para descartar condições de
maior gravidade, de acordo com os sinais e
sintomas de alerta e as situações que excluam
o tratamento com medicamentos isentos de
prescrição, nesses casos a conduta do
farmacêutico deve ser o encaminhamento.
65
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34
Situações de alerta para encaminhamento
 ≥ 3 semanas.
 Tosse com aspecto purulento, de coloração amarelada, esverdeada ou marrom, com presença de sangue e/ou com
odor fétido.
 O sinal/sintoma incapacita para a realização das atividades diárias.
 Tosse noturna recorrente. Tosse seca que piora ao deitar.
 O sinal/sintoma pode se agravar nas mesmas situações presentes na tosse de caráter autolimitado, porém está
associado a outras características de alerta.
 Dispneia, sensação de “aperto” ou dor no peito, sibilância, fadiga, febre, hemoptise, rouquidão, anorexia, dor de
garganta com presença de placas e/ou disfagia, dor intensa na inspiração, manifestações gastrointestinais (vômito, dor
abdominal e diarreia), artralgia, conjuntivite não purulenta, mal-estar geral, dor facial moderada a grave, dor
epigástrica, regurgitação ácida, linfodenopatia, hepatoesplenomegalia ou edema em membros inferiores.
 Crianças (< 2 anos); gestantes ou lactantes; pacientes acamados ou imunocomprometidos; idosos com < 75 anos;
idosos frágeis (dependência nas atividades de vida diária e nas atividades instrumentais de vida diária; vulnerabilidade
aos estresses ambientais, às enfermidades e às quedas e/ou estados patológicos agudos e crônicos).
 Histórico de infecções pulmonares frequentes.
 Uso de medicamentos que podem causar tosse, como por exemplo inibidores da ECA*. Ausência de melhora depois
de 7 dias do tratamento farmacológico adequado.
Encaminhamento
68
67
68
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35
Plano de 
cuidado
Plano de cuidado
–
Prescrição
farmacêutica
70
69
70
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36
Plano de 
cuidado
A partir da análise das informações coletadas, o farmacêutico,
excluindo os casos de encaminhamento identificados na anamnese
farmacêutica, deve proceder à seleção de condutas e elaboração
de seu plano de cuidado, de forma compartilhada/pactuada com
o paciente, a fim de atender as suas necessidades e problemas de
saúde.
O plano de cuidado do paciente envolve:
a) Seleção de condutas para promover o alívio dos sintomas da
tosse;
b) Redução do número e gravidade dos episódios de tosse;
c) Prevenção de complicações;
d) Promoção do uso seguro e efetivo de medicamentos e
correlatos.
Plano de 
cuidado
• A abordagem terapêutica inicialinclui a
discussão de intervenções não farmacológicas
associadas ao tratamento farmacológico.
• No caso da tosse crônica ou sinais e sintomas
de alerta, os pacientes devem ser encaminhados
a um serviço de saúde ou outros profissionais. 
71
72
26/03/2022
37
Auxiliam no alívio dos sintomas e melhoram a qualidade de vida do paciente:
• Aumento da ingestão de líquidos (água, suco e chás): pode auxiliar na hidratação pulmonar e consequente
formação e expulsão de muco
• Ingestão de mel (2,5 a 5 mL): cautela em pacientes com diabetes e crianças menores de 1 ano devido ao risco
de botulismo).
• Uso de umidificadores e vaporizadores. 
• Cessação tabárgica. 
• Evitar a exposição à poluição e a outros fatores desencadeadores da tosse.
• Limpeza nasal com solução fisiológica.
• Elevação da cabeceira da cama.
• Fluidos quentes.
Tratamento não farmacológico da tosse
Tratamento 
farmacológico 
da tosse
• A decisão do emprego da farmacoterapia deve
estar apoiada na Resolução do CFF nº 585, de 29
de agosto de 2013 e nº 586, de agosto de 2013,
nos limites da Lista de Medicamentos Isentos de
Prescrição (LMIP) e nas apresentações disponíveis
no mercado brasileiro de acordo com a
característica da tosse.
73
74
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38
 Tosse seca:
- Antitussígenos/sedativos (dextrometorfano, clobutinol, dropropizina, cloperastina).
 Tosse produtiva:
- Expectorantes (guaifenesina, ambroxol);
- Mucolíticos (acetilcisteína, carbocisteína, bromexina);
 Tosse de etiologia alérgica:
- Anti-histamínicos (dexclorfeniramina, loratadina, desloratadina).
Tratamento farmacológico da tosse
Tratamento farmacológico da tosse
NÃO SE RECOMENDA A 
ASSOCIAÇÃO DE CLASSES 
DIFERENTES DE MEDICAMENTOS 
PARA O ALÍVIO DE TOSSE!
75
76
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39
Tratamento 
farmacológico 
da tosse
77
78
26/03/2022
40
79
80
26/03/2022
41
Avaliação dos 
resultados
81
ENCAMINHAMENTOTRATAMENTO 
FARMACOLÓGICO E 
NÃO 
FARMACOLÓGICO
81
82
26/03/2022
42
Declaração de 
serviço farmacêutico
83
CUIDADO 
FARMACÊUTICO 
NO ESPIRRO E 
CONGESTÃO 
NASAL
83
84
26/03/2022
43
85
86
26/03/2022
44
87
88
26/03/2022
45
89
90
26/03/2022
46
ENCAMINHAMENTO
TRATAMENTO 
FARMACOLÓGICO E 
NÃO FARMACOLÓGICO
Aparelhos para aplicação
nasal
91
92
26/03/2022
47
93
94
26/03/2022
48
95
96
26/03/2022
49
97
98
26/03/2022
50
99
100
26/03/2022
51
Vamos 
praticar?
101
102
26/03/2022
52
CASO CLÍNICO 1
Paciente de 25 anos se apresenta à farmácia queixando-se de tosse produtiva há 4 dias. Ao ser indagado
sobre o aspecto do catarro, relata que o mesmo não apresenta sangue e nem aspecto amarelo-esverdeado.
Não apresenta febre e nem dor torácica.
Proponha um tratamento medicamentoso e não medicamentoso para este paciente.
CASO CLÍNICO 2
Um paciente com tosse produtiva recebeu a seguinte indicação farmacêutica: N-acetilcisteína 600 mg a
noite. Após 5 dias de tratamento, a secreção foi eliminada mas o paciente começou a apresentar tosse seca
e queixa-se de queimação no estômago. Ao ser indagado sobre a presença de alguma patologia, este
relatou ser alérgico e apresentar crises de rinite com frequência.
Explique o que aconteceu. O que causou a queimação? Por que após eliminar a secreção este paciente
apresentou tosse seca? Qual deve ser a atitude do farmacêutico?
Asma
Doença inflamatória crônica caracterizada por
hiperresponsividade das vias inferiores e por
limitação variável ao fluxo aéreo, podendo ser
reversível espontaneamente ou com tratamento.
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Gatilhos
desencadeantes
da asma
Manifestações
clínicas da asma
Episódios recorrentes (não
persistentes) de dispnéia, 
sibilância, aperto no peito
e tosse, particularmente à 
noite e pela manhã ao
despertar.
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Suspeita clínica
Epidemiologia 
da asma
• Prevalência de 1 a 18% de pacientes no mundo;
• 20 milhões de asmáticos no Brasil;
• Fator genético;
• Na infância é mais comum em meninos;
• Asma tardia em mulheres.
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Epidemiologia 
da asma
Baixo controle da doença compromete a 
adesão terapêutica; 
Maior utilização dos serviços de saúde;
Absenteísmo escolar; 
Baixa qualidade de vida.
Classificação da asma
ASMA ALÉRGICA: 
• 70% dos casos com 
sensibilidade ao 
antígeno (IgE) com 
produção 
eosinófilos
ASMA NÃO 
ALÉRGICA: 
• Sem sensibilidade 
ao antígeno (IgE) 
com produção 
eosinófilos
ASMA 
CRIPTOGÊNICA:
• Não possui causa 
definida
• Alteração genética 
• Aumento da síntese 
de leucotrieno B4, 
quimiotaxia de 
neutrófilos
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Tratamento da 
asma
• Medidas não farmacológicas
• Medidas farmacológicas
Tratamento da 
asma
• - Agonistas β2 – adrenérgicos;
• - Xantinas;
• - Antagonistas do receptor de Cisteinil-
Leucotrienos;
• - Antagonistas dos receptores Muscarínicos
Broncodilatadores:
• - Glicocorticóides;
• - Cromoglicato sódico e Nedocromil;
• - Antagonistas dos Leucotrienos.
Anti-inflamatórios:
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Classificação dos fármacos usados na asma e seus representantes
 Para que o fármaco alcance os pulmões, ele pode ser administrado por via inalatória, oral
ou parenteral;
 Com frequência prefere-se a via inalatória pois o fármaco é levado diretamente ao tecido
alvo, não causando efeitos adversos sistêmicos significativos.
Broncodilatadores - Agonistas b2 – adrenérgicos
 Seu principal efeito consiste em dilatar os brônquios através de uma ação direta sobre os
receptores b2 – adrenérgicos existentes no músculo liso;
 Relaxam o músculo brônquico, independentemente dos espasmógenos envolvidos;
 Inibem a liberação de mediadores dos mastócitos, bem como a liberação de um dos
principais mediadores da inflamação pelos monócitos – o TNF-a;
 Podem aumentar a eliminação de muco através de uma ação sobre os cílios;
 Podem ser de ação intermediária e prolongada;
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 Salbutamol, Metaproterenol, Fenoterol, Terbutalina e Bambuterol; Adrenalina e
Efedrina;
- Administrados por via inalatória, o efeito máximo ocorre dentro de 30 min., com
duração de 4 a 6 horas;
Broncodilatadores – Ação Intermediária
Salbutamol
Metaproterenol Fenoterol
 Salmeterol e Formoterol;
- Administrados por via inalatória, com duração de ação de 12 horas;
- São administrados de modo regular, duas vezes ao dia, como terapia adjuvante aos
glicocorticóides;
Broncodilatadores – Ação Prolongada
Salmeterol
Formoterol
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Broncodilatadores - Xantinas
 Existem três metilxantinas de ocorrência natural farmacologicamente ativas:
- Teofilina (utilizada em medicina clínica) e seu derivado, a teofilina-etilenodiamina
(aminofilina)
- Teobromina
- Cafeína
 Exercem efeito estimulante sobre o SNC, produzindo um estado de maior alerta.
Podem causar tremor e nervosismo e interferir no sono além da ação estimulante sobre
a respiração;
 Estimulam positivamente o coração e causam vasodilatação na maioria dos vasos
sanguíneos;
 Possuem ainda, efeito diurético fraco;
Broncodilatadores - Xantinas
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 Farmacocinética:
- São administradas por via oral em preparações de liberação prolongada. Não é
possível adminstrá-las por inalação;
- A aminofilina pode ser administrada por injeção intravenosa lenta;
- A teofilina é bem absorvida pelo TGI, metabolizada pelo fígado e com meia vida
plasmática de cerca de 8 h em adultos;
- Sua meia vida aumenta na presença de hepatopatia, insuficiência cardíaca a
infecções virais;
- Sua concentração plasmática sofre variação indireta por outros compostos que
aumentam ou diminuem as enzimas P450;
Broncodilatadores - Xantinas
Broncodilatadores - Xantinas
 O modo pelo qual as Xantinas produzem efeitos na asma ainda ainda não foi totalmente
esclarecido;
 Os efeitos colaterais mais comuns constituem aqueles exercidos sobre o SNC, o sistema
cardiovascular e o trato gastrintestinal;
 A janela terapêutica de uso da teofilina é relativamente pequena (efeito terapêutico
ótimo entre 30-100 microMol/L e efeitosadversos acima de 110 microMol/L);
 Em crianças podem ocorrer convulsões com concentrações de teofilina dentro do limite
superior da faixa terapêutica ou ligeiramente acima;
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Broncodilatadores - Parassimpaticolíticos
 Atuam como antagonistas dos receptores muscarínicos;
 O principal composto utilizado é o Ipratrópio, havendo também o Oxitrópio, Tiotrópio e
a Atropina;
 Relaxam a constrição brônquica provocada pela estimulação parassimpática, que ocorre
particularmente na asma produzida por estímulos irritantes;
 Não são particularmente eficazes contra estímulos alergênicos porém inibem o
aumento da secreção de muco;
 Não possuem nenhum efeito sobre a fase inflamatória tardia da asma;
Broncodilatadores - Parassimpaticolíticos
Atropina Ipratropio Tiotropio
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Broncodilatadores - Parassimpaticolíticos
 Farmacocinética:
- É administrado por inalação na forma de aerossol;
- Não é bem absorvido na circulação e, por conseguinte, não exerce muita ação
sistêmica;
- O efeito máximo é observado depois de 30 min. ou mais, porém tem duração de 3 –
5 horas;
- Tem poucos efeitos indesejáveis e, em geral, é seguro e bem tolerado;
- Pode ser utilizado com agonistas dos receptores b2 – adrenérgicos ;
Anti-inflamatórios
Antileucotrienos
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Anti-inflamatórios - Glicocorticóides
 Não são broncodilatadores. Não são eficazes no tratamento da resposta imediata ao
agente desencadeante;
 Sua eficiência é comprovada no tratamento da asma crônica, onde existe um componente
inflamatório predominante;
 Diminuem a formação de citocinas, vasodilatadores, leucotrienos e fator de ativação
plaquetário, reduzindo assim o recrutamento e a ativação das células inflamatórias;
 Os principais compostos utilizados são a beclometasona, budenosida, prednisona,
metilprednisona e hidrocortizona;
Beclometasona
Anti-inflamatórios - Glicocorticóides
Prednisona
Hidrocortisona
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 Os efeitos indesejado são incomuns com os esteróides inalados;
 Pode ocorrer candidíase orofaríngea, bem como disfonia (reduzida através do uso de
espaçadores), tosse e hipertrofia da língua;
 A administração regular de grandes doses pode produzir supressão adrenal,
particularmente em crianças;
 Os efeitos sistêmicos indesejados mais comuns são osteoporose (30 50%), acne, estrias,
catarata, ganho de peso, edemas, diabete melito e hipertensão arterial;
Anti-inflamatórios - Glicocorticóides
Anti-inflamatórios - Glicocorticóides
 Farmacocinética:
- É pouquíssimo absorvido pelo trato gastrintestinal;
- É administrado por inalação na forma de aerossol, como solução nebulizada ou na
forma de pó;
- Cerca de 10% são absorvidos na circulação quando administrado desta maneira;
- É excretado em sua forma inalterada: 50% na bile e 50% na urina sendo sua meia
vida plasmática de 90min.;
- Tem poucos efeitos indesejáveis são poucos e constituem principalmente irritação
nas vias aéreas superiores com raros casos relatados de hipersensibilidade;
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 Não são broncodilatadores, não exercem quaisquer efeitos sobre a musculatura lisa
brônquica;
 O cromoglicato e o nedocromil bloqueiam (fecham) os canais de cloro dos mastócitos,
eosinófilos e nervos e células epiteliais;
 Desta forma, aumentam o limiar para a sua ativação, diminuindo a taxa de desgranulação
dos mastócitos (estabilizador de mastócitos);
 Assim, inibem a liberação de mediadores pró-inflamatórios, como a histamina, destas
células e dos terminais dos nervos (inflamação neurogênica);
Anti-inflamatórios - Cromonas
Anti-inflamatórios - Cromonas
Cromoglicato
Nedocromil
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Anti-inflamatórios – Antagonistas dos Leucotrienos
 Bloqueiam a síntese ou as interações com os receptores dos leucotrienos, atuando sobre
os receptores para LTC4, LTD4 e LTE4;
 Fazem parte deste grupo o Zafirlucaste, Montelucaste, Pranlucaste e Zileutono;
 Seu efeito broncodilatador é modesto, lento e inferior ao obtido com os b2-adrenégicos
(equivalente a 1/3 destes), embora possa ser aditivo a estes;
 Têm efeito anti-inflamatório e, com o uso prolongado, reduzem a hiper-responsividade
das vias aéreas;
 Reduzem a eosinofilia no escarro;
Células-
alvo nas
vias aéreas
Células-
alvo nas
vias aéreas
Inflamação das
vias aéreas
Broncoconstrição
muco
Inflamação das
vias aéreas
Broncoconstrição
muco
= Leucotrienos= Leucotrienos
Células-
alvo nas
vias aéreas
Células-
alvo nas
vias aéreas
Inflamação 
Broncoconstrição
Muco
Inflamação 
Broncoconstrição
Muco
antileucotrienosantileucotrienos
Anti-inflamatórios – Antagonistas dos Leucotrienos
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DPOC x ASMA
DPOC x ASMA
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Tratamento
da DPOC 
 O início do tratamento do portador de DPOC é a
interrupção do tabagismo;
 Os broncodilatadores são o tratamento central da
DPOC;
 O brometo de tiotrópio, primeiro broncodilatador
anticolinérgico de longa duração (24 horas) desenvolvido
especificamente para o tratamento da DPOC e cuja
eficácia já foi atestada em diversos estudos clínicos;
 Acrescentar xantina de longa duração, se persistirem
sintomas, e corticóides inalatórios se observadas
exacerbações frequentes;
 Em último caso, fazer uso de oxigenoterapia.
Quais são as limitações no processo de adesão terapêutica 
para o controle da asma?
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Seu paciente
asmático se 
apropriou de sua
condição de saúde?
Ele sabe utilizar
adequada o 
dispositivo
inalatório?
Gestão da condição de saúde
Pico de fluxo
expiratório: 
Medida da função
respiratória
• Parâmetro objetivo que pode ser usado para diagnóstico e
rastreamento de asma a partir de medidas diárias.
• Após a confirmação do diagnóstico de asma pelo médico, os resultados
das medidas de PFE são úteis na avaliação do paciente quanto à
resposta ao tratamento e aos fatores, inclusive ocupacionais, que
podem piorar os sinais/sintomas da doença.
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Pico de fluxo
expiratório: 
Medida da 
função
respiratória
Vfun(volume expirado forçado no 1º segundo)
Pico de 
fluxo 
expiratório
• As situações em que a medida de PFE é conveniente
para o monitoramento de pessoas com asma são:
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Pico de fluxo
expiratório
PFE ou peak flow é o fluxo mais alto alcançado a partir de uma manobra
expiratória forçada máxima, iniciada sem hesitação em uma posição de
insuflação pulmonar máxima. O teste é realizado em equipamento portátil
depende do esforço e do volume pulmonares, sendo essencial a cooperação
do indivíduo para a sua boa execução.
O equipamento possui escala
mecânica, com valores situados
entre 60-880 L/min, para os
medidores de adulto, e valores
entre 60 a 400L/min para os
pediátricos. Dependendo do
aparelho, pode haver variação
de escala.
Pico de 
fluxo 
expiratório
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Etapas do 
procedimento
1) Explicar ao paciente o objetivo e execução geral da técnica;
2) Acoplar um bocal ao aparelho;
3) Colocar o paciente na posição sentada em uma cadeira, com a
mão esquerda apoiada na parte anterior da coxa, segurando o
medidor de fluxo expiratório com a mão direita e sua cabeça e
pescoço em posição neutra, tomando cuidado com relação ao
bloqueio da abertura posterior do equipamento;
4) Instruir o paciente a inspirar lentamente e profundamente,
colocando a boca firmemente ao redor do bocal (fazer uma
vedação com os lábios), e em seguida, expirar soprando o mais
forte e rápido, fazendo com que o indicador numérico suba na
escala, quantificando o valor do fluxo;
5) Realizar a medição do PFE três vezes e anotar o maior valor
obtido ou então faz a média destes valores e obtém-se o número
que será utilizado;
6) Higienizar as mãos em momentos essenciais e necessários de
acordo com o fluxo de cuidados assistenciais para prevenção de
IRAS (infecções relacionadas à assistência à saúde) causadas por
transmissão cruzada pelas mãos
Valores da media de PFE para crianças , adolescents e adultos
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Valores da media de PFE para crianças , adolescents e adultos
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Diário de 
Pico de Fluxo 
Expiratório
Permite a visualização, com maior clareza, das oscilações do PFE ao longo dos
dias, sendo uma importante ferramenta para o engajamento do paciente e
autogerenciamento da asma. É útil especialmente àqueles pacientes que
possuem pouca percepção da evolução dos sintomas ao longo do tempo.
Esses diários são ferramentas educativas para a prática clínica e visam ao
desenvolvimento de responsabilidade e autonomia dos indivíduos pelas
decisões diárias que envolvem o seu cuidado com a saúde
(empoderamento).
Diário de Pico de Fluxo Expiratório
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Diário de Pico de Fluxo Expiratório
Meu plano de 
ação para asma
Para facilitar a interpretação do diário de PFE e
a tomada de decisão clínica pelo paciente,
familiares e/ ou cuidadores, é recomendada a
elaboração de um plano de ação para a gestão
da asma. O plano de ação irá nortear a
conduta a ser adotada, a depender do valor
de PFE encontrado.
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Meu plano de ação para asma
Inaladores: tem diferença? 
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Inaladores: Como higienizar?
• Antes de utilizador o nebulizador é necessário fazer a completa desinfecção eliminado 
microorganismos: 
1) Lavar com água e sabão todas as partes de plásticos;
2) Colocá-las de molho por pelo menos 20 a 30 minutos em 1 litro de água e 2 colheres 
de sopa de água sanitária; 
3) Retire-os e seque com o papel toalha; 
4) Antes de utilizar ou guardar seu aparelho, ligue-o sem acoplar o copo, para que o ar 
passe pela mangueira e elimine toda a umidade, deixando totalmente seco; 
5) Não compartilhe o nebulizador!
Como usar inalador pressurizado (bombinha)?
Existem diversos modelos de bombinhas no
mercado. Elas podem se diferenciar no
tamanho, na cor e no formato do bocal.
Entretanto, a estrutura da bombinha e a técnica
de uso são iguais para todos os modelos
disponíveis.
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Como usar inalador pressurizado (bombinha)?
Como usar inalador 
pressurizado (bombinha)?
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Como usar inalador 
pressurizado 
(bombinha)?
Como usar inalador pressurizado (bombinha)?
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Como usar inalador pressurizado 
(bombinha) com espaçador?
Como usar inalador 
pressurizado (bombinha) com 
espaçador?
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Como usar inalador pressurizado (bombinha) com espaçador?
Como usar inalador pressurizado (bombinha) com espaçador?
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Como usar 
inalador de pó 
seco unidose?
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Como usar inalador de pó seco unidose?
Como usar inalador de pó seco unidose?
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Como usar inalador de pó seco unidose?
Como usar inalador de pó seco unidose?
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E AGORA FARMA, 
O QUE FAZER?
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e
Insumos Estratégicos. Cuidado farmacêutico na atenção básica. 1 ed., Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
BARROS, D. S. L.; SILVA, D. L. M.; LEITE, S. N. Serviços farmacêuticos clínicos na atenção primária à saúde do Brasil. Trab. Educ. Saúde,
Rio de Janeiro, v. 18, n. 1, 2020.
BRASIL, Conselho Federal de Farmácia. Resolução CFF n° 585, de 29 de agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do
farmacêutico e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 set. 2013 – Seção 1, p.186.
BRASIL, Conselho Federal de Farmácia. Resolução CFF nº 586, de 29 de agosto de 2013. Regula a prescrição farmacêutica e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 set. 2013 – Seção 1, p. 136.
BRASIL, Subchefia para assuntos jurídicos da Casa Civil. Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a
fiscalização das atividades farmacêuticas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 ago. 2014c. Seção 1, p.1, edição extra.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Algoritmos de prática clínica: grupo de trabalho de educação permanente. Conselho Federal de
Farmácia. – Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2021. 84 p.
CASSYANO J. CORRER, MICHEL F. OTUKI. A Prática Farmacêutica na Farmácia comunitária. Artmed Editora, 2013.
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