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Apostila Analise Demonstrações Financeiras

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Análise das
 Demonstrações Financeiras 
Elaboração: Profª.Rosane Denise Kieling
PUC/PR – Campus Toledo.
Toledo/Paraná, Março de 2015.
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Análise das
 Demonstrações Financeiras 
Introdução: 
1) Importância da Análise das Demonstrações Financeiras para as Organizações; 
2) Evoluções e Objetivos.
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 o Que a Contabilidade estuda?
Qual sua finalidade ?
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A Finalidade da Contabilidade
Assegurar o controle do Patrimônio, e fornecer informações sobre a composição e variações patrimoniais, bem como sobre o resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela empresa para alcançar seus fins.
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O Objeto da Contabilidade
O Objeto da contabilidade é o Patrimônio, cuja composição e variações a Contabilidade estuda e controla por meio do registro de todos as ocorrências nele verificadas (fatos contábeis).
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 Como são demonstradas a posição patrimonial e suas variações ?
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Demonstrações Financeiras (Contábeis)
Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado do Exercício – DRE;
Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (Demonstração das Mutações Patrimoniais);
Demonstração do Valor Adicionado;
Demonstração dos Fluxos de Caixa.
Notas Explicativas.
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 A quem interessa a composição patrimonial da empresa e suas variações?
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Usuários da Contabilidade
Usuários Internos (sócios, gestores, administradores);
Usuários Externos:
Investidores (acionistas);
Financiadores (bancos);
Fornecedores;
Autoridades Fiscais (federal, estadual e municipal);
Demais entidades que mantêm relações econômicas ou financeiras com a empresa.
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 O que é Análise das Demonstrações Financeiras
(Análise de Balanço) ?
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Análise das Demonstrações Financeiras
A Análise das Demonstrações Financeiras, utilizando métodos e processos específicos, permite, decompor, comparar e interpretar o conteúdo das demonstrações contábeis, fornecendo informações úteis, não somente a administradores e titulares do patrimônio, mas a todos os que com este mantêm relações de interesse.
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A Contabilidade e suas Técnicas 
para atingir sua finalidade
Registro dos fatos – Escrituração Contábil;
Demonstração expositiva dos fatos – Demonstrações Contábeis (Demonstrações Financeiras);
Confirmação dos registros de Demonstrações Contábeis - Auditoria;
Análise e interpretação das Demonstrações Contábeis - Análise de Balanços (Análise das Demonstrações Financeiras);
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Contabilidade: Conceito
É a ciência que estuda e controla o patrimônio das empresas, mediante registro, demonstração expositiva, confirmação, análise e interpretação dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer informações sobre sua composição e suas variações, bem como sobre os resultados econômicos decorrentes da gestão da riqueza patrimonial (Hilário Franco)
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Estrutura das Demonstrações Financeiras 
Balanço Patrimonial: 
Conceito e Importância;
Componentes Patrimoniais: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido;
Classificação dos Grupos Patrimoniais (Lei 6.404/76 alterada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09).
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Balanço Patrimonial
O BP reflete a posição das contas patrimoniais em determinado momento, normalmente no fim do ano ou de um período prefixado.
O Balanço tem a denominação de Balanço Patrimonial porque se compõe exclusivamente de contas patrimoniais.
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Estrutura do Balanço Patrimonial
ATIVO
Bens (recursos imobilizados);
Direitos (recursos em circulação).
Aplicação de Recursos.
PASSIVO
Obrigações (capital de terceiros);
Patrimônio Líquido (capital próprio).
Origem dos Recursos.
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Estrutura do Balanço Patrimonial 
Ativo: São todos os bens e direitos de propriedade da empresa, avaliáveis em dinheiro e que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa;
Passivo: Evidencia toda a obrigação que a empresa tem com terceiros (exigível);
Patrimônio Líquido: Evidencia os recursos dos proprietários aplicados no empreendimento, bem como o lucro que é a remuneração do capital investido (não exigível).
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Classificação dos Grupos Patrimoniais
ATIVO
Ativo Circulante;
Ativo não Circulante:
Realizável a LP;
Investimentos;
Imobilizado;
Intangível.
PASSIVO
Passivo Circulante;
Passivo não Circulante;
Patrimônio Líquido:
Capital Social;
Reservas de Capital;
Reservas de Lucro;
Ajustes de Avaliação Patrimonial;
( - ) Ações em Tesouraria;
Lucros ou Prejuízos Acumulados.
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Classificação dos Grupos Patrimoniais 
Ativo Circulante:
As disponibilidades (dinheiro em caixa e c/c);
As aplicações financeiras resgatáveis a curto prazo;
Os direitos realizáveis (clientes, impostos a recuperar, outros);
Estoques (mercadoria, PA e PE e MP);
O valor das despesas já realizadas, mas que se referem a exercícios seguintes (seguros).
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Classificação dos Grupos Patrimoniais 
Ativo Não Circulante:
Direitos realizáveis a prazos superiores a 12 meses;
Investimentos em participações permanentes (coligadas e controladas);
Imobilizado (bens destinados a manutenção da empresa);
Intangível (marcas e patentes, fundo de comércio).
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Classificação dos Grupos Patrimoniais 
Passivo Circulante: 
As obrigações vencíveis nos 12 meses seguintes a contar da data do balanço.
Passivo não Circulante:
As obrigações vencíveis a mais de 12 meses a contar da data do balanço.
São obrigações: fornecedores, financiamentos, provisões de tributos a pagar, entre outros.
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Classificação dos Grupos Patrimoniais 
Patrimônio Líquido:
Capital Social (capital social subscrito – a realizar);
Reservas de Capital (ágio na subscrição de ações por valor superior ao valor nominal);
Reservas de Lucros (legal, estatutária, orçamentária, para contingência, a realizar e de incentivo fiscais);
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Classificação dos Grupos Patrimoniais 
Patrimônio Líquido:
Ajustes de Avaliação Patrimonial (valor de mercado de ativos e passivos);
( - ) Ações em Tesouraria (compra de ações emitidas pela própria empresa);
Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Bens + Direitos – Obrigações = Patrimônio Líquido.
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Balanço Patrimonial de acordo com as NICs 
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Importância do Balanço Patrimonial 
ƒƒDas origens dos recursos;
ƒƒDas aplicações dos recursos;
ƒƒDe quanto desses recursos são devidos a terceiros;
ƒƒDo grau de endividamento da empresa, da liquidez e da proporção do Capital Próprio.
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Estrutura das Demonstrações Financeiras 
Demonstração do Resultado o Exercício:
Componentes do resultado do exercício;
Demonstração do Resultado do Exercício (Lei 6.404/76 alterada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09).
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Demonstração do Resultado do Exercício 
ƒƒA DRE é um resumo ordenado das receitas, custos e despesas da empresa em determinado período.
É apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se os custos e as despesas e, em seguida, indica-se o resultado.
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Demonstração do Resultado do Exercício 
ƒƒRECEITA
( - ) CUSTOS
( - ) DESPESAS
( =) RESULTADO
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Demonstração do Resultado do Exercício 
ƒƒA Receita Bruta é o total bruto vendido no período;
A Receita Líquida é a Receita Bruta deduzida os impostos sobre vendas (os quais pertence ao governo), as devoluções de vendas, e os abatimentos (descontos) ocorridos no período.
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Demonstração do Resultado do Exercício 
ƒƒReceita Bruta 
( - ) Impostos sobre venda (ICMS/PIS/COFINS)
( - ) Devoluções de vendas
( - ) Abatimentos (descontos concedidos)
( = ) Receita Líquida
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Demonstração do Resultado do Exercício 
ƒƒO Custo das Vendas são os gastos com a venda dos Produtos (CPV), das Mercadorias (CMV) ou dos Serviços Prestados (CSP).
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Demonstração do Resultado do Exercício 
ƒƒReceita Bruta 
( - ) Impostos sobre venda (ICMS/PIS/COFINS)
( - ) Devoluções de vendas
( - ) Abatimentos (descontos concedidos)
( =
) Receita Líquida
( - ) CPV/CMV/CSP
( = ) Lucro Bruto
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Demonstração do Resultado do Exercício 
ƒƒO Lucro Bruto é a diferença entre a venda de produtos e o custo desses produtos, sem considerar as receitas e despesas operacionais;
O Resultado Operacional (lucro/prejuízo) é obtido através da diferença entre o Lucro Bruto e as receitas e despesas operacionais.
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Demonstração do Resultado do Exercício 
As Receitas e Despesas Operacionais são as necessárias para vender os produtos, administrar a empresa e financiar suas operações.
Despesas Administrativas;
Despesas com Vendas;
Resultado da Equivalência Patrimonial;
Outras Receitas e Despesas;
Resultado Financeiro.
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Demonstração do Resultado do Exercício 
ƒƒAs Despesas Administrativas são aquelas necessárias para administrar (dirigir) a empresa (aluguéis de escritório, salário do pessoal administrativo, material de escritório, seguro do escritório, outros);
As Despesas com Vendas abrangem desde a promoção do produto até sua colocação junto ao consumidor (comercialização e distribuição);
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Demonstração do Resultado do Exercício 
ƒA conta Resultado da Equivalência Patrimonial registra a atualização dos investimentos realizados em empresas controladas e coligadas;
Poderá apresentar resultado positivo ou negativo.
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Demonstração do Resultado do Exercício 
ƒƒO grupo das Outras Receitas e Despesas é utilizado para receitas e despesas operacionais não enquadradas no grupo das vendas, administrativas e financeiras (despesas tributárias, ganho ou prejuízo na venda de imobilizado).
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Demonstração do Resultado do Exercício 
ƒƒAs Despesas Financeiras são as remunerações aos capitais de terceiros, tais como juros pagos ou incorridos, descontos concedidos, outros;
As Receitas Financeiras são derivadas de aplicações financeiras, juros recebidos, outros;
As Despesas Financeiras devem ser compensadas com as Receitas Financeiras, formando, assim, o Resultado Financeiro;
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Demonstração do Resultado do Exercício 
ƒƒO Lucro Líquido, após o desconto do IR e Contribuição Social, é a sobra à disposição dos sócios ou acionistas.
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Introdução à Análise das Demonstrações Financeiras
 
Definição e Evolução;
Objetivos;
Técnicas de Análise.
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Introdução á Análise das
 Demonstrações Financeiras
A Análise das Demonstrações Financeiras visa relatar, com base nas informações contábeis fornecidas pela empresa, a posição econômico-financeira atual, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras;
Através da Análise de Balanços extraem-se informações sobre a posição passada, presente e futura (projetada) pela empresa.
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Contador X Analista (evolução)
O CONTADOR
Preocupa-se em compilar os dados decorrentes das operações da empresa mediante os registros contábeis;
Transforma os fatos contábeis (expressos em moeda), em Demonstrações Financeiras.
O ANALISTA
Preocupa-se com as Demonstrações Financeiras que devem ser transformadas em informações que permitam concluir se a empresa merece ou não crédito, se é lucrativa, se possui dívidas acima de sua capacidade, se vem evoluindo ou se sobreviverá ou irá a falência.
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Introdução á Análise das
 Demonstrações Financeiras
A Análise das Demonstrações Financeiras também é conhecida como Análise das Demonstrações Contábeis, ou ainda, utiliza a expressão Análise de Balanços, pois no início era apenas analisado o Balanço Patrimonial;
No entanto, com o tempo foi se exigindo outras demonstrações para análise dos interessados (usuários) na informação contábil.
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Usuários da Análise das Demonstrações Financeiras
Usuários Internos (sócios, gestores, administradores);
Usuários Externos:
Investidores (acionistas);
Financiadores (bancos);
Fornecedores;
Demais entidades que mantêm relações econômicas ou financeiras com a empresa.
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Objetivos da Análise das 
Demonstrações Financeiras
Analisar:
a situação financeira e econômica;
o desempenho;
os pontos fracos e fortes;
as tendências e perspectivas;
o quadro evolutivo;
adequação das fontes às aplicações de recursos;
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Objetivos da Análise das 
Demonstrações Financeiras
Analisar:
as causas das alterações na situação financeira;
as causas das alterações na rentabilidade;
as evidências de erros da administração;
as providências que deveriam ser tomadas e não foram;
avaliação de alternativas econômico-financeiras futuras.
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Técnicas de Análise das 
Demonstrações Financeiras
Análise dos Indicadores Financeiros e Econômicos;
Análise de Taxa de Retorno sobre Investimentos;
Análise Vertical e Horizontal;
Análise das Demonstrações de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), dos Fluxos de Caixa (DFC) e da Demonstração de Valor Adicionado (DVA).
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Analise dos Indicadores Financeiros e Econômicos
 
Definição e Objetivos;
Técnicas de Análise.
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Análise dos Indicadores Financeiros e Econômicos
Os Indicadores Financeiros e Econômicos envolvem métodos de calcular e interpretar índices a partir das demonstrações financeiras para avaliar o desempenho da empresa;
Procuram evidenciar a posição atual da empresa e o que pode acontecer no futuro, caso medidas não sejam tomadas para mudar a situação detectada pelos indicadores.
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Análise dos Indicadores Financeiros e Econômicos
A Análise por meio de Indicadores Financeiros e Econômicos tem os seguintes objetivos:
Mensurar a saúde financeira da empresa;
Avaliar a posição de liquidez da empresa, bem como a situação do fluxo de caixa e dos riscos de crédito;
Indicar as condições de alavancagem;
Comparar um índice com o de outras empresas do mesmo ramo de atividades.
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Análise dos Indicadores Financeiros e Econômicos
A Análise de Indicadores Financeiros e Econômicos subdividem-se em:
Análise da Situação Financeira: Avaliação dos Índices da Liquidez (Corrente, Seca e Geral);
Análise da Estrutura de Capital (Endividamento): Avaliação dos Índices de Composição do Endividamento (Participação de Capital de Terceiros, Composição do Endividamento e Imobilização do Capital Próprio);
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Análise dos Indicadores Financeiros e Econômicos
Análise da Situação Econômica: Avaliação dos Índices de Rentabilidade e Lucratividade (Giro do Ativo, Margem Líquida, Rentabilidade do Ativo e Rentabilidade do Patrimônio Líquido);
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Analise dos Indicadores Financeiros e Econômicos: 
Situação Financeira
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Análise da Situação Financeira
Os Índices de Liquidez evidenciam a Situação Financeira da empresa, pois avaliam a capacidade de pagamento das exigibilidades; 
Os credores da empresa utilizam esses índices para avaliar os riscos na concessão de novos créditos e na análise das perspectivas de recebimentos dos créditos concedidos. 
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Análise da Situação Financeira
Liquidez Corrente: Mede a capacidade da empresa em fazer frente as suas obrigações no curto prazo (até um ano). 
Liquidez Corrente: Ativo Circulante 
 Passivo Circulante
Indica quanto a empresa possui de Ativo Circulante para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante (dívidas a curto prazo).
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Análise da Situação Financeira
Liquidez Seca: Mede a capacidade da empresa em fazer frente as suas obrigações no curto prazo (até um ano), sem considerar seus estoques. 
Liquidez Seca: Ativo Circulante - Estoques
 Passivo Circulante
Indica quanto a empresa possui de Ativo Líquido (AC – Estoques) para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante (dívidas a curto prazo).
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Análise da Situação Financeira
Liquidez Geral: Mede a capacidade da empresa fazer frente as sua dívidas totais (PC e PÑC), sem considerar o Ativo Permanente. 
Liquidez Geral: Ativo Circulante + Realiz L. Prazo
 Passivo
Circulante + Passivo Não Circulante
Indica quanto a empresa possui de Ativo Circulante mais Ativo Realizável a Longo Prazo para cada R$ 1,00 de dívida total.
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Análise da Situação Financeira
Parâmetros para Análise de Desempenho Financeiro:
Fonte:Apostila Indicadores Financeiros (OCB, pag 20, 2007).
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Análise da Situação Financeira
Análise: No período analisado a empresa possuía para cada R$ 1,00 de dívida a curto prazo R$ 0,63 de disponível no ano de 2010 em seu Ativo Circulante. Já nos exercícios seguintes verifica-se instabilidade nesse quociente. Em 2014, a Liquidez Corrente apresentou queda acentuada, se comparado com 2010, passando para 0,54, dificultando a empresa de saldar suas obrigações de curto prazo com os seus recursos disponíveis no mesmo período.
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Análise da Situação Financeira
Análise: Neste indicador os disponíveis à curto prazo da empresa são insuficientes para saldar as dívidas de curto prazo, agravado pela exclusão dos estoques. Em 2010 a Liquidez Seca indicava cobertura de R$ 0,46 para cada R$ 1,00 de dívida a curto prazo, com variação constantes nos exercícios seguintes. Em 2014 esse índice apresenta R$ 0,44 para cada R$ 1,00 de dívidas. Observa-se que o baixo realizável a curto prazo e o incremento do passivo circulante contribuiu para oscilação desse índice.
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Análise da Situação Financeira
Análise: Este indicador retrata a saúde financeira global da empresa. Através do Índice de Liquidez Geral a empresa apresentou melhora nesse indicador nos últimos exercícios, variando ao longo do período positivamente de R$ 0,67 em 2010 para R$ 0,95 no ano de 2014, porém, insatisfatório para uma condição ideal que é acima de R$ 1,00.
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Análise da Situação Financeira
Análise: Este indicador retrata a capacidade financeira da empresa a curto prazo. No ano de 2013 para cada R$ 1,00 de dívida a curto prazo a empresa possuía R$ 1,70, situação considerada excelente. Já no ano 2014 a empresa evidenciou uma redução em sua Liquidez Corrente, comparada com o ano imediatamente anterior, apresentando um quociente de 1,35. No entanto, referida redução não compromete a capacidade de quitar seus compromissos financeiros a curto prazo.
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Análise da Situação Financeira
Análise: Este indicador retrata a capacidade financeira da empresa a curto prazo, sem vender seus estoques. No ano de 2013 para cada R$ 1,00 de dívida a curto prazo a empresa possuía R$ 0,89, situação considerada boa. Já no ano 2014 a empresa evidenciou uma redução em sua Liquidez Seca, comparada com o ano imediatamente anterior, apresentando um quociente de 0,50. Observa-se que o aumento nos estoques contribuiu para a redução desse índice.
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Análise da Situação Financeira
Análise: Este indicador retrata a capacidade financeira da empresa em pagar suas dívidas a curto e longo prazo, sem vender seu ativo permanente. No ano de 2013 para cada R$ 1,00 de dívida total a empresa possuía R$ 1,61, situação considerada excelente. Já no ano 2014 a empresa evidenciou uma redução em sua Liquidez Geral, comparada com o ano imediatamente anterior, apresentando um quociente de 1,39. No entanto, referida redução não compromete a capacidade de quitar seus compromissos financeiros a curto prazo.
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Analise dos Indicadores Financeiros e Econômicos: 
Estrutura de Capital (Endividamento)
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Análise da Estrutura de Capital
Os Índices de Composição do Endividamento analisam a Estrutura de Capital da empresa e:
relacionam a composição de capitais (próprios e de terceiros);
buscam relações na estrutura da dívida da empresa (curto/longo prazo); e,
medem os níveis de imobilização de recursos; 
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Análise da Estrutura de Capital
Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais: Indica quanto a empresa tomou de Capital de Terceiros para financiar suas operações, em relação ao Capital Próprio investido. Quanto menor a dependência de Capitais de Terceiros, melhor. 
PCT: Capital de Terceiros x 100
 Passivo Total
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Análise da Estrutura de Capital
Composição do Endividamento: Indica quanto a empresa está comprometida com dívidas a curto prazo em relação as obrigações totais (obrigações a curto/longo prazo). Quanto menor as dívidas a quitar a curto prazo, melhor.
CE: Passivo Circulante x 100
 Capitais de Terceiros
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Análise da Estrutura de Capital
Imobilização do Patrimônio Líquido: Indica quanto dos recursos “engessados” no Ativo Permanente foram financiados com capitais próprios, ou seja, quanto a empresa aplicou no Ativo Permanente para cada R$ 1,00 de Patrimônio Líquido. Quanto menor, melhor. 
IPL: Ativo Permanente 
 Patrimônio Líquido
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Análise da Estrutura de Capital
Análise: Este índice demonstra a dependência da empresa em relação ao Capital de Terceiros. Em 2014 a participação de CT reflete 65,60% do total de recursos aplicados em seu ativo, ou seja, para cada R$ 100,00 de recurso aplicado, R$ 65,60 encontra-se representado por dívidas.
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Análise da Estrutura de Capital
Análise: A Composição de Endividamento demonstra o grau de comprometimento da empresa com as dívidas a curto prazo. Em 2010 a empresa possuía 46,86% de suas dívidas vencíveis a curto prazo. Já em 2014 esse índice aumentou para 52,01%, ou seja, para cada R$ 100,00 de dívidas, R$ 52,01 tem que ser pago a curto prazo.
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Análise da Estrutura de Capital
Análise: Esse índice indica o grau de imobilização do Capital Próprio da empresa. Em 2010/2011 nota-se um elevado grau de imobilização, demonstrando que a empresa se endividou para a expansão do negócio. Já em 2014, para cada R$ 1,10 investido no Permanente, R$ 1,00 é proveniente de Patrimônio Líquido (capital próprio) e 0,10 de Capital de Terceiros.
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Análise da Estrutura de Capital
Análise: Este índice demonstra a dependência da empresa em relação ao Capital de Terceiros. Em 2013 a participação de CT reflete 46,15% do total de recursos aplicados em seu ativo. Já em 2014 este índice é de 48,57%, ou seja, para cada R$ 100,00 de recurso aplicado, R$ 48,57 encontra-se representado por dívidas.
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Análise da Estrutura de Capital
Análise: A Composição de Endividamento demonstra o grau de comprometimento da empresa com as dívidas a curto prazo. Em 2013 a empresa possuía 90,05% de suas dívidas vencíveis a curto prazo. Já em 2014 esse índice aumentou para 99,10%, ou seja, para cada R$ 100,00 de dívidas, R$ 99,10 tem que ser pago a curto prazo.
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Análise da Estrutura de Capital
Análise: Esse índice indica o grau de imobilização do Capital Próprio da empresa. Em 2013 o grau de imobilização demonstra que para cada R$ 1,00 aplicados no Ativo Permanente, R$ 0,48 é originário de recursos próprios. Já em 2014, para cada R$ 1,00 investido no Permanente, R$ 0,63 é proveniente de Capital Próprio (Patrimônio Líquido).
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Analise dos Indicadores Financeiros e Econômicos: 
Situação Econômica
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Análise da Situação Econômica
Os índices de Rentabilidade e Lucratividade evidenciam a Situação Econômica da Empresa, ou seja, avalia o grau de êxito econômico (lucro) obtido pela empresa em relação ao capital investido;
Uma empresa tem boa rentabilidade quando é capaz de obter lucro com regularidade e durante um bom tempo.
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Análise da Situação Econômica
Giro do Ativo: Mede a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar vendas. Quanto mais vendas, mais eficientemente seus ativos são utilizados. Demonstra a produtividade da empresa.
GA: Vendas Líquidas 
 Ativo Total
Indica quanto à empresa vendeu para cada R$ 1,00 de investimento total.
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Análise da Situação Econômica
Margem Líquida (retorno sobre as vendas): Mede a capacidade da empresa obter lucro
em relação ao volume de vendas. Demonstra a lucratividade da empresa. 
ML: Lucro Líquido X 100
 Vendas Líquidas
Indica quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100,00 vendido.
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Análise da Situação Econômica
Taxa de Retorno sobre Investimentos (Rentabilidade do Ativo): Mede a capacidade da empresa em obter lucro em relação aos investimentos totais (ativo).
TRI: Lucro Líquido X 100
 Ativo Total
Indica quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100,00 de investimento total.
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Análise da Situação Econômica
Taxa de Retorno sobre Patrimônio Líquido (Rentabilidade do Patrimônio Líquido): Mede a capacidade da empresa remunerar o seu patrimônio. 
TRPL: Lucro Líquido X 100
 PL
Indica quanto a empresas obtém de lucro para cada R$ 100,00 de capital próprio investido.
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Análise da Situação Econômica
Análise: Esse indicador tem como objetivo medir a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar vendas. A análise acima indica uma situação favorável de giro onde para cada um R$ 1,00 de ativo a empresa produziu vendas de R$ 1,81 em 2010 e R$ 1,73 em 2014. 
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Análise da Situação Econômica
Análise: Esse índice mede a capacidade da empresa obter lucro em relação as suas vendas. Embora as vendas tenham sido alta, em 2010 a empresa apresentou uma margem de 0,36%, ou seja, para cada R$ 100,00 de venda a empresa obteve R$ 0,36 de lucro. Já em 2014 a margem aumentou para 3,56%, no entanto, ainda insuficiente para cobrir os custos, despesas e manter uma insignificante margem de lucro.
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Análise da Situação Econômica
Análise: Este índice mede a capacidade da empresa em obter lucro em relação aos investimentos totais. Em 2010 a empresa apresentou um quociente 0,65%. Já em 2014 houve uma aumento deste quociente para 6,16%, indicando que para cada R$ 100,00 de investimento no ativo houve um lucro de R$ 6,16.
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Análise da Situação Econômica
Análise: Este indicador mede a capacidade da empresa remunerar o capital investido pelos proprietários. Em 2010 o retorno sobre o capital aplicado foi de 2,84%. Já em 2014 essa taxa é de 17,89%, ou seja, para cada R$ 100,00 investidos há um ganho de R$ 17,89. Quanto maior for esse retorno, maior a satisfação dos proprietários.
 
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Análise da Situação Econômica
Análise: Esse indicador tem como objetivo medir a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar vendas. A análise acima indica uma situação favorável de giro onde para cada um R$ 1,00 de ativo a empresa produziu vendas de R$ 1,20 em 2013 e R$ 1,17 em 2014. 
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Análise da Situação Econômica
Análise: Esse índice mede a capacidade da empresa obter lucro em relação as suas vendas. Em 2013 a empresa apresentou uma margem de 8,75%, ou seja, para cada R$ 100,00 de venda a empresa obteve R$ 8,75 de lucro. Já em 2014 a margem diminuiu para 4,41%, apresentando R$ 4,41 de margem de lucro após descontar os custos e despesas de cada R$ 100,00 de vendas.
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Análise da Situação Econômica
Análise: Este índice mede a capacidade da empresa em obter lucro em relação aos investimentos totais. Em 2013 a empresa apresentou um quociente 10,49%. Já em 2014 houve um decréscimo deste quociente para 5,16%, indicando que para cada R$ 100,00 de investimento no ativo houve um lucro de R$ 5,16.
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Análise da Situação Econômica
Análise: Este indicador mede a capacidade da empresa remunerar o capital investido pelos proprietários. Em 2013 o retorno sobre o capital aplicado foi de 19,49%. Já em 2014 essa taxa é de 10,03%, ou seja, para cada R$ 100,00 investidos há um ganho de R$ 10,03. Quanto maior for esse retorno, maior a satisfação dos proprietários.
 
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Análise da Taxa de Retorno sobre Investimentos:
Margem de Lucro X Giro do Ativo
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
Retorno é o lucro obtido pela empresa;
Investimento é toda a aplicação de recursos (ativo) realizada pela empresa com o objetivo de obter lucro (retorno);
A combinação dessas aplicações (disponível, estoques, ativo permanente, etc) geram o resultado para a empresa: lucro ou prejuízo. 
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
A Taxa de Retorno sobre Investimentos (rentabilidade do ativo) decompõe-se em dois elementos que contribuem para a análise:
 Margem de Lucro X Giro do Ativo
 (Lucratividade X Produtividade)
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
TRI = Lucro Liquido X Vendas Líquidas
 Vendas Líquidas X Ativo Total
TRI = Lucro Liquido x 100
 Ativo Total
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
Através da Análise da Taxa de Retorno sobre Investimentos (rentabilidade do ativo) a empresa identifica se obteve lucro (retorno) pela margem de lucro (lucratividade) ou pelo giro do ativo (produtividade).
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
As empresas que ganham na margem, normalmente visam o preço de venda;
Já as empresas que ganham no giro, visam a quantidade de venda;
Portanto, a rentabilidade de uma empresa é obtida por meio de uma boa conjugação entre preço X quantidade.
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
Rentabilidade: Taxa de Retorno sobre Investimento
Lucratividade: Margem de Lucro (ganho no preço)
Produtividade: Giro do Ativo (ganho na quantidade)
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
As empresas podem obter a mesma Taxa de Retorno sobre Investimentos apresentando margem e giro totalmente diferentes.
 
 Margem Giro
Empresa “A” TRI 15% = 15% 1,00
Empresa “B” TRI 15% = 7,5% 2,00
Empresa “C” TRI 15% = 20% 0,75
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
Empresas que necessitam de grandes investimentos terão dificuldades em vender correspondente a uma X seu ativo durante o ano, ou, ainda, necessitam de vários anos para vendê-lo o correspondente a uma X.
Essa empresas ganharão na margem para obter uma boa rentabilidade (Taxa de Retorno sobre o investimento).
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
Compra de uma lata de leite em pó:
Padaria: 14,50
Supermercado : 13,15
Quem está ganhando mais? A Padaria ou o supermercado?
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
Não é possível afirmar que a padaria está ganhando mais que o supermercado (talvez até menos);
O que acorre é que a padaria está ganhando mais na margem (pois há estoque que gira pouco seu ativo), enquanto que o supermercado ganha no giro (as latas ficam pouco tempo nas prateleiras).
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
Exemplos de empresa que ganham na Margem: usinas hidrelétricas, metrôs, cia. telefônicas, cia. aéreas, butiques, hotéis de luxo, seguradoras, etc;
Exemplos de empresa que ganham na Giro: supermercados, atacadistas, fastfood, jornais, entre outros.
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
A empresa Toledo S/A apresentou queda em sua rentabilidade (TRI) do ano de 2013 a 2014 em 26,43%, conforme demonstrado pelos valores abaixo:
 2013 2014
 Ativo: 4.300,00 6.600,00
 Vendas Líquidas: 2.500,00 3.300,00 
 Lucro Líquido: 540,00 610,00
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
TRI = Lucro Líquido x 100
 Ativo Total
 2013 2014
 TRI: 12,56% 9,24%
 Queda Rentabilidade: - 26,43% 
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
Quem está contribuindo com a queda da rentabilidade?
A Margem de Lucro ou o Giro do Ativo?
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Análise
Taxa de Retorno sobre Investimentos
ML = Lucro Líquido x 100
 Vendas Líquidas
GA = Vendas Líquidas 
 Ativo Total 
 
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
TRI = Margem X Giro
 
TRI 2013: 21,60% X 0,58 = 12,56%
TRI 2014: 18,48% X 0,50 = 9,24%
 
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
A Taxa de Retorno sobre os Investimentos (Índice de Rentabilidade do Ativo) permite conhecer o tempo necessário para que haja retorno dos capitais (próprios e de terceiros) investidos, ou seja, o PAYBACK do Investimento Total.
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
A empresa Bom Sucesso Ltda apresenta a seguinte TIR:
Ativo = 925.000,00
LL = 185.000,00
TIR = LL = 185.000,00 = 20%
 Ativo 925.000,00
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Análise Taxa de Retorno sobre Investimentos
Assim, o PAYBACK da empresa é de 5 anos, ou seja, haverá uma demora de 5 anos para que a empresa obtenha de volta seu investimento.
TIR = 20% ao ano.
PAYBACK = 100/20 = 5 anos
(5 anos x 20% = 100% do Investimento).
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Análise Vertical e Horizontal
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Análise Vertical
A Análise Vertical consiste na determinação dos percentuais de cada conta ou grupo de contas do Balanço Patrimonial, em relação ao valor total do Ativo ou do Passivo;
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Análise Vertical
Assim, em relação ao Balanço Patrimonial a Análise Vertical procura mostrar, de um lado, a proporção de cada uma das origens de recursos (Passivo) e, de outro lado, a expressão percentual de cada uma das várias aplicações de recursos (Ativo) efetuadas pela empresa.
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Análise Vertical
Para se efetuar o cálculo da Análise Vertical no Balanço Patrimonial, podemos apurar o percentual relativo a cada item do relatório da seguinte forma:
 CONTA x 100
 GRUPO (ativo/passivo)
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Análise Vertical
Do mesmo modo, a Análise Vertical determina a proporcionalidade das contas da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) em relação a Receita Líquida de Vendas considerada como sua base.
 CONTA x 100
 RECEITA LÍQUIDA
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Análise Vertical
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Análise Vertical
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Análise Horizontal
A Análise Horizontal é uma técnica que parte da comparação do valor de cada conta do BP ou do DRE, em cada período, com o valor correspondente em um determinado período anterior, considerado como base.
Essa análise tem como objetivo mostrar a evolução de cada conta (ou grupo de contas), quando considerada de forma isolada.
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Análise Horizontal
A Análise Horizontal complementa a Análise Vertical, que nos informa o aumento ou diminuição da proporção de uma determinada conta a um determinado total, mas não nos informa se essa variação foi derivada do aumento ou da diminuição do valor absoluto considerado.
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Análise Horizontal
Para se efetuar o cálculo da Análise Horizontal, cada um dos percentuais da coluna de variação (AH%) deverá ser calculado da seguinte forma:
 (VALOR ATUAL DA CONTA ) - 1) x 100
 (VLR CONTA ANO ANTERIOR) 
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Análise Horizontal
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Análise Horizontal
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Análise Vertical e Horizontal
A Análise Vertical e Horizontal devem ser elaboradas sempre em conjunto para verificar qual o grau de influência que uma exerce sobre a outra e, sobre a conclusão da evolução dos valores.

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