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26/03/2022 1 CUIDADO FARMACÊUTICO NOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS Profa. Dra. Camila Calado Profa. Dra. Camila Calado de Vasconcelos camila19calado@gmail.com (82) 9.9663-5248 • Farmacêutica clínica; • Professora universitária; • Idealizadora do @conceitofarmaceutico; • Doutora em Ciências; • Especialista em Farmácia Hospitalar e Clínica. 1 2 26/03/2022 2 EMENTA DA DISCIPLINA Anatomofisiologia do Sistema Respiratório. Semiologia aplicada. Asma brônquica e Fármacos utilizados no tratamento da asma. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e fármacos utilizados para o seu tratamento. Tosse e fármacos utilizados no tratamento da tosse. Utilização clínica do oxigênio. Correlações clínicas; Interações medicamentosas e Prescrição farmacêutica. PROGRAMAÇÃO Sexta-feira: 18h - 22h • Anatomofisiologia do Sistema Respiratório. • Semiologia aplicada. • Marcos regulatórios do cuidado farmacêutico • Raciocínio clínico • Ficha de serviço farmacêutico Sábado: 8h - 12h • Manejo clínico da tosse • Manejo clínico do espirro e congestão nasal • Atividade avaliativa – parte 1 Sábado: 13h30 -18h • Epidemiologia e fisiopatologia da asma • Farmacoterapia da asma • Gestão da condição de saúde do paciente asmático • DPOC • Atividade avaliativa – parte 2 • Feedback 3 4 26/03/2022 3 Anatomofisiologia do sistema respiratório Anatomofisiologia do sistema respiratório 5 6 26/03/2022 4 Via inalatória: Administração e eliminação de fármacos Agentes agressores ao sistema respiratório Fatores genéticos. Infecções virais (gripes e refriados) e bacterianas. Exposição à substâncias irritantes ambientais: polén, pelos de animais domésticos, fungos, ácaros, alérgenos de farinha e grão. Exercícios ao ar frio. Fumaça de cigarro. Substâncias químicas irritantes (solventes). Poluentes atmosféricos. Fármacos: AINES e β-bloqueadores. 7 8 26/03/2022 5 Patologias relacionadas Tosse Espirro Congestão nasal Asma Doença pulmonar obstrutiva crônica Quais os desafios do farmacêutico clínico na assistência ao paciente com doenças respiratórias? 9 10 26/03/2022 6 1) Desorientação dos serviços comunitários; 2) A falta de integração entre os serviços comunitário e hospitalar; 3) Falta de esclarecimento em relação as doenças respiratórias e tratamento; 4) A necessidade de participação da família e/ou de cuidador; 5) A dificuldade para compreender e seguir o regime posológico prescrito e o curso da doença; 6) Tratamento centrado na prescrição medicamentosa; 7) Manejo dos efeitos colaterais dos medicamentos; 8) Baixa adesão terapêutica. Qual a atuação farmacêutica ? • Dispensação; • Educação em saúde; • Acompanhamento farmacoterapêutico; • Gestão da condição de saúde; • Prescrição farmacêutica. 11 12 26/03/2022 7 Qual é o impacto da atuação farmacêutica ? • Melhor acompanhamento clínico; • Redução de custos; • Prevenção de PRM (problemas relacionados ao medicamento). Problemas de saúde autolimitados 13 14 26/03/2022 8 Definição Qual a base para a construção de um serviço de clínica farmacêutica? 15 16 26/03/2022 9 Durante muito tempo, o farmacêutico teve seu papel de profissional de saúde negligenciado com relação ao cuidado em saúde. Demandas por serviços de saúde FarmacêuticoRedefinição da divisão social do trabalho Manejo clínico Transformação dos modelos de assistência à saúde 17 18 26/03/2022 10 Mudança de paradigma? Farmacêutico Profissional integrado Serviços clínicos Apropriação na sociedade Bases para o serviço de clínica farmacêutica Legislação vigente Resoluções 585 e 586/2013 do Conselho Federal de Farmácia Atribuições clínicas Prescrição farmacêutica “Farmacêutico legalmente habilitado e registrado no CRF de sua jurisdição” Marcos regulatórios do cuidado farmacêutico 19 20 26/03/2022 11 Conhecendo a Resolução 585/2013: Atribuições do farmacêutico clínico Atribuições do farmacêutico clínico Atribuições clínicas do farmacêutico relativas ao cuidado à saúde, nos âmbitos individual e coletivo. Atribuições do farmacêutico relacionadas à comunicação e educação em saúde. Atribuições do farmacêutico relacionadas à gestão da prática, produção e aplicação do conhecimento. 21 22 26/03/2022 12 Serviços farmacêuticos 23 CONSULTA FARMACÊUTICA Educação em saúde Acompanhamento farmacoterapêutico Rastreamento em saúde Gestão da condição de saúde Reconciliação medicamentosa Monitorizarão terapêutica Revisão da farmacoterapia Manejo de problemas autolimitados Prescrição farmacêutica Conhecendo a Resolução 586/2013 Prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo: Medicamentos industrializados; Preparações magistrais (alopáticos ou dinamizados); Plantas medicinais, Drogas vegetais e outras categorias. 23 24 26/03/2022 13 Conhecendo um MIP RDC n° 98, de 01 de agosto de 2016 7 critérios para a classificação de um medicamento como isento de prescrição: a) tempo de comercialização; b) segurança; c) sintomas identificáveis; d) utilização por curto período de tempo; e) ser manejável pelo paciente; f) apresentar baixo potencial de risco; g) não apresentar potencial de causar dependência. Oportunidade! Dores de cabeça; Azia; Febre; Tosse; Prisão de ventre; Aftas; Dor de garganta; Assadura; Hemorroidas; Congestão nasal. 25 26 26/03/2022 14 Conhecendo os MIPs ANEXO I - LISTA DE MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO (LMIP): Medicamentos Sintéticos, Específicos e Biológicos (257) ANEXO II - LISTA DE MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO (LMIP): Fitoterápicos (51) “Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas” Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014 + Marcos regulatórios do cuidado farmacêutico VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL 27 28 26/03/2022 15 “Aprova regulamentação para registro de CONSULTÓRIOS FARMACÊUTICOS em estabelecimento de saúde” Resolução 720/2022 do CFF 25/02/2022 + Marcos regulatórios do cuidado farmacêutico RECONHECIMENTO PROFISSIONAL Cuidado farmacêutico: Qual é seu maior medo? 29 30 26/03/2022 16 Competências Habilidades Atitudes Por onde começar? Formação profissional Comunicação 31 32 26/03/2022 17 Etapas do raciocínio clínico • Acolhimento • Anamnese farmacêutica e verificação de parâmetros clínicos • Plano de cuidado • Avaliação dos resultados Semiologia aplicada 34 FREQUÊNCIA RESPIRAÇÃO 33 34 26/03/2022 18 FREQUÊNCIA RESPIRAÇÃO 35 COMO VERIFICAR A FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA? Contar a quantidade de inspirações em 1 minuto, observando movimentos da caixa torácica ou parede abdominal. Não se deve contar ao paciente que sua frequência respiratória está sendo verificada, pois inconscientemente muda-se o padrão respiratório. O QUE OBSERVAR? a) Intervalos regulares entre a inspiração e expiração. b) Movimento torácico simétrico. c) Ausência de esforços e ruídos. *incursões respiratórias por minuto (irpm). Sinal vital mais fácil de se acessar. FREQUÊNCIA RESPIRAÇÃO o Dispnéia: alteração no ato de respirar, traduzida pela queixa subjetiva “falta de ar” ou pela observação do desconforto respiratório. o Eupnéia: presente no indivíduo que respira normalmente. o Taquipnéia: aumento da frequência respiratória ou respiração rápida. o Bradpnéia: redução da frequência respiratória ou respiração lenta. o Apnéia: ausência de movimentos respiratórios. 36 COMO CLASSIFICAR A FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA? 35 36 26/03/2022 19 Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico • Perfil do paciente 37 38 26/03/2022 20 Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico • História social e acesso aos medicamentos Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico • Problemas de saúde/queixas • Outros exames 39 40 26/03/2022 21 Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico • Percepçãogeral de saúde e de qualidade de vida e Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico • Farmacoterapia atual * Como esse medicamento funciona para você? 1 = Funciona Bem; 2 = Funciona Regular; 3 = Não Funciona Bem; 9 = Não Sei 41 42 26/03/2022 22 Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico • Adesão ao tratamento Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico • Problemas relacionados aos medicamentos 43 44 26/03/2022 23 Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico • Terapias complementares • Alergias Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico • Revisão dos sistemas 45 46 26/03/2022 24 Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico • Problemas relacionados à farmacoterapia Problemas envolvendo seleção e prescrição Administração e adesão do paciente ao tratamento Erro de dispensação ou manipulação Discrepâncias entre níveis de atenção à saúde Problemas na qualidade do medicamento Monitoramento Tratamento não efetivo Reação adversa a medicamento Intoxicação por medicamentos Nenhum Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico • Intervenções farmacêuticas 47 48 26/03/2022 25 Conhecendo a ficha de serviço farmacêutico • Outras ações pactuadas • Finalização e agendamento CUIDADO FARMACÊUTICO NA TOSSE 49 50 26/03/2022 26 Apresentação do problema: Tosse • É o sintoma mais comum do trato respiratório, sendo uma das queixas mais presentes nos serviços de saúde. • É comumente associada a infecções do trato respiratório superior e normalmente autolimitada, apresentando resolução espontânea em duas semanas quando na sua forma aguda. Apresentação do problema: Tosse • É um dos mecanismos de depuração para proteção das vias aéreas com relação à entrada de partículas procedentes do meio externo. • Ela decorre da estimulação de um sistema arco reflexo complexo, que é iniciado pela irritação dos receptores da tosse (químicos e mecânicos), que existem no epitélio da laringe e da árvore brônquica proximal. 51 52 26/03/2022 27 Apresentação do problema: Tosse • Classificação da tosse: É realizada de acordo com o tempo de duração: a) Aguda (< 3 semanas); b) Subaguda (3 – 8 semanas); c) Crônica (> 8 semanas). Acolhimento da demanda • O primeiro passo é escutar e compreender a demanda do paciente. • Acolher bem inclui um local adequado que garanta privacidade e comodidade. 53 54 26/03/2022 28 Acolhimento da demanda • É ideal que o farmacêutico apresente o propósito da consulta a fim de compartilhar com o paciente o que está planejado para acontecer durante o atendimento. • Na abordagem ao paciente mostre-se acessível e solidário, com linguagem prática e de fácil compreensão, transmitindo ao paciente naturalidade e conforto quanto ao problema de saúde autolimitado. Anamnese farmacêutica • O farmacêutico deve coletar informações que auxiliem na identificação e diferenciação entre problemas de saúde autolimitados que são passíveis de manejo pelo farmacêutico e outras condições clínicas com maior gravidade, que necessitarão de encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde. 55 56 26/03/2022 29 ANAMNESE FARMACÊUTICA E VERIFICAÇÃO DE PARÂMETROS CLÍNICOS Identificação da(s) necessidade(s) e problema(s) de saúde Análise dos sinais e/ou sintomas Identificação de situações especiais e precauções Complementar a análise com informações que podem modificar a definição da conduta • A anamnese possibilita analisar o discurso do paciente, por meio de questionamentos. • A sequência das perguntas depende do relato espontâneo e do tipo de condição de saúde do paciente, assim como do processo de comunicação entre ele e o farmacêutico. • Os elementos da anamnese compreendem: Ficha de serviço farmacêutico 58 57 58 26/03/2022 30 História da doença atual Além disso, nesse momento pode ser importante a avaliação física e a aferição de parâmetros objetivos, bioquimicos e/ou fisiológicos: frequência respiratória. História da doença atual 59 60 26/03/2022 31 História da doença atual - será problema de saúde autolimitado se: HDA ENCAMINHAMENTO Anamnese farmacêutica: Sinais e sintomas a) Tosse produtiva: quando é acompanhada por expectoração (expulsão de secreção), e pode ser considerada “eficaz”, quando as secreções são facilmente expelidas, ou então “ineficaz”, quando as secreções são difíceis de expulsar. É benéfica, na medida em que impede a obstrução do trato respiratório. Assim, deve ser encorajada e não deve ser realizada nenhuma tentativa de suprimi-la. b) Tosse seca: quando não existe a produção de secreção, normalmente é causada por estímulos irritantes. 61 62 26/03/2022 32 Complicações da tosse • Exaustão; • Insônia; • Dor musculoesquelética; • Rouquidão; • Transpiração excessiva; • Incontinência urinária. Causas da tosse • Asma; • Bronquite; • Doença do refluxo gastresofágico; • Doença pulmonar obstrutiva crônica; • Infecções virais; • Insuficiência cardíaca; • Laringite; • Pneumonia; • Resfriado comum/gripes; • Medicamentos como IECA; • Tabagismo; • Rinite alérgica; • Rinossinusite aguda e crônica; • Exposição à alérgenos ou irritantes. 63 64 26/03/2022 33 Mecanismos de estímulos dos receptores da tosse Mecanismos químicos (gases); Mecanismos mecânicos (secreções, corpos estranhos) Mecanismos térmicos (ar frio, mudanças bruscas de temperatura); Mecanismos inflamatórios (asma, fibrose cística). Situações de alerta para encaminhamento Deve estar atento para descartar condições de maior gravidade, de acordo com os sinais e sintomas de alerta e as situações que excluam o tratamento com medicamentos isentos de prescrição, nesses casos a conduta do farmacêutico deve ser o encaminhamento. 65 66 26/03/2022 34 Situações de alerta para encaminhamento ≥ 3 semanas. Tosse com aspecto purulento, de coloração amarelada, esverdeada ou marrom, com presença de sangue e/ou com odor fétido. O sinal/sintoma incapacita para a realização das atividades diárias. Tosse noturna recorrente. Tosse seca que piora ao deitar. O sinal/sintoma pode se agravar nas mesmas situações presentes na tosse de caráter autolimitado, porém está associado a outras características de alerta. Dispneia, sensação de “aperto” ou dor no peito, sibilância, fadiga, febre, hemoptise, rouquidão, anorexia, dor de garganta com presença de placas e/ou disfagia, dor intensa na inspiração, manifestações gastrointestinais (vômito, dor abdominal e diarreia), artralgia, conjuntivite não purulenta, mal-estar geral, dor facial moderada a grave, dor epigástrica, regurgitação ácida, linfodenopatia, hepatoesplenomegalia ou edema em membros inferiores. Crianças (< 2 anos); gestantes ou lactantes; pacientes acamados ou imunocomprometidos; idosos com < 75 anos; idosos frágeis (dependência nas atividades de vida diária e nas atividades instrumentais de vida diária; vulnerabilidade aos estresses ambientais, às enfermidades e às quedas e/ou estados patológicos agudos e crônicos). Histórico de infecções pulmonares frequentes. Uso de medicamentos que podem causar tosse, como por exemplo inibidores da ECA*. Ausência de melhora depois de 7 dias do tratamento farmacológico adequado. Encaminhamento 68 67 68 26/03/2022 35 Plano de cuidado Plano de cuidado – Prescrição farmacêutica 70 69 70 26/03/2022 36 Plano de cuidado A partir da análise das informações coletadas, o farmacêutico, excluindo os casos de encaminhamento identificados na anamnese farmacêutica, deve proceder à seleção de condutas e elaboração de seu plano de cuidado, de forma compartilhada/pactuada com o paciente, a fim de atender as suas necessidades e problemas de saúde. O plano de cuidado do paciente envolve: a) Seleção de condutas para promover o alívio dos sintomas da tosse; b) Redução do número e gravidade dos episódios de tosse; c) Prevenção de complicações; d) Promoção do uso seguro e efetivo de medicamentos e correlatos. Plano de cuidado • A abordagem terapêutica inicialinclui a discussão de intervenções não farmacológicas associadas ao tratamento farmacológico. • No caso da tosse crônica ou sinais e sintomas de alerta, os pacientes devem ser encaminhados a um serviço de saúde ou outros profissionais. 71 72 26/03/2022 37 Auxiliam no alívio dos sintomas e melhoram a qualidade de vida do paciente: • Aumento da ingestão de líquidos (água, suco e chás): pode auxiliar na hidratação pulmonar e consequente formação e expulsão de muco • Ingestão de mel (2,5 a 5 mL): cautela em pacientes com diabetes e crianças menores de 1 ano devido ao risco de botulismo). • Uso de umidificadores e vaporizadores. • Cessação tabárgica. • Evitar a exposição à poluição e a outros fatores desencadeadores da tosse. • Limpeza nasal com solução fisiológica. • Elevação da cabeceira da cama. • Fluidos quentes. Tratamento não farmacológico da tosse Tratamento farmacológico da tosse • A decisão do emprego da farmacoterapia deve estar apoiada na Resolução do CFF nº 585, de 29 de agosto de 2013 e nº 586, de agosto de 2013, nos limites da Lista de Medicamentos Isentos de Prescrição (LMIP) e nas apresentações disponíveis no mercado brasileiro de acordo com a característica da tosse. 73 74 26/03/2022 38 Tosse seca: - Antitussígenos/sedativos (dextrometorfano, clobutinol, dropropizina, cloperastina). Tosse produtiva: - Expectorantes (guaifenesina, ambroxol); - Mucolíticos (acetilcisteína, carbocisteína, bromexina); Tosse de etiologia alérgica: - Anti-histamínicos (dexclorfeniramina, loratadina, desloratadina). Tratamento farmacológico da tosse Tratamento farmacológico da tosse NÃO SE RECOMENDA A ASSOCIAÇÃO DE CLASSES DIFERENTES DE MEDICAMENTOS PARA O ALÍVIO DE TOSSE! 75 76 26/03/2022 39 Tratamento farmacológico da tosse 77 78 26/03/2022 40 79 80 26/03/2022 41 Avaliação dos resultados 81 ENCAMINHAMENTOTRATAMENTO FARMACOLÓGICO E NÃO FARMACOLÓGICO 81 82 26/03/2022 42 Declaração de serviço farmacêutico 83 CUIDADO FARMACÊUTICO NO ESPIRRO E CONGESTÃO NASAL 83 84 26/03/2022 43 85 86 26/03/2022 44 87 88 26/03/2022 45 89 90 26/03/2022 46 ENCAMINHAMENTO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E NÃO FARMACOLÓGICO Aparelhos para aplicação nasal 91 92 26/03/2022 47 93 94 26/03/2022 48 95 96 26/03/2022 49 97 98 26/03/2022 50 99 100 26/03/2022 51 Vamos praticar? 101 102 26/03/2022 52 CASO CLÍNICO 1 Paciente de 25 anos se apresenta à farmácia queixando-se de tosse produtiva há 4 dias. Ao ser indagado sobre o aspecto do catarro, relata que o mesmo não apresenta sangue e nem aspecto amarelo-esverdeado. Não apresenta febre e nem dor torácica. Proponha um tratamento medicamentoso e não medicamentoso para este paciente. CASO CLÍNICO 2 Um paciente com tosse produtiva recebeu a seguinte indicação farmacêutica: N-acetilcisteína 600 mg a noite. Após 5 dias de tratamento, a secreção foi eliminada mas o paciente começou a apresentar tosse seca e queixa-se de queimação no estômago. Ao ser indagado sobre a presença de alguma patologia, este relatou ser alérgico e apresentar crises de rinite com frequência. Explique o que aconteceu. O que causou a queimação? Por que após eliminar a secreção este paciente apresentou tosse seca? Qual deve ser a atitude do farmacêutico? Asma Doença inflamatória crônica caracterizada por hiperresponsividade das vias inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, podendo ser reversível espontaneamente ou com tratamento. 103 104 26/03/2022 53 Gatilhos desencadeantes da asma Manifestações clínicas da asma Episódios recorrentes (não persistentes) de dispnéia, sibilância, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao despertar. 105 106 26/03/2022 54 Suspeita clínica Epidemiologia da asma • Prevalência de 1 a 18% de pacientes no mundo; • 20 milhões de asmáticos no Brasil; • Fator genético; • Na infância é mais comum em meninos; • Asma tardia em mulheres. 107 108 26/03/2022 55 Epidemiologia da asma Baixo controle da doença compromete a adesão terapêutica; Maior utilização dos serviços de saúde; Absenteísmo escolar; Baixa qualidade de vida. Classificação da asma ASMA ALÉRGICA: • 70% dos casos com sensibilidade ao antígeno (IgE) com produção eosinófilos ASMA NÃO ALÉRGICA: • Sem sensibilidade ao antígeno (IgE) com produção eosinófilos ASMA CRIPTOGÊNICA: • Não possui causa definida • Alteração genética • Aumento da síntese de leucotrieno B4, quimiotaxia de neutrófilos 109 110 26/03/2022 56 Tratamento da asma • Medidas não farmacológicas • Medidas farmacológicas Tratamento da asma • - Agonistas β2 – adrenérgicos; • - Xantinas; • - Antagonistas do receptor de Cisteinil- Leucotrienos; • - Antagonistas dos receptores Muscarínicos Broncodilatadores: • - Glicocorticóides; • - Cromoglicato sódico e Nedocromil; • - Antagonistas dos Leucotrienos. Anti-inflamatórios: 111 112 26/03/2022 57 Classificação dos fármacos usados na asma e seus representantes Para que o fármaco alcance os pulmões, ele pode ser administrado por via inalatória, oral ou parenteral; Com frequência prefere-se a via inalatória pois o fármaco é levado diretamente ao tecido alvo, não causando efeitos adversos sistêmicos significativos. Broncodilatadores - Agonistas b2 – adrenérgicos Seu principal efeito consiste em dilatar os brônquios através de uma ação direta sobre os receptores b2 – adrenérgicos existentes no músculo liso; Relaxam o músculo brônquico, independentemente dos espasmógenos envolvidos; Inibem a liberação de mediadores dos mastócitos, bem como a liberação de um dos principais mediadores da inflamação pelos monócitos – o TNF-a; Podem aumentar a eliminação de muco através de uma ação sobre os cílios; Podem ser de ação intermediária e prolongada; 113 114 26/03/2022 58 Salbutamol, Metaproterenol, Fenoterol, Terbutalina e Bambuterol; Adrenalina e Efedrina; - Administrados por via inalatória, o efeito máximo ocorre dentro de 30 min., com duração de 4 a 6 horas; Broncodilatadores – Ação Intermediária Salbutamol Metaproterenol Fenoterol Salmeterol e Formoterol; - Administrados por via inalatória, com duração de ação de 12 horas; - São administrados de modo regular, duas vezes ao dia, como terapia adjuvante aos glicocorticóides; Broncodilatadores – Ação Prolongada Salmeterol Formoterol 115 116 26/03/2022 59 Broncodilatadores - Xantinas Existem três metilxantinas de ocorrência natural farmacologicamente ativas: - Teofilina (utilizada em medicina clínica) e seu derivado, a teofilina-etilenodiamina (aminofilina) - Teobromina - Cafeína Exercem efeito estimulante sobre o SNC, produzindo um estado de maior alerta. Podem causar tremor e nervosismo e interferir no sono além da ação estimulante sobre a respiração; Estimulam positivamente o coração e causam vasodilatação na maioria dos vasos sanguíneos; Possuem ainda, efeito diurético fraco; Broncodilatadores - Xantinas 117 118 26/03/2022 60 Farmacocinética: - São administradas por via oral em preparações de liberação prolongada. Não é possível adminstrá-las por inalação; - A aminofilina pode ser administrada por injeção intravenosa lenta; - A teofilina é bem absorvida pelo TGI, metabolizada pelo fígado e com meia vida plasmática de cerca de 8 h em adultos; - Sua meia vida aumenta na presença de hepatopatia, insuficiência cardíaca a infecções virais; - Sua concentração plasmática sofre variação indireta por outros compostos que aumentam ou diminuem as enzimas P450; Broncodilatadores - Xantinas Broncodilatadores - Xantinas O modo pelo qual as Xantinas produzem efeitos na asma ainda ainda não foi totalmente esclarecido; Os efeitos colaterais mais comuns constituem aqueles exercidos sobre o SNC, o sistema cardiovascular e o trato gastrintestinal; A janela terapêutica de uso da teofilina é relativamente pequena (efeito terapêutico ótimo entre 30-100 microMol/L e efeitosadversos acima de 110 microMol/L); Em crianças podem ocorrer convulsões com concentrações de teofilina dentro do limite superior da faixa terapêutica ou ligeiramente acima; 119 120 26/03/2022 61 Broncodilatadores - Parassimpaticolíticos Atuam como antagonistas dos receptores muscarínicos; O principal composto utilizado é o Ipratrópio, havendo também o Oxitrópio, Tiotrópio e a Atropina; Relaxam a constrição brônquica provocada pela estimulação parassimpática, que ocorre particularmente na asma produzida por estímulos irritantes; Não são particularmente eficazes contra estímulos alergênicos porém inibem o aumento da secreção de muco; Não possuem nenhum efeito sobre a fase inflamatória tardia da asma; Broncodilatadores - Parassimpaticolíticos Atropina Ipratropio Tiotropio 121 122 26/03/2022 62 Broncodilatadores - Parassimpaticolíticos Farmacocinética: - É administrado por inalação na forma de aerossol; - Não é bem absorvido na circulação e, por conseguinte, não exerce muita ação sistêmica; - O efeito máximo é observado depois de 30 min. ou mais, porém tem duração de 3 – 5 horas; - Tem poucos efeitos indesejáveis e, em geral, é seguro e bem tolerado; - Pode ser utilizado com agonistas dos receptores b2 – adrenérgicos ; Anti-inflamatórios Antileucotrienos 123 124 26/03/2022 63 Anti-inflamatórios - Glicocorticóides Não são broncodilatadores. Não são eficazes no tratamento da resposta imediata ao agente desencadeante; Sua eficiência é comprovada no tratamento da asma crônica, onde existe um componente inflamatório predominante; Diminuem a formação de citocinas, vasodilatadores, leucotrienos e fator de ativação plaquetário, reduzindo assim o recrutamento e a ativação das células inflamatórias; Os principais compostos utilizados são a beclometasona, budenosida, prednisona, metilprednisona e hidrocortizona; Beclometasona Anti-inflamatórios - Glicocorticóides Prednisona Hidrocortisona 125 126 26/03/2022 64 Os efeitos indesejado são incomuns com os esteróides inalados; Pode ocorrer candidíase orofaríngea, bem como disfonia (reduzida através do uso de espaçadores), tosse e hipertrofia da língua; A administração regular de grandes doses pode produzir supressão adrenal, particularmente em crianças; Os efeitos sistêmicos indesejados mais comuns são osteoporose (30 50%), acne, estrias, catarata, ganho de peso, edemas, diabete melito e hipertensão arterial; Anti-inflamatórios - Glicocorticóides Anti-inflamatórios - Glicocorticóides Farmacocinética: - É pouquíssimo absorvido pelo trato gastrintestinal; - É administrado por inalação na forma de aerossol, como solução nebulizada ou na forma de pó; - Cerca de 10% são absorvidos na circulação quando administrado desta maneira; - É excretado em sua forma inalterada: 50% na bile e 50% na urina sendo sua meia vida plasmática de 90min.; - Tem poucos efeitos indesejáveis são poucos e constituem principalmente irritação nas vias aéreas superiores com raros casos relatados de hipersensibilidade; 127 128 26/03/2022 65 Não são broncodilatadores, não exercem quaisquer efeitos sobre a musculatura lisa brônquica; O cromoglicato e o nedocromil bloqueiam (fecham) os canais de cloro dos mastócitos, eosinófilos e nervos e células epiteliais; Desta forma, aumentam o limiar para a sua ativação, diminuindo a taxa de desgranulação dos mastócitos (estabilizador de mastócitos); Assim, inibem a liberação de mediadores pró-inflamatórios, como a histamina, destas células e dos terminais dos nervos (inflamação neurogênica); Anti-inflamatórios - Cromonas Anti-inflamatórios - Cromonas Cromoglicato Nedocromil 129 130 26/03/2022 66 Anti-inflamatórios – Antagonistas dos Leucotrienos Bloqueiam a síntese ou as interações com os receptores dos leucotrienos, atuando sobre os receptores para LTC4, LTD4 e LTE4; Fazem parte deste grupo o Zafirlucaste, Montelucaste, Pranlucaste e Zileutono; Seu efeito broncodilatador é modesto, lento e inferior ao obtido com os b2-adrenégicos (equivalente a 1/3 destes), embora possa ser aditivo a estes; Têm efeito anti-inflamatório e, com o uso prolongado, reduzem a hiper-responsividade das vias aéreas; Reduzem a eosinofilia no escarro; Células- alvo nas vias aéreas Células- alvo nas vias aéreas Inflamação das vias aéreas Broncoconstrição muco Inflamação das vias aéreas Broncoconstrição muco = Leucotrienos= Leucotrienos Células- alvo nas vias aéreas Células- alvo nas vias aéreas Inflamação Broncoconstrição Muco Inflamação Broncoconstrição Muco antileucotrienosantileucotrienos Anti-inflamatórios – Antagonistas dos Leucotrienos 131 132 26/03/2022 67 DPOC x ASMA DPOC x ASMA 133 134 26/03/2022 68 Tratamento da DPOC O início do tratamento do portador de DPOC é a interrupção do tabagismo; Os broncodilatadores são o tratamento central da DPOC; O brometo de tiotrópio, primeiro broncodilatador anticolinérgico de longa duração (24 horas) desenvolvido especificamente para o tratamento da DPOC e cuja eficácia já foi atestada em diversos estudos clínicos; Acrescentar xantina de longa duração, se persistirem sintomas, e corticóides inalatórios se observadas exacerbações frequentes; Em último caso, fazer uso de oxigenoterapia. Quais são as limitações no processo de adesão terapêutica para o controle da asma? 135 136 26/03/2022 69 Seu paciente asmático se apropriou de sua condição de saúde? Ele sabe utilizar adequada o dispositivo inalatório? Gestão da condição de saúde Pico de fluxo expiratório: Medida da função respiratória • Parâmetro objetivo que pode ser usado para diagnóstico e rastreamento de asma a partir de medidas diárias. • Após a confirmação do diagnóstico de asma pelo médico, os resultados das medidas de PFE são úteis na avaliação do paciente quanto à resposta ao tratamento e aos fatores, inclusive ocupacionais, que podem piorar os sinais/sintomas da doença. 137 138 26/03/2022 70 Pico de fluxo expiratório: Medida da função respiratória Vfun(volume expirado forçado no 1º segundo) Pico de fluxo expiratório • As situações em que a medida de PFE é conveniente para o monitoramento de pessoas com asma são: 139 140 26/03/2022 71 Pico de fluxo expiratório PFE ou peak flow é o fluxo mais alto alcançado a partir de uma manobra expiratória forçada máxima, iniciada sem hesitação em uma posição de insuflação pulmonar máxima. O teste é realizado em equipamento portátil depende do esforço e do volume pulmonares, sendo essencial a cooperação do indivíduo para a sua boa execução. O equipamento possui escala mecânica, com valores situados entre 60-880 L/min, para os medidores de adulto, e valores entre 60 a 400L/min para os pediátricos. Dependendo do aparelho, pode haver variação de escala. Pico de fluxo expiratório 141 142 26/03/2022 72 Etapas do procedimento 1) Explicar ao paciente o objetivo e execução geral da técnica; 2) Acoplar um bocal ao aparelho; 3) Colocar o paciente na posição sentada em uma cadeira, com a mão esquerda apoiada na parte anterior da coxa, segurando o medidor de fluxo expiratório com a mão direita e sua cabeça e pescoço em posição neutra, tomando cuidado com relação ao bloqueio da abertura posterior do equipamento; 4) Instruir o paciente a inspirar lentamente e profundamente, colocando a boca firmemente ao redor do bocal (fazer uma vedação com os lábios), e em seguida, expirar soprando o mais forte e rápido, fazendo com que o indicador numérico suba na escala, quantificando o valor do fluxo; 5) Realizar a medição do PFE três vezes e anotar o maior valor obtido ou então faz a média destes valores e obtém-se o número que será utilizado; 6) Higienizar as mãos em momentos essenciais e necessários de acordo com o fluxo de cuidados assistenciais para prevenção de IRAS (infecções relacionadas à assistência à saúde) causadas por transmissão cruzada pelas mãos Valores da media de PFE para crianças , adolescents e adultos 143 14426/03/2022 73 Valores da media de PFE para crianças , adolescents e adultos 145 146 26/03/2022 74 Diário de Pico de Fluxo Expiratório Permite a visualização, com maior clareza, das oscilações do PFE ao longo dos dias, sendo uma importante ferramenta para o engajamento do paciente e autogerenciamento da asma. É útil especialmente àqueles pacientes que possuem pouca percepção da evolução dos sintomas ao longo do tempo. Esses diários são ferramentas educativas para a prática clínica e visam ao desenvolvimento de responsabilidade e autonomia dos indivíduos pelas decisões diárias que envolvem o seu cuidado com a saúde (empoderamento). Diário de Pico de Fluxo Expiratório 147 148 26/03/2022 75 Diário de Pico de Fluxo Expiratório Meu plano de ação para asma Para facilitar a interpretação do diário de PFE e a tomada de decisão clínica pelo paciente, familiares e/ ou cuidadores, é recomendada a elaboração de um plano de ação para a gestão da asma. O plano de ação irá nortear a conduta a ser adotada, a depender do valor de PFE encontrado. 149 150 26/03/2022 76 Meu plano de ação para asma Inaladores: tem diferença? 151 152 26/03/2022 77 Inaladores: Como higienizar? • Antes de utilizador o nebulizador é necessário fazer a completa desinfecção eliminado microorganismos: 1) Lavar com água e sabão todas as partes de plásticos; 2) Colocá-las de molho por pelo menos 20 a 30 minutos em 1 litro de água e 2 colheres de sopa de água sanitária; 3) Retire-os e seque com o papel toalha; 4) Antes de utilizar ou guardar seu aparelho, ligue-o sem acoplar o copo, para que o ar passe pela mangueira e elimine toda a umidade, deixando totalmente seco; 5) Não compartilhe o nebulizador! Como usar inalador pressurizado (bombinha)? Existem diversos modelos de bombinhas no mercado. Elas podem se diferenciar no tamanho, na cor e no formato do bocal. Entretanto, a estrutura da bombinha e a técnica de uso são iguais para todos os modelos disponíveis. 153 154 26/03/2022 78 Como usar inalador pressurizado (bombinha)? Como usar inalador pressurizado (bombinha)? 155 156 26/03/2022 79 Como usar inalador pressurizado (bombinha)? Como usar inalador pressurizado (bombinha)? 157 158 26/03/2022 80 Como usar inalador pressurizado (bombinha) com espaçador? Como usar inalador pressurizado (bombinha) com espaçador? 159 160 26/03/2022 81 Como usar inalador pressurizado (bombinha) com espaçador? Como usar inalador pressurizado (bombinha) com espaçador? 161 162 26/03/2022 82 Como usar inalador de pó seco unidose? 163 164 26/03/2022 83 Como usar inalador de pó seco unidose? Como usar inalador de pó seco unidose? 165 166 26/03/2022 84 Como usar inalador de pó seco unidose? Como usar inalador de pó seco unidose? 167 168 26/03/2022 85 E AGORA FARMA, O QUE FAZER? REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Cuidado farmacêutico na atenção básica. 1 ed., Brasília: Ministério da Saúde, 2015. BARROS, D. S. L.; SILVA, D. L. M.; LEITE, S. N. Serviços farmacêuticos clínicos na atenção primária à saúde do Brasil. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 18, n. 1, 2020. BRASIL, Conselho Federal de Farmácia. Resolução CFF n° 585, de 29 de agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 set. 2013 – Seção 1, p.186. BRASIL, Conselho Federal de Farmácia. Resolução CFF nº 586, de 29 de agosto de 2013. Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 set. 2013 – Seção 1, p. 136. BRASIL, Subchefia para assuntos jurídicos da Casa Civil. Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 ago. 2014c. Seção 1, p.1, edição extra. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Algoritmos de prática clínica: grupo de trabalho de educação permanente. Conselho Federal de Farmácia. – Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2021. 84 p. CASSYANO J. CORRER, MICHEL F. OTUKI. A Prática Farmacêutica na Farmácia comunitária. Artmed Editora, 2013. 169 170
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