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Aula 06
SUS p/ Prefeitura Municipal de Palmares-
PE - Com videoaulas- Pós- Edital 
Autor:
Ligia Carvalheiro
Aula 06
26 de Fevereiro de 2020
10125491433 - Ricardo Alecsander de Queiroz Oliveira
 
 
 
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Sumário 
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA ............................................................................................................... 2 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 2 
MODELOS DA OCORRÊNCIA DE DOENÇAS ............................................................................. 4 
DETERMINANTES DO PROCESSO SAÚDE E DOENÇA .............................................................. 5 
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA ......................................................................................................... 6 
INDICADORES DE SAÚDE ......................................................................................................... 18 
LISTA DE QUESTÕES ................................................................................................................. 22 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS ....................................................................................... 31 
 
 
Ligia Carvalheiro
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EPIDEMIOLOGIA BÁSICA 
INTRODUÇÃO 
A epidemiologia é definida como “o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes 
dos estados ou eventos relacionados à saúde em específicas populações e a aplicação desses 
estudos no controle dos problemas de saúde”. 
Assim, trata-se de uma disciplina fundamental no campo da saúde pública voltada para a 
compreensão do processo saúde-doença no âmbito de populações (sociedades, coletividades, 
comunidades, classes sociais, grupos específicos etc.). 
Por meio dos indicadores de saúde a epidemiologia estuda e monitora aspectos relacionados à 
saúde, sobretudo, a partir da ausência de saúde na forma de doenças e agravos. 
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL 
Entende-se por TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA as mudanças ocorridas no tempo nos padrões de 
morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que, em geral, 
ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas. 
O processo engloba três mudanças básicas: 
 1. Substituição das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e causas 
externas. 
2. Deslocamento da carga de morbimortalidade dos grupos mais jovens aos grupos 
mais idosos. 
3. Transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra na 
qual a morbidade é dominante 
Ou seja, temos: acelerada transição demográfica, com aumento significativo da 
população idosa, e acumulação epidemiológica, ou dupla carga de doenças, 
caracterizada pela persistência de doenças infecciosas e desnutrição e pela 
escalada rápida das doenças crônicas. 
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Um fato relevante em tempos recentes é o aparecimento de doenças transmissíveis novas e 
desconhecidas e o ressurgimento de outras que já estavam ou que se acreditava que estavam 
controladas. Essas doenças transmissíveis são chamadas emergentes e reemergentes. 
As “doenças emergentes” são doenças novas, que foram identificadas como um novo problema 
de saúde, por introdução de um novo agente infeccioso. 
 
Fatores que contribuíram para a emergência das doenças infecciosas 
→ Mudanças ecológicas, desenvolvimento econômico e manipulação da terra. Ex. 
Esquistossomose, febres hemorrágicas, leishmaniose, disseminação das arboviroses (vírus 
sabiá/ vírus rocio/encefalite) 
→ Demografia e comportamentos humanos. Ex. Síndrome de imunodeficiência adquirida, 
hepatites virais (B e C), dengue, tuberculose. 
→ Comércio e viagens internacionais. Ex. Malária, disseminação de mosquitos vetores, có1era 
e dengue, influenza. 
→ Internacionalização do suprimento de alimentos, mudanças no processamento e 
empacotamento de alimentos, transplante de órgãos e tecidos, drogas determinantes de 
imunossupressão, uso inadequado de antibióticos. Ex. Encefalopatia espongiforme bovina, 
síndrome hemolítico-urêmica, hepatites B e C, doença de Chagas, infecções oportunistas 
em pacientes imunodeprimidos. 
→ Adaptação e mudança dos agentes com evolução dos microrganismos, pressão seletiva e 
desenvolvimento de resistência. Ex. Variações naturais/mutações em: vírus (HIV), bactérias 
(febre purpúrica brasileira causada pelo H. influenzae), resistência aos antimicrobianos, 
antivirais, antimaláricos e pesticidas, influenza. 
→ Estrangulamento nas medidas de saúde pública: saneamento e controle de vetores 
inadequados, cortes nos programas de prevenção. Ex. Cólera, dengue, difteria 
As “doenças reemergentes” indicam que houve mudanças no comportamento 
epidemiológico de doenças já conhecidas, que haviam sido controladas, e que 
voltaram a representar ameaça à saúde humana, incluindo-se a introdução de 
agentes já conhecidos em novas populações de hospedeiros suscetíveis. Ex. 
dengue e da febre amarela, bem como a expansão da leishmaniose visceral. 
A complexidade do cenário epidemiológico atual, caracterizado pela tripla carga de doenças na 
população é decorrente, também, da forma de gestão das práticas sanitárias. 
 
 
 
Permanência de 
doenças agudas 
Aumento do peso 
relativo às condições 
crônicas 
Causas externas 
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MODELOS DA OCORRÊNCIA DE DOENÇAS 
O modelo ecológico de explicação da ocorrência de doenças tornou-se bastante popular na área 
da saúde lá no século 20, junto com a disseminação dos fundamentos da medicina preventiva. 
Trata a definição de saúde como resultado do equilíbrio dinâmico entre o indivíduo (ou populações 
humanas) e o ambiente no qual ele se insere. O agente e o hospedeiro são dependentes do 
ambiente que, ao mesmo tempo, pode ser modificado pelos dois. Quando ocorre a doença 
significa uma resposta à quebra do equilíbrio do sistema. 
O modelo de rede de causas, relacionado à ocorrência da doença, é consequência de vários 
fatores, ou causas, que se relacionam de forma sequencial, organizados em diferentes vias ou 
mecanismos causais, os quais acabam por levar ao adoecimento. Trata-se, portanto, de um modelo 
baseado na concepção de que as doenças surgem de múltiplas causas, algumas atuando mais 
proximais ou distais ao processo de adoecer. 
Por fim, o modelo sistêmico explica os processos de adoecimento de uma forma “orgânica”, 
articulando todas as dimensões dos indivíduos, desde as biológicas (ligadas ao organismo humano 
e suas funções) passando por aquelas ligadas à vida dos indivíduos e à família, até as mais gerais 
vinculadas à estrutura da sociedade. Baseia-se na suposição de que as causas das doenças estão 
em diferentes sistemas de organização, desde o celular até o social, passando por níveis 
intermediários, como órgãos e os indivíduos. 
Ou seja, essa noção de sistema incorpora a ideia de todo, de contribuição de diferentes elementos 
do ecossistema no processo saúde-doença, fazendo assim um contraponto à visão unidimensional 
e fragmentária do modelo biomédico. 
Só para ter um exemplo, veja o sinergismo multifatorial na determinação das doenças 
diarreicas: 
 
 
Embora esse modelo não cita claramente os 
fatores etiológicos passíveis de intervenção, 
como nos modelos ecológicos e de rede de 
causas, ele traz uma visão mais holística do 
processo saúde-doença, ao clarificar uma 
estruturahierárquica entre os níveis de atuação 
das causas. 
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DETERMINANTES DO PROCESSO SAÚDE E DOENÇA 
Os fatores determinantes e condicionantes do processo saúde-doença vão ao encontro do modelo 
sistêmico e é conhecido como modelo de Dahlgren e Whitehead (bemmmmm famoso em provas). 
 
 
 
 
 
O modelo de Dahlgren e Whitehead inclui os DSS dispostos em diferentes camadas, desde uma 
camada mais próxima dos determinantes individuais até uma camada distal, onde se situam os 
macrodeterminantes. 
Note que os indivíduos estão na base do modelo, com suas características individuais de idade, 
sexo e fatores genéticos que, evidentemente, exercem influência sobre seu potencial e suas 
condições de saúde. Na camada imediatamente externa aparecem o comportamento e os estilos 
de vida individuais. 
Esta camada está situada no limiar entre os fatores individuais e os DSS, 
já que os comportamentos, muitas vezes entendidos apenas como de 
responsabilidade individual, dependentes de opções feitas pelo livre 
arbítrio das pessoas, na realidade podem também ser considerados parte 
dos DSS, já que essas opções estão fortemente condicionadas por 
determinantes sociais - como informações, propaganda, pressão dos 
pares, possibilidades de acesso a alimentos saudáveis e espaços de lazer 
etc. 
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A camada seguinte destaca a influência das redes comunitárias e de apoio, cuja maior ou menor 
riqueza expressa o nível de coesão social que, como vimos, é de fundamental importância para a 
saúde da sociedade como um todo. 
No próximo nível estão representados os fatores relacionados a condições de vida e de trabalho, 
disponibilidade de alimentos e acesso a ambientes e serviços essenciais, como saúde e educação, 
indicando que as pessoas em desvantagem social correm um risco diferenciado, criado por 
condições habitacionais mais humildes, exposição a condições mais perigosas ou estressantes de 
trabalho e acesso menor aos serviços. 
Finalmente, no último nível estão situados os macrodeterminantes relacionados às condições 
econômicas, culturais e ambientais da sociedade e que possuem grande influência sobre as demais 
camadas. 
ISSO, É BOM MEMORIZAR! 
1ª Camada: Idade, sexo e fatores hereditários 
2ª Camada: Estilo de vida dos indivíduos 
3ª Camada: Redes sociais e comunitárias 
4ª Camada: Condições de vida e de trabalho 
5ª (e última) Camada: Condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais. 
Só para retomar de forma resumida: 
MICRODETERMINANTES 
• Características genéticas e imunológicas; 
• Renda; 
• Acesso a serviços de saúde; 
• Escolaridade/educação; 
• Posição na sociedade; 
• Personalidade; 
• Hábitos; 
• Cuidados em terceira idade e outros. 
MACRODETERMINANTES 
• Políticas públicas; 
• Desenvolvimento sustentável; 
• Produto nacional bruto; 
• Desigualdades de renda; 
• Ambiente social; 
• Iniquidades sociais; 
• Posição hierárquica. 
 
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA 
Para entender as relações entre os diferentes elementos que levam ao aparecimento de uma 
doença transmissível, o esquema tradicional é a denominada cadeia epidemiológica, também 
conhecida como cadeia de infecção. O esquema procura organizar os chamados elos que 
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identificam os pontos principais da sequência contínua da interação entre o agente, o hospedeiro 
e o meio. Sendo: 
✓ Ambiente: Físico, social, econômico, político, biológico, cultural. 
✓ Agente: Biológico, químico, físico, nutricional, mecânico. 
✓ Hospedeiro: Idade, sexo, raça, hábitos, costumes, outros. 
A HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA é o curso da doença desde o início até sua resolução, na 
ausência de intervenção. O processo se inicia com a exposição de um hospedeiro suscetível a um 
agente causal e termina com a recuperação, deficiência ou óbito. 
A ilustração que representa o modelo tradicional da história natural da doença e sua relação com 
os níveis de prevenção é proposta por Level e Clark. 
Olhando a imagem (que está logo abaixo da tabela) de baixo para cima, note que o PERÍODO 
PRÉ PATOGÊNICO coincide com a PREVENÇÃO PRIMÁRIA que inclui a promoção da saúde e a 
proteção específica e engloba o período antes da doença em si, onde há uma interação entre o 
agente, o hospedeiro e o meio. 
Na sequência, o PERÍODO PATOGÊNICO engloba a prevenção secundária e 
terciária. A PREVENÇÃO SECUNDÁRIA inclui o diagnóstico precoce e 
tratamento imediato e, ainda, a limitação do dano. Nisso, o curso da doença 
já está na ativa, passando pelo período de latência, manifestação dos sinais e 
sintomas, alterações tissulares e até dano. 
Por fim, a PREVENÇÃO TERCIÁRIA diz respeito à reabilitação. O curso da 
doença pode finalizar com a cura, imunidade, cronicidade ou com o óbito. 
PERÍODO PRÉ PATOGÊNICO PERÍODO PATOGÊNICO 
Promoção da 
Saúde 
Proteção 
Específica 
Diagnóstico 
precoce e 
tratamento 
imediato 
Limitação do dano Reabilitação 
NÍVEIS DE PREVENÇÃO 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA 
PREVENÇÃO 
TERCIÁRIA 
 
 
 
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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/modulo_principios_epidemiologia_2.pdf 
 
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA em esquema 
 
 
 
 
 
 
 
 
Detalhando... 
1. AGENTE CAUSAL 
Um agente é um fator que está presente para a ocorrência de uma doença, de modo geral, um 
agente é considerado uma causa necessária, porém não suficiente para a produção da doença. 
Os agentes podem ser divididos em biológicos e não biológicos (químicos e físicos). 
Agentes Biológicos: 
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→ Ex. artrópodes, metazoários, protozoários, fungos, bactérias, vírus etc. 
Agentes Não Biológicos: 
→ Químicos: Ex. pesticidas, aditivos de alimentos etc. 
→ Físicos: Ex. força, calor, luz, radiação, ruído. 
Uma característica dos agentes microbianos relacionada com o hospedeiro é a habilidade de 
induzir imunidade específica, que também é denominada antigenicidade ou imunogenicidade. 
Outra propriedade importante do agente é a sua vulnerabilidade ao ambiente às substâncias 
químicas, agentes físicos e terapêuticos. As populações (cepas) de espécies microbianas estão 
sujeitas a mudanças imprevisíveis, o que leva à seleção natural de formas (seja por mutação ou por 
mudanças nos equilíbrios da população microbiana) que podem sobreviver e as quais com 
frequência resultam em cepas resistentes aos medicamentos. 
HOSPEDEIRO 
É uma pessoa ou animal vivo, incluindo as aves e os artrópodes que, em circunstâncias naturais, 
permite a subsistência e o alojamento de um agente infeccioso. 
A entrada do agente, biológico ou não biológico, no hospedeiro inicia o processo de infecção ou 
o período de latência nas doenças não transmissíveis. 
Somente a presença de agentes infecciosos vivos nas superfícies do corpo ou em peças de roupas 
de vestir, brinquedos, ou outros objetos inanimados ou substâncias como água, leite ou alimentos, 
não constituem infecção senão contaminação dessas superfícies. O desenvolvimento sobreo 
corpo de agentes patogênicos (ex: piolhos) chama-se infestação. 
A medida básica de infectividade é o número mínimo de partículas infecciosas que são necessárias 
para produzir uma infecção (dose infectante mínima). Para um agente microbiano determinado, 
esse número pode variar muito de um hospedeiro para outro e dentro de uma mesma espécie, de 
acordo com a porta de entrada, a idade e outras características do hospedeiro. As comparações 
exatas e diretas de infectividade, em geral podem ser feitas somente em animais, sob condições 
laboratoriais. 
O sarampo e a varicela são exemplos de máxima infectividade; a caxumba e a rubéola, de 
infectividade intermediária; e a lepra, de infectividade relativamente baixa. A infecção pelo vírus 
da imunodeficiência humana (HIV) e pelo vírus da hepatite B (VHB) representam outro exemplo de 
diferentes graus de infectividade. 
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A capacidade de produzir doenças depende de uma variedade de fatores, tais como a rapidez e 
o grau do dano tissular causado pela multiplicação do agente e o fato de que esse possa produzir 
uma toxina específica, como fazem os bacilos da febre tifoide e do tétano. 
Infecção inaparente: é a presença de um agente infeccioso em um hospedeiro sem 
que apareçam sinais ou sintomas clínicos manifestos. Só podem ser identificados 
por métodos de laboratório ou pela manifestação de reatividade positiva nos 
testes cutâneos específicos (sinônimo: infecção subclínica, assintomática ou 
oculta). 
No espectro de uma doença infecciosa segundo sua história natural, a gravidade pode ser 
representada de forma esquemática como segue: 
INFECÇÃO 
INAPARENTE 
APARENTE 
MODERADA GRAVE FATAL 
 
2. RESERVATÓRIO 
Os germes, patógenos ou não, habitam, se multiplicam e se mantêm em nichos naturais 
específicos. O habitat normal em que vive, se multiplica e/ou cresce um agente infeccioso, é 
denominado reservatório. 
Reservatório (humano ou não humano) de agentes infecciosos: é qualquer ser 
humano, animal, artrópode, planta, solo ou matéria inanimada, onde normalmente 
vive e se multiplica um agente infeccioso e do qual depende para sua 
sobrevivência, reproduzindo-se de forma que possa ser transmitido a um 
hospedeiro suscetível. 
PORTADOR: é um indivíduo (ou animal) infectado, que abriga um agente infeccioso específico de 
uma doença, sem apresentar sintomas ou sinais clínicos desta e constitui uma fonte potencial de 
infecção para o ser humano. O estado de portador pode ocorrer em um indivíduo de diversas 
formas: portador assintomático (ou sadio), durante o curso de uma infecção subclínica; portador 
em incubação, durante o período de incubação; e portador convalescente, na fase de 
convalescência e de pós-convalescência das infecções que se manifestam clinicamente. 
3. PORTAS DE ELIMINAÇÃO OU SAÍDA DO AGENTE 
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O caminho pelo qual um agente infeccioso sai do seu hospedeiro é, geralmente, denominado 
como porta de saída. 
As principais são: 
→ Respiratórias: as doenças que utilizam esta porta de saída são as de maior difusão e as mais 
difíceis de controlar (tuberculose, influenza, sarampo etc.). 
→ Geniturinárias: leptospirose, sífilis, AIDS, gonorreia e outras doenças de transmissão sexual. 
→ Digestivas: próprias da febre tifoide, hepatite A e E, cólera e amebíase. 
→ Pele: através de contato direto com lesões superficiais, como na varicela, herpes zoster e 
sífilis. 
→ Por picadas, mordidas, perfuração por agulha ou outro mecanismo que tenha contato com 
sangue infectado, como na sífilis, doença de Chagas, malária, leishmaniose, febre amarela, 
hepatite B etc. 
→ Placentária: em geral, a placenta é uma barreira efetiva de proteção do feto contra 
infecções da mãe; no entanto, não é totalmente efetiva para alguns agentes infecciosos 
como os da sífilis, rubéola, toxoplasmose, AIDS e doença de Chagas. 
4. MODO DE TRANSMISSÃO DO AGENTE 
O modo de transmissão é a forma em que o agente infeccioso se transporta do 
reservatório ao hospedeiro. 
Os principais mecanismos são os seguintes: 
1. Transmissão direta: É a transferência direta do agente infeccioso por uma porta de entrada para 
que se possa efetuar a infecção. É denominada também transmissão de pessoa a pessoa. Isso 
pode acontecer através da dispersão de gotículas (perdigotos) nas conjuntivas ou nas membranas 
mucosas do nariz ou da boca ao espirrar, tossir, cuspir, falar ou cantar, e pelo contato direto como 
tocar, beijar, ou ter relações sexuais. 
2. Transmissão indireta: Mediante veículos de transmissão ou fômites: através de objetos ou 
materiais contaminados, tais como brinquedos, lenços, instrumentos cirúrgicos, água, alimentos, 
leite, produtos biológicos, incluindo soro e plasma. O agente pode ou não ter se multiplicado ou 
desenvolvido no veículo antes de ser transmitido. 
3. Por meio de um vetor: Inseto ou qualquer portador vivo que transporta um agente infeccioso 
desde um indivíduo ou seus excrementos até um indivíduo suscetível, sua comida ou seu ambiente 
imediato. O agente pode ou não se desenvolver, propagar ou multiplicar dentro do vetor. 
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O artrópode, por exemplo, torna-se infectante somente depois que o agente passa por um 
período de incubação (extrínseco) depois da infecção. O agente infeccioso pode transmitir em 
forma vertical às gerações sucessivas do vetor, bem como aos estágios sucessivos do ciclo 
biológico do vetor, como a passagem da crisálida à fase adulta. 
A transmissão pode ocorrer através da saliva durante a picada (como na malária, dengue e febre 
amarela), por regurgitação (como na peste) ou ao depositar sobre a pele os agentes infecciosos 
com a defecação do artrópode vetor (como na doença de Chagas), que podem entrar pela ferida 
da picada ou ao coçar-se. a) Através do ar: é a disseminação de aerossóis microbianos 
transportados por uma porta de entrada apropriada, geralmente o trato respiratório. 
5. PORTAS DE ENTRADA NO HOSPEDEIRO 
As portas de entrada de um germe no novo hospedeiro são, na maioria dos casos, basicamente 
as mesmas usadas para a saída do hospedeiro prévio. 
Por exemplo, nas doenças respiratórias, a via aérea é utilizada como porta de saída e porta de 
entrada entre as pessoas. Em outras doenças, as portas de saída e de entrada podem ser 
diferentes. Como exemplo, nas intoxicações alimentares por estafilococos, o agente é eliminado 
através de uma lesão aberta da pele e entra no novo hospedeiro através de alimentos 
contaminados com secreção da lesão. 
6. SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA 
No âmbito das doenças transmissíveis, as consequências da interação entre o hospedeiro e o 
agente são extremamente variáveis e é importante considerar, além do que foi ressaltado, outras 
características do hospedeiro que contribuem para essa grande variabilidade. Entre elas, a 
suscetibilidade e a resistência são de especial relevância. 
Suscetível: é qualquer pessoa ou animal que não possui suficiente resistência 
contra um determinado agente patógeno que o proteja contra a doença caso 
chegue a ter contato com esse agente. 
A suscetibilidade do hospedeiro depende de fatores genéticos, de fatores gerais de resistência às 
doenças e das condições de imunidade específica para cada doença. 
Os fatores genéticos, que são denominados imunidade genética, constituem uma “memória 
celular” herdada através de gerações.Isso facilitaria a produção de anticorpos, enquanto naqueles grupos humanos carentes desta 
experiência, não se produziria esta reação específica ante determinada doença. São bem 
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conhecidos os exemplos acerca do impacto que tiveram a varíola, o sarampo, a tuberculose e a 
influenza naqueles grupos indígenas que se mantiveram isolados das populações e civilizações 
onde essas doenças ocorreram através de gerações. 
Resistência: é o conjunto de mecanismos corporais que servem de defesa contra 
a invasão ou multiplicação de agentes infecciosos, ou contra os efeitos nocivos de 
seus produtos tóxicos. 
IMUNIDADE 
A pessoa imune possui anticorpos protetores específicos e/ou imunidade celular, como 
consequência de uma infecção ou imunização anterior. Desse modo, ela pode estar preparada 
para responder eficazmente à doença, produzindo anticorpos suficientes. 
Imunidade: é o estado de resistência geralmente associado à presença de 
anticorpos e citocinas que possuem ação específica sobre o micro-organismo 
responsável por uma doença infecciosa específica ou sobre suas toxinas. 
Uma classificação muito usada da imunidade indica dois tipos: imunidade ativa e imunidade 
passiva. 
 
 
 
 
 
 
A IMUNIDADE ATIVA, que costuma durar anos, é adquirida naturalmente como consequência de 
uma infecção, clínica ou subclínica, ou artificialmente por inoculação de frações ou produtos de 
um agente infeccioso, ou do mesmo agente, morto, atenuado ou recombinado a partir de técnicas 
da engenharia genética. 
A IMUNIDADE PASSIVA, de curta duração (de alguns dias a vários meses) é obtida naturalmente 
por transmissão materna (através da placenta) ou artificialmente por inoculação de anticorpos 
IMUNIDADE 
ATIVA 
PASSIVA 
NATURAL - doença 
ARTIFICIAL - vacina 
NATURAL - transplacentária 
ARTIFICIAL - soros 
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protetores específicos (soro de convalescente ou de pessoa imune ou soroglobulina imune 
humana, soro antitetânico, soro antidiftérico, gamaglobulina etc.). 
Agora, vejamos acerca dos indicadores: 
TERMINOLOGIAS IMPORTANTES 
PERÍODOS DE LATÊNCIA, INCUBAÇÃO E TRANSMISSIBILIDADE 
Nas doenças transmissíveis, o período de latência é o tempo que transcorre desde a infecção até 
que a pessoa se torne infectada. No caso das doenças não transmissíveis, a terminologia difere 
um pouco e se considera que o período de latência corresponde ao período que transcorre entre 
o desenvolvimento da doença subclínica até a apresentação de sintomas. 
O período de incubação é o tempo que transcorre desde a infecção até a apresentação dos 
sintomas. 
Como regra geral, a maioria das doenças não é transmissível durante a fase inicial do período de 
incubação, nem depois do completo restabelecimento do doente. 
Período de transmissibilidade ou infeccioso: é o intervalo de tempo durante o qual o agente 
infeccioso pode ser transferido direta ou indiretamente de uma pessoa infectada a outra pessoa, 
de um animal infectado ao ser humano ou de um ser humano infectado a um animal, inclusive 
artrópodes. 
CURVA EPIDÊMICA 
O instrumento básico para caracterizar um surto no tempo é a curva epidêmica. A curva epidêmica 
é a representação gráfica geral de uma situação epidêmica. Mostra o período de tempo no qual 
as pessoas suscetíveis se expuseram ao fator de risco, podendo ser visualizados os períodos 
mínimo, mediano e máximo de incubação. 
A duração de um surto ou epidemia depende, basicamente, dos seguintes fatores: 
• A velocidade do surto, em relação à infectividade do agente e modo de transmissão. 
• O tamanho da população suscetível. 
• A intensidade de exposição da população suscetível. 
• O período de incubação da doença. 
• A efetividade das medidas de controle imediato. 
 
 
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Exemplo: 
 
 
 
 
PROGRESSÃO: ramo ascendente da curva epidêmica, termina quando o processo epidêmico 
atinge seu “clímax” (pico epidêmico). 
→ Incidência progressivamente crescente, acima do limiar epidêmico; 
→ Sugere a ocorrência de um desequilíbrio permanentemente ou continuamente crescente 
na estrutura epidemiológica vigente 
→ Evento inesperado e fora de controle 
REGRESSÃO: é a última fase na evolução de uma epidemia. O processo tende: 
→ Retornar aos valores iniciais de incidência; 
→ Estabilizar-se num patamar endêmico, abaixo ou acima do patamar inicial; 
→ Regredir até incidência nula, incluída aí a eliminação ou erradicação. 
EGRESSÃO: inicia no surgimento dos primeiros casos e termina quando a incidência for nula ou 
quando o processo se estabilizar num dado patamar de endemicidade, caracterizando uma 
endemia. 
INFECTIVIDADE, PATOGENICIDADE, VIRULÊNCIA 
INFECTIVIDADE: 
Infectividade é o nome que se dá à capacidade que tem certos organismos de penetrar e de se 
desenvolver ou de se multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando infecção. Nesse caso, o agente 
etiológico é também chamado de agente infeccioso. 
Há agentes dotados de alta infectividade que facilmente se transmite às pessoas suscetíveis. 
Tome-se como exemplo o vírus da gripe. Já os fungos em geral caracterizam-se por sua baixa 
infectividade; embora bastante difundidos no ambiente, dificilmente se instalam e se multiplicam 
no organismo do homem, produzindo infecção. 
PATOGENICIDADE: 
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É a qualidade que tem o agente infeccioso de uma vez instalado no organismo do homem e de 
outros animais, produzir sintomas em maior ou menor proporção dentre os hospedeiros 
infectados. 
Há agentes dotados de alta patogenicidade, como é o caso do vírus do sarampo. Nesse caso, 
praticamente todos os infectados desenvolvem sintomas e sinais específicos. 
VIRULÊNCIA: 
É a capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais. Alta virulência indica uma grande 
proporção de casos fatais ou graves. 
A virulência está associada às propriedades bioquímicas do agente relacionada à produção de 
toxinas, e a sua capacidade de multiplicação no organismo parasitado, o que o torna 
metabolicamente exigente, com prejuízo do parasitado. 
LETALIDADE: é a capacidade do agente infeccioso de produzir casos fatais. 
A letalidade é uma característica frequentemente usada para descrever a gravidade de uma 
epidemia. A medida da letalidade é o número de casos fatais em proporção ao número total de 
casos aparentes (usualmente os diagnosticados) no mesmo período. 
ENDEMIAS, EPIDEMIAS, SURTOS E PANDEMIAS 
ENDEMIA: definida como a presença habitual 
de uma doença, dentro dos limites esperados, 
em uma determinada área geográfica, por um 
período ilimitado. 
Pode, também, referir-se à ocorrência usual de 
uma determinada doença, dentro de uma área. 
EPIDEMIA: definida como a ocorrência em uma 
comunidade ou região, de um grupo de 
doenças de natureza similar, excedendo 
claramente a expectativa normal, derivada de 
uma fonte comum de propagação. 
Resulta, portanto, em um “claro excesso de 
casos em relação ao esperado” quando 
comparado à frequência esperada (ou habitual) 
de uma doença em uma determinada 
população, em um período determinado, não 
sendo necessariamente a “ocorrência de 
muitos casos”. 
Indo mais a fundo: 
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Vale ressaltar que as epidemias podem ser classificadas didaticamente quanto à origem e quanto 
à duração. 
ORIGEM DURAÇÃO 
Fonte Comum Pontual 
Fonte Comum 
Propagada 
Explosivas Lentas 
Caracteriza-se pela 
inexistência de 
propagação da doença 
entre as pessoas. 
A fonte é representada, 
em geral, por veículos 
que contém o agente 
como águas, alimentos 
ou ar. 
Caracteriza-se pela 
transmissão direta ou 
vetor. 
Existe uma única 
fonte de 
contaminação, a qual 
as pessoas são 
expostas por um 
período maior de 
tempo 
Caracteriza-se pelo 
alcance da incidência 
máxima em curto 
intervalo de tempo. 
Ex. intoxicação 
alimentar em festa. 
Caracterizam-se pelo 
alcance da incidência 
máxima em forma 
muito lenta. Em geral, 
os casos se sucedem 
mas não ocorrem ao 
mesmo tempo. 
A ocorrência de um único caso autóctone em uma região onde nunca tenha ocorrido ou que esteja 
há muitos anos livre de uma determinada doença, representa uma epidemia, pois demonstra uma 
alteração substantiva na estrutura epidemiológica relacionada à doença. 
CURIOSIDADE 
Qual diferença entre os casos autóctones e casos alóctones? Os casos autóctones 
são aqueles oriundos do mesmo local onde ocorreram. Já os casos alóctones são 
aqueles casos importados de outras localidades. 
PANDEMIA: refere-se a uma epidemia de 
grandes proporções geográficas, ou seja, 
atingindo vários países, inclusive mais de um 
continente. Como exemplo, podemos citar a 
doença influenza A (H1N1) no ano de 2009, 
cujos primeiros casos ocorreram no México, 
expandindo-se para Europa, América do Sul, 
América Central, África e Ásia. 
SURTO: consiste em uma ocorrência 
epidêmica, em que todos os casos estão 
relacionados entre si, acometendo uma área 
geográfica pequena e delimitada (como vilas 
ou bairros) ou uma população 
institucionalizada (como creches, asilos, 
escolas e presídios). Podemos citar como 
exemplo, a ocorrência de inúmeros casos de 
intoxicação alimentar em um asilo, após 
ingestão de alimentos contaminados. 
As etapas de investigação de epidemia ou surto incluem: 
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Se o surto já foi confirmado, a equipe local já está organizada e já foi estabelecida uma definição 
operacional de caso, o próximo passo, é buscar os casos, o que representa literalmente o trabalho 
de campo. 
A primeira medida para aumentar a identificação de casos é pôr em prática um sistema de 
vigilância intensificada que possa incluir a conversão da vigilância passiva para vigilância ativa, a 
ampliação da frequência e modo de notificação (normalmente diária e telefônica), a inclusão de 
fichas de investigação de caso e contatos e outras ações imediatas. 
INDICADORES DE SAÚDE 
A qualidade de um indicador depende das propriedades dos componentes utilizados em sua 
formulação e da precisão dos sistemas de informação empregados. 
Atente-se ao que segue: 
 
A validade de um indicador é determinada por sua sensibilidade (capacidade de detectar somente 
o fenômeno analisado) e especificidade (capacidade de detectar o fenômeno analisado). 
 
 
Em publicação da Organização Pan-Americana de Saúde sobre indicadores básicos de saúde para 
o Brasil, produzidos pela Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA), são utilizados 
os seguintes agrupamentos: 
VALIDADE Capacidade de medir o que se pretende 
Capacidade de reproduzir os mesmos resultados quando 
aplicado em condições similares CONFIABILIDADE 
ETAPA 1: 
Confirmação do 
diagnóstico da 
doença 
ETAPA 2: 
Confirmação da 
existência de 
epidemia ou 
surto 
ETAPA 3: 
Caracterização 
da epidemia 
ETAPA 4: 
Formulação de 
hipóteses 
preliminares 
ETAPA 5: 
Análises parciais 
ETAPA 6: Busca 
ativa de casos 
ETAPA 7: Busca 
de dados 
adicionais 
ETAPA 8: Análise 
final 
ETAPA 9: 
Medidas de 
controle 
ETAPA 10: 
Relatório final 
ETAPA 11: 
Divulgação 
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✓ Indicadores demográficos: medem a distribuição de fatores determinantes da situação de 
saúde relacionados à dinâmica populacional na área geográfica referida. 
✓ Indicadores socioeconômicos: medem a distribuição dos fatores determinantes da situação de 
saúde relacionados ao perfil econômico e social da população residente na área geográfica 
referida. 
✓ Indicadores de mortalidade: informam a ocorrência e distribuição das causas de óbito no perfil 
da mortalidade da população residente na área geográfica referida. 
✓ Indicadores de morbidade: informam a ocorrência e distribuição de doenças e agravos à saúde 
na população residente na área geográfica referida. 
✓ Indicadores de fatores de risco/fatores de proteção: medem os fatores de risco (ex.: tabaco, 
álcool) e/ou proteção (ex.: alimentação saudável, atividade física, aleitamento) que 
predispõem a doenças e agravos ou protegem das doenças e agravos. 
✓ Indicadores de recursos: medem a oferta e a demanda de recursos humanos, físicos e 
financeiros para atendimento às necessidades básicas de saúde da população na área 
geográfica referida. 
✓ Indicadores de cobertura: medem o grau de utilização dos meios oferecidos pelo setor público 
e pelo setor privado para atender às necessidades de saúde da população na área geográfica 
referida. 
A utilização de indicadores de saúde é necessária para: 
 
 
Podem ser expressos em números absolutos, ex. contagem do número de casos novos, num 
período de um evento de saúde-doença, contagem do número de pessoas expostas a um risco, 
em função de um hábito ou podem ser construídos por meio de razões (frequências relativas), em 
forma de proporções ou coeficientes. 
O denominador do coeficiente representa a população exposta ao risco de sofrer o evento que 
está no numerador. 
Exceções são o coeficiente de mortalidade infantil – CMI – e de mortalidade materna – CMM – 
para os quais o denominador utilizado (nascidos vivos) é uma estimativa tanto do número de 
menores de 1 ano, como de gestantes, parturientes e puérperas expostos ao risco do evento 
óbito. 
Analisar a situação 
atual de saúde 
Fazer comparações Avaliar mudanças ao 
longo do tempo 
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COEFICIENTES DE MORBIDADE (DOENÇAS) 
Morbidade é um termo genérico usado para designar o conjunto de casos de uma dada doença 
ou a soma de agravos à saúde que atingem um grupo de indivíduos. Medir morbidade nem 
sempre é uma tarefa fácil, pois são muitas as limitações que contribuem para essa dificuldade, 
como, subnotificação. 
Entenda esses conceitos: 
A incidência representa a frequência com que surgem novos casos de uma 
determinada doença num intervalo de tempo. Considerada medida dinâmica. 
Ou seja, os casos novos, ou incidentes, são aqueles que não estavam doentes no início do período 
de observação (tempo analisado), mas que adoeceram no decorrer desse período. 
INCIDÊNCIA = Número de casos NOVOS num determinado período 
 Número de pessoas expostas ao risco no mesmo período 
A prevalência representa a proporção de indivíduos de uma população que é 
acometido por uma determinada doença ou agravo em um determinado 
momento, é análogo a uma fotografia. Ela engloba tanto os casos novos que 
ocorreram no período quanto os casos pré-existentes. É consideradauma medida 
estática. 
PREVALÊNCIA = Número de casos EXISTENTES num determinado período 
 Número de pessoas na população no mesmo período 
 
Para compararmos o risco de ocorrência de doenças entre populações usamos, dessa forma, o 
coeficiente de incidência, pois este estima o risco de novos casos da doença em uma população. 
Entre os fatores que AUMENTAM A PREVALÊNCIA, podemos citar: 
a) a maior frequência com que surgem novos casos (incidência); 
b) melhoria no tratamento, prolongando-se o tempo de sobrevivência, porém sem levar à cura 
(aumento da duração da doença). 
A DIMINUIÇÃO DA PREVALÊNCIA pode ser devido à/ao: 
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a) redução no número de casos novos, atingida mediante a prevenção primária (conjunto de ações 
que atuam sobre os fatores de risco e que visam evitar a instalação das doenças na população 
através de medidas de promoção da saúde e proteção específica); 
b) redução no tempo de duração dos casos, atingida através da prevenção secundária ou em razão 
do óbito mais precoce pela doença; 
c) Coeficiente de letalidade: representa a proporção de óbitos entre os casos da doença, sendo 
um indicativo da gravidade da doença ou agravo na população. Isso pode ser uma característica 
da própria doença (por exemplo, a raiva humana é uma doença que apresenta 100% de letalidade, 
pois todos os casos morrem) ou de fatores que aumentam ou diminuem a letalidade da doença 
na população (condições socioeconômicas, estado nutricional, acesso a medicamentos, por 
exemplo). É dado pela relação: 
COEFICIENTE DE LETALIDADE = Mortes devido à doença "x" em determinada comunidade e 
tempo 
 Casos da doença "x" na mesma área e tempo 
COEFICIENTES DE MORTALIDADE 
Outro indicador de saúde tradicional na saúde coletiva é o coeficiente de mortalidade, o qual é 
determinado de forma genérica pelo número de óbitos dividido pela população exposta (total da 
população em questão). 
Ex.: Coeficiente de Mortalidade Geral; Coeficiente de Mortalidade por causas; Coeficiente de 
Letalidade; Coeficiente de Mortalidade Infantil. 
Retomando para não confundir: 
Mortalidade: é uma medida muito utilizada como indicador de saúde; é calculada 
dividindo-se o número de óbitos pela população em risco. 
Letalidade: é uma medida da gravidade da doença, calculada dividindo-se o 
número de óbitos por determinada doença pelo número de casos da mesma 
doença. Algumas doenças apresentam letalidade nula, como, por exemplo, 
escabiose; já para outras, a letalidade é igual ou próxima de 100%, como a raiva 
humana. 
Quais definições de coeficientes de mortalidade deve-se memorizar? 
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COEFICIENTE DESCRIÇÃO 
Mortalidade geral 
Número de óbitos totais em todas as faixas etárias, na 
população residente, em determinado espaço geográfico, no 
ano considerado. 
Mortalidade infantil 
Número de óbitos menores de 1 ano por mil nascidos vivos, 
em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
Mortalidade neonatal 
precoce 
Número de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos por mil 
nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano 
considerado. 
Mortalidade neonatal tardia 
Número de óbitos de 7 a 27 dias de vida completos por mil 
nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano 
considerado. 
Mortalidade neonatal pós-
natal 
Número de óbitos de 28 a 364 dias de vida completos por mil 
nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano 
considerado. 
Mortalidade materna 
Número de óbitos maternos, por 100 nascidos por mil nascidos 
vivos de mães residentes, em determinado espaço geográfico, 
no ano considerado. 
Mortalidade - específicos 
Distribuição percentual de óbitos por grupo de causas 
definidas, na população residente em determinado espaço 
geográfico, no ano considerado. 
Agora treine o que é cobrado acerca do que vimos: 
LISTA DE QUESTÕES 
 
 Ano: 2019 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC 
A maior parte dos surtos é de etiologia infecciosa e transmissível e muitas vezes representam 
razões para a realização de investigação sistemática com vistas à identificação da fonte de infecção 
e adoção das medidas de controle e elaboração de recomendações adicionais. Considerando o 
exposto, qual a importância da curva epidêmica na caracterização do surto? 
A A curva mostra o período no qual as pessoas suscetíveis se expuseram ao fator de risco, 
podendo ser visualizados os períodos mínimo, mediano e máximo de incubação. 
B A importância consiste na definição de um conjunto de critérios científicos que permitem incluir 
quais pessoas têm ou tiveram a doença. 
C A definição da curva epidêmica possibilita a identificação do paciente zero, que é o paciente 
inicial em uma população que está sob investigação epidemiológica. 
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D A depender das características do evento de saúde, a curva epidêmica permite agregar os 
dispositivos que serão necessários para a realização da investigação, a saber: laboratórios de 
saúde pública e/ou laboratórios de referência; vigilância ambiental em saúde; e vigilância sanitária. 
E É uma ferramenta que permite a investigação sistematizada do surto com base em três tipos de 
atividades: a investigação epidemiológica, a investigação ambiental; e a interação e comunicação 
com a população e com a imprensa e, em alguns casos, com órgão de controle social (sistema 
legal). 
 Ano: 2019 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro 
- RJ 
Dentre os principais indicadores de saúde coletiva, aquele cujos índices permitem conhecer quais 
doenças existem habitualmente na área, no período e na população estudada (prevalência), e 
quais os novos casos das doenças na mesma área, período e população (incidência) é conhecido 
como: 
A mortalidade 
B letalidade 
C morbidade 
D infectividade 
 Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP 
O processo de transição demográfica e transição epidemiológica, no Brasil, configura-se por 
A lenta transição demográfica, com manutenção das taxas de fertilidade e singela diminuição das 
taxas de mortalidade decorrente da ampliação das políticas públicas, e inversão epidemiológica, 
com a erradicação de condições infectocontagiosas e aumento da expectativa de vida. 
B acelerada transição demográfica, com aumento significativo da população idosa, e acumulação 
epidemiológica, ou dupla carga de doenças, caracterizada pela persistência de doenças 
infecciosas e desnutrição e pela escalada rápida das doenças crônicas. 
C acelerada transição demográfica, com aumento significativo da população com menos de 30 
anos, e transição epidemiológica marcada por amplo processo de estabilização e enfrentamento 
das doenças crônicas associado a menor índice de episódios agudos. 
D inversão da pirâmide demográfica, com a base, representada por pessoas com menos de 30 
anos, mais estreita que o topo, representado por pessoas com mais de 80 anos, e transição 
epidemiológica marcada pelo avanço das deficiências e condições crônicas de saúde, advindas do 
envelhecimento. 
E lenta transição demográfica, tendo o Brasil uma das menores projeções de envelhecimento do 
mundo, e lenta transição epidemiológica, com manutenção de altas taxas de episódios agudos e 
traumáticos e doenças infecciosas, com baixos índices de doenças crônicas. 
 Ano: 2014 Banca:CESPE Órgão: Câmara dos Deputados 
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Com relação à transição demográfica e epidemiológica, julgue o item seguinte. 
Os indicadores empregados na avaliação da transição demográfica de uma população em um 
período de tempo determinado incluem a taxa de mortalidade e a taxa de fecundidade. 
 Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF 
Em epidemiologia, o termo virulência refere-se à: 
A qualidade do vírus de penetrar e se desenvolver no novo hospedeiro, ocasionando infecção. 
B capacidade de um agente etiológico produzir casos graves ou fatais. 
C quantidade do agente etiológico necessária para iniciar uma infecção. 
D condição em que o sistema de defesa impede a difusão ou multiplicação do vírus. 
E capacidade do microrganismo de produzir doença. 
 Ano: 2019 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro 
- RJ 
Dentre os principais indicadores de saúde utilizados na Saúde Coletiva, aquele que permite 
conhecer a gravidade de uma doença, considerando-se seu maior ou menor poder para causar a 
morte é denominado: 
A incidência 
B letalidade 
C morbidade 
D mortalidade 
 Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR 
Dentre os indicadores de saúde utilizados para avaliar as condições de saúde populacional, os 
indicadores que são utilizados para avaliar as taxas de ocorrência e o comportamento das doenças 
e seus agravos a uma população exposta, denominam-se: 
A Indicadores de mortalidade. 
B Indicadores de morbidade. 
C Indicadores de transcendência. 
D Indicadores de severidade. 
 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal 
Considere o gráfico abaixo. 
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Uma explicação plausível para os dados é que houve 
A aumento do número de filhos por mulher em idade fértil somado ao declínio da Taxa de 
Mortalidade Infantil para a taxa das duas últimas décadas. 
B aumento da Taxa de Natalidade e diminuição na Taxa de Mortalidade para as taxas das últimas 
4 décadas. 
C declínio da Taxa de Morbidade e Taxa de Mortalidade para a taxa da penúltima década. 
D declínio da Taxa de Mortalidade Infantil e Taxa de Morbidade para a taxa da última década. 
E declínio na Taxa de Fecundidade para a taxa relativa à última década. 
 Ano: 2018 Banca: UFLA Órgão: UFLA 
Em um hospital, o enfermeiro, ao analisar a frequência de ocorrência de novos acidentes de 
trabalho com perfurocortantes entre os técnicos de enfermagem em um ano, está considerando 
uma medida epidemiológica de: 
A Razão. 
B Incidência. 
C Prevalência. 
D Padronização de risco. 
 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá – AP 
O gestor de uma unidade de saúde decide medir o número de casos de AIDS existente na 
população do sexo masculino e na do sexo feminino em sua comunidade. Em epidemiologia, essa 
medida de frequência de um grupo de eventos relativa à frequência de outro, é denominada 
A prevalência. 
B letalidade. 
C razão. 
D taxa de ataque. 
E taxa de incidência. 
 Ano: 2018 Banca: UFLA Órgão: UFLA 
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A Taxa de mortalidade neonatal precoce (Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce) objetiva 
analisar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidade neonatal precoce, 
identificando tendências e situações de desigualdade que demandem ações e estudos 
específicos. (BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância 
em Saúde: volume único. 2017) 
Considerando os indicadores básicos de saúde no Brasil, a taxa de mortalidade neonatal precoce 
é calculada pelo: 
A Número de óbitos de zero a seis dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
B Número de óbitos de 1 a 40 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
C Número de óbitos de 0 a 28 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
D Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
 Ano: 2018 Banca: UFLA Órgão: UFLA 
Em um hospital, o enfermeiro, ao analisar a frequência de ocorrência de novos acidentes de 
trabalho com perfurocortantes entre os técnicos de enfermagem em um ano, está considerando 
uma medida epidemiológica de: 
A Razão. 
B Incidência. 
C Prevalência. 
D Padronização de risco. 
 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IFF 
A respeito da vigilância em saúde e seus indicadores, julgue o item que se segue. 
I A morbidade refere-se ao comportamento das doenças em uma população que se encontre 
exposta ao adoecimento e pode estar relacionada a surtos, endemia, epidemia e pandemia. 
II A letalidade é definida como a relação entre o número de óbitos e o número de pessoas 
expostas ao risco de morte. 
III A incidência indica o número de casos existentes (novos e velhos) de uma doença em um 
determinado ponto do tempo. 
Assinale a opção correta. 
A Apenas o item I está certo. 
B Apenas o item II está certo. 
C Apenas os itens I e III estão certos. 
D Apenas os itens II e III estão certos. 
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E Todos os itens estão certos. 
 Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP 
Entre os indicadores de saúde de uma população, podem ser citados os coeficientes de 
morbidade, que mostram: 
A as taxas de natalidade e de mortalidade ao longo do tempo. 
B a incidência e a prevalência de uma determinada doença. 
C os índices de nascidos vivos, óbito fetal e óbito neonatal. 
D a cobertura vacinal infantil e de gestantes. 
E as médias anuais de consultas nas especialidades médicas por habitante. 
 Ano: 2019 Banca: CONSULPAM Órgão: Prefeitura de Resende - RJ 
A capacidade do agente de produzir efeitos graves ou fatais, de produzir toxinas, de se multiplicar, 
é denominada de: 
A Patogenicidade. 
B Virulência. 
C Infectividade. 
D Imunogenicidade. 
 Ano: 2017 Banca: UFMT Órgão: UFSBA 
Sobre medidas de ocorrência de eventos em saúde, é correto afirmar: 
A Prevalência é mais útil em estudos de causalidade. 
B Incidência estima a probabilidade de a população estar doente no período do tempo em que o 
estudo está sendo realizado. 
C Incidência é o número de novos casos de doença durante um período específico. 
D Prevalência expressa o risco de tornar-se doente. 
 Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Cascavel - PR 
Muitas doenças cursam um estado epidêmico no Brasil. Sobre essa dinâmica de ocorrência de 
doenças, é correto afirmar que uma epidemia é: 
A Contabilizada igual a um estado endêmico. 
B A ocorrência abaixo do limiar endêmico de uma doença. 
C O fluxo dentro da normalidade de ocorrência de uma doença. 
D O aumento do número de casos de uma doença, além dos limites estabelecidos. 
E A ocorrência acima da média, porém abaixo de dois desvios-padrão estipulados como um limiar 
dentro de um diagrama de controle. 
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 Ano: 2014 Banca: CEC Órgão: Prefeitura de Piraquara - PR 
Em termos gerais, os indicadores de saúde são medidas-síntese que contêm informação relevante 
sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do 
sistema de saúde. A respeito dos indicadores de saúde, é INCORRETO afirmar: 
A O Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce é o número de óbitos de 0 a 28 dias de vida 
completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, 
no ano considerado. 
B Taxas brutas de mortalidade elevadas podem estar associadas a baixas condições 
socioeconômicas ou refletir elevada proporção de pessoas idosas na população total. 
C O Coeficiente de Mortalidade Materna é o número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos 
vivos de mães residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
D Taxas elevadas de mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de serviços 
de saúde, desde o planejamento familiar e a assistência pré-natal até a assistência ao parto e ao 
puerpério. 
E O Coeficiente de Mortalidade Infantil estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu 
primeiro ano de vida. 
 Ano: 2015 Banca: FUNCERN Órgão: IF-RN 
Em relação às medidas utilizadas como indicadores de saúde, é correto afirmar: 
A o coeficiente de morbidade expressa o número de indivíduos da população que adoeceram 
durante um período de tempo especificado. 
B a incidência é a proporção de indivíduos de uma população que apresentam determinada 
característica associada a uma doença em um intervalo de tempo. 
C a prevalência quantifica o número de casos novos de determinada doença em uma população 
sob risco durante um intervalo de tempo. 
D o coeficiente de letalidade expressa a razão entre o número de indivíduos que morreram em 
consequência de uma doença em relação à população total. 
 
 Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de São Paulo - SP 
Sobre os coeficientes, índices e indicadores de saúde da população, assinale a alternativa 
incorreta: 
A A prevalência não mede o risco de ocorrência de uma doença na população. 
B O coeficiente de natalidade está relacionado com o número de mulheres em idade fértil. 
C Quanto melhores as condições de vida e de saúde, será menor a mortalidade infantil 
proporcional e maior o valor do Indicador de Swaroop e Uemura. 
D O coeficiente de mortalidade por uma doença não reflete necessariamente sua gravidade. 
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E O coeficiente geral de mortalidade não é muito utilizado para comparar o nível de saúde de 
diferentes populações, pois não leva em consideração a estrutura etária dessas populações. 
 Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: INCA 
Para a ocorrência da transmissão de agentes infecciosos em ambientes hospitalares, três 
elementos são necessários: uma fonte de agentes infecciosos, um hospedeiro suscetível e um 
modo de transmissão para o agente. A respeito desse assunto e das recomendações referentes à 
transmissão de microrganismos, bem como das precauções para preveni-la, julgue o item que se 
segue. 
Constituem fatores de baixa relevância no desfecho em um processo infeccioso: o estado imune 
do paciente no momento da exposição a determinado agente infeccioso, fatores de virulência do 
agente e o modo de transmissão do agente. 
 Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) 
O Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, tem alta infectividade e baixa patogenicidade. 
A interpretação para essa afirmativa é que o agente etiológico 
A multiplica-se rapidamente no meio ambiente e o aparecimento da doença ocorre após um curto 
período de incubação. 
B tem alto poder de provocar a doença na pessoa infectada, de forma gradual. 
C tem alto poder de provocar a doença na pessoa infectada e baixa letalidade. 
D infecta muitas pessoas, muitas adoecem e poucas falecem. 
E infecta muitas pessoas, no entanto, só poucas adoecem. 
 
 Ano: 2016 Banca: IF-RS Órgão: IF-RS 
Considere as seguintes assertivas sobre os Determinantes Sociais na Saúde. 
I. O modelo de Dahlgren e Whitehead inclui os DSS dispostos em diferentes camadas, segundo 
seu nível de abrangência, desde uma camada mais próxima aos determinantes individuais até uma 
camada distal onde se situam os macrodeterminantes. 
II. Segundo o modelo de Dahlgren e Whitehead, os indivíduos estão na base do modelo, com suas 
características individuais de idade, sexo e fatores genéticos que, evidentemente, exercem 
influência sobre seu potencial e suas condições de saúde. 
III. Desigualdades e iniquidades são sinônimos e referem-se a situações relevantes e evitáveis. 
Assinale a alternativa em que (todas) a(s) afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S): 
A Apenas I. 
B Apenas II. 
C Apenas I e II. 
D Apenas II e III. 
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E I, II e III. 
 Ano: 2015 Banca: REIS & REIS Órgão: Prefeitura de Santana do Jacaré - MG 
É a capacidade do agente invasor em causar doença com suas manifestações clínicas entre os 
hospedeiros suscetíveis. 
A Infectividade; 
B Patogenicidade; 
C Incidência; 
D Virulência. 
 Ano: 2010 Banca: COVEST-COPSET Órgão: 
É a capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais, este é o conceito de: 
A patogenicidade. 
B virulência. 
C poder invasivo. 
D dose infectante. 
E infectividade. 
 Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR 
O modelo na imagem ao lado foi proposto por Dahlgren e Whitehead e adotado pela OMS para 
explicar o processo de determinação social da saúde. Nesse modelo, os determinantes sociais da 
saúde são abordados em camadas. Na base do processo de determinação social, encontra-
se/encontram-se: 
A as condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais. 
B as redes sociais comunitárias. 
C o estilo de vida dos indivíduos. 
D a idade, o sexo e os fatores hereditários. 
E o Sistema Único de Saúde (SUS). 
 Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH 
O modelo de Dahlgren e Whitehead dispõe os determinantes sociais de Saúde em diferentes 
camadas, segundo seu nível de abrangência, desde uma camada mais próxima aos determinantes 
individuais (exemplos: idade e sexo) até a camada mais distal, em que se situam: 
A Condições socioeconômicas, culturais e ambientais da sociedade 
B Redes sociais e comunitárias 
C Fatores étnicos e genéticos 
D Condições de vida e trabalho 
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E Comportamento e os estilos de vida individuais 
 Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO 
Define-se doença emergente como um novo problema de saúde pública, introduzido através de 
novo agente infeccioso, que promove significativo impacto, devido à sua gravidade. Já a doença 
reemergente é aquela anteriormente controlada, que volta a representar ameaça à saúde humana, 
após um período de declínio, e com risco de novo aumento de sua ação. Das doenças abaixo, 
indique a que representa uma doença reemergente: 
A Febre hemorrágica (vírus Ebola). 
B AIDS. 
C Febre amarela. 
D Influenza Aviária. 
E Chikungunya. 
 Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: MPE-PI 
A globalização da economia é um dos fatores determinantes para o movimento observado 
atualmente da epidemia do tabagismo e de doenças relacionadas ao tabaco de países 
desenvolvidos para países em desenvolvimento. 
 Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Cascavel - PR 
O coeficientede mortalidade geral é um indicador de saúde global; apresenta um panorama 
básico sobre a mortalidade local, porém NÃO revela: 
A O número de habitantes. 
B O número total de óbitos. 
C Uma frequência absoluta de óbitos. 
D Uma frequência relativa entre óbitos por habitantes. 
E As causas de óbito e nem as faixas etárias envolvidas. 
 
 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. Ano: 2019 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC 
A maior parte dos surtos é de etiologia infecciosa e transmissível e muitas vezes representam 
razões para a realização de investigação sistemática com vistas à identificação da fonte de infecção 
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e adoção das medidas de controle e elaboração de recomendações adicionais. Considerando o 
exposto, qual a importância da curva epidêmica na caracterização do surto? 
A A curva mostra o período no qual as pessoas suscetíveis se expuseram ao fator de risco, 
podendo ser visualizados os períodos mínimo, mediano e máximo de incubação. 
B A importância consiste na definição de um conjunto de critérios científicos que permitem incluir 
quais pessoas têm ou tiveram a doença. 
C A definição da curva epidêmica possibilita a identificação do paciente zero, que é o paciente 
inicial em uma população que está sob investigação epidemiológica. 
D A depender das características do evento de saúde, a curva epidêmica permite agregar os 
dispositivos que serão necessários para a realização da investigação, a saber: laboratórios de 
saúde pública e/ou laboratórios de referência; vigilância ambiental em saúde; e vigilância sanitária. 
E É uma ferramenta que permite a investigação sistematizada do surto com base em três tipos de 
atividades: a investigação epidemiológica, a investigação ambiental; e a interação e comunicação 
com a população e com a imprensa e, em alguns casos, com órgão de controle social (sistema 
legal). 
Resposta 
A curva epidêmica é a representação gráfica geral de uma situação epidêmica. Mostra o período 
de tempo no qual as pessoas suscetíveis se expuseram ao fator de risco, podendo ser visualizados 
os períodos mínimo, mediano e máximo de incubação. 
Alternativa: A 
2. Ano: 2019 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ 
Dentre os principais indicadores de saúde coletiva, aquele cujos índices permitem conhecer quais 
doenças existem habitualmente na área, no período e na população estudada (prevalência), e 
quais os novos casos das doenças na mesma área, período e população (incidência) é conhecido 
como: 
A mortalidade 
B letalidade 
C morbidade 
D infectividade 
Resposta 
Coeficiente de morbidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população 
total estudada, em determinado local e em determinado momento. 
Alternativa: C. 
3. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP 
O processo de transição demográfica e transição epidemiológica, no Brasil, configura-se por 
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A lenta transição demográfica, com manutenção das taxas de fertilidade e singela diminuição das 
taxas de mortalidade decorrente da ampliação das políticas públicas, e inversão epidemiológica, 
com a erradicação de condições infectocontagiosas e aumento da expectativa de vida. 
B acelerada transição demográfica, com aumento significativo da população idosa, e acumulação 
epidemiológica, ou dupla carga de doenças, caracterizada pela persistência de doenças 
infecciosas e desnutrição e pela escalada rápida das doenças crônicas. 
C acelerada transição demográfica, com aumento significativo da população com menos de 30 
anos, e transição epidemiológica marcada por amplo processo de estabilização e enfrentamento 
das doenças crônicas associado a menor índice de episódios agudos. 
D inversão da pirâmide demográfica, com a base, representada por pessoas com menos de 30 
anos, mais estreita que o topo, representado por pessoas com mais de 80 anos, e transição 
epidemiológica marcada pelo avanço das deficiências e condições crônicas de saúde, advindas do 
envelhecimento. 
E lenta transição demográfica, tendo o Brasil uma das menores projeções de envelhecimento do 
mundo, e lenta transição epidemiológica, com manutenção de altas taxas de episódios agudos e 
traumáticos e doenças infecciosas, com baixos índices de doenças crônicas. 
Resposta 
A transição tem sido acelerada, o aumento é da população idosa. Aqui não se citou o aumento 
dos acidentes, o que é uma realidade e se soma a "dupla carga de doenças", mas as outras 
alternativas dão "bola fora" até na faixa etária. 
Alternativa: B. 
4. Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados 
Com relação à transição demográfica e epidemiológica, julgue o item seguinte. 
Os indicadores empregados na avaliação da transição demográfica de uma população em um 
período de tempo determinado incluem a taxa de mortalidade e a taxa de fecundidade. 
Resposta 
Exato. A taxa de fecundidade representa a condição reprodutiva relevante como indicador da 
dinâmica demográfica. 
Alternativa: Certa. 
5. Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF 
Em epidemiologia, o termo virulência refere-se à: 
A qualidade do vírus de penetrar e se desenvolver no novo hospedeiro, ocasionando infecção. 
B capacidade de um agente etiológico produzir casos graves ou fatais. 
C quantidade do agente etiológico necessária para iniciar uma infecção. 
D condição em que o sistema de defesa impede a difusão ou multiplicação do vírus. 
E capacidade do microrganismo de produzir doença. 
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Resposta 
Virulência é a capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais. 
Alternativa: B. 
6. Ano: 2019 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ 
Dentre os principais indicadores de saúde utilizados na Saúde Coletiva, aquele que permite 
conhecer a gravidade de uma doença, considerando-se seu maior ou menor poder para causar a 
morte é denominado: 
A incidência 
B letalidade 
C morbidade 
D mortalidade 
Resposta 
A) Errada. Incidência refere-se apenas aos novos casos. 
B) Certa. 
C) Errada. Morbidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população 
total estudada, em determinado local e em determinado momento. 
D) Errada. Mortalidade representa o número de óbitos ocorridos no período de um ano. 
Alternativa: B. 
7. Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR 
Dentre os indicadores de saúde utilizados para avaliar as condições de saúde populacional, os 
indicadores que são utilizados para avaliar as taxas de ocorrência e o comportamento das doenças 
e seus agravos a uma população exposta, denominam-se: 
A Indicadores de mortalidade. 
B Indicadores de morbidade. 
C Indicadores de transcendência. 
D Indicadores de severidade. 
Resposta 
Indicadores de morbidade são casos de uma dada doença ou a soma de agravos à saúde que 
atingem um grupo de indivíduos. 
Alternativa: B. 
8. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal 
Considere o gráfico abaixo. 
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Uma explicação plausível para os dados é que houve 
A aumento do número de filhos por mulher em idade fértil somado ao declínio da Taxa de 
Mortalidade Infantil para a taxa das duas últimas décadas.B aumento da Taxa de Natalidade e diminuição na Taxa de Mortalidade para as taxas das últimas 
4 décadas. 
C declínio da Taxa de Morbidade e Taxa de Mortalidade para a taxa da penúltima década. 
D declínio da Taxa de Mortalidade Infantil e Taxa de Morbidade para a taxa da última década. 
E declínio na Taxa de Fecundidade para a taxa relativa à última década. 
Resposta 
Veja que se fala em crescimento populacional. Logo, como as barras declinaram na última década, 
percebe-se que a taxa de fecundidade reduziu. 
Alternativa: E. 
9. Ano: 2018 Banca: UFLA Órgão: UFLA 
Em um hospital, o enfermeiro, ao analisar a frequência de ocorrência de novos acidentes de 
trabalho com perfurocortantes entre os técnicos de enfermagem em um ano, está considerando 
uma medida epidemiológica de: 
A Razão. 
B Incidência. 
C Prevalência. 
D Padronização de risco. 
Resposta 
Recapitulando: incidência é o número de casos novos de uma doença em um dado local e período, 
relativo a uma população exposta. Reflete a intensidade com que acontece uma doença em uma 
população e, dessa maneira, mede a freqüência ou probabilidade de ocorrência de casos novos 
dessa doença na população. Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer. 
Alternativa: B. 
10. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá – AP 
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O gestor de uma unidade de saúde decide medir o número de casos de AIDS existente na 
população do sexo masculino e na do sexo feminino em sua comunidade. Em epidemiologia, essa 
medida de frequência de um grupo de eventos relativa à frequência de outro, é denominada 
A prevalência. 
B letalidade. 
C razão. 
D taxa de ataque. 
E taxa de incidência. 
Resposta 
Um evento em RELAÇÃO a outro, quer dizer RAZÃO. 
Alternativa: C. 
11. Ano: 2018 Banca: UFLA Órgão: UFLA 
A Taxa de mortalidade neonatal precoce (Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce) objetiva 
analisar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidade neonatal precoce, 
identificando tendências e situações de desigualdade que demandem ações e estudos 
específicos. (BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância 
em Saúde: volume único. 2017) 
Considerando os indicadores básicos de saúde no Brasil, a taxa de mortalidade neonatal precoce 
é calculada pelo: 
A Número de óbitos de zero a seis dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
B Número de óbitos de 1 a 40 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
C Número de óbitos de 0 a 28 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
D Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
Resposta 
Vamos lembrar: 
Mortalidade neonatal: 
(1) mortalidade neonatal: óbito ocorrido entre 0 e 28 dias incompletos; 
(2) mortalidade neonatal precoce: óbito de RN entre 0 e 6 dias (<7d); 
(3) mortalidade neonatal tardia: óbito de RN entre 7 e 27 dias (<28 dias); 
(4) mortalidade pós-neonatal: óbito de criança entre 28 dias e 1 ano incompleto. 
Alternativa: A 
 
12. Ano: 2018 Banca: UFLA Órgão: UFLA 
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Em um hospital, o enfermeiro, ao analisar a frequência de ocorrência de novos acidentes de 
trabalho com perfurocortantes entre os técnicos de enfermagem em um ano, está considerando 
uma medida epidemiológica de: 
A Razão. 
B Incidência. 
C Prevalência. 
D Padronização de risco. 
Resposta 
A palavra-chave é NOVOS, ou seja, estamos se tratamento de INCIDÊNCIA. 
Alternativa: B. 
13. Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IFF 
A respeito da vigilância em saúde e seus indicadores, julgue o item que se segue. 
I A morbidade refere-se ao comportamento das doenças em uma população que se encontre 
exposta ao adoecimento e pode estar relacionada a surtos, endemia, epidemia e pandemia. 
II A letalidade é definida como a relação entre o número de óbitos e o número de pessoas 
expostas ao risco de morte. 
III A incidência indica o número de casos existentes (novos e velhos) de uma doença em um 
determinado ponto do tempo. 
Assinale a opção correta. 
A Apenas o item I está certo. 
B Apenas o item II está certo. 
C Apenas os itens I e III estão certos. 
D Apenas os itens II e III estão certos. 
E Todos os itens estão certos. 
Resposta 
I – Certa 
II – ERRADA. Está descrito acerca da mortalidade 
III – ERRADA. Está descrito acerca de prevalência. 
Alternativa: A. 
14. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP 
Entre os indicadores de saúde de uma população, podem ser citados os coeficientes de 
morbidade, que mostram: 
A as taxas de natalidade e de mortalidade ao longo do tempo. 
B a incidência e a prevalência de uma determinada doença. 
C os índices de nascidos vivos, óbito fetal e óbito neonatal. 
D a cobertura vacinal infantil e de gestantes. 
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E as médias anuais de consultas nas especialidades médicas por habitante. 
Resposta 
A morbidade é a variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos 
indivíduos que adquirem doenças (ou determinadas doenças) num dado intervalo de tempo em 
uma determinada população. A morbidade mostra o comportamento das doenças e dos agravos 
à saúde na população. Mostram a incidência e a prevalência de uma determinada doença. 
Alternativa: B. 
15. Ano: 2019 Banca: CONSULPAM Órgão: Prefeitura de Resende - RJ 
A capacidade do agente de produzir efeitos graves ou fatais, de produzir toxinas, de se multiplicar, 
é denominada de: 
A Patogenicidade. 
B Virulência. 
C Infectividade. 
D Imunogenicidade. 
Resposta 
Virulência é a capacidade infecciosa de um micro-organismo, medida pela mortalidade que ele 
produz e/ou por seu poder de invadir tecidos, logo, é o que buscamos. 
Alternativa: B. 
16. Ano: 2017 Banca: UFMT Órgão: UFSBA 
Sobre medidas de ocorrência de eventos em saúde, é correto afirmar: 
A Prevalência é mais útil em estudos de causalidade. 
B Incidência estima a probabilidade de a população estar doente no período do tempo em que 
o estudo está sendo realizado. 
C Incidência é o número de novos casos de doença durante um período específico. 
D Prevalência expressa o risco de tornar-se doente. 
Resposta 
a) Errada. A incidência é mais útil em estudos de causalidade. 
b) Errada. 
INCIDÊNCIA: número de casos novos de uma doença, ocorridos em uma população particular, 
durante um período específico. 
PREVALÊNCIA: número de casos clínicos ou de portadores existentes em um determinado 
momento, em uma comunidade, dando uma ideia estática da ocorrência do fenômeno. Pode ser 
expressa em números absolutos ou em coeficientes. 
c) CERTA 
d) Errada. 
Incidência expressa o risco de tornar-se doente. 
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Alternativa: C. 
17. Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Cascavel - PR 
Muitas doenças cursam um estado epidêmico no Brasil. Sobre essa dinâmica de ocorrência de 
doenças, é correto afirmar que uma epidemia é:A Contabilizada igual a um estado endêmico. 
B A ocorrência abaixo do limiar endêmico de uma doença. 
C O fluxo dentro da normalidade de ocorrência de uma doença. 
D O aumento do número de casos de uma doença, além dos limites estabelecidos. 
E A ocorrência acima da média, porém abaixo de dois desvios-padrão estipulados como um limiar 
dentro de um diagrama de controle. 
Resposta 
Recorde: 
PANDEMIA - nº de casos acima do esperado, afeta países e continentes. 
ENDEMIA - casos controlados em determinada região. 
EPIDEMIA - aumento de casos , muito acima do esperado e não delimitado a uma região. 
Alternativa: D. 
18. Ano: 2014 Banca: CEC Órgão: Prefeitura de Piraquara - PR 
Em termos gerais, os indicadores de saúde são medidas-síntese que contêm informação relevante 
sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do 
sistema de saúde. A respeito dos indicadores de saúde, é INCORRETO afirmar: 
A O Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce é o número de óbitos de 0 a 28 dias de vida 
completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, 
no ano considerado. 
B Taxas brutas de mortalidade elevadas podem estar associadas a baixas condições 
socioeconômicas ou refletir elevada proporção de pessoas idosas na população total. 
C O Coeficiente de Mortalidade Materna é o número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos 
vivos de mães residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
D Taxas elevadas de mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de serviços 
de saúde, desde o planejamento familiar e a assistência pré-natal até a assistência ao parto e ao 
puerpério. 
E O Coeficiente de Mortalidade Infantil estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu 
primeiro ano de vida. 
Resposta 
A correção está na primeira, pois o número de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos, por mil 
nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
Alternativa: A. 
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19. Ano: 2015 Banca: FUNCERN Órgão: IF-RN 
Em relação às medidas utilizadas como indicadores de saúde, é correto afirmar: 
A o coeficiente de morbidade expressa o número de indivíduos da população que adoeceram 
durante um período de tempo especificado. 
B a incidência é a proporção de indivíduos de uma população que apresentam determinada 
característica associada a uma doença em um intervalo de tempo. 
C a prevalência quantifica o número de casos novos de determinada doença em uma população 
sob risco durante um intervalo de tempo. 
D o coeficiente de letalidade expressa a razão entre o número de indivíduos que morreram em 
consequência de uma doença em relação à população total. 
Resposta 
A. Certa. 
B. Errada. Incidência - medida pela freqüência absoluta de casos NOVOS relacionados à unidade 
de intervalo de tempo. 
C. Errada. Prevalência - o nº de casos CONHECIDOS de uma doença. 
D. Errada. Letalidade - o maior ou menor poder que tem uma doença em provocar a morte das 
pessoas que adoecem por esta doença. Permite avaliar a gravidade de uma doença, considerando 
as variáveis idade, sexo e condições socioeconômicas DA REGIÃO ONDE OCORRE. 
Alternativa: A. 
 
20. Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de São Paulo - SP 
Sobre os coeficientes, índices e indicadores de saúde da população, assinale a alternativa 
incorreta: 
A A prevalência não mede o risco de ocorrência de uma doença na população. 
B O coeficiente de natalidade está relacionado com o número de mulheres em idade fértil. 
C Quanto melhores as condições de vida e de saúde, será menor a mortalidade infantil 
proporcional e maior o valor do Indicador de Swaroop e Uemura. 
D O coeficiente de mortalidade por uma doença não reflete necessariamente sua gravidade. 
E O coeficiente geral de mortalidade não é muito utilizado para comparar o nível de saúde de 
diferentes populações, pois não leva em consideração a estrutura etária dessas populações. 
Resposta 
Olha a correção da "B". O coeficiente de fecundidade está relacionado com o número de 
mulheres em estado fértil. 
Alternativa: B. 
21. Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: INCA 
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Para a ocorrência da transmissão de agentes infecciosos em ambientes hospitalares, três 
elementos são necessários: uma fonte de agentes infecciosos, um hospedeiro suscetível e um 
modo de transmissão para o agente. A respeito desse assunto e das recomendações referentes à 
transmissão de microrganismos, bem como das precauções para preveni-la, julgue o item que se 
segue. 
Constituem fatores de baixa relevância no desfecho em um processo infeccioso: o estado imune 
do paciente no momento da exposição a determinado agente infeccioso, fatores de virulência do 
agente e o modo de transmissão do agente. 
Resposta 
O erro está em dizer que é de baixa relevância, visto que é exatamente oposto! 
Alternativa: Errada. 
22. Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) 
O Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, tem alta infectividade e baixa patogenicidade. 
A interpretação para essa afirmativa é que o agente etiológico 
A multiplica-se rapidamente no meio ambiente e o aparecimento da doença ocorre após um curto 
período de incubação. 
B tem alto poder de provocar a doença na pessoa infectada, de forma gradual. 
C tem alto poder de provocar a doença na pessoa infectada e baixa letalidade. 
D infecta muitas pessoas, muitas adoecem e poucas falecem. 
E infecta muitas pessoas, no entanto, só poucas adoecem. 
Resposta 
Alta infectividade quer dizer que infecta muitas pessoas e baixa patogenicidade, que poucas 
pessoas adoecem. 
Alternativa: E. 
 
23. Ano: 2016 Banca: IF-RS Órgão: IF-RS 
Considere as seguintes assertivas sobre os Determinantes Sociais na Saúde. 
I. O modelo de Dahlgren e Whitehead inclui os DSS dispostos em diferentes camadas, segundo 
seu nível de abrangência, desde uma camada mais próxima aos determinantes individuais até uma 
camada distal onde se situam os macrodeterminantes. 
II. Segundo o modelo de Dahlgren e Whitehead, os indivíduos estão na base do modelo, com suas 
características individuais de idade, sexo e fatores genéticos que, evidentemente, exercem 
influência sobre seu potencial e suas condições de saúde. 
III. Desigualdades e iniquidades são sinônimos e referem-se a situações relevantes e evitáveis. 
Assinale a alternativa em que (todas) a(s) afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S): 
A Apenas I. 
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B Apenas II. 
C Apenas I e II. 
D Apenas II e III. 
E I, II e III. 
Resposta 
O erro está só na última. Iniquidades em saúde referem-se a 
diferenças desnecessárias e evitáveis e que são ao mesmo tempo consideradas injustas e 
indesejáveis. 
Alternativa: C. 
24. Ano: 2015 Banca: REIS & REIS Órgão: Prefeitura de Santana do Jacaré - MG 
É a capacidade do agente invasor em causar doença com suas manifestações clínicas entre os 
hospedeiros suscetíveis. 
A Infectividade; 
B Patogenicidade; 
C Incidência; 
D Virulência. 
Resposta 
Patogenicidade é a capacidade do agente invasor em causar doença com suas manifestações 
clínicas entre os hospedeiros suscetíveis. 
Alternativa: B. 
25. Ano: 2010 Banca: COVEST-COPSET Órgão: 
É a capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais, este é o conceito de: 
A patogenicidade. 
B virulência. 
C poder invasivo. 
D dose infectante. 
Einfectividade. 
Resposta 
A Errada. Patogenecidade: é a capacidade do agente, uma vez instalado, de produzir sintomas e 
sinais (doença). 
B Certa. 
C Errada. Poder invasivo: é a capacidade que tem o parasita de se difundir, através de tecidos, 
órgãos e sistemas anatomofisiológicos do hospedeiro. 
D Errada. Dose infectante: é a quantidade do agente etiológico necessária para iniciar uma 
infecção. 
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E Errada. Infectividade: é a capacidade de certos organismos de penetrar, se desenvolver e/ou se 
multiplicar em um outro hospedeiro ocasionando uma infecção. 
Alternativa: B. 
26. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR 
O modelo na imagem ao lado foi proposto por Dahlgren e Whitehead e adotado pela OMS para 
explicar o processo de determinação social da saúde. Nesse modelo, os determinantes sociais da 
saúde são abordados em camadas. Na base do processo de determinação social, encontra-
se/encontram-se: 
A as condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais. 
B as redes sociais comunitárias. 
C o estilo de vida dos indivíduos. 
D a idade, o sexo e os fatores hereditários. 
E o Sistema Único de Saúde (SUS). 
Resposta 
Os indivíduos estão na base do modelo, com suas características individuais de idade, sexo e 
fatores genéticos que, evidentemente, exercem influência sobre seu potencial e suas condições 
de saúde. 
Alternativa: D. 
27. Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH 
O modelo de Dahlgren e Whitehead dispõe os determinantes sociais de Saúde em diferentes 
camadas, segundo seu nível de abrangência, desde uma camada mais próxima aos determinantes 
individuais (exemplos: idade e sexo) até a camada mais distal, em que se situam: 
A Condições socioeconômicas, culturais e ambientais da sociedade 
B Redes sociais e comunitárias 
C Fatores étnicos e genéticos 
D Condições de vida e trabalho 
E Comportamento e os estilos de vida individuais 
Resposta 
A camada distal se refere aos macrodeterminantes, que possuem grande influência sobre as 
demais camadas e estão relacionados às condições socioeconômicas, culturais e ambientais da 
sociedade. 
Alternativa: E. 
28. Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO 
Define-se doença emergente como um novo problema de saúde pública, introduzido através de 
novo agente infeccioso, que promove significativo impacto, devido à sua gravidade. Já a doença 
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reemergente é aquela anteriormente controlada, que volta a representar ameaça à saúde humana, 
após um período de declínio, e com risco de novo aumento de sua ação. Das doenças abaixo, 
indique a que representa uma doença reemergente: 
A Febre hemorrágica (vírus Ebola). 
B AIDS. 
C Febre amarela. 
D Influenza Aviária. 
E Chikungunya. 
Resposta 
As doenças reemergentes ou resistentes às drogas são as que reaparecem após período de 
declínio significativo, como cólera e dengue no Brasil, ou ameaçam aumentar em futuro próximo. 
A febre amarela é o clássico exemplo de doença reemergente. Os fatores de risco para a 
reurbanização da febre amarela no Brasil são: 
→ presença do A. egypti e do A. albopictu; 
→ cidades infestadas pelos vetores e próximas de área rural endêmica de febre amarela 
silvestre; 
→ baixa cobertura vacinal da população das áreas urbanas infestadas. 
Alternativa: C. 
29. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: MPE-PI 
A globalização da economia é um dos fatores determinantes para o movimento observado 
atualmente da epidemia do tabagismo e de doenças relacionadas ao tabaco de países 
desenvolvidos para países em desenvolvimento. 
Resposta 
Ao longo das últimas décadas, a globalização da economia contribuiu para a expansão desse 
comércio. O contexto econômico criado através da globalização tem permitido que as grandes 
companhias transnacionais de tabaco possam dirigir seus esforços de expansão para países com 
baixo custo de produção e com um elevado potencial de consumo. 
Alternativa: Certa. 
30. Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Cascavel - PR 
O coeficiente de mortalidade geral é um indicador de saúde global; apresenta um panorama 
básico sobre a mortalidade local, porém NÃO revela: 
A O número de habitantes. 
B O número total de óbitos. 
C Uma frequência absoluta de óbitos. 
D Uma frequência relativa entre óbitos por habitantes. 
E As causas de óbito e nem as faixas etárias envolvidas. 
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Resposta 
O coeficiente é quantitativo. As causas podem ser interpretadas após a análises de todos os 
fatores que circundam o tema, mas não são expressas pelo coeficiente. 
Alternativa: E. 
 
 
 
Grande abraço! 
Bons estudos 
Prof. Lígia Carvalheiro 
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