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Gabarito prova de Pragmática A pragmática, situada na linguística, contempla as características de utilização da língua, como a intencionalidade dos falantes, os papéis sociais exercidos por eles, os tipos socializados de fala e o conhecimento de mundo, aqui entendido como as referências socioculturais que os falantes possuem. Por isso, é razoável considerar que a pragmática se encontra na intersecção entre três elementos da linguagem. São eles: Usuários, contexto e interlocutores Usuários, contexto e conhecimento Usuários, interlocutores e sentidos Interlocutores, contexto e conhecimento Usuário e mensagem apenas Dois teóricos da filosofia da linguagem foram determinantes para os avanços dos estudos da Pragmáticas. São eles: Fiorin e Austin Austin e Grice Grice e Fiorin Grice e Saussure Piaget e Vygotsky Um conceito fundamental para os estudos da pragmática diz respeito à coerência pragmática. Sobre ela, podemos defini-la como: uma esquematização linear que supõe que uma resposta seja elaborada quando uma pergunta é enunciada. uma esquematização não linear que supõe que uma resposta seja elaborada quando uma pergunta é enunciada. uma esquematização linear que não supõe que uma resposta quando uma pergunta é enunciada. uma esquematização linear que supõe que uma resposta seja elaborada quando uma pergunta não é enunciada. uma esquematização nao linear que não supõe enunciado Austin (1990), filósofo da linguagem, foi o precursor da teoria dos atos de fala. Tal arcabouço teórico se consolidaria como o expoente da pragmática por não assumir os enunciados como sentenças desarticuladas do contexto de fala, e sim como ocorrências linguísticas construídas ao longo de uma interação. Para o autor, é correto afirmar:( ) Muitas das frases produzidas pelos falantes não fazem mera representação do mundo, mas são formas pelas quais os falantes realizam ações.( ) Os atos de fala, para Austin, podem ser passíveis de verificação.( ) A proposta implicada consiste em supor que o uso da linguagem e as condições que o regem são passíveis de serem categorizados, com a relevante ressalva de que a língua não pode ser assumida restritamente como representação de fatos percebidos no mundo. V, F, V V, V, F F, V, F V, V, V nenhuma das alternativas Sobre os “Elementos constituintes dos Atos de Fala”, estabeleça as definições corretamente: A) Ato locucionário; B) Ato ilocucionário; C) Ato perlocucionário ( ) é o ato de realização de uma ação por meio de um enunciado, por exemplo, o ato de promessa, que pode ser realizado por um enunciado que se inicie por “eu prometo” ou por outra realização. ( ) é o ato que produz efeito sobre o interlocutor. ( ) produz tanto os sons pertencentes a um vocabulário quanto a articulação entre a sintaxe e a semântica, ponto em que se dá a significação no sentido tradicional. C, A, B B, C, A A, B, C C, B, A nenhuma das alternativas John Searle é considerado um dos maiores sucessores dos trabalhos de Austin. Ele se encarregou de investigar alguns tópicos que não foram contemplados pela proposta de Austin de modo a elaborar outra abordagem acerca dos atos de fala. Uma de suas contribuições mais relevantes foi a categorização dos atos ilocucionais em atos diretos e indiretos (SEARLE, 1981). Em seus estudos, podemos acrescentar também: Ato de enunciação, ato proposicional e ato ilocucional Ato de enunciação, ato proposicional e ato locucional Ato proposicional, ato social e ato locucional Ato proposicional, ato situacional e ato ilocucional ato ilocucional apenas “Dêixis” é uma palavra que guarda relação com a noção de apontamento. É um termo de origem grega traduzido por “apontar”, “mostrar”, “indicar”. Mesmo ao ser incorporado pelo latim, e também pelos estudos da linguagem, o termo preservou seu sentido etimológico. O fenômeno da dêixis, estudado do ponto de vista da pragmática, ocorre quando algum dado linguístico precisa se ancorar na própria situação comunicativa, tendo como ponto de origem o enunciador daquela comunicação, para ter o seu sentido adequadamente construído (FIORIN, 1996; ILARI, 2001; ILARI; GERALDI, 2008; MELO, 2015).Na tradição dos estudos da pragmática, Émile Benveniste é considerado o precursor dos estudos da dêixis. Como teórico, uma de suas maiores contribuições para os estudos da linguística diz respeito à noção de: objetividade do sujeito subjetividade do sujeito intertextualidade dialogismo coversalismo Benveniste foi responsável por formular as três categorias clássicas dos componentes dêiticos, a partir da pessoa na enunciação. São elas: pessoa, tempo e espaço pessoa, tempo e verbo pessoa, verbo e advérbio sujeito, verbo e advérbio sujeito1, sujeito 2 e sujeito 3 Nos estudos de Benveniste, outro aspecto interessante diz respeito à modalização nos textos. Assim, modalizar significa: é expressar alguma intervenção do falante na definição da validade e do valor do seu enunciado: modalizar quanto ao valor de verdade, modalizar quanto ao dever, não restringir o domínio, definir atitude e, até, avaliar a própria formulação linguística. é expressar alguma intervenção do falante na definição da validade e do valor do seu enunciado: modalizar quanto ao valor de verdade, modalizar quanto ao dever, restringir o domínio, definir atitude e, até, avaliar a própria formulação linguística. é não expressar alguma intervenção do falante na definição da validade e do valor do seu enunciado: remodalizar quanto ao valor de verdade, modalizar quanto ao dever, restringir o domínio, definir atitude e, até, avaliar a própria formulação linguística. é expressar alguma intervenção do falante na definição da validade e do valor do seu enunciado: remodalizar quanto ao valor de verdade, remodalizar quanto ao dever, não restringir o domínio, definir atitude e, até, avaliar a própria formulação linguística. é não expressar alguma intervenção do falante na definição da validade e do valor do seu enunciado: não modalizar quanto ao valor de verdade, modalizar quanto ao não dever, restringir o domínio, definir atitude e, até, avaliar a própria formulação linguística. Grice (1982) defendeu que, para se entender o que está nas entrelinhas, é necessário um esforço de ambos os participantes da comunicação, um engajamento mútuo (da parte do enunciador, as pistas necessárias; da parte do enunciatário, a atenção necessária) para que aquilo que não foi expresso seja compreendido. Foi assim que o teórico chegou ao princípio que sustenta as suas teorias: o princípio da cooperação.Nessa sua concepção, dois aspectos são fundamentais de serem entendidos na fala humana. São eles: a dimensão do “dito” e a dimensão do “implicado” a dimensão do “dito” e a dimensão do “explicado” a dimensão do “explicado” e a dimensão do “falado” a dimensão do “correto” e a dimensão do “incorreto” a dimensão do “correto” e a dimensão do “correto”
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