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Etiologia das Maloclusões - Resumo Ortodontia

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Resumo Ortodontia 
Etiologia das maloclusões 
 
ESTUDO DAS CAUSAS CONDICÇÃO PATOLÓGICA 1º PASSO PARA DIAGNÓSTICO E 
 TRATAMENTO 
 
Classificação de Graber (etiologias das maloclusões) 
 
→ Fatores Gerais 
 São fatores de ordem geral que atuam sobre a formação do indivíduo (estão relacionados 
a estrutura óssea e herança genética) – Não tem como eliminar, porque é genético, só corrigir 
 
1) Hereditariedade 
2) Deformações Congênitas 
3) Enfermidades Predisponentes 
4) Deficiência Nutricional 
 
→ Fatores Locais 
 São fatores relacionados diretamente à cavidade bucal; 
 Devem ser detectados e eliminados, para que a correção seja mantida e não ocorram 
recidivas 
1) Anomalias de número 
2) Anomalias de tamanho 
3) Anomalias e forma 
4) Inserção anormal de freios 
labiais 
5) Perda prematura de dentes 
6) Retenção prolongada de 
dentes decíduos 
7) Erupção tardia de dentes 
permanentes 
8) Anquilose 
9) Cárie 
10) Restaurações dentárias 
inadequadas 
11) Trauma 
12) Hábitos Deletérios 
 
A. Fatores Gerais 
 
1. Hereditariedade 
→ Discrepâncias Osteodentárias 
 Com a redução do tamanho da face e dos maxilares, o último dente de cada 
série tende a desaparecer 
 Discrepância entre volume dentário e base óssea (presença de diastemas) 
 
→ Desamornias das bases ósseas 
 Classificação de Angle (Classe II e III) 
 Tipos diferentes de faces (consegue clamufar, corrigir, mas não eliminar) 
 Dólico (face longa e estreita – mordida cruzada, respiração bucal, arco 
triangular) 
 Mesio-facial (mais harmônico, proporção altura-largura,arco mais 
parabólico) 
 Braquicefálico (face mais larga e curta, terço inferior diminuído, 
sobremordida) 
 
 
 
 
 
 
→ Alterações genéticas (síndromes) 
 Alterações Cromossômica 
 Síndromes: conjunto de sinais e sintomas que caracterizam determinada doença 
 Númericas (Trissomias) 
 Estruturais (Autossômicas) 
 
2. Deformidades Congênitas 
 
A. ambiente intra-uterino 
 
→ Sífilis Congênita 
 Treponema Pallidum 
 Transmitido pela mãe 
 Características Orais: (pode não apresentar todas elas) 
 Maxila curta 
 Protusão Mandibular 
 Palato Fundo 
 Tríade de Hutchinson: alteração de forma dos incisivos, molares em 
amora, surdez relativa 
 
→ Paralisia Cerebral 
 Alterações motoras com perda total ou parcial do controle dos 
músculos voluntários 
 Mordida aberta (hipotonia lingual) 
 Mordida Profunda (muita contração involuntária dos músculos faciais) 
 Protusão dos dentes antero-superiores 
 Mordida cruzada 
 
B. Influência Pré-Natal 
 
1) Posição intrauterina 
2) Rubéola 
3) Uso de Drogas 
4) Dieta e metabolismo materno 
 
C. Influência Pós-Natal 
→ Influência ambiental que altere o padrão de crescimento do indivíduo 
→ Lesões por ocasião do nascimento 
 
 
 
 
 
 
D. Multifatorial 
 
→ Fissuras Lábio-Palatinas 
 Durante a embriogênese, qualquer fator que interfira na 
diferenciação, migração e proliferação dos processos envolvidos no 
desenvolvimento da face, pode determinar o aparecimento das fissuras lábio-
palatais (1º trimestre de vida IU) 
 Processo Nasal Mediana 
 Processo Nasal Lateral 
 Processo Maxilar 
 Processo Mandibular 
 Classificam em 4 grupos de acordo com a localização, tendo como 
referência o forame incisivo: 
 Grupo I – Fissuras pré-forame incisivo 
 Grupo II – Fissuras trans-forame 
 Grupo III – Fissuras pós-forame 
 Grupo IV- Fissuras raras de face 
 
 
3. Enfermidades predisponentes 
→ Endocrinopatias (tireóide, paratireóide e hipófise) 
 Levam à hipoplasia dos dentes; 
 Retardam ou aceleram o crescimento; 
 Distúrbios no tempo de fechamento das suturas; 
 Alterações no período de erupção e de reabsorção dos dentes decíduos e 
permanentes 
 
4. Deficiência nutricional 
→ Avitaminoses 
 Vitamina A: Transtornos da calcificação dentária, retardo na erupção, 
transtornos aos tecidos de suporte. 
 Vitamina B: Beriberi (vit. B1). Alterações nos tecidos moles, glossite, 
retardo no crescimento dos tecidos dento faciais. 
 Vitamina C: Escorbuto. Gengivas ulceradas e sangrentas, lesões dos 
odontoblastos, transtorn os periodontais, atrofia alveolar, retrognatismo. 
 Vitamina D: Raquitismo. Erupção e desenvolvimento dentofacial 
retardados, alterações na matriz óssea. 
 Vitamina E: Alterações no esmalte e dentina. 
 
 
 
 
 
 
B. Fatores locais 
 
1. Anomalias de número 
→ Dentes Supranumerários 
 Maior incidência: maxila 
 Morfologia diferente dos dentes normais (conoides) 
 Causam alterações nos arcos dentários como: diastemas, desvios de 
erupção e impactações. 
 Exemplos: Mesiodentes (forma conoide; pode causar diastemas); 4º molar 
 
→ Ausências Dentárias – Agenesias 
 Ocorre com maior frequência, comparadas com os supranumerários 
 Normalmente são bilaterais 
 Sua ordem de incidência é a seguinte: ILS, 2PMI, E ICI 
 
Agenesia de Lateral: Melhor fechar ou abrir e colocar implante? Depende de vários 
fatores; tamanho do arco, presença de diastemas generalizados... Tratamento é 
individualizado 
 
2. Anomalias de tamanho 
→ Macrodontia 
 
 São dentes maiores que o normal e os mais atingidos são os ICS e os 
molares 
 Existem 3 tipos: 
A. Macrodontia generalizada verdadeira: extremamente rara 
(gigantismo pituitário) – tem que ter relação com síndrome 
B. Macrodontia generalizada relativa: dentes de tamanho normal mais 
implantados em maxilares pequenos – relação com hereditariedade 
C. Macrodontia localizada: em um só dente 
 
→ Microdontia 
 São dentes menores que os normais e os mais atingidos são os incisivos 
laterais superiores e os terceiros molares. Se apresentam em três tipos: 
 
D. Microdontia Generalizada Verdadeira 
E. Microdontia Generalizada Relativa 
F. Microdontia Localizada 
 
 
3. Anomalias de forma 
 Estão intimamente relacionadas as anomalias de formato. A forma conóide 
é a mais encontrada e, normalmente, acomete os incisivos laterais superiores e os 
terceiros molares. 
 Conóide: Tem relação com dente supranumerário, pode ser microdontia. 
Geralmente relacionado com alteração de número. 
 Geminação: Tentativa de 1 germe dentário se dividir em dois. Possui só uma raiz 
 Fusão: Dois germes dentários que se fusionam. Apresenta duas raízes e dois 
condutos 
 Dilaceração: Relacionada a trauma ou falta de espaço para erupção. Também 
tem relação com dentes impactados, ou alguma alteração tipo odontoma. 
 
4. Inserção anormal dos freios labiais 
 Os freios labiais com inserção baixa, podem causar diastemas entre os 
incisivos centrais. E os freios labiais curtos causam alterações na fonação, precisa 
ser diagnosticado na infância. 
 
Em geral, freio com inserção baixa tem diastema. Para observar se é baixa, faz o 
tracionamento do lábio para cima e se observa se houve isquemia no freio. Se for 
positivo, o freio pode ser considerado com inserção baixa. 
 
Remoção do freio: A cirurgia deve se estender até a região de papila incisiva. A idade 
correta para se remover ainda é controversa, mas deve ser retirada antes do canino 
permanente porque há correção do diastema com essa erupção. (Por volta dos 8, 9 
anos) 
 
5. Perdas precoces de dentes decíduos 
 
 Ocasiona diminuição do perímetro do arco e consequentemente a falta de 
espaço para erupção do permanente. Nos dentes anteriores pode trazer 
alterações funcionais (fonação; deglutição). Nos posteriores pode-se 
colocar um mantenedor de espaço para correção. 
 
6. Retenção prolongada dos dentes decíduos 
 Causado por: 
I. Falta de sincronia entre processo de rizólise e rizogênese 
II. Rigidez do periodonto (o dente não se solta da gengiva, fica com coloração rosa por 
conta da entrada do periodonto na raiz do decíduo) 
III. Anquilose do dente decíduo (começa a ficar abaixo do plano oclusal, deve-se 
fazer a remoção do decíduo; há um toque diferente a percussão) 
IV. Ausência do dente permanente correspondente 
 
1. Erupção tardia dos dentes permanentes 
 Causada pela presença deum dente supranumerário, raiz de um decíduo, 
barreira de tecido fibroso ou ósseo. Como consequência, pode ocorrer perda de 
espaço no arco dentário. (Deve-se atentar a idade e ordem da erupção dos dentes para conseguir 
realizar o diagnóstico) 
 
2. Anquilose 
 Provocada por algum tipo de tensão que, pelo rompimento da membrana 
periodontal, determina a formação de uma ponte óssea, unindo o cemento à lâmina 
dura alveolar, retardando ou impedindo que o dente faça sua erupção. 
 
3. Cárie dentária 
 Ocasiona perda do dente decíduo ou perda do ponto de contato, resultando 
em encurtamento do arco. Consequentemente, temos falta de espaço para erupção 
dos permanentes, impacções dentárias ou desvios na erupção dos mesmos. 
 
4. Restaurações dentárias inadequadas 
 Ocasiona diminuição ou aumento do perímetro do arco. Pode causar extrusão 
do antagonista ou toque prematuro. 
 
5. Trauma 
 Podem ocasionar certas anomalias, como: 
 Desvio na erupção 
 Rotação nos germes dos dentes permanentes 
 Dilacerações radiculares 
 Pode ocasionar perda precoce do dente decíduo.