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SOI II - TICs S1 - Revestimento mielínico

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TICs Semana 1 – Revestimento mielínico dos neurônios 
Discente: Cecília da Silva Tourinho 
Turma: XXXIII – SOI II 
 
Qual a importância do revestimento mielínico dos neurônios? 
A bainha de mielina é uma estrutura lipoproteica, produzida pelos 
oligodendrócitos (sistema nervoso central) e pelas células de Schwann (sistema 
nervoso periférico). Ela envolve o axônio dos neurônios intercaladamente, sendo 
os espaços entre ela chamados de nódulos de Ranvier. Quando o axônio é 
envolvido por uma grossa camada de mielina, este é classificado como 
mielinizado ou mielínico, enquanto axônios de fibras mais delgadas são 
amielínicos. O processo de mielinização inicia ainda durante a vida intrauterina, 
intensificando-se após o nascimento e persistindo até cerca dos 30 anos de 
idade. 
 Além de proteger o axônio, a bainha de mielina exerce o papel de 
isolante elétrico, contribuindo com o aumento da velocidade de condução dos 
impulsos nervosos, em até 100 vezes. Dessa forma, o impulso só consegue 
passar através dos nódulos de Ranvier, onde tem-se mudanças de polaridade 
(potencial de ação), caracterizando a condução como saltatória. A velocidade de 
transmissão dos impulsos varia conforme a espessura da bainha de mielina, a 
regulação do diâmetro axonal e também, pela quantidade e espaços dos nós de 
Ranvier. Portanto, a bainha de mielina tem função muito importante no 
funcionamento do sistema nervoso, de modo que, permite a transmissão de 
informações e comandos eficazmente, atuando no controle de funções 
cognitivas, de aprendizagem e de memória. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Editora Elsevier, 2017. 
MACHADO, A.B.M.; HAERTEL, L.M. Neuroanatomia Funcional. 3. ed. São 
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 
MENDES, P.B.; MELO, S.R. Origem e Desenvolvimento da Mielina no Sistema 
Nervoso Central - um estudo de revisão. Revista Saúde e Pesquisa, v. 4, n. 1, 
p. 93-99, jan./abr. 2011.