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TEV e TEP 1 TEV e TEP Tags Definir Tromboembolismo Venoso (TEV) e reconhecer a epidemiologia do tromboembolismo pulmonar (TEP). TEV: processo patológico potencialmente fatal, com apresentação clínica silenciosa ou inespecífica → formação de coágulo em uma veia profunda inclui as tromboses venosas profundas e embolia pulmonar embolia pulmonar: incidência de 70/100.000 incidência aumenta com idade, mais comum em mulheres mais de 500 casos por 100.000 em mulheres acima dos 75 anos Compreender os fatores envolvidos na patogênese e no risco de TEV, bem como a correlação dentre TEP e trombose venosa profunda. tríade: estase venosa, alterações na coagulação e lesão vascular anomalias da coagulação e sistema fibrinolítico: trombofilias hereditárias, predisposições cirúrgicas adquiridas, predisposições clínicas adquiridas deficiência de proteína C, S, antitrombina III procedimentos maiores neurocirúrgicos, abdominais ou torácicos, artroplastia, fraturas de quadril trombose venosa previa, > 60 anos, ICC, AVC, síndrome nefrótica, gravidez e pós-parto, obesidade, anticoagulante lúpico trombose venosa profunda: origem nas proximidades de uma cúspide da válvula venosa → contracorrentes, lesão da túnica íntima agregação plaquetária e liberação de mediadores → ativação da cascata de coagulação → formação de trombos, compostos principalmente de fibrina e eritrócitos a medida que o trombo se estende, a atividade fibrinolítica local é intensificada → pode resultar em dissolução completa, resolução parcial, extensão proximal progressiva ou embolização TEV e TEP 2 probabilidade de embolia é influenciada pela localização de trombos nas veias da extremidade inferior TEP: patogênese envolve fatores que predispõe a TVP: tríade de virchow e migração de êmbolos para os pulmões formação de trombos nos membros inferiores em território dos vasos venosos íleo- femorais que se movimentam em direção à circulação pulmonar, ocluindo os vasos arteriais pulmonares Descrever a apresentação clínica do TEV, seus exames subsidiários e métodos clínicos para o diagnóstico. edema, dor, eritema e calor sinal de Homan: dor na panturrilha a flexão do joelho e dorsiflexão do tornozelo sinal de Moses: dor à compressão de panturrilha contra a tíbia cordão palpável esses sinais são pouco frequentes e inespecíficos diagnóstico clínico impreciso diagnóstico diferencial: celulite, artrite, lesões musculares, lacerações, neuropatia, etc embolia pulmonar: dispneia isolada, dor pleurítica e hemoptise, colapso circulatório venografia de contraste, US duplex, RNM, TC, ensaios hemostaseológicos manejo clinico de Wells: TEV e TEP 3 Reconhecer como é realizado o diagnóstico de TEP, exames laboratoriais e complementares com suas respectivas interpretações. sinais e sintomas + fatores de risco calcular a probabilidade pré teste: geneva modificado ou Wells risco baixo, moderado ou alto Escore de Wells pontuação sinais e sintomas de TVP 3 ausência de outro diagnóstico provável 3 FC >100 bpm 1,5 imobilização 1,5 diagnóstico prévio de TVP ou TEP 1 hemoptise 1 câncer 1 Escore de Geneva pontuação idade ≥ 65 anos 1 história prévia de TEP ou TVP 3 cirurgia ou fratura de MMII no último mês 2 doença maligna atual 2 dor unilateral em MMII 3 FC 75-94 bpm 3 FC ≥ 95 bpm 5 hemoptise 2 dor à palpação do membro 4 baixa probabilidade: 0-4 pontos alta probabilidade: ≥ 5 pontos baixo risco: 0-3 pontos risco intermediário: 4-10 pontos alto risco: ≥ 11 pontos Conduta: escore baixo: d-dímero negativo: descarta TEP positivo: angio-TC de tórax escore médio ou alto: angio-TC tórax +: confirma TEP exames complementares: TEV e TEP 4 d-dímero: excluir TEP angio-TC de tórax BNP, NT-proBNP, troponina: avaliaçaõ prognóstica e estratificação de risco gasometria arterial: hipoxemia, hipocapnia e alcalose respiratoria, gradiente A-a aumentado ECG: diagnóstico diferencial com SCA radiografia de tórax: diagnóstico diferencial corcova de hampton, sinal de westermark, sinal de palla: raros, sugerem TEP USG a beira do leito Compreender o fluxograma diagnóstico de TEP. Assimilar as principais estratégias de prevenção do TEV, bem como as medicações utilizadas em sua profilaxia. 3 fundamentos: identificar população em risco, determinar a duração do risco tromboembolítico aumentado, opções profiláticas eficazes de baixo risco disponíveis heparina não fracionada em doses baixas via subcutânea, na dose de 5.000 unidades a cada 8-12 horas TEV e TEP 5 heparina de baixo peso molecular dispositivos de compressão pneumática compressão mecânica da perna varfarina e outros medicamentos protrombinopênicos iniciados com a heparina nos primeiros momentos de alto risco acompanhamento cuidadoso 1-2mg diariamente varios dias antes antes da cirurgia fondaparinux sódio: inibe seletivamente o fator X ativado inibidores diretos do fator Xa e da trombina anticoagulantes orais sintéticos Descrever o manejo clínico do TEV, bem como as medidas profiláticas pós-embólicas. heparina não fracionada e heparina de baixo peso molecular bólus IV de 80 U/kg de heparina seguida por uma infusão de 18U/kg/hora tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) é obtido geralmente seis horas após a dose em bólus, 6 horas depois de cada ajuste de dose prescrito, diariamente durante o período de duração da terapia fondaparinux sódico tratamento inicial de EP e TVP 7,5mg por via subcutânea, 1x ao dia, em pacientes entre 50-100kg tratamento continuado por 5 dias, nos quais é administrada varfarina inibidores diretos do fator Xa e da trombina rivaroxabana: fase aguda do tratamento da TEV, inibidor direto não depende da antitrombina do corpo para inativar a trombose bem absorvido via oral filtros da veia cava inferior evidencia científica limitada TEV e TEP 6 indicações: proteção contra EP em pacientes com TEV agudo a anticoagulação convencional contraindicada, proteção quando tto convencional é ineficaz, proteção de um leito vascular pulmonar já comprometido Reconhecer a hipertensão pulmonar tromboembólica crônica, sua epidemiologia e suas bases diagnósticas e terapêuticas. não resolução da embolia → obstrução residual maioria dos pacientes previamente diagnosticados com embolia pulmonar aguda ou TVP fatores de risco: EP recorrente, EP idiopática, EP em idade jovem tensão do coração direito durante EP aguda, idade avançada, esplenectomia prévia, presença de derivação ventroculoatrial para tratamento de hidrocefalia, doenças inflamatórias crônicas anticoagulante lúpico, níveis elevados do fator VIII resistência a fibrinólise sobrevivência baixa e proporcional ao grau de hipertensão pulmonar diagnóstico dispneia progressiva, dor no peito aos esforços, síncope ou pré-síncope, edema de MMII presença de histórico de tromboembolismo documentado pleurisia, tensão muscular nas extremidades inferiores, “pneumonia” atípica prolongada diagnóstico geralmente é tardio exame físico: estreitamento do S2 ou acentuação sutil do componente pulmonar, agitação do VD, distensão venosa jugular, pulsações venosas de onda a e v prominentes, sopros de regurgitação tricúspide ou insuficiência pulmonar, hepatomegalia, ascite, edema periférico presença de sopros de fluxo sobre os campos pulmonares rx de tórax: alargamento de ambas principais artérias pulmonares ou assimetria no tamanho das artérias pulmonares centrais, áreas de hipo e hiperperfusão tratamento tromboendarterectomia pulmonar: pacientes sintomáticos com comprometimento hemodinâmico ou ventilatório TEV e TEP 7 resistencia vascular pulmonar médica: 800-1.000 dina seg cm³ esternotomia com bypass cardiopulmonar e períodos de parada circulatória
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