Buscar

TRABALHO20DIRIGIDO20-20CLÉBIA20MUNIZ20BEZERRA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIQ - FACULDADE DE QUIXERAMOBIM
CURSO PSICANÁLISE
CLÉBIA MUNIZ BEZERRA
DISCIPLINA DE TEORIA FREUDIANA I 
Estudo dirigido
FORTALEZA-CE
2022
CLÉBIA MUNIZ BEZERRA
DISCIPLINA DE TEORIA FREUDIANA I 
Trabalho dirigido da disciplina de teoria freudiana i
UNIQ - faculdade de Quixeramobim
Instituto Vida 
Prof. Bruno Rafael
FORTALEZA-CE
2022
SUMÁRIO
1	MESMERISMO	4
1.1	Motivo das pessoas acharem que estavam curadas	4
2	CRIAÇÃO DA PSICANÁLISE	6
2.1	As contribuições que freud teve para com charcot	6
3	HIPNOSE	9
3.1	Por que freud abandonou	9
4	MÉTODO CATÁRTICO	11
4.1	“Limpeza de chaminé”	11
5	primeira tópica Freudiana	14
5.1	Consciente	14
5.2	Pré-consciente	15
5.3	Inconsciente	15
6	RECALQUE	16
6.1	(Die verdrängung)	16
7	O CONTEÚDO MANIFESTO E O CONTEÚDO LATENTE DO SONHO	18
7.1	Visão freudiana	18
8	Produção do sonho	19
8.1	Elementos oníricos, manifestos e latentes	19
9	REFERÊNCIAS	20
MESMERISMO 
Motivo das pessoas acharem que estavam curadas
Contextualizando o mesmerismo a teoria de Franz Anton Mesmer (1734 – 1815) admitido como médico na Universidade de Viena teve como tese de doutorado “Da influência dos planetas sobre o corpo humano” discorrendo sobre atuação dos planetas sobre os outros, assim como o sol e a lua que influência a atmosfera e os mares do planeta, desta mesma forma também atuam sobre o corpo animado, especialmente no sistema nervoso na forma de um fluido muito sutil que penetra tudo. Esse fluído sutil ou princípio vital o agente gerador dessas mudanças foi a base da teoria do magnetismo animal (A força que move os seres orgânicos poderiam ser utilizada como fonte de cura magnética mediante a imposição de mãos sobre o enfermo), para Mesmer a enfermidade seria apenas uma desarmonia no equilíbrio da criatura e de todos os corpos da natureza é o próprio homem que com maior eficácia atua sobre o homem. 
Mesmer começou a tratar seus pacientes usando ímãs para mover o fluido e promover a cura, mas abandonou esse método após decidir que uma pessoa (ele mesmo) com magnetismo forte impondo e passando as mãos sobre o corpo do paciente suscitava o mesmo efeito. Surgiram relatos de tais toques inadequados e sua falsa cura brotando em um escândalo motivando-o a fugir para Paris em 1778. 
Seu tratamento em pacientes usando técnicas mesméricas rendeu grande sucesso inicialmente sendo impossível o atendimento a todas as solicitações. Devido à grande demanda de pacientes nas filas à porta de seu consultório Mesmer inventa a forma de magnetização em grupo, que consistia colocar um grupo de pessoas dentro de uma tina com água e magnetizá-las em conjunto, segundo sua teoria o fluido magnético espalhava-se pela tina atingindo a todos. Ele praticou muitos anos seu método de tratamento em Viena e Paris, mas acabou expulso de ambas as cidades pela incompreensão e inveja da comunidade cientifica e o governo. De tal modo denunciar o descaso contra sua metodologia.
As primeiras curas obtidas de algumas doenças consideradas incuráveis pela medicina suscitaram inveja e produziram mesmo ingratidão, que se somaram para ampliar as prevenções contra o meu método de cura. De sorte que muitos sábios uniram-se para fazer cair, senão no esquecimento, pelo menos no desprezo, as aberturas que realizei neste Campo: divulgou-se por toda parte como em impostura. Na França, nação mais esclarecida e menos indiferente aos novos conhecimentos, não deixei de amargar contra piedade de toda espécie e perseguições que meus compatriotas me haviam preparado há tempos, mas que, longe de mim desencorajar, redobraram meus esforços para o triunfo das verdades que acham essencial a felicidade dos homens. (Mesmer,1799)
Mesmer foi condenado por charlatanismo pelo governo e a comunidade cientifica da época. As comissões de especialista da Academia de Ciências e da Real Sociedade de Medicina criadas pelo rei Luís XIV em 1784 responsáveis por julgá-lo condenaram-no por concluir haver ausência de fluido magnético e a cura ocorria por meio da imaginação, ou seja, o efeito da sugestão, princípio da técnica hipnótica agregada primeiramente por Freud. Desta forma seus pacientes acreditavam estarem curados.
O mesmerismo é abandonado, na metade do século XIX suscita-se uma nova técnica inventada por James Braid a hipnose. Conhecida por braidismo por muito tempo. 
Sua resposta está excelente, porém onde estão os exemplos do mesmerismo nos dias de hoje ?
CRIAÇÃO DA PSICANÁLISE
As contribuições que freud teve para com charcot INICIAIS DE NO~MÊS TEM DE SER MAIÚSCULO.
Freud (1856 – 1939) era estudante de neurologia, recebeu uma bolsa de estudo para estudar anatomia e neurologia na França por alguns meses. Ele optou por estagiar no hospital de Salpetriere onde o renomado Jean Martin Charcot (1825 – 1893) trabalhava como neurologista e lecionava anatomia. Era conhecido pelos resultados no tratamento em pacientes com histeria (do grego hysterikos correspondente a útero, designava uma condição médica particular associada alguma perturbação no útero, uma desordem basicamente feminina), caracterizada por quadros clínicos variados. Com o uso da hipnose (do grego hupnos, sono. Estado alterado de consciência provocado pela sugestão de uma pessoa em outra) Charcot conseguia acessar as lembranças e emoções represadas, não acessadas pelo consciente do paciente. Suprimindo problemas de ordem neurológica com somatização físicas. Motivado por Charcot, Freud procurou compreender profundamente o mecanismo do funcionamento psíquico sistematizando-o para poder suavizar o sofrimento dos seus pacientes que padeciam com neurose. 
Durante o século XIX havia grandes relatos de muitos pacientes a maioria mulheres de sintomas diversos, como paralisia de membros do corpo, distúrbios da linguagem, ansiedade, distúrbios da memória, cegueira, entre outros que eram subitamente manifestados e ao serem examinados pelos médicos não havia causas naturais e fisiológicas. Para a comunidade médica da psiquiatria tais pacientes estavam atuando exageradamente com drama na intenção de ganhar atenção. Para Charcot e Freud a histeria não era uma simulação, pois, tal desempenhava um papel desprezível, era uma doença funcional com um conjunto de sintomas bem definidos. Seus estudos e forma de tratamento retiraram a histeria do cenário da mentira e simulação. 
Em Salpêtriére abrigava-se uma grande quantidade de pacientes psiquiátricos, muitos apresentavam sintomas histéricos. Para que a histeria se se torna objeto da ciência médica Charcot a estudava, buscou compreender as leis da histeria procurando as causas biológicas associadas ao quadro, utilizando o método hipnótico como recurso no tratamento. Diante de um público induzia um ataque histérico em seus pacientes em transe, fazendo demonstrações, enviando sugestões manipulando sintomas os quais desapareciam, como uma paralisia e outros como um tique diminuía, mas reapareciam mais tarde quando o transe acabava. Ele queria mostrar que a hipnose envolvia mudanças fisiológicas no sistema nervoso. Segundo Charcot o sistema nervoso pode ser dotado de uma predisposição hereditária para, em decorrência de um trauma psíquico produzir um estado hipnótico que torna a pessoa suscetível à sugestão. O papel da sugestão é idêntico ao desempenhado na situação traumática com a diferença de não ser permanente. Na medida que o trauma em questão não é de ordem física, ressurge a necessidade de o paciente narrar sua história pessoal, para que o médico localizasse o momento traumático responsável pela histeria. Essas narrativas surgem histórias sistemáticas cujo componente sexual cumprisse um papel principal. Estava ligado a combinação entre a histeria e a sexualidade, recusada por Charcot, mas se tornando o ponto de partida e núcleo central da averiguação freudiana. 
Os esforços de Charcot era de trazer a histeria para o campo da neurologia, retirando-a das mãos do psiquiátrico, porque acreditava que o lugar do histérico era o hospital e não o asilo. 
Freud ficou entusiasmado pela demonstração do poder da mente sobre o corpo com a hipnose,apesar de a não ser novidade para Freud ele viu como um meio para acessar o inconsciente. Como está registrado neste trecho complementar: “A hipnose não era uma novidade absoluta para o Freud de 1885. Como estudante de medicina, ele já havia se convencido de que, apesar de sua fama desagradável, o estado hipnótico era um fenômeno autêntico. Mas era gratificante ver Charcot confirmar aquilo em que ele já acreditava largamente, e impressionante observar o que acontecia com os pacientes de Charcot durante e depois das hipnoses.”
(GAY, 1988, p. 61)
Charcot também apresentou a ideia de homens histéricos, identificando que não era uma doença tão-somente feminina, possibilitando tratamento mais coerente como a escuta das pacientes, uma qualidade melhor de vida.
Excelente resposta! 
HIPNOSE
Por que freud abandonou 
Sob a forte influência dos estudos e aulas de Charcot, Freud aumentou seu interesse nas investigações etiológicas e clinicas da histeria. Estava consciente que nem todas as pessoas eram sugestionadas da mesma maneira, percebeu que apenas alguns pacientes conseguiam entrar em transe, decepcionando-se com esse método apresentado por Charcot porque não conseguia os mesmos resultados. Para construir sua hipótese sobre a etiologia sexual da histeria Freud abandona a hipnose em favor da associação livre por perceber que a conversação surtia bons resultados sem a necessidade da sugestionabilidade, que era sua preocupação em sugestionar demais seus pacientes na busca em descobrir experiências, ideias, desejos originados do passado, havia a possibilidade de o resgate de uma falsa memória ser sugerida no processo hipnótico antecedente. Pois, tal processo envolve largamente a imaginação e a fantasia. 
Excelente reposta! 
Freud recomendou dois tipos de tratamento para a histeria:
I.	Baseava-se no afastamento do paciente do ambiente familiar, considerado por ele gerador de crises e internado no hospital no objetivo de mudança de cenário evitando novas crises pelas expectativas ansiosas da família. A internação visava criar condições ideais de observação e controle das crises.
II.	Fundamentava-se na remoção das causas psíquicas dos sintomas histéricos. Sob hipnose era sugestionado a remoção do distúrbio. Este procedimento eliminava os sintomas não a causa. Lembrando que Freud mudou de pensamento com o desenvolvimento da associação livre na Psicanálise. 
Ele afirma ter usado a hipnose em sua prática médica não só com o objetivo de sugestão, mas para obter também a história da origem dos sintomas. 
Breuer utilizava a hipnose para provocar a 'catarse'. A partir do ano de 1892, Freud abandona a hipnose em proveito do que ele chamará de 'método da associação livre' (TRILLAT, 1991, p. 233-234). 
Percebe que a hipnose constituía apenas um meio de aprofundar a rememoração essencial para a cura, trazendo o inconviniente de não trabalhar com as resistências do paciente ao supri-las temporariamente, e ele já havia verificado que a defesa aponta para onde está a causa do adoecimento, ocupando um papel extremamente importante na terapêutica. Aos poucos Freud reposiciona o paciente, conferindo-lhe lugar de sujeito que deve ser ouvido metódica e atentamente. Devolve às histéricas sua humanidade retirando-as do campo da degeneração e colocando-as na posição de sujeito do tratamento, aquele que falará sobre si mesmo.
Boa resposta!
MÉTODO CATÁRTICO
 “Limpeza de chaminé”
Pela definição do DICIONÁRIO DE PSICANÁLISE (Elisabeth Roudinesco Michel Plon ) catarse “palavra grega utilizada por Aristóteles para designar o processo de purgação ou eliminação das paixões que se produz no espectador quando, no teatro, ele assiste à representação de uma tragédia. O termo foi retomado por Sigmund Freud* e Josef Breuer*, que, nos Estudos sobre a histeria*, chamam de método catártico o procedimento terapêutico pelo qual um sujeito consegue eliminar seus afetos patogênicos e então ab-reagi-los, revivendo os acontecimentos traumáticos a que eles estão ligados”. 
No dicionário (Houaiss: 2001): “etimolo-gicamente a palavra vem do grego — kátharsis — significando purificação, purgação, mênstruo, alívio da alma pela satisfação de uma necessidade moral”.
Interessante!
No campo histórico da psicanálise o método catártico (1880 – 1895) deriva do campo do hipnotismo. Breuer havia chamado seu método de catártico porque o que ocorria durante o tratamento era uma “purgação” ou uma descarga do afeto que estava originalmente ligado à experiência traumática. A experiência da hipnose por sugestão era levar o paciente ao passado de modo que ele mesmo encontrasse o fato traumático produzindo-se em decorrência disso a ab-reação, ou seja a liberação da carga de afeto. Nas publicações de Freud sobre sua clínica médica que alicerçava-se na neurologia, psiquiatria e hipnose em 1886, revelavam-se estudos sobre histeria e outras neuroses, em 1893 juntamente com Breuer publicou sobre a histeria destacando-se dentre os casos clínicos o de Ana O e Emmy Von N. Breuer e Freud usaram o termo Cartasse para exprimir o efeito esperado de uma ab-reação adequada do traumatismo. 
Nas observações de Breuer destaca-se o sumiço de sintoma histérico de forma permanente quando havia a cartasse do fator provocador dos sintomas.
Os afetos que não conseguiram encontrar o caminho para a descarga ficam presos, exercendo então efeitos patogênicos. (Estudos sobre Histeria, Freud e Breuer – 1895) Boa pontuação!
Quando o afeto patógeno vinha com clareza em forma de palavras, a doença cessava e a psicoterapia se apresentava curativa. O que não estava bem compreendido, o que escapou a esculta de Breuer fascinado pelo teatro da sua paciente foi justamente a origem do fogo que sexualidade estava supreendentemente não desenvolvido nela. 
Nos estudos sobre a histeria Freud relatou ter usado o método catártico pela primeira vez no tratamento da Livoniana, 40 anos, viúva, mãe de duas filhas, de identidade silenciada, que sofria de distúrbios, manifestava grande fobia diante da visão de certos animais. A análise durou seis semanas onde Freud lhe efetuou massagens no corpo, receitou-lhe banhos e através do sono artificial da hipnose libertá-la de seus afetos dolorosos. Para Freud o método catártico é a conversão, a energia de um processo psíquico não chega à sua elaboração consciente e é direcionada para a distribuição no corpo, provocando sintomas patogênicos, a sua cura era obtida pela liberação do afeto desfiado, ou seja, uma descarga emocional. No tratamento de Emmy Von N. Freud abandona a hipnose usando o método da associação livre, onde a catarse seria promovida pelo estímulo pela fala espontaneamente ao paciente, trazendo a consciência lembranças significativas. Ele propõe o método de Joseph Breuer (médico e cientista), na sessão de hipnose fazer o paciente remontar a pré-história psíquica da doença com a finalidade de localizar o acontecimento traumático que deu origem ao distúrbio. Um protótipo desse tratamento foi o caso de Ana O, paciente de Breuer um contato importante para Freud principalmente no caso dessa paciente. Ela cuidou da enfermidade terminal de seu pai, neste período reteve pensamentos e afetos desejosos da morte de seu genitor, essas ideias e sentimentos foram reprimidos e substituídos por sintomas graves que lhe traziam sofrimento, tais como: dificuldade de pensamento, paralisia com contratura muscular, cegueira temporária, esquecimento dos idiomas os quais ela tinha fluência. Em estado hipnótico, Ana O falava sobre suas experiências e os sintomas desapareciam. Ela criou duas expressões para aplaudir a técnica uma de talking cure (cura pela palavra) e outra Chimney sweeping (limpeza de chaminés).
Resposta excelente! 
primeira tópica Freudiana
Consciente
Psicanálise em sua etimologia grega psiquê=mente, alma ou centro das emoções; aná=em processo de; lise=romper. Na primeira Tópica (etimologicamente feminino de tópico, do grego topikós.ê.on. Por sua vez tópico do grego τοπικός -topikos = relativo a um lugar, composto de τόπος -tópos = lugar, com sufixo -ικός -ikos= relativoa.) Freud divide nossa mente em três níveis ou camadas, indicando a localização de certos processos constitutivos do funcionamento do aparelho psíquico, relativando-as o lugar específico de representações da realidade. Essa divisão da mente é identificada de 3.ª camada: consciente, 2.ª camada: pré-consciente e 1.ª camada: subconsciente. Inconsciente
 O termo consciente (CS) foi utilizado por Freud como sinônimo de consciência. É a menor parte da nossa psiquê, sendo a capacidade que temos de perceber os fatores visíveis a nossa mente no mundo interior como no ambiente que nos cerca. Em conceito mais simples a mente consciente é o que estamos vendo agora e decerto sabemos o que estamos vendo, ou seja, é tudo aquilo que conhecemos. Segundo Freud é a função de um sistema específico do aparelho psíquico responsável pela percepção do mundo exterior. A instância que recebe informação tanto no mundo exterior, quanto no interior, tendo a percepção como num fenômeno próprio. No consciente estão as informações que passaram pelo filtro do inconsciente que o indivíduo percebe a realidade.
Pré-consciente
O pré-consciente (PCS) serve como um filtro entre o inconsciente e consciente. Nesta camada há lembranças, informações guardadas que a qualquer momento nosso consciência pode ter acesso com uma concernente facilidade para desempenhar suas funções, ou seja, podem se tornarem conscientes.
Inconsciente 
Inconsciente (INCS.) formado pelos fatos psíquicos e pela atividade mental que escapam a consciência, funcionado pelo principio da satisfação imediata do prazer. Processo de natureza quase insondável, obscuro e incognoscível de onde germina os afetos positivos e negativos realizados sem a consciência dos próprios atos. É instintivo, voluntário, imediato, nele não se tem lógica racional, nem percepção de tempo, atuante em nós sem que o percebamos influenciando nosso comportamento.
Forma a maior parte Do sistema psíquico e a mais profunda, onde ficam as informações reprimidas e recalcadas. O inconsciente nos é inacessível pela ação de censuras internas. 
Excelente resposta!
 RECALQUE
 (Die verdrängung) 
Segundo o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa é o ato de fazer recuar ou de rechaçar alguém, ou alguma coisa. Sigmund Freud teoriza como o mecanismo de defesa do Ego que tenciona manter no inconsciente todas as ideias e representações ligadas as pulsões, cuja realização produtora de prazer afetaria o equilíbrio do funcionamento psicológico do indivíduo, transformando-se em fonte de desprazer, uma lembrança traumática esquecida, ou seja recalcada, transformando o trauma ou a fantasia em sintomas. Esse recalcamento ocorre na fronteira entre os sistemas Ics e Pcs impedindo a livre passagem dos conteúdos do inconsciente para a consciência. Está na gêneses dos sintomas neuróticos que surgem pela negação ocorrida no interior do eu, praticada como juízo condenando esse afeto, pensamento, desejo como não tolerável pelo sujeito. Utilizamos quando surge em nossa alma/mente ideias incompatíveis com a imagem que desejamos ter de nós mesmos. Em exemplo: Mayron é um adolescente muito religioso que se percebe puro sexualmente e deseja continuar enxergando-se dessa forma. Mas ao longo da sua vida estudantil cria laços de amizade muito intensos com um colega da faculdade, e a partir dessa relação desperta na alma/mente do Mayron desejos homossexual. Ele não pode admitir para si que possuí esses desejos, pois vão de encontro a imagem que deseja ter dele mesmo. Essa negação de defesa contra essa ideia de natureza homossexual que naturalmente surgiram em sua alma/mente se caracteriza o recalque, ou seja impedir que determinadas ideias se tornem conscientes. Mais tudo que é negado simbolicamente também volta de maneira simbólica, por sua vez as formações do inconsciente, os insights, os sonhos, atos falhos, transtornos, sintomas neuróticos são retornos do que foi reprimido. As ideias que estão no inconsciente não ficam neutralizadas, elas buscam satisfação o tempo todo. 
Entre a operação do recalcamento e o retorno do recalcado se dar o processo de insights, esclarecimento, de tomada de consciência pela qual o sujeito pode perceber durante o tratamento que essas operações equivalem a formas de desejos que não são reconhecidas, admitidas, sendo expulsas outra vez e assim por diante. 
Para Freud a teoria do recalque era a pedra angular da qual repousava a tese psicanalítica. 
Resposta excelente!
O CONTEÚDO MANIFESTO E O CONTEÚDO LATENTE DO SONHO 
Visão freudiana
Na visão Freudiana o sonho é a realização disfarçada de um desejo inconsciente. Acontece como experiência singular durante o sono do sonhador é o objeto de estudo para Freud. No sono é desligado os estímulos externos do mundo passando ter uma vida onírica bastante afastada da realidade, na medida que adormece essa consciência há um relaxamento da censura (defesa contra o desejo inconsciente) que separa os sistemas psíquicos permitindo passar algum desejo por essa barreira acontecendo os sonhos. 
Alguns dos nossos desejos são obvieis e são expressos no conteúdo manifesto, este é caracterizado pelo que o sonhador conta, a forma como o sonho é lembrado ao acordar ou nos dias seguintes. À o enredo, as imagens, os personagens que aparecem. Por exemplo: uma pessoa dormir com fome facilmente pode sonhar degustando um banquete. Outros desejos são expressos no conteúdo latente que são os pensamentos e desejos que deram origem ao sonho e aparecem na fala do sujeito que já vem distorcido por uma defesa. É o analista que fornece a interpretação para produzir o conteúdo latente que mostra a estrutura reprimida, recalcada que tentam emergir do inconsciente. 
Boa resposta!
Produção do sonho
Elementos oníricos, manifestos e latentes 
Sonhei estar numa rua e, ao mesmo tempo dentro de uma multidão de pessoas que vivia normalmente suas vidas. De repente abria-se um grande buraco no céu, ao seu redor havia muitos anjos voando em círculo como se protegessem essa abertura. Esses anjos estavam vestidos com roupas brancas que lembravam as vestimentas de guerra dos soldados romanos no tempo de Cristo. Cada anjo tinham duas asas e dois braços. De repente descia pelo buraco uma grande colunata que se firmava na terra e logo já não existia qualquer construção só areia branca. Cada morador em perto da colunata só tinha um metro quadrado para permanecer, as divisões entre os espaços apareciam sozinhas e eram parecidas com os muros de Jerusalém. Tudo que os moradores tinham era uma mochila nas costas. Uns ficavam de pé e outros sentados. Eu estendia minha mão para tocar na grande colunata e vi letras em hebraico, muitos escritos. Logo lembrei de minha família ficando muito preocupada elevando meus pensamentos em orações, para que cada membro chegasse em segurança para onde eu estava. Logo os vi com as mochilas nas costas entre uma multidão debaixo de um pequeno pavilhão fora do espaço da colunata. Sair do meu lugar e caminhei até onde eles estavam, atravessei uma grande porta de madeira que não tinha fechadura, mas, se movia sozinha. Quando sair para buscar os membros da família para dentro do meu espaço eles eram impedidos pela porta que não dava passagem, apenas eu conseguia passar. Eu dava ordem para a porta deixar eles passarem, mas era em vão. Eu podia sair para onde estavam, mas eles não podiam entrar para ficarem seguros comigo. Olhei novamente para o céu e vi mais anjos voando ao redor do buraco.
O sonho está bem elaborado, porém você não dividiu a parte manifesto do sonho e a parte latente.
Atente para minhas observações 
Nota : 9.5 
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Cláudia. Entrevista com o Professor Irving Kirsch–Uma conversa acerca da hipnose clínica e experimental. Análise Psicológica, v. 28, n. 2, p. 377-384, 2010.
DE FIGUEIREDO, Paulo Henrique. Mesmer: A ciência negada do magnetismo animal. FEAL-Fundação Espírita André Luiz, 2021.
HERRMANN, Fábio. O que é psicanálise. São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1984. 
FREUD, Sigmund. A interpretação dos sonhos. L&PM Editores, 2019.
JORGE, Marco AntonioCoutinho. Fundamentos da psicanálise de Freud a Lacan: vol. 1: as bases conceituais. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2000.
PAIM, Fernando Free; IBERTIS, Carlota Maria. A hipnose e o método catártico como primeiros caminhos à descoberta da associação livre. Disciplinarum Scientia| Saúde, v. 7, n. 1, p. 139-152, 2006.
ROUDINESCO, Elisabeth. Dicion‡ rio de psican‡ lise. Zahar, 1998.
FIGUEIREDO, Paulo Henrique de. Mesmer, a ciência negada e os textos escondidos. San Pablo: Bragança Paulista-Editora Lachâtre Ltda, 2005.
16

Outros materiais