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SlidesEducaoTeoriaQueereDireitosHumanos_20220614194618

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EDUCAÇÃO DIGITAL
Educação, Teoria 
Queer e Direitos 
Humanos
Escolas Integradas – Educação Continuada
Prof. Me. Henrique da Silva Lourenço
AS VANTAGENS
DO SEU CURSO!
Flexibilidade de tempo Estude em qualquer lugar Autonomia da aprendizagem
Suporte de tutores Aprendizagem colaborativa
Agenda da Aula
✓ - FORMAÇÃO e EXPERIÊNCIA:
✓ - Professor universitário;
✓ - Consultor jurídico;
✓ - Pesquisador no campo do Direito e 
Educação;
✓ - Graduado em Direito (UMC)
✓ - Mestre em Educação (PUC-Camp)
✓ - Doutorando em Educação (FE-USP);
✓ - OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
• compreender os conceitos de identidade de gênero e sexualidade;
• conhecer a Teoria Queer e seu movimento de estranhamento;
• aprender a problematizar as questões de gênero no ambiente educacional;
• entender e problematizar sobre o funcionamento do currículo na escola;
• refletir sobre a questão de corporeidade e subjetividade humana;
• promover a educação plural e alianças estudantis.
✓ - ROTEIRO DE ESTUDOS:
I. Introdução;
II. Estranhos na Escola: Corporeidade, Identidade e Subversão de Gênero e
Sexualidade;
III. Teoria Queer e Direitos Humanos: uma nova Proposta Pedagógica Escolar
Incrivelmente Estranha;
IV. Desconstruindo o Currículo: por uma Educação Plural não Normalizadora;
V. Corpos Assujeitados e Alianças Estudantis: uma Política Revolucionária;
✓ - DISCUSSÃO DO CASO:
✓ - DÚVIDAS:
✓ Trata-se de defender a multiplicidade e diversidade sexual na escola, para
considerar e promover as identidades dos sujeitos como únicas, plurais e
com respeito.
✓ Fundamentação teórica:
✓ - Teoria Queer;
✓ - Construção Social de Gênero;
✓ - Efetivação dos direitos humanos nas escolas.
I. Introdução
:
Tal sistema gera violências físicas e principalmente simbólicas,
causadas por atribuições de papéis sexuais e de gênero, que exclui e
marginaliza os diferentes.
→ No entanto, é possível evitar que essa questão aconteça
tanto no ambiente escolar como familiar, a partir do processo
de ensino e aprendizagem relacionado à temática de gênero
e direitos humanos.
Norbert Elias demonstra que o processo civilizador das sociedades ocidentais,
basicamente a partir do século 16, desenvolveu parâmetros de racionalização dos
gestos e das condutas, com o fito de estabelecer redes, elos, cadeias sociais,
voltados para civilizar comportamentos.
A educação, e mais especificamente a escola, tiveram papel importante nesse
processo. Na compreensão de Elias (1993), as clivagens de distinção social passaram
a ser progressivamente situadas a partir da regulação das atitudes das pessoas
perante os outros.
[...] a sociedade patriarcal a partir do século XVII criou a chamada
dominação masculina em que o homem, em um sistema disciplinar, fosse
considerado superior à mulher.
✓ A liturgia escolar na idade moderna – Carlota Boto
✓ Fio condutor: A vida escolar se desenrola no tabuleiro 
social como um rito, como uma liturgia:
✓ → Há uma maneira de ser escola, que se expressa 
mediante rituais, mobilizando sentimentos, 
experiências e símbolos.
✓ O conceito de gênero foi pensado como um termo biológico e binário, em que
preconcebia a existência de homens e mulheres heterossexuais e condenava
a homossexualidade como um delito e um pecado.
✓ A provocação sobre estranhos na escola supõe que existem pessoas além de
homens e mulheres heterossexuais na escola, que geralmente são excluídos
e marginalizados por não se reconhecerem nesse binarismo (homem-mulher)
de gênero - concepção queer.
✓ Taquette (2015) o corpo é um marcador social e dispositivo de subjetivação
que marca as relações de gênero e também emana a existência da condição
humana. O corpo revela uma identidade e, ao mesmo tempo, uma cultura que
se entrelaçam no estabelecimento de uma sociedade.
II. Estranhos na Escola: Corporeidade, Identidade e 
Subversão de Gênero e Sexualidade
✓ gênero é gerado na identidade do sujeito que exerce diferentes práticas no contexto
social, tanto femininas quanto masculinas, e práticas não sexualizadas.
✓ Essas características masculinas e femininas são direcionadas aos sujeitos a partir de
antes do seu nascimento;
✓ → Nessa construção social, meninos são orientados a gostarem de azul e meninas de
rosa. Quando se escolhe o contrário, a criança automaticamente é violentada ou
designada como ‘desviante’ ou com características homossexuais, atrapalhando no seu
processo de construção da identidade social e de gênero;
✓ → Essa atribuição causa violência simbólica referida ao processo de construção da
identidade de gênero nos alunos, uma vez que é comum, a partir da sociedade
patriarcal, atribuir os papéis sociais do sujeito baseado na época.
✓ Scott (1995), gênero deve ser considerado como uma forma primária de dar significado
às relações estabelecidas em grupos de pessoas e culturas, sendo uma categoria de
análise histórica de interesse sociológico que propõe a compreender as relações sociais
e diferenças corporais e sexuais, implicando em saberes relativos para determinadas
culturas diferentes, permitindo interações humanas variadas.
✓ O sexo se caracteriza por determinismo biológico, de modo que, no momento do
nascimento, é definido o genótipo XX para fêmeas e XY para machos, gerando os
machos, indivíduos que têm o gameta (células sexuais) menor, que geralmente se
movimentam e produzem espermatozoides, e as fêmeas que o gameta costuma ser
maior e possui incapacidade de movimentos.
✓ sexualidade, “faz parte da vida, está presente desde os primórdios da existência e se
manifesta de diferentes formas, dependendo da etapa de desenvolvimento em que se
encontra o indivíduo” (TAQUETTE, 2015, p. 26). A sexualidade ainda faz parte das
características dos indivíduos, ela ajuda a definir subjetividades.
O corpo visto como natural, ignora as questões sociais de classe, cultura, etnia,
gênero e sexualidade.
→Assumindo uma concepção totalmente homogeneizada da educação, impactando de
maneira significativa na formação e ação docente e no processo de ensino e
aprendizagem com os alunos.
→A escola deve subverter o conceito biológico de gênero e aceitar o pluralismo
das identidades, para entender que essas pessoas consideradas “estranhas” são
humanas, possuintes de direitos humanos, sociais, educacionais, políticos e
econômicos igualitários
Somos construídos/as e controlados/as a todo o momento, por meio dos discursos
da mídia, pela política, pelas religiões, que nos ditam as regras necessárias para estar
em conformidade com determinados grupos sociais, porém, com o fortalecimento dos
movimentos sociais, passamos a repensar essas normas, como elas nos afetam e nos
colocam em caixas cada vez mais específicas, segregando e jogando à margem da
sociedade as pessoas que não estão dentro delas. Nesse sentido, ao pensarmos o
termo identidade aplicado aos conceitos de gênero e sexualidade, fazemos referência a
todas as possibilidades de ser e estar em sociedade, construindo nossas relações com
o/a outro/a, e nos (re)construindo (SOUZA, MEGLHIORATTI, 2017, pág. 6-7).
III. Teoria Queer e Direitos Humanos: uma nova Proposta
Pedagógica Escolar Incrivelmente Estranha
Michel Foucault,
História da sexualidade (1976), foi a grande inspiração para que o movimento queer
fosse efetivado como uma teoria a partir de 1980, em oposição aos estudos
biológicos, naturais e sociológicos relacionados à sexualidade e ao gênero que
oprimem o sujeito em sua totalidade.
→Desta maneira, “a partir dos Estudos Culturais norte- americanos, a
Teoria Queer ganhou notoriedade como contraponto crítico aos
estudos sociológicos sobre minorias sexuais e à política identitária dos
movimentos sociais” (MISKOLCI, 2009, p. 150).
→A teoria queer relaciona-se a construção social e histórica da sexualidade.
→ Teoria Queer pode ser considerada como uma abordagem interdisciplinar do estudo
da sexualidade, contribuindo significativamente com os estudos culturais, porém essa
teoria é dotada de complexidade, apresentandomúltiplos conceitos, permitindo
diversas interpretações que se fluem e se complementam.
→Queer foi um movimento social LGBTQ iniciado em Stonewall, nos Estados Unidos –
libertação sexual e a luta pelos direitos humanos do país, apoiando um sistema penal e
educacional não homofóbico;
A revolta de Stonewall voltava-se à luta das pessoas homossexuais contra o sistema
policial homofóbico, que as tratava como estranhos, de modo pejorativo.
→Logo, queer se tornou uma palavra de resistência contra a homofobia;
Butler (2017) ao tratar da ‘ilegitimidade’ dos corpos, denominou pessoas queers como
“corpos abjetos” perante o pensamento estrutural biológico e normatizador, isto é, “corpos
deslegitimados”, que “deixam de contar como corpos” porque não fazem parte do
“esperado para o seu sexo”.
Direitos Humanos – correspondem a um valor universal. Foram pensados para combater
a perseguição de minorias étnicas, como os judeus e ciganos. Assim, pretendia-se que os
direitos fundamentais fossem preservados independentemente do estatuto de cidadão de
um determinado Estado.
Hannah Arendt trata desse tema no livro Origens do totalitarismo;
→ São direitos naturais, universais e inalienáveis dos indivíduos humanos;
→ São ferramentas conceituais que protegem os cidadãos;
→ Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU);
→ Protege as pessoas contra às violações a dignidade humana;
Atualmente, juristas como G. Agamben tem utilizado a metáfora dos campos de concentração para trabalhar questões
como o interdito da modernidade; o absolutismo contemporâneo; os direitos humanos, a política da morte etc.
Serve para refletir sobre o incremento das figuras dos Tribunais Constitucionais e o papel de guardião da Constituição –
principalmente com receio de novos governos totalitário.
- A necessidade de retomar a soberania popular – todo poder emana do povo.
O nome “Auschwitz” não é simplesmente o símbolo do horror e da crueldade
inéditos que marcaram a História contemporânea com uma mancha indelével;
“Auschwitz” também é a prova, por assim dizer, sempre viva de que o nomos (a
lei, a norma) do espaço político contemporâneo – portanto, não só do espaço
político específico do regime nazista – não é mais a bela (e idealizada)
construção da cidade comum (pólis), mas sim o campo de concentração.
(AGAMBEN, 2010, p.09)
O currículo é um campo permeado de ideologia, cultura e relações de poder, “ou seja, é um dos
modos pelos quais a linguagem produz o mundo social.
Ele também é inseparável da cultura, desta forma, o currículo é uma forma institucionalizada
de transmitir a cultura de uma sociedade por meio das relações de poder”.
O currículo possui três níveis:
1. o formal encontrado nas diretrizes curriculares;
2. o currículo real, decorrente do projeto político pedagógico e dos planos de ensino;
3. o currículo oculto, que não aparece no planejamento dos professores, mas no qual são discutidos
todos os processos referentes ao ensino e aprendizagem.
4. É somente nesse último em que algumas vezes são discutidas as temáticas de gênero e
sexualidade.
V. Desconstruindo o Currículo: por uma Educação Plural não 
Normalizadora
Na década de 1970, começaram a surgir estudos científicos que tratavam da desigualdade de
oportunidades que eram distribuídas entre os indivíduos provenientes de classes sociais distintas;
desse modo, vários educadores brasileiros foram influenciados pela vasta quantidade de abordagens
teóricas existentes na época, que passaram a deliberar que a educação deveria ser um
instrumento de conscientização daqueles indivíduos que eram humilhados perante a
sociedade, de forma que se tornassem capazes de refletir sobre o papel que desempenhavam frente
às injustiças que sofriam (SANTOS; CASALI, 2009).
→ a partir dos anos 1980, tornaram-se cada vez mais presentes abordagens etnográficas
sociointeracionistas e interpretativas do currículo, as quais possibilitaram uma leitura mais crítica e
transformadora da sociedade. Desse modo, podemos perceber que todo currículo surge da
necessidade social e econômica de um determinado momento histórico.
É importante também refletir sobre o que já se ensinou sobre o tema em questão, pois não se pode
negar a influência de uma doutrina educacional de séculos em que se perpetua o determinismo
biológico em detrimento de construções plurais de gênero. Nesse sentido, é essencial “pensar
possibilidades de desaprender” o já aprendido sobre gênero, abrindo os currículos para as
“subversões performáticas”, para “o falar das fronteiras” e para o “conectar com a alegria” (PARAISO,
2016, p. 3).
→ para que haja a transformação dessas concepções equivocadas de gênero, é necessário um
currículo inclusivo, que incorpore diferentes grupos culturais e sociais, de forma que
contribua para que os indivíduos se apropriem do contexto de sua vida social com criticidade.
→ É necessário um currículo que conceba o homem e o mundo de forma interativa, de modo
que esse sujeito se torne responsável pelo seu próprio destino, que seja capaz de transformar
a sociedade, refletindo sobre o seu contexto social;
Foucault (1996) categoriza que as instituições disciplinares (igreja, escola, hospício e prisão) são
mecanismos operantes que estabelecem relações de controle individual e social.
→ A escola produz o processo de disciplinarização dos alunos, ou seja, a disciplina é uma
arte minudente, em que cada gesto é controlado por técnicas disciplinares decorrentes da
organização de tempo e espaço.
→ Essa disciplina é materializada pela dita “organização pedagógica” que, de fato, está
envolvida por dimensões do poder e do disciplinamento dos corpos: são organizadas pelo
princípio de distribuição individual, subdivididos em lugares específicos tais como carteiras
em fileiras e colunas, sobrepondo-se um modelo militar para que o indivíduo possa ficar à
vista do “chefe” (professor) sendo vigiado incessantemente.
V. Corpos Assujeitados e Alianças Estudantis: uma Política 
Revolucionária
→Para que os corpos não fujam da norma binária de gênero, as instituições
disciplinares, a partir da vigilância e da punição, moldam os corpos dos
sujeitos de acordo com seus interesses
Houve um assujeitamento dos corpos, sendo eles treinados e alimentados para
obedecer. São corpos assujeitados, que acabam por excluir aqueles que não
seguem a esses mesmos padrões, idealizando os corpos ‘desajustados’ como
fracassados.
Para Miskolci (2006, p. 6), “as técnicas de disciplina corporal são
assujeitadoras porque criam não apenas corpos padronizados, mas
também subjetividades controladas”.
O corpo, na discussão feita sobre as identidades múltiplas e subjetivas dos
sujeitos, deve se pensado de dentro para fora, como um ato revolucionário;
→ todos temos direitos iguais e devemos quebrar com a lógica binária a partir do
conhecimento e relato de si, para que possamos ouvir e respeitar ao outro, que
também é semelhante;
No ambiente educacional, por meio da temática de identidade de gênero e
educação sexual, aprende-se sobre nós mesmos, sobre nosso corpo e a
construção de nossa identidade, o que promove um senso crítico inclusivo na
própria pessoa que começará a entender o outro como diferente, mas com direitos
humanos iguais.
→ Somos todos diferentes, mas com direitos iguais.
DISCUSSÃO 
DO 
CASO
Desde a infância a escola produz distinções entre os sujeitos;
embora o discurso pedagógico curricular seja envolvido por
uma concepção inclusiva, os profissionais direcionam ações
educativas marcadas pelo disciplinamento dos corpos
estudantis, pelo processo de constituição da violência
simbólica da identidade de gênero. Por meio de múltiplos
mecanismos de poder a escola classifica, ordena e hierarquiza,
separando os estudantes por classe, raça, etnia, sexualidade e
gênero, que geralmente oprimem e inferiorizam os gêneros
não binários propostos pela Teoria Queer, resultando no
processo de homogeneização das diferenças.
Sendo assim, este case propõe a reflexão sobrecomo
questionar propostas curriculares tradicionais presentes na
escola a partir da Teoria Queer, para que possamos construir
novas propostas inovadoras de currículo dentro da situação
problema, que insiram de forma inclusiva todas as identidades
binárias e não binárias de gênero, a fim de promover direitos
humanos igualitários.
DISCUSSÃO 
DO 
CASO
Dica 1: Menina Veste Rosa e Menino 
Veste Azul?
Visto que o gênero estabelece múltiplas relações
entre os seres, fica claro que a correlação entre cores
é um movimento retrógrado que foi imposto na
história da sexualidade, uma vez que, no que se refere
às masculinidades, a cor rosa também pode ser
utilizada, pois existem variadas formas de ser homem
na sociedade. Logo, a norma sexual que impõe um
único jeito de ser “macho” não é válida para o
processo construtivo de gênero. Essa regra também
vale para brinquedos e esportes. Sendo assim, como
as relações de gênero podem contribuir para a
resolução do caso na escola apresentada?
DISCUSSÃO 
DO 
CASO
Dica 2: Tolerar ou Incluir?
Uma das maiores causas de exclusão relacionada às
identidades de gênero é a questão da tolerância. Esse
termo é preconceituoso, pois o ato de tolerar diz
sobre suportar alguma pessoa diferente de você por
obrigação. Já a palavra incluir, parte do pressuposto
de experiência, permitindo que você conheça o outro
e se coloque em seu lugar, tratando-se de empatia.
No ambiente escolar, como essa reflexão sobre
tolerar e incluir pode auxiliar na resolução do caso?
DISCUSSÃO 
DO 
CASO
Dica 3: Como Tornar o Currículo 
Queer?
A palavra queer se opõe ao normal, em português, que
quer dizer “estranho”, ou seja, aquele que foge das
regras sociais impostas. Desse modo, estranhar o
currículo seria recriá-lo de forma não padronizada, por
questão conhecimentos que devem ser transmitidos no
ambiente escolar, mas que não o fazem. Queer é um
movimento de enfrentamento contra as normas que
oprimem os sujeitos. Dessa maneira, o que é preciso
para “desconfiar” do que está posto no currículo escolar
da resolução de caso e permitir novos conhecimentos
em relação aos direitos humanos?
* Agora, é com vocês! Elaborem suas teses e escolham seus
argumentos; não deixem de se aproximar dos autores
recomendados hoje e dos autores recomendados
anteriormente. A dissertação é o fechamento desse ciclo de
estudos. Que venham mais!
OBRIGADO.
Instrumentos Processuais Ambientais
Escolas Integradas – Educação Continuada
Prof. Me. Henrique da Silva Lourenço
Contatos
Lattes: http://lattes.cnpq.br/6272727812264853

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