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Amplificaçã� sonor� e� bebê� � criança� @joanapoletto� DETECÇÃO E INTERVENÇÃO PRECOCE Conhecimento da avaliação audiológica em crianças - Diagnóstico: até 3 meses - Seleção e adaptação de prótese auditiva e intervenção: até 6 meses - Conexões neurais cerebrais: formada c/ base nos sinais recebidos - Efetivamente formadas: primeiros anos de vida, especialmente nos 6 primeiros meses de vida Yoshinaga-Itano (1998) Joint Committee on Infant Hearing (2000) COMITÊ MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE AUDITIVA – COMUSA, 2020 - Nova meta do programa de detecção precoce da perda auditiva: 1-2-3 meses - triagem concluída com um mês de idade, diagnóstico audiológico completado por dois meses de idade, e intervenção precoce no máximo até três meses de idade AUDIÇÃO NORMAL X PA - Adultos: LA até 25 dB NA - Crianças: LA até 15 dB NA Diretrizes de Atenção à Saúde Auditiva na Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência em Santa Catarina (2017) PROCESSO DE SELEÇÃO DE PRÓTESE AUDITIVA 1) Seleção do prótese auditiva 2) Verificação das características da amplificação 3) Validação do uso da amplificação 4) Seguimento METAS DE AMPLIFICAÇÃO SEGURA - Mínimo de distorção - Estratégias de processamento de sinal apropriado - Recursos que maximizem a audibilidade do sinal desejado Academia Americana de Audiologia (2013) SELEÇÃO DE AMPLIFICAÇÃO - Avaliação audiológica + especificações técnicas e características físicas e eletroacústicas dos próteses auditivas fornecidas pelos fabricantes. - Adaptação monoaural X binaural - Localização Sonora - Melhor relação sinal/ruído - Aumento do ganho funcional de 3 a 6 dB ESCOLHA DE MOLDES - Material mais indicado: silicone – melhor vedação, maior confortável, menos risco - Moldes mais indicado concha escavada maior fixação - Pode ser com hélix (perdas maiores) - Substituídos c/ frequência nas crianças (crescimento da orelha) - Reposição do molde: Bebês a cada 2 ou 3 meses Crianças menores de 5 anos- a cada 6 meses; Após os 5 anos- anualmente Acompanhamento mais frequente perdas flutuantes/progressivas Otites médias. REALIMENTAÇÃO ACÚSTICA - Presença de cerúmen - Otites médias - Falta de rigidez das estruturas cartilaginosas da orelha - Reposição do tubo plástico-a cada 2 meses trocar PRÓTESE AUDITIVA - Grau da perda auditiva - Retroauricular/ miniretroauricular: todos os graus - Prótese auditiva intra-aurais: grau leve a moderadamente-severa a partir dos 7 anos de idade. Iório; Menegotto (2009) - Próteses do tipo RITE/RIC: não indicado para bebês e crianças pequenas Fragilidade do fio condutor e não é possível alojar o receptor pelo tamanho do MEAE da criança VANTAGENS DAS PRÓTESES RETROAURICULARES - Diversas opções de ganho acústicos; - Versatilidade de ajustes; - Sistemas e acessórios (FM); - Resistência - Opção de gancho pediátrico: melhor acoplamento e fixação à orelha - Trava para compartimento das pilhas - Fitas adesivas biocompatíveis PRÓTESE INTRA-AURAL - Vantagens: Benefícios estéticos e sociais - Desvantagens: Trocas constantes- crescimento rápido do pavilhão auricular (demora na confecção). Limitação de acessórios (FM e bobina) Manutenção técnica -Indicado para crianças com idade superior a sete anos. SELEÇÃO DOS ALGORITMOS - Algoritmo de adaptação - combina a filosofia de adaptação do fabricante com os dados audiológicos do paciente para determinar o algoritmo de processamento do sinal. Exemplo: limiares audiométricos, desconforto, mapeamento de loudness etc - Pode ser baseado nas regras de adaptação conhecidas (NAL. DSL I/O) ou nas regras desenvolvidas pelo próprio fabricante - A escolha feita determinará os parâmetros de ganho, saída, compressão etc. MÉTODOS PRESCRITIVOS PARA CRIANÇAS - Necessidade de escuta mais complexa que os adultos - Algoritmos validados para população pediátrica: DSLI/O ( Desired Sensation Level) e DSL v.5 DSL I/O- amplificar a fala em intensidade média para o nível mais confortável ao longo das frequências amplificação não-linear e limiares de compressão baixos - DSL v.5 (mais recente )- prioridade máxima audibilidade da fala e conforto para todos os sinais de entrada - Nal-NL2- maximizar a inteligibilidade de fala e manter a sensação de intensidade ( normalização e equalização). Mais indicada para perdas menores e crianças maiores. - Considera a diferença de tamanho da orelha do bebê e seu efeito no NPS resultante no CAE (RECD), método transdutor usado para obtenção dos limiares,tipo de estimulo (tom puro ou fala) ALGORITMOS DO PROCESSAMENTO DO SINAL - Supressor de Feedback - redução da possibilidade de microfonia. Gerenciamento x Cancelamento - Orelhas pequenas devem ser monitoras com retroalimentação eficaz SUPRESSOR DE FEEDBACK - O ponto de intensidade onde o Feedback ocorre - A redução de Feedback ocorre somente nos níveis de entrada onde o ganho é muito elevado SUPRESSOR DE FEEDBACK ADAPTATIVO MICROFONE - Microfone omnidirecional: para criança em fase de aquisição da linguagem - Microfone direcional: para uso em determinadas situações onde o som frontal é mais importante, de forma a minimizar o ruído ambiental ( tempo integral não é recomendado) pode haver escolha de polaridade pode haver escolha de direcionalidade - adaptativa bom para escolares reduz ruído de fundo e facilita captação da mensagem da professora pode ser utilizado em conjunto com sistema FM - Dataloging- registro de termo de uso diário do AASI AMPLIFICAÇÃO - Amplificação não-linear: compressão de amplitude (WDRC)- a compressão de amplitude em múltiplos canais melhor gerenciamento da audibilidade por frequência - Bandas de frequências- no mínimo 4 a 7 bandas para ajuste no software - Extensão de bandas de altas frequências até 9000 Hz- audibilidade das fricativas /s/ - Limitação de saída: ajuda evitar desconforto Redução digital de ruído – analisar se o conforto não interfere na audibilidade dos sons da fala. - Expansão: diminui sons de fraca intensidade: saber quantos dB são reduzidos. Não pode reduzir sinais fracos de fala - Sistema de Compressão de Frequências: permite audibilidade de frequências altas CARACTERÍSTICAS DE AMPLIFICAÇÃO DO AASI - Psicoacústica - Eletroacústica: objetiva pode ser direta (na orelha da criança) e indireta (no acoplador) e preferencial em crianças para avaliar ganho e saída máxima CARACTERÍSTICAS DE AMPLIFICAÇÃO - Verificar se as medidas selecionadas estão adequadas - Avaliação comportamental- avalia capacidade de reagir ao som - Testes em campo livre: limiares de audibilidade com e sem as próteses auditivas - Reconhecimento da fala no silêncio - Vantagem: avaliação dos sinais menos intensos com o uso da prótese auditiva e avaliação do usuário com a amplificação - Desvantagem: subjetividade, verifica apenas o ganho e não a saída máxima - Superestimulação do ganho-sistema não-linear - Avaliação objetiva por mensurações c/ microfone sonda avaliação preferencial para crianças Deve ser baseado em um procedimento prescritivo teórico validado- Real Ear to Coupler Difference (RECD)= ênfase na audibilidade - A partir dos limiares obtidos ( eletrofisiologia ou comportamental): realizada uma prescrição das características eletroacústicas desejadas em um acoplador de 2ml usando o RECD. Seewald et al, 1999 - A RECD é registrada com microfone sonda - Novas medidas devem ser realizadas com crescimento MAE - RECD: diferença (dB) em função da frequência entre a saída acústica do AASI quando medido no MEAE e o acoplador 2 cc. - Valores são positivos e aumentam em função da frequência RECD - Avaliação realizada em 2 etapas: 1) Mensuração realizada na orelha com conexão do fone de inserção no tubo do molde auricular da criança e microfone sonda é inserido no MEAE Estímulo de banda larga é emitido pelo microfone sonda 2) Fone de inserção ao acoplador de 2cc Diferença entre as medidas é o RECD - RECD: correções entre a orelha verdadeira e os dados obtidos no acoplador. - O volume do MAE, anatomia e impedância da OM acarretam diferenças entre níveis de pressão sonora nas diferentes frequências geradas peloASSI na orelha em comparação ao acoplador de 2 ml. SELEÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ELETROACÚSTICAS - A orelha do bebê tem dimensões diferentes da do adulto > NPS; RECD- Utilizada para calcular o NPS no MAE a partir dos dados em dB NA. Diferença entre o NPS medido no MAE com o molde na orelha da criança e o NPS medido no acoplador de 2 mL Seewald (2003) - Os valores da RECD registrados em crianças são maiores do que os observados em adultos. Próximo do valor do adulto aos 5 anos de idade (Dillon, 2001) - Valores individuais do RECD- elimina variabilidade dos testes em campo livre, ajusta o ganho e a saída máxima em condições acústicas controladas - Quando não é possível registrar a RECD diretamente no MEAE- utilizar valores médios do software. - A partir da medida do RECD Precisão dos parâmetros eletroacústicos desejados À medida que a criança cresce devem ser realizadas avaliações regulares da RECD e adequação das características eletroacústicas. - Experiência domiciliar de 15 a 30 dias para observar as modificações no comportamento auditivo no ambiente familiar. Colaboração dos pais e escola Importante: diário para anotar comportamento VALIDAÇÃO DO USO DE AMPLIAÇÃO - Objetivo: avaliar se o sinal de fala é audível, claro e confortável, bom desempenho na presença de ruído - Acontece ao longo do tempo: informações obtidas no processo de (re)habilitação e nas mensurações realizadas ao longo das sessões de seguimento TESTES DE PERCEPÇÃO DA FALA - TACAM - GASP - PINT SEGUIMENTO - Reavaliações sistemáticas regulares p/: Controle do desempenho eletroacústico da prótese auditiva: perfeito funcionamento Moldes auriculares bem adaptados Mudanças das características eletroacústicas conforme cça cresce Monitorar e detectar qualquer mudança na audição (alterações temporárias e limiar após uso da prótese auditiva) - Avaliar atitude e a aceitação dos pais e da própria cça em relação ao uso de prótese auditiva - Avaliações audiológicas eletroacústicas - Verificação auditiva da prótese auditiva - Mensurações in situ ACOMPANHAMENTO - a cada 3 meses - até 2 anos; - a cada 6 meses – crianças em idade escolar - Acompanhamento mais frequente: perdas progressivas e otites médias. BEAUCHAINE 2001
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