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Fratura do zigomático

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Larissa Primo | Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial| UFPE
Fratura do zigomático
➔ Ossos que se articulam:
- Frontal
- Temporal
- Maxila
- Esfenóide
➔ Anatomia osso zigomático
- Faces:
● Externa (malar): convexa
● Interna (temporal): côncava
● Orbital
- Processos:
● Frontal
● Maxilar
● Temporal
➔ Anatomia (cavidade orbitária):
- Frontal
- Palatino
- Lacrimal
- Etmóide
- Esfenóide
- Maxila
- Zigomático
-
➔ Músculos:
- Masseter
- Zigomático maior
- Zigomático menor
- Orbicular do olho
- Levantador da pálpebra superior
- Corrugador
➔ Inervação:
- Maxilar
● zigomático
● zigomático temporal
● zigomático facial
● infra-orbital
- Facial
● Temporal
● Zigomático
➔ Vascularização:
- Facial transversa
- Angular
- Infra-orbital
- Temporal média
Larissa Primo | Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial| UFPE
- Zigomático orbital
- Oftálmica
- oftálmica superior
- oftálmica inferior
- temporal superficial
- facial
➔ Anatomia cirúrgica
- Incisões ao longo da fibra muscular para não existir atrofia
- Ligamento cantal medial e lateral são responsáveis pela manutenção das pálpebras
- O acesso cirúrgico pode ser ao redor dos ossos da órbita ou incisões a distância da órbita como por
exemplo as Incisões no couro cabeludo
- SCALP: para cada letra dessa tem um plano anatômico: Skin ou pele, Camada areolar frouxa,
Aponeurose, Sistema musculo-aponeurotico e Pericrânio
- Incisões transorais
- Incisões pré auriculares (curtas)
● glândula parótida
● vasos temporais
● Nervo auriculotemporal
● nervo facial
➔ Epidemiologia e etiologia
- acidentes de trânsito
- agressões físicas
- queda da própria altura e de nível
- violência por arma de fogo e arma branca
- Segunda e terceira década de vida
- gênero masculino
- segunda mais frequente do trauma facial
- usos excessivo do alcool associado ao uso de carro e moto
- elevação deste tipo de trauma em mulheres
➔ Fisiopatologia
- Perda de função causada pelo trauma
- Alterações no posicionamento dos tecidos moles e duros
- Proteção ao globo ocular
- Dissipador e transmissor dos coques mastigatórios
➔ Classificação das fraturas (knight e North, 1961)
- Grupo I: Fratura do osso zigomático sem deslocamento significativo. Tratamento clínico e conservador.
Fratura visível na radiografia. Neste grupo o tratamento cirurgico não é necessário.
- Grupo II: Fratura isolada do arco zigomático. Sem envolver as paredes do seio maxilar ou órbita.
Trismo, mas não diplopia (alteração no volume da órbita ou padrão de acuidade visual)
- Grupo III: Fratura com deslocamento no sentido posterior mas não rotaciona nem para a parte medial
nem para a lateral. Geralmente com um trauma frontal. Fratura do corpo do zigomático. O paciente
pode apresentar um achatamento da bochecha com degrau palpável à margem infraorbitária.
Larissa Primo | Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial| UFPE
- Grupo IV: Corpo fraturado e rotação do zigoma para dentro da órbita (rotação para medial). Tipo A:
deslocamento para fora da proeminência zigomática. Tipo B: deslocamento para dentro da sutura
frontozigomática.
- Grupo V: Rotação do corpo para a lateral. Não é comum acontecer ja que a musculatura pode segurar
o osso. Tipo A: Deslocamento para cima da margem infraorbitária. Tipo B: deslocamento para fora da
sutura frontozigomática.
- Grupo VI: Geralmente acontecem por lesões de arma de fogo. Fraturas complexas. Estão incluídos
todos os casos que apresentarem linhas adicionais de fratura no segmento principal.
- Fraturas das órbitas: Fraturas internas (blow in e blow out): Fraturas do assoalho da órbita. Blow in: o
assoalho entra dentro do seio maxilar. Enoftalmia. Blow out: o assoalho entra na órbita. Exoftalmia.
- Fraturas NOE: Fratura da parede medial da órbita e o osso etmoide. Dificílimo tratamento visto que os
ossos são muito finos. Em cima desses ossos existem estruturas anatômicas muito importantes como
o ligamento cantal medial. se ocorrer a desinserção do LCM, dificilmente ocorre uma nova inserção. O
paciente poderá ficar com uma rima palpebral elíptica e a outra circular.
- Fraturas de teto da órbita
- Fratura medial da órbita
➔ Fraturas do complexo zigomático
- Atendimento primário: ABCDE (o tratamento definitivo pode ser realizado no mesmo momento do
atendimento ou posteriormente).
- Anamnese
Informações valiosas de como se deu a fratura, idade e sexo do paciente, profissao, antecedentes
pessoais e hereditários. alergia a medicações e imunização antitetânica prévia, inicio do problema
relatado e quais os primeiros sintomas.
- História do trauma: natureza, força, direção.
- Exame clínico: avaliação frontal sempre palpando regiões de articulações dos ossos.
Exame visual e palpação.
Afundamentos e assimetrias faciais
Inspeção oftalmológica
Edema e equimose periorbital
Dormência
Diplopia
Limitação de abertura bucal
➔ Sinais e sintomas de fraturas do corpo do zigoma
1. Hematoma infra-ocular
2. Equimose ou hematoma periorbitário (sinal de racon associado a fraturas da fossa anterior
cerebral/base de côndilo)
3. Aplainamento da proeminência zigomática (principalmente em fraturas do tipo III)
4. Desnivelamento no bordo inferior da órbita
5. Desnivelamento na região frontozigomática
6. Epistaxe pela narina do lado afetado
7. Parestesia do nervo infra-orbital
8. Diplopia
9. Oftalmoplegia
➔ Sinais e sintomas de fraturas do arco zigomático
1. Dor ao movimentar a mandíbula
2. Escoriações
Larissa Primo | Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial| UFPE
3. Edemas ou hematomas
4. Depressão no tecido mole na região do arco zigomático afetado
5. Limitação da abertura bucal (trismo) e dos movimentos mandibulares
➔ Sintomas e sinais de fraturas do complexo zigomático com comprometimento do assoalho da
órbita:
1. Diplopia
2. Hemorragia subconjuntival
3. Hematoma periorbitário e intra–ocular
4. Oftalmoplegia
5. Isquemia da artéria oftálmica
6. Distopia ocular
➔ Exames radiográficos
● Incidência de Waters e Waters-Waldron (mais indicada): examinar a margem frontal, parte lateral da
órbita e medial, pilar zigomático maxilar, septo nasal,
● Incidência submento-vértice (hirtz): visualizar arco zigomático e base da mandibula, côndilos e ramo
● Incidência de Caldwell
● Radiografia póstero anterior (projeção frontal)
● Tomografia computadorizada (mais indicada)
● Ressonância magnética

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