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RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA CONTRA VÍRUS · O linfócito TCD8 precisa reconhecer o MHC de classe I (MHCI). Que é um assassino em série, e isso depende muito da ativação pelos CD4 e Th1. O principal componente celular na resposta adaptativa é o linfócito TCD8, porém o linfócito TCD4+ Th1 participa ativamente, principalmente por produção de IFNg. A imunidade humoral é importante em infecções agudas com grande liberação de novos vírus, muito citopáticos; sintomas locais importantes; não há latência; a imunidade humoral ajuda ao vírus não infectar nossas próprias células; diferente das imunidades celulares que acontece em infecções crônicas (herpes por exemplo) com liberação lenta de partículas; pouco citopáticos; sintomas locais menos importantes; pode haver latência. Os anticorpos são um pouco mais importantes que o linfócito TCD8; pois os anticorpos IgA neutralizam o vírus antes dele causar o problema. Mecanismo de proteção, quando tomamos vacina, ou vira memoria efetora (caxumba por exemplo). MECANISMO DE ESCAPE · Variação antigênica: é o principal. Mutações pontuais, rearranjos no TNA. Os vírus tem mecanismos de replicação muito variável (usando a maquinaria da própria célula, acumulam menos mutações). Os vírus que não usam a maquinaria da própria célula carregam com eles o que precisam. Isso não tem controle, acumulam uma quantidade enorme de mutações. O vírus tem MUITA variação antigênica: que é um grande ponto de escape do sistema imune. -> “a espícula viral muda totalmente” tipo na zoonose. Infecções de galinhas por exemplo. Acontece tantas mutações, em outros animais e no humano não vacinado. Que se perde o controle das espículas. · Inibição do processamento/apresentação do antígeno. - Inibição dos genes para MHCI diretamente -> HIV e adenovírus. - Proteínas que se ligam a TAP (não tem bombeamento para o retículo e MHCI fica preso no reticulo -> herpes simples. - Retenção do MHCI no RER – adenovírus. - Desvio do MHCI do RER para o citosol ->CMV. - Internalização do MHCI -> HHV-8 No geral o vírus impede expressão de MHCI para impedir CD8 + NK. IL-1B: inflamação. NFKB: quase tudo. IFRJ: INF. TLR 7,8: IRF 7,8. Os interferons (IFN) do tipo I fazem 2 coisas: · Estados antivirais-> induzido nas células adjacentes e na própria célula infectada: induz o estado viral no tecido, associado a diminuição drástica da síntese celular; a célula para de produzir o vírus e todas as outras proteínas, da inicio a cascata de produção de citocinas (células dendríticas, NK e deferentes células que produzem citocinas) Dendríticas e Macrófagos levam a produção de citocina IL-12 que tem a função de ativar a célula NK (inata) é fundamental ela ser ativada pois a NK é citotóxica, super importante em capacidade de eliminar as células infectadas. Células NK -> é um linfócito citotóxico da imunidade inata. Produz INF- g. Que induz o estado antiviral também. E é super capaz de ativar células NK; dá pra célula dendrítica o que faltava para ir para o órgão secundário e fagocitar e digerir (os vírus) ativam neutrófilos e mastócitos (matam vírus) responsável pela limpeza local. · Se o vírus é lítico; ocorre necrose tecidual, gerando resposta inflamatória. Células NK. IL-1, IL-6, TNFa, IL-12. IFN induzem bloqueio de síntese proteica. CTL: citotóxica. Os linfocintos NK para matar a célula alvo precisa ser ativados. (via IL-12 ou ITAM) e não serem inibidos pelos ITIM que são receptores de inibição: MHC-I (padrão molecular de DAMP). Quando a célula para de induzir MHC-I os receptores de inibição são ativados e matam as NK. · Moléculas inibitórias das imunidades inata e adaptativa: - Proteínas solúveis análogas a receptores de citocinas (IFN-g, TNF, IL-1, IL-18) – poxvírus. - Proteínas de membrana análogas a MHC de classe I – CMV. - Proteínas análogas a citocinas inibitórias (IL-10) – EBV. · Eliminação de células imunocompetentes -HIV. IMUNOLOGIA – BLOCO 4 (FINALMENTE) Lília Mendes
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