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PIRASSUNUNGA 2021 PIRASSUNUNGA 2021 SAMUEL BARBOSA AMORIM GESTÃO DA MANUTENÇÃO: MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA EVITAR FALHAS NO PROCESSO PRODUTIVO SAMUEL BARBOSA AMORIM GESTÃO DA MANUTENÇÃO: MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA EVITAR FALHAS NO PROCESSO PRODUTIVO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Mecânica da Instituição Centro Universitário Anhanguera. Orientador: Carla Rosana G. da Silva Cardoso PIRASSUNUNGA 2021 SAMUEL BARBOSA AMORIM GESTÃO DA MANUTENÇÃO: MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA EVITAR FALHAS NO PROCESSO PRODUTIVO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Mecânica da Instituição Centro Universitário Anhanguera. BANCA EXAMINADORA Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) PIRASSUNUNGA, dia de DEZEMBRO de 2021 “Dedico este trabalho a Deus. Sem ele nada seria possível.” “O segredo da criatividade está em dormir bem e abrir a mente as possibilidades infinitas. O que é um homem sem sonhos?” Albert Einstein AMORIM, Samuel Barbosa. Gestão da manutenção: manutenção de máquinas e equipamentos para evitar falhas no processo produtivos. 2021. 27 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso Engenharia de Produção – Anhanguera, Pirassununga, 2021 RESUMO A natureza do problema estudado é sobre o plano de manutenção preventiva nas organizações contemporâneas. O objetivo geral é apresentar a importância de um planejamento para de manutenção preventiva de máquinas e equipamentos com vistas a evitar falhas nos processos produtivos. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica. As principais considerações finais sobre a pesquisa são no sentido de que o alinhamento da estratégia organizacional com as atividades funcionais permite que os diferentes esforços exercidos na organização sejam coerentes e focados nos macro objetivos definidos estrategicamente, de forma que não haja um contrassenso nas atividades realizadas. De outro lado, deve-se considerar que a diversidade de formas pela qual uma empresa pode conquistar uma vantagem competitiva através de sua estratégia derruba rapidamente qualquer generalização ou prescrição fácil. As respostas dependem de decisões criteriosas a respeito da estratégia genérica, do posicionamento e dos apoios funcionais. Desse modo, o resultado final das decisões sobre o impulso estratégico genérico e o tema global do posicionamento estabelecem diretrizes claras para os programas de apoio que estruturam as atividades do dia a dia de uma empresa. Sendo assim, a adoção de um plano de manutenção preventiva de máquinas e equipamentos contribui para evitar falhas nos processos produtivos, favorecendo, assim, o desempenho e produtividade organizacional. Palavras-chave: Gestão Estratégica. Manutenção. Manutenção Preventiva. Plano de Manutenção. AMORIM, Samuel Barbosa. Gestão da manutenção: manutenção de máquinas e equipamentos para evitar falhas no processo produtivos. 2021. 27 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso Engenharia de Produção – Anhanguera, Pirassununga, 2021 ABSTRACT The nature of the problem studied is about the preventive maintenance plan in contemporary organizations. The general objective is to present the importance of planning for preventive maintenance of machines and equipment in order to avoid failures in production processes. The methodology used is bibliographic research. The main final considerations about the research are that the alignment of the organizational strategy with the functional activities allows the different efforts exerted in the organization to be coherent and focused on the strategically defined macro objectives, so that there is no contradiction in the activities performed. On the other hand, one must consider that the diversity of ways in which a company can gain a competitive advantage through its strategy quickly overthrows any easy generalization or prescription. Responses depend on judicious decisions about generic strategy, positioning, and functional support. In this way, the final outcome of decisions about generic strategic momentum and the overall theme of positioning sets clear guidelines for the support programs that structure a company's day-to-day activities. Thus, the adoption of a preventive maintenance plan for machines and equipment helps to avoid failures in production processes, thus favoring organizational performance and productivity. Keywords: Strategic Management. Maintenance. Preventive maintenance. Maintenance plan. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8 2 A GESTÃO DE MANUTENÇÃO COM BASE NA QUALIDADE ............................ 10 2.1 CONCEITO DE PROCESSOS PRODUTIVOS ..................................................... 10 2.2 CONCEITOS GERAIS DA MANUTENÇÃO ......................................................... 11 2.2.1 Manutenção corretiva .......................................................................................... 11 2.2.2 Manutenção preditiva .......................................................................................... 12 2.2.3 Manutenção preventiva ....................................................................................... 13 2.2.4 Manutenção do TPM ........................................................................................... 14 3 oS SISTEMAS DE PRODUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES ...................................... 16 4 A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ....................... 20 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 25 REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 26 8 1 INTRODUÇÃO Com a globalização, a competitividade entre as empresas aumentou consideravelmente, obrigando as mesmas a minimizarem as perdas e aumentarem suas capacidades produtivas. Neste cenário, é preciso que a atividade de manutenção se integre de maneira eficaz aos processos produtivos, e assim contribua para que a empresa caminhe rumo a excelência. Na aplicação da manutenção nas organizações, os líderes devem, sobretudo, comandar as ações para que os operadores possuam um norte, seja para a realização de tarefas como para a programação dessas atividades, devendo, portanto, conhecerem quais as maiores urgências e assim poderem agir da melhor forma possível para resolução desses problemas. Deve partir dos líderes do setor motivar e instruir seus colaboradores para que todos estejam com a mesma mentalidade, exercendo suas funções e facilitando a gestão de seus superiores, assim como facilitam as demais atividades, fazendo com que a organização seja uma engrenagem que funciona de forma coesa e sem desvios. A gestão e planejamento da manutenção se tornam imprescindíveis para a competitividade das organizações tendo um foco voltado à necessidade de melhoria contínua. Estas melhorias se dão tanto no planejamento da produtividade, quanto na manutenção dos equipamentos e máquinas de uma empresa. Esse trabalho busca apontar a importância da qualidade dentro do processo de manutenção em máquinas e equipamentos. É necessário, portanto, que os processos de manutenção sejam monitorados dentro das organizações, umavez que paradas não programadas podem representar prejuízos alarmantes para uma organização e, dessa forma, ações preventivas com o planejamento adequado permitem que se perca menos tempo e recursos com eventos inesperados que poderiam ser prevenidos. Nesse contexto, o estudo se justifica na relevância técnica apresentada, pois a defesa de planos de manutenção preventiva também evita acidentes, infortúnios e na maximização dos resultados, pois os processos produtivos não podem parar e devem ser protegidos contra adversidades técnicas. O problema norteador desta pesquisa foi: Qual a importância que os planos de manutenção preventiva de máquinas e de equipamentos com vistas a evitar falhas nos processos produtivos? 9 O objetivo geral foi apresentar a importância de um planejamento para de manutenção preventiva de máquinas e equipamentos com vistas a evitar falhas nos processos produtivos. Já os objetivos específicos foram: discorrer sobre a gestão de manutenção com base na qualidade; discorrer a respeito dos conceitos de manutenção preventiva; argumentar o plano de manutenção preventiva como minimizador de falhas nos processos produtivos. Para a realização desta pesquisa, optou-se pela pesquisa qualitativa que tem se destacado no meio científico ocupando um lugar singular no que tange o estudo de fenômenos envolvendo seres humanos no cenário social. Nesse sentido, a racionalidade abre espaço para a subjetividade (TURATO, 2005). Na pesquisa qualitativa a compreensão de um fenômeno se dá de forma mais efetiva no contexto em que acontece e do qual faz parte. Os dados foram levantados através de pesquisas em livros de autores que discutem o tema em análise, bem como consulta a artigos, revistas, trabalhos acadêmicos, disponíveis em acesso físico ou virtual. A seleção foi realizada a partir da análise minuciosa do material, sendo selecionadas somente as publicações que realmente pudessem contribuir com o tema em análise independentemente do ano em que tivessem sido publicadas. O período de busca dos artigos será dos últimos 20 anos e as palavras-chave serão: gestão de manutenção, manutenção preventiva e falhas nos processos produtivos. 10 2 A GESTÃO DE MANUTENÇÃO COM BASE NA QUALIDADE 2.1 CONCEITO DE PROCESSOS PRODUTIVOS Conforme descrito por Hooley et al. (2006) Empreendedorismo inclui o processo de percepção de oportunidades por meio dos detentores de capital ou conhecimento prático (também conhecidos como empreendedores). Essas pessoas estão tentando se comportar de forma inovadora, buscando trocas entre fatores de produção e variáveis voltadas para a criação de valor. Portanto, é certo que essas pessoas são os organizadores ideais da incerteza, e passam a obter informações que os outros não possuem devido ao quadro de incerteza. Dessa forma, foi criada a desigualdade de informação entre investidores e empresários. Hooley et al. (2006) ainda apresenta o responsável pelo ato de empreender como um “indivíduo sociologicamente distinto”, “que transcende qualquer sistema institucional”, ou “um inovador criativo”, afirmando assim que o indivíduo é o elemento central da função de empreender. Um dos aspectos levantados no centro de discussão sobre empreendedorismo é o papel do indivíduo no processo empreendedor, ou mais objetivamente, o papel do empresário no âmbito do empreendedorismo. Quando se mostra que o próprio Schumpeter é considerado o "pai" da pesquisa empresarial moderna, ele se move entre duas visões teóricas relacionadas ao papel do empresário em todo o seu trabalho acadêmico, o que ilustra a escala da polêmica. O conceito de produção está intimamente ligado às atividades que tem por objetivo produzir bens ou fornecer serviços (GAITHER; FRAZIER, 2001). A essência da produção é agregar valor aos bens ou serviços em processo de transformação. De um modo mais generalista, a produção visa fornecer ou produzir algum bem. Os sistemas de produção, conforme descrito por Hooley et al. (2006) são partes inter-relacionadas que, mutuamente, atuam de acordo com padrões estabelecidos de forma a auxiliar às entradas para a produção de saídas ou produtos. Em linhas gerais, um processo de produção, padronizado, recebe materiais que são chamados de insumos, necessários à inicialização dos processos de produção dos bens finais. Esses insumos passam então por diversos processos de 11 transformação dentro dessa cadeia produtiva, de modo a serem compatíveis ao subsistema aos quais serão inseridos ao chegarem ao seu destino final, levando então a nomenclatura de produto, cuja parcela é monitorada para verificação da qualidade final, cuja verificação de qualidade se faz necessária (GAITHER; FRAIZER, 2001). Essa transformação de material vai desde insumos materiais até a força de pessoal, capital e serviços de informação, cujos processos tangentes à esse material culminam na criação de um bem de consumo ou num bem de serviço (GAITHER; FRAIZER, 2001). Ainda de acordo com os autores, há impactos positivos e negativos dessas etapas; as do processo no resultado final. 2.2 CONCEITOS GERAIS DA MANUTENÇÃO 2.2.1 Manutenção corretiva Por definição da Norma NBR 5462 (1994), a manutenção corretiva é a "manutenção realizada após uma falha, destinada a substituir itens nas condições necessárias para executar as funções exigidas". A manutenção corretiva é o mais antigo tipo de manutenção e mais utilizado, sendo aplicada em qualquer empresa e independentemente do nível de planejamento de manutenção (CARVALHO, 2006). Segundo Carvalho (2006, p.24), a manutenção corretiva pode ser dividida em dois tipos: Manutenção corretiva não planejada: Não é esperado que o equipamento gere alguma falha, reduza seu desempenho ou gere defeitos de qualidade no produto, sendo de imediata necessidade o reparo e por isso não há tempo para preparação do serviço. Normalmente gera altos custos e perdas. Manutenção corretiva planejada: é a manutenção que ocorre quando, por decisão gerencial, decide-se produzir até que o equipamento quebre ou é gerado algum problema que impeça a continuação da produção. A eficácia da manutenção corretiva planejada é diretamente relacionada com a qualidade da informação fornecida pelo acompanhamento do equipamento. Fazer a correção após ser gerada a falha implica em altos custos e baixa produtividade, além de ser necessária a geração de um grande estoque de peças de reposição, ter disponível todas as ferramentas que poderiam ser utilizadas e, dependendo do tamanho da organização, um grande time para realizar a demanda de manutenção corretiva dos equipamentos (DORIGO; NASCIF, 2009). Por este motivo, 12 a manutenção preventiva começou a ganhar espaço no planejamento das despesas das empresas (GARCIA, 2011). 2.2.2 Manutenção preditiva Para Carvalho (2006, p. 23), “A manutenção preditiva é realizar a manutenção preventiva na hora certa antes da falha do equipamento”. O estabelecimento desse tipo de manutenção permite que a manutenção seja realizada antes da falha ocorrer. Com isso, a manutenção corretiva tende a ser em grande parte diminuída. Ainda segundo Carvalho (2006), geralmente é baseado em análise de vibração, inspeção visual, ferrografo e outras técnicas que definem a condição real do equipamento. As medições podem ser realizadas contínua ou periodicamente, dependendo se a condição do equipamento é crítica e o impacto do problema (LAFRAIA, 2008). Se trata da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes de equipamentos e máquinas, com base em parâmetros, para que esse tempo de vida seja bem aproveitado. Este tipo de manutenção, para Garcia (201), é também chamada de manutenção condicional, indica o status operacional real da máquina com base em dados que informam as tendências de desgaste ou degradação.A prática da Manutenção Preditiva reduz significativamente o número de manutenções corretivas e preventivas, nesse contexto. Tem-se como principais benefícios da manutenção preditiva: a eliminação das trocas de peças e componentes e das ações preventivas desnecessárias diminuição dos custos e prazos das medidas preventivas, através do conhecimento antecipado dos defeitos mais frequentes; aumento da segurança dos operadores e maior rendimento dos equipamentos, com redução dos riscos de acidentes e interrupções inesperadas de produção; redução de ações corretivas, que provocam danos secundários em muitos componentes (FOLGIATO; RIBEIRO, 2009). 13 2.2.3 Manutenção preventiva Segundo Garcia (2011), a mesma consiste em ações de antecipação, através de diversas formas e procedimentos para manter a funcionalidade de determinados equipamentos ou maquinários, abrangendo noções sistemáticas envolvendo reparos, inspeções e troca de peças com defeito. Tais práticas são imprescindíveis para suprir defeitos com periodicidade regular, bem como as trocas e consertos devido A quebras ou falhas. Como tais situações demandam um determinado intervalo de tempo até serem realizadas, a manutenção de prevenção é executada com maior frequência do que o necessário, a fim de antever possíveis problemas e fornecer diagnósticos a respeito (CAMPOS, 2011). Dentro de qualquer organização e de qualquer ramo produtivo esse tipo de manutenção deve ser mandatório e se tornar a principal atividade de manutenção. Após ser estabelecida como obrigatória, a não aplicação da mesma pode ocasionar aumento de falhas em situações críticas do processo, ocupando maior tempo dos operadores de manutenção. É ainda considerada como sendo a atividade de manutenção desempenhada numa máquina que esteja em condições de operação ou com algum defeito (GARCIA, 2011). Tais técnicas tem aplicabilidade superior em fatos relacionados à instalações e equipamentos que podem vir a provocar desastres devido a não verificação de determinada falha, gerando risco ao operador e ao meio ambiente, ou ainda em sistemas de alta complexidade ou que operem de forma contínua. Utilizando-se dessa forma de manutenção, acaba-se por tornar os intervalos de operação mais curtos, gerando paradas e trocas que podem ser desnecessárias (GARCIA, 2011). Por conta do sistema produtivo, não se deve descartar a possibilidade de falha entre dois momentos de paralisação para manutenção, que poderia gerar uma necessidade de ação corretiva (LAFRAIA, 2008). Para a adoção de uma política correta para a manutenção na organização deve ser levado em consideração variáveis como: aspectos com relação à segurança pessoal do operador ou da instalação que faz com que a intervenção seja necessária, oportunidades de liberação condicional de aparelhos críticos e riscos de agressão ao meio ambiente, quanto estes 14 impedirem a possibilidade de manutenção preditiva. Além disso, deve-se levar em conta o fato de existir a possibilidade de aumento de custos por falhas, quão prejudiciais forem essas falhas e quanto maiores forem as implicações decorrentes de tais acontecimentos que poderiam ser antevistos. (CARVALHO, 2006). 2.2.4 Manutenção do TPM O TPM (Total Productive Maintenance) que traduzido do inglês Manutenção Produtiva Total, é uma filosofia que tende a ser aplicada desde o chão de fábrica até a mais alta gerência, por este motivo a sigla “T” (Total). O objetivo principal de seu surgimento e sua aplicação até o ano de 2021, e a redução de desperdícios de uma empresa, como por exemplo, quebras, falhas, acidentes e defeitos de qualidade, daí a sigla “P” (Productive). A melhor utilização dos equipamentos e itens da produção é fundamental para realização do TPM, por isso as pessoas mais importantes são operadores, cabendo a eles garantir a condição básica das máquinas, tal como limpeza, lubrificação, inspeções e manutenções (GARCIA, 2011). A realização de paradas planejadas para os afins citados anteriormente se faz necessária, onde se para a máquina antes que ela gere alguma falha ou quebra e tenta-se garantir que a mesma não irá parar novamente a menos que intencionalmente. Com este pensamento, a última letra da sigla “M” (Maintenance). O TPM inicia seu surgimento após a Segunda Guerra mundial, onde as empresas japonesas precisavam se recuperar economicamente. Existem muitos trechos que descrevem a história de como se iniciou o TPM, no entanto o que melhor explica os fatos é o trecho seguinte, como descrito por Carvalho (2006, p.37): Com o final da Segunda Guerra mundial, as empresas japonesas obrigadas pela necessidade urgente e por metas governamentais agressivas de reconstrução do país, tornaram-se fiéis seguidoras das técnicas americanas de gestão e de produção. A partir de 1950 deixaram de utilizar somente a política de Manutenção Corretiva de Emergência e deram início a implementação dos conceitos de Manutenção Preventiva baseada no tempo, aos quais se agregaram posteriormente os conceitos de Manutenção do Sistema de Produção, de Manutenção Corretiva de Melhorias, de Prevenção da Manutenção e de Manutenção Produtiva que buscavam a maximização da capacidade produtiva dos equipamentos. 15 Até 1970, a aplicação dos conceitos de zero quebra e zero defeito era basicamente uma atribuição do departamento de Manutenção e não vinha atendendo de maneira efetiva os objetivos das indústrias japonesas (GARCIA, 2011). A partir de 1971 surgiu o TPM, especificamente na empresa Nippon Denso, a qual uniu a Manutenção Preventiva e a Manutenção Autônoma (pequenas manutenções feitas pelos operadores das máquinas) (CAMPOS, 2011). 16 3 OS SISTEMAS DE PRODUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES Conforme afirmado por Hooley et al. (2006) o empreendedorismo consiste no processo de percepção de oportunidade por meio de detentores de capital ou conhecimento prático, vulgo empreendedor. Estes indivíduos buscam agir de forma criativa e inovadora buscando transação entre os fatores e variáveis de produção visando a criação de valores. Diante disso, foi possível afirmar que estes são organizadores de ideais incertos, passando a ter a informação que outros não possuem por conta deste enquadramento das incertezas. Dessa forma, cria-se a iniquidade de informação entre o investidor e o empreendedor. Hooley et al. (2006) ainda apresenta o responsável pelo ato de empreender como um “indivíduo sociologicamente distinto”, “que transcende qualquer sistema institucional”, ou “um inovador criativo”, afirmando assim que o indivíduo é o elemento central da função de empreender. Um dos aspectos presentes no centro das discussões sobre Empreendedorismo é o papel do indivíduo no processo empreendedor, ou, de forma mais objetiva, o papel do empreendedor no âmbito do Empreendedorismo. Ilustra bem a dimensão desta polêmica quando mostra que o próprio Schumpeter, considerado o “pai” dos modernos estudos sobre o Empreendedorismo, transitou entre duas perspectivas teóricas relativas ao papel do empreendedor ao longo de sua produção acadêmica. O conceito de produção está intimamente ligado às atividades que tem por objetivo produzir bens ou fornecer serviços (GAITHER; FRAZIER, 2001). A essência da produção consiste em adicionar valor aos bens ou serviços durante o processo de transformação”. De um modo mais generalista, a produção visa fornecer ou produzir algum bem. Os sistemas de produção, conforme descrito por Hooley et al. (2006) são partes inter-relacionadas que, mutuamente, atuam de acordo com padrões estabelecidos de forma a auxiliar às entradas para a produção de saídas ou produtos. Em linhas gerais, um processo de produção, padronizado, recebe materiais que são chamados de insumos, necessários à inicialização dos processosde produção dos bens finais. Esses insumos passam então por diversos processos de 17 transformação dentro dessa cadeia produtiva, de modo a serem compatíveis ao subsistema aos quais serão inseridos ao chegarem ao seu destino, levando então a nomenclatura de produto, cuja parcela é monitorada para verificação da qualidade final, cuja verificação de qualidade se faz necessária (GAITHER; FRAIZER, 2001). Essa transformação de material vai desde insumos materiais até a força de pessoal, capital e serviços de informação, cujos processos tangentes a esse material culminam na criação de um bem de consumo ou num bem de serviço (GAITHER; FRAIZER, 2001). Ainda de acordo com os autores, há impactos positivos e negativos dessas etapas; as do processo no resultado final. A primeira etapa de uma empresa ao iniciar o processo de empreendimento se dá na necessidade de criação de consumidores, ou seja, passa diretamente pela captação e contato com os potenciais clientes, que atendam ao seu nicho e mostrem- se com potencial para desenvolvimento (GRIFFIN, 1998). Com o passar do tempo, a ideia de criar um padrão para os clientes passou a ser alterado pela necessidade de idealização e compreensão de como esses clientes realizam suas escolhas e quais são os fatores de influência para as suas decisões. Assim, é possível determinar que o cliente atribui valor a produtos e serviços que vão além do correspondente monetário, transformando o produto num Estado de pensamento acerca da imagem que possui da organização. O valor dado aos devidos fins nem sempre são equivalentes, pois o pensamento humano é altamente mutável. Geralmente não se vende somente produtos ou serviços, mas sim um apanhado geral de considerações e idealizações e valores (HOOLEY et al., 2006). Os consumidores passaram a não considerar somente os custos para aquisição, mas sim aquilo que lhe trará, ou que disporá de maior valor, sendo este valor a consideração da diferença entre o valor total esperado e o seu custo. Para o consumidor, o valor leva em conta todos os benefícios projetados para tal aquisição, e as formas de contribuição que este o trará pelo período de utilização ou necessidade. Boa parte dos consumidores são influenciados pelo modo que recebem o serviço e como vivencia a experiência da relação com o fornecedor/vendedor. Mesmo em casos de resolução de ocorrências e reclamações, há uma determinada parcela 18 destes clientes que são fiéis à marca/empresa, fidelidade essa caracterizada também pelas experiências passadas e pelo fornecimento de valor efetivo em algum momento. As empresas devem, sem exceção, trazer seu foco para a antecipação de necessidades dos clientes. Porém, deve-se atentar para não somente buscar o recrutamento de novos clientes, mas sim fidelizar e fazer a manutenção àqueles aos quais já estão inseridos em sua carteira. Com a mudança de mentalidade, há a possibilidade de alavancar o sucesso, por meio destas estratégias de marketing a fim de evitarem erros por falta de percepção e observação de mercado e de nicho de atuação. Segundo Garcia (2011), a mesma consiste em ações de antecipação, através de diversas formas e procedimentos para manter a funcionalidade de determinados equipamentos ou maquinários, abrangendo noções sistemáticas envolvendo reparos, inspeções e troca de peças com defeito. Tais práticas são imprescindíveis para suprir defeitos com periodicidade regular, bem como as trocas e consertos devido A quebras ou falhas. Como tais situações demandam um determinado intervalo de tempo até serem realizadas, a manutenção de prevenção é executada com maior frequência do que o necessário, a fim de antever possíveis problemas e fornecer diagnósticos a respeito (CAMPOS, 2011). Dentro de qualquer organização e de qualquer ramo produtivo esse tipo de manutenção deve ser mandatório e se tornar a principal atividade de manutenção. Após ser estabelecida como obrigatória, a não aplicação da mesma pode ocasionar aumento de falhas em situações críticas do processo, ocupando maior tempo dos operadores de manutenção. É ainda considerada como sendo a atividade de manutenção desempenhada numa máquina que esteja em condições de operação ou com algum defeito (GARCIA, 2011). Tais técnicas tem aplicabilidade superior em fatos relacionados às instalações e equipamentos que podem vir a provocar desastres devido a não verificação de determinada falha, gerando risco ao operador e ao meio ambiente, ou ainda em sistemas de alta complexidade ou que operem de forma contínua. Utilizando-se dessa forma de manutenção, acaba-se por tornar os intervalos de operação mais curtos, gerando paradas e trocas que podem ser desnecessárias (GARCIA, 2011). 19 Por conta do sistema produtivo, não se deve descartar a possibilidade de falha entre dois momentos de paralisação para manutenção, que poderia gerar uma necessidade de ação corretiva (LAFRAIA, 2008). Para a adoção de uma política correta para a manutenção na organização deve ser levado em consideração variáveis como: aspectos com relação à segurança pessoal do operador ou da instalação que faz com que a intervenção seja necessária, oportunidades de liberação condicional de aparelhos críticos e riscos de agressão ao meio ambiente, quanto estes impedirem a possibilidade de manutenção preditiva. Além disso, deve-se levar em conta o fato de existir a possibilidade de aumento de custos por falhas, quão prejudiciais forem essas falhas e quanto maiores forem as implicações decorrentes de tais acontecimentos que poderiam ser antevistos. 20 4 A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA Segundo Prahalad e Hamel (2016), a administração estratégica tem sua primeira escola no pós II Guerra Mundial, quando os militares retornaram e implantaram técnicas de estratégia de guerra na gestão empresarial. Essa primeira escola foi chamada de Planejamento de Longo Prazo e tinha como característica um mercado altamente consumidor e estável. Neste contexto, não era necessário haver grandes estudos de mercado, pois praticamente tudo o que era possível produzir era absorvido pelo mercado. Por volta da década de 1960 surgiu a escola denominada Planejamento Estratégico, que era marcada pelos primeiros modelos e teorias surgidos na área acadêmica (PRAHALAD; HAMEL, 2016). Posteriormente surgiu a escola do Posicionamento de Mercado, cujo autor mais conhecido foi Michael Porter (2016). Essa escola surgiu após o período da crise do petróleo, a qual trouxe mais dinamismo ao mercado devido a maiores exigências. Os consumidores passaram a ser mais atuantes exigindo melhores produtos, que atendessem de forma mais eficiente às suas necessidades. Porter (2016) defendia que as empresas deveriam posicionar-se no mercado competitivamente optando pela liderança em custos, diferenciação de produtos ou atendimento a um nicho específico de mercado para terem sucesso. Apenas a identificação e posicionamento adequados é que seriam capazes de conceder à empresa a vantagem competitiva necessária para um bom desempenho no mercado. Contudo, em meados dos anos 1980, a partir da percepção de que a teoria de Porter (2016) não era suficiente para explicar a realidade sobre vantagens competitivas e estratégia, voltou-se o olhar para o que há dentro das organizações: a integração dos esforços das unidades funcionais. Prahalad e Hamel (2016, p.79) corroboram com esta visão ao afirmar “[...] Embora a visão da estratégia como um problema de posicionamento certamente seja legítima, é uma visão insuficiente quando a meta é ocupar a liderança dos setores de amanhã”. Na escola de Porter (2016) ele defendia que as empresas deveriam escolher entre três posicionamentos distintos em um determinado mercado, quais sejam: 21 a) Excelência operacional ou liderançaem custo: nesse posicionamento as empresas buscam o melhor custo total na relação custo x qualidade de produto. Para tanto é necessário alavancar o ganho de experiência, investir na produção em grande escala fazendo uso da economia de escala e é necessário fazer um monitoramento constante e eficiente dos custos operacionais totais. b) Diferenciação ou Inovação em produto: a empresa busca oferecer o melhor produto, seja em termos de elevada qualidade, excepcional desempenho ou características singulares, promovendo que o novo produto ou serviço seja inovador. c) Orientação para serviços ou Foco: a empresa nesse posicionamento busca ter intimidade com o cliente, atendendo suas necessidades por meio da melhor solução total que geralmente representa uma solução específica e diferenciada para cada um dos clientes. Se até a década de 1950 o ambiente de baixa turbulência permitia o método de planejamento que projetava o passado no futuro, na sequência histórica houve uma mutação dos produtos e serviços padronizados para os diferenciados, da mentalidade de produção para a de mercado, transformações que determinaram o reposicionamento das organizações quanto à conquista do consumidor, quanto à gestão, bem como quanto aos estudos sobre estratégia (MARTINS; LAUGENI, 2016). Em um mundo globalizado onde a incerteza se faz sempre presente, em razão do grande desenvolvimento tecnológico, crescente concorrência e pressão do Just in time, a sobrevivência de uma organização é comparada a um conjunto de batalhas que se necessita vencer e o papel da estratégia é o de delinear o melhor percurso a seguir (CHIAVENATO, 2019). Mintzberg e Quinn (2014, p. 71) afirmam que a estratégia estabelece a postura adotada pela organização frente às intempéries surgidas no ambiente. Assim, corrobora Zagui (2010, p. 102), “Os planos e políticas internas serão mais eficazes se alinhados a esse propósito empresarial”. O posicionamento estratégico é uma forma de se delinear como a estratégia da empresa se situa no mercado, e isto é dinâmico. As formas de se posicionar estrategicamente variam de empresa para empresa, decorrentes da estratégia tomada pela empresa, constituindo um caminho vislumbrado pela mesma para atingir os objetivos estabelecidos. 22 Na dimensão das organizações, observa-se que, nas últimas décadas, as empresas estão continuamente promovendo diversas alterações nas suas formas produtivas e gerenciais para se adequarem às novas realidades e atenderem a novas demandas que a sociedade de consumo vem exigindo (COSTA; ALMEIDA, 2014, p. 27). Na década de 80, a grande ênfase foi dada aos aspectos relacionados à qualidade e a consequente implementação de certificações de qualidade dos produtos. Por sua vez, nos anos 90, a ênfase maior concentrou-se no advento da reengenharia que tratou de readequar a estrutura e tamanho das empresas (COSTA; ALMEIDA, 2014, p. 27). No início deste novo milênio a grande ênfase parece estar direcionada à velocidade. O diferencial competitivo passa a ser a velocidade para interpretar corretamente as novas mudanças e reagir rapidamente de forma a reconfigurar a organização no sentido de tirar proveito ou mesmo sobreviver às constantes transformações operadas no mercado (COSTA; ALMEIDA, 2014, p. 28). Sobre o aproveitamento do conhecimento interno da organização, Oliveira (2014, p. 78), citando Drucker, observa que o conhecimento existente nas organizações, deve ser largamente distribuído e que este conhecimento pode ser encontrado não apenas na cúpula das organizações, mas também naqueles que na era industrial eram chamados de operários. Na verdade, o que ele destaca é que os funcionários comuns deixaram de ser meros fazedores de tarefas repetitivas e estão passando agora a ser trabalhadores baseados no conhecimento, base para o que este autor chama de organização voltada para o conhecimento (COSTA; ALMEIDA, 2014, p. 27). O processo de condução da mudança é também de primordial importância para que a mesma ocorra com eficiência. Muitas das mudanças observadas nos últimos anos, que foram impostas de cima para baixo, alcançaram um nível de eficácia muito pequeno. Uma das razões para estes fracassos está relacionada ao fato de muitos executivos estarem olhando as organizações como máquinas e não, como organizações vivas compostas por seres humanos (COSTA; ALMEIDA, 2014, p. 27). No século XIX era necessária uma administração mais científica da manutenção corretiva. Isso foi impulsionado pela tendência de redução de tamanho 23 de Henry Ford, que tornou os problemas da máquina mais repetitivos, tornando a manutenção corretiva mais padronizada e não aleatória para todas as situações. A Segunda Guerra Mundial, entre as décadas de 1930 e 1940, melhorou ainda mais a manutenção, pois os militares foram forçados a procurar maneiras de manter seus equipamentos aptos para a guerra, com ênfase na prevenção de falhas inesperadas. Assim começou a manutenção preventiva, como explicado por Zanios (2003). Zanios (2003) afirma que, no período pós-guerra, na década de 1950, motivado pela aviação comercial e pelo crescimento da indústria eletrônica, surgiu a Engenharia de Manutenção, encarregada de planejar a manutenção preventiva. Zanios (2003) também afirmou que, nas décadas de 60 e 70, surgiu uma nova filosofia de manutenção denominada PM (Manutenção Produtiva) e, após algumas evoluções, ficou conhecida como MPT (Manutenção Produtiva Total). A MPT gerencia as tecnologias que combinam manutenção com os conceitos de gerenciamento financeiro, gerenciamento técnico e gerenciamento de logística para prolongar o ciclo de vida das máquinas. Na década de 1980, o desenvolvimento da engenharia de confiabilidade, o desenvolvimento da ciência estatística e, também, o maior acesso proporcionado a computadores para uso industrial chegaram à análise da manutenção preditiva, o que significa que, monitorando regularmente as máquinas, algumas falhas poderiam ser previstas. ou o fim de sua vida útil. Isso foi chamado de manutenção preditiva. Embora Viana (2006) ressalte que o surgimento da MCC (Manutenção Centrada na Confiabilidade) ocorreu nas décadas de 1970 e 1980, Zanios (2003) mostra que sua macro difusão no ambiente industrial começou em 1990. O conceito da MCC é um conceito moderno que será discutido mais adiante neste documento e Será uma ferramenta importante para o seu desenvolvimento, mas, para começar, o MCC é uma técnica científica de engenharia de manutenção, na qual se concentra na manutenção da conservação de itens físicos em vez do equipamento como um todo, oferecendo maior confiabilidade para manutenção. Segundo Viana (2006), a manutenção preventiva pode ser definida como qualquer atividade executada em um dispositivo em intervalos de tempo predeterminados, sem qualquer tipo de falha ou interrompida por não funcionar. Em 24 resumo, a máquina está executando suas atividades normalmente, mas para para que sejam feitos ajustes. Em alguns casos, não é necessário pará-lo. O principal objetivo desses ajustes é garantir que o equipamento mantenha suas condições operacionais e, assim, evite falhas inesperadas e faça as ações corretivas necessárias. Comparado à manutenção corretiva, a manutenção preventiva é maior porque o equipamento, o sistema ou a linha de produção estão em seu estado de funcionamento, mas eles devem ter uma intervenção para evitar eventos inesperados. Por fim, Zaions (2003) mostra que o principal objetivo da manutenção preventiva é tornar o equipamento capaz de trabalhar o maior tempo possível sem interromper as atividades de produção. Zaions (2003) lista uma série de medidas a serem adotadas na execução desse processo: determinação dos padrões necessários para a avaliação da eficiência da manutenção; planejar e configurar tabelas que descrevam as atividades para evitaratrasos na execução dos serviços; sempre tenha equipamentos e mão de obra à mão para executar tarefas; e o departamento de manutenção deve garantir que está contribuindo para a correção da manutenção preventiva. 25 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o estudo foi possível observar que, com o aumento da competitividade entre as organizações causado pela globalização faz com que cada vez mais as organizações necessitem produzir com mais qualidade e com menos perdas nos processos a fim de poderem praticar um preço de produto mais acessível. Ao passo que a tecnologia avança, também são descobertas novas alternativas e condições de alteração de parâmetros nas organizações que, anteriormente, eram considerados como verdades absolutas, sendo assim possível quebrar paradigmas com esses novos conceitos industriais. Dessa forma, surgem novas metodologias a serem aplicadas dentro do setor de manutenção para o monitoramento e planejamento de ações como necessidade de manter a competitividade e evitar danos. Dentro do exercício da manutenção, há a necessidade em se realizar as atividades com base nos pilares da qualidade como forma de antever problemas e fornecer soluções para eles, reduzindo as perdas, seja de tempo ou de recursos, por meio do aumento da vida útil dos equipamentos e ativos da organização. Com base na qualidade, é possível que os processos sejam padronizados a fim de gerir melhorias em todos eles, maximizando ganhos e buscando sempre a melhoria contínua, o sonho de consumo de qualquer organização. Para garantir uma qualidade superior nos produtos e um diferencial de mercado, a escolha dos melhores meios de produção torna-se necessária. Essa decisão, exige uma máxima performance dos equipamentos. Assim, conclui-se que o gestor de projeto deve priorizar no escopo do projeto as ferramentas de qualidade, dentre elas a manutenção preventiva, com vistas a prevenir falhas e, consequentemente, atrasos no cumprimento das etapas do projeto e aumento de custos. 26 REFERÊNCIAS CAMPOS, V.F. Gestão de Manutenção. 7 ed... Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2011. CARVALHO, P.C. O Programa 5S e a Qualidade Total. 4 ed. São Paulo: Editora Alínea, 2006 CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 5. ed. Rio de Janeiro: Manole, 2019. COSTA, B.K; ALMEIDA, M.I.R. Estratégia: Curitiba: Juruá, 2014. DORIGO, L.C; NASCIF, J. Manutenção orientada para o resultado. São Paulo: Qualitymark, 2009. FOGLIATTO, F. S.; RIBEIRO, J. L. D. Confiabilidade e Manutenção Industrial. 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Disponível em: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/bitstream/1/3204/1/000185597.pdf ZAIONS, D. Manutenção Industrial com Enfoque na Manutenção Centrada em Confiabilidade. Porto Alegre: UFRGS, 2003. Dissertação (Mestrado em Engenharia), Curso de Pós Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003 1 INTRODUÇÃO 2 A GESTÃO DE MANUTENÇÃO COM BASE NA QUALIDADE 2.1 CONCEITO DE PROCESSOS PRODUTIVOS 2.2 CONCEITOS GERAIS DA MANUTENÇÃO 2.2.1 Manutenção corretiva 2.2.2 Manutenção preditiva 2.2.3 Manutenção preventiva 2.2.4 Manutenção do TPM 3 oS SISTEMAS DE PRODUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 4 A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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