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Aula medicina interna 1 – hemato 13/09 LEUCEMIA Blasto ! pensar em leucemia do 9po aguda Leucemia: - Aguda – tem blasto - Crônica – clone neoplásico maduro (neutrófilo ou linfócito) ➢ LEUCEMIA: AGUDA X CRÔNICA • AGUDA : neoplasia com clones imaturos (BLASTOS); • CRÔNICA: neoplasia com clones diferenciadas; ➢ LEUCEMIA AGUDA: • leucemia linfoblás9ca aguda (LLA) • leucemia mielocí9ca aguda (LMA) - blastos: célula grande, dá para ver o núcleo CAI NA PROVA: RISCO COR DE ROSA NO CITOPLASMA ! COMPLETA A LETRA M ! MIELOIDE Risco = bastonete de Auer ! pista de leucemia mieloide ➢ IMUNOFENOTIPAGEM: Aula medicina interna 1 – hemato 13/09 • A imunofeno9pagem iden9fica os an[genos celulares de super\cie, citoplasmá9cos e nucleares; • Painel de an9corpos conjugados com fluorocromo + citômetro de fluxo(laser); • Painéis de an9corpos monoclonais: o marcador pan-leucocitárioCD45, marcadores dos precursores hematopoé9cos (CD 34, HLA-DR, Tdt eCD 45), linhagem B ( CD 19, CD 20, CD 22 e CD 79a), linhagem T(CD 2, CD 3,Cd 5 e CD 7), mielóide (CD 13, CD33, CD 15, MPO e CD 117), monocí9ca(CD14, CD11c e CD64), eritróide (CD71 e glicoforina A) emagacarioblás9ca (CD 41 e CD 61); Imunofeno9pagem diz o nome da população anômala que está no material a ser analisado Imunofeno9pagem pode ser feita com sangue periférico, mas quando estamos pensando em leucemia aguda, é feita na medula, pois é la que tem blastos ➢ LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA (LLA) • LLA e Linfoma: espectros da mesma doença • LLA: DiagnósLco: ≥ 25% blastos na Medula Óssea • Se < 25% = Linfoma • Principal leucemia aguda na infância (melhor prognos9co na infância doque no adulto) • LLA-B > LLA-T (B é mais frequente que T) • Tratamento = quimioterapia, transplante de medula óssea Linfonodomegalia, febre, emagrecimento, quadro agudo, pancitopenia, \gado e baço aumentados. Mais de 25% ! faz diagnós9co de LLA problema nasceu na medula óssea ! leucemia problema nasceu fora da medula óssea ! linfoma tratamento de leucemia aguda ! quimioterapia e a depender do caso, transplante de medula óssea • Dor óssea, sintomas cons9tucionais (emagrecimento de + de 10% em menos de 6 meses, febre geralmente vesper9na e sudorese noturna – sintomas B) • Tendência à infiltração: SNC, tesWculos, hepatoesplenomegalia, adenodomegalia; • LLA-T: associado a massa medias9nal; - linfócito ! capacidade de infiltrar ! blastos da LLA entram no SNC ! colher liquor e dar quimioterapia intratecal - santuário: SNC e tes[culo (locais de infiltração) ➢ LEUCEMIA MIELOCÍTICA AGUDA (LMA) Aula medicina interna 1 – hemato 13/09 Diagnós9co: • Blastos ≥ 20% medula óssea ou sangue periférico • ou <20% com alterações genéLcas definidas, por exemplo t(8;21) • ou Cloroma (blasto em qualquer lugar do seu corpo se mul9plicando e formando uma massaroca) – já fecha o diagnós9co (independente da dosagem de blasto) Infiltração extramedular de blastos = cloroma ou sarcoma granulocí9co o Pele e mucosas (mais comum na LMA de linhagem monocí9ca) Leucemia aguda ! quanto mais demora para começar o tratamento, maior risco de morte. Quanto antes, melhor o prognós9co CAI NA PROVA: tem um sub9po do LMA que infiltra tecido, sobretudo gengiva ➢ LMA: QUADRO CLÍNICO • pela falência medular secundária aos blastos: anemia, infecções, sangramentos • >100.000 blastos: síndrome de leucoestase ▪ insuficiência respiratória ▪ alterações neurológicas graves ▪ eventos vasculares: trombose, hemorragia Mais de 50.000 com sintomas já considera ➢ LEUCEMIA MIELOCÍTICA AGUDA (LMA): • A mais prevalente em adultos • Bastonete de Auer: diferencial dos blastos para mieloide • Tratamento = quimioterapia, transplante de medula óssea ➢ LEUCEMIA PROMIELOCÍTICA AGUDA: • t(15;17)(q22;q12); PML-RARA • Gene de fusão PML-RARA liga o receptor do ácido re9nóico (RARA) com o gene da leucemia promieloci9ca (PML); • 5-8% das LMA • CoagulopaLa: Hemorragia pulmonar ou cerebral em até 40% dos pacientes Aula medicina interna 1 – hemato 13/09 • Sensíveis a ATRA (ácido transre9noico) :mudou a história da doença Promieloci9ca: tem uma coagulopa9a que independe do nível de plaqueta. Dor de cabeça ! sangra bastante ! morte Leucemia promielocí9ca aguda: Translocação 15-17 Tratamento: dose alta com vitamina A – ATRA ! É curável se pegar o paciente antes dele sangrar Células de Faggot ! LEUCEMIA PROMIELOCÍTICA M3 é a promielociLca, translocação do 17-15; coagulopaLa; remédio: ATRA; Célula de Faggot (cheia de bastonete de Auer) ➔ LEUCEMIA AGUDA – TEM QUE FAZER QUIMIOTERAPIA O QUANTO ANTES ➢ LEUCEMIAS CRÔNICAS: - Clone neuplasico é maduro ➢ LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA (LLC): • Suspeitar: linfócitos persistentes acima de 5.000 ou contagem menor com sintomas • Febre, sudorese noturna, emagrecimento > 10% em 6 meses; fadiga (SINTOMAS B) • Anemia, plaquetopenia, anemia hemolí9ca • Hepatoesplenomegalia • Linfonodomegalia ➔ Diagnós9co: imunofenoLpagem de sangue periférico ➔ História familiar é fator de risco Começa a quimio quando o paciente se torna sintomá9co Não se fala em cura no LLC, e sim controle ! por isso não tem tanta urgência para começar o tratamento - Linfocitose persistente ! cloneneoplásico - imuno9pagem do sangue periférico (pois essa célula está no sangue periférico) - Infiltra baço, \gado e linfonodos - nem sempre você trata Aula medicina interna 1 – hemato 13/09 ➢ LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA • 5ª-6ª décadas de vida; • 1-2 casos cada 100.000; sem predisposição familiar • Sintomas: fadiga, sudorese • Leucocitose com desvio a esquerda escalonado (>100.000 =>síndrome de hiperviscosidade) • Esplenomegalia, hepatomegalia - geralmente mais próxima da terceira idade CAI NA PROVA: cromossomo filadélfia (translocação do 9 com o 22) ! onde houve a quebra ! esLmula a proliferação LMC tem q tratar ! indústria farmacêu9ca fez uma droga direcionada para a alteração gené9ca LMC pode transformar numa aguda ! LMC tem que fazer alguma intervenção # Diagnós9co: • Citogené9ca: Carió9po (cromossomo Philadélfia) ou FISH Ou •Biologia molecular: pesquisa do BCR-ABL Curiosidade: Leucemia mieloide crônica • Fase crônica: leucocitose com predomínio de neutrófilos e mielócitos (desvio escalonado); < 5% blastos; • Face acelerada: refratário a tratamento, plaquetas < 100.000 nãorelacionadas ao tratamento; evolução clonal; > 20% basófilos em sangueperiférico; 10-19% de blastos na medula óssea; • Crise blásLca: ≥ 20% blastos (MO ou sangue periférico), ou proliferação deblastos extra- medular (cloroma = sarcoma mieloide); ➢ LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA: TRATAMENTO • A fosforilação de algumas proteínas (“substrate”) desencadeiam LMC; • IMATINIBE age como um compe9dor do ATP, bloqueando a aLvidade do BCR-ABL; - IMATINIBE: paralisa a função oncogênica LMC: Crônica ! tem alguém maduro; desvio escalonado; diagnós9co necessita da confirmação gené9ca (cromossomo fiadélfia); fez o diagnós9co tem que tratar; tem medicamento específico Aula medicina interna 1 – hemato 13/09