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23/07/2022 18:32 Avaliação da Disciplina
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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação da Disciplina (Cod.:678092)
Peso da Avaliação 10,00
Prova 51771765
Qtd. de Questões 20
Nota 6,00
Parto do pressuposto da nossa enorme dificuldade – tão comum na área da educação e da 
formação de professores - em mudar, para melhor, claro, a administração da escola e das nossas aulas. 
A dificuldade que temos de superarmos o diagnóstico do que funciona mal para a efetiva resolução 
dos problemas enfrentados. Falar mal do que não funciona ou dizer o que e como os outros – sempre 
nos excluindo desses outros – devem proceder é a regra na docência quando sempre partimos do 
pressuposto que os outros estão em débito e nós somos o (bom) modelo (KAERCHER, 2011). 
KAERCHER, N. A. A geografia escolar não serve para quase nada, mas... Revista Geográfica de 
América Central, v. 2, p. 1-12, 2011. 
Diante dessas dificuldades que interferem na docência, qual alternativa se distancia das possibilidades 
de ações que contribuem para avançarmos na construção de uma Geografia escolar capaz de 
colaborar com a transformação da realidade socioespacial?
A Estimular uma leitura mais plural e dinâmica do mundo.
B Ajudar o aluno a ler e dizer sua palavra.
C Considerar que nem todos que estão na escola podem nos ouvir.
D Estimular a capacidade de reflexão acerca do mundo que nos envolve.
O principal desafio contemporâneo para a elaboração de materiais didáticos é sua 
correspondência com o mundo contemporâneo, que é múltiplo, conectado, desigual socialmente, com 
diferentes questões políticas e culturais de diversas escalas e, principalmente, pelo fato de se 
desprender da geração atual, que fica cada vez mais digital e menos analógica. Atualmente, até 
mesmo a instrumentação de ensino tem caminhado na direção do uso das TICs nas salas de aula, em 
grande medida, envolvendo a sala de aula tradicional no que há de mais novo no sentido de recursos 
tecnológicos e inovadores. 
Qual alternativa se distancia dos desafios em face das tendências que demonstram um rebatimento 
das novas tecnologias no ensino?
A
 A elaboração do material didático se dá justamente na seleção e organização dos conteúdos.
Habilidades, conhecimentos, objetos de conhecimento, componentes curriculares. Percebe-se que
o material didático ainda possui sua importância e não há qualquer necessidade de trazê-lo para o
nosso tempo, pois em si ele já tem a sua atualidade.
B
 Os materiais didáticos precisam abarcar a dificuldade de se englobar no material didático a
velocidade dos fatos do mundo hodierno, além de trazer as possibilidades de trabalho dessa
interconexão e relação da escola com o mundo exterior, veloz, multicultural, desigual e dialógico.
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C
 Conteúdos de ensino são o conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos e
atitudinais de atuação social, organizados pedagógica e didaticamente, tendo em vista a
assimilação ativa e aplicação pelos alunos na sua prática de vida. Englobam, portanto: conceitos,
ideias, fatos, processos, princípios, leis científicas, regras; habilidades cognoscitivas, modos de
atividade, métodos de compreensão e aplicação, hábitos de estudo, de trabalho e de convivência
social; valores, convicções, atitudes. São expressos nos programas oficiais, nos livros didáticos,
nos planos de ensino e de aula, nas aulas, nas atitudes e convicções do professor, nos exercícios,
nos métodos e formas de organização do ensino.
D A BNCC possui, portanto, um dos seus pilares na renovação e inovação do ambiente escolar, e
os materiais didáticos também precisam acompanhar tais mudanças da educação e dos currículos.
As Geografias contemporâneas expressam algumas das tendências da ciência geográfica atual. 
É importante lembrarmos, sempre, que o protagonismo temático ou de análise varia de acordo com o 
contexto e ambiente que analisamos, sendo que essas tendências sofrem constantes mudanças e 
atualizações por parte do meio científico geográfico e da ciência como um todo. O mundo 
contemporâneo está em transformação, e assim sempre foi e continuará sendo com a realidade 
objetiva. 
Qual das alternativas apresenta divergência no que se refere às características das novas tendências 
das geografias contemporâneas?
A
 Geografia Pós-Crítica - A Geografia radical sofreu alguns recuos teóricos e metodológicos nas
últimas décadas. Como resposta a essa inflexão, houve um movimento de incremento
epistemológico e resgate histórico dos caminhos que poderiam ser trilhados para sua atualização
aos novos tempos, especialmente no que se refere ao estudo da diversidade escalar da cultura, em
micro ou macro análise, um dos campos de maior desenvolvimento das atuais geografias de
análise histórico-dialética.
B
 Geografia Geotecnológica - A política é tanto um desafio como uma porta aberta para os estudos
geográficos. Acompanhar os desdobramentos das relações de poder locais, regionais e globais
sempre será fonte de grandes possibilidades didáticas e pedagógicas para a Geografia escolar.
C
 Geografia Ecológica - Agenda 2030: Em continuidade aos acordos e tratados ambientais
assinados nas últimas décadas e, em especial, na esteira do Rio-ECO/92 e Rio +20, a UNESCO
estabeleceu novas metas ambientais e ecológicas para 2030, e a Geografia, tanto acadêmica como
a escolar, deve estar atenta aos rumos dessa nova fase da agenda ambiental global.
D
 Geografia Existencial - Como um passo adiante no desenvolvimento da corrente de pensamento
humanista e cultural, como desmembramentos também da liquidez pós-moderna, atualmente, o
existencialismo e o método fenomenológico estão encontrando novos nichos acadêmicos,
pautando seus estudos na escala do sujeito, em aspectos psicoemocionais e na interação pessoal.
Traduzir e levar essas novas direções epistemológicas para a sala de aula são desafios, ofertando
novas estratégias pedagógicas aos professores de Geografia.
Buscar a geografia do custo zero (gcz) e pensar sobre o que se vê (qsv) deixam de implicar em 
se conformar com a pobreza de nossas escolas. Podemos incluir nossos alunos no próprio 
planejamento de nossas aulas e conteúdos porque a geografia deve falar dos espaços e pessoas e com 
quem convivemos (KAERCHER, 2011). 
KAERCHER, N. A. A geografia escolar não serve para quase nada, mas... Revista Geográfica de 
América Central, v. 2, p. 1-12, 2011. 
Qual das alternativas encontra-se fora de sintonia com as estratégias que se alinham com essa postura 
de valorização do estudante?
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A É conveniente que o professor se proponha a ouvir o aluno com atenção, a inseri-lo na geografia
do cotidiano da sala de aula.
B Imaginação, busca do belo e “perguntação” são a busca do sentido da boa docência.
C Fazer perguntas é uma estratégia de sedução e curiosidade com o aluno.
D O professor pode até amar seus alunos, mas deve ter a clareza que é sozinho que constrói a
verdadeira geografia.
A aprendizagem escolar, pensando nos escopos teórico e metodológico da Geografia, deve 
primar pela alfabetização geográfica, o raciocínio espaço-temporal, a correlação entre os diferentes 
olhares que permeiam o pensamento geográfico – em especial suas dualidades, o urbano e o rural, o 
humano e o natural etc. –, confecção, uso e interpretação das projeções cartográficas e uma 
compreensão tanto holística quanto relacional das camadas de fatos e fenômenos que compõem a 
textura física, humana, econômica, social, cultural e histórica do ser humano com o espaço 
(ARAÚJO, 2018). 
ARAÚJO, G. C. C. de. As regionalizações do Brasil nos 7º anos do ensino fundamental no Distrito 
Federal. GEOSABERES: Revista de Estudos Geoeducacionais, v. 9, n. 18, p. 1-12, 2018. 
Em face desses aspectos sinalizados, qual alternativa se distancia da proposta geográfica elucidada?
A
 Independentemente da proposta utilizada pelo professor com seus alunos,o importante é buscar
a dialogia entre as diferentes regionalizações, de modo a favorecer um olhar agregador diante das
diferenciações, singularidades e particularidades de cada uma das propostas. A diversidade do
olhar deve ser o fim pretendido a se chegar pelos professores de Geografia.
B
 Os professores precisam pensar sua prática docente, metodologias de ensino, a chegada e
tradução dos embasamentos teóricos e as possibilidades de instrumentação didática para
aplicação na sala de aula.
C
 Os professores de geografia precisam assumir uma postura didática para tratar temas como
regionalização, buscando as convergências de entendimento e de pensamento uníssomos,
problematizando questões que ainda se encontram em discussão na academia, dado que o foco
deve ser em uma busca de escala única para cada fenômeno.
D
 Pensar as diferenciações de um território significa colocá-lo na esteira de uma compreensão
sobre sua contiguidade, unindo suas diversidades, social e natural, econômica e política, histórica
e geográfica.
É vero, a escola não pode mudar o mundo, mas pode, pensando nele, ser ponto de partida para a 
busca de novos caminhos e horizontes, não só para a escola, mas também para nossa convivência fora 
dos muros da escola. Buscando sempre a utopia de discutir valores com nossos alunos, sem a 
pretensão de impor os nossos ideais como sendo os corretos. Continuo crendo no poder iconoclasta e 
iluminista, grande contradição, de nossa ação docente (KAERCHER, 2011). 
KAERCHER, N. A. A geografia escolar não serve para quase nada, mas... Revista Geográfica de 
América Central, v. 2, p. 1-12, 2011. 
Qual das alternativas é inconsistente com a perspectiva de construção de novas práticas que possam 
manter viva a chama da renovação e da reflexão em nossa docência em Geografia?
A Estimulação para a elaboração de perguntas e questionamentos.
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B Mobilização em nome da valorização do belo e do inalcançável.
C Estimulação para o desenvolvimento da imaginação e criação.
D Mobilização em prol do uso de recursos da literatura, das imagens e das charges.
Percebe-se que é preciso ter em vista a ideia do todo, buscando explicações dos fenômenos sem 
perder de vista uma abordagem que promova a junção, bem como o confronto de conhecimentos 
especializados oriundos de diversas ciências, mas articulados pela categoria espaço. Em essência, a 
geografia é interdisciplinar, diante disso, pensar de forma geográfica não pode se resumir à descrição, 
embora se reconheça que ela seja um passo importante para produzir explicações (KUNZ; 
CASTIONI, 2017). 
KUNZ, S. A. da S.; CASTIONI, R. Espaço geográfico e interdisciplinaridade: natureza do 
conhecimento geográfico no saber escolar. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 6, n. 12, 
p. 53-73, 2017. 
Assim, qual alternativa é inconsistente com a perspectiva pedagógica que se alinha a uma visão 
holística e interdisciplinar? 
A
 Mesmo com todas as querelas teóricas, nota-se que há um significativo e harmônico
entendimento da geografia escolar no sentido de que, para ensinar geografia, os debates sobre
conceitos e categorias tornam-se irrelevantes.
B O domínio do espaço geográfico numa conduta interdisciplinar possibilita ofertar maiores
insumos para a consolidação de pensamento crítico.
C A dimensão privilegiada é a espacial, cujo esforço em compreendê-la exige a construção de
conceitos e modos de apreensão, integrando tal dimensão à complexidade da realidade.
D O conhecimento do espaço geográfico contribui para a instrumentalização científica com foco
em uma qualificação das intervenções em práticas espaciais e na condução educativa.
No Brasil, as políticas de Estado começam a direcionar legislações sobre os manuais escolares a 
partir de 1929, com a criação do Instituto Nacional do Livro, estabelecendo legitimidade, controle e 
circulação desses manuais. Dessa data até o atual momento, foram vários decretos instituídos, 
comissões, legislações e acordos, todos confluem para intenção de regular o que está sendo 
veiculado, ou seja, o que pode ser ensinado para os alunos. O mais pontual é o Decreto nº 91.542, de 
1985, que implanta o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que traz diversas alterações em 
relação a outras legislações, entre elas: escolha do manual escolar pelos professores; manual 
reutilizável por 3 anos; o aperfeiçoamento das especificações técnicas para sua produção; e 
centralização financeira para o Estado. O programa busca contemplar as normativas das legislações 
educacionais em vigor de cada época, mais pontuais, as Leis de Diretrizes e Bases de 1971 e de 1996 
(TONINI; CLAUDINO; SOUTO GONZÁLEZ, 2016). 
TONINI, I. M.; CLAUDINO, S.; SOUTO GONZÁLEZ, X. M. Manuais escolares de Geografia do 
Brasil, Espanha e Portugal: quais as inovações didáticas para o ensino de Geografia. 2016. 
O programa foi passando por mudanças e, em 1993, são definidos critérios para avaliação dos 
manuais escolares. Em 1996, de forma gradativa, volta a universalização da distribuição do manual 
escolar, sendo contemplada a Geografia em 1997, na última etapa. No mesmo ano, começa o 
processo de avaliação pedagógica dos manuais inscritos para o PNLD, sendo publicado o primeiro 
“Guia de Livros Didáticos”, que servirá de subsídio para os professores. 
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Por tudo isso, assinale qual alternativa que apresenta uma informação que mais se afasta da realidade 
educacional dos manuais escolares em nosso país.
A As editoras têm se adequado aos critérios avaliativos estabelecidos pelo Ministério de
Educação, através de editais públicos.
B O Brasil tem um dos maiores programas de universalização e distribuição gratuita de manuais
escolares do mundo.
C Os manuais escolares são elaborados pensando, sobretudo, no aprender dos alunos e menos na
adequação aos critérios avaliativos do MEC.
D Diante da grandeza dos números, as editoras visualizam o programa como um semieldorado.
Todas desejam estar com seus manuais aprovados.
A geografia no Brasil tem uma maneira própria de se apresentar nos currículos que envolvem as 
suas características, desafios e perspectivas. Para se discutir o Estado e a sua relação com o ensino, 
tendo em vista o caso desta disciplina, faz-se relevante perceber como os documentos oficiais tratam 
o ensino nesse campo e como a realidade dos atos pedagógicos nas escolas brasileiras tem 
acontecido, verificando as aproximações e os distanciamentos das normas proclamadas/publicadas. 
Qual das alternativas expressa equívoco em termos de história do ensino de geografia no Brasil?
A
 O caráter enciclopédico era um símbolo do ensino de geografia em nossas escolas, como recurso
para a consolidação do Estado Nacional brasileiro que se erguia na descrição dos lugares e na
divulgação de um nacionalismo artificial.
B As ideias geográficas foram inseridas no currículo brasileiro no século XIX.
C Em 1930, a institucionalização dessa ciência se deu de modo substancial, em razão dos avanços
no conhecimento geográfico do país (sob o ponto de vista físico-nacional).
D O ensino de geografia, no século XXI, apresenta uma nítida inclinação para contemplar os
interesses das forças do nacionalismo do Estado brasileiro com fortes marcas no fator econômico.
A ação docente está, portanto, relacionada com os objetivos pedagógicos e educacionais que 
estabelecemos para desenvolvermos os conteúdos em sala de aula. Se tivermos uma prática que 
contribua para a evolução conceitual do aluno, atuaremos na perspectiva da construção do 
conhecimento, refletindo sobre a realidade vivida pelo aluno, respeitando a sua história de vida e 
contribuindo para que ele entenda o seu papel na sociedade: o de cidadão (CASTELLAR, 2005). 
CASTELLAR, S. M. V. Educação geográfica: a psicogenética e o conhecimento escolar. Cad. Cedes, 
Campinas, v. 25, n. 66, p. 209-225, 2005. 
De acordo com o fragmento do texto, assinale a alternativa queexpressa a noção que se distancia da 
perspectiva sinalizada acerca da ação docente?
A A articulação entre o conteúdo específico e a metodologia de ensino de geografia.
B O professor e o aluno precisam ser seres de existência passiva na sociedade.
C A concepção que temos de geografia deve estar relacionada com a concepção pedagógica.
D A preocupação de contribuir para desenvolver as capacidades de pensar, refletir, criticar, criar
etc
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etc.
E assim, parece que a perpetuação do mínimo e do básico nas legislações extrapola todas as 
suas delimitações, atingindo o principal lócus de se fazer educação: a escola e, indo além, os seus 
sujeitos. Poderíamos até proferir, sem medo de equivocarmos, que a escola brasileira está assentada 
no denominador comum da minimização: “Se prevê que o aluno possui uma aprendizagem mínima e 
o Estado também destina os recursos e investimentos mínimos, qual será o produto desse processo? 
Certamente, não é o desenvolvimento integral do educando, mas sim, uma miniaturização desse 
sujeito, frente à formação “básica e mínima” que o sistema educacional, através dos parcos insumos, 
proporcionou” (SILVA, 2017, p. 424). 
SILVA, A. de S. Questões que perpassam o ensino de Geografia com as proposições da Base 
Nacional Comum Curricular. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 7, n. 13, p. 417-437, 
2017.
Qual alternativa é inconsistente em relação à noção de comum presente na BNCC no recorte da 
discussão apresentada?
A Essencial para a cidadania.
B Saberes triviais.
C Sinônimo de básico.
D Aproxima-se da noção de mínimo.
Quando desaparece o esquema bipolar nos anos finais do século XX, o conceito de globalização 
substitui o triplo esquema territorial. Agora, os manuais escolares se referem aos fluxos 
internacionais e organizam a explicação dos territórios, tendo, como pontos de referência, as 
situações política e administrativa (TONINI; CLAUDINO; SOUTO GONZÁLEZ, 2016). 
TONINI, I. M.; CLAUDINO, S.; SOUTO GONZÁLEZ, X. M. Manuais escolares de Geografia do 
Brasil, Espanha e Portugal: quais as inovações didáticas para o ensino de Geografia. 2016. 
Assinale a alternativa que se apresenta como incoerente no que se refere às características dos atuais 
livros didáticos ou manuais escolares?
A
 Na atualidade, predominam as análises dos fatores de localização que explicam a distribuição
das desigualdades, mas dita explicação mantém o lastro do esquema regional (com características
do relevo ou do clima).
B
 Os manuais escolares do século XXI já não possuem um esquema tão rígido de explicação
territorial. Predominava a distribuição dos países por seu grau de desenvolvimento ou pela
organização estatal ou mercantil dos espaços produtivos.
C
 Percebe-se, na análise dos manuais escolares de Geografia, que existe uma tentativa de ressurgir
a Geografia tradicional e a banalização das Geografias subjetivas numa ânsia de descrever as
novas realidades complexas.
D
 Mesmo o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) sendo de grande expressão no país, não se
tem uma interferência do ENEM na elaboração do manual escolar, pois o exame não é por
componente curricular, e sim por grandes áreas.
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Há que se ressaltar que a comunidade geográfica brasileira composta por professores e alunos 
dos diferentes níveis da educação e materializada, por exemplo, na Associação dos Geógrafos 
Brasileiros (AGB), tem se mostrado, historicamente, combativa no que se refere à aceitação de 
propostas curriculares de ensino de geografia feitas desde uma lógica centralizadora, sem a 
participação ampla e contínua dos diferentes sujeitos nos processos de elaboração e implementação 
(GIROTTO, 2017). 
GIROTTO, E. D. Dos PCNs a BNCC: o ensino de Geografia sob o domínio neoliberal. GeoUERJ, n. 
30, v. 1, p. 419-439, 2017. 
Qual a mais relevante função que tem sido cumprida por parte dessa combatividade relativa ao debate 
do currículo de geografia no Brasil que tem acontecido desde a época da construção dos PCNs e, 
agora, na elaboração da BNCC?
A
 Um mecanismo da tradição que reedita o ensino enciclopedista na transição do século XIX ao
XX e que tem sido reforçado por políticas curriculares de cunho neoliberal com forte espaço para
criação e participação efetiva.
B Um meio de construir uma tradição de senso comum no Brasil sem se confundir com o currículo
em si ou com o documento formal, caracterizado por uma lista de conteúdos e procedimentos.
C Um disfuncional papel diante de um contexto de precarização do trabalho dos professores e
professoras de geografia sob orientação de políticas curriculares tecnicistas.
D Um importante movimento que articula a luta política com o compromisso de elaboração de uma
Educação Geográfica que contribua para a construção de uma educação de qualidade para todos.
A proposta de construção de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) representa um 
importante momento de debate sobre a educação pública que queremos para as próximas décadas no 
Brasil. Significa, também, um momento crucial para a compreensão dos diferentes interesses e 
estratégias que atravessam a educação pública brasileira e o ensino de geografia e, por isso, precisa 
ser lida a partir da articulação de diferentes escalas espaço-temporais (GIROTTO, 2017). 
GIROTTO, E. D. Dos PCNs a BNCC: o ensino de Geografia sob o domínio neoliberal. GeoUerj, n. 
30, v. 1, p. 419-439, 2017. 
Qual é a única alternativa que é incoerente para representar os pontos relevantes a serem 
considerados quanto à compreensão e uso da BNCC?
A É relevante atentar para os sujeitos ocultos que estão na base da construção do documento.
B É importante considerar os conteúdos, objetivos e habilidades apontados para o ensino de
Geografia no documento. 
C É indispensável desconsiderar as concepções de educação inerentes ao projeto de
desenvolvimentos econômico e social manifestado pelo documento.
D É necessário considerar os silêncios da proposta para se ter em mente as consequências
promovidas pelo documento. 
Um paradigma é formado por um conjunto de postulados, teorias, conceitos, princípios e 
fundamentos que, juntos, compõem uma corrente de pensamento determinada de ciência. Nas 
ciências exatas e biológicas, há a presença do método científico de maneira mais contundente, 
estabelecendo a prova e contraprova entre a vigência e importância dos seus paradigmas. Nas 
humanidades, o discurso, as interpretações e remodelações reflexivas são determinadas pelo 
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movimento de fatos e fenômenos contemporâneos, estabelecendo o alcance de suas teorias e 
remodelação de seus escopos teóricos e metodológicos.
Os modelos paradigmáticos são postos e dispostos de maneira que possam representar uma grande 
quantidade de características de uso de conceitos, hipóteses, metodologias e teorias que justifiquem a 
sua identificação como uma fase ou período de uma determinada ciência. Nesse sentido, qual 
alternativa apresenta uma distorção entre a matriz paradigmática e as correntes de pensamento 
relacionadas?
A Geografia Tradicional ou Clássica - Geografia Geral e
Regional/Antropogeografia/Determinismo/Zoogeografia/Possibilismo/Monografias Regionais.
B Geografia Moderna - Estudo das áreas/Geografia dos sistemas/Geografia Ativa/
Geossistemas/Geografia Teorética.
C Geografia Contemporânea - Geografia Crítica/Antropogeografia/Geografia Ambiental/
Geografia Ativa.
D Geografia Contemporânea - Geografia Crítica/Geografia Humanista-Cultural/Geografia
Ambiental.
A Educação 4.0 engloba, dentre outras características, as EdTechs, Startups Educacionais, 
Espaços HUBs, Competências Socioemocionais, Metodologias Ativas (especialmente as que fazem 
uso da instrumentação de ensino por meio de recursos inovadores em hardware e software); 
Aproximação das TICs para a totalidade da comunidade escolar (estudantes, professores,gestores 
etc.); Currículo Hipertextual (e espiral); Contraproposta à visão e ambientação de realidades dos 
punkworlds dos anos 1980, a vertente cyber, especialmente; Novos padrões de 
avaliação/acompanhamento/monitoramento em plataformas atualizadas e contextualizadas com as 
realidades das redes de ensino (e aqui entram as intervenções avaliativas e de amostragem local, 
regional, nacional e internacional, que servem de parâmetro, por exemplo, para o agenciamento de 
recursos financeiros para programas e políticas públicas); Aproximação e aumento da Inteligência 
Artificial como recursos de desenvolvimento para metodologias didáticas. 
Em face dessa realidade, qual alternativa contraria a perspectiva de interpretação apontada no 
contexto da Educação 4.0?
A A Educação 4.0 difere do aprendizado por competências e habilidades (indo ao encontro da
BNCC).
B
 A Educação 4.0 deve ser pensada criticamente, na conversação com o mundo real dos estudantes,
professores e gestores, trazendo os desafios do novo milênio para a prática cotidiana do ambiente
escolar.
C A Educação 4.0 dialoga com a inovação completa e/ou disruptiva em espaços existentes. 
D A Educação 4.0 aproveita a potencialidade da gamificação como recurso didático e pedagógico
(trazendo, juntamente com isso, os E-sports, por exemplo).
Com a urgência à aprovação da BNCC, podemos inferir que o Estado define o currículo como a 
política central ao alcance da qualidade da Educação Básica. Talvez essa ação seja justificada por 
questões financeiras/neoliberais, em que o investimento na construção de uma referência curricular 
comum ao país seja mais econômico do que nas estruturas totais dos sistemas educativos. As demais 
políticas: Política Nacional de Formação de Professores, Política Nacional de Materiais e Tecnologias 
Educacionais, Política Nacional de Avaliação da Educação Básica e Política Nacional de 
Infraestrutura Escolar são apresentadas como decorrentes da BNCC e não como condições para a 
implementação das propostas curriculares (SILVA, 2017). 
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SILVA, A. de S. Questões que perpassam o ensino de Geografia com as proposições da Base 
Nacional Comum Curricular. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 7, n. 13, p. 417-437, 
2017.
Qual das alternativas apresenta uma mudança que é incoerente com a ideia de urgência defendida 
para o momento educacional brasileiro?
A Oferecer aos educandos condições de acesso e permanência no ambiente escolar.
B Fomentar a qualidade nas inovações dos referenciais curriculares em divergência de aspectos
totalizadores.
C Os investimentos materiais e imateriais com oferta de condições dignas para que a escola
desenvolva o seu trabalho.
D A valorização dos profissionais da educação.
As políticas curriculares, da maneira como são implementadas, se configuram ainda como um 
instrumento de alienação ou mesmo de emancipação social: alienação, quando a escola se volta para 
a reprodução dos interesses hegemônicos, capitalistas; quando legitima e afirma os projetos de 
expansão dos mercados, preparando os sujeitos para assumirem os papéis que lhes são destinados e, 
emancipatório, quando se organiza de forma a ensinar o conhecimento exigido pela sociedade, de 
forma a desenvolver práticas que melhor expressam as significações e os sentidos para a vida social 
autônoma dos sujeitos (SILVA, 2017). 
SILVA, A. de S. Questões que perpassam o ensino de Geografia com as proposições da Base 
Nacional Comum Curricular. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 7, n. 13, p. 417-437, 
2017.
Diante dessas sinalizações, qual alternativa melhor expressa a tríade que sustenta pensar o atual 
currículo como política exclusiva do Estado?
A Soberania, dignidade e interdisciplinaridade.
B Constituição, ideologia e contextualização.
C Interdisciplinaridade, contextualização e hegemonia.
D Hegemonia, poder e ideologia.
É preciso pensar no século XXI, nas alterações das relações sociais causadas pelas últimas 
transformações do meio ambiente e sociedades pelo modo de produção industrial. Trazendo tal 
debate para o escopo da Geografia escolar, teremos o multiculturalismo como principal desafio e 
também possibilidade de avanço de construção de novas formas de aprender e ensinar. Ao 
colocarmos a nova base curricular no ínterim, observaremos como principais propostas educacionais 
a interdisciplinaridade, a dialogia de saberes e a elaboração de objetivos de aprendizagem com base 
em habilidades e competências. São novos tempos e espaços, novas sociabilidades, em que a 
tecnologia e a racionalidade aproximam-se do cotidiano e do simbolismo individual e coletivo das 
emoções. A produção, o consumo, o mundo do trabalho e a relação do ser humano com o meio 
ambiente tornam-se perenes em quaisquer propostas de construção curricular. 
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Qual é a missão da Geografia Escolar em face do mundo contemporâneo, no caso brasileiro?
A
 À Geografia, então, cabe buscar e abarcar toda essa complexidade e alterações do mundo
moderno, atualizando-se e contemplando as exigências de uma renovação e articulação com a
educação para as novas gerações, por meio da revisitação curricular e, no caso brasileiro,
trazendo a BNCC como única fonte capaz de melhorar a Geografia Nacional.
B
 À Geografia, então, cabe buscar e abarcar toda essa complexidade e alterações do mundo
contemporâneo, atualizando-se e contemplando as exigências de uma renovação e articulação
com a educação para as novas gerações, por meio da revisitação curricular e, no caso brasileiro,
trazendo a BNCC como referência para o movimento de renovação.
C
 À Geografia, então, cabe se afastar de toda essa complexidade e alterações do mundo
contemporâneo, atualizando-se e contemplando as exigências de uma renovação e articulação
com a educação para as novas gerações, por meio da recuperação da tradição curricular e, no caso
brasileiro, trazendo a BNCC como referência para o movimento de retorno às grandes teses.
D
 À Geografia, então, cabe buscar e dimensionar toda essa complexidade e alterações do mundo
contemporâneo, contextualizando e contemplando as exigências de uma manutenção e
articulação com a educação para as novas gerações, por meio da revisitação curricular e, no caso
brasileiro, trazendo a BNCC como apenas mais uma proposta curricular para o movimento de
renovação.
A categoria diz respeito à agregação de sentidos múltiplos que um objeto ou fenômeno pode 
receber em sua concretude ou abstração. Uma categoria, dessa forma, reverte em si a complexidade 
de diversas possibilidades de desdobramento e aplicações de pensamento e método. Os conceitos são 
desmembramentos categoriais, assim como os princípios lógicos. Toda ciência possui tanto categorias 
primárias como miríades de princípios e conceitos, compondo o seu escopo epistemológico. Tanto a 
categoria como os conceitos e princípios possuem diferentes modulações espaciais e temporais, pois 
representam os contextos de suas concepções e usos, refletindo a sociedade e os discursos científicos. 
Podemos organizar a epistemologia do pensamento geográfico com base em uma categoria primária e 
fundamental, que é o espaço, e seus conceitos-chave, desmembrados dessa referência categorial, que 
são o território, o lugar, a paisagem e a região. 
Assim, qual das alternativas expressa as principais características do referencial epistemológico e 
metodológico do pensamento geográfico denominado “lugar”?
A
 O conceito-chave de Geografia possui sua importância para a ciência desde o seu surgimento.
Sua ideação aproxima-se de um recorte imagético do meio, compondo-o em seus diferentes
elementos, em sobreposição, justaposição ou mesclagem, originando as diversas feições que
conhecemos. Antes de se configurar como um campo científico estabelecido, era esse conceito
que congregava os estudos geográficos, normalmente aproximando intensamente de uma
abordagem mais descritivae não analítica, elencando os elementos tanto naturais como sociais do
espaço. Durante a passagem das décadas, a partir do início do século XX, houve maior
protagonismo, inicialmente no possibilismo francês e, posteriormente, ganhando notoriedade na
Geografia Cultural, em novas interpretações e aplicações desse conceito em diferentes
morfologias.
B
 O conceito está ligado a dois pontos ora distintos ora complementares. De um lado, há as
relações de poder que podem ser encontradas e estudadas no espaço geográfico. O controle,
domínio, disputas, encontros e choques dos interesses e poderes na espacialidade definem o
território em estabelecimento de fronteiras, expansão ou retração de limites espaciais,
estabelecimento de referenciais de apoderamento etc.
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C
 O conceito-chave mais ligado à questão da identidade, sendo muito explorado na corrente
geográfica de pensamento conhecida como Geografia Cultural ou Humanista. Além dessa relação
com a significação do espaço, esse conceito obteve importante protagonismo conceitual na
vertente mais crítica do pensamento geográfico contemporâneo, pelo fato de poder ser utilizado
como pêndulo escalar entre o movimento de globalização e os fluxos produtivos do mercado
mundial. O local e o global, dessa forma, receberam, e ainda recebem, atenção em tais linhas de
estudos geográficos, assim como a questão das proximidades afetiva e simbólica com o espaço,
também com grande perenidade científica em discursos, teorias e metodologias geográficas.
D
 O conceito, assim como os demais conceitos-chave da Geografia, perpassou por diferentes
correntes geográficas de pensamento. De modo geral, com esse conceito podemos estabelecer
limites epistemológicos mais claros, já que sua complexidade se dá pela diferenciação de áreas.
Dessa forma, esse conceito já se trata do recorte espacial estabelecido, de acordo com algum
critério específico, elegido como tal a partir do interesse econômico, político, científico, cultural.
Ainda, é, sempre, um processo, um movimento contínuo de busca pela melhor divisão do espaço
para se chegar a uma integração mais aprimorada da sua diversidade, como ocorre, por exemplo,
nas diferentes propostas de regionalização de países, estados e cidades, que precisam passar
constantemente por atualizações.
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