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CENTRO UNIVERSITARIO DAS FACULDADES METROPOLITANIAS UNIDAS – INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: INFRAESTRUTURA VIÁRIA – TURMA 2022.2 PROFESSOR: José Yter. BRUNO JOSE FERREIRA DE LIMA – R.A 2022116635 ATIVIDADE - UNIDADE 3 Diagrama de Bruckner (Linha de compensação) Exemplo de Terraplenagem A seção longitudinal da estrada, as seções transversais e todos os cálculos foram tirados do site guia da engenharia. Porem todas as respostas foram recalculadas e conferidas para que não houvessem erros. Esses dados estão no livro Glauco Pontes filho, Estradas de Rodagem Projeto Geométrico. Gráfico da seção longitudinal de um trecho de estrada Fonte: Pontes Filho, Glauco p.274 Abaixo serão apresentadas as seções transversais de cada estaca, do lado direito os cálculos de corte e aterro de cada uma delas. Seção 0. Seção 1. 5 Seção 2 Seção 3. Seção 4. Seção 4 + 8,60 Seção 5. Seção 6. Seção 7. Seção 8. Seção 9. Seção 9 + 5,43. Após encontrar as áreas entre as estacas é necessário encontrar o volume de corte e aterro das mesmas, para tal utilizaremos a fórmula do cálculo do volume do prismóide, conforme figura1. Figura 1. Onde: · A1 é a área de corte ou de aterro de uma seção n-1 (m²); · A2 é a área de corte ou de aterro de uma seção n (m²); · L é a distância entre essas duas seções (m). Calculo dos volumes de corte e aterro: Feitos os cálculos de volume é preciso corrigir o volume de aterro adicionando o fator de homogeneização para uma maior assertividade no volume de empréstimo considerando as massas especificas aparente seca tanto do material após a compactação como do material retirado do corte de origem. Observando que na prática deve se considerar um fator de segurança de 5%, para que seja compensado as perdas que ocorrem durante seu deslocamento e/ou possíveis excessos de compactação Figura 2. Para realizar a correção real do volume necessário para aterro, basta multiplicar o volume do aterro calculado até agora, pelo fator de homogeneização de 1,1 e DMT para empréstimo e/ou bota fora = 10,2dam. Após esses resultados é preciso calcular as ordenadas de Brückner que se da, da seguinte forma: deve se inicialmente arbitrar um valor qualquer de Brückner para a estaca inicial (esse valor é arbitrado no intuito de evitar valores de Brückner negativos e em nada influência no resultado final). O valor atribuído foi de 5.000m³ Fórmula 1. Cálculos de Bruckner para cada estaca: Quadro de volumes de terraplanagem. Para fazer o diagrama de Brückner, basta construir um gráfico com as estacas nas abscissas e os valores de Brückner nas ordenadas. Por fim, interligar cada ponto do gráfico por meio de uma curva, que será chamada de Onda de Brückner. Veja o exemplo abaixo: Importâncias do método das massas (Diagrama de Bruckner) Em relação a terraplanagem esse método e fundamental para saber com exatidão os resultados de movimentação de terra. Essa fase de estudo implica diretamente na economia da obra. Com o diagrama de Bruckner você pode ter uma economia significativa aplicando os métodos desse estudo. Com isso podemos evitar o desperdício de materiais. Fazemos os transportes de corte e aterro, usando um para satisfazer o outro, por exemplo, usar uma área de corte que seria descartada em um local onde seria de aterro. Também podemos saber os tipos de materiais que são considerados como bota fora, aqueles que não teriam nenhum tipo de utilidade para ser usada em campo, como por exemplo, rochas e solos pantanosos. Para o greide esses métodos tem como objetivo conformar o relevo existente, através das movimentações dos cortes e aterro. O diagrama de massa ainda é a principal ferramenta para o planejamento das atividades de terraplanagem, mas ao ser comparado com outros métodos pode ser considerado ineficiente devido ao tempo gasto com sua confecção. (FALCAO, VIVIANE ADRIANO, 2016) O diagrama de Bruckner sobremaneira a analise de melhor distribuição dos materiais escavados. Essa distribuição visa definir a origem e destino dos solos e rochas, objetos das operações de terraplenagem. (CAMPITELI, 2007) Segundo (PINTO, PAULO CESAR) o diagrama de massa por sua vez representa distribuição de volume, de cada operação de terraplenagem ao longo do perfil longitudinal. Os volumes que estão abaixo da linha de referência são aterro, e os volumes acima corte. A distribuição de terras deve ser feita pela escolha criteriosa de linhas horizontais de compensação (LT) que interceptam ramos ascendentes (cortes) e descendentes (aterros). Os volumes compensados longitudinalmente devem ter por valor a ordenada máxima em relação à respectiva horizontal de compensação. (DNIT,2010) REFERÊNCIAS Pontes Filho, Glauco Estradas de rodagem: projeto geométrico/Glauco Pontes Filho – São Carlos: G. Pontes Filho, 1998. 432.:iL Cap.9 P261-282 1. Estradas Rurais 2. Rodovias – Projeto Título Viana, Dandara, Diagrama de Brückner: exemplo prático, 24 de abril de 2019, guiadaengenharia.com Disponível em: https://www.guiadaengenharia.com/diagrama-de-bruckner-exemplo/ Acesso: 14 de mar de 2021 Falcão, Viviane Adriano. Modelo de roteirização para a terraplenagem em obras rodoviárias aplicando programação linear inteira / Viviane Adriano Falcão. – 2016. https://d3eaq9o21rgr1g.cloudfront.net/storage/temp/aula/130302/0/curso-23636-aula-00-3611-completo.pdf?Expires=1654575981&Signature=DlW7pKzoeFexaNts~tQSEhDDCvEfcgYRrvRBhVh68MSo9y0AQq3Orll17TtB92U2C2yWLlg~7Bh9FY9HRBbmwfaIBFp-OCRiTb5EhraNrpIMHTEmWyC-ZQYBDwudfszxhxELxFpFtmMcYoYuTSJakpNUUMoAeM9FmgxGzdIb6iFEMiCAAZCYTwwWgwijXlReQVgOO1MJ2IdBqNy8u3W2QK2aI3dFoiX0zrivaC-pJ5Vq3nDxpiD7HXQhlgMkRmLRl2gHGjScUrRy-kDHBijqPYwDHEzbK0enkX2rXkhaaWaOZmixpzh5DXWcnYkRMSfGVESAlFwh7VikeB1vN7UYcg__&Key-Pair-Id=APKAIMR3QKSK2UDRJITQ acesso dia 06/06/2022 Introdução à infraestrutura de transportes : [recurso eletrônico] / organização Paulo César Pinto. – Mafra, SC : Ed. da UnC, 2020. Brasil. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria Executiva. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de implantação básica de rodovia. – 3. ed. - Rio de Janeiro, 2010. 617p. (IPR. Publ. 742). 1. Rodovias – Projetos – Manuais. I. Série. II.
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