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ESTRUTURA-DO-PERÍODO-A-SUBORDINAÇÃO-I-1 (1)

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ESTRUTURA DO PERÍODO : A SUBORDINAÇÃO I 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 
2. ESTRUTURA DO PERÍODO.................................................................................7 
2.1 PERÍODO...................................................................................................9 
3. SUBORDINAÇÃO..............................................................................................14 
REFERENCIAS .........................................................................................................26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A língua portuguesa, também designada português, é uma língua 
românica flexiva ocidental originada no galego-português falado no Reino da 
Galiza e no norte de Portugal. Com a criação do Reino de Portugal em 1139 e a 
expansão para o sul na sequência da Reconquista deu-se a difusão da língua pelas 
terras conquistadas e mais tarde, com as descobertas portuguesas, para 
o Brasil, África e outras partes do mundo. 
 O português foi usado, naquela época, não somente nas cidades 
conquistadas pelos portugueses, mas também por muitos governantes locais nos 
seus contatos com outros estrangeiros poderosos. Especialmente nessa altura a 
língua portuguesa também influenciou várias línguas. 
Durante a Era dos Descobrimentos, marinheiros portugueses levaram o 
seu idioma para lugares distantes. A exploração foi seguida por tentativas de 
colonizar novas terras para o Império Português e, como resultado, o português 
dispersou-se pelo mundo. Brasil e Portugal são os dois únicos países cuja língua 
primária é o português. 
É língua oficial em antigas colônias portuguesas, 
nomeadamente, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné-
Bissau e São Tomé e Príncipe, todas na África.[8] Além disso, por razões históricas, 
falantes do português, ou de crioulos portugueses, são encontrados também 
em Macau (China), Timor-Leste, em Damão e Diu e no estado 
de Goa (Índia), Malaca (Malásia), em enclaves na ilha 
das Flores (Indonésia), Batticaloa no (Sri Lanka) e nas ilhas ABC no Caribe.[9][10] 
É uma das línguas oficiais da União Europeia, do Mercosul, da União de 
Nações Sul-Americanas, da Organização dos Estados Americanos, da União 
Africana e dos Países Lusófonos. Com aproximadamente 280 milhões de falantes, 
o português é a 5.ª língua mais falada no mundo, a 3.ª mais falada no hemisfério 
ocidental e a mais falada no hemisfério sul do planeta. 
 O português é conhecido como "a língua de Camões" (em homenagem a 
uma das mais conhecidas figuras literárias de Portugal, Luís Vaz de Camões, autor 
de Os Lusíadas) e "a última flor do Lácio" (expressão usada no soneto Língua 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_rom%C3%A2nicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_rom%C3%A2nicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_flexiva
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_galego-portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Galiza
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Galiza
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_do_Norte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reconquista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Descobrimentos_portugueses
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Era_dos_Descobrimentos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Portugu%C3%AAs
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADs
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_oficial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7ambique
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_Verde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9_Equatorial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9-Bissau
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9-Bissau
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Tom%C3%A9_e_Pr%C3%ADncipe
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa#cite_note-CPLP-8
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crioulos_de_base_portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau
https://pt.wikipedia.org/wiki/China
https://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-Leste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dam%C3%A3o_e_Diu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goa
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Malaca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mal%C3%A1sia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Flores_(Indon%C3%A9sia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Indon%C3%A9sia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Batticaloa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sri_Lanka
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilhas_ABC
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caribe
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa#cite_note-9
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa#cite_note-9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_Comum_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_de_Na%C3%A7%C3%B5es_Sul-Americanas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_de_Na%C3%A7%C3%B5es_Sul-Americanas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_dos_Estados_Americanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Africana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Africana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_dos_Pa%C3%ADses_de_L%C3%ADngua_Portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_l%C3%ADnguas_por_total_de_falantes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rio_ocidental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rio_ocidental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rio_sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Cam%C3%B5es
https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Lus%C3%ADadas
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1cio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Soneto
 
5 
 
 
Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac). Miguel de Cervantes, o célebre autor 
espanhol, considerava o idioma "doce e agradável". 
 Em março de 2006, o Museu da Língua Portuguesa, um museu interativo 
sobre o idioma, foi fundado em São Paulo, Brasil, a cidade com o maior número de 
falantes do português em todo o mundo. 
O Dia Internacional da Língua Portuguesa é comemorado em 5 de 
maio.[15] A data foi instituída em 2009, no âmbito da Comunidade dos Países de 
Língua Portuguesa (CPLP), com o propósito de promover o sentido de comunidade 
e de pluralismo dos falantes do português. A comemoração propicia também a 
discussão de questões idiomáticas e culturais da lusofonia, promovendo a 
integração entre os povos desses nove países. 
O português teve origem no que é hoje a Galiza e o norte de Portugal, 
derivada do latimvulgar que foi introduzido no oeste da Península Ibérica há cerca 
de dois mil anos. Tem um substrato céltico-lusitano, resultante da língua nativa 
dos povos ibéricos pré-romanos que habitavam a parte ocidental da Península 
(Galaicos, Lusitanos, Célticos e Cónios). Surgiu no noroeste da Península Ibérica e 
desenvolveu-se na sua faixa ocidental, incluindo parte da antiga Lusitânia e 
da Bética romana. 
O romance galaico-português nasce do latim falado, trazido pelos soldados 
romanos, colonos e magistrados. O contato com o latim vulgar fez com que, após 
um período de bilinguismo, as línguas locais desaparecessem, levando ao 
aparecimento de novos dialetos. Assume-se que a língua iniciou o seu processo de 
diferenciação das outras línguas ibéricas através do contato das diferentes línguas 
nativas locais com o latim vulgar, o que levou ao possível desenvolvimento de 
diversos traços individuais ainda no período romano. 
 A língua iniciou a segunda fase do seu processo de diferenciação das 
outras línguas românicas depois da queda do Império Romano, durante a época 
das invasões bárbaras no século V quando surgiram as primeiras alterações 
fonéticas documentadas que se reflectiram no léxico. Começou a ser usada em 
documentos escritos pelo século IX, e no século XV tornara-se numa língua 
amadurecida, com uma literatura bastante rica. 
Chegando à Península Ibérica em 218 a.C., os romanos trouxeram com 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escritor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_Bilac
https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_de_Cervantes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_L%C3%ADngua_Portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_maio
https://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_maio
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa#cite_note-15
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_dos_Pa%C3%ADses_de_L%C3%ADngua_Portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_dos_Pa%C3%ADses_de_L%C3%ADngua_Portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lusofonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Galiza
https://pt.wikipedia.org/wiki/Norte_de_Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim_vulgar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_Ib%C3%A9rica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrato_(lingu%C3%ADstica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_celtas
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_lusitana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_ib%C3%A9ricos_pr%C3%A9-romanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Galaicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lusitanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lticos
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3nios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_Ib%C3%A9rica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lusit%C3%A2nia
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Galaico-portugu%C3%AAs
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim_vulgar
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_ib%C3%A9ricas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim_vulgar
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_rom%C3%A2nicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_Ib%C3%A9rica
 
6 
 
 
eles o latim vulgar, de que todas as línguas românicas (também conhecidas como 
"línguas novilatinas" ou "neolatinas") descendem. Só no fim do século I a.C. os 
povos que viviam a sul da Lusitânia pré-romana, os cónios e os celtas, começam o 
seu processo de romanização. As línguas paleo-ibéricas, como a Língua lusitana ou 
a sul-lusitana são substituídas pelo latim. 
 A língua difundiu-se com a chegada dos soldados, colonos e mercadores, 
vindos das várias províncias e colónias romanas, que construíram cidades romanas 
normalmente perto de cidades nativas. 
A partir de 409 d.C., enquanto o Império Romano entrava em colapso, a 
Península Ibérica era invadida por povos de 
origem germânica e iraniana ou eslava (suevos, vândalos, búrios, alanos, visigodo
s), conhecidos pelos romanos como bárbaros que receberam terras 
como federados. 
Os bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram em 
grande escala a cultura e a língua da Península; contudo, desde que as escolas e 
a administração romana fecharam, a Europa entrou na Idade Média e as 
comunidades ficaram isoladas, o latim popular continuou a evoluir de forma 
diferenciada levando à formação de um proto-ibero-romance "lusitano" (ou proto-
galego-português). 
Desde 711, com a invasão islâmica da Península, que também introduziu 
um pequeno contingente de saqalibas, o árabe tornou-se a língua de administração 
das áreas conquistadas. Contudo, a população continuou a usar as suas falas 
românicas, o moçárabe nas áreas sob o domínio mouro, de tal forma que, quando 
os mouros foram expulsos, a influência que exerceram na língua foi relativamente 
pequena. O seu efeito principal foi no léxico, com a introdução de cerca oitocentas 
palavras através do moçárabe-lusitano. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim_vulgar
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_rom%C3%A2nicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3nios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Celtas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Romaniza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_paleo-ib%C3%A9ricas
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_lusitana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita_do_sudoeste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_germ%C3%A2nicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_iranianos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_eslavos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suevos
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A2ndalos
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%BArios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Visigodos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Visigodos
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbaros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Federados_(Roma_Antiga)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_galego-portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_galego-portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/711
https://pt.wikipedia.org/wiki/Saqaliba
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_%C3%A1rabe
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_mo%C3%A7%C3%A1rabe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mouro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_palavras_portuguesas_de_origem_%C3%A1rabe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7%C3%A1rabe
 
7 
 
 
 
Interior do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, Brasil. 
Em 1297, com a conclusão da reconquista, o rei D. Dinis I prossegue 
políticas em matéria de legislação e centralização do poder, adoptando o português 
como língua oficial em Portugal. 
O idioma se espalhou pelo mundo nos séculos XV e XVI 
quando Portugal estabeleceu um império colonial e comercial (1415-1999) que se 
estendeu do Brasil, na América, a Goa, na Ásia (Índia, Macau na China e Timor-
Leste). 
Foi utilizada como língua franca exclusiva na ilha do Sri Lanka por quase 
350 anos. Durante esse tempo, muitas línguas crioulas baseadas no português 
também apareceram em todo o mundo, especialmente na África, na Ásia e 
no Caribe. 
Em março de 1994 foi fundado o Bosque de Portugal, na cidade sul-
brasileira de Curitiba; o parque abriga o Memorial da Língua Portuguesa, que 
homenageia os imigrantes portugueses e os países que adotam a língua 
portuguesa; originalmente eram sete as nações que estavam representadas em 
pilares, mas com a independência de Timor-Leste, este também foi homenageado 
com um pilar construído em 2007. Em março de 2006, fundou-se em São 
Paulo o Museu da Língua Portuguesa. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_L%C3%ADngua_Portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinis_I_de_Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_oficial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_portugu%C3%AAshttps://pt.wikipedia.org/wiki/1415
https://pt.wikipedia.org/wiki/1999
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goa
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macau
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_China
https://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-Leste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-Leste
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_franca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sri_Lanka
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_crioula
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caribe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bosque_de_Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sul_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sul_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Curitiba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_portuguesa_no_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-Leste
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_L%C3%ADngua_Portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Interior_do_Museu_da_L%C3%ADngua_Portuguesa_em_S%C3%A3o_Paulo,_Brasil.jpg
 
8 
 
 
2. ESTRUTURA DO PERÍODO 
 
Para que possamos compreender a sintaxe da Língua Portuguesa, ou seja, 
o conjunto das relações que as palavras estabelecem entre si, é necessário, antes 
de tudo, estudarmos a respeito dos enunciados e suas unidades, os quais 
apresentam características estruturais próprias: a Frase, a Oração e o Período. 
Vejamos cada um deles! 
FRASE 
A frase pode ser definida por seu propósito comunicativo. Isso significa 
que Frase é todo enunciado capaz de transmitir, de traduzir sentidos completos em 
um contexto de comunicação, de interação verbal. 
Observe algumas características das frases: 
O início e o final da frase são marcados, na escrita, por pontuação 
específica (. ! ? …); 
Na fala, o início e o final da frase são marcados por uma entoação 
característica. Não se esqueça de que a entoação é a forma como os falantes 
associam o contorno da expressividade, como é visto na frase interrogativa ou 
declarativa; 
Podem ser elaboradas por uma única ou por várias palavras; 
Podem apresentar um verbo ou não; 
Na escrita, os limites da frase são indicados pela letra inicial maiúscula e 
pelo sinal de pontuação (. ! ? …). 
Observe alguns exemplos de frases: 
– Ai! 
– Socorro! 
– O quê? 
– Mas que coisa terrível! 
– Quanta bagunça... 
– Que tragédia! 
– Como assim? 
– Tenho muito a fazer. 
– Fogo! 
https://www.portugues.com.br/gramatica/sintaxe.html
 
9 
 
 
Tipos de Frases 
Frases interrogativas: Entonação de pergunta. Geralmente, é finalizada 
com ponto de interrogação (?). Exemplo: Que dia você volta? 
Frases exclamativas: Entonação expressiva, reação mais exaltada. 
Geralmente, finalizada com ponto de exclamação ou reticências (! 
…). Exemplo: Que horror! 
Frases declarativas: Não são marcadas pela entonação expressiva ou 
intencional. Geralmente apresentam declarações afirmativas ou negativas e são 
finalizadas com o ponto final (.). Exemplo: Amanhã não poderei levantar. 
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) 
Frases imperativas: Enunciado que traz um verbo no modo imperativo. 
Geralmente sugere uma ordem e é finalizado pelos pontos de exclamação e final (! 
.). Exemplo: Fale mais baixo! 
ORAÇÃO 
A oração é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado 
linguístico cuja estrutura caracteriza-se, obrigatoriamente, pela presença de 
um verbo. Na verdade, a oração é caracterizada, sintaticamente, pela presença de 
um predicado, o qual é introduzido na língua portuguesa pela presença de um 
verbo. Geralmente, a oração apresenta um sujeito, termos essenciais, integrantes 
ou acessórios. 
Observe alguns exemplos de orações: 
– Corra! 
– Esses doces parecem muito gostosos. 
– Chove muito no inverno. 
 
2.1 PERÍODO 
 
O período é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado construído 
por uma ou mais orações e possui sentido completo. Na fala, o início e o final do 
período são marcados pela entonação e, na escrita, são marcados pela letra 
maiúscula inicial e a pontuação específica que delimita sua 
extensão. Os períodos podem ser simples ou compostos. Vejamos cada um deles: 
https://www.portugues.com.br/gramatica/vozes-verbo-.html
https://www.portugues.com.br/gramatica/termos-constituintes-oracao---sujeito-predicado.html
https://www.portugues.com.br/gramatica/tipos-sujeito.html
 
10 
 
 
Período simples 
Os períodos simples são aqueles constituídos por uma oração, ou seja, 
um enunciado com apenas um verbo e sentido completo. Exemplo: Os dias de 
verão são muito longos! (verbo ser) 
Período composto 
Os períodos compostos são aqueles constituídos por mais de uma oração, 
ou seja, dois ou mais verbos. Exemplo: Mariana me ligou para dizer que 
não virá mais tarde. (Período composto por três orações: verbos ligar, dizer e vir.) 
O texto é uma situação de comunicação, que passa a existir dentro de um 
processo interacional (entre redator–mundo–leitor). Todo texto, seja escrito ou 
falado, é resultado de uma produção conjunta entre interlocutores, e o que distingue 
os dois tipos é a forma como essa produção se realiza. 
No texto escrito, entender os conceitos de frase, oração e período é de 
extrema importância, pois a estrutura dos textos é formada por eles. Você sabe o 
que são cada um deles? Pois bem, neste post vamos explicar o que são e como 
você deve usá-los para escrever com cada vez mais clareza. Vamos lá? 
O que é uma frase? 
Frase é um emaranhado de palavras com sentido completo, que não 
necessariamente precisa ter um verbo para ter sentido. Por exemplo: “Socorro!” é 
uma frase com sentido completo, alguém precisa de ajuda, pede por socorro. Claro 
que existem frases com verbos, mas, quando isso ocorre, essa frase é constituída 
de orações. 
O que é uma oração? 
Oração é toda construção linguística que contém um verbo ou uma locução 
verbal. Opa! Mas não acabamos de dizer que a frase também pode conter verbos? 
Pois bem, dentro de uma frase podemos ter uma ou mais orações. Por 
exemplo: “Socorro, eu preciso de ajuda!”. Nesta frase, temos uma oração: 
“Eu preciso de ajuda.” Ou seja, todas as vezes que tivermos um verbo dentro da 
frase, temos uma oração. 
A questão aqui é que não necessariamente essa oração, sozinha, faz 
sentido. Muitas vezes, ela depende de outros elementos que se encontram dentro 
da frase para isso. 
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http://comunidade.rockcontent.com/como-escrever-bem/
 
11 
 
 
E quando pensamos num texto, muito facilmente teremos frases com 
muitos verbos, certo? É aí que temos um período. 
O que é um período? 
Período é uma frase que tem uma oração ou mais, por exemplo: “Assim 
que ela chegou, apresentou as novas ações a serem executadas.”. Note que há 3 
verbos; portanto, temos mais de uma oração, formando, assim, um período 
composto. Inclusive, temos um caso de subordinação, que revela a dependência 
dos períodos e confirma que nem toda oração tem sentido sozinha. 
Essa estrutura sintática, então, reúne orações e tem sentido completo. Os 
períodos se subdividem em simples e composto. O primeiro é formado por apenas 
uma oração, já o segundo por mais de uma. 
Como frase, oração e período devem ser usados para compor um texto? 
O texto precisa ser uma unidade com coesão e coerência. Esses dois 
conceitos são importantíssimos para todo conteúdo elaborado, pois são eles que 
garantem uma melhor compreensão do texto, fazendo com que ele tenha 
contiguidade. Saber usar a frase, a oração e o período de modo correto e 
estruturado no texto é essencial para garantir a coesão e a coerência. 
A coesão trata das articulações gramaticais existentes entre as palavras, 
as oraçõese as frases para garantir uma boa sequência de eventos, ou seja, para 
o período ficar inteligível. A coerência, por sua vez, aborda a relação lógica entre 
ideias usando de mecanismos formais — elementos gramaticais ou lexicais e 
conhecimento compartilhado. 
Como a frase deve ser usada? 
Frases sem verbos ou compostas por apenas uma palavra são boas 
pedidas para títulos e intertítulos. Isso porque, como podem ter sentido completo 
apresentando uma estrutura bastante simples, elas passam ideias com a rapidez e 
a clareza que essas partes do texto exigem. 
Vale ficar atento aos diversos tipos de frases que existe: 
frases interrogativas: como o nome indica, tratam-se de frases que 
expressam uma pergunta, seja direta ou indiretamente. Por exemplo: “como perder 
peso?”; 
frases imperativas: aqui entram as ordens, conselhos ou pedidos. O verbo 
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12 
 
 
vem no modo imperativo e elas podem ser afirmativas ou negativas, como: “Faça 
revisões constantes no seu carro!”; 
frases exclamativas: são usadas para expressar uma emoção ou um 
estado afetivo. Como você pode ter deduzido pelo nome, normalmente essas frases 
são terminadas tem ponto de exclamação. Por exemplo: “A venda de milhas é a 
solução!”; 
frases declarativas: trata-se da simples constatação de um fato, informando 
ou declarando alguma coisa. São uma boa ferramenta para iniciar um texto, mas é 
preciso ter em mente que a afirmação feita precisa ser sustentada por argumentos 
ao longo da redação. Por exemplo: “O excesso de ovo faz mal para a saúde.”; 
frases optativas: são usadas para expressar um desejo ou uma vontade. 
Por exemplo: “Que a recompensa venha logo”. 
Como a oração deve ser usada? 
A oração deve ser usada sempre pensando no período, pois, muitas vezes, 
é dentro dele que ela fará sentido. Por isso, é importante ficar atento à coesão entre 
as orações e evitar usar muitas dentro de um mesmo período, para que o sentido 
não se perca. Lembre-se de que cada verbo marca uma nova oração. 
Mas fique atento: ter uma oração não significa que você tenha um período! 
Como o período deve ser usado? 
O período deve ser usado para estruturar todo o texto e organizar as ideias 
dentro do objetivo da redação. Isso só é possível se as orações que o compõem 
estiverem bem “amarradas” entre si; por isso, é fundamental compreender a noção 
de coordenação e subordinação de orações. 
De acordo com a função que exerce no período, a oração subordinada 
substantiva, por exemplo, pode ser subjetiva — ou seja, exercer a função sintática 
de substituição do sujeito do verbo da oração principal. Por exemplo, no período “É 
fundamental o seu comparecimento nas reuniões da empresa”, o trecho destacado 
é substituído por uma oração subordinada substantiva:“É fundamental que você 
compareça às reuniões da empresa”. 
Dominando as relações de subordinação, você cria uma relação de 
dependência entre as orações e garante que seus períodos tenham sentido 
completo, acrescentando clareza ao texto. Já com as relações de coordenação, 
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você consegue estabelecer ideais de adição, contiguidade, consequência, e causa 
dentro do período. 
A estruturação dos períodos e a organização das orações são pontos que 
causam muitos tropeços. É muito comum, por exemplo, que o redator comece um 
período como uma oração subordinada — como “Considerando a crise econômica, 
o número de pequenos empreendedores vem crescendo exponencialmente”. No 
exemplo dado, parece que algo está faltando, não é? Isso acontece porque falta ali 
uma oração subordinada: “…e isso vai de encontro à crise econômica a que 
estamos submetidos”. 
O que acontece muitas vezes é que o redator começa um raciocínio e não 
o termina, principalmente em períodos muito longos e com aposto — aquele termo 
que aparece para explicar melhor uma ideia que apareceu no texto, normalmente 
separado dos outros termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão. 
O conselho para evitar isso é sempre ler com muita calma e atenção. Ao 
terminar o texto, levante, tome um copo d’água, relaxe a cabeça. Só depois volte 
ao seu texto, fazendo essa leitura minuciosa e conferindo se realmente há conversa 
entre os períodos — ou seja, se há coesão e coerência. 
Materiais e leituras recomendados para evitar pérolas gramaticais! 
 
Resumindo, qual a diferença entre frase, oração e período? 
Frase é um enunciado de sentido completo e pode ser formada por uma ou 
mais palavras; oração é uma frase que contenha um verbo (ou locução verbal); e 
período é uma frase formada por uma ou mais orações, podendo então ser simples 
ou composto. 
Isto é, a frase dá o sentido geral para comunicação, por isso é interessante 
a sua utilização em títulos e intertítulos dos textos. A oração trabalha com as 
relações de todos os tipos que devem ser elaboradas dentro do texto para, assim, 
formar os períodos, que manifestam os sentidos específicos do texto. 
 
 
 
 
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3. SUBORDINAÇÃO 
 
No período composto por subordinação existe pelo menos uma oração 
principal e uma subordinada. A oração principal é sempre incompleta, ou seja, 
alguma função sintática está faltando. As orações subordinadas desempenham a 
função sintática que falta na principal: objeto direto, indireto, sujeito, predicativo, 
complemento nominal... 
Ex.: O rapaz gostava / de que todos olhassem para ele. 
Oração principal: O rapaz gostava 
Oração subordinada: de que todos olhassem para ele. 
A oração principal está incompleta, pois falta objeto indireto para o verbo 
gostar. Sendo assim, a oração subordinada desempenha a função de objeto 
indireto da principal. 
As orações subordinadas subdividem-se em: 
Orações subordinadas substantivas 
As orações subordinadas substantivas exercem funções específicas do 
substantivo: sujeito, objeto, predicativo... 
Dicas: 
As orações subordinadas substantivas desenvolvidas são introduzidas 
pelas conjunções integrantes “se” ou “que” e possuem verbos conjugados. As 
orações subordinadas substantivas reduzidas não são introduzidas por conjunções 
e possuem verbos na formas nominais (particípio, gerúndio ou infinitivo). 
Exemplos: 
É possível que eu fracasse. (oração desenvolvida) 
É possível fracassar. (oração reduzida de infinitivo) 
As orações subordinadas substantivas podem ser: 
1. Orações subordinadas substantivas objetivas diretas 
Exercem a função de objeto direto do verbo da oração principal. 
Ex.: "Paulo José observa que o anti-heroísmo é uma característica forte 
dos personagens da cultura latino-americana. (EM. 01.10.00) 
2. Orações subordinadas substantivas objetivas indiretas 
Exercem a função de objeto indireto do verbo da oração principal. 
 
15 
 
 
 
Ex.: A nova máquina necessitava de que os funcionários supervisionassem mais o 
trabalho. 
 
3. Orações subordinadas substantivas predicativas 
Exercem a função de predicativo do sujeito da oração principal. 
Ex.: Meu consolo era que o trabalho estivesse no fim. 
3. Orações subordinadas substantivas subjetivas 
Exercem a função de sujeito da oração principal. 
Ex.: É difícil que ele venha. 
Dicas: 
O verbo da oração principal sempre estará na 3ª pessoa do singular quando 
a oração subordinada por subjetiva. 
4. Orações subordinadas substantivas completivas nominais 
Exercem a função de complemento nominal da oração principal. 
Ex.: Sua falha trágica é a dificuldade de ser maleável em relação à 
realidade. 
5. Orações subordinadas substantivas apositivas 
Exercem a função de aposto de algum nome da oração principal. 
 
Ex.: Há nas escolas uma norma: que os alunos sejam respeitados. 
 
Dicas: 
A oração apositiva sempre estará pontuada ou entrevírgulas ou depois de 
dois-pontos. 
Orações subordinadas adjetivas 
Podem ser: 
1. Restritivas 
Exercem a função de adjunto adnominal da oração principal, restringem o 
nome ao qual se referem e não são separadas por vírgulas. 
Ex.: O trabalho que realizei ontem foi produtivo. 
2. Explicativas 
 
16 
 
 
 
Exercem a função de aposto da oração principal, explicam o nome ao 
qual se referem e são sempre separadas por vírgulas 
3. 
Ex.: O computador, que é um meio rápido de comunicação, está 
conquistando todas as famílias. 
4. Dicas: 
As orações subordinadas adjetivas sempre serão introduzidas por 
pronomes relativos. 
5. Orações subordinadas adverbiais 
6. 1. Causais 
Expressam a causa da consequência expressa na oração principal. 
 
Ex.: Chegou atrasado ao encontro, porque estava em uma reunião. 
 
2. Consecutivas 
Expressam a consequência, o resultado da causa expressa na oração 
principal. 
 
Ex.: A reunião atrasou tanto que ele se atrasou para o encontro. 
 
3. Proporcionais 
7. Expressam proporção. 
8. Ex.: À medida que a reunião avançava, ele se atrasava para o encontro. 
 
Período composto por subordinação... Ao falarmos sobre esse assunto, a 
primeira noção que necessariamente deve nos ocorrer é a de que se se trata de 
um período composto é porque há mais de uma oração e, consequentemente, se 
está relacionado à subordinação é porque existe uma relação de dependência entre 
as orações que o compõem. 
Tal dependência é manifestada pela função sintática que um determinado 
termo de uma oração exerce sobre a outra. Ao analisarmos o enunciado que se 
 
17 
 
 
segue, teremos condições de compreender na prática o que essa afirmativa revela-
nos. Assim, vejamos: 
Quis que as encomendas fossem entregues pessoalmente. 
Constata-se que a segunda oração carrega em si um termo sintático 
referente à outra (que no caso é a primeira), ou seja, o termo em destaque 
representa o objeto direto do verbo querer, haja vista que “quem quer, quer algo”. 
Dessa forma, por demarcar essa dependência com a primeira oração, ela é 
denominada de subordinada. 
Tendo em vista a função que exercem, as orações subordinadas 
classificam-se em subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais. Vejamo-las, 
de modo particular: 
Orações subordinadas substantivas 
Exercem as funções próprias de um substantivo. Perceba: 
Esperamos a sua volta. Temos que “volta”, nesse caso, representa o núcleo 
do objeto direto referente ao verbo “esperar”. Este pode ser substituído por uma 
oração com função sintática equivalente, ora manifestada por: 
Esperamos que você volte. (a sua volta) 
O termo em destaque caracteriza uma oração subordinativa substantiva. 
De acordo com a classificação, as substantivas subdividem-se 
em: subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas nominais, 
predicativas e apositivas, podendo também ser conectivas, justapostas ou 
reduzidas. 
As conectivas são aquelas introduzidas pelas conjunções “que” e “se”: 
Não sabemos se ele voltará em breve. 
Falam que os preços serão novamente reajustados. 
Justapostas – introduzidas pelos advérbios ou pronomes interrogativos 
(quando, quem, como, quando, entre outros): 
Não vimos quem invadiu a pista contrária. 
Não sei onde podemos encontrá-la novamente. 
Reduzidas – aquelas que não são introduzidas por conectivo, e o verbo 
sempre assume uma forma nominal (gerúndio, particípio e infinitivo): 
Supomos ser ele o autor do atentado. (percebe-se que o verbo “ser” 
 
18 
 
 
assume a sua forma original – infinitivo) 
Orações subordinadas subjetivas 
Atuam como sujeito do verbo da oração principal: 
É essencial que você compareça à reunião. 
 Or. subord. substantiva subjetiva 
Objetivas diretas 
São aquelas que exercem a função de objeto direto em relação ao verbo 
da oração anterior (principal): 
Queremos que você seja nosso parceiro. 
 Or. subord. substantiva objetiva direta 
Objetivas indiretas 
Atuam como objeto indireto, complementando o verbo da oração anterior: 
Lembre-se de que precisamos voltar cedo. 
 Or. subord. substantiva objetiva indireta 
Completivas nominais 
Exercem a função de complemento nominal de um nome da oração 
anterior: 
Tenho a impressão de estar sempre em dúvida em relação a algo. 
 Or. subord. Substantiva completiva nominal 
Apositivas 
Atuam como aposto de um termo da oração principal: 
Só me resta uma alternativa: revelar todo o segredo. 
 Or. subord. substantiva apositiva 
Predicativas 
Atuam como predicativo do sujeito da oração principal: 
A verdade é que ele não se mostra mais interessado em continuar. 
 Or. subord. substantiva predicativa 
Orações subordinadas adjetivas 
As orações subordinadas adjetivas desempenham a função própria de um 
adjetivo (adjunto adnominal e aposto explicativo, em algumas circunstâncias). Pelo 
fato de acrescentarem ao substantivo, ou ao pronome de outra oração, uma ideia 
mais importante ou menos importante, classificam-se como restritivas e 
 
19 
 
 
explicativas. Tais orações são sempre representadas por pronomes relativos, ora 
demarcados por “que, o qual, a qual, cujo, cujos, os quais, as quais”, etc. 
Adjetivas restritivas 
São aquelas que restringem o sentido do termo anterior, individualizando-
o: 
A garota que passava naquele momento socorreu-me. 
Temos que o termo em destaque representa a oração subordinada adjetiva 
restritiva por fazer referência àquela garota em especial – a que passava naquele 
momento. 
Adjetivas explicativas 
Caracterizam-se pelo fato de realçarem ou ampliarem dados referentes a 
um termo anterior, significativamente expresso: 
Rio de Janeiro, que é considerada a cidade maravilhosa, oferece distintas 
atrações turísticas. 
Contatamos que o termo demarcado entre vírgulas representa a oração 
subordinada adverbial explicativa. 
Voltando à questão das orações subordinadas adjetivas, elas também 
aparecem na forma reduzida, bastando para isso eliminar o pronome relativo e 
empregar o verbo no particípio, gerúndio e, raras as vezes, no infinitivo. Vejamos 
alguns exemplos: 
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Visitei os primos que chegaram da Europa. Visitei os primos chegados da 
Europa. (Or. subord. adjetiva reduzida de particípio) 
Nesta classe há alunos que se esforçam bastante. Nesta classe há alunos 
se esforçando bastante. (Or. subord. adjetiva reduzida de gerúndio) 
Orações subordinadas adverbiais 
São aquelas que exercem a função de adjunto adverbial do verbo da 
oração principal. Assim como ocorre com os adjuntos adverbiais, uma vez que sua 
classificação dá-se por meio da circunstância que exprimem, ocorre também com 
as subordinadas adverbiais, que se classificam em nove grupos, estudados a 
seguir: 
Causais 
 
20 
 
 
Exprimem a causa, o motivo do fato expresso na oração principal. 
Geralmente são introduzidas pelas conjunções: como, já que, porque, visto que, 
uma vez que, entre outras: 
Como estava chovendo bastante, desistimos do passeio. 
Or. subord. adverbial causal 
Comparativas 
Estabelecem uma comparação, seja esta de igualdade, inferioridade ou 
superioridade, em relação ao termo expresso na oração principal. São introduzidas 
pelas seguintes conjunções: assim como, tal qual, tão ou tanto como, mais que ou 
do que, como, etc.: 
Tal qual um anjo, dormia tranquilamente. 
Or. subord. adverbial comparativa 
Concessivas 
São caracterizadas pela quebra de expectativa, pela ideia de contraste, 
obstáculo, em relação ao termo expresso na oração principal. Tais orações 
geralmente são introduzidas pelas conjunções: ainda que, mesmo que, por mais 
que, se bem que, embora, entre outras: 
Embora tivesse se esforçado bastante, não obteve bom resultado. 
Or. subord. adverbial concessiva 
ConformativasIndicam a circunstância de conformidade, isto é, revelam o caminho a ser 
adotado para a execução do que se declara na oração anterior. As conjunções que 
as introduzem são demarcadas por: como, conforme, segundo, consoante: 
Conforme o professor solicitou, fizemos a pesquisa. 
Or. subord. adverbial conformativa 
Consecutivas 
Revelam a consequência do fato expresso na oração principal, ora 
introduzida pelas conjunções: de forma que, de modo que, sem que, tão, tanto, 
tamanho, de sorte que, etc.: 
O temporal foi tamanho, que toda a cidade ficou destruída. 
 Or. subord. adverbial consecutiva 
Condicionais 
 
21 
 
 
Expressam uma condição para a realização do fato expresso na oração 
principal, introduzidas pelas conjunções: se, caso, desde que, salvo se, contanto 
que, a menos que, entre outras: 
Poderá até não comparecer à reunião, desde que apresente justificativas. 
 Or. subord. adverbial condicional 
Finais 
Exprimem a intenção, a finalidade do que se declara na oração principal. 
Tais orações são integradas pelas conjunções: para que, a fim de que, por que e 
que: 
A fim de que pudessem chegar a um consenso, resolveram conversar. 
Or. subord. adverbial final 
Temporais 
Expressam a ideia de tempo, fazendo referência a fatos simultâneos, 
anteriores ou posteriores, expressos na oração principal. São introduzidas pelas 
conjunções: assim que, sempre que, cada vez que, agora que, quando, enquanto, 
logo que, depois que, etc.: 
Assim que você saiu, eles chegaram do passeio. 
Or. subord. adverbial temporal 
Tais quais as substantivas e as adjetivas, as subordinadas adverbiais 
também podem aparecer sob a forma reduzida, ou seja, desprovidas do conectivo 
(conjunção), apresentando o verbo em uma das formas nominais: gerúndio, 
infinitivo ou particípio: 
Praticando bons atos, será respeitado por todos. 
Or. subord. adverbial condicional reduzida de gerúndio (desde que pratique bons 
atos...) 
Aplaudida por todos, constatou a grandeza de seu trabalho. 
Or. subord. adverbial causal reduzida de particípio (Constatou a grandeza 
de seu trabalho, uma vez que foi aplaudida por todos) 
Ao receber a visita de alguns amigos, viu o quanto era querida por todos. 
Or. subord. adverbial temporal reduzida de infinitivo (Quando recebeu a 
visita de alguns amigos, viu o quanto era querida por todos) 
Orações intercaladas ou interferentes 
 
22 
 
 
Caracterizam-se por mostrarem-se independentes da estrutura sintática do 
período. Utilizadas na intenção de inserir uma observação, ressalva, opinião ou 
advertência do emissor, são sempre isoladas por vírgulas, travessão ou 
parênteses: 
Vamos comemorar, disse um dos colegas, esta data muito importante para 
todos. 
O termo ora expresso entre vírgulas (como também poderia estar entre 
parênteses ou travessão) representa a modalidade em questão. 
 
 
 
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24 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. revista, ampliada e 
atualizada conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 
2009. 
BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Linguagem jurídica: semiótica, discurso e 
direito. 6ª ed. Rev, atual. e mod. São Paulo: Saraiva, 2015. 
CAPPELLETI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Tradução de Ellen 
Gracie Northfleet. Porto Alegre: Fabris, 1988. 
CINTRA, Antonio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; 
DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 11ª Edição Revista e 
atualizada. São Paulo: Malheiros. 1995. 
DINAMARCO, Cândido Rangel, LOPES, Bruno Vasconcellos Carrilho. 
Teoria geral do novo processo civil. São Paulo: Malheiros, 2016. 
GREIMAS, Algirdas Julien. Semiótica e Ciências sociais. Tradução de 
Álvaro Lorencini e Sandra Nitrini. São Paulo: Cultrix. 1976. 
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, 
Daniel. Novo curso de processo civil: Teoria geral do processo. Volume 1. 3ª ed., 
rev., atual. e ampliada. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais. 2017.

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