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Princípios da assepsia cirúrgica

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Medicina veterinária – Mariana de Campos – Clínica de pequenos animais III 
INFECÇÃO: Complicação importante na prática cirúrgica, ato 
cirúrgico ou hospitalização 
ASSEPSIA: Ausência de micro-organismos que causam doença 
– Prevenção de sepse por exclusão, destruição ou inibição do 
crescimento ou multiplicação de micro-organismos de tecidos 
ASSÉPTICO: Compostos químicos que inibem o crescimento de 
MO sem necessariamente matar 
ESTÉRIL: Ausência de todos os micro-organismos vivos 
ESTERILIZAÇÃO TERMINAL: Procedimentos realizados para 
destruição de agentes patogênicos no final de um 
procedimento na sala 
DESINFECÇÃO: Química ou mecânica (fricção) destruição de 
patógenos 
CONTAMINAÇÃO CRUZADA: Transmissão de MO de paciente 
ou de objeto para o paciente 
Medidas para evitar e reduzir risco de infecção iatrogênica 
Ambiente hospitalar e instalação cirúrgica, preparação de 
pacotes cirúrgicos, manipulação e armazenamento de 
instrumentos e equipamentos cirúrgicos, equipe 
TÉCNICA ESTÉRIL 
Método pelo qual a contaminação por MO é impedida para 
manter a esterilidade durante todo o procedimento cirúrgico 
Trabalho realizado no meu campo estéril 
Defesas naturais do paciente violadas: incisão, punção, 
introdução no sistema vascular... 
TÉCNICA ASSÉPTICA 
Método para prevenir a contaminação por meio de MO 
Exigirá apenas luvas não estéreis e limpeza com produtos 
químicos 
PROFILAXIA DA INFECÇÃO 
 Equipe 
 Paciente 
 Sala cirúrgica 
 Material cirúrgico 
 
TRANSMISSÃO DE MO 
Fontes de contaminação: 
Animadas → animal (pele, pelos, nasofaringe, mucosas) 
Inanimadas → objetos (implantes, equipamentos de limpeza, 
móveis, estrutura hospitalar) e o ar 
*Circulação de pessoas e outras correntes de ar 
*Partícula de ar podem ser responsáveis por 80 a 90% da 
contaminação de uma ferida cirúrgica 
NÍVEIS DE ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO 
- Material não crítico: contato com a pele integra 
- Medida profilática: LIMPEZA 
EX: termômetro/tesoura de Spencer 
- Material semi crítico: contato com pele não integra ou 
mucosas 
Medida profilática: DESINFECÇÃO 
EX: Sonda endotraqueal 
- Material contaminado: contato com secreções e excreções 
Medida profilática: DESPREZADOS 
EX: Sonda uretral 
- Material crítico: entram dentro do corpo por baixo da pele 
e mucosas 
Medida profilática: ESTERILIZAÇÃO 
EX: Agulhas, implantes 
INFECÇÃO DAS FERIDAS CIRÚRGICAS 
Fatores determinantes: microrganismos, ambiente tecidual, 
mecanismos de defesa e tempo de exposição tecidual 
Fontes exógenas: ar, instrumentos, equipe do centro 
cirúrgico 
Fontes endógenas: trato respiratório, gastrointestinal, 
urogenital e pele, disseminação hematológica ou linfática 
Medicina veterinária – Mariana de Campos – Clínica de pequenos animais III 
 
 
ANTISSEPSIA 
Conjunto de manobras utilizadas para destruir ou impedir o 
desenvolvimento de MO patogênicos por determinado tempo 
em tecidos vivos 
Antisséptico: toda substância orgânica ou inorgânica capaz 
de impedir a proliferação dos MOs 
Inativação: bacteriostático 
Destruição: bactericida 
 
DESINFECÇÃO 
Métodos empregados para destruir os MOs patogênicos em 
sua forma vegetativa, utilizados em objetos inanimados 
Desinfetantes: agentes químicos que destroem ou inibem os 
MOs patogênicos 
 
ASSEPSIA 
Precauções da equipe cirúrgica para que o instrumental e a 
própria equipe permaneçam livres de MO evitando a 
contaminação 
Termo que engloba manobras de esterilização, desinfecção e 
antissepsia 
Cirurgia em condições assépticas 
PROTOCOLO DA ASSEPSIA 
Uso do pijama cirúrgico Uso de gorro e máscara 
Desinfecção das mãos e antebraço 
Uso de avental cirúrgico e luvas estérieis 
Antisepsia da pele do animal 
Uso de panos de campo estéreis 
Uso de instrumental cirúrgico estéril 
ESTERILIZAÇÃO 
Destruição de todos os MOs (bactérias, vírus, esporos) 
sobre alguma coisa 
Refere-se a objetos que entram em contato com tecidos 
estéreis ou e no sistema vascular 
 Métodos físicos: 
Filtração – Remover bactérias de fluidos farmacêuticos 
termolábeis 
Radiação ionizante (cobalto 60) – baixa temperatura, 
restrito ao uso comercial pelo custo. Materiais de sutura, 
itens descartáveis 
Medicina veterinária – Mariana de Campos – Clínica de pequenos animais III 
Energia térmica 
Calor seco – flambagem, estufa, incineração 
Calor úmido – autoclavagem, fervura: Materiais sensíveis ao 
calor úmido. Vantagem na capacidade de penetração do calor 
e na não corrosão, exige tempo de exposição, age por 
oxidação dos componentes celulares 
 Métodos químicos 
Desinfetantes de primeiro grau: alta desinfecção: formas 
vegetativas, esporos , bacilos e vírus → Formoaldeido, 
glutaraldeido, iodo e oxido de etileno 
Desinfetantes de segundo grau: vírus e bactérias, menos 
esporos → compostos fenólicos, álcool e iodo 
Desinfetantes de terceiro grau: formas vegetativas de 
bactérias e não destroem vírus e bacilos → compostos 
mercuriais e compostos de amônia quartenaria 
VAPOR 
Provoca a destruição e coagulação das proteínas e 
fluidificação dos lipídeos. Não pode ser utilizado em materiais 
termossensíveis, nem para materiais que oxidam com água 
Temperatura x Pressão x Exposição 
Autoclave (10 a 25 min a 132 ou 135 Cº) 
Vapor quente sob pressão → materiais do tipo crítico 
É não tóxico, de baixo custo e esporicida 
Calor e á umidade 
QUÍMICA 
Oxido de etileno 
Explosivo e inflamável 
Vantagem equipamentos que não suportam altas 
temperaturas e umidade 
Necessário área bem ventilada 
Efeitos “colaterais”: queimaduras, náuseas, fraqueza 
respiratória, destruição de hemácias, carcinógeno 
2,5h a 5h 
5 estágios: pré condicionamento e umidificação, introdução 
do gás, exposição, evacuação e lavagem do ar 
ESTERELIZAÇÃO POR PLASMA 
Técnica de baixa temperatura (50ºC) itens sensíveis ao calor 
Desativar MO com o gás peróxido de hidrogênio e geração 
de radicais livres 
Usa fótons e radicais ultravioletas 
Intervalo curto 45 a 75 in 
Aço inoxidável, alumínio, silicone, teflon 
Depende a espessura do MO, fótons UV inativam o DNA 
Materiais que cobrem o MO 
ESTERILIZAÇÃO QUÍMICA FRIA 
Glutaraldeido 2% 
Não corrosivo para metais e borrachas 
Materiais seguros para imersão em água e delicados com 
lentes ( ex: endoscópios) 
Age alterando síntese de DNA e RNA e proteínas 
10h a 20-25ºC esterilização 
10 min a 20-25ºC desinfecção 
Após enxaguar 
Limpos e secos 
 
OBS: Para a escolha do melhor método deve-se levar em 
consideração além da compatibilidade do material, a 
efetividade, toxicidade, facilidade de uso, custos 
INDICADORES DE ESTERELIZAÇÃO 
 
 
 
Medicina veterinária – Mariana de Campos – Clínica de pequenos animais III 
LAVAGEM

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