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Resumo Freud 1 Resumo Freud Antes de descobrir a psicanálise Freud teve influência de 3 grandes autores: Breuer caso Anna O. - nosso psiquismo não funciona a partir de um único modo; método catártico (cura pela fala); histeria hipnóide Charcot Forma de diagnóstico diferente - escutar o paciente; dá um estado científico para histeria - compreensão da histeria em homens também, não é mais restrito a mulheres; responsável pelo desvio de Freud da neurologia para psicologia Bernheim Diz que não era preciso hipnotizar para ter aqueles efeitos, era só falar com o sujeito - abandono da hipnose faz com que a surja a psicanalise; a hipnose é um processo normal não patológico Teoria traumática das neuroses Inventado por Freud baseada na autoanálise (dos sonhos) e escuta dos pacientes na clínica Apego ao trauma real - para que fique histérica é necessário que tenha passado por um trauma real (relacionado a sexualidade) 2 momentos: Criança passa por situação traumática (abuso sexual real), naquele momento o abuso não é considerado traumático porque até então a criança não tem sexualidade então não atribui aquilo caráter sexual Criança cresce e na adolescência começa a ter sexual, ao ver uma cena que remeta o abuso sofrido ela se lembra e aquela situação vira trauma e se torna histérica Essa teoria cai: por ausência de sucesso (os pacientes não melhoravam); os pacientes começavam a desistir durante o processo; improbabilidade de ter tantos pais perversos que sustentassem a ideia de um trauma real; o Freud Resumo Freud 2 errou por supervalorizar o real em função da fantasia - o trauma não era real, era uma fantasia/desejo (Complexo de Édipo) A queda dessa teoria marca a descoberta da psicanálise Sexualidade infantil É bifásica Teoria da libido Qualquer fase tem uma zona erogena predominante e uma relação de objeto (como o objeto é investido) Fase oral - zona erógena é a boca; relação de objeto é via incorporação (prazer em colocar para dentro) - começa no alimento (leite - prazer em mamar) e posteriormente alça outros objetos, como a cultura, conhecimento... Fase anal - zona erógena é o anus; relação de objeto é expulsão e retenção - caráter simbólico das fezes - também começa nas fezes e posteriormente alça outros objetos como o controle obsessivo; relação com o sadismo - para expulsão precisa de uma cota de agressividade Fase Fálica - uma das mais importantes, é onde acontece o Complexo de Édipo; zona erógena é o falo (falo e pênis não são sinônimos - falo é o objeto que supre a falta); ideia de completude narcísica; registro castratório - ideia de lidar com a falta; relação de objeto é ter ou não ter o falo (ter ou não falta) - ser fálico ou castrado Período de latência: não é uma fase; sexualidade infantil fica submersa; acontece os movimentos sublimatórias - destino pulsional diferente a sexualidade; meninice Fase genital: criança entra na adolescência; zona erógena são os genitais e a relação de objeto é conseguir sair de si mesmo e investir naquilo que é diferente de si - se apartar do registro narcísico Complexo de édipo e castração Resumo Freud 3 O complexo de édipo ocorre na fase fálica e é marcado pelo complexo de castração (diferença anatômica entre os sexos - teorias sexuais infantis) Diferente para meninas e para meninos meninos: castração demole o édipo - quando o menino se depara com a diferenca anatômica entre os sexos ele renuncia ao desejo pela mãe em favor de manter seu falo meninas: castração inaugura o édipo positivo - quando se depara com a diferença anatômica entre os sexos ela desenvolve inveja do penis então sai da mãe para buscar o falo no pai (mudança de objeto - mãe para o pai; mudança de zona erógena - sai do clítoris e vai para vagina se preparando para penetração) Teoria pulsional 1º teoria pulsional - pulsão do ego X pulsão sexual Introdução ao narcisismo - o ego é pego pelo id como objeto de amor então não tem como ter uma rivalidade entre ego e pulsão sexual - cai a 1º teoria 2ª teoria pulsional - pulsão de vida X pulsão de morte Necessidade da pulsão de morte: dar lugar ao odio, não tem como estar na pulsão de vida; compulsão a repetição (se colocar em situações de risco) Tópicas do aparelho psíquico 1º tópica: inconsciente, pre consciente e consciência teoria não dava mais conta de explicar os fenômenos, Freud começa a perceber que grande parte da consciente era inconsciente então reformula a teoria 2º tópica : id, ego e superego id: polo pulsional do aparelho psíquico, inconsciente, funciona pelo processo primários (energia livre) e primazia do prazer, atemporal, amoral, descarga imediata, evita o desprazer Resumo Freud 4 ego: diferenciação do id, é alçado pois é preciso uma conexão com a realidade, funciona pelo processo secundário (energia não flui livremente pelo aparelho psíquico) e regido pelo principio da realidade; mecanismos de defesa superego: herdeiro do complexo do édipo, 2 partes: moralidade, juízo, censura e os ideais próprios (não são conscientes) Sonhos formas de manifestação dos desejos é o ego quem faz os sonhos é feito por deslocamento e condensação o conteúdo bruto é deformado até ficar praticamente irreconhecível pesadelo (sonho de angustia) - sonho que deu errado, a elaboração foi mal feita, deformou pouco é o guardião do sono - sonho para não acordar (ex.: incorporar um barulho externo no sonho para não acordar com ele) Sintoma solução de compromisso - a mesma maneira que o sonho se forma é a maneira que o sintoma neurótico se forma - desejo passa disfarçado se tornando sintoma para a satisfação do id e da censura superegoica é o acordo entre as instancias - id tem o desejo, superego censura e o ego media esse conflito
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