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Clínica de Pequenos Animais 3 Camilla Teotonio Pereira AFECÇÕES OFTALMOLOGICAS AFECÇÕES PALPEBRAIS As pálpebras têm as funções de proteção do globo ocular e distribuir o filme lacrimal sobre a superfície ocular. A cobertura interna da pálpebra é pela conjuntiva e externa pela pele. Os cílios são inseridos na pálpebra superior na face mais externa da rima palpebral. A pálpebra inferior não contém cílios, principalmente nos gatos. ENTRÓPIO É a inversão da pálpebra em uma ou ambas as margens palpebrais (rima palpebral), fazendo com que os cílios se esfreguem contra o globo ocular, causando dor e desconforto para o animal. PREDISPOSIÇÃO É comum em cães e associado a conformação facial, que tem muita prega facial (ChowChow, Sharpei, São Bernado) ou olho profundo na orbita como (Rottweiler, Pitbull, labrador, Persa, Maine Coon). Na fase de desenvolvimento (depois 3 meses de idade) é mais comum de ocorrência de entrópio, mas pode acometer em qualquer fase de vida. CLASSIFICAÇÃO Congênito de origem hereditária animal apresenta muita prega facial como nos cães (ChowChow, Shar Pei, São Bernado), e gatos (Persa, Maine Coon). Espástico está relacionado a processos dolorosos ocular e blefaroespamo provenientes de corpos corneanos, conjuntivite e ulcerações. Geralmente unilateral, podendo ocorrer em qualquer idade. Adquirido origem em processos cicatriciais da conjuntiva ou das pálpebras. O entrópio pode ser classificado como leve (45°), moderado (90°) ou grave (180°), dependendo da extensão rotacional da margem palpebral. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Outras características do entrópio incluem hiperemia conjuntival e bordas palpebrais irritadas e esbranquiçadas, devido ao contato constante com a lágrima. Miose pode estar presente, como causa de dor ocular intensa. DIAGNÓSTICO Diagnóstico clínico e geralmente baseado em achados da anamnese e exame oftálmico, muitas vezes é fácil, pois a inversão da pálpebra é evidente. Quando da presença de epífora, deve-se diferenciar o entrópio de patologias como distiquíase, triquíase, dacriocistite, cílios ectópicos e lesões corneanas. Ulceração corneana e uveíte grave devem ser consideradas quando houver blefaroespasmo. A enoftalmia pode provocar uma aparência artificial do entrópio, devendo ser considerada no diagnóstico diferencial. TRATAMENTO CIRURGICO A escolha da técnica de tratamento para o entrópio depende de fatores como a gravidade e posição da anormalidade da pálpebra. Para filhotes de Shar Pei, que tenham 3 semanas de idade, é indicada a “sutura de alinhavamento”, para tanto, retrai-se a margem da pálpebra com um padrão de suturas colchoeiro vertical, que permanecem por 10 a 14 dias, sendo utilizada uma pomada antibiótica tópica no local, de 3 a 4 vezes ao dia. Essa técnica pode ser repetida várias vezes, como medida preventiva de lesões corneanas, optando-se pela cirurgia corretiva mais tarde. Para o tratamento do entrópio espástico, trata-se a causa, já nos casos de entrópio congênito e adquirido, o mais indicado é a intervenção cirúrgica, como a técnica de Hotz-Celsus, que consiste na ressecção músculo cutânea, sendo aconselhada após o paciente atingir idade entre 4 a 6 meses. A técnica de Hotz-Celsus consiste na retirada do segmento elíptico da pele da região afetada e reposicionar a rima palpebral. É feito a ressecção músculo-cutânea. A incisão na pele em formato de meia-lua, com cerca de 2 a 3mm da margem palpebral é realizada acima ou abaixo do entrópio. A sutura realizada é simples separada. A terapêutica para o período pós-operatório é a aplicação de pomada antibiótica no olho e na ferida, 2 vezes ao dia, além do uso de colar elisabetano, impedindo autolesões. NEOPLASIA DE PÁLPEBRA A pálpebra é local comum de formação neoplásica em cães idosos não havendo uma típica predisposição racial. A maioria das neoplasias palpebrais na espécie canina é benigna, porém, nos felinos maligna. ETIOLOGIA As neoplasias mais comuns na espécie canina são: adenoma sebáceo e o adenocarcinoma sebáceo oriundos da glândula tarsal (rima palpebral). Essas formações têm aspecto verrugoso no bordo da pálpebra, outras neoformações é o melanoma, histiocitoma e papiloma. Em felinos, a neoplasia palpebral mais frequente é o carcinoma de células escamosas, carcinoma de células basais e também podem ocorrer fibrossarcoma e mastocitoma. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DIAGNÓSTICO O diagnóstico é baseado na localização e aparência da massa e a confirmação é feita mediante citopatologia. O material pode ser colhido através de aspiração com agulha fina ou encaminhamento de toda a massa após excisão completa. TRATAMENTO CIRÚRGICO É feita a excisão cirúrgica associada quimioterapia em neoplasias malignas. A cirurgia consiste na remoção da massa e reconstrução da pálpebra. A excisão palpebral é feita em formato de “V”. Inclui-se a formação e a base da formação (retirada da glândula Tarsal). Sutura simples separado, fio nylon 3,0 ou 4,0. PROLAPSO DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA A protrusão ocorre geralmente por hiperplasia e/ou hipertrofia da glândula lacrimal, apresenta uma aparência não atrativa e pode causar irritações e inflamações oculares. A glândula lacrimal é responsável pela produção lacrimal de até 50% A remoção da glândula, procedimento muitas vezes executado ou permanência do prolapso, pode causar a ceratoconjuntivite seca (KCS) em indivíduos predispostos. Quando permanece o prolapso por período prolongado, a glândula lacrimal perde a sua função de produção do filme lacrimal e substituição do tecido glandular por fibrose e pode predispor a KCS. ETIOLOGIA A deficiência do tecido conjuntivo na periórbita pode levar a exposição da glândula lacrimal, inflamação, hiperplasia e hipertrofia. Esta afecção pode ser unilateral ou bilateral e ocorre com maior frequência em cães com até dois anos 2 anos de idade (entre três e seis meses é mais comum). O Cocker Spaniel, Beagle, Bulldog Inglês, Shar Pei e Mastiff são raças predispostas. Em gatos a doença é rara. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS TRATAMENTO CIRÚRGICO Reposicionamento cirúrgico da glândula prolapsada pelas técnicas de ancoramento ou de bolso. Reposicionamento da glândula protruída através de sutura na face bulbar da terceira pálpebra. É uma técnica que reduz a glândula prolapsada a um “bolso” conjuntiva, não havendo a necessidade de dissecção de tecido da periórbita. A membrana nictante é pinçada e sustentada para facilitar a incisão elíptica sobre a glândula através da conjuntiva. Esta elipse, de aproximadamente 3mm é dissecada com uma tesoura de ponta romba e então retirada expondo o tecido glandular. As margens da conjuntiva devem ser liberadas expondo o tecido conjuntivo. Após a separação da glândula da conjuntiva passa-se um ponto profundo na membrana da glândula e no tecido conjuntivo epibulbar num plano abaixo da conjuntiva usando fio absorvível 7-0. Terceira imagem: sutura invaginante. AFECÇÕES DE CÓRNEA CERATOCONJUNTIVITE SECA (KCS OU CCS) A CCS é a inflamação da córnea e conjuntivas causada pela baixa produção da fase aquosa da lágrima. A deficiência da fase aquosa provoca irritação mecânica contínua e predispõe a infecção bacteriana secundária. Não tem cura e de evolução crônica. ETIOLOGIA As raças Pinscher, Lhasa apso, Shih tzu, Bulldog inglês, Cocker, entre outras, são mais predispostas a KCS imunomediada. Quanto mais progride a idade faz com que ocorra uma diminuição na produção lacrimal. LÁGRIMA A lágrima é composta por três fases. A fase externa é a lipídica, produzida pelas glândulas tarsais e tem como função impedir a evaporação da fase aquosa. A fase média é a mucosa, produzida pelas células caliciformes (céls globosas da conjuntiva) tem como funçãopromover a aderência entre as duas outras fases. A fase interna é a aquosa e é a que está em contato direto com a córnea e é produzida pelas glândulas lacrimais principais ou da órbita (60 a 70%) e glândula da terceira pálpebra (30 a 40%). O sistema de drenagem do filme lacrimal são compostos por canalículos e ducto nasolacrimal. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Deposição de pigmentação marrom da córnea e duas ulceras centrais Áreas de opacificação, vascularização da córnea e pigmentação, devido inflamação crônica. DIAGNÓSTICO Sintomatologia confundida com conjuntivite seca. Teste Lacrimal de Schirmer saber a escala produção lacrimal da fase aquosa da lagrima e resposta ao tratamento. Fluoresceína suspeita de úlcera de córnea. TRATAMENTO Substitutos da lágrima (lubrificantes) aquosos ou viscoelásticos (mais tempo permanece na superfície ocular). Serve de tratamento paliativo. Imunomediadores principal agente tratamento, que age na glândula lacrimal inibindo a evolução da doença imunomediada. Apresentação farmacológica de colírio ou pomada oftalmológica, tto contínuo e caro. Efeito duradouro entre 3 a 4 semanas após início do tratamento. Antibacterianos tópicos de amplo espectro como penicilinas, tetraciclinas, cefalosporinas, quinolonas e etc. Dose mínima de ATB, QUID, durante 15 dias de tratamento para controlar secreção ocular purulenta a mucopurulenta. A gentamicina é antibiótico tópico mais toxico para epitélio da córnea. Usar somente com o resultado de cultura e antibiograma. Acompanhamento mensal e reavaliar o tratamento. CERATITE ULCERATIVA (ÚLCERA DE CÓRNEA) A ulceração corneal consiste na perda de uma ou mais camadas da córnea. É uma das doenças oculares mais comuns no cão. PREDISPOSIÇÃO Raças braquicefálicas são mais pré-dispostas a ulcerações corneais pela maior exposição ocular, pela presença de pregas cutâneas nasais, e pela lagoftalmia. Estas características tornam os olhos mais expostos a traumas acidentais. ANATOMIA A córnea é tecido avascular transparente, nutrida pelo filme lacrimal extremamente e internamente pelo humor aquoso. CLASSIFICAÇÃO ÚLCERA DE CÓRNEA SUPERFICIAL Lesão do epitélio da córnea que cora pela corante fluoresceína, mas não tem depressão (uma perda tecidual importante). Úlcera superficial não complicada cicatrizam rapidamente, e com mínima formação de cicatriz. Geralmente ocorrem secundárias a um trauma menor, autotraumatismo, xampus, irritação mecânica, anormalidades nos cílios, na estrutura e função palpebral, entrópio e ceratoconjuntivite seca. Úlcera superficial complicada cicatrizam lentamente, e são chamadas também de persistentes ou indolentes, tendendo a recidivar. São reconhecidas pelas suas características, como borda elevada circundando o epitélio, que não está aderido ao estroma corneal. ÚLCERA DE PROFUNDA COMPLICADA ÚLCERAS ESTROMAIS Lesão do estroma da córnea. Úlcera estromal não progressiva são manejadas medicamentosamente. Úlcera estromal progressiva (Melting) indicação de intervenção cirúrgica, que são causadas geralmente por início úlcera de córnea superficial, úlcera estromal não tratada, traumas, infecções e CCS degenerativa. A evolução da progressiva é o “melting” por conta de bactérias colagenases. hipópio Descemetocele é uma complicação da úlcera de córnea estromal. Grande risco de perfuração do globo ocular. As úlceras estromais progressivas e descemetocele são consideradas emergências. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DIAGNÓSTICO Teste de fluoresceína o corante, com propriedade hidrofílica, não adere ao epitélio que é lipofílico. Desta forma, qualquer solução de descontinuidade do epitélio que exponha o estroma naturalmente hidrofílico, vai promover a fixação do corante nesta camada. TRATAMENTO CLÍNICO Antibioticoterapia amplo espectro serve para prevenção ou tratamento. Uso tópico e/ou sistêmico. Frequência mínima QUID, quando tem sinal de infecção pode aumentar para 8x/dia. Ex: Tobrex ® (tobramicina) apresentação farmacológica colírio (3mg/Ml) ou pomada oftálmica (3mg/g). Anti-colagenase Ex: EDTA 0,35% (manipulado) ou Acetilcisteína 10% (Lacrima plus®) ou Soro autólogo (soro do próprio indivíduo é rico em anti-colagenase). Lubrificantes hialuronato de sódio (Hyaback®, Lidogel®), frequência mínima QUID. Contra-indicados corticoides e anti-inflamatórios tópicos, potencializam ação das colagenases e retardação cicatricial. Ex: Still®. CIRÚRGICO Recobrimento corneanos a terapia cirúrgica consiste basicamente em recobrir a úlcera, fornecendo boa proteção mecânica, subsídios tróficos e elementos de defesa para a córnea injuriada. Flap de terceira pálpebra O recobrimento com a membrana nictitante exige suturas ancoradas na pálpebra superior ou na conjuntiva bulbar dorsolateral. A sutura na membrana nictitante deve passar abaixo da cartilagem, porém não deve perfurar a conjuntiva para não expor o fio de sutura à córnea. Os fios são passados na pálpebra superior e protegidos com cáptons para não lesar a pele (sutura captonada) – distribuir a tenção sobre toda a pele. Duração de 15 dias. Pálpebra superior lateralizada para cobrir toda superfície da córnea Flap conjuntival pediculado o pedículo é preparado a partir da conjuntiva bulbar dorsolateral ou dorsomedial. A dissecção tem início com pequena incisão conjuntival perpendicular ao limbo. A conjuntiva é divulsionada na direção da posição 12 horas. A úlcera é ocluída com o enxerto suturado firmemente ao estroma da córnea em torno do leito receptor, por meio de suturas simples interrompidas de náilon 8-0. Para recobrimento 360º, que é um procedimento tecnicamente mais fácil que o flap conjuntival, necessita dissecção perilimbar em 360º tração da conjuntiva e sutura em bolsa de fumo. Nesta técnica, a córnea fica completamente recoberta. Após três semanas, o pedículo conjuntival é seccionaddo. Se a córnea estiver negativa para fluoresceína, terapia com corticoide tópico pode ser acrescentada, reduzindo a neovascularização e formação de cicatrizes. Retalho da conjuntiva vascularizado CATARATA Opacificação focal ou difusa do cristalino e sua cápsula. A esclerose nuclear tem alteração na consistência do cristalino no seu processo de envelhecimento. Possui aumento da compactação das fibras e ocasiona endurecimento do cristalino, que por ventura perde a sua flexibilidade. Não atrapalha na visão. ANATOMIA O cristalino é uma lente biconvexa transparente e avascular, que encontra-se dentro da cápsula comporta por epitélio anterior. A acomodação da lente depende das zolunas de sustentação. As células do epitélio anterior na periferia do cristalino se alongam formando-se as fibras. ETIOLOGIA CATARATA PRIMÁRIA CATARATA SECUNDÁRIA Catarata diabética evolução rápida e cães desenvolvem até 6 meses após diagnóstico de DM. Prevalência de 68 a 75% dos diabéticos. Tratamento cirúrgico necessita de glicemia controlada há 3 meses. PREDISPOSIÇÃO Espécie caninas todos os cães a partir 7 a 8 anos. SINAIS CLÍNICOS Aumento na densidade do núcleo do cristalino, com coloração perolado, nublado, levemente azulado. Também a diminuição da acuidade visual do animal. Uveíte facolítica ou facogênica tem a lise do cristalino. Os sintomas oftalmológicas como miose, hipotonia, fotofobia, congestão conjuntival e injeção vascular. Tratamento é colírio anti- inflamatório. Se o cão é diabético evitar usar colírio com corticoide, pois é hiperglicemiante. ESTÁGIOS Catarata incipiente opacidade focal (“pontos brancos”), mas a visão praticamente normal, reflexo de fundo de olho visível (tapetum) à oftalmoscopia e sem indicação cirúrgica. Catarata imatura opacidade mais difusa, áreas de densidade variável, reflexo de fundo de olho presente e algum comprometimento visual.A partir deste estágio tem indicação de cirurgia e melhor prognóstico. Catarata matura opacidade densa e total da lente, reflexo de fundo de olho ausente e perda de visão. Catarata hipermatura estágio de reabsorção, com irregularidades na lente, onde a proteína da lente, sofre liquefação e extravasa através da cápsula, induzindo a uveíte autoimune. As consequências da uveíte são glaucoma, deslocamento de retina e perda definitiva da visão. Prognóstico ruim. TRATAMENTO Não há tratamento medicamento eficaz. Facoemulsificação utilização do ultrassom que amolece e aspira o conteúdo do cristalino. probe mede 3mm que quebra em diversos fragmentos o cristalino. Lentes intra-oculares (LIO) colocação da lente após extração do cristalino – hipermetropia. O local de inserção na bolsa capsular. O pós-operatório é mais desafiador, pois olho do cão tem maior inflamação comparado com humano. UVEÍTE A úvea é formada pela íris, corpo ciliar e coróide. Uveíte é a inflamação de alguns ou de todos esses componentes. A uveíte é sempre secundária a alguma outra patologia. ETIOLOGIA ENDÓGENAS EXÓGENAS VKH resposta autoimune a melanina, com despigmentação da pele. Também conhecida Síndrome Akita. SINAIS CLÍNICOS UVEÍTE ANTERIOR No corpo ciliar tem a produção do humor aquoso, existe ultrafiltragem do sangue arterial para células e proteínas de alto peso molecular não passem para o humor aquoso. O responsável pelo processo de ultrafiltragem é o endotélio das arteríolas do corpo ciliar, que se chama barreira sangue-aquoso. Flare, hipópio, miose e congestão conjuntival Precipitados ceráticos, edema de íris Hifema, flare, rubeosis iridis, congestão conjuntival e edema de íris e córnea Rubeosis iridis Fibrina depositado na câmara anterior Rubeosis iridis e hipópio, flare Rubeosis iridis e precipitados ceráticos Rubeosis iridis e hifema Hifema e fibrina depositado SEQUELAS O corpo ciliar muito inflamado pode parar de produzir humor aquoso – olho atrofiado e perda de visão “olho murcho”. DIAGNÓSTICO Exame clínico do olho tonometria, oftalmoscopia e fluoresceína para procura de úlcera de córnea (contraindicado uso de corticoide). Causa primária TRATAMENTO Objetivos são controlar a inflamação e seus efeitos, aliviar a dor e identificar e tratar a causa primária. Corticosteróides AINES ATB tópicos e/ou sistêmicos, necessário de acordo com a causa de base. Cicloplégicos e midriáticos atropina 1% para aliviar a dor e diminuir a chances de formar sinéquia.
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