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Problemas Respiratórios no Adulto - PNEUMONIA EM ADULTO

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21/07/2022 13:25 Problemas Respiratórios no Adulto
https://dms.ufpel.edu.br/mprab#comp/caso-progresso/599c27fb41e46fbc7f8e30bb 1/13
Você já respondeu todas as 5 questões deste caso.
Sua média de acertos final foi de 100,00%.
Caso
 
 Voltar para o índice de Casos Interativos
 Voltar para Unidade 1
Pneumonia em adulto
Paciente procura a unidade básica de saúde por febre alta (39,5ºC) há dois
dias, acompanhada de tosse produtiva, dispneia e intensa dor em rebordo
costal direito, ventilatório dependente.
Publicado em 22 de Agosto de 2017

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Autores: Maria Laura Carrett
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Everton Fantinel, Rogério Linhares
RECOMEÇAR
 L.I.K.
41 anos
Natural e residente em cidade de médio porte do
Sul do Brasil, ensino superior completo, professora
de escola pública municipal
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21/07/2022 13:25 Problemas Respiratórios no Adulto
https://dms.ufpel.edu.br/mprab#comp/caso-progresso/599c27fb41e46fbc7f8e30bb 2/13
Anamnese
Histórico
Queixa principal
Febre, tosse produtiva, dispneia e dor torácica ventilatório-dependente.
Histórico do problema atual
Paciente com febre alta (39,5ºC) há dois dias, acompanhada de tosse produtiva,
com escarro branco-amarelado, dispneia e intensa dor em rebordo costal direito,
ventilatório dependente. História de asma brônquica desde a infância. Nega
obstrução ou coriza nasal
Revisão de sistemas
Sistema cardiovascular: Nega patologias cardiovasculares. 
Nega crise de asma ou história de pneumonia pelo menos nos últimos 20 anos. 
Sistema gastrointestinal: Nega pirose. Hábito intestinal preservado. 
Sistema geniturinário: Nega queixas urinárias. Duas gestações, um parto normal e
uma cesárea.
História social
L.I.K..Separada, professora em uma escola municipal, mora com seus filhos (duas
meninas de 15 anos e menino de 11 anos). Vive em casa de alvenaria, em zona
urbana, água encanada e saneamento básico. Renda mensal fixa de
aproximadamente dois salários mínimos.
Antecedentes familiares
Pai 73 anos, com hipertensão arterial sistêmica e mãe com 70 anos, artrite
reumatoide. Tem uma irmã saudável.
Antecedentes pessoais
L.I.K.. nega tabagismo e etilismo, não faz atividade física regular.
Medicações em uso
Nenhum medicamento
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Escolha simples
Exame Físico
Questão 1
A partir da descrição do caso clínico, havendo
disponibilidade de exames complementares, qual
dos seguintes você solicitaria para confirmar o
diagnóstico?
Estado geral: lúcida e orientada, mucosas normocoradas e hidratadas. 
Geral: 
Peso: 60,2 Kg; 
Altura: 1,57 m; 
IMC: 24,4 kg/m ; 
PA: 110/70 mmHg 
Frequência cardíaca: 98 bpm 
Frequência respiratória: 26 irpm 
Temperatura axilar: 38,9ºC 
Cardiovascular: ritmo regular em 2 tempos, sem sopro, sem alteração de ictus. 
Respiratório: murmúrio vesicular presente e diminuído em base pulmonar direita,
roncos e possíveis crepitantes em base pulmonar direita, broncofonia aumentada
na mesma área. 
Abdome: normotenso, depressível, sem visceromegalias palpável, ruídos
hidroaéreos presentes.
²
Espirometria
Tomografia de tórax.
Hemograma
Raio X de tórax – póstero-anterior e perfil
Exame bacterioscópico de escarro
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 Acertou
L.I.K. apresenta quadro agudo de febre, tosse produtiva, dispneia e dor
torácica ventilatório-dependente, o que leva a suspeita diagnóstica de
pneumonia. O diagnóstico de pneumonia é eminentemente clínico, não
necessitando, em geral, do apoio de exames complementares.
Eventualmente, quando disponível, o raio X de tórax (póstero-anterior e
perfil) poderia ser útil.
Espirometria: exame usado para avaliar o fluxo de ar nos pulmões, sendo útil
para diferenciar quadros pulmonares restritivos ou obstrutivos.
Hemograma: Possui baixa sensibilidade e baixa especificidade. Pode ser
útil, pois conforme os valores dos leucócitos, pode sugerir fortemente
presença de infecção bacteriana.
Exame bacterioscópico de escarro: sua indicação é questionável. Quando a
amostra for bem colhida e o exame bem realizado, pode dar informação
valiosa sobre o agente infectante.
Tomografia de tórax: segundo a Sociedade Brasileira de Pneumonia esse
exame é útil quando há dúvida diagnóstica em situações especiais.
Saiba mais

Pneumonia 
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a pneumonia é a patologia
infecciosa que mais causa morte em crianças em todo o mundo. Em 2015,
representou 16% de todas as mortes de crianças menores de cinco anos de
idade. No Brasil (DATASUS), ocupa o quinto lugar em causa de morte e é a
principal causa de internação hospitalar. 
Embora seja 30% mais prevalente no inverno, pode ocorrer em qualquer época do
ano. 
Os principais grupos de risco são: crianças menores de 5 anos, idosos,
tabagistas, portadores de doenças respiratórias crônicas, como asma e enfisema,
além de indivíduos imunodeprimidos. 
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Escolha múltiplaQuestão 2
Assinale as afirmativas CORRETAS, considerando a
pneumonia da paciente L.I.K.:
 100 / 100 acerto
Embora a pneumonia não apresente sinais ou sintomas patognomônicos, os
sinais e sintomas mais prevalentes são febre, tosse produtiva e dor torácica
ventilatório-dependente. Ao exame físico, a presença de crepitantes na
ausculta pulmonar não é considerado um achado suficientemente sensível e
específico para diagnóstico de pneumonia. 
Embora alguns padrões radiológicos possam sugerir algumas etiologias da
pneumonia, possuem utilidade radiológica limitada para predizer o agente
causal da pneumonia, com agentes etiológicos específicos podendo causar
manifestações variadas, podendo se modificar ou se intensificar com o curso
da doença, e com as condições imunológicas do paciente. 
A melhora clínica não justifica a interrupção do tratamento, que deve ter a
duração recomendada pelos protocolos vigentes. Deve-se ter em mente que
a resolução radiológica ocorre lentamente, depois da recuperação clínica.
 Febre, tosse produtiva e dor torácica são os sinais e sintomas mais
prevalentes na pneumonia
 O tratamento não deve ser modificado quando estiver havendo melhorar do
quadro clínico, mesmo que haja progressão radiológica após início do tratamento.
 Presença de crepitantes na ausculta pulmonar é achado suficientemente
sensível e específico para diagnóstico de pneumonia
 A resolução radiológica ocorre lentamente, depois da recuperação clínica.
 Padrões radiológicos possuem utilidade radiológica limitada para predizer o
agente causal da pneumonia.
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Escolha simplesQuestão 3
Qual o escore de gravidade para pneumonia
adquirida na comunidade (PAC) na paciente L.I.K.,
conforme classificação CRB-65?
 Acertou
A paciente L.I.K. apresenta escore zero, conforme classificação CRB-65,
pois não apresenta confusão mental, sua frequência respiratória é menor
que 30 irpm, sua pressão arterial sistólica está maior ou igual a 90 mmHg e
pressão diastólica está maior que 60 mmHg e a paciente tem menos de 65
anos de idade.
Saiba mais
4
1
2
0
3

Classificação da gravidade da pneumonia em adultos 
Segundo Ministério da Saúde, a CRB-65 é a classificação de risco mais simples
para PAC. Leva em consideração a presença de confusão mental, a frequência
respiratória maior ou igual a 30 irpm, a presença de pressão arterial sistólica
menor que 90 mmHg ou diastólica menor ou igual a 60 mmHg e a idade maior que
65 anos para classificaçãode risco. A presença de cada uma dessas variáveis
permite auxiliar a orientação a ser seguida: 
C = Presença de Confusão mental. 
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Escolha múltiplaQuestão 4
Conforme Ministério da Saúde, qual(is) das
alternativas abaixo é(são) considerada(s) como
antibiótico(s) inicial(is) para tratar L.I.K.?
 100 / 100 acerto
R = Frequência Respiratória (respiratory rate) maior ou igual a 30 irpm. 
B = Pressão arterial (Blood pressure) sistólica menor que 90mmHg ou diastólica
menor ou igual a 60mmHg. 
65 = Idade maior que 65 anos. 
 Azitromicina 500 mg de 24/24 horas
 Levofloxacina 500 mg de 24/24 horas
 Eritromicina 500mg de 6/6 horas
 Claritromicina 500 mg de 12/12 horas
 Amoxicilina 500 mg de 8/8 horas
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Escolha simples
Conforme Ministério da Saúde, a orientação de uso de antibiótico para tratar
pneumonia em adultos é a seguinte:
Presença/Ausência de
comorbidades
Antibiótico inicial
Previamente hígido, sem fator
de risco para pneumococo
resistente
Azitromicina 500 mg de 24/24 horas ou
Claritromicina 500 mg de 12/12 horas
ou Eritromicina 500 mg de 6/6 horas. 
Tratamento por 7 dias
Presença de comorbidades*,
uso de antibióticos nos últimos
três meses, fator de risco para
pneumococo resistente,
regiões de alta prevalência de
pneumococo resistente aos
macrolídeos.
Betalactâmicos + macrolídeos:
Amoxicilina doses altas: 1 g de 8/8
horas ou Amoxicilina-clavulanato 1 g de
12/12 horas + Azitromicina 500 mg de
24/24 horas ou Claritromicina 500 mg
de 12/12 horas ou Eritromicina 500 mg
de 6/6 horas 
Tratamento com duração de 7 a 10 dias
*doenças crônicas do coração, pulmão, fígado e rim, diabetes, alcoolismo,
neoplasia, asplenia, imunodepressão (por doença ou medicamento). 
Fonte: Brasil, 2012 
O tratamento para pneumonia adquirida para comunidade é empírico, sendo
direcionado pelo agente mais comuns de acordo com a faixa etária e
presença ou não de outras doenças associadas. Assim, em pacientes sem
comorbidades e na ausência de fatores de risco para pneumococo
resistente, os antibióticos recomendados são azitromicina, claritromicina ou
eritromicina. Para os pacientes que apresentem diabetes, alcoolismo,
neoplasia, asplenia, imunodepressão ou doença crônica do coração,
pulmão, fígado e rim, uso recente de antibióticos (há três meses ou menos) e
circulação de pneumococo resistente ou fatores de risco para tal, deve ser
preconizado o uso de betalactâmicos associados a macrolídeos. 
Questão 5
Considerando a paciente L.I.K, qual(is) a(s)
recomendação(ões) de imunização para essa
paciente, conforme Ministério da Saúde?
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 Acertou
A paciente L.I.K. não se encontra na categoria de risco para nenhuma das
vacinas acima citadas. 
Vacina anti-influenza está indicada para indivíduos com asma brônquica em
uso de corticoide inalatório ou sistêmico. 
As vacinas antipneumocócica, meningocócica C ou anti-influenza não estão
indicadas para a população em geral, apenas para grupos específicos.
Saiba mais
Vacina antipneumocócica
Aplicação anual sistemática de vacina anti-influenza.
Vacina meningocócica C – dose única
Nenhuma das vacinas acima

Conforme Ministério da Saúde, as vacinas anti-influenza, antipneumocicica e
meningocócica estão indicadas nas seguintes situações: 
Vacina anti-influenza 
Grupos prioritários: 
Crianças de seis meses a menores de cinco anos: todas as crianças que
receberam uma ou duas doses da vacina influenza sazonal no ano anterior,
devem receber apenas uma dose no ano atual. Também deve ser considerado o
esquema de duas doses para as crianças de seis meses a menores de nove anos
de idade que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda
dose para 30 dias após a 1ª dose. 
Gestantes: todas as gestantes em qualquer idade gestacional. Para o
planejamento da ação, torna-se oportuno a identificação, localização e o
encaminhamento dessas para a vacinação nas áreas adstritas sob
responsabilidade de cada serviço de saúde dos municípios. Para este grupo não
haverá exigência quanto à comprovação da situação gestacional, sendo suficiente
para a vacinação que a própria mulher afirme o seu estado de gravidez. 
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Puérperas: todas as mulheres no período até 45 dias após o parto estão incluídas
no grupo alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar documento que
comprove a gestação (certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do
hospital onde ocorreu o parto, entre outros) durante o período de vacinação. 
Trabalhador de Saúde: todos os trabalhadores de saúde dos serviços públicos e
privados, nos diferentes níveis de complexidade. 
Povos indígenas: toda população indígena, a partir dos seis meses de idade. A
programação de rotina é articulada entre o Programa Nacional de Imunizações
(PNI) e a Secretaria de Atenção a Saúde Indígena (SESAI). 
Indivíduos com 60 anos ou mais de idade deverão receber a vacina influenza. 
Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas
deverão receber a vacina influenza. 
População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional: o
planejamento e operacionalização da vacinação nos estabelecimentos penais
deverão ser articulados com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e
Secretarias Estaduais de Justiça (Secretarias Estaduais de Segurança Pública ou
correlatos), conforme Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, 2.ª
edição/ Brasília–DF 2005 e a NOTA TÉCNICA 121 SISPE/DAPES/SAS –
PNI/SVS/MS – DEPEN/MJ de 01 de agosto de 2011 e Portaria Interministerial nº 1,
de 2 de janeiro de 2014 que institui a Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP) no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições
clínicas especiais independe da idade, (conforme indicação do Ministério da
Saúde em conjunto com sociedades científicas), (Figura abaixo). 
Categoria de
risco clínico
Indicações
Doença
respiratória
crônica
Asma em uso de corticoide inalatório ou sistêmico (Moderada ou
Grave); 
DPOC; 
Bronquiectasia; 
Fibrose Cística; 
Doenças Intersticiais do pulmão; 
Displasia broncopulmonar; 
Hipertensão arterial pulmonar; 
Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.
Doença cardíaca
crônica
Doença cardíaca congênita; 
Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade; Doença cardíaca
isquêmica; 
Insuficiência cardíaca. 
Doença renal
crônica
Doença renal nos estágios 3, 4 e 5; Síndrome nefrótica; Paciente em
diálise.
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Categoria de
risco clínico
Indicações
Doença hepática
crônica
Atresia biliar; Hepatites crônicas; Cirrose.
Doença
neurológica
crônica
Condições em que a função respiratória pode estar comprometida
pela doença neurológica; 
Considerar as necessidades clinicas individuais dos pacientes
incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e
condições similares; 
Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou
muscular; Deficiência neurológica grave.
Diabetes Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.
Imunossupressão Imunodeficiência congênita ou adquirida Imunossupressão por
doenças ou medicamentos
Obesos Obesidade grau III.
Transplantados Órgãos sólidos;Medula óssea.
Portadores de
trissomias
Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Síndrome de Wakany,
dentre outras trissomias.
Fonte: Brasil, 2016 
Vacina meningocócica C (conjugada) 
Conforme Calendário Nacional Vacinal atual, essa vacina deve ser administrada para crianças
no seguinte esquema: primeira dose aos 3 meses, segunda dose aos 5 meses e reforço aos
12 meses. Para as crianças de 12 meses a 4 anos, não vacinados, administrar uma dose
única até os 4 anos. 
A partir de 2017, também estará disponível para as seguintes faixas etárias: 
Conforme as Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos
imunocompetentes de 2009, essa vacina esta indicada nas seguintes populações alvo: 
Ano População alvo Esquema vacinal
2017 Faixa etária de 12 a 13 anos 01 reforço ou dose única, conforme situação
vacinal
2018 Faixa etária de 11 a 12 anos 01 reforço ou dose única, conforme situação
vacinal
2019 Faixa etária de 10 a 11 anos 01 reforço ou dose única, conforme situação
vacinal
2020 Faixa etária de nove a 10
anos
01 reforço ou dose única, conforme situação
vacinal
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Objetivos do Caso
Referências
1. BANTAR, C. et al. Neumonía aguda adquirida en la comunidade en adultos:
actualización de los lineamientos para el tratamiento antimicrobiano inicial basado en la
evidencia local del Grupo de Tarabajo de Sudamérica (ConsenSur II). Revista Chilena
de Infectologia, v. 27, supl. 1, p. 9-38, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.cl/pdf/rc
i/v27s1/art02.pdf> (http://www.scielo.cl/pdf/rci/v27s1/art02.pdf#). Cópia local
(/static/bib/art02.pdf) Acesso em jan. 2016.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea: queixas mais comuns na
Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica
n. 28, Volume II). Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?con
teudo=publicacoes/ca...> (http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=
publicacoes/cab28_vol2#). Cópia local (/static/bib/biblioteca.php) Acesso em 01 jan.
2017.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Informe Técnico. Campanha Nacional de Vacinação
contra a Influenza. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: <http://portal
saude.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/11/informe-tecnico...> (http://portalsaude.s
aude.gov.br/images/pdf/2016/marco/11/informe-tecnico-campanha-vacinacao-influenza
Vacina antipneumocócica 10V (conjugada) 
Conforme Calendário Nacional Vacinal atual, essa vacina deve ser administrada para crianças
no seguinte esquema: primeira dose aos 2 meses, segunda dose aos 4 meses e reforço aos
12 meses. Para crianças de 12 meses a 4 anos, não vacinadas, administrar dose única. 
Para idosos, deve ser administrada nos indivíduos que convivem em instituições fechadas,
tais como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso, com apenas um reforço
cinco anos após a dose inicial. 
As Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos
imunocompetentes de 2009 recomendam a aplicação dessa vacina também nas seguintes
populações alvo: 
Todos os indivíduos com 65 anos ou mais; 
Indivíduos com idade entre 2 e 64 anos de idade, portadores de enfermidades crônicas,
particularmente vulneráveis às infecções invasivas e às suas complicações, DPOC (exceto
asma); diabetes melito, alcoolismo, hepatopatias crônicas, fistula liquórica, portadores de
implantes cocleares e portadores de asplenia funcional os ou anatômica. Indivíduos
imunocomprometidos: portadores de HIV/AIDS, doença oncológica ou onco-hematológica,
insuficiência renal crônica, síndrome nefrótica, aqueles sob uso de corticoides e
imunossupressores e indivíduos transplantados. 
Abordagem sindrômica a partir de quadro agudo com febre, tosse, dispneia. Propedêutica,
exame clínico e indicação de exames complementares. Diagnóstico e diagnóstico diferencial.
Avaliação da gravidade. Manejo clínico e uso racional de antibióticos. Orientação vacinal nos
casos indicados de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde.
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http://www.scielo.cl/pdf/rci/v27s1/art02.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/art02.pdf
http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab28_vol2#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/biblioteca.php
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/11/informe-tecnico-campanha-vacinacao-influenza-2016.pdf#
21/07/2022 13:25 Problemas Respiratórios no Adulto
https://dms.ufpel.edu.br/mprab#comp/caso-progresso/599c27fb41e46fbc7f8e30bb 13/13
-2016.pdf#). Cópia local (/static/bib/informe-tecnico-campanha-vacinacao-influenza-
2016.pdf) Acesso em 05 set. 2017.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Nota informativa sobre mudanças no calendário vacinal
nacional para o ano de 2017. Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/image
s/pdf/2016/dezembro/28/Nota-Info...> (http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/20
16/dezembro/28/Nota-Informativa-384-Calendario-Nacional-de-Vacinacao-2017.pdf#).
 Cópia local (/static/bib/Nota-Informativa-384-Calendario-Nacional-de-Vacinacao-
2017.pdf) Acesso em 05 set. 2017.
5. CORRÊA RA et al. Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em
adultos imunocompetentes – 2009. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 35, n. 6, p.
574-601, 2009. Disponível em: <http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF/2009_35_
6_11_portugues.pdf> (http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF/2009_35_6_11_port
ugues.pdf#). Cópia local (/static/bib/2009_35_6_11_portugues.pdf) Acesso em 05
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set. 2017.
 
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https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/479-evitar-aglomeracoes-no-inverno-ajuda-a-prevenir-pneumonia-doenca-que-afeta-mais-de-2-milhoes-de-brasileiros-por-ano-segundo-o-datasus

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