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S Resposta imune humoral Parte 1 Profa. Dra. Heloisa H. A. Ferreira Disciplina: Fundamentos da Relação Parasito-Hospedeiro II 3º semestre de Medicina - 2015-1 Tipos de RI adaptativa S Imunidade mediada por células S patógenos fagocitados e vírus S Imunidade humoral S patógenos extracelulares Características gerais da RI humoral S Linfócitos B S Anticorpos S Defesa contra: S microrganismos extracelulares S microorganismos encapsulados S toxinas A RI humoral é iniciada quando os antígeno se ligam aos linfócitos S Antígeno T-dependente: S Protéicos S Dependentes das células Th S Mais estudados: principal foco da aula S Antígeno T-independente: S Não proteicos (unidades repetidas de polissacarídeos, lipídios e outros) S Ativam diretamente a célula B S Mecanismos menos conhecidos A ativação da célula B é iniciada pelo reconhecimento específico do antígeno por seus receptores S Receptores do LB em repouso: IgM e IgD de superfície Seleção clonal • Amadurecimentos de clones de linfócitos na ausência de antígenos - órgãos linfóides primários • Clones de linfócitos específicos encontram seu antígeno – órgãos linfóides periféricos • Os clones antígeno-específico são selecionados e ativados pelos antígenos • Diferenciação de células efetoras que irão destruir o patógeno 1 célula B ativada 4.000 células secretoras de anticorpos 1012 anticorpos/dia S BCR S IgM, IgD S Reconhecem o antígeno S Não fazem transdução do sinal S Proteínas - Igα e Igβ S ITAM S Transdução do sinal Complexo Receptor de Antígeno do Linfócito B Linfócito B reconhece o antígeno in natura (não processado) BCR é específico para cada tipo de antígeno Transdução de sinais bioquímicos mediados por receptores de antígenos nos linfócitos B Transdução de sinais bioquímicos mediados por receptores de antígenos nos linfócitos B S Ligação cruzada dos receptores de Ig S Transdução de sinais S proteínas Igα e Igβ S Eventos bioquímicos intracelulares S Ativação de fatores de transcrição S Síntese de proteínas S ativação/proliferação de linfócito B A. CR2 – receptor 2 do complemento (receptor do C3d) B. TLR - Receptor semelhante ao Toll (receptor dos pamps) Aumentam ativação dos lB Outros receptores de antígenos nos linfócitos B Consequências funcionais da ativação das células B pela ligação cruzada do BCR com o antígeno S Expansão clonal S Indução genes antiapoptóticos S Preparação para a interação com LTh: S Expressão B7 – co-estimulador S Expressão de receptores de citocinas produzidas pelos LT S Aumento ou redução na expressão de receptores de quimiocinas relacionados com a migração dos LB S CCR7 - receptor de quimiocinas Segregação dos linfócitos T e B no linfonodo S Linfonodo: S LB – folículo linfóide S LT – córtex parafolicular (região paracortical) S Baço: S LB – folículo linfóide S LT – bainha linfóide periarteriolar S Sistema imunológico associado à membrana: S Distribuição semelhante Migração e interação entre Linfócitos B e T auxiliar nos tecidos linfóides L B : célula apresentadora de antígeno Migração e interação entre Linfócitos B e T auxiliar nos tecidos linfóides S Ativação dos LTCD4+ virgens (proliferação e diferenciação) – áreas ricas em LT LT efetores (Th1 e Th2) migram para: S Circulação S Bordas dos folículo linfóide S Ativação dos LB virgens (proliferação e diferenciação) – centro dos folículos linfóides LB efetores migram para: S bordas dos folículos linfóides Encontro e interação entre os LTCD4+ e LB nas bordas dos folículos linfóides Sinal 1: • Ligação do BCR com o antígeno Sinal 2: • Ligação do complexo antígeno- MHC II do LB com o TCR • Ligação com as moléculas coestimuladoras 2 Sinais para ativar célula B Mecanismos de ativação do linfócito B mediado por células T auxiliares Interações Celulares LB/LT S É necessário o contato físico entre os linfócitos T e B. S Os linfócitos T e B foram ativados pelo mesmo antígeno. S Ambos são específicos para o este antígeno. Interações Celulares - LB/LT S É necessário o contato físico entre os linfócitos T e B. S Os linfócitos T e B foram ativados pelo mesmo antígeno. S Ambos são específicos para o este antígeno. Troca de classe de cadeia pesada da Ig (isotipos) Plasticidade: Geração de anticorpos com funções efetoras diferentes Proporciona defesa contra diferentes tipos de agentes infecciosos S IgM (ativa C opsonização fagocitose) S Bactérias com cápsula rica em polissacarídeo S IgG (neutralização e opsonização) S Vírus S Bactérias S IgE S Morte de helmintos S Reações de Hipersensibilidade Imediata (alérgicas) S IgA (neutralização) S Proteção nas mucosas Troca de classe de cadeia pesada da ig (isotipos) Depende: S Ligação do CD40 S Ação de citocinas S Regulada por tipos de linfócitos Th: Ativação conforme a situação: S Vírus: ativa Th1 – IFN-γ S Parasitas helmintos: ativa Th2 – IL-4 S Tipos celulares na mucosa - TGF-β Finalidade: produzir o isotipo apropriado a sua função e a necessidade do momento Ausência de CD40 ou CD40L Presença do CD40/CD40L e citocinas T roca das cadeias pesadas nas Ig As trocas de cadeias isotípica ocorrem por rearranjo gênico IgE
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