Buscar

Identificando e Modificando Crenças Intermediárias

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

identificando e modificando
crenças intermediárias
Encontre um comportamento padrão;
Encontre algo que complete a frase “Se _____
então”;
Encontre um comportamento que se encaixe em
“Eu tenho que ____”. 
 De forma geral, as crenças intermediárias se
referem a padrões de comportamentos, e formas de
ser no mundo. Algumas dicas de como reconhecer uma
crença intermediária em um estudo de caso: 
1.
2.
3.
 Você irá orientar o paciente a trabalhar nos
pensamentos automáticos antes de modificar
diretamente as suas crenças. Entretanto, desde o
início, você começa a formular uma conceituação
cognitiva do paciente. 
 Você pode começar preenchendo um Diagrama de
Conceituação Cognitiva após a primeira sessão com o
paciente, caso tenha coletado dados na forma do
modelo cognitivo (na parte inferior do diagrama).
O significado do pensamento automático para
cada situação deve estar conectado logicamente
ao quadro da Crença Nuclear no alto do diagrama.
 Você compartilha verbalmente com o paciente a sua
conceituação inicial em todas as sessões. Sempre que
apresentar suas interpretações, você fará isso
provisoriamente, denominando-as como hipóteses,
perguntando ao paciente se lhe “soa verdadeiro”.
 Em geral, é melhor começar pela metade inferior do
diagrama de conceituação. Você anota três situações
típicas em que o paciente ficou perturbado. Então,
para cada situação, preencha o principal pensamento
automático, seu significado e a emoção subsequente
do paciente e o respectivo comportamento.
 Para preencher o quadro superior do diagrama,
pergunte-se (e ao paciente): como a crença nuclear se
originou e se manteve? Que acontecimentos
(especialmente os da infância) vivenciados pelo
paciente poderiam estar relacionados ao
desenvolvimento e à manutenção da crença? Os
dados típicos da infância que são relevantes incluem
eventos significativos. 
 A seguir, pergunte-se: “Como o paciente enfrentou
esta crença nuclear dolorosa? Que crenças
intermediárias (i. e., pressupostos subjacentes, regras
e atitudes) o paciente desenvolveu?”
 Observe que a maioria das estratégias de
enfrentamento consiste em comportamentos
normais que todas as pessoas empregam às vezes. A
dificuldade dos pacientes em sofrimento reside no
uso excessivo dessas estratégias em detrimento de
estratégias mais funcionais.
Identificando as crenças
Reconhecendo quando uma crença é expressa
como um pensamento automático;
Você irá identificar as crenças intermediárias:
 Referência: BECK, J.S. Terapia Cognitivo Comportamental. Teoria e Prática. 2a edição. Porto Alegre: artmed, 2013. Cap. 13 
Apresentando a primeira parte de um
pressuposto;
Evocando diretamente uma regra ou atitude;
Usando a técnica da seta descendente: primeiro,
identifica um pensamento automático
fundamental que você suspeita que possa se
originar diretamente de uma crença disfuncional.
Então, você pergunta ao paciente sobre o
significado dessa cognição, presumindo que o
pensamento automático seja verdade. Continue a
fazer assim até que tenha descoberto uma ou
mais crenças importantes.
Examinando os pensamentos automáticos do
paciente e procurando temas em comum; Você
poderá perguntar a um paciente com maior
insight se ele consegue identificar um tema
recorrente ou pode, então, levantar uma hipótese
sobre uma crença e pedir que ele reflita sobre a
sua validade.
Perguntando diretamente ao paciente; 
Revendo um questionário de crenças preenchido
pelo paciente.
Modificando as crenças
 Após ter identificado uma crença, você precisa
determinar se a crença intermediária é mais central
ou mais periférica. Geralmente, para conduzir a
terapia da forma mais eficiente possível, você foca
nas crenças intermediárias mais importantes. 
 A modificação de crenças intermediárias é
geralmente realizada antes da modificação das
crenças nucleares, já que estas últimas podem ser
muito rígidas. 
 Após a identificação de uma crença importante e
verificação de que o paciente acredita nela, você
poderá se decidir por educar o paciente sobre a
natureza das crenças em geral, usando uma crença
específica como exemplo.
 Geralmente, é mais fácil para o paciente ver a
distorção e testar a crença intermediária que está na
forma de pressuposto do que na forma de uma regra
ou atitude. Tendo identificado uma regra ou atitude,
você usará a técnica da seta descendente para
verificar o seu significado.
 Costuma ser útil o paciente examinar as vantagens e
as desvantagens de continuar a manter uma dada
crença. Você, então, se empenha em minimizar ou
minar as vantagens e reforçar as desvantagens. 
 Para decidir quais estratégias usar para modificar
determinada crença, você formula claramente para si
mesmo uma crença mais adaptativa. “Que crença
seria mais funcional para o paciente?”.
 Embora a construção de uma nova crença seja um
processo colaborativo, você formula mentalmente
uma série de crenças mais razoáveis para que possa
escolher de forma adequada estratégias para alterar
a antiga crença.
 Questionamento socrático;
 Experimentos comportamentais;
 Continuum cognitivo;
 Role-play intelectual-emocional 
 Usar outros como um ponto de referência;
 Agir “como se”;
 Autoexposição
 Inúmeras estratégias são úteis na modificação de
crenças intermediárias e nucleares. Algumas crenças
podem mudar com facilidade, mas muitas demandam
esforço durante bastante tempo. Você continua a
perguntar ao paciente o quanto ele acredita
atualmente em determinada crença (0-100%), tanto
no aspecto “intelectual” quanto “emocional”, para
avaliar se é necessário trabalhar mais nessa crença. 
 Geralmente, não é possível nem necessariamente
desejável reduzir os graus de crença a 0%.
 É aconselhável que o paciente acompanhe, nas suas
anotações da terapia, as crenças que já examinou.
 As técnicas para modificar crenças estão listadas a
seguir. Algumas são as mesmas usadas para
modificar pensamentos automáticos:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.

Continue navegando