Buscar

USO DE COMUNICAÇÃO MULTIMODAL NO JOGO INTERAÇÕES COM CRIANÇAS COM AUTISMO


Prévia do material em texto

ABSTRATO
Título da Tese: USO DE COMUNICAÇÃO MULTIMODAL NO JOGO
INTERAÇÕES COM CRIANÇAS COM AUTISMO
Avery Rain, Mestre em Artes, 2020
Tese dirigida por: Dr. Nan Bernstein Ratner
Departamento de Ciências da Audição e da Fala
Na típica interação adulto-criança, os adultos tendem a coordenar gestos e outras
modos não-verbais de comunicação com suas verbalizações (multimodal
comunicação). Este estudo explorou a eficácia da comunicação multimodal
com crianças pequenas com transtornos do espectro do autismo (TEA) para estimular as respostas da criança.
O uso materno de iniciações verbais, não verbais e multimodais e a subsequente
resposta ou falta de resposta de seu filho foi examinada em cinquenta vídeos mãe/filho-
interações de jogo gravadas. Os resultados indicaram que as mães iniciaram multimodalmente em
taxas semelhantes com crianças com níveis mais baixos e mais altos de linguagem expressiva. Filho
as taxas de resposta para iniciações de comunicação multimodal foram maiores do que as taxas de resposta
a iniciações apenas verbais ou não verbais; esse achado foi consistente em baixas e
grupos de linguagem altamente expressiva. Além disso, uma correlação positiva significativa foi
encontrado entre o tempo de espera materno após o início e a taxa de resposta global da criança. Esses
os resultados têm ramificações importantes para a prática clínica e treinamento dos pais.
Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
https://www.onlinedoctranslator.com/pt/?utm_source=onlinedoctranslator&utm_medium=pdf&utm_campaign=attribution
USO DE COMUNICAÇÃO MULTIMODAL EM INTERAÇÕES DE JOGO COM
CRIANÇAS COM TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
Por
Avery Rain
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Pós-Graduação da
Universidade de Maryland, College Park, em cumprimento parcial
dos requisitos para o grau de Mestre em Artes
em Fonoaudiologia
2020
Comité Consultivo:
Dr. Nan Bernstein Ratner (Consultor) 
Dr. Rochelle Newman
Dra. Natasha Cabrera
Número da ProQuest:27998153
Todos os direitos reservados
INFORMAÇÕES A TODOS OS USUÁRIOS
A qualidade desta reprodução depende da qualidade da cópia submetida.
No caso improvável de o autor não ter enviado um manuscrito completo e faltarem 
páginas, estas serão anotadas. Além disso, se o material tivesse que ser removido,
uma nota indicará a exclusão.
ProQuest27998153
Publicado pela ProQuest LLC (2020). Os direitos autorais da Dissertação são de propriedade do Autor.
Todos os direitos reservados.
Esta obra está protegida contra cópia não autorizada sob o Título 17, Código dos Estados Unidos
Edição Microform © ProQuest LLC.
ProQuest LLC
789 East Eisenhower Parkway
Caixa Postal 1346
Ann Arbor, MI 48106 - 1346
ii
Agradecimentos
Obrigado ao Dr. Nan Bernstein Ratner e Sarah Ferrier por seu tempo
desenvolvendo conceitualmente este projeto ao longo de muitas reuniões. Um agradecimento especial a Sara
por sua dedicação sem queixas em compartilhar a extensa codificação que decidimos em
aquelas reuniões.
Obrigado aos outros membros do comitê consultivo, Dr. Rochelle
Newman e Dr. Natasha Cabrera por suas sugestões para refinar e otimizar os objetivos,
métodos e execução do projeto.
Obrigado a Kayla Cook por tolerar e compensar meus déficits em nosso
vida doméstica ao longo deste projeto, por revisar meu trabalho melhor do que eu e por
mantendo o apoio mais doce e inabalável.
iii
Índice
Reconhecimentos………………………………………………………………. ii 
Índice…………………………………………………………………. iii Lista de 
Tabelas………………………………………………………………………… iv Lista de 
Figuras………………………………………… …………………………….. v 
Introdução…………………………………………………………………………….. 1
Entrada dos pais para crianças com 
TEA……………………………………………………………………………………………………………………… 
4 Comunicação multimodal e ASD……………………………………. 5 Resumo 
e Declaração do Problema………………………………….. 7 Questões de 
Pesquisa e Hipóteses………………………………………. 9 
Métodos……………………………………………………………………………. 11
Desenho Experimental………………………………………………………..11 
Participantes…………………………………………………………… …… 11 
Procedimento…………………………………………………………………….. 13 
Confiabilidade…………………………………………… …………………….. 15 
Análises…………………………………………………………………… 16 
Resultados…………………………… …………………………………………………… 18
Uso de Iniciações Multimodais pelas Mães…………………………………… 18 Respostas das 
Crianças a Iniciações 
Multimodais…………………………………………………………………………………………………………………………………………………… 
……………………………………….. 25 Discussão…………………………………………………………………………. 30
Implicações clínicas………………………………………………………. 37 
Limitações………………………………………………………………… 39 
Conclusão……………………………………………………… ………………… 43 
Anexo……………………………………………………………………………… 44 
Referências..……………… ……………………………………………………… 57
4
Lista de mesas
Tabela 1: Estatísticas Descritivas por Grupo…………………………………………... 20 Tabela 
2: Resultados do Teste U de Mann Whitney Comparando Grupos de Linguagem 
Baixa e Alta……………………… ……………………………………………………………20 Tabela 3: 
Número de cada tipo de iniciações maternas por grupo linguístico………25 Tabela 4: 
Proporção do total de iniciações que foram multimodais por Grupo de 
Idiomas………………………………………………………………………............ 27
Tabela 5: Efeito do Grupo de Linguagem e Tipo de Iniciação nas Taxas de Resposta da 
Criança………………………………………………………………………………….. 28 Tabela 6: Taxas de resposta 
infantil em geral e por tipo de iniciação, classificadas por grupo…29 Tabela 7: Comparação das 
taxas de resposta infantil para diferentes tipos de iniciação……. 30 Tabela 8: Correlação entre 
uso materno de iniciações sem tempo de espera e taxa de resposta infantil… 
……………………………………………………………………32 Tabela 9: Taxas de Respostas de Crianças 
Comparadas em Grupos de Tempo de Espera Baixo e Tempo de Espera Alto com base na Taxa 
Materna de Não Tempo de espera……………………………34
v
Lista de Figuras
Figura 1: Número de Iniciações Maternas por Grupo………………………………. 26 Figura 
2: Iniciações Maternas Multimodais por Grupo……………………………… 27 Figura 3: 
Taxas de Resposta da Criança por Tipo de Iniciação……………………………….. 31 Figura 
4: Correlação Entre Falta de Tempo de Espera Materno e Taxa de Resposta da 
Criança……………………………………………………………………………… 33 Figura 5: Grupo de 
Tempo de Espera Materno e Filho Taxas de resposta…………………. 34
1
Introdução
A comunicação humana é multissensorial. A fala verbal é acompanhada de
sinais não verbais, incluindo gestos, expressões faciais, proximidade e contato visual, que
ajudar o ouvinte a interpretar uma mensagem. Ao falar com bebês e crianças pequenas,
os cuidadores adaptam espontaneamente sua entrada verbal de forma a facilitar a
afeto, atenção e desenvolvimento da linguagem (Saint-Georges et al., 2013). Este infante-
A fala dirigida (IDS), ou “manhês”, é caracterizada por prosódia exagerada e
entonações, tom aumentado e ritmo mais lento (Kuhl et al., 1997; Stern et al., 1983). Dado
a natureza multissensorial da comunicação, não surpreende que os cuidadores também ajustem
sua entrada gestual para crianças pequenas: “gesticule”. As mães usam mais concreto
gestos dêiticos (por exemplo, apontar) com crianças pequenas que são usados na comunicação com
adultos (Saint-Georges et al., 2013; Iverson et al., 1999). Além disso, os gestos para os jovens
crianças são usadas mais frequentemente em coordenação com a fala com a intenção de enfatizar e
esclarecer uma mensagem verbal (Saint-Georges et al, 2013; O'Neill et al., 2005). Este uso de
gestos principalmente como um complemento à comunicação verbal leva a uma alta taxa de
comunicação multimodal em IDS. O manhês multimodal ajuda a desenvolver a linguagem infantil
concentrando a atenção de uma criança, fornecendo dicas visuais e destacando palavras-referentes
relacionamentos (Abu-Zhaya et al., 2016; Gogate et al., 2000.) As mães facilitam seus
desenvolvimento da comunicação das crianças através de palavras verbais, não verbais e multimodais
significa.
Entrada dos pais para crianças com TEA
Comunicar-se com as crianças de uma forma que facilite o crescimento da linguagem é
especialmente importante no estudo de crianças com desenvolvimento atípico de linguagem. Autismo
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1467-7687.2005.00423.x#b42
O transtorno do espectro (TEA) é um conjunto de transtornos do desenvolvimento caracterizados por
desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos e habilidades verbais e não verbais.
comunicação. Dado que adquirir uma linguagem útil aos cinco anos de idade é um forte
preditor de resultados positivos em pessoas com TEA, é de particular importância para o
cuidadores de crianças com TEA se comunicarem de maneira a envolver e desenvolver seus
sistemas de linguagem das crianças (Howlin et al., 2004). Se as crianças com TEA são baixas
respondedores às iniciações dos pais devido aos déficits sociais e comunicativos do TEA, isso
por sua vez, pode prejudicar a participação dos pais, o que reforça o retraimento social e a pobreza de
entrada de linguagem (Cohen et al, 2013). Se os pais são capazes de se comunicar de maneiras que
encorajar as respostas das crianças, no entanto, isso leva a maiores oportunidades de expansão
de enunciados da criança e interações comunicativas sustentadas.
Evidências tranquilizadoras sugerem que os pais tendem a interagir com as crianças com
ASD de maneiras semelhantes ou ainda mais aprimoradas comunicativamente do que com as quais interagem
crianças com desenvolvimento típico. Estudos mostram que pais de crianças com TEA fornecem
entrada de linguagem verbal semelhante aos pais de crianças pequenas com desenvolvimento típico (Wolchik,
1983; Howlin & Rutter, 1989). As conclusões sobre gesto parental e multimodal
entradas foram mais variadas. Alguns estudos não mostraram diferenças entre os
quantidade e tipo de comunicação gestual e multimodal utilizada por pais de crianças
com TEA, atraso no desenvolvimento e desenvolvimento típico (Özçalışkan et al., 2018).
Medeiros e Winter (2014) descobriram que os pais usavam quantidades gerais semelhantes de gestos
com crianças com TEA e crianças com desenvolvimento típico, mas usou mais gestos dêiticos
com crianças com habilidades linguísticas mais baixas em ambos os grupos. Outros estudos descobriram que
pais usam IDS e gestos mais exagerados e frequentes com crianças com TEA,
3
e pode usar o IDS por mais tempo no desenvolvimento da criança com TEA (Wan et al, 2019;
Cohen et al., 2013). Os pais também podem usar estratégias de comunicação não-verbal aumentadas
com seus filhos com TEA, como proximidade física, estrutura e comportamentos de sugestão,
e instruções de mão em mão, em comparação com pais com crianças com desenvolvimento típico
(Doussard-Roosevelt et al., 2003; Lemanek et al., 1993; Wan et al., 2019). Os pais parecem
estar interagindo verbalmente e não verbalmente tanto ou mais com crianças com TEA
do que com crianças com desenvolvimento típico.
Essa contribuição dos pais é crucial, pois as evidências sugerem uma forte relação entre
características comunicativas de pais e filhos. Crianças diagnosticadas com TEA que ouviram
mais fala do cuidador na infância têm melhores habilidades de linguagem mais tarde na vida (Swanson et al.,
2019). Além disso, estudos longitudinais mostram que a fala de crianças com TEA e o
fala de seus pais tendem a se espelhar lexicalmente e sintaticamente (Fusaroli et
al., 2019). Tanto no desenvolvimento típico quanto no TEA, a quantidade de gestos parentais usados para
crianças se correlaciona com a quantidade de uso de gestos da criança, indicando que os pais se ajustam aos seus
estilo de comunicação da criança e/ou as crianças aprendem a usar ou não os gestos a partir de seus
pais (Wan et al., 2019). Crianças com TEA e seus pais também tendem a usar
proporções dos tipos de gestos (sozinhos e na comunicação multimodal), enfatizando
um componente aprendido para o uso de gestos (Özçalışkan et al., 2018). Filho e pai
comunicação estão intimamente relacionados, sugerindo que a entrada dos pais molda a
capacidade de comunicação, e que os pais ajustem sua entrada comunicativa às suas
nível da criança.
Dados os benefícios da participação dos pais, é importante notar que os pais das crianças
com TEA podem ser ensinados a modificar sua comunicação de forma a aumentar a interação
4
dentro da díade pai-filho. Em um estudo de intervenção, os pais foram ensinados
estratégias de responsividade para aumentar a comunicação de seus filhos com autismo. Até
com uma intervenção de curto prazo, os pais participantes tornaram-se mais responsivos verbalmente
e seus filhos, por sua vez, apresentaram ganhos em atos de comunicação solicitados (Venker et al.,
2012). Outros estudos se concentraram em ensinar os cuidadores a aumentar os andaimes sociais
para seus filhos com TEA fornecer maiores oportunidades de comunicação sem
sendo excessivamente diretivo. Este treinamento em oportunidades de comunicação socialmente andaime
foi preditivo do crescimento posterior da linguagem (Wan et al., 2019). Assim, não só a criança
desenvolvimento da linguagem espelha a entrada dos pais, mas os pais podem ser ensinados a interagir com
crianças de maneiras que aumentam a comunicação funcional da criança.
Efeito do Nível de Linguagem Infantil
No desenvolvimento típico, os cuidadores ajustam o manhês e o gestual com base no
características da criança. Evidências mostram que o IDS muda à medida que a criança envelhece: a média
a frequência fundamental diminui, o exagero diminui e os contornos prosódicos mudam
(Stern et al., 1983; Liu et al., 2009; Niwano & Sugai, 2002). Os pais também podem aumentar
a magnitude das características do IDS com crianças com habilidades de linguagem mais baixas (Kajikawa et
al., 2004; Amano et al., 2006). Evidências sugerem que esses padrões são evidentes com
uso de gestos dirigidos à criança também. As mães usam mais gestos com crianças mais novas,
crianças com menor habilidade linguística e crianças com menor compreensão (Shatz,
1982; Iverson et ai., 1999; Schmidt, 1996). Tanto a entrada verbal quanto a não-verbal da mãe para
crianças pequenas varia em função da idade da criança e do nível de linguagem. Esses
modificações parecem facilitar a compreensão e a resposta da criança a um adulto.
mensagem, bem como estimular o desenvolvimento típico da linguagem.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1467-7687.2005.00423.x#b4
5
Dada a natureza do espectro do TEA, há uma ampla gama de habilidades linguísticas
representados em uma determinada amostra de crianças com TEA. Como os pais comunicativos
mudança de entrada em relação ao nível de linguagem de uma criança com TEA? Se os pais de normalmente
crianças em desenvolvimento ajustam sua entrada verbal e não verbal com base nas necessidades de linguagem
de seu filho, e os pais de crianças com TEA tendem a fornecer
níveis de entrada verbal e não verbal para seus filhos, segue-se que os pais de crianças
com TEA ajustariam sua fala, gestos e outras comunicações não verbais para
acomodar as necessidades linguísticas de seus filhos. Algumas pesquisas de ASD suportam isso
achado: Konstantareas et al. (1988) descobriram que mães de crianças com TEA ajustam o
tipos de entrada verbal que eles usam de acordo com o nível de funcionamento da criança. Medeiros &
Winter (2014) constatou que no TEA, como no desenvolvimento típico, os pais usaram mais gestos na
interações com crianças com habilidades linguísticas mais baixas. Evidências conflitantes mostraram
que a entrada dos pais e a saída da criança são altamente correlacionadas em ASD e típicos
desenvolvimento, o que sugere que os pais podem usar menos palavras e não verbais
comunicação com seus filhos com TEA que têm níveis mais baixos de linguagem (Fusaroli
et al., 2019; Wan et al., 2019; Özçalışkan et al., 2018). Entendendo o relacionamento
entre a entrada dos pais e o nível de linguagem de uma criança com TEA ajudará a caracterizar
os perfis comunicativos dos cuidadores em todo o espectro de habilidades de linguagem em
ASD e pode ajudar a determinar recomendações apropriadas para intervenção.
Comunicação Multimodal e ASD
No desenvolvimento típico, as evidências sugerem que a coordenação verbal e não verbalA comunicação multimodal desempenha um papel importante na compreensão da linguagem e
desenvolvimento (Kelly et al., 2009; Baldwin, 1991; Morford & Goldin-Meadow, 1992). o
6
até que ponto a comunicação multimodal é útil nas interações com crianças com
ASD é menos claro. Os déficits de produção de gestos em crianças com TEA estão bem estabelecidos;
as evidências sobre a compreensão de gestos são menos definitivas. Enquanto alguns estudos têm
déficits demonstrados na compreensão gestual para todos os gestos ou certos tipos de gestos
(Perrault et al., 2019; Ham et al., 2011; Cossu et al., 2012), evidências conflitantes
mostraram padrões semelhantes de compreensão de gestos em TEA e desenvolvimento típico
(Dimitrova et al., 2017; Adornetti et al., 2019; Smith & Bryson, 2007.) Muitos dos
estudos que não mostraram nenhuma diferença combinaram crianças com TEA com
desenvolver pares com base no nível da linguagem. Pode haver variação no gesto
compreensão em ASD que reflete o nível de linguagem ou outras variáveis da criança que
explicar esses resultados conflitantes; este conceito requer um estudo mais aprofundado.
Como as evidências sobre a compreensão gestual são conflitantes, pode ser útil
examinar os benefícios teóricos do uso da comunicação multimodal com crianças com
TEA. Algumas evidências sugerem que um elemento visual não verbal para a comunicação
facilitar a compreensão da mensagem nesta população. Pessoas com autismo são fortes visuais
pensadores espaciais e aprendizes, e dicas visuais podem ser benéficas para a aprendizagem (Quill, 1995,
1997). A inclusão de suportes visuais é uma prática baseada em evidências para incentivar
aprendizagem em TEA (Wong et al., 2015). O sucesso das intervenções de TEA usando vídeo
A modelagem sugere que adicionar um componente visual a um estímulo promove o aprendizado (Cihak
e outros, 2012). Finalmente, quando crianças com TEA aprenderam vocabulário por meio de
treinamento experimental com e sem gestos de apoio simples, eles retiveram melhor o
informação que foi apresentada multimodalmente (Kurt, 2011). Pesquisadores têm argumentado que
a inclusão de um componente gestual em uma mensagem verbal pode ajudar a focalizar uma criança com
7
atenção do ASD e contextualizar a mensagem (Leekam et al., 1998; Presmanes et al.,
2007). Há evidências convincentes de que a inclusão de um componente visual não verbal
a um estímulo melhora a compreensão e a aprendizagem em crianças pequenas com TEA.
Pesquisas conflitantes também sugerem, no entanto, que crianças com TEA podem ter
dificuldade em integrar estímulos de modalidades visuais e de áudio simultâneas. Esses déficits
pode levar a uma menor compreensão da comunicação multimodal do que ao processar
verbalizações ou gestos sozinhos. Em um estudo, crianças com desenvolvimento de linguagem
distúrbios se beneficiaram da adição de gestos a uma direção de atenção conjunta, enquanto aqueles
com ASD teve um desempenho pior (Loveland & Landry, 1986). Isso sugere que o
a adição de um gesto pode distrair em vez de ajudar crianças com TEA.
Silverman et ai. (2010) descobriram que adicionar gesto de reforço a uma verbalização facilitou
respostas em pessoas neurotípicas, mas produziram tempos de reação mais lentos naqueles com TEA.
Bebko et ai. (2006) descobriram que, ao contrário das crianças com desenvolvimento típico, as crianças com ASD
não mostram preferência por estímulos linguísticos visuais e de áudio sincronizados em vez de
estímulos sincronizados. Pesquisadores levantaram a hipótese de que crianças com TEA são lentas ou
incapazes de detectar violações de sincronia porque têm problemas para integrar recursos visuais e
modalidades de áudio. Esses resultados sugerem que a comunicação multimodal pode ser
distrair em vez de facilitar para crianças com TEA. Não está claro se os pais
uso de comunicação multimodal aumentaria ou inibiria as respostas da criança em comparação
apenas às iniciações verbais ou gestuais.
Resumo e Declaração do Problema
As características comunicativas de uma criança são influenciadas por interações e
estilos comunicativos de seus cuidadores; na verdade, a linguagem da criança e a linguagem dos pais são
Reproduzido com permissão do proprietário dos direitos autorais. Proibida reprodução adicional sem permissão.

Continue navegando