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ESTUDO DIRIGIDO Midiam Pinheiro 1. Quais fatores são importantes a ser considerados na seleção da prótese auditiva de um paciente? Cite e descreva cada um. Achados Audiométricos Aceitação da perda A motivação para obter ajuda Necessidade de comunicação Preocupações Estéticas Aspectos financeiros a) Achados Audiométricos Avaliação otorrinolaringológica; Anamnese, considerando dados otológicos e audiológicos (incluindo zumbido, hipersensibilidade e exposição a ruídos) Avaliação audiologia completa: audiometria tonal limiar, por via aérea e via óssea; pesquisa do limiar de reconhecimento de fala - LRF e do índice de reconhecimento de fala – IRF; e medidas de imitância acústica (timpanometria e reflexos acústicos), como regra geral. Quando necessário também podem ser pesquisados o limiar de detecção de fala – LDF, o nível de maior conforto – MCL. A obtenção dos níveis de desconforto para tom puro e para fala deve ser utilizada com objetivo de determinar o campo dinâmico de audição do indivíduo e facilitar a determinação da quantidade de ganho e limites de saída máxima do aparelho; Levantamento das limitações de atividades e restrições de participações derivadas da perda auditiva bem como expectativas do indivíduo com relação ao uso do AASI, por meio de instrumentos padronizados, de forma que o benefício obtido nesses aspectos em função do processo de reabilitação possam ser quantificados. São sugeridos o Client Oriented Scale of Improvement (COSI), o Abbreviated Profile Of Hearing Aid Benefit (APHAB), o Hearing Handicap Inventory for the Elderly (HHIE) ou for Adults (HHIA) e o Expected Consequences of Hearing Aid Ownership (UCHO), em suas versões para a língua portuguesa brasileira. b) Aceitação da Perda: Adultos tendem a relutar a existência da perda auditiva Os de perda leve ou gradual tendem a atribuir suas dificuldades a familia (falam baixo, assistem a TV baixo, falam ao mesmo tempo, a casa é barulhenta) c) A motivação para obter ajuda: O processo de adaptação depende do uso constante Precisam ser aconselhados (Folhetos, Sites, Médico) Só podemos ajudar se o paciente quiser ser ajudado Profissionais devem prover campanhas de informação sobre perda auditiva, suas causas, seus riscos, e a possibilidade de correção d) Necessidade de comunicação: Saber qual a necessidade de comunicação do paciente, estilo de vida e o ambiente que o paciente frequenta ( quanto mais desafiador, mais tecnologias necessárias) e) Preocupações Estéticas Muitas pessoas negam-se a até mesmo testar o AASI por achar que irá causar uma imagem negativa Interfere na sua auto-estima, auto-imagem, visto como um símbolo de velhice e degeneração Preferência por próteses intra-aurais (em especial intracanais e microcanais) (posicionados na concha do pavilhão auricular ou no conduto auditivo externo, o som sai diretamente do receptor para o conduto auditivo) O paciente precisa ser bem instruído sobre as diferentes características em relação ao seu tamanho Paciente deve estar ciente sobre possíveis limitações de uma prótese menor, deve ser bem orientado para evitar frustações Necessidades acústicas sobrepõem necessidades estéticas Com pacientes inflexíveis podemos comprometer a princípio as necessidades eletroacústicas na tentativa de, com o passar do tempo, a qualidade sonora seja mais importante que questões estéticas f) Aspectos Financeiros Algumas vezes as próteses são indicadas com base no seu custo e não somente nos resultados A legislatura prevê obrigatoriedade na distribuição de próteses auditivas bem como o seu acompanhamento pelo SUS Próteses auditivas são aparelhos de considerável custo financeiro para a maioria da população, principalmente no BR 2. Na seleção do AASI, 4 pontos devem ser levados em conta, dentre eles as características físicas e eletro acústicas, comente sobre o que deve ser observado nessas características e porque. a) Seleção das características físicas (tipo do AASI): b) Adaptação unilateral x bilateral: c) Molde auricular: d) Determinação das características eletroacústicas: a) Seleção das características físicas (tipo do AASI): grau e a configuração da perda de audição E considerando as necessidades individuais como; tamanho geometria do meato acústico externo conforto considerações sobre oclusão aspectos estéticos facilidade de inserção e manipulação sensibilidade da pele O ganho acústico, a saída máxima e características eletroacústicas necessários para compensar a perda auditiva ou a existência de componentes específicos como microfone direcional, botões de programas ou controle de volume b) Adaptação unilateral x bilateral: Em casos de perda auditiva bilateral, a não ser que existam contra indicações médicas ou audiológicas precisas, deve ser dada ao paciente a oportunidade de experimentar o uso de AASI em adaptação bilateral. Na impossibilidade de adaptação bilateral, a determinação do lado a ser colocado o AASI deve ser feita pelo: fonoaudiólogo Com base: nas características audiológicas necessidades comunicativas condições físicas preferências individuais do usuário. c) Molde auricular: quando necessário, os testes com AASI devem ser realizados utilizando-se: molde auricular adequado ao tipo de AASI confeccionado individualmente para cada caso. A escolha do tipo e material do molde auricular deve ser realizada com base: características de amplificação necessárias Conforto físico Considerações sobre oclusão aspectos estéticos Facilidade de inserção e manipulação, Sensibilidade da pele As modificações acústicas nos moldes devem ser realizadas quando necessárias d) Determinação das características eletroacústicas: A seleção da saída máxima, do ganho e resposta em frequências e características dos circuitos especiais deverão ser feitas com base nas necessidades especificas observadas na avaliação audiológica. 1) Seleção da saída máxima: os níveis de desconforto obtidos preliminarmente servirão como base para se determinar os níveis de saída máxima do AASI. O nível de saída com entrada de 90dB não deve exceder esses níveis para garantir o conforto e reduzir exposição a níveis intensos de entrada. Se o indivíduo for incapaz de realizar este tipo de julgamento, valores previstos por métodos cientificamente validados e reconhecidos podem ser utilizados. 2) Seleção do ganho e resposta em frequências: o ganho acústico e resposta em frequências devem ser determinados a partir de métodos prescritivos cientificamente validados e reconhecidos. 3) Na seleção de características especiais como múltiplas memórias, redução digital do ruído, sistema de controle de realimentação, expansão, sistemas de agravamento de frequências, tipo e tecnologia de microfones, conectividade sem fio devem ser baseadas nas necessidades especificas de cada indivíduo, nas quais se incluem as características audiológicas, necessidades comunicativas, capacidade de resolução temporal e de frequências, sensibilidade ao ruído competitivo e outros. 3. Quais orientações devem ser passadas a família do usuário de AASI adulto? É importante que a família participe deste processo, independentemente da idade do paciente, e pode ser feito em grupo ou individualmente. A orientação deve incluir: informações com relação ao funcionamento manipulação, colocação e retirada do AASI cuidados gerais, de manutenção e higiene inserção e remoção da pilha uso no telefone entre outros 4. Qual a principal diferença entre aparelhos auditivos analógicos e aparelhos auditivos digitais? Analógico: amplifica todos os sons igualmente Digital: amplificação por frequência, menos ruidoso, algoritmos específicos(os mais importantes) 5. Sobre os microfones dos aparelhos auditivos, comente sobre as possíveis direcionalidades e suas diferenças. Omnidirecional: Capta de forma idêntica sinais vindos de todos os ângulos. Não prioriza uma fonte sonora, porém proporciona uma audição de todos os sons do ambiente. Direcional: Fixo e adaptativo. São aqueles que captam de forma variável sons vindos de diferentes ângulos. Neste tipo de microfone pode mudar a direção da captação ( frente, trás, direita e esquerda), a depender de onde vem a fonte sonora. a) Omnidirecional O termo omnidirecional se refere aos microfones que captam os sons vindos de qualquer direção de forma equivalente, evidenciando um padrão polar circular. Estes microfones estão localizados dentro de uma “caixa” fechada, que é dividida em duas pequenas câmaras por um diafragma. A entrada do som se dará por uma única entrada e fará o diafragma vibrar. Esta vibração irá gerar um sinal elétrico, que posteriormente será processado pelos demais componentes do AASI. b) Direcional: Fixo e adaptativo Estes apresentam maior sensibilidade aos sons vindos de uma determinada direção, geralmente os que vêm da frente da cabeça (onaxis), reduzindo os sons que vêm de outras direções (offaxis). A melhora da relação sinal/ruído nos microfones direcionais varia de 3 a 5 dB, o que contribui para a inteligibilidade do sinal de fala. Estudos nacionais e internacionais relatam os efeitos objetivos positivos do uso deste tipo de microfone. A direcionalidade dos microfones pode ser obtida por meio de três formas. Os microfones direcionais têm o objetivo de melhorar a relação sinal/ruído para o ouvinte em situações de escuta complexa, além disso, reduz o efeito mascarador causado pela fala competitiva uma vez que torna o ruído de fundo menos audível. Vale ressaltar que em ambientes com tempos de reverberação elevados a sua eficácia é reduzida e os idosos devem ser alertados que com uso do microfone direcional a capacidade de monitorar a fala de outros falantes nestes ambientes será reduzida, além de diminuir a capacidade de localizar sons que não estejam à sua frente. A real eficácia do redutor de ruído em situações de escuta com fala competitiva ainda não está bem definida. Se o sistema reconhecer a fala competitiva como ruído, o sistema irá reduzir a ganho destes sons o que ocasionará num aumento da relação sinal/ruído, facilitando a comunicação, além de melhorar o conforto. No entanto, em situações nas quais se tem apenas um ou dois falantes como estímulo competitivo talvez o sistema não o reconheça como ruído em virtude da ampla modulação da fala. FIXO: Na primeira delas, o microfone possui duas aberturas para a entrada da onda sonora, sendo uma delas na frente e outra atrás do diafragma, sendo que a onda sonora pode entrar em qualquer uma das aberturas, localizadas normalmente em posição anterior e posterior e no plano horizontal do AASI. O som vindo da direção traseira atinge primeiro a abertura posterior do microfone e em sequência a abertura anterior. É o chamado delay externo. Assim, o espaçamento que existe entre as duas aberturas promove a direcionalidade. Além disso, o som que entra pela abertura traseira passa por uma rede de atraso acústico mecânico, antes de chegar à câmara onde está colocado o microfone (delay interno). Se os delas externo e interno forem semelhantes, haverá cancelamento do movimento do diafragma, não sendo gerado sinal elétrico ou digital. Um outro tipo de microfone direcional é o dual, que é composto por dois microfones omnidirecionais combinados. A onda sonora é inicialmente convertida em sinal elétrico ou digital. O sinal gerado pelo microfone localizado posteriormente no AASI passa por delay interno, feito de forma eletrônica ou digital. Na sequência, os sinais dos dois microfones são comparados e subtraídos. Se os delays interno e externo forem semelhantes, não haverá geração de sinal elétrico ou digital de saída, uma vez que isso indica que o som vem da região posterior (offaxis). Assim, o sinal gerado pelo microfone posterior sofre processos de atraso e redução, quando comparado aos sinais recebidos pelo microfone anterior. Este recurso possibilita a variação entre microfone omnidirecional e direcional, bem como uma variação de padrões de polaridade, uma vez que o atraso interno pode ser variado pela definição de diferentes algoritmos. A mudança omnidirecional/direcional é feita pelo próprio paciente, de forma manual, ou automática, a partir da programação feita pelo fonoaudiólogo e pelas características acústicas do ambiente. O uso combinado de três microfones também pode ser utilizado para a obtenção da direcionalidade e para melhoria da relação sinal/ruído, se comparado com os sistemas anteriormente descritos. O sinal pode ser processado em duas etapas de subtração entre os microfones existentes. Os microfones podem ser colocados perpendicularmente ou paralelamente em relação à direção do som. Este tipo de obtenção de direcionalidade não era muito utilizado, especialmente em função de custo e estética, mas atualmente passaram a ser considerados, especialmente nos casos de AASI com tecnologias de conectividade sem fio (wireless). Nos microfones direcionais, pode-se encontrar padrões polares cardioides, hipercardioides e supercardioides Posicionamento: sempre deve ser observado pelo audiologista. As aberturas devem ficar paralelas ao solo, deve ser de forma que o usuário continue percebendo o som, mesmo quando movimenta a cabeça. Posicionamentos errôneos do microfone direcional (devido ao corte dos tubos ou à seleção de tubos inadequados) podem fazer com que o usuário perca sinais auditivos quando estiver movimentando a cabeça ou até mesmo com a cabeça parada. Fatores a serem considerados com relação ao uso: Questões ambientais: Sabe-se que os benefícios da direcionalidade podem ser afetados quando o sinal de fala vem da região posterior e o ruído da região anterior. Fatores que podem prejudicar a compreensão de fala: reverberação: a distância da fonte sonora e relação sinal/ruído, havendo melhor desempenho quando a relação sinal/ruído é alta. Para estas situações, contudo, muitos AASI atualmente possuem algoritmos de redução de ruído e de ênfase para a fala, o que pode gerar um auxílio significativo para o usuário de amplificação. Desvantagens do uso de microfones direcionais: baixos valores de saída, o maior nível de ruído interno, dificuldades na localização da fonte sonora pelos usuários e a maior amplificação do ruído de vento. Vantagens do uso de microfones direcionais: A literatura especializada demonstra que os benefícios do uso de microfones direcionais são significativos, especialmente no reconhecimento de fala. Deve-se destacar que o sinal de entrada no dispositivo de amplificação pode ser feito não somente via microfone. Podem ser considerados sinais de entrada os sinais eletromagnéticos vindos de um telefone, por exemplo, que podem ser captados por uma bobina de indução eletromagnética. Esta bobina pode ser ativada manualmente pelo usuário, mas alguns dispositivos de amplificação atuais possuem a possibilidade de mudança automática, assim que o telefone aproxima-se do dispositivo, a partir da programação feita pelo fonoaudiólogo. Um outro tipo de sinal de entrada é o proveniente de entradas diretas de áudio e o que vem de sistemas de frequência modulada (FM) ou de sistemas de conectividade sem fio. ADAPTATIVO Existe uma mudança do padrão de polaridade direcional automaticamente, em resposta à captação do sinal acústico vindo de diferentes direções, de acordo com o ambiente em que o usuário se encontre e de acordo com a localização do ruído. São considerados superiores aos direcionais fixos em condições específicas, permitindo que sejam feitas modificaçõesno sinal de ruído que não se encontram com localização. Além destes, existe a direcionalidade adaptativa multibanda. Nesta situação, algoritmos definem automaticamente o modo ótimo de uso, omnidirecional ou direcional, de forma independente e em várias regiões de frequências, ou seja, para diferentes faixas de frequência podem existir diferentes padrões de polaridade. 6. Explique todos os passos do funcionamento do amplificador digital no aparelho auditivo. Nos AASI digitalmente programáveis, o amplificador processa o sinal elétrico da mesma forma que o amplificador analógico, mas existe uma fonte digital que controla este sistema a partir de dados armazenados na memória do AASI ou seja, a via pela qual o som é ajustado é digital. Um circuito controla as características de processamento do sinal, permitindo a inclusão de controles e maior flexibilidade no sistema. Sinal analógico é obtido Sinal é processado e transformado em bits, em seguida transformado em dígitos para serem processados matematicamente Processamento depende dos algoritmos do aparelho Resultará na amplificação (ou atenuação) do sinal de entrada Após esse processo sinal é convertido em analógico Explicação Minunciosa: 1) Inicialmente, os sinais elétricos vindos do microfone passam por um filtro passa-baixo, onde são delimitadas as frequências que são capazes de ser processadas pelo AASI. 2) A seguir é feita uma amostragem do sinal analógico obtido, visando à prevenção de cortes de frequência inadequados. 3) A seguir é feita a quantificação das amostras, a partir do número de bits disponíveis no conversor analógico/digital (A/D). 4)A seguir os sinais é transformado em dígitos antes de ser amplificado. Após esta transformação, os dígitos podem ser processados matematicamente, a partir dos algoritmos de cada dispositivo eletrônico, resultando em uma amplificação ou atenuação do sinal de entrada, de acordo com características do dispositivo e das necessidades de cada paciente. 5) Após a criação do sinal de saída, os dígitos são novamente transformados em sinais analógicos, por meio de outro conversor, agora denominado digital/analógico (D/A). Esta conversão pode ser feita de duas formas: A transformação do sinal digital em analógico pode ser feita pela conversão do valor digital em voltagem analógica com tensão semelhante, que é conservada constante até que o sinal digital seguinte seja apresentado. Neste caso, o sinal inicial funciona como um sinal de base, o que vai permitir uma reconstrução do sinal analógico de forma mais suave. A conversão também pode ser feita por pulsos, em que o número de dígitos do sinal determina a densidade dos pulsos que deverão ser criados. Nesta, o processo é muito semelhante ao que ocorre na conversão A/D. Os pulsos que estão fora da razão determinada pelo circuito são cortados. Após esta fase, são novamente filtrados, amplificados e encaminhados ao receptor. Vantagens da digitalização do processamento dos sinais nos AASI: Miniaturização dos dispositivos, o menor consumo de pilhas menor ruído interno e a possibilidade de reprodutibilidade estabilidade e programabilidade do sinal sonoro, bem como a alternativa de tratar os sons de forma mais complexa, por meio da utilização de diversos algoritmos. Quanto ao Funcionamento: Os amplificadores podem ser considerados lineares: Todo o sinal é amplificado da mesma forma até atingir um limite determinado -A razão de amplificação é de 1:1 -Usado tipicamente em sistemas analógicos -Limitação de saída: corte de picos ou compressão* (não deixar desconfortável) Explicando: Quando todo o sinal é amplificado da mesma forma até atingir um limite determinado. Assim, a razão de amplificação é de 1:1, ou seja, cada decibel de entrada é amplificado pelo mesmo fator e haverá uma correspondência exata entre o nível de entrada e o de saída. É o sistema de amplificação tipicamente utilizado nos dispositivos analógicos. Se for necessária uma limitação de saída, será por meio de corte de picos (PC) ou por compressão de limitação, evitando que o som alcance um determinado valor que pode ser desconfortável para o usuário. Destaca-se, contudo, que todos os sons passarão pelo mesmo sistema, sejam fortes ou fracos, não há como ajustar a amplificação e a compressão para que trabalhem de acordo com o sinal de entrada. Dispositivos atuais, porém, amplifica o sinal de forma não linear: O sinal de entrada recebe maior ou menor amplificação de acordo com suas características -Sons fracos são amplificados, sons médios e fortes não se tornam desconfortáveis -Há redução de ruídos e artefatos -Múltiplos canais ou bandas de frequência, amplificação de acordo com o grau e configuração da perda Explicando: O sinal de entrada recebe maior ou menor amplificação de acordo com suas características. Este tipo de amplificação foi desenvolvido a partir da observação da não linearidade de amplificação dos sons pela cóclea. Desta forma, sons fracos devem ser amplificados e audíveis, mas sons médios e fortes não podem se tornar desconfortáveis. Os sinais são transformados em dígitos e modificados de acordo com os algoritmos determinados pelo dispositivo e pelo fonoaudiólogo, havendo uma redução de ruídos e artefatos, comuns nos AASI com tecnologia analógica. Outro benefício Nos dispositivos digitais o processamento do sinal é feito por múltiplos canais ou bandas de frequência, o que permite um padrão de amplificação de acordo com o grau de perda e a faixa de frequências, bem como maior definição dos sons a serem comprimidos para evitar o desconforto de uma amplificação maior do que a necessária. Compressão Compressão dinâmica ampla (Wide Dynamic Range Compression – WDRC) -Baixos limiares de compressão (menores que 55 dBNPS) e Razão de compressão (menor que 5:1) -Nem todo tipo de som que entra é igual, deve ser analisado individualmente -Algoritmos atuam na redução de ruído, redução de ruído de vento, redutor de microfonia, sistema anti-choque, ênfase para os sinais de fala, transposição de frequências, entre outras. Explicando: É utilizada a compressão dinâmica ampla (Wide Dynamic Range Compression – WDRC), caracterizada por baixos limiares de compressão (menores que 55 dBNPS) e de razão de compressão (menor que 5:1). Este sistema permite que os dispositivos de amplificação realizem a compressão a vários tipos de entrada sonora. Este sistema é extremamente utilizado por tentar proporcionar ao indivíduo com perda auditiva uma sensação de intensidade (loudness) semelhante à do ouvinte. Em muitos casos, porém, sinais de fraca intensidade (abaixo de 40 dBNPS), oriundos do ambiente ou do próprio dispositivo, e que não contribuem para a melhor percepção e discriminação de fala, podem ser amplificados. Neste caso, os aparelhos de amplificação sonora digitais podem ser dotados de sistemas de expansão, ou seja, um sistema que proporciona um ganho muito baixo aos sons de fraca intensidade. Um outro fator a ser considerado é que o amplificador pode processar os sinais elétricos considerando-os como um bloco único (monocanal) ou dividindo-os de acordo com suas características frequenciais (multicanal). Além das características citadas, os amplificadores dos dispositivos de amplificação sonora digitais atuais podem possuir uma série de outras características (algoritmos) que permitem a adoção de múltiplas carcterísticas na amplificação, tais como redução de ruído, redução de ruído de vento, redutor de microfonia, sistema anti-choque, ênfase para os sinais de fala, transposição de frequências, entre outras. 7. Qual a função do receptor e as diferenças dele em um aparelho mini BTE, BTE, RIC e intraural? Realiza a transformação do sinal elétrico em onda sonora Onda sonora que sai do receptor está modificada em suas características O receptor é o componente responsável pela potência do AASI Explicando: O receptor de via aérea realiza a transformação do sinal elétrico em onda sonora24. Destaca-se que a onda sonora que sai do receptor está modificada em suas características, possibilitando que o som que vai no meato acústico externo seja transmitido em intensidade suficiente para que o indivíduo com perda auditiva possa percebê-lo. Quanto maior o receptor, maior é a saída, por esse motivo, perdas auditivas maiores, necessitam de receptores maiores e consequentemente o tamanho dos aparelhos auditivo também aumenta Nos AASI atuais, o receptor é do tipo armadura balanceada, agindo por meio de forças magnéticas. É formado por um eletromagneto e por uma bobina recoberta por um fio. A corrente elétrica passa pela bobina que está junto a uma peça de metal (armadura). Um eletromagneto alterna a corrente de sinal na bobina, fazendo com que a armadura seja atraída ou repelida por outros magnetos também situados no receptor. Esta alternância origina vibrações, que são transmitidas a um diafragma, o que permite o desenvolvimento do som em uma cavidade adjacente. O receptor é o componente responsável pela potência do AASI. Muitos fabricantes, atualmente, utilizam receptores potentes, o que permite aos aparelhos modelo microcanal uma potência semelhante aos modelos intracanal. Deve-se lembrar, contudo, que os sinais também podem ser transmitidos por via óssea, sendo que neste caso o vibrador ósseo é o responsável por transformar o sinal amplificado em estímulo vibratório, sendo as vibrações transmitidas para a caixa do vibrador. O receptor do tipo telefone tem um funcionamento semelhante ao vibrador ósseo, com uma atração permanente entre o mangneto e o diafragma. 8. Quanto ao grau de perda, quais as vantagens e limitações da indicação de uma prótese intraural? Os Componentes da prótese estão completamente inseridos dentro do molde auricular do usuário (na área da concha e meato acústico externo). Pode ser adaptado a graus de perda leves até moderadamente severas. Paciente com condutos maiores possibilitam a adaptação para perdas de graus maiores, uma vez que o tamanho do receptor irá variar de acordo com a necessidade de amplificação. Quanto menor for esse aparelho, mais interno no meato acústico externo ele será inserido, proporcionando maior aproveitamento das funções acústicas da orelha, localização do som e ênfase nas frequências altas. INTRA-AURICULAR: Na Sua confecção irão ocupar parte do meato acústico externo e do pavilhão auricular (concha) São indicadas para perdas de leve a moderadamente severa (maior espaço para colocação dos dispositivos) Vantagens: Maior ganho acústico Maior número de controle interno Minimizam a ocorrência de microfonia devido à maior vedação do conduto auditivo externo Desvantagem: Esteticamente mais aparente A maior oclusão do meato pode gerar sensação de autofonia Indicação: É indicado para casos, entre perda leve à severa a depender do tamanho do conduto INTRA-CANAL Este tipo localiza-se inteiramente no Meato acústico externo, mas sua superfície externa fica aparente na concha Os menores podem ser chamados minicanal Vantagens: O som é captado na posição natural do pavilhão Pelos aparelhos do formato do ouvido do paciente e ao mesmo tempo de tamanho relativamente pequeno há facilidade de colocação e retirada por indivíduos com dificuldades motoras. Desvantagens: Ainda é esteticamente aparente E por ser de tamanho um pouco menor pode apresentar microfonia interna Indicação: Perdas auditivas de leve a moderada Vale lembrar que o tamanho do meato é imprescindível MICROCANAL Localiza inteiramente no meato acústico externo, com uma colocação mais profunda Na sua confecção é necessário a presença de fio conectado à prótese para facilitar a sua retirada. Vantagens: Redução do efeito de oclusão Facilidade ao uso do telefone Esteticamente praticamente imperceptível Desvantagens: Não possui botão de programa Limitação na dimensão da ventilação Limite de ganho acústico Problemas de manipulação devido ao seu tamanho pequeno Indicação Pode ser indicado para perdas auditivas leves e moderadas MODELOS RETROAURICULARES O tipo de aparelho mais utilizado, uma vez que ele permite a adaptação de perdas de grau leve a profundo. Todas as próteses que ficam localizadas atrás do pavilhão auricular O microfone fica equivalente a parte superior do pavilhão e um tubo contorna a parte frontal (une o aparelho ao MAE e transmite som) Retroauricular (BTE) Todos os componentes (microfone, amplificador e receptor), estão dentro do corpo do equipamento, com exceção dos receptores de canal. Conforme o tamanho: Retro auriculares : Minirretroauriculares, Microrretroauriculares Vantagens: Maior possibilidade de adaptações, por comportar mais componentes internos (Ex. antena Wireles) Maior ganho (imprescindível para perdas profundas) Mais fácil manipulação manual devido ao tamanho do aparelho (pessoas com destreza manual comprometida) Desvantagens: Não faz uso da amplificação e da localização natural do canal auditivo externo Perdas auditivas de graus maiores, necessitam de aparelhos maiores (com exceção dos receptores de canal – RIC) Questões estéticas Indicação: Qualquer tipo de perda auditiva 9. Qual a definição de ganho e saída máxima? As características eletroacústicas dos AASI são o ganho, a saída máxima e a faixa de frequências 1)Definição de Ganho: Diferença entre o som que entra no microfone e o que é liberado do receptor Frequência específica ou em um valor geral Média de ganho em várias frequências ou pelo ganho e uma frequência representativa Ganho do AASI relacionado a seu grau de perda auditiva Gráfico de intensidade e frequência em dBs Lineares: Mesmo ganho pra todos os sinais de entrada Não-Lineares: Ganho de acordo com sinal de entrada Ganho é manipulável: controle de volume e audiologista O ganho por frequência deve ser definido de acordo com um método prescritivo O ganho prescrito com diferentes regras leva a resultados também diferentes Lineares: POGO I e II, NALR, NALRP Não-Lineares: NALNL2 e DSL(i/o) Explicando O ganho pode ser definido como a diferença em decibels entre o som que entra no microfone e o que é liberado no receptor, podendo ser expressa em uma frequência específica ou em um valor geral, que pode ser obtido por uma média do ganho em várias frequências ou pelo ganho em uma frequência representativa das demais. O ganho do AASI é relacionado com o grau de perda auditiva do indivíduo e é demonstrado por um gráfico de intensidade e frequência, expresso em dB. O tipo de amplificador do AASI está diretamente relacionado com o ganho do mesmo. Dispositivos lineares produzem o mesmo ganho para todos os sinais de entrada. Em dispositivos não lineares, o ganho varia de acordo com o sinal de entrada. Destaca-se, porém, que o ganho também pode sofrer modificações em função dos ajustes a serem feitos pelo próprio usuário (manuseio do controle de volume) e pelo audiologista (regulagens do dispositivo de amplificação, modificações no molde, compressão e expansão). O ganho por frequência deve ser definido de acordo com um método prescritivo, e pode ser graficamente demonstrado pela relação ganho/frequência. Vários são os métodos existentes, para aparelhos de amplificação lineares ou não lineares. Sabe-se que o ganho prescrito com diferentes regras leva a resultados também diferentes e o audiologista deve optar por um deles em função do grau de perda auditiva apresentado pelo usuário e de sua experiência clínica. As fórmulas de prescrição de ganho e/ou respostas de frequência tradicionais como POGOI e II, NALR, NALRP, por exemplo, são utilizadas para dispositivos de amplificação lineares. Atualmente, como a maior parte dos AASI indicados são não lineares, estas fórmulas tradicionais não se aplicam, sendo substituídas pelas regras NALNL2 e DSL(i/o), que levam em consideração não somente as características audiológicas, mas também as características do usuário e do ambiente acústico. Com relação à regra NALNL2, a prescrição é feita para tentar maximizar a inteligibilidade do sinal de fala em qualquer nível de entrada sonora. Estudo recente utilizando esta regra evidenciou que os usuários de AASI do gênero feminino preferem ganho menor que os do gênero masculino, adultos preferem menor ganho que as crianças, novos usuários com perdas auditivas de grau moderado ou mais acentuadas preferem que o incremento no ganho seja feito de forma gradual, levando até dois anos para adaptarem-se aos níveis selecionados por usuários antigos, e pessoas com perda auditivas severa e profunda preferem baixas razões de compressão. A regra DSL (i/o) foi elaborada a partir de dados que relacionavam níveis de conforto a partir de vários graus de perda auditiva. O objetivo era deixar a sensação de intensidade mais próxima do normal. A versão mais recente tem como objetivo otimizar a recepção da fala, mesmo em situações de ruído, além de determinar níveis de saída máxima visando ao conforto do usuário. Assim como na versão anterior, a nova prescrição DSL(i/o) apresenta níveis desejados de saída na orelha externa, sendo muito utilizada no processo de seleção de dispositivos para a população infantil. A prescrição DSL (i/o) versão 5.0 inclui alvos baseados na idade e etiologia da deficiência auditiva, além de prever que mais de uma opção de prescrição é necessária para cada indivíduo. OU SEJA: O Ganho acústico pode ser definido com a quantidade de amplificação fornecida por uma prótese auditiva. O mesmo também tem como definição a diferença de intensidade em decibéis (dB), entre o som que sai e o som que entra na prótese auditiva. Por esse motivo, apresenta relação direta com o grau da perda auditiva (quanto maior a perda auditiva, maior será a amplificação- Ganho) Veja um exemplo: Ganho = 40 dB Som ambiente = 60 dB FORNECE AO USUÁRIO = 100 dB Neste exemplo, conseguimos calcular quanto de intensidade o aparelho auditivo aumentou no som captado. O som ambiente de 60 dB teve acréscimo de 40 dB (ganho), sendo fornecido a intensidade de 100 dB ao paciente. Algumas queixas relatadas durante o processo de adaptação estão relacionados ao ganho regulado no aparelho. É por isso que o fonoaudiólogo precisa conhecer bem as funcionalidades dos ajustes, para que o paciente se sinta confortável utilizando a prótese auditiva. Exemplos: “Parece que está tudo estrondando” → Ganho alto “Está a mesma coisa ouvir com e sem AASI” → Ganho Baixo “O shopping mais parece um campo de guerra” → Ganho alto nas frequências graves “Tira isso do meu ouvido que eu não vou aguentar” → Ganho alto 2) Resposta de Frequência Resposta do sistema de amplificação para cada frequência de amplificação do aparelho. Aparelhos auditivos que possuem esse recurso, possuem um ganho específico para cada frequência ao invés de apenas um ganho para qualquer frequência captada. Essa característica possui relação direta com a configuração do audiograma, permitindo um ajuste mais detalhado, levando em conta cada limiar pesquisado na audiometria. As principais queixas relacionadas as frequências são: “A voz da minha mãe está parecendo a voz de homem” → Ganho alto nas frequências graves “Como o barulho do papel está forte, está tudo estalando” → Ganho alto nas frequências agudas Amplificação em cada frequência Representada por gráfico - ganho e saída por frequência Podemos encontrar na ficha técnica dos dispositivos – Limites mínimos e máximos Uma outra característica eletroacústica é a resposta de frequência e reflete a amplificação nas diferentes frequências processadas. A curva de resposta de frequências pode ser representada por meio de um gráfico, onde são demonstradas as duas características (saída por frequência) ou então pode- se encontrar, nas fichas técnicas dos dispositivos de amplificação os limites frequenciais mínimos e máximos, que permitem que se tenha uma visão parcial desta característica eletroacústica. Esta representação é denominada faixa de frequências. Um dado importante e que deve ser sempre lembrado pelo fonoaudiólogo é que os gráficos e infomações constantes nas fichas técnicas dos aparelhos de amplificação sonora individual são obtidos por meio de acopladores ou orelhas artificiais. Quando a seleção de dispositivos de amplificação sonora é iniciada, deve-se levar em consideração as características individuais dos futuros usuários, uma vez que modificações no tamanho do conduto auditivo, por exemplo, podem determinar mudanças substanciais no que se refere às características eletroacústicas. 3) Saída Máxima Definição: Máximo nível de pressão sonora que pode ser produzido pelo AASI (dBNPS) A saída máxima está relacionada com o amplificador e receptor Corte de picos ou Sistema de compressão atuam na saída Importante! Examinar o paciente e descobrir seu Limiar de desconforto A saída máxima se refere à saturação, ou seja, o máximo nível de pressão sonora que pode ser produzido pelo AASI, sendo medida em decibel nível de pressão sonora (dBNPS). A saída máxima está relacionada com o amplificador e com o receptor do AASI e deve ser selecionada e ajustada pelo audiologista de forma que não ultrapasse o limiar de desconforto do usuário. Este controle pode ser feito por meio do sistema de corte de picos (PC) ou então por meio do ajuste no sistema de compressão dos sons. Assim, a saída máxima tem relação com o ganho do AASI. OU SEJA: A saída máxima pode ser definida como o maior nível de pressão sonora que a prótese, deve ou é capaz de produzir. Está relacionado ao quanto de amplificação é necessária para o caso. O amplificador e o receptor que são responsáveis por ela. A saída direta tem relação direta com o nível de desconforto do paciente ( limite a partir do qual qualquer som mais forte se torna desconfortável) Pacientes com RECRUTAMENTO OBJETIVO DE METZ, aqueles que possuem perda auditiva sensorioneural, deve ser adaptado com bastante atenção a saída máxima. Para esse indivíduo os sons altos são sentidos como muito altos do que realmente são. Neste caso é orientado colocar no software de adaptação os limiares de desconforto para não criar uma experiência desagradável. Exemplo de queixas relacionados a saída máxima muito alta: “Quando uso o aparelho por muito tempo fico tonto” “Minha cabeça dó quando estou usando AASI” “Quando a tampa da panela cai no chão, parece que o mundo vai acabar” “Nem me chame para uma festa, que se tiver com muito barulho eu vou sem o aparelho” 10.Qual a definição da compressão WDRC e sua relação no algoritmo de Expansão? Para compressão é utilizada a compressão dinâmica ampla (Wide Dynamic Range Compression – WDRC), caracterizada por baixos limiares de compressão (menores que 55 dBNPS) e de razão de compressão (menor que 5:1). Este sistema permite que os dispositivos de amplificação realizem a compressão a vários tipos de entrada sonora. Este sistema é extremamente utilizado por tentar proporcionar ao indivíduo com perda auditiva uma sensação de intensidade (loudness) semelhante à do ouvinte. Em muitos casos, porém, sinais de fraca intensidade (abaixo de 40 dBNPS), oriundos do ambiente ou do próprio dispositivo, e que não contribuem para a melhor percepção e discriminação de fala, podem ser amplificados. Neste caso, os aparelhos de amplificação sonora digitais podem ser dotados de sistemas de expansão, ou seja, um sistema que proporciona um ganhomuito baixo aos sons de fraca intensidade. Um outro fator a ser considerado é que o amplificador pode processar os sinais elétricos considerando-os como um bloco único (monocanal) ou dividindoos de acordo com suas características frequenciais (multicanal). Além das características citadas, os amplificadores dos dispositivos de amplificação sonora digitais atuais podem possuir uma série de outras características (algoritmos) que permitem a adoção de múltiplas características na amplificação, tais como redução de ruído, redução de ruído de vento, redutor de microfonia, sistema anti-choque, ênfase para os sinais de fala, transposição de frequências, entre outras. OU SEJA: WDRC (wide dinamic range compression) Tipo de compressão em que o ganho vai reduzindo conforme a intensidade do som aumenta, proporcionando audibilidade para os sons fracos e médios e conforto para os sons intensos com menor distorção. Se os sons fracos da fala estão sendo amplificados outros sons fracos também podem ser como ruído interno e alguns ruídos ambientais Dependendo da acuidade auditiva do usuário, tais sinais se tornam audíveis, sobretudo quando em ambientes mais silenciosos causando uma experiência ruim A expansão é utilizada para diminuir a amplificação de tais sons Principais indicações da expansão: Casos de perda auditiva leve e/ou audição bastante preservada em frequências baixas Casos em que haja relato de incômodo com a percepção de ruídos de fraca intensidade em ambientes silenciosos. 11. O que é a Bobina Telecoil e como ela pode causar microfonia? Bobina de indução magnética que é ativada com a aproximação do telefone, o apertar do botão (chavinha para aparelhos antigos) e pode ser usado em ambientes que oferecem essa tecnologia. O microfone fica desligado e todo o som é detectado pela bobina ou Microfone + Bobina Pode ser utilizada em ambientes com sistema de som: Hearing loop ou arco magnético (gera sinal magnético captado pelo telecoil Microfonia: radiação eletromagnética emitida pela bobina é captada por ela mesma e amplificada/ Microfonia eletromagnética 12. Qual material e tipo de molde é indicado para um paciente com perda auditiva profunda? Justifique. Para perdas severas e profundas: O canal pode precisar ser alongado e ampliado além da segunda curva e o diâmetro deve sempre estar completo Deve-se ser utilizado como material silicone, é menos rígido e veda mais o conduto acústico. O molde utilizado é formato concha ou concha com hélix, porque são maiores o receptor para o tipo de perda. 13. Qual modificação é indicada para pacientes com limiares normais em frequências graves? Uma modificação que pode ser feita é a ventilação, que é uma abertura feito no molde para que o ar possa circular. Abertura de um orifício no molde, pode ser paralelo, diagonal ou externo -Altera saída acústica -Permite escape de frequências mais baixas -A magnitude da filtragem das frequências das frequências baixas dependerá do tamanho do orifício -Quanto maior o diâmetro e menor o comprimento maior a filtragem de graves Paralela: Efetiva para modificar o componente de baixa frequência sem afetar sua amplificação Diagonal: Há possibilidade de microfonia, indicado em restrição de diâmetro do meato Externa: MAE estreito, pode ser feita em caso de microfonia com ventilação tradicional
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