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GESTÃO DA MANUTENÇÃO

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PIRASSUNUNGA 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIRASSUNUNGA 
2021 
SAMUEL BARBOSA AMORIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DA MANUTENÇÃO: 
MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA 
EVITAR FALHAS NO PROCESSO PRODUTIVO 
 
 
 
 SAMUEL BARBOSA AMORIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DA MANUTENÇÃO: 
MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA 
EVITAR FALHAS NO PROCESSO PRODUTIVO 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Curso de Engenharia Mecânica da Instituição 
Centro Universitário Anhanguera. 
 
Orientador: Carla Rosana G. da Silva Cardoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIRASSUNUNGA 
2021 
SAMUEL BARBOSA AMORIM 
 
 
 
GESTÃO DA MANUTENÇÃO: 
MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA 
EVITAR FALHAS NO PROCESSO PRODUTIVO 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Curso de Engenharia Mecânica da Instituição 
Centro Universitário Anhanguera. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIRASSUNUNGA, dia de DEZEMBRO de 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Dedico este trabalho a Deus. Sem ele 
nada seria possível.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O segredo da criatividade está em dormir bem 
e abrir a mente as possibilidades infinitas. O 
que é um homem sem sonhos?” 
Albert Einstein 
 
 
 
 
 
AMORIM, Samuel Barbosa. Gestão da manutenção: manutenção de máquinas e 
equipamentos para evitar falhas no processo produtivos. 2021. 27 folhas. Trabalho de 
Conclusão de Curso Engenharia de Produção – Anhanguera, Pirassununga, 2021 
 
 
RESUMO 
 
A natureza do problema estudado é sobre o plano de manutenção preventiva nas 
organizações contemporâneas. O objetivo geral é apresentar a importância de um 
planejamento para de manutenção preventiva de máquinas e equipamentos com 
vistas a evitar falhas nos processos produtivos. A metodologia utilizada é a pesquisa 
bibliográfica. As principais considerações finais sobre a pesquisa são no sentido de 
que o alinhamento da estratégia organizacional com as atividades funcionais permite 
que os diferentes esforços exercidos na organização sejam coerentes e focados nos 
macro objetivos definidos estrategicamente, de forma que não haja um contrassenso 
nas atividades realizadas. De outro lado, deve-se considerar que a diversidade de 
formas pela qual uma empresa pode conquistar uma vantagem competitiva através 
de sua estratégia derruba rapidamente qualquer generalização ou prescrição fácil. As 
respostas dependem de decisões criteriosas a respeito da estratégia genérica, do 
posicionamento e dos apoios funcionais. Desse modo, o resultado final das decisões 
sobre o impulso estratégico genérico e o tema global do posicionamento estabelecem 
diretrizes claras para os programas de apoio que estruturam as atividades do dia a dia 
de uma empresa. Sendo assim, a adoção de um plano de manutenção preventiva de 
máquinas e equipamentos contribui para evitar falhas nos processos produtivos, 
favorecendo, assim, o desempenho e produtividade organizacional. 
 
Palavras-chave: Gestão Estratégica. Manutenção. Manutenção Preventiva. Plano de 
Manutenção. 
 
AMORIM, Samuel Barbosa. Gestão da manutenção: manutenção de máquinas e 
equipamentos para evitar falhas no processo produtivos. 2021. 27 folhas. Trabalho de 
Conclusão de Curso Engenharia de Produção – Anhanguera, Pirassununga, 2021 
 
ABSTRACT 
The nature of the problem studied is about the preventive maintenance plan in 
contemporary organizations. The general objective is to present the importance of 
planning for preventive maintenance of machines and equipment in order to avoid 
failures in production processes. The methodology used is bibliographic research. The 
main final considerations about the research are that the alignment of the 
organizational strategy with the functional activities allows the different efforts exerted 
in the organization to be coherent and focused on the strategically defined macro 
objectives, so that there is no contradiction in the activities performed. On the other 
hand, one must consider that the diversity of ways in which a company can gain a 
competitive advantage through its strategy quickly overthrows any easy generalization 
or prescription. Responses depend on judicious decisions about generic strategy, 
positioning, and functional support. In this way, the final outcome of decisions about 
generic strategic momentum and the overall theme of positioning sets clear guidelines 
for the support programs that structure a company's day-to-day activities. Thus, the 
adoption of a preventive maintenance plan for machines and equipment helps to avoid 
failures in production processes, thus favoring organizational performance and 
productivity. 
 
Keywords: Strategic Management. Maintenance. Preventive maintenance. 
Maintenance plan. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8 
2 A GESTÃO DE MANUTENÇÃO COM BASE NA QUALIDADE ............................ 10 
2.1 CONCEITO DE PROCESSOS PRODUTIVOS ..................................................... 10 
2.2 CONCEITOS GERAIS DA MANUTENÇÃO ......................................................... 11 
2.2.1 Manutenção corretiva .......................................................................................... 11 
2.2.2 Manutenção preditiva .......................................................................................... 12 
2.2.3 Manutenção preventiva ....................................................................................... 13 
2.2.4 Manutenção do TPM ........................................................................................... 14 
3 oS SISTEMAS DE PRODUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES ...................................... 16 
4 A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ....................... 20 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 25 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 26 
 
 
8 
1 INTRODUÇÃO 
 
Com a globalização, a competitividade entre as empresas aumentou 
consideravelmente, obrigando as mesmas a minimizarem as perdas e aumentarem 
suas capacidades produtivas. Neste cenário, é preciso que a atividade de manutenção 
se integre de maneira eficaz aos processos produtivos, e assim contribua para que a 
empresa caminhe rumo a excelência. 
Na aplicação da manutenção nas organizações, os líderes devem, sobretudo, 
comandar as ações para que os operadores possuam um norte, seja para a realização 
de tarefas como para a programação dessas atividades, devendo, portanto, 
conhecerem quais as maiores urgências e assim poderem agir da melhor forma 
possível para resolução desses problemas. Deve partir dos líderes do setor motivar e 
instruir seus colaboradores para que todos estejam com a mesma mentalidade, 
exercendo suas funções e facilitando a gestão de seus superiores, assim como 
facilitam as demais atividades, fazendo com que a organização seja uma engrenagem 
que funciona de forma coesa e sem desvios. 
A gestão e planejamento da manutenção se tornam imprescindíveis para a 
competitividade das organizações tendo um foco voltado à necessidade de melhoria 
contínua. Estas melhorias se dão tanto no planejamento da produtividade, quanto na 
manutenção dos equipamentos e máquinas de uma empresa. Esse trabalho busca 
apontar a importância da qualidade dentro do processo de manutenção em máquinas 
e equipamentos. 
É necessário, portanto, que os processos de manutenção sejam monitorados 
dentro das organizações, umavez que paradas não programadas podem representar 
prejuízos alarmantes para uma organização e, dessa forma, ações preventivas com o 
planejamento adequado permitem que se perca menos tempo e recursos com eventos 
inesperados que poderiam ser prevenidos. Nesse contexto, o estudo se justifica na 
relevância técnica apresentada, pois a defesa de planos de manutenção preventiva 
também evita acidentes, infortúnios e na maximização dos resultados, pois os 
processos produtivos não podem parar e devem ser protegidos contra adversidades 
técnicas. 
O problema norteador desta pesquisa foi: Qual a importância que os planos de 
manutenção preventiva de máquinas e de equipamentos com vistas a evitar falhas 
nos processos produtivos? 
9 
 
O objetivo geral foi apresentar a importância de um planejamento para de 
manutenção preventiva de máquinas e equipamentos com vistas a evitar falhas nos 
processos produtivos. Já os objetivos específicos foram: discorrer sobre a gestão de 
manutenção com base na qualidade; discorrer a respeito dos conceitos de 
manutenção preventiva; argumentar o plano de manutenção preventiva como 
minimizador de falhas nos processos produtivos. 
Para a realização desta pesquisa, optou-se pela pesquisa qualitativa que tem 
se destacado no meio científico ocupando um lugar singular no que tange o estudo de 
fenômenos envolvendo seres humanos no cenário social. Nesse sentido, a 
racionalidade abre espaço para a subjetividade (TURATO, 2005). Na pesquisa 
qualitativa a compreensão de um fenômeno se dá de forma mais efetiva no contexto 
em que acontece e do qual faz parte. Os dados foram levantados através de pesquisas 
em livros de autores que discutem o tema em análise, bem como consulta a artigos, 
revistas, trabalhos acadêmicos, disponíveis em acesso físico ou virtual. A seleção 
foi realizada a partir da análise minuciosa do material, sendo selecionadas somente 
as publicações que realmente pudessem contribuir com o tema em análise 
independentemente do ano em que tivessem sido publicadas. O período de busca dos 
artigos será dos últimos 20 anos e as palavras-chave serão: gestão de manutenção, 
manutenção preventiva e falhas nos processos produtivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2 A GESTÃO DE MANUTENÇÃO COM BASE NA QUALIDADE 
 
2.1 CONCEITO DE PROCESSOS PRODUTIVOS 
 
Conforme descrito por Hooley et al. (2006) Empreendedorismo inclui o 
processo de percepção de oportunidades por meio dos detentores de capital ou 
conhecimento prático (também conhecidos como empreendedores). Essas pessoas 
estão tentando se comportar de forma inovadora, buscando trocas entre fatores de 
produção e variáveis voltadas para a criação de valor. Portanto, é certo que essas 
pessoas são os organizadores ideais da incerteza, e passam a obter informações que 
os outros não possuem devido ao quadro de incerteza. Dessa forma, foi criada a 
desigualdade de informação entre investidores e empresários. 
Hooley et al. (2006) ainda apresenta o responsável pelo ato de empreender 
como um “indivíduo sociologicamente distinto”, “que transcende qualquer sistema 
institucional”, ou “um inovador criativo”, afirmando assim que o indivíduo é o elemento 
central da função de empreender. Um dos aspectos levantados no centro de 
discussão sobre empreendedorismo é o papel do indivíduo no processo 
empreendedor, ou mais objetivamente, o papel do empresário no âmbito do 
empreendedorismo. Quando se mostra que o próprio Schumpeter é considerado o 
"pai" da pesquisa empresarial moderna, ele se move entre duas visões teóricas 
relacionadas ao papel do empresário em todo o seu trabalho acadêmico, o que ilustra 
a escala da polêmica. 
O conceito de produção está intimamente ligado às atividades que tem por 
objetivo produzir bens ou fornecer serviços (GAITHER; FRAZIER, 2001). A essência 
da produção é agregar valor aos bens ou serviços em processo de transformação. De 
um modo mais generalista, a produção visa fornecer ou produzir algum bem. 
Os sistemas de produção, conforme descrito por Hooley et al. (2006) são partes 
inter-relacionadas que, mutuamente, atuam de acordo com padrões estabelecidos de 
forma a auxiliar às entradas para a produção de saídas ou produtos. 
Em linhas gerais, um processo de produção, padronizado, recebe materiais que 
são chamados de insumos, necessários à inicialização dos processos de produção 
dos bens finais. Esses insumos passam então por diversos processos de 
11 
 
transformação dentro dessa cadeia produtiva, de modo a serem compatíveis ao 
subsistema aos quais serão inseridos ao chegarem ao seu destino final, levando então 
a nomenclatura de produto, cuja parcela é monitorada para verificação da qualidade 
final, cuja verificação de qualidade se faz necessária (GAITHER; FRAIZER, 2001). 
Essa transformação de material vai desde insumos materiais até a força de 
pessoal, capital e serviços de informação, cujos processos tangentes à esse material 
culminam na criação de um bem de consumo ou num bem de serviço (GAITHER; 
FRAIZER, 2001). Ainda de acordo com os autores, há impactos positivos e negativos 
dessas etapas; as do processo no resultado final. 
 
2.2 CONCEITOS GERAIS DA MANUTENÇÃO 
 
2.2.1 Manutenção corretiva 
 
Por definição da Norma NBR 5462 (1994), a manutenção corretiva é a 
"manutenção realizada após uma falha, destinada a substituir itens nas condições 
necessárias para executar as funções exigidas". 
A manutenção corretiva é o mais antigo tipo de manutenção e mais utilizado, 
sendo aplicada em qualquer empresa e independentemente do nível de planejamento 
de manutenção (CARVALHO, 2006). 
Segundo Carvalho (2006, p.24), a manutenção corretiva pode ser dividida em 
dois tipos: 
 
 Manutenção corretiva não planejada: Não é esperado que o equipamento 
gere alguma falha, reduza seu desempenho ou gere defeitos de qualidade no 
produto, sendo de imediata necessidade o reparo e por isso não há tempo 
para preparação do serviço. Normalmente gera altos custos e perdas. 
Manutenção corretiva planejada: é a manutenção que ocorre quando, por 
decisão gerencial, decide-se produzir até que o equipamento quebre ou é 
gerado algum problema que impeça a continuação da produção. A eficácia 
da manutenção corretiva planejada é diretamente relacionada com a 
qualidade da informação fornecida pelo acompanhamento do equipamento. 
 
Fazer a correção após ser gerada a falha implica em altos custos e baixa 
produtividade, além de ser necessária a geração de um grande estoque de peças de 
reposição, ter disponível todas as ferramentas que poderiam ser utilizadas e, 
dependendo do tamanho da organização, um grande time para realizar a demanda de 
manutenção corretiva dos equipamentos (DORIGO; NASCIF, 2009). Por este motivo, 
12 
 
a manutenção preventiva começou a ganhar espaço no planejamento das despesas 
das empresas (GARCIA, 2011). 
 
2.2.2 Manutenção preditiva 
 
Para Carvalho (2006, p. 23), “A manutenção preditiva é realizar a manutenção 
preventiva na hora certa antes da falha do equipamento”. O estabelecimento desse 
tipo de manutenção permite que a manutenção seja realizada antes da falha ocorrer. 
Com isso, a manutenção corretiva tende a ser em grande parte diminuída. 
Ainda segundo Carvalho (2006), geralmente é baseado em análise de vibração, 
inspeção visual, ferrografo e outras técnicas que definem a condição real do 
equipamento. As medições podem ser realizadas contínua ou periodicamente, 
dependendo se a condição do equipamento é crítica e o impacto do problema 
(LAFRAIA, 2008). Se trata da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos 
componentes de equipamentos e máquinas, com base em parâmetros, para que esse 
tempo de vida seja bem aproveitado. Este tipo de manutenção, para Garcia (201), é 
também chamada de manutenção condicional, indica o status operacional real da 
máquina com base em dados que informam as tendências de desgaste ou 
degradação.A prática da Manutenção Preditiva reduz significativamente o número de 
manutenções corretivas e preventivas, nesse contexto. Tem-se como principais 
benefícios da manutenção preditiva: a eliminação das trocas de peças e componentes 
e das ações preventivas desnecessárias diminuição dos custos e prazos das medidas 
preventivas, através do conhecimento antecipado dos defeitos mais frequentes; 
aumento da segurança dos operadores e maior rendimento dos equipamentos, com 
redução dos riscos de acidentes e interrupções inesperadas de produção; redução de 
ações corretivas, que provocam danos secundários em muitos componentes 
(FOLGIATO; RIBEIRO, 2009). 
 
 
 
 
13 
 
2.2.3 Manutenção preventiva 
 
Segundo Garcia (2011), a mesma consiste em ações de antecipação, através 
de diversas formas e procedimentos para manter a funcionalidade de determinados 
equipamentos ou maquinários, abrangendo noções sistemáticas envolvendo reparos, 
inspeções e troca de peças com defeito. 
Tais práticas são imprescindíveis para suprir defeitos com periodicidade 
regular, bem como as trocas e consertos devido A quebras ou falhas. Como tais 
situações demandam um determinado intervalo de tempo até serem realizadas, a 
manutenção de prevenção é executada com maior frequência do que o necessário, a 
fim de antever possíveis problemas e fornecer diagnósticos a respeito (CAMPOS, 
2011). 
Dentro de qualquer organização e de qualquer ramo produtivo esse tipo de 
manutenção deve ser mandatório e se tornar a principal atividade de manutenção. 
Após ser estabelecida como obrigatória, a não aplicação da mesma pode ocasionar 
aumento de falhas em situações críticas do processo, ocupando maior tempo dos 
operadores de manutenção. É ainda considerada como sendo a atividade de 
manutenção desempenhada numa máquina que esteja em condições de operação ou 
com algum defeito (GARCIA, 2011). 
Tais técnicas tem aplicabilidade superior em fatos relacionados à instalações e 
equipamentos que podem vir a provocar desastres devido a não verificação de 
determinada falha, gerando risco ao operador e ao meio ambiente, ou ainda em 
sistemas de alta complexidade ou que operem de forma contínua. Utilizando-se dessa 
forma de manutenção, acaba-se por tornar os intervalos de operação mais curtos, 
gerando paradas e trocas que podem ser desnecessárias (GARCIA, 2011). 
Por conta do sistema produtivo, não se deve descartar a possibilidade de falha 
entre dois momentos de paralisação para manutenção, que poderia gerar uma 
necessidade de ação corretiva (LAFRAIA, 2008). Para a adoção de uma política 
correta para a manutenção na organização deve ser levado em consideração 
variáveis como: aspectos com relação à segurança pessoal do operador ou da 
instalação que faz com que a intervenção seja necessária, oportunidades de liberação 
condicional de aparelhos críticos e riscos de agressão ao meio ambiente, quanto estes 
14 
 
impedirem a possibilidade de manutenção preditiva. Além disso, deve-se levar em 
conta o fato de existir a possibilidade de aumento de custos por falhas, quão 
prejudiciais forem essas falhas e quanto maiores forem as implicações decorrentes 
de tais acontecimentos que poderiam ser antevistos. (CARVALHO, 2006). 
 
2.2.4 Manutenção do TPM 
 
O TPM (Total Productive Maintenance) que traduzido do inglês Manutenção 
Produtiva Total, é uma filosofia que tende a ser aplicada desde o chão de fábrica até 
a mais alta gerência, por este motivo a sigla “T” (Total). O objetivo principal de seu 
surgimento e sua aplicação até o ano de 2021, e a redução de desperdícios de uma 
empresa, como por exemplo, quebras, falhas, acidentes e defeitos de qualidade, daí 
a sigla “P” (Productive). 
A melhor utilização dos equipamentos e itens da produção é fundamental para 
realização do TPM, por isso as pessoas mais importantes são operadores, cabendo a 
eles garantir a condição básica das máquinas, tal como limpeza, lubrificação, 
inspeções e manutenções (GARCIA, 2011). A realização de paradas planejadas para 
os afins citados anteriormente se faz necessária, onde se para a máquina antes que 
ela gere alguma falha ou quebra e tenta-se garantir que a mesma não irá parar 
novamente a menos que intencionalmente. Com este pensamento, a última letra da 
sigla “M” (Maintenance). 
O TPM inicia seu surgimento após a Segunda Guerra mundial, onde as 
empresas japonesas precisavam se recuperar economicamente. Existem muitos 
trechos que descrevem a história de como se iniciou o TPM, no entanto o que melhor 
explica os fatos é o trecho seguinte, como descrito por Carvalho (2006, p.37): 
 
Com o final da Segunda Guerra mundial, as empresas japonesas obrigadas 
pela necessidade urgente e por metas governamentais agressivas de 
reconstrução do país, tornaram-se fiéis seguidoras das técnicas americanas 
de gestão e de produção. A partir de 1950 deixaram de utilizar somente a 
política de Manutenção Corretiva de Emergência e deram início a 
implementação dos conceitos de Manutenção Preventiva baseada no tempo, 
aos quais se agregaram posteriormente os conceitos de Manutenção do 
Sistema de Produção, de Manutenção Corretiva de Melhorias, de Prevenção 
da Manutenção e de Manutenção Produtiva que buscavam a maximização 
da capacidade produtiva dos equipamentos. 
 
15 
 
Até 1970, a aplicação dos conceitos de zero quebra e zero defeito era 
basicamente uma atribuição do departamento de Manutenção e não vinha atendendo 
de maneira efetiva os objetivos das indústrias japonesas (GARCIA, 2011). A partir de 
1971 surgiu o TPM, especificamente na empresa Nippon Denso, a qual uniu a 
Manutenção Preventiva e a Manutenção Autônoma (pequenas manutenções feitas 
pelos operadores das máquinas) (CAMPOS, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
3 OS SISTEMAS DE PRODUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 
 
Conforme afirmado por Hooley et al. (2006) o empreendedorismo consiste no 
processo de percepção de oportunidade por meio de detentores de capital ou 
conhecimento prático, vulgo empreendedor. Estes indivíduos buscam agir de forma 
criativa e inovadora buscando transação entre os fatores e variáveis de produção 
visando a criação de valores. Diante disso, foi possível afirmar que estes são 
organizadores de ideais incertos, passando a ter a informação que outros não 
possuem por conta deste enquadramento das incertezas. Dessa forma, cria-se a 
iniquidade de informação entre o investidor e o empreendedor. 
Hooley et al. (2006) ainda apresenta o responsável pelo ato de empreender 
como um “indivíduo sociologicamente distinto”, “que transcende qualquer sistema 
institucional”, ou “um inovador criativo”, afirmando assim que o indivíduo é o elemento 
central da função de empreender. Um dos aspectos presentes no centro das 
discussões sobre Empreendedorismo é o papel do indivíduo no processo 
empreendedor, ou, de forma mais objetiva, o papel do empreendedor no âmbito do 
Empreendedorismo. Ilustra bem a dimensão desta polêmica quando mostra que o 
próprio Schumpeter, considerado o “pai” dos modernos estudos sobre o 
Empreendedorismo, transitou entre duas perspectivas teóricas relativas ao papel do 
empreendedor ao longo de sua produção acadêmica. 
O conceito de produção está intimamente ligado às atividades que tem por 
objetivo produzir bens ou fornecer serviços (GAITHER; FRAZIER, 2001). A essência 
da produção consiste em adicionar valor aos bens ou serviços durante o processo de 
transformação”. De um modo mais generalista, a produção visa fornecer ou produzir 
algum bem. 
Os sistemas de produção, conforme descrito por Hooley et al. (2006) são partes 
inter-relacionadas que, mutuamente, atuam de acordo com padrões estabelecidos de 
forma a auxiliar às entradas para a produção de saídas ou produtos. 
Em linhas gerais, um processo de produção, padronizado, recebe materiais que 
são chamados de insumos, necessários à inicialização dos processosde produção 
dos bens finais. Esses insumos passam então por diversos processos de 
17 
 
transformação dentro dessa cadeia produtiva, de modo a serem compatíveis ao 
subsistema aos quais serão inseridos ao chegarem ao seu destino, levando então a 
nomenclatura de produto, cuja parcela é monitorada para verificação da qualidade 
final, cuja verificação de qualidade se faz necessária (GAITHER; FRAIZER, 2001). 
Essa transformação de material vai desde insumos materiais até a força de 
pessoal, capital e serviços de informação, cujos processos tangentes a esse material 
culminam na criação de um bem de consumo ou num bem de serviço (GAITHER; 
FRAIZER, 2001). Ainda de acordo com os autores, há impactos positivos e negativos 
dessas etapas; as do processo no resultado final. 
A primeira etapa de uma empresa ao iniciar o processo de empreendimento se 
dá na necessidade de criação de consumidores, ou seja, passa diretamente pela 
captação e contato com os potenciais clientes, que atendam ao seu nicho e mostrem-
se com potencial para desenvolvimento (GRIFFIN, 1998). Com o passar do tempo, a 
ideia de criar um padrão para os clientes passou a ser alterado pela necessidade de 
idealização e compreensão de como esses clientes realizam suas escolhas e quais 
são os fatores de influência para as suas decisões. Assim, é possível determinar que 
o cliente atribui valor a produtos e serviços que vão além do correspondente 
monetário, transformando o produto num Estado de pensamento acerca da imagem 
que possui da organização. 
O valor dado aos devidos fins nem sempre são equivalentes, pois o 
pensamento humano é altamente mutável. Geralmente não se vende somente 
produtos ou serviços, mas sim um apanhado geral de considerações e idealizações e 
valores (HOOLEY et al., 2006). Os consumidores passaram a não considerar somente 
os custos para aquisição, mas sim aquilo que lhe trará, ou que disporá de maior valor, 
sendo este valor a consideração da diferença entre o valor total esperado e o seu 
custo. Para o consumidor, o valor leva em conta todos os benefícios projetados para 
tal aquisição, e as formas de contribuição que este o trará pelo período de utilização 
ou necessidade. 
Boa parte dos consumidores são influenciados pelo modo que recebem o 
serviço e como vivencia a experiência da relação com o fornecedor/vendedor. Mesmo 
em casos de resolução de ocorrências e reclamações, há uma determinada parcela 
18 
 
destes clientes que são fiéis à marca/empresa, fidelidade essa caracterizada também 
pelas experiências passadas e pelo fornecimento de valor efetivo em algum momento. 
As empresas devem, sem exceção, trazer seu foco para a antecipação de 
necessidades dos clientes. Porém, deve-se atentar para não somente buscar o 
recrutamento de novos clientes, mas sim fidelizar e fazer a manutenção àqueles aos 
quais já estão inseridos em sua carteira. Com a mudança de mentalidade, há a 
possibilidade de alavancar o sucesso, por meio destas estratégias de marketing a fim 
de evitarem erros por falta de percepção e observação de mercado e de nicho de 
atuação. 
Segundo Garcia (2011), a mesma consiste em ações de antecipação, através 
de diversas formas e procedimentos para manter a funcionalidade de determinados 
equipamentos ou maquinários, abrangendo noções sistemáticas envolvendo reparos, 
inspeções e troca de peças com defeito. 
Tais práticas são imprescindíveis para suprir defeitos com periodicidade 
regular, bem como as trocas e consertos devido A quebras ou falhas. Como tais 
situações demandam um determinado intervalo de tempo até serem realizadas, a 
manutenção de prevenção é executada com maior frequência do que o necessário, a 
fim de antever possíveis problemas e fornecer diagnósticos a respeito (CAMPOS, 
2011). 
Dentro de qualquer organização e de qualquer ramo produtivo esse tipo de 
manutenção deve ser mandatório e se tornar a principal atividade de manutenção. 
Após ser estabelecida como obrigatória, a não aplicação da mesma pode ocasionar 
aumento de falhas em situações críticas do processo, ocupando maior tempo dos 
operadores de manutenção. É ainda considerada como sendo a atividade de 
manutenção desempenhada numa máquina que esteja em condições de operação ou 
com algum defeito (GARCIA, 2011). 
Tais técnicas tem aplicabilidade superior em fatos relacionados às instalações 
e equipamentos que podem vir a provocar desastres devido a não verificação de 
determinada falha, gerando risco ao operador e ao meio ambiente, ou ainda em 
sistemas de alta complexidade ou que operem de forma contínua. Utilizando-se dessa 
forma de manutenção, acaba-se por tornar os intervalos de operação mais curtos, 
gerando paradas e trocas que podem ser desnecessárias (GARCIA, 2011). 
19 
 
Por conta do sistema produtivo, não se deve descartar a possibilidade de falha 
entre dois momentos de paralisação para manutenção, que poderia gerar uma 
necessidade de ação corretiva (LAFRAIA, 2008). Para a adoção de uma política 
correta para a manutenção na organização deve ser levado em consideração 
variáveis como: aspectos com relação à segurança pessoal do operador ou da 
instalação que faz com que a intervenção seja necessária, oportunidades de liberação 
condicional de aparelhos críticos e riscos de agressão ao meio ambiente, quanto estes 
impedirem a possibilidade de manutenção preditiva. Além disso, deve-se levar em 
conta o fato de existir a possibilidade de aumento de custos por falhas, quão 
prejudiciais forem essas falhas e quanto maiores forem as implicações decorrentes 
de tais acontecimentos que poderiam ser antevistos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
4 A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA 
 
Segundo Prahalad e Hamel (2016), a administração estratégica tem sua 
primeira escola no pós II Guerra Mundial, quando os militares retornaram e 
implantaram técnicas de estratégia de guerra na gestão empresarial. Essa primeira 
escola foi chamada de Planejamento de Longo Prazo e tinha como característica um 
mercado altamente consumidor e estável. Neste contexto, não era necessário haver 
grandes estudos de mercado, pois praticamente tudo o que era possível produzir era 
absorvido pelo mercado. 
Por volta da década de 1960 surgiu a escola denominada Planejamento 
Estratégico, que era marcada pelos primeiros modelos e teorias surgidos na área 
acadêmica (PRAHALAD; HAMEL, 2016). Posteriormente surgiu a escola do 
Posicionamento de Mercado, cujo autor mais conhecido foi Michael Porter (2016). 
Essa escola surgiu após o período da crise do petróleo, a qual trouxe mais dinamismo 
ao mercado devido a maiores exigências. Os consumidores passaram a ser mais 
atuantes exigindo melhores produtos, que atendessem de forma mais eficiente às 
suas necessidades. 
Porter (2016) defendia que as empresas deveriam posicionar-se no mercado 
competitivamente optando pela liderança em custos, diferenciação de produtos ou 
atendimento a um nicho específico de mercado para terem sucesso. Apenas a 
identificação e posicionamento adequados é que seriam capazes de conceder à 
empresa a vantagem competitiva necessária para um bom desempenho no mercado. 
Contudo, em meados dos anos 1980, a partir da percepção de que a teoria de 
Porter (2016) não era suficiente para explicar a realidade sobre vantagens 
competitivas e estratégia, voltou-se o olhar para o que há dentro das organizações: a 
integração dos esforços das unidades funcionais. 
Prahalad e Hamel (2016, p.79) corroboram com esta visão ao afirmar “[...] 
Embora a visão da estratégia como um problema de posicionamento certamente seja 
legítima, é uma visão insuficiente quando a meta é ocupar a liderança dos setores de 
amanhã”. 
Na escola de Porter (2016) ele defendia que as empresas deveriam escolher 
entre três posicionamentos distintos em um determinado mercado, quais sejam: 
21 
 
a) Excelência operacional ou liderançaem custo: nesse posicionamento as 
empresas buscam o melhor custo total na relação custo x qualidade de produto. Para 
tanto é necessário alavancar o ganho de experiência, investir na produção em grande 
escala fazendo uso da economia de escala e é necessário fazer um monitoramento 
constante e eficiente dos custos operacionais totais. 
b) Diferenciação ou Inovação em produto: a empresa busca oferecer o melhor 
produto, seja em termos de elevada qualidade, excepcional desempenho ou 
características singulares, promovendo que o novo produto ou serviço seja inovador. 
c) Orientação para serviços ou Foco: a empresa nesse posicionamento busca 
ter intimidade com o cliente, atendendo suas necessidades por meio da melhor 
solução total que geralmente representa uma solução específica e diferenciada para 
cada um dos clientes. 
Se até a década de 1950 o ambiente de baixa turbulência permitia o método de 
planejamento que projetava o passado no futuro, na sequência histórica houve uma 
mutação dos produtos e serviços padronizados para os diferenciados, da mentalidade 
de produção para a de mercado, transformações que determinaram o 
reposicionamento das organizações quanto à conquista do consumidor, quanto à 
gestão, bem como quanto aos estudos sobre estratégia (MARTINS; LAUGENI, 2016). 
Em um mundo globalizado onde a incerteza se faz sempre presente, em razão 
do grande desenvolvimento tecnológico, crescente concorrência e pressão do Just in 
time, a sobrevivência de uma organização é comparada a um conjunto de batalhas 
que se necessita vencer e o papel da estratégia é o de delinear o melhor percurso a 
seguir (CHIAVENATO, 2019). 
Mintzberg e Quinn (2014, p. 71) afirmam que a estratégia estabelece a postura 
adotada pela organização frente às intempéries surgidas no ambiente. Assim, 
corrobora Zagui (2010, p. 102), “Os planos e políticas internas serão mais eficazes se 
alinhados a esse propósito empresarial”. 
O posicionamento estratégico é uma forma de se delinear como a estratégia da 
empresa se situa no mercado, e isto é dinâmico. As formas de se posicionar 
estrategicamente variam de empresa para empresa, decorrentes da estratégia 
tomada pela empresa, constituindo um caminho vislumbrado pela mesma para atingir 
os objetivos estabelecidos. 
22 
 
Na dimensão das organizações, observa-se que, nas últimas décadas, as 
empresas estão continuamente promovendo diversas alterações nas suas formas 
produtivas e gerenciais para se adequarem às novas realidades e atenderem a novas 
demandas que a sociedade de consumo vem exigindo (COSTA; ALMEIDA, 2014, p. 
27). 
Na década de 80, a grande ênfase foi dada aos aspectos relacionados à 
qualidade e a consequente implementação de certificações de qualidade dos 
produtos. Por sua vez, nos anos 90, a ênfase maior concentrou-se no advento da 
reengenharia que tratou de readequar a estrutura e tamanho das empresas (COSTA; 
ALMEIDA, 2014, p. 27). 
No início deste novo milênio a grande ênfase parece estar direcionada à 
velocidade. O diferencial competitivo passa a ser a velocidade para interpretar 
corretamente as novas mudanças e reagir rapidamente de forma a reconfigurar a 
organização no sentido de tirar proveito ou mesmo sobreviver às constantes 
transformações operadas no mercado (COSTA; ALMEIDA, 2014, p. 28). 
Sobre o aproveitamento do conhecimento interno da organização, Oliveira 
(2014, p. 78), citando Drucker, observa que o conhecimento existente nas 
organizações, deve ser largamente distribuído e que este conhecimento pode ser 
encontrado não apenas na cúpula das organizações, mas também naqueles que na 
era industrial eram chamados de operários. 
Na verdade, o que ele destaca é que os funcionários comuns deixaram de ser 
meros fazedores de tarefas repetitivas e estão passando agora a ser trabalhadores 
baseados no conhecimento, base para o que este autor chama de organização 
voltada para o conhecimento (COSTA; ALMEIDA, 2014, p. 27). 
O processo de condução da mudança é também de primordial importância para 
que a mesma ocorra com eficiência. Muitas das mudanças observadas nos últimos 
anos, que foram impostas de cima para baixo, alcançaram um nível de eficácia muito 
pequeno. Uma das razões para estes fracassos está relacionada ao fato de muitos 
executivos estarem olhando as organizações como máquinas e não, como 
organizações vivas compostas por seres humanos (COSTA; ALMEIDA, 2014, p. 27). 
No século XIX era necessária uma administração mais científica da 
manutenção corretiva. Isso foi impulsionado pela tendência de redução de tamanho 
23 
 
de Henry Ford, que tornou os problemas da máquina mais repetitivos, tornando a 
manutenção corretiva mais padronizada e não aleatória para todas as situações. 
A Segunda Guerra Mundial, entre as décadas de 1930 e 1940, melhorou ainda 
mais a manutenção, pois os militares foram forçados a procurar maneiras de manter 
seus equipamentos aptos para a guerra, com ênfase na prevenção de falhas 
inesperadas. Assim começou a manutenção preventiva, como explicado por Zanios 
(2003). 
Zanios (2003) afirma que, no período pós-guerra, na década de 1950, motivado 
pela aviação comercial e pelo crescimento da indústria eletrônica, surgiu a Engenharia 
de Manutenção, encarregada de planejar a manutenção preventiva. Zanios (2003) 
também afirmou que, nas décadas de 60 e 70, surgiu uma nova filosofia de 
manutenção denominada PM (Manutenção Produtiva) e, após algumas evoluções, 
ficou conhecida como MPT (Manutenção Produtiva Total). A MPT gerencia as 
tecnologias que combinam manutenção com os conceitos de gerenciamento 
financeiro, gerenciamento técnico e gerenciamento de logística para prolongar o ciclo 
de vida das máquinas. 
Na década de 1980, o desenvolvimento da engenharia de confiabilidade, o 
desenvolvimento da ciência estatística e, também, o maior acesso proporcionado a 
computadores para uso industrial chegaram à análise da manutenção preditiva, o que 
significa que, monitorando regularmente as máquinas, algumas falhas poderiam ser 
previstas. ou o fim de sua vida útil. Isso foi chamado de manutenção preditiva. 
Embora Viana (2006) ressalte que o surgimento da MCC (Manutenção 
Centrada na Confiabilidade) ocorreu nas décadas de 1970 e 1980, Zanios (2003) 
mostra que sua macro difusão no ambiente industrial começou em 1990. O conceito 
da MCC é um conceito moderno que será discutido mais adiante neste documento e 
Será uma ferramenta importante para o seu desenvolvimento, mas, para 
começar, o MCC é uma técnica científica de engenharia de manutenção, na qual se 
concentra na manutenção da conservação de itens físicos em vez do equipamento 
como um todo, oferecendo maior confiabilidade para manutenção. 
Segundo Viana (2006), a manutenção preventiva pode ser definida como 
qualquer atividade executada em um dispositivo em intervalos de tempo 
predeterminados, sem qualquer tipo de falha ou interrompida por não funcionar. Em 
24 
 
resumo, a máquina está executando suas atividades normalmente, mas para para que 
sejam feitos ajustes. Em alguns casos, não é necessário pará-lo. O principal objetivo 
desses ajustes é garantir que o equipamento mantenha suas condições operacionais 
e, assim, evite falhas inesperadas e faça as ações corretivas necessárias. 
Comparado à manutenção corretiva, a manutenção preventiva é maior porque 
o equipamento, o sistema ou a linha de produção estão em seu estado de 
funcionamento, mas eles devem ter uma intervenção para evitar eventos inesperados. 
Por fim, Zaions (2003) mostra que o principal objetivo da manutenção 
preventiva é tornar o equipamento capaz de trabalhar o maior tempo possível sem 
interromper as atividades de produção. Zaions (2003) lista uma série de medidas a 
serem adotadas na execução desse processo: determinação dos padrões necessários 
para a avaliação da eficiência da manutenção; planejar e configurar tabelas que 
descrevam as atividades para evitaratrasos na execução dos serviços; sempre tenha 
equipamentos e mão de obra à mão para executar tarefas; e o departamento de 
manutenção deve garantir que está contribuindo para a correção da manutenção 
preventiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com o estudo foi possível observar que, com o aumento da competitividade 
entre as organizações causado pela globalização faz com que cada vez mais as 
organizações necessitem produzir com mais qualidade e com menos perdas nos 
processos a fim de poderem praticar um preço de produto mais acessível. Ao passo 
que a tecnologia avança, também são descobertas novas alternativas e condições de 
alteração de parâmetros nas organizações que, anteriormente, eram considerados 
como verdades absolutas, sendo assim possível quebrar paradigmas com esses 
novos conceitos industriais. Dessa forma, surgem novas metodologias a serem 
aplicadas dentro do setor de manutenção para o monitoramento e planejamento de 
ações como necessidade de manter a competitividade e evitar danos. 
 Dentro do exercício da manutenção, há a necessidade em se realizar as 
atividades com base nos pilares da qualidade como forma de antever problemas e 
fornecer soluções para eles, reduzindo as perdas, seja de tempo ou de recursos, por 
meio do aumento da vida útil dos equipamentos e ativos da organização. Com base 
na qualidade, é possível que os processos sejam padronizados a fim de gerir 
melhorias em todos eles, maximizando ganhos e buscando sempre a melhoria 
contínua, o sonho de consumo de qualquer organização. 
Para garantir uma qualidade superior nos produtos e um diferencial de 
mercado, a escolha dos melhores meios de produção torna-se necessária. Essa 
decisão, exige uma máxima performance dos equipamentos. 
Assim, conclui-se que o gestor de projeto deve priorizar no escopo do projeto 
as ferramentas de qualidade, dentre elas a manutenção preventiva, com vistas a 
prevenir falhas e, consequentemente, atrasos no cumprimento das etapas do projeto 
e aumento de custos. 
 
26 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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	1 INTRODUÇÃO
	2 A GESTÃO DE MANUTENÇÃO COM BASE NA QUALIDADE
	2.1 CONCEITO DE PROCESSOS PRODUTIVOS
	2.2 CONCEITOS GERAIS DA MANUTENÇÃO
	2.2.1 Manutenção corretiva
	2.2.2 Manutenção preditiva
	2.2.3 Manutenção preventiva
	2.2.4 Manutenção do TPM
	3 oS SISTEMAS DE PRODUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
	4 A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
	5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS

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