Buscar

Imagem do Esôfago e Estômago e Suas Principais Afecções

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Esôfago 
 
DISTURBIOS DE MOTILIDADE 
• Primários (só esôfago envolvido) x secundário (relacionado a doenças sistêmicas) 
• Avaliação diagnóstica por manometria, pHmetria, ultrassonografia endoscópica 
• Rx contrastado “esofagograma” 
o Iodo ou bário 
 
 
Distúrbios Primários 
ACALÁSIA 
• Doença rara, de etiologia desconhecida; 
• Provavelmente decorrente de distúrbio neurogênico; 
• Caracterizada por aperistalse e disfunção do EEI, causando dilatação esofágica em graus variados; 
• Tipicamente apresenta-se como uma disfagia lentamente progressiva para sólidos e líquidos, em indivíduo 
de meia idade. 
• Esofagite por estase é comum, podendo estar associada a ulcerações; 
• Aumenta o risco de neoplasia de esôfago em 28x; 
• Tratamento com dilatação pneumática ou miotomia de Heller. 
• ACHADOS DE IMAGEM 
o Esôfago dilatado, podendo se tornar tortuoso e redundante (dolicomegaesôfago) 
o Ausência de peristalse primária 
o Aspecto em "bico de pássaro" ou "chama de vela" caracterizado por estreitamento na região 
esofagogástrica com formato cônico e liso, refletindo a disfunção do EEI 
o Resíduo alimentar caracterizado por falhas de enchimento no interior do esôfago 
 
 
ESPASMO ESOFÁGICO DIFUSO 
• Distúrbio incomum, de causa desconhecida, que acomete a musculatura lisa do esôfago; 
• Diferentemente da acalasia, não afeta a transição esofagogástrica; 
• Clinicamente manifesta-se por dor torácica espontânea*, frequentemente acompanhada por disfagia; 
(diagnostico diferencial com IAM) 
• Devido a contrações repetitivas, o lúmen esofágico pode mostrar aspecto em “saca rolhas” ou “contas de 
rosário” (achado inespecífico). 
• O diagnóstico deve ser confirmado por estudo manométrico. 
• ACHADOS DE IMAGEM 
o Peristalse primária presente no esôfago cervical 
o Ausência intermitente de peristalse primária no esôfago torácico associada a contrações focais 
obstrutivas e formação de saculações e pseudodivertículos 
o Contrações repetitivas: o lúmen esofágico pode mostrar aspecto em "saca-rolha" ou "contas de rosário" 
o O diagnóstico de espasmos esofágico difuso deve ser confirmado por estudo manométrico 
 
ESÔFAGO EM QUEBRA-NOZES 
• Distúrbio de etiologia desconhecida, que acomete principalmente idosos; 
• Clinicamente se manifesta com dor torácica e disfagia; 
• Diagnóstico manométrico; 
• Frequentemente os exames de imagem são normais. 
 
Estreitamento da junção esofago-gástrica e 
dilatação do esôfago a montante, aspecto 
denominado em "bico de pássaro" 
ACALASIA DA CÁRDIA 
Contrações terciárias de alta 
amplitude - esôfago em rosário 
Ondas peristálticas terciárias por discinesia 
esofágica em paciente idoso. Este aspecto 
pode também ser denominado esôfago em 
"quebra-nozes". 
 
Distúrbios Secundários 
ESCLERODERMIA E OUTRAS DOENÇAS DO COLÁGENO 
• Esclerodermia é uma doença do colágeno caracterizada por fibrose e alterações degenerativas da pele, 
sinóvia e parênquima de múltiplos órgãos, inclusive o esôfago (85%); 
• Acomete a musculatura lisa do esôfago, com incompetência do EEI, levando a refluxo GE e disfagia; 
• ACHADOS DE IMAGEM 
o Dilatação moderada do esôfago proximal 
o Ausência de peristalse nos dois terços inferiores do esôfago 
o Região gastroesofágica aberta associada a refluxo / estenose péptica fusiforme distal 
o Pode ocorrer hérnia hiatal 
o Erosão e úlceras superficiais no esôfago distal 
o Saculações esofágicas com cólo largo 
 
DOENÇA DE CHAGAS 
• Causada pelo Trypanossoma cruzi, acomete o plexo mioentérico do esôfago e cólon, determinando 
alterações semelhantes às da acalásia; 
• Sintomas de obstrução esofágica na fase crônica da doença; 
• Testes sorológicos são decisivos no diagnóstico; pode-se tbm pedir EDA 
• Classificação de Resende: 
o Grau I – esôfago hipotônico e presença de bolha gástrica (asterisco) 
o Grau II – esôfago dilatado moderadamente e apresentando ondas terciárias frequentes 
o Grau III – esôfago dilatado e apresentando aspecto de "bico de pássaro" da cárdia; as ondas terciárias 
estão presentes, porém com menor frequência. 
o Grau IV – dolicomegaesôfago acinético e com aspecto de "bico de pássaro" da cárdia 
 
 
 
 
Dilatação esofágica com retardo de esvaziamento. 
Atrofia da musculatura lisa substituída por fibrose 
Megaesôfago Acentuada 
dilatação do esôfago, 
com restos alimentares, 
retardo no 
esvaziamento, retenção 
do contraste, afilamento 
distal e ondas terciárias 
(dolicoesôfago) 
O esfíncter fica incompetente 
 
Esofagites infecciosas 
ESOFAGITE POR CÂNDIDA 
• Esofagite infecciosa mais comum; 
• Clinicamente significativa (disfagia ou odinofagia de início agudo), frequente em imunossuprimidos e em 
pacientes com estase esofágica (acalásia/ esclerodermia); 
• ACHADOS DE IMAGEM 
o A sensibilidade do exame radiológico é ao redor de 90% 
o Múltiplas lesões "em placa" na mucosa de orientação longitudinal localizadas na metade proximal do 
esôfago torácico e com mucosa normal de permeio. Quando estas placas tendem a coalescer, assumem 
aspecto em " pedra de calçamento” ou "pele de cobra" 
o Mucosa com aspecto granular ou nodular 
o Espessamento irregular e longitudinal do pregueado mucoso simulando varizes de esôfago 
o Nos casos mais avançados pode-se observar o que é chamado de "esôfago despenteado" 
(shaggy esophagtts) 
o Em alguns pacientes, a presença de "bola fúngica" dentro do esôfago pode simular a forma polipoide 
do carcinoma de esôfago 
o Úlceras aftoides podem simular esofagite viral 
o Áreas de estenose em casos crônicos, perfuração e fístula traqueoesofágica 
 
 
 
ESOFAGITE HERPÉTICA 
• Causada pelo Herpes vírus tipo I em pacientes imunocomprometidos; 
• Clinicamente suspeitado por odinofagia aguda. Disfagia, dor torácica e menos comumente HDA podem 
acontecer 
• ACHADOS DE IMAGEM 
o Múltiplas úlceras pequenas (< 1 em), puntiformes, lineares ou estreladas, mais frequentemente 
no terço médio do esôfago 
falha de enchimento 
placa longitudinais 
Pseudodiverticulose intramural do 
esôfago - os pseudodiverticulos 
são ductos de glândulas 
submucosas dilatadas 
Em casos mais 
avançados 
 
o Nos casos mais avançados pode-se observar placas, algumas das quais confluentes, com 
padrão em " pedras de calçamento" e "esôfago despenteado" idêntico ao observado na esofagite 
por Candida. 
o Halo edematoso radiolucente ao redor das úlceras. 
 
 
 
ESOFAGITE POR CITOMEGALOVÍRUS 
• Presente quase exclusivamente em pacientes com SIDA; 
• Clinicamente caracterizada por odinofagia severa; 
• Ulceras grandes 
 
ESOFAGITE POR HIV 
• Consistem em úlceras esofágicas gigantes e com biópsias, lavados e culturas do esôfago não 
demonstrando nenhum agente viral ou fúngico em paciente com SIDA (diagnóstico de exclusão); 
• Clinicamente caracterizada por odinofagia aguda grave ou disfagia. 
• Podem estar relacionadas a síndrome da soroconversão, estando associada a úlceras na orofaringe no 
palato mole ou a rash maculopapular cutâneo na metade superior do tronco. 
 
 
 
 
Monilíase Aspecto de "esôfago 
despenteado", decorrente de 
múltiplas úlceras e placas 
pseudomembranosas. 
Em casos mais avançados 
 
Esofagite de refluxo 
• É a cauda mais comum de doença inflamatória do esôfago e de úlceras esofágicas; 
• O refluxo gastroesofágico é normal e não causa maiores complicações devido à peristalse natural do 
esôfago; 
• Refluxo persistente, que ocorre pela pressão diminuída ou ausente do EEI, predispõe a estenose esofágica, 
esôfago de Barret e adenocarcinoma; 
• Há relação entre refluxo gastroesofágico e hérnia gástrica hiatal ???? 
• Clinicamente apresenta-se com dispepsia, regurgitação, angina, odinofagia, difagia, rouquidão e tosse. 
• ACHADOS DE IMAGEM 
o Alterações da motilidade esofágica presentes em até 50% Espessamento nodular ou linear das pregas 
mucosas (aspecto "felino“) 
o Ulcerações múltiplas e superficiais no terço distal do esôfago que se caracterizampor imagens de 
adição puntiforrnes ou lineares associadas a halo radiotransparente e convergência de pregas mucosas 
o Pólipos esofagogástricos inflamatórios 
o Estenose inflamatória distal que pode estar acompanhada de saculações e pseudodivertículos e levar 
a dilatação a montante 
 
ESÔFAGO DE BARRET 
• Ocorre metaplasia colunar do esôfago distal por RGE ou esofagite de refluxo prolongados; 
• Condição pré- maligna (risco aumentado de adenocarcinoma); 
• Tríade radiológica: estenose esofágica alta (frequentemente associado a ulcerações), RGE e HGH 
 
 
Hérnia gástrica hiatal 
• Por deslizamento: quando a transição esofagogástrica encontrasse acima do hiato esofágico (99% dos 
casos); 
• Por rolamento ou paraesofágica: quando a transição gastroesofágica encontra-se em situação usual, mas 
o fundo gástrico ocupa a cavidade torácica; 
• Mistas: quando a transição gastroesofágica e o fundo gástrico encontram-se em situação intratorácica. 
• ACHADOS DE IMAGEM 
o A junção esofagogástrica encontra-se acima do hiato esofágico 
o A mucosa gástrica (mais espessa que a esofágica) encontra-se 2 cm ou mais acima do hiato 
diafragmático Na hérnia por rolamento (ou paraesofágica) o fundo gástrico encontra-se acima do hiato 
diafragmático, e a transição esofagogástrica, abaixo deste reparo anatômico 
o Na hérnia mista a TGE e o fundo gástrico encontram-se acima do hiato esofágico 
o Uma distância entre os pilares diafragmáticos, ao redor do esôfago, imediatamente acima do hiato 
diafragmático, superior a 2, 5 cm é considerada um sinal indireto de HGH 
 
 
 
 
 
 
 
Deslizamento Rolamento Deslizamento 
Hérnia de rolamento - o fundo gástrico 
encontra-se no mediastino posterior, 
acima do hiato diafragmático 
 
Neoplasia maligna de esôfago 
CARCINOMA ESPINOCELULAR 
• Carcinoma de Células Escamosas 
• Mais prevalente (80-90%), principalmente em idosos do sexo masculino; 
• Fatores de risco: tabagismo e etilismo; 
• Clínica: odinofagia, disfagia, anorexia, perda de peso e dor retroesternal persistente; 
• Diagnóstico: EDA + biópsia 
• ACHADOS DE IMAGEM 
o Lesões infiltrativas (mais comuns): estreitamento/ estenose luminar irregular associada a mucosa 
ulcerada ou nodular 
o Lesões polipóides: massa intraluminal lobulada 
o Lesões ulceradas: ulcerações meniscoides bem definidas, podendo estar associadas a trajetos 
fistulosos 
o Lesões varicóides: pregas longitudinais serpenginosas, espessadas e tortuosas, simulando varizes 
 
 
 
ADENOCARCINOMA 
• A maioria se desenvolve a partir do esôfago de Barret; 
• Clínica: disfagia e perda de peso; 
• Achados de imagem semelhantes e indistinguíveis do CEC, exceto porque o adenocarcinoma localiza-se 
preferencialmente no esôfago distal e transição esofagogástrica. 
• ACHADOS DE IMAGEM 
o Indistinguiveis dos observados no CEC 
o Adenocarcinoma localiza-se preferencialmente no esôfago distal e na transição esofagogástrica 
 
CEC de esôfago com 
invasão mediastinal e 
linfonodomegalia 
necrosada 
 
Divertículos esofágicos 
 
 
 
 
Estômago 
DOENÇA PÉPTICA 
• Mais frequente no duodeno, podendo ocorrer em qualquer local do estômago, ppte na 
pequena curvatura e antro; 
• Nas úlceras benignas, a inflamação crônica e a cicatrização podem causar retração da 
parede gástrica adjacente, com deformidade das pregas; 
• Nas úlceras malignas podemos ter efeito de massa, nodulações na mucosa adjacente, 
pregas mucosas grosseiras, aspecto lobulado ou irregular. 
GASTROPATIA HIPERTRÓFICA OU DOENÇA DE MÉNÉTRIER 
• Condição rara, de etiologia pouco clara, cuja principal característica é o acentuado espessamento de pregas 
mucosas gástricas, simulando a morfologia dos giros cerebrais; 
• Duas faixas etárias: infância (sexo masculino abaixo dos 10 anos), geralmente associada a infecção pelo 
CMV, cujo curso da doença é autolimitado, e adultos (55 anos), podendo ter curso progressivo; 
• Clinicamente: dor epigástrica + hipoalbuminemia (perda proteica no lúmen gástrico); 
 
 
TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL (GIST) 
• O termo GIST define um grupo de neoplasias mesenquimais que é destinto do músculo liso verdadeiro ou 
tumores neurais; 
• Podem ocorrer do esôfago até o ânus, sendo o estômago (corpo e fundo) o local mais comum (70%); 
• Podem ter um padrão exofítico (30- 40%), intramural (29-44%), endoluminal (18-22%) ou misto (16-20%); 
 
ADENOCARCINOMA GÁSTRICO 
• Representa mais de 90% dos tumores malignos do estômago; 
• Fatores predisponentes (hábitos alimentares e infecção por H pylori); 
 
VOLVO GÁSTRICO 
• É a rotação anormal do órgão (geralmente associadas a frouxidão ligamentar das estruturas de fixação, 
como os ligamentos hepatogástrico e gastrocólico; 
• ORGANOAXIAL 
o O estômago gira em seu maior eixo longitudinal, em torno da linha cardiopilórica. 
o Tende a causar sintomas crônicos, de modo intermitente. Frequente associação com HGI 
o 
o imagem espelhada da anatomia normal com reversão das curvas maiores e menores. 
 
• MESENTEROAXIAL 
o A torção ocorre ao longo do eixo longitudinal, em torno do ligamento hepatogástrico no sentido direita-
esquerda ou esquerda-direita. 
 
o Habitualmente está associado a uma porção do cólon transverso aprisionado entre o diafragma e o 
estômago torcido. 
o Potencial de gravidade pelo comprometimento vascular e de obstrução da via de saída gástrica. 
o Deslocamento do antro acima da junção esofagogástrica. O estômago parece de cabeça para baico 
com o antro e o piloro superior ao fundo e corpo proximal.

Continue navegando