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Sistema circulatório - semiologia de grandes animais (1)

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Prévia do material em texto

Sistema circulatório - semiologia de grandes animais 
Beatriz Donassolo 
Eduarda Constantino 
Suzana Isotton 
Revisão básica 
CORAÇÃO:
Cavidade torácica 
Maior porção localizada do lado esquerdo 
Tem como principal função manter uma boa circulação sanguínea 
Bombear sangue 
Composto por 3 principais estruturas: 
Pericárdio
Miocárdio
Endocárdio 
Particularidades das espécies 
BOVINOS 
Coração de formato globoso 
Localizado entre o terceiro e quinto EIC
Podem apresentar osso cardíaco (animais velhos) 
5/7 lado esquerdo 
2/7 lado direito 
Particularidades das espécies
PEQUENOS RUMINANTES:
Localizado entre o terceiro e sexto EIC 
Presença de dois pequenos ossos cardíacos ao redor do arco aórtico 
Praticamente recoberto pelos pulmões
Arritmia sinusal é comum nessas espécies 
Particularidades das espécies
EQUINOS:
Formato mais cônico que o coração de ruminantes 
Localizado do terceiro ao sexto EIC 
Ilustração dos quatro focos de ausculta que podem ser examinados do lado esquerdo. 
As duas circulações: 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE:
Primeiro passo 
Podemos suspeitar de patologias de acordo com raça, idade, sexo, etc
Determinadas afecções acometem mais animais confinados do que animais a pasto 
Animais recém nascidos ou jovens são mais predispostos a problemas genéticos, enfermidades congênitas 
Animais adultos são mais acometidos a enfermidades adquiridas, tais como traumáticas ou infecciosas 
Espécie 
Importante relacionar os dados da anamnese, exame físico e complementares com a espécie em questão 
Algumas enfermidades afetam determinadas espécies e raramente outras 
Um exemplo é a a reticulopericardite, a qual é exclusiva de animais poligástricos 
Sexo
No sistema circulatório nao há comprovacao de patologias relacionadas ao sexo 
No entanto em gado de leite é mais comum encontrarmos problemas circulatórios em fêmeas quando comparado a machos 
Idade 
Em animais adultos as enfermidades mais comuns são as adquiridas 
Já em animais jovens as enfermidades congênitas têm maior ocorrência 
Raça
Raças podem ser predispostas 
Qual a finalidade do animal 
Peso/porte 
Animais acima do peso - mais propensos a problemas cardíacos
Animais que não praticam exercícios físicos
Maior ocorrência em equinos 
Uso ou função
Animais que praticam atividade física - menos propensos 
Cavalos de corrida 
Sistema circulatório adaptado e desenvolvido 
ANAMNESE 
Grande importância 
Associar a anamnese ao exame físico e se necessário exames complementares 
Realizar sempre antes do exame físico
Queixa principal 
Histórico atual 
Manejo
Histórico pregresso 
Queixa principal 
Nem sempre os problemas relatados pelos proprietários estão associados a patologias cardíacas
Os principais sinais que os animais podem apresentar envolvidos com problemas circulatórios sao: cansaço facil, fraqueza, intolerancia ao exercicio,emagrecimento progressivo, desenvolvimento retardado, tosse, febre variavel, edema de peito e barbela, decubido, perda de apetite, abdução de membros torácicos, dilatação de veia jugular (em bovinos da mamaria), arritmias, alterações no pulso, alterações de coloração de mucosa, petéquias, sufusões e equimoses. 
Histórico atual 
Confirmar se ha envolvimento do SC 
Sobre a evolução do caso: 
Quais os primeiros sinais notados pelo tratador/proprietário? 
Quais surgiram primeiro e qual foi a sequência?
Como ele evoluíram, pioram ou melhoram? 
Sobre o uso ou não de medicamentos:
O animal foi medicado? Quais medicamentos foram usados? Em que dose? Com que frequência?
Houve melhora dos sintomas ou o quadro piorou? Quanto? Quais sintomas melhoraram? Qual o grau de alteração desses sinais? 
PERGUNTAS A SEREM FEITAS 
Manejo 
Manejo tem grande importância 
O conhecimento do manejo facilita o acerto diagnóstico
Qual alimentação? Em que quantidade e frequência? Qual a qualidade? 
Quais vacinas já foram administradas? Em qual esquema foram aplicadas? 
Quais as características do local onde o animal vive?
Qual a função destinada ao animal? Qual sua carga de trabalho? Quanto de exercício realiza? 
Histórico pregresso 
Importante conhecer doenças que já acometeram o animal 
Certas enfermidades infecciosas podem levar a patologias circulatórias
Como mastites, abcessos mal curados, podem levar a ocorrência de endocardite bacteriana 
É necessário verificar: 
O provável diagnóstico dado às doenças anteriores 
Se o diagnóstico foi confirmatório ou subjetivo 
Se às doenças antecedentes podem ter relação com patologias do sistema circulatório
Exame Físico
 Inspeção: 
Nível de consciência, postura e locomoção do animal 
Condição física e formato abdominal 
Características respiratórias
Apetite, sede
Defecação
Secreções (nasal, ocular, vaginal) 
Posturas 
cvxvcxvxcvcxvxcvxcvxcvc
Vídeo - bovino com dificuldade respiratória
https://youtu.be/1BRrJhY0PRQ
Exame de mucosas
Mucosa oral, prepucial, vulvar e ocular. 
Mucosa azulada ou cianótica 
Dificuldade na troca gasosa e transporte de O2. 
Mucosa amarelada - Icterícia
Acúmulo de bilirrubina, o que pode ser indício de uma doença hepática. 
Mucosa pálida - esbranquiçada 
 Endo ou ectoparasitas, hemorragias, choque hipovolêmico 
Mucosa avermelhada - hiperêmica 
Septicemia, pericardite traumática, inflamação ou infecção local 
Rósea clara 
Animais recém nascidos - rosa menos intenso 
Vacas em período de estro - mucosa vulvar com vermelho mais intenso. 
Tempo de preenchimento capilar - TPC
Animal sadio: 1 a 2 segundos 
Animal com grau de desidratação: 2 - 4 
Animal em caso grave de desidratação: 5 segundos
Pulso venoso positivo 
É observado desde a entrada no tórax, propagando - se em direção a mandíbula, durante a fase sistólica ventricular, sendo observado na sequência a primeira bulha cardíaca. 
Vídeo 1 - pulso venoso jugular positivo em equino 
Vídeo 2 - demonstração de como é realizado 
 1 = https://youtu.be/ExtNLxNXtaw
 2 = https://youtu.be/xIxpOLdwp-I
Auscultação
Meio semiológico que auxilia na avaliação clínica do animal, podendo identificar arritmias, sopros, desdobramentos de bulha e entre outras alterações tanto patológicas como fisiológicas.
Importante realizar ausculta pulmonar 
Ficar atento se há presença de: 
-Arritmia
-Ruídos anormais 
-Sopros 
Principais focos de auscultação
EQUINOS
Pulmonar 3 EIC esquerdo 
Aórtico 4 EIC esquerdo
Tricúspide 3 ou 4 EIC direito
 
(cada um deles corresponde a uma das quatro valvas cardíacas) 
BOVINOS
Pulmonar 3 EIC esquerdo
Aórtico 4 EIC esquerdo
Tricúspide 3 OU 4 EIC direito
Bulhas cardíacas 
´´Vibrações sonoras produzidas pelo coração’’
podendo ser auscultadas com utilização de um estetoscópio. 
Fisiológico ou patológico 
Primeira bulha cardíaca
Fechamento com tensão e vibração das valvas atrioventriculares esquerda mitral e direita tricúspide.
Distensão (tensão e vibração) das cordas tendíneas
Ruído muscular da contração ventricular
‘’Lubb’’
Som de longa duração e baixa frequência, na região atrioventricular esquerda, ruído de maior intensidade. 
Segunda bulha cardíaca
Fechamento das valvas semilunar pulmonar e aórtica
Desaceleração do da coluna de sangue nos grandes vasos
Repercussão do sangue contra as valvas semilunares na tentativa de retornar aos ventrículos. 
Denominada de ruído sistólico 
Ocorre no final da fase de ejeção sanguínea ventricular e após o fechamento das valvas semilunares
Representada foneticamente pelo som = ‘’dup’’
 
Sopros cardíacos 
São vibrações sonoras que decorrem de alterações de fluxo sanguíneo pelas câmaras e valvas cardíacas, causando turbulência no fluxo sanguíneo que se propagam em tecidos adjacentes e são transmitidas à superfície corporal.
A fonte dos sopros pode ser facilmente identificada na maioria das vezes, por meio de uma boa e correta auscultação cardíaca, contanto com um estetoscópio de boa qualidade e um profissional preparado. 
Sopros cardíacos- Classificação quanto ao tipo 
A classificação quanto ao tipo podem ser de duasmaneiras, sendo elas: 
Orgânicas: sopros que decorrem de alterações valvares como insuficiência valvar, denominadas como patológicas.
Funcionais: sopros que não apresentam estar associados a distúrbios cárdicos, considerados não patológicos.
Os sistólicos funcionais mais comum em animais de grande porte são decorrentes de anemias, hipoproteinemias e de estados hipercinéticos. 
Sopros cardíacos- Classificação quanto à intensidade
	Grau 1	Sopro de baixa intensidade. Pode ser auscultado apenas após alguns minutos de auscultação cuidadosa sobre uma área com boa localização
	Grau 2	Sopro de baixa intensidade. Pode ser ouvido imediatamente após a colocação do estetoscópio sobre seu ponto de maior intensidade. 
	Grau 3	Sopro de intensidade moderada audível. Pode ser ouvido após a colocação do estetoscópio em seu ponto de maior intensidade.
	Grau 4	Sopro de alta intensidade. Este sopro é ouvido sobre uma ampla área de auscultação, que já começa a provocar frêmito palpável.
	Grau 5 	Sopro de alta intensidade que provoca frêmito palpável.
	Grau 6	Sopro de intensidade alta. Para ser auscultado basta estar com o estetoscópio apenas próximo à superfície torácica. Este sopro provoca um frêmito facilmente palpável. 
Sopros cardíacos- classificação quanto ao ciclo e origem 
CICLO
Podem ser sistólicos ou diastólicos:
Sistólicos: ocorrem entre a primeira e segunda bulha de um mesmo ciclo cardíaco.
Diastólicos: são os que ocorrem entre a segunda bulha de um ciclo cardíaco e a primeira bulha do ciclo cardíaco posterior ou subsequente. 
ORIGEM
A classificação quanto a origem do sopro está relacionada com o foco, ou seja, seu ponto de máxima intensidade.
No geral, a classificação quanto à origem pode ser:
pulmonar
aórtico
mitral 
tricúspide.
Sopros cardíacos- Classificação quanto à duração
Os sopros podem durar toda uma fase do ciclo cardíaco ou apenas uma parte dela, sendo assim, os sopros sistólicos podem ser classificados como: 
Protossistólico: terço inicial da sístole ventricular
Mesossistólico: terço médio da sístole ventricular
Telessistólico: terço final da sístole ventricular
Holossistólico: tomando toda a sístole ventricular.
 Os sopros diastólicos podem ser classificados em:
Protodiastólico: Quando ocorre no terço final da diástole ventricular
Mesodiastólico: Quando ocorre no terço médio diástole ventricular 
Telediastólico: Quando ocorre no terço final diástole ventricular 
Holodiastólico: Quando ocorre tomando toda a diástole ventricular 
Obrigada pela atenção!

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