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DERMATOFITOS E DERMATOFITOSES Grupo de fungos especializados em invadir o tecido queratinizado do tegumento e seus anexos, do homem e dos animais, causando as dermatofitoses. PRINCIPAIS ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA Microsporum canis Trichophyton mentagrophytes var. zoofílica Microsporum gypseum Fatores de virulência Estruturas ou substâncias produzidas que afetam o hospedeiro e permitem a progressão da doença Fatores que causam imunossupressão Enzimas hidrolíticas Imunossupressão Mananas in vitro :impedem a formação de linfoblastos e a resposta proliferativa dos linfócitos Permitem a perpetuação do dermatófito no parasitismo 80 - 93% das dermatofitoses crônicas: Trichophyton rubrum Pacientes falham na apresentação de hipersensibilidade tardia Impedem a proliferação dos queratinócitos Reações da dermatofitose são mediadas por substâncias que se difundem do stratum corneum até a derme. Enzimas hidrolíticas Fundamentais para a nutrição Os dermatófitos produzem várias enzimas que podem estar relacionadas com a reação inflamatória e a patogênese A principal delas é a queratinase Dermatófitos zoofílicos e geofílicos produzem enzimas em maior quantidade que os antropofílicos Inflamação Reação a injúria do tecido vascularizado Ocorre na DERME Início da Infecção Contato com o novo hospedeiro Estabelecimento nos tecidos queratinizados: pele, cabelo e pelos, anexos epidérmicos Obtenção de nutrientes a partir das camadas superficiais destes tecidos Progressão da infecção Processo inflamatório Resposta descamativa da epiderme Sintomas da dermatofitose: prurido, eritema, descamação Formação de artroconídios eliminação do agente Progressão da Infecção Intensa resposta dérmica com descamação e inflamação intensa – Dermatófito não adaptado Resposta inflamatório de baixa intensidade ou Resposta inespecífica ausente – dermatófito adaptado Manutenção do agente em equilíbrio com o hospedeiro Eliminação do agente DIAGNOSTICO Método do carpete estéril (MARIAT & ADANCAMPOS, 1967) Retirada dos pelos tonsurados com pinça Parasitismo Pele Pêlos: Endotrix - interno Ectotrix - externo Endoectotrix- externo e interno Anexos epidérmicos Cultivo e identificação Ágar Mycosel 25C por 15 dias Análise macro e microscópico das colônias Microsporum canis – Macromorfologia Colônia aveludada Amarelo ouro Bordas esbranquiçadas Microsporum canis – Macromorfologia - verso Verso marrom acastanhado Lembra rodelas de abacaxi Microsporum canis – Micromorfologia Macroconídios: fusiformes, parede grossa, mais de 6 séptos Presença de microconídios Microsporum gypseum – Macromorfologia Aspecto pulverulento Coloração canela Microsporum gypseum – Micromorfologia Macroconídios: fusiformes abundantes, parede fina, menos que 6 séptos Micronídios: abundantes Thrichophyton mentagrophytes – Macromorfologia Colônia: beje claro, pulverulenta ou granulosa Thrichophyton mentagrophytes – Macromorfologia - Verso Beje a vinho escuro ou marrom Thrichophyton mentagrophytes – Micromorfologia Raros macroconídios clavifomes Abundantes microconídios piriformes Presença de hifas espiralas Tratamento Antifúngicos via sistêmica Griseofulvina Itraconazol Terbinafina Controle em gatis Diagnóstico Separar portadores e doentes Descontaminação do ambiente Tratamento Controle periódico REFERÊNCIAS 1. Sidrim JJC, Rocha MFG. Micologia médica à luz de autores contemporâneos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010
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