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1 ESTRUTURA DO PERÍODO : A SUBORDINAÇÃO I 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 2. ESTRUTURA DO PERÍODO.................................................................................7 2.1 PERÍODO...................................................................................................9 3. SUBORDINAÇÃO..............................................................................................14 REFERENCIAS .........................................................................................................26 4 1. INTRODUÇÃO A língua portuguesa, também designada português, é uma língua românica flexiva ocidental originada no galego-português falado no Reino da Galiza e no norte de Portugal. Com a criação do Reino de Portugal em 1139 e a expansão para o sul na sequência da Reconquista deu-se a difusão da língua pelas terras conquistadas e mais tarde, com as descobertas portuguesas, para o Brasil, África e outras partes do mundo. O português foi usado, naquela época, não somente nas cidades conquistadas pelos portugueses, mas também por muitos governantes locais nos seus contatos com outros estrangeiros poderosos. Especialmente nessa altura a língua portuguesa também influenciou várias línguas. Durante a Era dos Descobrimentos, marinheiros portugueses levaram o seu idioma para lugares distantes. A exploração foi seguida por tentativas de colonizar novas terras para o Império Português e, como resultado, o português dispersou-se pelo mundo. Brasil e Portugal são os dois únicos países cuja língua primária é o português. É língua oficial em antigas colônias portuguesas, nomeadamente, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné- Bissau e São Tomé e Príncipe, todas na África.[8] Além disso, por razões históricas, falantes do português, ou de crioulos portugueses, são encontrados também em Macau (China), Timor-Leste, em Damão e Diu e no estado de Goa (Índia), Malaca (Malásia), em enclaves na ilha das Flores (Indonésia), Batticaloa no (Sri Lanka) e nas ilhas ABC no Caribe.[9][10] É uma das línguas oficiais da União Europeia, do Mercosul, da União de Nações Sul-Americanas, da Organização dos Estados Americanos, da União Africana e dos Países Lusófonos. Com aproximadamente 280 milhões de falantes, o português é a 5.ª língua mais falada no mundo, a 3.ª mais falada no hemisfério ocidental e a mais falada no hemisfério sul do planeta. O português é conhecido como "a língua de Camões" (em homenagem a uma das mais conhecidas figuras literárias de Portugal, Luís Vaz de Camões, autor de Os Lusíadas) e "a última flor do Lácio" (expressão usada no soneto Língua https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_rom%C3%A2nicas https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_rom%C3%A2nicas https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_flexiva https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_galego-portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Galiza https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Galiza https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_do_Norte https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Portugal https://pt.wikipedia.org/wiki/Reconquista https://pt.wikipedia.org/wiki/Descobrimentos_portugueses https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica https://pt.wikipedia.org/wiki/Era_dos_Descobrimentos https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Portugu%C3%AAs https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADs https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_oficial https://pt.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7ambique https://pt.wikipedia.org/wiki/Angola https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_Verde https://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9_Equatorial https://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9-Bissau https://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9-Bissau https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Tom%C3%A9_e_Pr%C3%ADncipe https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa#cite_note-CPLP-8 https://pt.wikipedia.org/wiki/Crioulos_de_base_portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau https://pt.wikipedia.org/wiki/China https://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-Leste https://pt.wikipedia.org/wiki/Dam%C3%A3o_e_Diu https://pt.wikipedia.org/wiki/Goa https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia https://pt.wikipedia.org/wiki/Malaca https://pt.wikipedia.org/wiki/Mal%C3%A1sia https://pt.wikipedia.org/wiki/Flores_(Indon%C3%A9sia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Indon%C3%A9sia https://pt.wikipedia.org/wiki/Batticaloa https://pt.wikipedia.org/wiki/Sri_Lanka https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilhas_ABC https://pt.wikipedia.org/wiki/Caribe https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa#cite_note-9 https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa#cite_note-9 https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_Comum_do_Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_de_Na%C3%A7%C3%B5es_Sul-Americanas https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_de_Na%C3%A7%C3%B5es_Sul-Americanas https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_dos_Estados_Americanos https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Africana https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Africana https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_dos_Pa%C3%ADses_de_L%C3%ADngua_Portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_l%C3%ADnguas_por_total_de_falantes https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rio_ocidental https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rio_ocidental https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rio_sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Cam%C3%B5es https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Lus%C3%ADadas https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1cio https://pt.wikipedia.org/wiki/Soneto 5 Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac). Miguel de Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável". Em março de 2006, o Museu da Língua Portuguesa, um museu interativo sobre o idioma, foi fundado em São Paulo, Brasil, a cidade com o maior número de falantes do português em todo o mundo. O Dia Internacional da Língua Portuguesa é comemorado em 5 de maio.[15] A data foi instituída em 2009, no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com o propósito de promover o sentido de comunidade e de pluralismo dos falantes do português. A comemoração propicia também a discussão de questões idiomáticas e culturais da lusofonia, promovendo a integração entre os povos desses nove países. O português teve origem no que é hoje a Galiza e o norte de Portugal, derivada do latimvulgar que foi introduzido no oeste da Península Ibérica há cerca de dois mil anos. Tem um substrato céltico-lusitano, resultante da língua nativa dos povos ibéricos pré-romanos que habitavam a parte ocidental da Península (Galaicos, Lusitanos, Célticos e Cónios). Surgiu no noroeste da Península Ibérica e desenvolveu-se na sua faixa ocidental, incluindo parte da antiga Lusitânia e da Bética romana. O romance galaico-português nasce do latim falado, trazido pelos soldados romanos, colonos e magistrados. O contato com o latim vulgar fez com que, após um período de bilinguismo, as línguas locais desaparecessem, levando ao aparecimento de novos dialetos. Assume-se que a língua iniciou o seu processo de diferenciação das outras línguas ibéricas através do contato das diferentes línguas nativas locais com o latim vulgar, o que levou ao possível desenvolvimento de diversos traços individuais ainda no período romano. A língua iniciou a segunda fase do seu processo de diferenciação das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano, durante a época das invasões bárbaras no século V quando surgiram as primeiras alterações fonéticas documentadas que se reflectiram no léxico. Começou a ser usada em documentos escritos pelo século IX, e no século XV tornara-se numa língua amadurecida, com uma literatura bastante rica. Chegando à Península Ibérica em 218 a.C., os romanos trouxeram com https://pt.wikipedia.org/wiki/Escritor https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_Bilac https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_de_Cervantes https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_L%C3%ADngua_Portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade) https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_maio https://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_maio https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa#cite_note-15 https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_dos_Pa%C3%ADses_de_L%C3%ADngua_Portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_dos_Pa%C3%ADses_de_L%C3%ADngua_Portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Lusofonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Galiza https://pt.wikipedia.org/wiki/Norte_de_Portugal https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim_vulgar https://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_Ib%C3%A9rica https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrato_(lingu%C3%ADstica) https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_celtas https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_lusitana https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_ib%C3%A9ricos_pr%C3%A9-romanos https://pt.wikipedia.org/wiki/Galaicos https://pt.wikipedia.org/wiki/Lusitanos https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lticos https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3nios https://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_Ib%C3%A9rica https://pt.wikipedia.org/wiki/Lusit%C3%A2nia https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Galaico-portugu%C3%AAs https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim_vulgar https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_ib%C3%A9ricas https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim_vulgar https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_rom%C3%A2nicas https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano https://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_Ib%C3%A9rica 6 eles o latim vulgar, de que todas as línguas românicas (também conhecidas como "línguas novilatinas" ou "neolatinas") descendem. Só no fim do século I a.C. os povos que viviam a sul da Lusitânia pré-romana, os cónios e os celtas, começam o seu processo de romanização. As línguas paleo-ibéricas, como a Língua lusitana ou a sul-lusitana são substituídas pelo latim. A língua difundiu-se com a chegada dos soldados, colonos e mercadores, vindos das várias províncias e colónias romanas, que construíram cidades romanas normalmente perto de cidades nativas. A partir de 409 d.C., enquanto o Império Romano entrava em colapso, a Península Ibérica era invadida por povos de origem germânica e iraniana ou eslava (suevos, vândalos, búrios, alanos, visigodo s), conhecidos pelos romanos como bárbaros que receberam terras como federados. Os bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram em grande escala a cultura e a língua da Península; contudo, desde que as escolas e a administração romana fecharam, a Europa entrou na Idade Média e as comunidades ficaram isoladas, o latim popular continuou a evoluir de forma diferenciada levando à formação de um proto-ibero-romance "lusitano" (ou proto- galego-português). Desde 711, com a invasão islâmica da Península, que também introduziu um pequeno contingente de saqalibas, o árabe tornou-se a língua de administração das áreas conquistadas. Contudo, a população continuou a usar as suas falas românicas, o moçárabe nas áreas sob o domínio mouro, de tal forma que, quando os mouros foram expulsos, a influência que exerceram na língua foi relativamente pequena. O seu efeito principal foi no léxico, com a introdução de cerca oitocentas palavras através do moçárabe-lusitano. https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim_vulgar https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_rom%C3%A2nicas https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3nios https://pt.wikipedia.org/wiki/Celtas https://pt.wikipedia.org/wiki/Romaniza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_paleo-ib%C3%A9ricas https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_lusitana https://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_do_sudoeste https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_germ%C3%A2nicos https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_iranianos https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_eslavos https://pt.wikipedia.org/wiki/Suevos https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A2ndalos https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%BArios https://pt.wikipedia.org/wiki/Alanos https://pt.wikipedia.org/wiki/Visigodos https://pt.wikipedia.org/wiki/Visigodos https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbaros https://pt.wikipedia.org/wiki/Federados_(Roma_Antiga) https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_galego-portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_galego-portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/711 https://pt.wikipedia.org/wiki/Saqaliba https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_%C3%A1rabe https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_mo%C3%A7%C3%A1rabe https://pt.wikipedia.org/wiki/Mouro https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_palavras_portuguesas_de_origem_%C3%A1rabe https://pt.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7%C3%A1rabe 7 Interior do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, Brasil. Em 1297, com a conclusão da reconquista, o rei D. Dinis I prossegue políticas em matéria de legislação e centralização do poder, adoptando o português como língua oficial em Portugal. O idioma se espalhou pelo mundo nos séculos XV e XVI quando Portugal estabeleceu um império colonial e comercial (1415-1999) que se estendeu do Brasil, na América, a Goa, na Ásia (Índia, Macau na China e Timor- Leste). Foi utilizada como língua franca exclusiva na ilha do Sri Lanka por quase 350 anos. Durante esse tempo, muitas línguas crioulas baseadas no português também apareceram em todo o mundo, especialmente na África, na Ásia e no Caribe. Em março de 1994 foi fundado o Bosque de Portugal, na cidade sul- brasileira de Curitiba; o parque abriga o Memorial da Língua Portuguesa, que homenageia os imigrantes portugueses e os países que adotam a língua portuguesa; originalmente eram sete as nações que estavam representadas em pilares, mas com a independência de Timor-Leste, este também foi homenageado com um pilar construído em 2007. Em março de 2006, fundou-se em São Paulo o Museu da Língua Portuguesa. https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_L%C3%ADngua_Portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade) https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinis_I_de_Portugal https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_oficial https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_portugu%C3%AAshttps://pt.wikipedia.org/wiki/1415 https://pt.wikipedia.org/wiki/1999 https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica https://pt.wikipedia.org/wiki/Goa https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_China https://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-Leste https://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-Leste https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_franca https://pt.wikipedia.org/wiki/Sri_Lanka https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_crioula https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia https://pt.wikipedia.org/wiki/Caribe https://pt.wikipedia.org/wiki/Bosque_de_Portugal https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sul_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sul_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Curitiba https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_portuguesa_no_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-Leste https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade) https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade) https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_L%C3%ADngua_Portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Interior_do_Museu_da_L%C3%ADngua_Portuguesa_em_S%C3%A3o_Paulo,_Brasil.jpg 8 2. ESTRUTURA DO PERÍODO Para que possamos compreender a sintaxe da Língua Portuguesa, ou seja, o conjunto das relações que as palavras estabelecem entre si, é necessário, antes de tudo, estudarmos a respeito dos enunciados e suas unidades, os quais apresentam características estruturais próprias: a Frase, a Oração e o Período. Vejamos cada um deles! FRASE A frase pode ser definida por seu propósito comunicativo. Isso significa que Frase é todo enunciado capaz de transmitir, de traduzir sentidos completos em um contexto de comunicação, de interação verbal. Observe algumas características das frases: O início e o final da frase são marcados, na escrita, por pontuação específica (. ! ? …); Na fala, o início e o final da frase são marcados por uma entoação característica. Não se esqueça de que a entoação é a forma como os falantes associam o contorno da expressividade, como é visto na frase interrogativa ou declarativa; Podem ser elaboradas por uma única ou por várias palavras; Podem apresentar um verbo ou não; Na escrita, os limites da frase são indicados pela letra inicial maiúscula e pelo sinal de pontuação (. ! ? …). Observe alguns exemplos de frases: – Ai! – Socorro! – O quê? – Mas que coisa terrível! – Quanta bagunça... – Que tragédia! – Como assim? – Tenho muito a fazer. – Fogo! https://www.portugues.com.br/gramatica/sintaxe.html 9 Tipos de Frases Frases interrogativas: Entonação de pergunta. Geralmente, é finalizada com ponto de interrogação (?). Exemplo: Que dia você volta? Frases exclamativas: Entonação expressiva, reação mais exaltada. Geralmente, finalizada com ponto de exclamação ou reticências (! …). Exemplo: Que horror! Frases declarativas: Não são marcadas pela entonação expressiva ou intencional. Geralmente apresentam declarações afirmativas ou negativas e são finalizadas com o ponto final (.). Exemplo: Amanhã não poderei levantar. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Frases imperativas: Enunciado que traz um verbo no modo imperativo. Geralmente sugere uma ordem e é finalizado pelos pontos de exclamação e final (! .). Exemplo: Fale mais baixo! ORAÇÃO A oração é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado linguístico cuja estrutura caracteriza-se, obrigatoriamente, pela presença de um verbo. Na verdade, a oração é caracterizada, sintaticamente, pela presença de um predicado, o qual é introduzido na língua portuguesa pela presença de um verbo. Geralmente, a oração apresenta um sujeito, termos essenciais, integrantes ou acessórios. Observe alguns exemplos de orações: – Corra! – Esses doces parecem muito gostosos. – Chove muito no inverno. 2.1 PERÍODO O período é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado construído por uma ou mais orações e possui sentido completo. Na fala, o início e o final do período são marcados pela entonação e, na escrita, são marcados pela letra maiúscula inicial e a pontuação específica que delimita sua extensão. Os períodos podem ser simples ou compostos. Vejamos cada um deles: https://www.portugues.com.br/gramatica/vozes-verbo-.html https://www.portugues.com.br/gramatica/termos-constituintes-oracao---sujeito-predicado.html https://www.portugues.com.br/gramatica/tipos-sujeito.html 10 Período simples Os períodos simples são aqueles constituídos por uma oração, ou seja, um enunciado com apenas um verbo e sentido completo. Exemplo: Os dias de verão são muito longos! (verbo ser) Período composto Os períodos compostos são aqueles constituídos por mais de uma oração, ou seja, dois ou mais verbos. Exemplo: Mariana me ligou para dizer que não virá mais tarde. (Período composto por três orações: verbos ligar, dizer e vir.) O texto é uma situação de comunicação, que passa a existir dentro de um processo interacional (entre redator–mundo–leitor). Todo texto, seja escrito ou falado, é resultado de uma produção conjunta entre interlocutores, e o que distingue os dois tipos é a forma como essa produção se realiza. No texto escrito, entender os conceitos de frase, oração e período é de extrema importância, pois a estrutura dos textos é formada por eles. Você sabe o que são cada um deles? Pois bem, neste post vamos explicar o que são e como você deve usá-los para escrever com cada vez mais clareza. Vamos lá? O que é uma frase? Frase é um emaranhado de palavras com sentido completo, que não necessariamente precisa ter um verbo para ter sentido. Por exemplo: “Socorro!” é uma frase com sentido completo, alguém precisa de ajuda, pede por socorro. Claro que existem frases com verbos, mas, quando isso ocorre, essa frase é constituída de orações. O que é uma oração? Oração é toda construção linguística que contém um verbo ou uma locução verbal. Opa! Mas não acabamos de dizer que a frase também pode conter verbos? Pois bem, dentro de uma frase podemos ter uma ou mais orações. Por exemplo: “Socorro, eu preciso de ajuda!”. Nesta frase, temos uma oração: “Eu preciso de ajuda.” Ou seja, todas as vezes que tivermos um verbo dentro da frase, temos uma oração. A questão aqui é que não necessariamente essa oração, sozinha, faz sentido. Muitas vezes, ela depende de outros elementos que se encontram dentro da frase para isso. http://comunidade.rockcontent.com/o-que-e-redator-web/ http://comunidade.rockcontent.com/como-escrever-bem/ 11 E quando pensamos num texto, muito facilmente teremos frases com muitos verbos, certo? É aí que temos um período. O que é um período? Período é uma frase que tem uma oração ou mais, por exemplo: “Assim que ela chegou, apresentou as novas ações a serem executadas.”. Note que há 3 verbos; portanto, temos mais de uma oração, formando, assim, um período composto. Inclusive, temos um caso de subordinação, que revela a dependência dos períodos e confirma que nem toda oração tem sentido sozinha. Essa estrutura sintática, então, reúne orações e tem sentido completo. Os períodos se subdividem em simples e composto. O primeiro é formado por apenas uma oração, já o segundo por mais de uma. Como frase, oração e período devem ser usados para compor um texto? O texto precisa ser uma unidade com coesão e coerência. Esses dois conceitos são importantíssimos para todo conteúdo elaborado, pois são eles que garantem uma melhor compreensão do texto, fazendo com que ele tenha contiguidade. Saber usar a frase, a oração e o período de modo correto e estruturado no texto é essencial para garantir a coesão e a coerência. A coesão trata das articulações gramaticais existentes entre as palavras, as oraçõese as frases para garantir uma boa sequência de eventos, ou seja, para o período ficar inteligível. A coerência, por sua vez, aborda a relação lógica entre ideias usando de mecanismos formais — elementos gramaticais ou lexicais e conhecimento compartilhado. Como a frase deve ser usada? Frases sem verbos ou compostas por apenas uma palavra são boas pedidas para títulos e intertítulos. Isso porque, como podem ter sentido completo apresentando uma estrutura bastante simples, elas passam ideias com a rapidez e a clareza que essas partes do texto exigem. Vale ficar atento aos diversos tipos de frases que existe: frases interrogativas: como o nome indica, tratam-se de frases que expressam uma pergunta, seja direta ou indiretamente. Por exemplo: “como perder peso?”; frases imperativas: aqui entram as ordens, conselhos ou pedidos. O verbo http://comunidade.rockcontent.com/revisor-de-textos-para-web/ http://comunidade.rockcontent.com/titulos-para-blog/ 12 vem no modo imperativo e elas podem ser afirmativas ou negativas, como: “Faça revisões constantes no seu carro!”; frases exclamativas: são usadas para expressar uma emoção ou um estado afetivo. Como você pode ter deduzido pelo nome, normalmente essas frases são terminadas tem ponto de exclamação. Por exemplo: “A venda de milhas é a solução!”; frases declarativas: trata-se da simples constatação de um fato, informando ou declarando alguma coisa. São uma boa ferramenta para iniciar um texto, mas é preciso ter em mente que a afirmação feita precisa ser sustentada por argumentos ao longo da redação. Por exemplo: “O excesso de ovo faz mal para a saúde.”; frases optativas: são usadas para expressar um desejo ou uma vontade. Por exemplo: “Que a recompensa venha logo”. Como a oração deve ser usada? A oração deve ser usada sempre pensando no período, pois, muitas vezes, é dentro dele que ela fará sentido. Por isso, é importante ficar atento à coesão entre as orações e evitar usar muitas dentro de um mesmo período, para que o sentido não se perca. Lembre-se de que cada verbo marca uma nova oração. Mas fique atento: ter uma oração não significa que você tenha um período! Como o período deve ser usado? O período deve ser usado para estruturar todo o texto e organizar as ideias dentro do objetivo da redação. Isso só é possível se as orações que o compõem estiverem bem “amarradas” entre si; por isso, é fundamental compreender a noção de coordenação e subordinação de orações. De acordo com a função que exerce no período, a oração subordinada substantiva, por exemplo, pode ser subjetiva — ou seja, exercer a função sintática de substituição do sujeito do verbo da oração principal. Por exemplo, no período “É fundamental o seu comparecimento nas reuniões da empresa”, o trecho destacado é substituído por uma oração subordinada substantiva:“É fundamental que você compareça às reuniões da empresa”. Dominando as relações de subordinação, você cria uma relação de dependência entre as orações e garante que seus períodos tenham sentido completo, acrescentando clareza ao texto. Já com as relações de coordenação, http://comunidade.rockcontent.com/textos-argumentativos/ http://comunidade.rockcontent.com/textos-argumentativos/ 13 você consegue estabelecer ideais de adição, contiguidade, consequência, e causa dentro do período. A estruturação dos períodos e a organização das orações são pontos que causam muitos tropeços. É muito comum, por exemplo, que o redator comece um período como uma oração subordinada — como “Considerando a crise econômica, o número de pequenos empreendedores vem crescendo exponencialmente”. No exemplo dado, parece que algo está faltando, não é? Isso acontece porque falta ali uma oração subordinada: “…e isso vai de encontro à crise econômica a que estamos submetidos”. O que acontece muitas vezes é que o redator começa um raciocínio e não o termina, principalmente em períodos muito longos e com aposto — aquele termo que aparece para explicar melhor uma ideia que apareceu no texto, normalmente separado dos outros termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão. O conselho para evitar isso é sempre ler com muita calma e atenção. Ao terminar o texto, levante, tome um copo d’água, relaxe a cabeça. Só depois volte ao seu texto, fazendo essa leitura minuciosa e conferindo se realmente há conversa entre os períodos — ou seja, se há coesão e coerência. Materiais e leituras recomendados para evitar pérolas gramaticais! Resumindo, qual a diferença entre frase, oração e período? Frase é um enunciado de sentido completo e pode ser formada por uma ou mais palavras; oração é uma frase que contenha um verbo (ou locução verbal); e período é uma frase formada por uma ou mais orações, podendo então ser simples ou composto. Isto é, a frase dá o sentido geral para comunicação, por isso é interessante a sua utilização em títulos e intertítulos dos textos. A oração trabalha com as relações de todos os tipos que devem ser elaboradas dentro do texto para, assim, formar os períodos, que manifestam os sentidos específicos do texto. http://comunidade.rockcontent.com/revisao-de-artigos/ 14 3. SUBORDINAÇÃO No período composto por subordinação existe pelo menos uma oração principal e uma subordinada. A oração principal é sempre incompleta, ou seja, alguma função sintática está faltando. As orações subordinadas desempenham a função sintática que falta na principal: objeto direto, indireto, sujeito, predicativo, complemento nominal... Ex.: O rapaz gostava / de que todos olhassem para ele. Oração principal: O rapaz gostava Oração subordinada: de que todos olhassem para ele. A oração principal está incompleta, pois falta objeto indireto para o verbo gostar. Sendo assim, a oração subordinada desempenha a função de objeto indireto da principal. As orações subordinadas subdividem-se em: Orações subordinadas substantivas As orações subordinadas substantivas exercem funções específicas do substantivo: sujeito, objeto, predicativo... Dicas: As orações subordinadas substantivas desenvolvidas são introduzidas pelas conjunções integrantes “se” ou “que” e possuem verbos conjugados. As orações subordinadas substantivas reduzidas não são introduzidas por conjunções e possuem verbos na formas nominais (particípio, gerúndio ou infinitivo). Exemplos: É possível que eu fracasse. (oração desenvolvida) É possível fracassar. (oração reduzida de infinitivo) As orações subordinadas substantivas podem ser: 1. Orações subordinadas substantivas objetivas diretas Exercem a função de objeto direto do verbo da oração principal. Ex.: "Paulo José observa que o anti-heroísmo é uma característica forte dos personagens da cultura latino-americana. (EM. 01.10.00) 2. Orações subordinadas substantivas objetivas indiretas Exercem a função de objeto indireto do verbo da oração principal. 15 Ex.: A nova máquina necessitava de que os funcionários supervisionassem mais o trabalho. 3. Orações subordinadas substantivas predicativas Exercem a função de predicativo do sujeito da oração principal. Ex.: Meu consolo era que o trabalho estivesse no fim. 3. Orações subordinadas substantivas subjetivas Exercem a função de sujeito da oração principal. Ex.: É difícil que ele venha. Dicas: O verbo da oração principal sempre estará na 3ª pessoa do singular quando a oração subordinada por subjetiva. 4. Orações subordinadas substantivas completivas nominais Exercem a função de complemento nominal da oração principal. Ex.: Sua falha trágica é a dificuldade de ser maleável em relação à realidade. 5. Orações subordinadas substantivas apositivas Exercem a função de aposto de algum nome da oração principal. Ex.: Há nas escolas uma norma: que os alunos sejam respeitados. Dicas: A oração apositiva sempre estará pontuada ou entrevírgulas ou depois de dois-pontos. Orações subordinadas adjetivas Podem ser: 1. Restritivas Exercem a função de adjunto adnominal da oração principal, restringem o nome ao qual se referem e não são separadas por vírgulas. Ex.: O trabalho que realizei ontem foi produtivo. 2. Explicativas 16 Exercem a função de aposto da oração principal, explicam o nome ao qual se referem e são sempre separadas por vírgulas 3. Ex.: O computador, que é um meio rápido de comunicação, está conquistando todas as famílias. 4. Dicas: As orações subordinadas adjetivas sempre serão introduzidas por pronomes relativos. 5. Orações subordinadas adverbiais 6. 1. Causais Expressam a causa da consequência expressa na oração principal. Ex.: Chegou atrasado ao encontro, porque estava em uma reunião. 2. Consecutivas Expressam a consequência, o resultado da causa expressa na oração principal. Ex.: A reunião atrasou tanto que ele se atrasou para o encontro. 3. Proporcionais 7. Expressam proporção. 8. Ex.: À medida que a reunião avançava, ele se atrasava para o encontro. Período composto por subordinação... Ao falarmos sobre esse assunto, a primeira noção que necessariamente deve nos ocorrer é a de que se se trata de um período composto é porque há mais de uma oração e, consequentemente, se está relacionado à subordinação é porque existe uma relação de dependência entre as orações que o compõem. Tal dependência é manifestada pela função sintática que um determinado termo de uma oração exerce sobre a outra. Ao analisarmos o enunciado que se 17 segue, teremos condições de compreender na prática o que essa afirmativa revela- nos. Assim, vejamos: Quis que as encomendas fossem entregues pessoalmente. Constata-se que a segunda oração carrega em si um termo sintático referente à outra (que no caso é a primeira), ou seja, o termo em destaque representa o objeto direto do verbo querer, haja vista que “quem quer, quer algo”. Dessa forma, por demarcar essa dependência com a primeira oração, ela é denominada de subordinada. Tendo em vista a função que exercem, as orações subordinadas classificam-se em subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais. Vejamo-las, de modo particular: Orações subordinadas substantivas Exercem as funções próprias de um substantivo. Perceba: Esperamos a sua volta. Temos que “volta”, nesse caso, representa o núcleo do objeto direto referente ao verbo “esperar”. Este pode ser substituído por uma oração com função sintática equivalente, ora manifestada por: Esperamos que você volte. (a sua volta) O termo em destaque caracteriza uma oração subordinativa substantiva. De acordo com a classificação, as substantivas subdividem-se em: subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas nominais, predicativas e apositivas, podendo também ser conectivas, justapostas ou reduzidas. As conectivas são aquelas introduzidas pelas conjunções “que” e “se”: Não sabemos se ele voltará em breve. Falam que os preços serão novamente reajustados. Justapostas – introduzidas pelos advérbios ou pronomes interrogativos (quando, quem, como, quando, entre outros): Não vimos quem invadiu a pista contrária. Não sei onde podemos encontrá-la novamente. Reduzidas – aquelas que não são introduzidas por conectivo, e o verbo sempre assume uma forma nominal (gerúndio, particípio e infinitivo): Supomos ser ele o autor do atentado. (percebe-se que o verbo “ser” 18 assume a sua forma original – infinitivo) Orações subordinadas subjetivas Atuam como sujeito do verbo da oração principal: É essencial que você compareça à reunião. Or. subord. substantiva subjetiva Objetivas diretas São aquelas que exercem a função de objeto direto em relação ao verbo da oração anterior (principal): Queremos que você seja nosso parceiro. Or. subord. substantiva objetiva direta Objetivas indiretas Atuam como objeto indireto, complementando o verbo da oração anterior: Lembre-se de que precisamos voltar cedo. Or. subord. substantiva objetiva indireta Completivas nominais Exercem a função de complemento nominal de um nome da oração anterior: Tenho a impressão de estar sempre em dúvida em relação a algo. Or. subord. Substantiva completiva nominal Apositivas Atuam como aposto de um termo da oração principal: Só me resta uma alternativa: revelar todo o segredo. Or. subord. substantiva apositiva Predicativas Atuam como predicativo do sujeito da oração principal: A verdade é que ele não se mostra mais interessado em continuar. Or. subord. substantiva predicativa Orações subordinadas adjetivas As orações subordinadas adjetivas desempenham a função própria de um adjetivo (adjunto adnominal e aposto explicativo, em algumas circunstâncias). Pelo fato de acrescentarem ao substantivo, ou ao pronome de outra oração, uma ideia mais importante ou menos importante, classificam-se como restritivas e 19 explicativas. Tais orações são sempre representadas por pronomes relativos, ora demarcados por “que, o qual, a qual, cujo, cujos, os quais, as quais”, etc. Adjetivas restritivas São aquelas que restringem o sentido do termo anterior, individualizando- o: A garota que passava naquele momento socorreu-me. Temos que o termo em destaque representa a oração subordinada adjetiva restritiva por fazer referência àquela garota em especial – a que passava naquele momento. Adjetivas explicativas Caracterizam-se pelo fato de realçarem ou ampliarem dados referentes a um termo anterior, significativamente expresso: Rio de Janeiro, que é considerada a cidade maravilhosa, oferece distintas atrações turísticas. Contatamos que o termo demarcado entre vírgulas representa a oração subordinada adverbial explicativa. Voltando à questão das orações subordinadas adjetivas, elas também aparecem na forma reduzida, bastando para isso eliminar o pronome relativo e empregar o verbo no particípio, gerúndio e, raras as vezes, no infinitivo. Vejamos alguns exemplos: Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Visitei os primos que chegaram da Europa. Visitei os primos chegados da Europa. (Or. subord. adjetiva reduzida de particípio) Nesta classe há alunos que se esforçam bastante. Nesta classe há alunos se esforçando bastante. (Or. subord. adjetiva reduzida de gerúndio) Orações subordinadas adverbiais São aquelas que exercem a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal. Assim como ocorre com os adjuntos adverbiais, uma vez que sua classificação dá-se por meio da circunstância que exprimem, ocorre também com as subordinadas adverbiais, que se classificam em nove grupos, estudados a seguir: Causais 20 Exprimem a causa, o motivo do fato expresso na oração principal. Geralmente são introduzidas pelas conjunções: como, já que, porque, visto que, uma vez que, entre outras: Como estava chovendo bastante, desistimos do passeio. Or. subord. adverbial causal Comparativas Estabelecem uma comparação, seja esta de igualdade, inferioridade ou superioridade, em relação ao termo expresso na oração principal. São introduzidas pelas seguintes conjunções: assim como, tal qual, tão ou tanto como, mais que ou do que, como, etc.: Tal qual um anjo, dormia tranquilamente. Or. subord. adverbial comparativa Concessivas São caracterizadas pela quebra de expectativa, pela ideia de contraste, obstáculo, em relação ao termo expresso na oração principal. Tais orações geralmente são introduzidas pelas conjunções: ainda que, mesmo que, por mais que, se bem que, embora, entre outras: Embora tivesse se esforçado bastante, não obteve bom resultado. Or. subord. adverbial concessiva ConformativasIndicam a circunstância de conformidade, isto é, revelam o caminho a ser adotado para a execução do que se declara na oração anterior. As conjunções que as introduzem são demarcadas por: como, conforme, segundo, consoante: Conforme o professor solicitou, fizemos a pesquisa. Or. subord. adverbial conformativa Consecutivas Revelam a consequência do fato expresso na oração principal, ora introduzida pelas conjunções: de forma que, de modo que, sem que, tão, tanto, tamanho, de sorte que, etc.: O temporal foi tamanho, que toda a cidade ficou destruída. Or. subord. adverbial consecutiva Condicionais 21 Expressam uma condição para a realização do fato expresso na oração principal, introduzidas pelas conjunções: se, caso, desde que, salvo se, contanto que, a menos que, entre outras: Poderá até não comparecer à reunião, desde que apresente justificativas. Or. subord. adverbial condicional Finais Exprimem a intenção, a finalidade do que se declara na oração principal. Tais orações são integradas pelas conjunções: para que, a fim de que, por que e que: A fim de que pudessem chegar a um consenso, resolveram conversar. Or. subord. adverbial final Temporais Expressam a ideia de tempo, fazendo referência a fatos simultâneos, anteriores ou posteriores, expressos na oração principal. São introduzidas pelas conjunções: assim que, sempre que, cada vez que, agora que, quando, enquanto, logo que, depois que, etc.: Assim que você saiu, eles chegaram do passeio. Or. subord. adverbial temporal Tais quais as substantivas e as adjetivas, as subordinadas adverbiais também podem aparecer sob a forma reduzida, ou seja, desprovidas do conectivo (conjunção), apresentando o verbo em uma das formas nominais: gerúndio, infinitivo ou particípio: Praticando bons atos, será respeitado por todos. Or. subord. adverbial condicional reduzida de gerúndio (desde que pratique bons atos...) Aplaudida por todos, constatou a grandeza de seu trabalho. Or. subord. adverbial causal reduzida de particípio (Constatou a grandeza de seu trabalho, uma vez que foi aplaudida por todos) Ao receber a visita de alguns amigos, viu o quanto era querida por todos. Or. subord. adverbial temporal reduzida de infinitivo (Quando recebeu a visita de alguns amigos, viu o quanto era querida por todos) Orações intercaladas ou interferentes 22 Caracterizam-se por mostrarem-se independentes da estrutura sintática do período. Utilizadas na intenção de inserir uma observação, ressalva, opinião ou advertência do emissor, são sempre isoladas por vírgulas, travessão ou parênteses: Vamos comemorar, disse um dos colegas, esta data muito importante para todos. O termo ora expresso entre vírgulas (como também poderia estar entre parênteses ou travessão) representa a modalidade em questão. 23 24 REFERÊNCIAS BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. revista, ampliada e atualizada conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Linguagem jurídica: semiótica, discurso e direito. 6ª ed. Rev, atual. e mod. São Paulo: Saraiva, 2015. CAPPELLETI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Tradução de Ellen Gracie Northfleet. Porto Alegre: Fabris, 1988. CINTRA, Antonio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 11ª Edição Revista e atualizada. São Paulo: Malheiros. 1995. DINAMARCO, Cândido Rangel, LOPES, Bruno Vasconcellos Carrilho. Teoria geral do novo processo civil. São Paulo: Malheiros, 2016. GREIMAS, Algirdas Julien. Semiótica e Ciências sociais. Tradução de Álvaro Lorencini e Sandra Nitrini. São Paulo: Cultrix. 1976. MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo curso de processo civil: Teoria geral do processo. Volume 1. 3ª ed., rev., atual. e ampliada. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais. 2017.
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