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Doenças Hepáticas Doenças Hepáticas – Figado: Função: Metabolismo (Macronutrientes) // Gliconeogênese (lise/neo), Síntese de colesterol, lipoproteínas, // Conversão de amônia a uréia // Detoxificação de drogas // Inativação de hormônios // Renovação sanguínea -> hemocaterese // Filtro, pela ação das células de Kupffer que fagocitam toxinas Tipos: Aguda: Lesões no parênquima hepático provocados por vírus, agentes químicos ou farmacológicos; > destruição dos hepatócitos. baixa capacidade metabólica Tipos: Crônica: Herdadas ou adquiridas: alteram estrutura e capacidade funcional dos hepáticos → baixo número de hepatócitos -> alteração na microcirculação hepática -> Fibrose Cirrose hepática alcoólica Carcinoma hepatocelularHepática gordurosa -> esteatose Hepática gordurosa não alcoólica Alcoólica ou autoimune Hepatite viral Objetivo TNP - > Melhorar a qualidade de vida por meio da melhora funcional hepática // Manter ou recuperar o peso adequado // Controlar o catabolismo proteico muscular // Manter o balanço nitrogenado TNP insuficiência hepática Monitoramento através da ASG, perda de massa livre de gordura e concentração plasmática de albumina. Terapia Nutricional: semelhante a TN de pacientes críticos, com algumas mudanças devido às características fisiopatológicas da doença. Total de energia recomendada 25-40kcal/kg/dia Para pacientes com IH tem risco aumentado para hipoglicemia devido a limitação no estoque de glicogênio e neoglicogênese Insuficiência Hepática - terapia nutricional 1 opção: via oral -> mais segura, eficiente e menos invasiva uso de suplementos hipercalóricos e hiperprotéico 2 opção:TNE -> quando sistema digestório funcionante usar bomba de infusão -> desconforto abdominal na ascite Ostomias: contraindicadas -> risco de peritonite e extravasamento de líquido ascítico 3 opção: TNP → usar quando a) TGI não funcionante na presença de hemorragias b) NE não é tolerada (vômitos, estase etc) c) NE insuficiente para atender a necessidades d) há um risco para broncoaspiração, resultado na neuropatologia no estágios avançados da encefalopatia TNP na Doença Alcoólica do fígado A terapia é baseada no estágio da doença. Complicações da cirrose - incluindo evidências de falência hepática (encefalopatia) e hipertensão portal (ascite, sangramento de varizes), além da atenção dada às outras disfunções de órgãos associados ao consumo de álcool. Pacientes com doença alcoólica frequentemente estão desnutridos. Depleção de vitaminas e minerais importantes: vitamina A,C,D,B1,B6,B9,Zn. Corrigir a desnutrição: 35-40 kcal/kg e 1,2 a 1,5g/kg de proteína, adequadar em CHO e gorduras - repor vitaminas e minerais ajustar as intervenções de acordo com as complicações da cirrose - pode ser necessário iniciar NE ou NPT. Não usar glutamina -> aumenta níveis de amônia TNP Hepatite (Similar a Cirrose) CHO- 50 a 60% priorizando carboidratos complexos LIP - 25 a 30% Omega 3: 1 a 3g/dia na esteatose hepática Líquidos - 30-40ml/kg/dia Se ascite e hiponatremia menor que 120-125 mEq/L: 1,5L/dia (Mueller, 2012) Sódio menor ou igual 2000mg se ascite ou edema (AASLD,2012) TNP Esteatose (Menor que os outros) Restrição energética para perda de peso gradual - > menos 500 a 1000 kcal/dia CHO: 40 - 45% VET -> menor IG, mais fibra solúvel, mais grãos integrais; PTN: 15-20% VET (1,0g a 1,2g/kg/dia) Gordura: ….. VET -> diminuir saturados e aumentar mono e poliinsaturados Antioxidantes: beta-caroteno, vitamina C e E TNP Cirrose (Maior que a Esteatose) Calorias: 30 a 35 kcal/kg/dia. CHO: 50 a 60%.. PTN: 20 a 30% (1.0 a 1,5g/kg/dia). LIP: 10 a 20%. Dieta baixa em sódio (< de 2 g/dia) em caso de ascite e/ou edema. Entre 4 a 6 ingesta ao dia. Suplementar A,D,E,K, Zn e cálcio se necessário. Ajustar ao máximo o tratamento da encefalopatia: Se apresentar intolerância às proteínas considerar o aumento das PTN vegetal, lácteas e AACR. Alimentos adequados para favorecer a mastigação e deglutição. Monitorar glicose plasmática e má absorção Geral Proteínas: balanço nitrogenado negativo (mínimo 1,2g/kg/dia) // aa de cadeia ramificada (isoleucina, leucina e valina) Repercussão da Nutrição: perda de massa magra e Risco de encefalopatia Carboidratos: insuficiência hepática aguda (hipoglicemia) // Repercussão na Nutrição: aumentar aporte de carboidratos complexo, até 60%, na doença aguda - cuidar com aporte de CHO na doença crônica, até 50% // restringir CHO simples se houver intolerância à insulina Gorduras - menor síntese de apoproteínas de VLDL, com maior depósito de gordura no fígado - menor síntese de carnitina, que seria essencial no transporte de ácidos graxos de cadeia longa // menor síntese de ácidos biliares, com esteatorréia —> pacientes com cirrose têm menor capacidade de captar TCM da circulação e metabolizar, podendo passar a barreira hematocefálica e determinar ou piorar encefalopatia Probióticos, probióticos e simbióticos Indicados na prevenção e no tratamento da EH - reduz as bactérias patogênicas // promover redução significativa dos níveis da amônia plasmática O uso de simbióticos, apresenta resultados mais consistentes (probiótico e 10g de fibra solúvel) Ômega - 3 Dados preliminares comprovam o efeito benéfico dos ácidos graxos ômega -3 para pacientes com DHGNA A suplementação oral com um grama (1g) de óleo de peixe diariamente em paciente com DHGNA, por um ano, reduziu significativamente a concentração plasmática de triglicerídeos, das enzimas hepáticas, da glicemia de jejum e do grau de esteatose hepática Glutamina é metabolizada em amônia e pode aumentar os seus níveis plasmáticos em pacientes cirróticos. É recomendado, para pacientes cirróticos, evitar a suplementação com glutamina até que se tenham mais informações Repercussão na Nutrição - coleaste —> incapacidade da bile atingir o duodeno - esteatorreia - perda de vitaminas lipossolúveis -> maior reposição - perda de cálcio —> reposição Vitaminas e Minerais: Hidrossolúveis: repor // tiamina (B1), piridoxina (B6) e ácido fólico Lipossolúveis - reposição via oral - Vit E - 25 a 50UI/dia // Vit A - 5.000 a 8.000UI/dia // Vit D - 1.200 a 8.000UI/dia Minerais Cálcio - 25 a 100mg/kg/dia ou 800 a 1200mg/dia // Fósforo - 25 a 50mg/kg/dia // Zinco - 1 mg/kg/dia // Magnésio - 6 a 12mg/kg/dia Restrição Hídrica Se o Na sérico for menor que 125-120 mEq/L verificar a prescrição dietética - Em geral restringe a 1L/dia Considerações finais - desenvolver um método de avaliação nutricional considerado padrão ouro, uma vez que à desnutrição está diretamente associada com pior prognóstico - os recursos para terapia nutricional no paciente com doença hepática são limitados - a terapia nutricional não difere da dieta saudável - a principal consequência da descompensação hepática é à desnutrição - PREVENÇÃO - suplementação nutricional oral com AACR é benéfica, aumenta o nível de albumina plasmática, reduz a morbidade e melhora a qualidade de vida - prebióticos, probióticos e simbióticos estão indicados na prevenção e no tratamento da EH. O uso de simbióticos, inclusive, apresenta resultados mais consistentes - Ácido graxo ômega-3 de 1g/dia reduz a inflamação e a infiltração gordurosa no fígado Terapia Nutricional no Pós-Transplante imediato - presença de disfunção hepática, renal ou sepse - NE pós pilórica por 48 a 72 horas—> 11 a 21ml/hora - inicia-se dieta líquida a partir do 3 ou 4 dia de pós - operatório, progredindo para dieta livre, com alimentos cozidos, nos dias subsequentes. - a dieta enteral não deve ser interrompida antes que o paciente seja capaz de receber pela via oral dois terços a três quartos das necessidades diárias. Quando composições intra-abdominais e íleo paralítico prolongado impeçam a nutrição enteral, está indicada a instituição de nutrição parenteral total Terapia Nutricional no Transplante Hepático - 70% a 100% dos casos de doença hepática terminal à desnutrição protéico-calórica (DPC) - DPC —> prolonga a permanênciahospitalar, eleva os custos do procedimento e aumenta a morbidade —> efeitos deletérios sobre a função imunológica - TON visa fornecer calorias, PTN, VIT, fluidos e eletrólitos, sem agravos - os benefícios na fase pré transplante. PORQUE melhora imunológica, cicatrização, recomposição, corrigir alterações eletrolíticas, deficiências de vitaminas e minerais, minimizando o acúmulo de sódio e fluidos, limitar o catabolismo Equação de Harris Benedict: ~ igual ao requerimento basal acrescido de 20%. Em caso de desnutrição moderada a grave, infecções, este acréscimo pode ser de 50% a 75% - ministrar 30 a 35 kcal/kg/dia Terapia Nutricional no pós transplante tardio - o principal objetivo no pós transplante imediato é a recomposição das reservas corporais - a terapia nutricional em longo prazo visa prevenir ou reduzir problemas comum no pós transplante, tais como obesidade, hiperlipidemia, hipertensão arterial, diabete mellitus e osteoporose - a determinação das necessidades energéticas pode ser teísta através da equação de Harris Benedict - candidatos ao transplante com bom EN tem indicação de calorias em quantidades aproximadamente igual ao requerimento basal acrescido de 20% - desnutrição moderada a grave, infecções, está acréscimo pode ser de 50% a 75% - ministrar 30 a 35 kcal/kg/dia, elevando tais valores para 45 kcal se a avaliação do EN -> paciente desnutrido Informações Doenças Hepaticas ● A insuficiência hepática crônica (IHC) é definida como falência global do fígado (80%); ● Desnutrição: Sinal precoce e característico da insuficiência hepática // Pode aumentar a frequência das doenças das complicações: ascite, encefalopatia hepática, suscetibilidade a infecções ● Desnutrição - fisiopatogenia: baixa ingesta de nutrientes // má absorção de alimentos // aumento das necessidades calóricas - álcool ● Avaliação Nutricional: Difícil // Anamnese alimentar // Avaliação nutri. Subjetiva ● Ascite: Existência patológica de fluido, proteína sérica e eletrólitos na cavidade peritoneal: IM = 20,68 - (2,4 x albumina plasmática [g/dL]) - (0,1921 x pré albumina [mg/dL]) - (0,00186 x linfócitos totais [células/mm3]) - (4x [peso atual/peso ideal)] ● Diagnóstico de desnutrição (IM): 0 a 3 (leve); 3 a 6 (moderado); > 6 (grave) ● Leucina pode estimular a regeneração hepática ● Não se faz restrição proteica para paciente hepato ● Ascite —> compartimento metabolicamente ativo, eleva o GER em cerca de 10% Deve ser considerado durante o cálculo das necessidades energéticas ascite aumenta a necessidade energética em 10% ● Consequência metabólica do álcool // baixa oxidação de AG e acúmulo de TG (hiperlipidemia) // baixa gliconeogênese (hipoglicemia) // aumento amônia (coma e morte) ● TNP -> a cirrose hepática nos pacientes com desnutrição moderada ou grave; quando o período de jejum for maior que 72 horas; no pós operatório, se a via oral ou enteral não pode ser usada, e precocemente no pós operatório de transplante hepático Queimados O que são queimaduras ? São lesões dos tecidos orgânicos em decorrência de trauma de origem térmica resultante da exposição a chamas, líquidos quentes, superfícies quentes, frio, substâncias químicas, radiação, atrito ou fricção. Formação de tecido conjuntivo e contração da ferida (PTN, VIT A, Zn, CHO, VIT do complexo B, gorduras e magnésio) Síntese do colágeno (aa, Vit c, Fe) Grau 1: envolve apenas a epiderme. Ocorre hiperemia (vasodilatação). É dolorosa e descamativa. (Insolação) Grau 3: Acomete todas as camadas da pele, podendo atingir e comprometer ossos, músculos, nervos e vasos. Pouca ou nenhuma dor. Aspecto: seca, podendo apresentar cor preta devido a carbonização dos tecidos. Não há regeneração da pele. Ausência de movimentos e sensibilidade da pele. Necessita de enxerto. Por que o paciente com queimadura difere do paciente com outro tipo de trauma? A área de tecido a ser recuperada é extensa; Alto risco de infecção por perda da barreira cutânea; Aumento da incidência de infecção ligada a cateter; Perdas acentuadas de proteínas, minerais e outros nutrientes, podendo causar síndrome de deficiências agudas; Extensão da queimadura: Pequeno queimado: 1 e 2 grau com até 10% da área corporal atingida Médio queimado: 1 e 2 grau, entre 10% e 25%, 3 grau com até 10% de área comportam atingida ou com queimadura de mão e/ou pé Grande queimado: 1 e 2 grau, com área atingida > 26%, 3 grau com mais de 10% de área; queimadura de períneo. Grau 2: dividida em duas: Superficial - limitada a epiderme e a parte superficial da derme, dolorosa, formação imediata de bolhas (flictena) até 3 semanas. Profunda: envolve a epiderme e polpa apenas a parte mais profunda da derme. Dor menos intensa com bolhas e eritema. Mais de 3 semanas, deixa cicatrizes. Se não tratada pode agravar, evoluindo para grau 3 precisando de enxerto. Objetivos da TN - Prevenir a desnutrição: BRANS (2013) 38,7% dos hospitalizados são desnutridos - Oferecer TN personalizada (min 70% das necessidades) promoção de cicatrização - Diminuir catabolismo proteico - Estimular função imunológica - Manter e/ou recuperar a integridade do TGI - Equilíbrio hidreletrolítico Diagnóstico Nutricional - Clínico // Dietético (Recordatório 24h, Frequência Alimentar) // Antropometria (Presença de edema e perda de tecidos) // Exames laboratoriais (baixa síntese proteica) // Transferrina invalidada como parâmetro devido deficiência crônica de Fe, transfusões e alteração na absorção // Nutric Score - Pacientes críticos, necessário informações que compete ao médico // Albumina —> meia vida em queimados é de 17 a 18 dias // A estimativa é que para cada metro quadrado de pele queimada ocorra a perda de 20 a 25 gramas de nitrogênio por dia. Dessa forma, pode acontecer perda de até 10% da massa muscular ainda na primeira semana depois da queimadura, caso não seja feita a terapia nutricional adequada. Necessidades nutricionais nas fases de cicatrização - Fase inflamatória: vitamina K papel fundamental para produção de protrombina e coagulação sanguínea - Fase regenerativa: necessidade aumentada de proteína, carboidrato, lipídio, vitamina A, vitaminas do complexo B, vit C, Zn e Fe - Fase epitelização: necessidade vitamina A e C Por que nutrir? O paciente gravemente queimado manifestam maior grau de hipermetabolismo quando comparado a qualquer outra situação de estresse ● Quando nutrir? O mais cedo possível. O ideal é iniciar nas primeiras 6 horas. VO dieta de consistência adaptada ● Quais pacientes necessitam maior atenção nutricional? Os pacientes adultos com queimaduras ocupando mais que 25% da superfície corpo (SC) e as crianças com superfície corporal queimada (SCQ) acima de 15% ● Por que? Raramente são capazes de ingerir quantidade suficiente de nutrientes para manter uma nutrição adequada ● Como deve ser a composição da dieta? CHO é fundamental, já que na área queimada e o sistema imune são consumidores de glicose, a adm de CHO minimizar o catabolismo proteico PTN é importante para melhora na sobrevida e no processo cicatricial LIP de 25% a 30% das calorias não protéicas para reestruturação da membrana celular ● Quais os principais imunomoduladores? Glutamina -> em pacientes queimados, a infusão recomendada é de 0,5g/kg (máximo 30g/dia) A arginina, também considerada um aminoácido condicionalmente essencial -> 17g/dia ● Qual deve ser a relação omega 6: omega 3 em queimados? Relação omega 6: omega 3 deve ser 4:1. O aumento exagerado de ômega 3, leva a alterações não desejáveis na coagulação sanguínea e na resposta inflamatória ● É necessário o uso de nutrientes antioxidantes? Dentre os nutrientes com ação antioxidante, quais os principais que devem fazer parte do plano alimentar? As vitaminas A, C e E, minerais como zinco, selênio ● Qual cuidado deve ser tomado na prescrição hídrica do paciente queimado? Monitorização do volume urinário de 24 horas ● Quando iniciar a NE? Nas lesões graves (2 e 3 grau) que comprometemmais de 30% da SC dos adultos e 20% da SC das crianças, após a estabilidade hemodinâmica. Parkinson e Alzheimer Alzheimer: Ocorre no Cerebro e provocada por fator genético, a toxicidade do alumínio, os radicais livres e os aminoácidos neurotóxicos. Prkinson: Ocorre no cerebro e provoca degeneração neurônios pigmentados substancia negra (nerurotrasmissores dopamina) Implicações Nutricionais na DP: perda de peso // redução do apetite // dificuldade de mastigação // disfagia // obstipação intestinal // sensibilidade do paladar e olfato (efeitos da Levodopa), e de estados depressivos // “estreitamento” do esôfago; Maior risco: colesterol e gorduras saturadas, baixa qts de fibras, vegetais, Tabagismo, Alcoolismo, trans. Menor Risco: fibras, vitamina B12, B6 e ômega-3 Funções prejudicadas: cognitivas, Comunicação, comportamento social, atividade cotidianas. Perda de memoria, desorientação Funções prejudicadas: dificuldade de deglutição, da motricidade gástrica e esofágica, constipação intestinal, problemas vasomotores, da regulação arterial, edemas, regulação da temperatura Objetivos da Terapia Nutricional: capacidade para se alimentar // calorias adequadas para prevenir DEP // hidratação // constipação e empachamento // adequar consistência da dieta ao grau de disfagia // prevenir interação droga x nutriente Maior risco: depressão Menor Risco: dieta saudável e um estilo de vida saudável Implicações Nutricionais na DA: Perda de peso e a caquexia (primeiros anos da doença) e anorexia (estagio final), diminuição do paladar e olfato, redução do apetite devido a produção de opióides endógenos (medicamento), aumento da sensação de saciedade,... Objetivos da Terapia Nutricional: Não existe nenhuma intervenção médica que possa prevenir DA; Efeito protetor advir da melhoria dos estilos de vida (alimentação…); Saúde dos neurônios e o fornecimento de nutrientes para o cérebro; A proteína -> a formação e manutenção dos tecidos e músculos e evitar perda de peso. Carboidratos para pacientes idosos é de 60% das ND. Fibras e carboidratos complexos previne a constipação, doenças cardiovasculares, câncer de cólon e diabetes. A ingestão de líquidos tem que ser de 30ml/Kg para não piorar a hipertensão e a temperatura corporal, constipações, problema renal e piorar a confusão mental; Alimentos para o cérebro: ômega 3 (homem 1.6, mulher 1.1) e vitaminas complexo B, E, C e D podem auxiliar na prevenção de doença. Acidos graxos monoinsaturados [como nozes, castanhas, sementes, pequi, abacate, azeite de oliva] e poli-insaturados [óleo de girassol, milho, linhaça] A síntese de alguns compostos do SNC (dopamina e noradrenalina) dependem de vit B2, B6, B12, nicotinamida, ácido fólico e C; DHA diminui com a idade -> declínio cognitivo e a deterioração da memória; Suplementação de ácidos graxos ômega 3 na prevenção; DA tem deficiências selênio, fibra, ferro, complexo B,C,K e E. Selênio: é fundamental para diminuir o estresse oxidativo; Homocisteína (ruim) → atua como uma neurotoxina e é um precursor de metionina e cisteína. O ácido fólico, vitamina B12, e B6 transformam homocisteína em metionina/cisteína -> déficits aumenta homocisteína no sangue; A vitamina B6, é recomendada que a sua ingestão seja de 20% a mais que as ND. O ácido fólico melhora as funções cognitivas, linguagem e processamento de informação A suplementação de B12 em calutela → níveis plasmáticos entre 187 e 256,8 umol/L estão associados a declínio cognitivo. Cafeína - evidência de um papel protetor - ingestão de 400mg de cafeína por dia. Cobre: Possíveis mecanismos fisiopatológicos da doença de Alzheimer - dieta restrita em cobre. Vitamina E; promove proteção aos neurônios do dano oxidativo A dosagem de vitamina C estimada para adultos e idosos, é de 75mg/dia para mulheres e 90mg/dia para os homens. Maximo 2000 mg/dia. Suplementação vit. E + C tem sido usada em pacientes com doenças neurodegenerativas para manutenção das concentrações de vitamina E. Máxima de ingestão tolerável para a vitamina B6, de 100mg/dia; Folato (B9) e as vitaminas B6 (Piridoxina) e B12 (Cobalamina) atuam no ciclo de depuração da homocisteína, com a função de preservar a integridade do SNC. Levodopa -> hiper-homocisteína -> desordens neurodegenerativas do movimento. Levodopa é convertida em dopamina pela enzima tirosina descarboxilase. O nível máximo de ingestão tolerável de ácido fólico (1.000mcg/dia) refere-se a todas as formas de suplementos e ou alimentos fortificados. Alimentos ricos em vitamina B6 (cereais) devem ser evitados em pacientes que estão tomando levodopa como única medicação; A redução da motilidade do estômago e a ingestão de alimentos ricos em proteínas próximo ao horário da tomada da medicação podem retardar ou mesmo reduzir a absorção da droga, já que a presença desses aminoácidos na luz intestinal interfere na absorção da Ldopa. Cancer DPOC DPOC - obstrução crônica do fluxo aéreo // não é totalmente reversível ; A obstrução progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões devido à inalação de partículas ou gases tóxicos; Má nutrição com doença pulmonar avançada -> Síndrome de Caquexia Pulmonar Necessitam de cerca de 20% a mais de suplementação energética IMC menor do que 22 kg/m2 —> desnutrição Magnésio + Cálcio -> à manutenção normal da estrutura e função do pulmão A deficiência de zinco pode levar à anorexia Proteínas e ferro —> acarretam diminuição de hemoglobina e diminuição na capacidade de transportar O2 Quando iniciar a suplementação oral? Quando a ingestão for menor que 60% das necessidades Proteínas —> diminui a pressão oncotica e leva a formação do edema O excesso de CH pode aumentar o QR e o débito CO2 Recomendação clássica: dieta hiperlipidica, hipoglicidica e nomoproteica O alto teor de gordura e baixo em carboidrato tem por objetivo minimizar a produção de CO2; Limitar NaCl -> retenção hídrica e interferir na respiração; Uso de L-carnitina -> metabolização de ácidos graxos de cadeia longa Ácidos graxos de cadeia longa por TCM, que não necessitam de carnitina para a oxidação; Atentar-se para balanceamento de omega 3 e omega 6; O uso de creatina e Lcarnitina + AACR, aponta bons resultados; Quando iniciar a TNE? Quando houver risco de desnutrição, ou seja quando a ingestão oral for inadequada para prover ⅔ ou ¾ do VET. Doenças Renais Doenças Renais: Manutenção do balanço hídrico, da osmolaridade, das concentrações de eletrólitos - excreção de produtos finais do metabolismo (uréia, ácido úrico e fármacos) - produção e secreção de hormônios e enzimas envolvidas na hemodinâmica sistêmica e renal (renina, angiotensina, prostaglandina e bradicinina). manutenção de hemácias na medula óssea (eritropoetina); balanço de cálcio e fósforo, metabolismo ósseo; IRA: Declínio rápido e repentino da função renal, com acúmulo de metabólitos, toxinas e medicamentos no sangue. Pode ocorrer anúria, mas também volume urinário elevado. IRC: Perda progressiva da capacidade excretória renal. Redução da filtração glomerular —> acúmulo de solutos tóxicos (aa do metabolismo das proteínas) no soro ou plasma. Objetivos Nutricionais - Tratamento pré-diálise: (conservador): Prevenir ou diminuir os sintomas urêmicos; Corrigir alterações metabólicas. Possibilitar a diminuição da taxa de progressão de perda de função renal; Controlar a sintomatologia uremica e disturbios hidroeletrolitico. Atuar em doenças correlatas. Assegurar o EN adequado ou melhor condição nutricional do paciente. Prevenir desnutrição. Retardar a progressão da DRC. Objetivos nutricionais - Hemodiálise: prevenir a desnutrição energético proteica. Evitar a hiperfosfatemia e hiperpotassemia. Evitar ganho de peso em excesso entre as sessões dialíticas (não deve ultrapassar 3 a 5% do peso seco). Evitar a hipervolemia Objetivos nutricionais - Dialise: DiálisePeritoneal → corrigir ou amenizar a dislipidemia (hipertrigliceridemia). Evitar ganho excessivo do peso corporal. Evitar a hiperglicemia. Evitar a hiperfosfatemia. Prevenir a desnutrição Recomendação Nutricional IRA: A recomendação de energia -> 20-30 kcal/kg/dia de peso seco ou ideal (em caso de obesidade ou muito baixo peso); Quanto mais grave, menor é o aporte calórico; A nutrição hipocalórica, que não exceda 70% do gasto energético, é indicada na fase inicial da enfermidade; Depois de, aproximadamente, três ou quatro dias, a oferta pode ser progressivamente aumentada para 80% a 100%; IRA apresentam diferentes graus de catabolismo. A recomendação de proteínas para pacientes hipercatabólicos com IRA e sem TRR é de 1,3-1,5g/kg/dia; Em TRR intermitente a recomendação é de cerca de 1,5g/kg/dia. Em TRR contínua, deve ser de 1,7-2,5g/kg/dia Proteínas não devem ser restringidas para pacientes hipercatabólicos com objetivo de evitar ou retardar o início de TRR Porém, pode ser controlada para aqueles não hipercatabólicos e sem necessidade de TRR, com recomendação em torno de 0,8- 1,0g/kg/dia; Pacientes com IRA em TRRC perdem em torno de 10 a 15 g/dia de aminoácidos; Glutamina não é indicada para pacientes hipercatabólicos com IRA Vit C pode ser protetora de dano renal oxidativo e para função vascular - a recomendação é de 60-100 mg/dia o excesso pode elevar o risco de oxalose secundária - as demais vitaminas hidrossolúveis são recomendadas de acordo com as RDAs Vitamina A também oferece risco de acúmulo e de toxicidade As TRR são indicadas para pacientes com IRA quando há instabilidade hemodinâmica e/ou em necessidade de remoção agressiva de líquido, ou hipercatabolismo grave, e o aporte nutricional pode precipitar hipervolemia ou uremia INPORTANTE O sal dietético composto de cloreto de potássio não deve ser utilizado, pois pode causar hiperpotassemia A intervenção dietética no paciente com DRC visa adequar o estado nutricional e minimizando as possíveis complicações; Uma terapia nutricional bem sucedida requer uma avaliação periódica para monitorar (eficacia e evolução); A recomendação de energia/nutrientes depende do tempo do TxR; A recomendação média de energia é de 25-35 kcal/kg/dia No TxR imediato e em caso de rejeição aguda do enxerto, a recomendação de proteínas é de 1,3-1,5 g/kg de peso atual ou ideal; No pós -TxR tardio, a recomendação é em torno de 0,8g/kg/dia A restrição de 0,6g/kg/dia pode ser considerada em caso de rejeição crônica; Avaliação Bioquímica: São mais sensíveis que os antropométricos, podendo detectar alterações nutricionais mais precocemente; A albumina marcador clássico de desnutrição, pode perder sua acurácia (devido ao alteração do substrato energético e protéico); Baixos níveis de colesterol são preditores de complicações e mortalidade. ISRNM propõe valores inferiores a 100mg/dL de colesterol sérico implicam em mortalidade; A pré-albumina (transtiretina) preditor de sobrevida e marcador de suporte nutricional; O IGF-1 (influenciada por fatores hormonais e nutricionais) a menor sobrevida em pacientes com IRA - a boa correlação desse parâmetro com estado nutricional, estabilidade sérica e meia vida Litíase Renal: O tipo mais comum é composto de oxalato de cálcio e é causado por distúrbios metabólicos frequentemente tratáveis. Promotores da cristalização —> cálcio, ácido úrico, oxalato; Inibidores da formação de cálculos —> citrato, glicosaminoglicanos, nefrocalcina - O principal é o oxalato; Nutrição Clinica Intoxicação Alimentar: A intoxicação alimentar ocorre quando você ingere alimentos ou água que contém bactérias, parasitas, vírus ou toxinas produzidas por esses germes. Sintomas: Dor e cólica abdominal // Diarreia (podendo conter sangue) // Febre e calafrios // Mal-estar // Dor de cabeça // Náuseas e vômitos // Fraqueza perda de reflexos // dificuldade de falar e engolir. Botulismo : Clostridium botulinum, é um bacilo anaeróbico que produz esporos resistentes e é encontrado no solo, nas fezes humanas e de animais e nos alimentos (são mais comuns). Botulismo do lactente: Primeiros meses de vida em decorrência da ingestão de esporos. Evolução da intoxicação -> dificulta engolir, falar e de locomoção. Taxa de ataque (%) = (Doentes / total ) x 100 Cálculo da massa adiposa atual; 1 – Massa adiposa atual = Peso x taxa de gordura Calcular a massa magra: 2 – Massa magra = peso total - massa adiposa atual Calcular a massa adiposa desejada 3 - Massa adiposa desejada = Peso atual * 0.24 Cálculo do peso ideal 4 – Peso ideal = Massa magra + Massa adiposa desejada Cálculo de perda de calorias semanais e diárias 5 – Dieta = (MassaAdipAtual – MassaAdipDesejada) / Meta 6 Calculo das Calorias = ((MassaAdipAtual – MassaAdipDesejada) * 7700 ) / 550 RI (%) = (resto / Alimento distribuido ) x 100 (Menor que 10%) Numero de Pessoas Sobras = ( Peso das sobras / Valor percapta ) Sobras (%) = (Sobras / total produzido ) x 100 Sistema Imune: O Sistema imune tem por finalidade proteger o microrganismo. Composto por moléculas e células espalhadas por todo corpo, o sistema é capaz de reconhecer e responder aos estímulos estranhos que o organismo recebe, provocando a destruição dessas estruturas. Resposta imune: Reconhecimento e Resposta Humoral: mediada por moléculas no sangue e em excreções mucosas, denominada anticorpo. Mediada por células: decorrente da ação do linfócito T. Inata → fagocitose. Adaptativa (imunidade humoral e mediada por células) → altamente específica para um determinado patógeno. 5 categorias da modulação: Regulação direta a partir dos nutrientes Modulação indireta mediada pelo sistema endócrino Regulação pela disponibilidade de substrato Modulação do efeito negativo causado pela resposta imune Imunidade nutricional Redução da imunocompetência é chamada de imunodeficiência. Nutrientes importantes para o sistema imune: Probioticos (mucosa intestinal), Vit A (participa da resposta), Proteinas (ingestão inadequada reduz), Fe (ingestão inadequado aumenta o stress oxidativo) B12 B6 e folato (mantem barreira intestinal), C, Zinco, Slenio (antiox), Cobre (antiox), D (regula os linfócitos, neutrófilos e monócitos), Flavonoides Biomarcadores: relativos a função imunológica podem ser classificados conforme a precisão: muito boa, boa, moderada e ruim. Influencia: Padrão alimentar, stress, gênero, idade, exercícios físicos, Interação bidirecional (nutrição, infecção e imunidade). Resposta imune é comprometida na deficiência de nutrientes Resistência a infecção pode ser aumentada por nutrientes IMPORTANTE Zinco e cobre devem ser suplementados em conjunto para auxiliar no aumento da imunidade, pois o zinco aumenta a biodisponibilidade do cobre. (Errada pois o zinco e cobre competem entre si, sendo assim não trabalham em conjunto). Os biomarcadores relativos à avaliação da função imunológica podem ser classificados em relação a precisão em: muito boa, boa, moderada e ruim. A análise de um único biomarcador de imunocompetência permite caracterizar a função imunológica de um indivíduo. O que é HAS, DM e DRC? HAS: desequilíbrio entre o sistema vasodilatador e vasoconstritores. DM: ausência ou resistência à insulina. DRC: perda progressiva e lenta da função renal. Quais os sinais e sintomas de IRC? Edema, Acidose metabólica (creatina e ácido úrico elevados). Qual a relação entre obesidade e DRC? Obesidade → Inflamações → Lesões nos glomérulos → Perda da função renal. Qual o tipo de DM que o paciente apresenta? DM tipo 2. Quais os objetivos da TN? Redução de peso e massa adiposa. Prevenir reincidência e doenças correlatas TN Obeso e diabético: ingestão calórica VENTA para perda de gordura/ fórmula de bolso. // ingestão proteica: Considerar a taxa de filtração glomerular. // ingestão hídrica 10 ml para cada 1000 kcal → 30 a 35 ml/Kg PC/dia. // ingestão K, P, C: Ca:a recomendação é de < 1000 mg/dia para paciente em diálise. K: na fase não dialítica, o controle da dieta deve ser empregado quando houver elevação da contração sérica ou quando houver perda significativa da função renal. P: a concentração sérica se mantém dentro da faixa de normalidade até que TFG decline para 20 a 30mL/min. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32
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