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Fraturas do complexo zigomático-orbitário Anatomia do complexo zigomático- orbitário: Formada por 7 ossos. Forma piramidal com 4 paredes. Teto da órbita – composto pelo osso frontal. Assoalho da órbita – composto pelos ossos palatino e maxilar. Parede medial da órbita – composto pelos ossos etmoide e lacrimal. Parede lateral da órbita – composto pelos ossos zigomático e esfenoide. Anatomia do osso zigomático: Forma quadrilátera. A face externa é convexa e a face interna é côncava. União por 4 suturas: Sutura zigomático-maxilar. Sutura zigomático-frontal. Sutura zigomático-temporal. Sutura zigomático-esfenoidal. Classificação de 1961 (Knight e North) – hoje em dia não se usa mais: Grupo I – Sem deslocamento significante. Grupo II – Fraturas do arco zigomático. Grupo III – Fraturas do corpo sem rotação. Grupo IV – Fraturas do corpo com rotação medial. Para fora da proeminência zigomática. Para dentro da sutura zigomático-frontal. Grupo V – Fraturas do coporcom rotação lateral. Acima da margem infraorbitária. Para fora da sutura zigomático- frontal. Grupo VI – Fraturas complexas. Classificação de acordo com a energia dissipada – Manson, 1990: Baixa intensidade. Média intensidade. Alta intensidade. Pilares de resistência da maxila: Ação muscular na fratura de zigomático: A aponeurose do músculo temporal se insere no corpo do arco zigomático, dando estabilidade vertical a estas estruturas. Exame clínico – sinais e sintomas: Hematoma e equimose periorbital. Equimose intra-oral. Apagamento da proeminência do zigomático. Deficiência na convexidade do arco zigomático. Dor e limitação da abertura bucal. Degraus na região fronto-zigomático e infra-orbital. Apagamento do processo zigomático da maxila. Parestesia na região geniana (por causa do possível trauma ao nervo infraorbitário). Equimose subconjuntival (olho vermelho- hiposfagma). Epistaxe unilateral (sangramento nasal). Deslocamento do ligamento palpebral lateral (“olho solto”). Distopia (desnivelamento dos olhos) e diplopia (o paciente vê duas imagens). Lesão de glândula lacrimal e epífora (chora sem querer). Comprometimento dos movimentos oculares. Blow-out – fraturas do assoalho da orbita – leva o tecido periorbitário para dentro do seio. Enoftalmia (um dos olhos fica mais fundo, desalinhado). Blow-in – fratura do teto da órbita; proptose (olho para fora). Síndrome da fissura orbitária superior. Síndrome do ápice óptico. Exames de imagem: Radiografias: Tomara póstero-anterior obliqua de face – P.A de Waters. Melhor radiografia simples para avaliação das fraturas do complexo zigomático Tomada submentoniana vertical – Hirtz. Tomografia computadorizada – padrão ouro. Reconstrução 3D. Tratamento: Redução aberta: A redução aberta com fixação interna raramente é necessária para o tratamento das fraturas isoladas do arco zigomático. No entanto, pode-se precisar de fixação interna com miniplacas como parte do tratamento das fraturas cominutivas de alta energia do complexo zigomático ou panfaciais. Redução fechada. Tratamento cirúrgico: Acesso. Redução. Fixação. Sutura. Curativo. Acessos: Transconjuntival. Subtarsal. Supraorbital. Intra-oral
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