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* Análise das Demonstrações Financeiras Elaboração: Profª.Rosane Denise Kieling PUC/PR – Campus Toledo. Toledo/Paraná, Março de 2015. * Análise das Demonstrações Financeiras Introdução: 1) Importância da Análise das Demonstrações Financeiras para as Organizações; 2) Evoluções e Objetivos. * o Que a Contabilidade estuda? Qual sua finalidade ? * A Finalidade da Contabilidade Assegurar o controle do Patrimônio, e fornecer informações sobre a composição e variações patrimoniais, bem como sobre o resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela empresa para alcançar seus fins. * O Objeto da Contabilidade O Objeto da contabilidade é o Patrimônio, cuja composição e variações a Contabilidade estuda e controla por meio do registro de todos as ocorrências nele verificadas (fatos contábeis). * Como são demonstradas a posição patrimonial e suas variações ? * Demonstrações Financeiras (Contábeis) Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício – DRE; Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (Demonstração das Mutações Patrimoniais); Demonstração do Valor Adicionado; Demonstração dos Fluxos de Caixa. Notas Explicativas. * A quem interessa a composição patrimonial da empresa e suas variações? * Usuários da Contabilidade Usuários Internos (sócios, gestores, administradores); Usuários Externos: Investidores (acionistas); Financiadores (bancos); Fornecedores; Autoridades Fiscais (federal, estadual e municipal); Demais entidades que mantêm relações econômicas ou financeiras com a empresa. * O que é Análise das Demonstrações Financeiras (Análise de Balanço) ? * Análise das Demonstrações Financeiras A Análise das Demonstrações Financeiras, utilizando métodos e processos específicos, permite, decompor, comparar e interpretar o conteúdo das demonstrações contábeis, fornecendo informações úteis, não somente a administradores e titulares do patrimônio, mas a todos os que com este mantêm relações de interesse. * A Contabilidade e suas Técnicas para atingir sua finalidade Registro dos fatos – Escrituração Contábil; Demonstração expositiva dos fatos – Demonstrações Contábeis (Demonstrações Financeiras); Confirmação dos registros de Demonstrações Contábeis - Auditoria; Análise e interpretação das Demonstrações Contábeis - Análise de Balanços (Análise das Demonstrações Financeiras); * Contabilidade: Conceito É a ciência que estuda e controla o patrimônio das empresas, mediante registro, demonstração expositiva, confirmação, análise e interpretação dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer informações sobre sua composição e suas variações, bem como sobre os resultados econômicos decorrentes da gestão da riqueza patrimonial (Hilário Franco) * Estrutura das Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial: Conceito e Importância; Componentes Patrimoniais: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido; Classificação dos Grupos Patrimoniais (Lei 6.404/76 alterada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09). * Balanço Patrimonial O BP reflete a posição das contas patrimoniais em determinado momento, normalmente no fim do ano ou de um período prefixado. O Balanço tem a denominação de Balanço Patrimonial porque se compõe exclusivamente de contas patrimoniais. * Estrutura do Balanço Patrimonial ATIVO Bens (recursos imobilizados); Direitos (recursos em circulação). Aplicação de Recursos. PASSIVO Obrigações (capital de terceiros); Patrimônio Líquido (capital próprio). Origem dos Recursos. * Estrutura do Balanço Patrimonial Ativo: São todos os bens e direitos de propriedade da empresa, avaliáveis em dinheiro e que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa; Passivo: Evidencia toda a obrigação que a empresa tem com terceiros (exigível); Patrimônio Líquido: Evidencia os recursos dos proprietários aplicados no empreendimento, bem como o lucro que é a remuneração do capital investido (não exigível). * Classificação dos Grupos Patrimoniais ATIVO Ativo Circulante; Ativo não Circulante: Realizável a LP; Investimentos; Imobilizado; Intangível. PASSIVO Passivo Circulante; Passivo não Circulante; Patrimônio Líquido: Capital Social; Reservas de Capital; Reservas de Lucro; Ajustes de Avaliação Patrimonial; ( - ) Ações em Tesouraria; Lucros ou Prejuízos Acumulados. * Classificação dos Grupos Patrimoniais Ativo Circulante: As disponibilidades (dinheiro em caixa e c/c); As aplicações financeiras resgatáveis a curto prazo; Os direitos realizáveis (clientes, impostos a recuperar, outros); Estoques (mercadoria, PA e PE e MP); O valor das despesas já realizadas, mas que se referem a exercícios seguintes (seguros). * Classificação dos Grupos Patrimoniais Ativo Não Circulante: Direitos realizáveis a prazos superiores a 12 meses; Investimentos em participações permanentes (coligadas e controladas); Imobilizado (bens destinados a manutenção da empresa); Intangível (marcas e patentes, fundo de comércio). * Classificação dos Grupos Patrimoniais Passivo Circulante: As obrigações vencíveis nos 12 meses seguintes a contar da data do balanço. Passivo não Circulante: As obrigações vencíveis a mais de 12 meses a contar da data do balanço. São obrigações: fornecedores, financiamentos, provisões de tributos a pagar, entre outros. * Classificação dos Grupos Patrimoniais Patrimônio Líquido: Capital Social (capital social subscrito – a realizar); Reservas de Capital (ágio na subscrição de ações por valor superior ao valor nominal); Reservas de Lucros (legal, estatutária, orçamentária, para contingência, a realizar e de incentivo fiscais); * Classificação dos Grupos Patrimoniais Patrimônio Líquido: Ajustes de Avaliação Patrimonial (valor de mercado de ativos e passivos); ( - ) Ações em Tesouraria (compra de ações emitidas pela própria empresa); Lucros ou Prejuízos Acumulados. Bens + Direitos – Obrigações = Patrimônio Líquido. * Balanço Patrimonial de acordo com as NICs * Importância do Balanço Patrimonial Das origens dos recursos; Das aplicações dos recursos; De quanto desses recursos são devidos a terceiros; Do grau de endividamento da empresa, da liquidez e da proporção do Capital Próprio. * Estrutura das Demonstrações Financeiras Demonstração do Resultado o Exercício: Componentes do resultado do exercício; Demonstração do Resultado do Exercício (Lei 6.404/76 alterada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09). * Demonstração do Resultado do Exercício A DRE é um resumo ordenado das receitas, custos e despesas da empresa em determinado período. É apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se os custos e as despesas e, em seguida, indica-se o resultado. * Demonstração do Resultado do Exercício RECEITA ( - ) CUSTOS ( - ) DESPESAS ( =) RESULTADO * Demonstração do Resultado do Exercício A Receita Bruta é o total bruto vendido no período; A Receita Líquida é a Receita Bruta deduzida os impostos sobre vendas (os quais pertence ao governo), as devoluções de vendas, e os abatimentos (descontos) ocorridos no período. * Demonstração do Resultado do Exercício Receita Bruta ( - ) Impostos sobre venda (ICMS/PIS/COFINS) ( - ) Devoluções de vendas ( - ) Abatimentos (descontos concedidos) ( = ) Receita Líquida * Demonstração do Resultado do Exercício O Custo das Vendas são os gastos com a venda dos Produtos (CPV), das Mercadorias (CMV) ou dos Serviços Prestados (CSP). * Demonstração do Resultado do Exercício Receita Bruta ( - ) Impostos sobre venda (ICMS/PIS/COFINS) ( - ) Devoluções de vendas ( - ) Abatimentos (descontos concedidos) ( = ) Receita Líquida ( - ) CPV/CMV/CSP ( = ) Lucro Bruto * Demonstração do Resultado do Exercício O Lucro Bruto é a diferença entre a venda de produtos e o custo desses produtos, sem considerar as receitas e despesas operacionais; O Resultado Operacional (lucro/prejuízo) é obtido através da diferença entre o Lucro Bruto e as receitas e despesas operacionais. * Demonstração do Resultado do Exercício As Receitas e Despesas Operacionais são as necessárias para vender os produtos, administrar a empresa e financiar suas operações. Despesas Administrativas; Despesas com Vendas; Resultado da Equivalência Patrimonial; Outras Receitas e Despesas; Resultado Financeiro. * Demonstração do Resultado do Exercício As Despesas Administrativas são aquelas necessárias para administrar (dirigir) a empresa (aluguéis de escritório, salário do pessoal administrativo, material de escritório, seguro do escritório, outros); As Despesas com Vendas abrangem desde a promoção do produto até sua colocação junto ao consumidor (comercialização e distribuição); * Demonstração do Resultado do Exercício A conta Resultado da Equivalência Patrimonial registra a atualização dos investimentos realizados em empresas controladas e coligadas; Poderá apresentar resultado positivo ou negativo. * Demonstração do Resultado do Exercício O grupo das Outras Receitas e Despesas é utilizado para receitas e despesas operacionais não enquadradas no grupo das vendas, administrativas e financeiras (despesas tributárias, ganho ou prejuízo na venda de imobilizado). * Demonstração do Resultado do Exercício As Despesas Financeiras são as remunerações aos capitais de terceiros, tais como juros pagos ou incorridos, descontos concedidos, outros; As Receitas Financeiras são derivadas de aplicações financeiras, juros recebidos, outros; As Despesas Financeiras devem ser compensadas com as Receitas Financeiras, formando, assim, o Resultado Financeiro; * * Demonstração do Resultado do Exercício O Lucro Líquido, após o desconto do IR e Contribuição Social, é a sobra à disposição dos sócios ou acionistas. * Introdução à Análise das Demonstrações Financeiras Definição e Evolução; Objetivos; Técnicas de Análise. * Introdução á Análise das Demonstrações Financeiras A Análise das Demonstrações Financeiras visa relatar, com base nas informações contábeis fornecidas pela empresa, a posição econômico-financeira atual, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras; Através da Análise de Balanços extraem-se informações sobre a posição passada, presente e futura (projetada) pela empresa. * Contador X Analista (evolução) O CONTADOR Preocupa-se em compilar os dados decorrentes das operações da empresa mediante os registros contábeis; Transforma os fatos contábeis (expressos em moeda), em Demonstrações Financeiras. O ANALISTA Preocupa-se com as Demonstrações Financeiras que devem ser transformadas em informações que permitam concluir se a empresa merece ou não crédito, se é lucrativa, se possui dívidas acima de sua capacidade, se vem evoluindo ou se sobreviverá ou irá a falência. * Introdução á Análise das Demonstrações Financeiras A Análise das Demonstrações Financeiras também é conhecida como Análise das Demonstrações Contábeis, ou ainda, utiliza a expressão Análise de Balanços, pois no início era apenas analisado o Balanço Patrimonial; No entanto, com o tempo foi se exigindo outras demonstrações para análise dos interessados (usuários) na informação contábil. * Usuários da Análise das Demonstrações Financeiras Usuários Internos (sócios, gestores, administradores); Usuários Externos: Investidores (acionistas); Financiadores (bancos); Fornecedores; Demais entidades que mantêm relações econômicas ou financeiras com a empresa. * Objetivos da Análise das Demonstrações Financeiras Analisar: a situação financeira e econômica; o desempenho; os pontos fracos e fortes; as tendências e perspectivas; o quadro evolutivo; adequação das fontes às aplicações de recursos; * Objetivos da Análise das Demonstrações Financeiras Analisar: as causas das alterações na situação financeira; as causas das alterações na rentabilidade; as evidências de erros da administração; as providências que deveriam ser tomadas e não foram; avaliação de alternativas econômico-financeiras futuras. * Técnicas de Análise das Demonstrações Financeiras Análise dos Indicadores Financeiros e Econômicos; Análise de Taxa de Retorno sobre Investimentos; Análise Vertical e Horizontal; Análise das Demonstrações de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), dos Fluxos de Caixa (DFC) e da Demonstração de Valor Adicionado (DVA). * Analise dos Indicadores Financeiros e Econômicos Definição e Objetivos; Técnicas de Análise. * Análise dos Indicadores Financeiros e Econômicos Os Indicadores Financeiros e Econômicos envolvem métodos de calcular e interpretar índices a partir das demonstrações financeiras para avaliar o desempenho da empresa; Procuram evidenciar a posição atual da empresa e o que pode acontecer no futuro, caso medidas não sejam tomadas para mudar a situação detectada pelos indicadores. * Análise dos Indicadores Financeiros e Econômicos A Análise por meio de Indicadores Financeiros e Econômicos tem os seguintes objetivos: Mensurar a saúde financeira da empresa; Avaliar a posição de liquidez da empresa, bem como a situação do fluxo de caixa e dos riscos de crédito; Indicar as condições de alavancagem; Comparar um índice com o de outras empresas do mesmo ramo de atividades. * Análise dos Indicadores Financeiros e Econômicos A Análise de Indicadores Financeiros e Econômicos subdividem-se em: Análise da Situação Financeira: Avaliação dos Índices da Liquidez (Corrente, Seca e Geral); Análise da Estrutura de Capital (Endividamento): Avaliação dos Índices de Composição do Endividamento (Participação de Capital de Terceiros, Composição do Endividamento e Imobilização do Capital Próprio); * Análise dos Indicadores Financeiros e Econômicos Análise da Situação Econômica: Avaliação dos Índices de Rentabilidade e Lucratividade (Giro do Ativo, Margem Líquida, Rentabilidade do Ativo e Rentabilidade do Patrimônio Líquido); * Analise dos Indicadores Financeiros e Econômicos: Situação Financeira * Análise da Situação Financeira Os Índices de Liquidez evidenciam a Situação Financeira da empresa, pois avaliam a capacidade de pagamento das exigibilidades; Os credores da empresa utilizam esses índices para avaliar os riscos na concessão de novos créditos e na análise das perspectivas de recebimentos dos créditos concedidos. * Análise da Situação Financeira Liquidez Corrente: Mede a capacidade da empresa em fazer frente as suas obrigações no curto prazo (até um ano). Liquidez Corrente: Ativo Circulante Passivo Circulante Indica quanto a empresa possui de Ativo Circulante para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante (dívidas a curto prazo). * Análise da Situação Financeira Liquidez Seca: Mede a capacidade da empresa em fazer frente as suas obrigações no curto prazo (até um ano), sem considerar seus estoques. Liquidez Seca: Ativo Circulante - Estoques Passivo Circulante Indica quanto a empresa possui de Ativo Líquido (AC – Estoques) para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante (dívidas a curto prazo). * Análise da Situação Financeira Liquidez Geral: Mede a capacidade da empresa fazer frente as sua dívidas totais (PC e PÑC), sem considerar o Ativo Permanente. Liquidez Geral: Ativo Circulante + Realiz L. Prazo Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Indica quanto a empresa possui de Ativo Circulante mais Ativo Realizável a Longo Prazo para cada R$ 1,00 de dívida total. * Análise da Situação Financeira Parâmetros para Análise de Desempenho Financeiro: Fonte:Apostila Indicadores Financeiros (OCB, pag 20, 2007). * Análise da Situação Financeira Análise: No período analisado a empresa possuía para cada R$ 1,00 de dívida a curto prazo R$ 0,63 de disponível no ano de 2010 em seu Ativo Circulante. Já nos exercícios seguintes verifica-se instabilidade nesse quociente. Em 2014, a Liquidez Corrente apresentou queda acentuada, se comparado com 2010, passando para 0,54, dificultando a empresa de saldar suas obrigações de curto prazo com os seus recursos disponíveis no mesmo período. * Análise da Situação Financeira Análise: Neste indicador os disponíveis à curto prazo da empresa são insuficientes para saldar as dívidas de curto prazo, agravado pela exclusão dos estoques. Em 2010 a Liquidez Seca indicava cobertura de R$ 0,46 para cada R$ 1,00 de dívida a curto prazo, com variação constantes nos exercícios seguintes. Em 2014 esse índice apresenta R$ 0,44 para cada R$ 1,00 de dívidas. Observa-se que o baixo realizável a curto prazo e o incremento do passivo circulante contribuiu para oscilação desse índice. * Análise da Situação Financeira Análise: Este indicador retrata a saúde financeira global da empresa. Através do Índice de Liquidez Geral a empresa apresentou melhora nesse indicador nos últimos exercícios, variando ao longo do período positivamente de R$ 0,67 em 2010 para R$ 0,95 no ano de 2014, porém, insatisfatório para uma condição ideal que é acima de R$ 1,00. * Análise da Situação Financeira Análise: Este indicador retrata a capacidade financeira da empresa a curto prazo. No ano de 2013 para cada R$ 1,00 de dívida a curto prazo a empresa possuía R$ 1,70, situação considerada excelente. Já no ano 2014 a empresa evidenciou uma redução em sua Liquidez Corrente, comparada com o ano imediatamente anterior, apresentando um quociente de 1,35. No entanto, referida redução não compromete a capacidade de quitar seus compromissos financeiros a curto prazo. * Análise da Situação Financeira Análise: Este indicador retrata a capacidade financeira da empresa a curto prazo, sem vender seus estoques. No ano de 2013 para cada R$ 1,00 de dívida a curto prazo a empresa possuía R$ 0,89, situação considerada boa. Já no ano 2014 a empresa evidenciou uma redução em sua Liquidez Seca, comparada com o ano imediatamente anterior, apresentando um quociente de 0,50. Observa-se que o aumento nos estoques contribuiu para a redução desse índice. * Análise da Situação Financeira Análise: Este indicador retrata a capacidade financeira da empresa em pagar suas dívidas a curto e longo prazo, sem vender seu ativo permanente. No ano de 2013 para cada R$ 1,00 de dívida total a empresa possuía R$ 1,61, situação considerada excelente. Já no ano 2014 a empresa evidenciou uma redução em sua Liquidez Geral, comparada com o ano imediatamente anterior, apresentando um quociente de 1,39. No entanto, referida redução não compromete a capacidade de quitar seus compromissos financeiros a curto prazo. * Analise dos Indicadores Financeiros e Econômicos: Estrutura de Capital (Endividamento) * Análise da Estrutura de Capital Os Índices de Composição do Endividamento analisam a Estrutura de Capital da empresa e: relacionam a composição de capitais (próprios e de terceiros); buscam relações na estrutura da dívida da empresa (curto/longo prazo); e, medem os níveis de imobilização de recursos; * Análise da Estrutura de Capital Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais: Indica quanto a empresa tomou de Capital de Terceiros para financiar suas operações, em relação ao Capital Próprio investido. Quanto menor a dependência de Capitais de Terceiros, melhor. PCT: Capital de Terceiros x 100 Passivo Total * Análise da Estrutura de Capital Composição do Endividamento: Indica quanto a empresa está comprometida com dívidas a curto prazo em relação as obrigações totais (obrigações a curto/longo prazo). Quanto menor as dívidas a quitar a curto prazo, melhor. CE: Passivo Circulante x 100 Capitais de Terceiros * Análise da Estrutura de Capital Imobilização do Patrimônio Líquido: Indica quanto dos recursos “engessados” no Ativo Permanente foram financiados com capitais próprios, ou seja, quanto a empresa aplicou no Ativo Permanente para cada R$ 1,00 de Patrimônio Líquido. Quanto menor, melhor. IPL: Ativo Permanente Patrimônio Líquido * Análise da Estrutura de Capital Análise: Este índice demonstra a dependência da empresa em relação ao Capital de Terceiros. Em 2014 a participação de CT reflete 65,60% do total de recursos aplicados em seu ativo, ou seja, para cada R$ 100,00 de recurso aplicado, R$ 65,60 encontra-se representado por dívidas. * Análise da Estrutura de Capital Análise: A Composição de Endividamento demonstra o grau de comprometimento da empresa com as dívidas a curto prazo. Em 2010 a empresa possuía 46,86% de suas dívidas vencíveis a curto prazo. Já em 2014 esse índice aumentou para 52,01%, ou seja, para cada R$ 100,00 de dívidas, R$ 52,01 tem que ser pago a curto prazo. * Análise da Estrutura de Capital Análise: Esse índice indica o grau de imobilização do Capital Próprio da empresa. Em 2010/2011 nota-se um elevado grau de imobilização, demonstrando que a empresa se endividou para a expansão do negócio. Já em 2014, para cada R$ 1,10 investido no Permanente, R$ 1,00 é proveniente de Patrimônio Líquido (capital próprio) e 0,10 de Capital de Terceiros. * Análise da Estrutura de Capital Análise: Este índice demonstra a dependência da empresa em relação ao Capital de Terceiros. Em 2013 a participação de CT reflete 46,15% do total de recursos aplicados em seu ativo. Já em 2014 este índice é de 48,57%, ou seja, para cada R$ 100,00 de recurso aplicado, R$ 48,57 encontra-se representado por dívidas. * Análise da Estrutura de Capital Análise: A Composição de Endividamento demonstra o grau de comprometimento da empresa com as dívidas a curto prazo. Em 2013 a empresa possuía 90,05% de suas dívidas vencíveis a curto prazo. Já em 2014 esse índice aumentou para 99,10%, ou seja, para cada R$ 100,00 de dívidas, R$ 99,10 tem que ser pago a curto prazo. * Análise da Estrutura de Capital Análise: Esse índice indica o grau de imobilização do Capital Próprio da empresa. Em 2013 o grau de imobilização demonstra que para cada R$ 1,00 aplicados no Ativo Permanente, R$ 0,48 é originário de recursos próprios. Já em 2014, para cada R$ 1,00 investido no Permanente, R$ 0,63 é proveniente de Capital Próprio (Patrimônio Líquido). * Analise dos Indicadores Financeiros e Econômicos: Situação Econômica * Análise da Situação Econômica Os índices de Rentabilidade e Lucratividade evidenciam a Situação Econômica da Empresa, ou seja, avalia o grau de êxito econômico (lucro) obtido pela empresa em relação ao capital investido; Uma empresa tem boa rentabilidade quando é capaz de obter lucro com regularidade e durante um bom tempo. * Análise da Situação Econômica Giro do Ativo: Mede a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar vendas. Quanto mais vendas, mais eficientemente seus ativos são utilizados. Demonstra a produtividade da empresa. GA: Vendas Líquidas Ativo Total Indica quanto à empresa vendeu para cada R$ 1,00 de investimento total. * Análise da Situação Econômica Margem Líquida (retorno sobre as vendas): Mede a capacidade da empresa obter lucro em relação ao volume de vendas. Demonstra a lucratividade da empresa. ML: Lucro Líquido X 100 Vendas Líquidas Indica quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100,00 vendido. * Análise da Situação Econômica Taxa de Retorno sobre Investimentos (Rentabilidade do Ativo): Mede a capacidade da empresa em obter lucro em relação aos investimentos totais (ativo). TRI: Lucro Líquido X 100 Ativo Total Indica quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100,00 de investimento total. * Análise da Situação Econômica Taxa de Retorno sobre Patrimônio Líquido (Rentabilidade do Patrimônio Líquido): Mede a capacidade da empresa remunerar o seu patrimônio. TRPL: Lucro Líquido X 100 PL Indica quanto a empresas obtém de lucro para cada R$ 100,00 de capital próprio investido. * Análise da Situação Econômica Análise: Esse indicador tem como objetivo medir a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar vendas. A análise acima indica uma situação favorável de giro onde para cada um R$ 1,00 de ativo a empresa produziu vendas de R$ 1,81 em 2010 e R$ 1,73 em 2014. * Análise da Situação Econômica Análise: Esse índice mede a capacidade da empresa obter lucro em relação as suas vendas. Embora as vendas tenham sido alta, em 2010 a empresa apresentou uma margem de 0,36%, ou seja, para cada R$ 100,00 de venda a empresa obteve R$ 0,36 de lucro. Já em 2014 a margem aumentou para 3,56%, no entanto, ainda insuficiente para cobrir os custos, despesas e manter uma insignificante margem de lucro. * Análise da Situação Econômica Análise: Este índice mede a capacidade da empresa em obter lucro em relação aos investimentos totais. Em 2010 a empresa apresentou um quociente 0,65%. Já em 2014 houve uma aumento deste quociente para 6,16%, indicando que para cada R$ 100,00 de investimento no ativo houve um lucro de R$ 6,16. * Análise da Situação Econômica Análise: Este indicador mede a capacidade da empresa remunerar o capital investido pelos proprietários. Em 2010 o retorno sobre o capital aplicado foi de 2,84%. Já em 2014 essa taxa é de 17,89%, ou seja, para cada R$ 100,00 investidos há um ganho de R$ 17,89. Quanto maior for esse retorno, maior a satisfação dos proprietários. * Análise da Situação Econômica Análise: Esse indicador tem como objetivo medir a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar vendas. A análise acima indica uma situação favorável de giro onde para cada um R$ 1,00 de ativo a empresa produziu vendas de R$ 1,20 em 2013 e R$ 1,17 em 2014. * Análise da Situação Econômica Análise: Esse índice mede a capacidade da empresa obter lucro em relação as suas vendas. Em 2013 a empresa apresentou uma margem de 8,75%, ou seja, para cada R$ 100,00 de venda a empresa obteve R$ 8,75 de lucro. Já em 2014 a margem diminuiu para 4,41%, apresentando R$ 4,41 de margem de lucro após descontar os custos e despesas de cada R$ 100,00 de vendas. * Análise da Situação Econômica Análise: Este índice mede a capacidade da empresa em obter lucro em relação aos investimentos totais. Em 2013 a empresa apresentou um quociente 10,49%. Já em 2014 houve um decréscimo deste quociente para 5,16%, indicando que para cada R$ 100,00 de investimento no ativo houve um lucro de R$ 5,16. * Análise da Situação Econômica Análise: Este indicador mede a capacidade da empresa remunerar o capital investido pelos proprietários. Em 2013 o retorno sobre o capital aplicado foi de 19,49%. Já em 2014 essa taxa é de 10,03%, ou seja, para cada R$ 100,00 investidos há um ganho de R$ 10,03. Quanto maior for esse retorno, maior a satisfação dos proprietários. * Análise da Taxa de Retorno sobre Investimentos: Margem de Lucro X Giro do Ativo * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos Retorno é o lucro obtido pela empresa; Investimento é toda a aplicação de recursos (ativo) realizada pela empresa com o objetivo de obter lucro (retorno); A combinação dessas aplicações (disponível, estoques, ativo permanente, etc) geram o resultado para a empresa: lucro ou prejuízo. * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos A Taxa de Retorno sobre Investimentos (rentabilidade do ativo) decompõe-se em dois elementos que contribuem para a análise: Margem de Lucro X Giro do Ativo (Lucratividade X Produtividade) * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos TRI = Lucro Liquido X Vendas Líquidas Vendas Líquidas X Ativo Total TRI = Lucro Liquido x 100 Ativo Total * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos Através da Análise da Taxa de Retorno sobre Investimentos (rentabilidade do ativo) a empresa identifica se obteve lucro (retorno) pela margem de lucro (lucratividade) ou pelo giro do ativo (produtividade). * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos As empresas que ganham na margem, normalmente visam o preço de venda; Já as empresas que ganham no giro, visam a quantidade de venda; Portanto, a rentabilidade de uma empresa é obtida por meio de uma boa conjugação entre preço X quantidade. * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos Rentabilidade: Taxa de Retorno sobre Investimento Lucratividade: Margem de Lucro (ganho no preço) Produtividade: Giro do Ativo (ganho na quantidade) * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos As empresas podem obter a mesma Taxa de Retorno sobre Investimentos apresentando margem e giro totalmente diferentes. Margem Giro Empresa “A” TRI 15% = 15% 1,00 Empresa “B” TRI 15% = 7,5% 2,00 Empresa “C” TRI 15% = 20% 0,75 * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos Empresas que necessitam de grandes investimentos terão dificuldades em vender correspondente a uma X seu ativo durante o ano, ou, ainda, necessitam de vários anos para vendê-lo o correspondente a uma X. Essa empresas ganharão na margem para obter uma boa rentabilidade (Taxa de Retorno sobre o investimento). * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos Compra de uma lata de leite em pó: Padaria: 14,50 Supermercado : 13,15 Quem está ganhando mais? A Padaria ou o supermercado? * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos Não é possível afirmar que a padaria está ganhando mais que o supermercado (talvez até menos); O que acorre é que a padaria está ganhando mais na margem (pois há estoque que gira pouco seu ativo), enquanto que o supermercado ganha no giro (as latas ficam pouco tempo nas prateleiras). * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos Exemplos de empresa que ganham na Margem: usinas hidrelétricas, metrôs, cia. telefônicas, cia. aéreas, butiques, hotéis de luxo, seguradoras, etc; Exemplos de empresa que ganham na Giro: supermercados, atacadistas, fastfood, jornais, entre outros. * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos A empresa Toledo S/A apresentou queda em sua rentabilidade (TRI) do ano de 2013 a 2014 em 26,43%, conforme demonstrado pelos valores abaixo: 2013 2014 Ativo: 4.300,00 6.600,00 Vendas Líquidas: 2.500,00 3.300,00 Lucro Líquido: 540,00 610,00 * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos TRI = Lucro Líquido x 100 Ativo Total 2013 2014 TRI: 12,56% 9,24% Queda Rentabilidade: - 26,43% * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos Quem está contribuindo com a queda da rentabilidade? A Margem de Lucro ou o Giro do Ativo? * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos ML = Lucro Líquido x 100 Vendas Líquidas GA = Vendas Líquidas Ativo Total * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos TRI = Margem X Giro TRI 2013: 21,60% X 0,58 = 12,56% TRI 2014: 18,48% X 0,50 = 9,24% * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos A Taxa de Retorno sobre os Investimentos (Índice de Rentabilidade do Ativo) permite conhecer o tempo necessário para que haja retorno dos capitais (próprios e de terceiros) investidos, ou seja, o PAYBACK do Investimento Total. * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos A empresa Bom Sucesso Ltda apresenta a seguinte TIR: Ativo = 925.000,00 LL = 185.000,00 TIR = LL = 185.000,00 = 20% Ativo 925.000,00 * Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos Assim, o PAYBACK da empresa é de 5 anos, ou seja, haverá uma demora de 5 anos para que a empresa obtenha de volta seu investimento. TIR = 20% ao ano. PAYBACK = 100/20 = 5 anos (5 anos x 20% = 100% do Investimento). * Análise Vertical e Horizontal * Análise Vertical A Análise Vertical consiste na determinação dos percentuais de cada conta ou grupo de contas do Balanço Patrimonial, em relação ao valor total do Ativo ou do Passivo; * Análise Vertical Assim, em relação ao Balanço Patrimonial a Análise Vertical procura mostrar, de um lado, a proporção de cada uma das origens de recursos (Passivo) e, de outro lado, a expressão percentual de cada uma das várias aplicações de recursos (Ativo) efetuadas pela empresa. * Análise Vertical Para se efetuar o cálculo da Análise Vertical no Balanço Patrimonial, podemos apurar o percentual relativo a cada item do relatório da seguinte forma: CONTA x 100 GRUPO (ativo/passivo) * Análise Vertical Do mesmo modo, a Análise Vertical determina a proporcionalidade das contas da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) em relação a Receita Líquida de Vendas considerada como sua base. CONTA x 100 RECEITA LÍQUIDA * Análise Vertical * Análise Vertical * Análise Horizontal A Análise Horizontal é uma técnica que parte da comparação do valor de cada conta do BP ou do DRE, em cada período, com o valor correspondente em um determinado período anterior, considerado como base. Essa análise tem como objetivo mostrar a evolução de cada conta (ou grupo de contas), quando considerada de forma isolada. * Análise Horizontal A Análise Horizontal complementa a Análise Vertical, que nos informa o aumento ou diminuição da proporção de uma determinada conta a um determinado total, mas não nos informa se essa variação foi derivada do aumento ou da diminuição do valor absoluto considerado. * Análise Horizontal Para se efetuar o cálculo da Análise Horizontal, cada um dos percentuais da coluna de variação (AH%) deverá ser calculado da seguinte forma: (VALOR ATUAL DA CONTA ) - 1) x 100 (VLR CONTA ANO ANTERIOR) * Análise Horizontal * Análise Horizontal * Análise Vertical e Horizontal A Análise Vertical e Horizontal devem ser elaboradas sempre em conjunto para verificar qual o grau de influência que uma exerce sobre a outra e, sobre a conclusão da evolução dos valores.
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