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PRODUÇÃO TEXTUAL- PORTIFOLIO UNOPAR PEDAGOGIA 1 semestre 2021 - Copia

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14
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
HYAMARA DE ARAÚJO VIEIRA DUTRA
JENNIFER FERNANDES PEREIRA
NATACHA PATRICIA DE OLIVEIRA PIMENTA
NATHALIA CAROLYNE SABINO BARROS
NAYARA STÉFANI RIBEIRO PIRES
PAULA FERNANDA DA SILVA
VANESSA ALMEIDA DIAS DA SILVA
A IMPôRTANCIA DAS FERRAMENTAS DIGITAIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇãO PARA TODOS
Belo Horizonte
2021
A IMPôRTANCIA DAS FERRAMENTAS DIGITAIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇãO PARA TODOS
HYAMARA DE ARAÚJO VIEIRA DUTRA
JENNIFER FERNANDES PEREIRA
NATACHA PATRICIA DE OLIVEIRA PIMENTA
NATHALIA CAROLYNE SABINO BARROS
NAYARA STÉFANI RIBEIRO PIRES
PAULA FERNANDA DA SILVA
VANESSA ALMEIDA DIAS DA SILVA
Belo Horizonte
2021
Trabalho de produção de texto textual apresentado ao curso de licenciatura em pedagogia da Universidade UNOPAR, como requisito parcial para obtenção de média bimestral na disciplina de Sociedade Brasileira e Cidadania, Libras, Inovação Educacional, Educação e Diversidade, Língua Portuguesa para Docentes, Educação Inclusiva, Ed- Cultura Digital e Educação a Distância. 
Orientador: Maria Nilse Favato 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................3
1. DESENVOLVIMENTO....................................................................................4
1. DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO EM TEMPOS DE PANDEMIA ............................................ 4
1. A IMPORTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS PARA A EDUCAÇÃO...................................................................................................6
1. COMO A TECNOLOGIA ASSISTIVA PODE CONTRIBUIR PARA A CONSTRUÇÃO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS...................8
1. CONCLUSÃO...............................................................................................11 
 4 REFERÊNCIAS............................................................................................13
INTRODUÇÃO
Neste portfólio abordaremos algumas questões relacionadas ao trabalho remoto de professores da educação básica pública brasileira, durante uma pandemia. Trataremos sobre alguns desafios, descobertas e possibilidades, como alternativas no compromisso com o processo de formação de pessoas. A leitura dos artigos presente nas orientações do portfólio, trouxe uma contribuição para que o grupo refletisse sobre a importância da organização do trabalho pedagógico em tempo de pandemia e sobre a necessidade de o professor estar sempre em busca de conhecimento. Pois é notório que há a necessidade de pesquisa mais intensa e urgente tanto para a formação profissional quanto para o desenvolvimento de sua prática pedagógica.
A tecnologia vem ganhando cada vez mais visibilidade dentro do âmbito escolar. Com isso as escolas e professores precisam explorar ainda mais os recursos tecnológicos para introduzir a tecnologia na escola de uma maneira eficiente que deixe o ensino ainda mais atraente e participativo. Após a onda de COVID19 as escolas se habituaram na forma de ensino remoto e vem transformando as aulas, utilizando ainda mais da tecnologia na educação. Dessa forma a tecnologia vem trazendo vários benefícios para a educação, tornando o ambiente escolar mais interativo. As Tecnologias assistivas são de grande importância para atender os estudantes com deficiência. Principalmente neste momento de pandemia. 
Tendo em vista as possibilidades, as tecnologias assistivas se tornam necessárias para o aprendizado dos alunos com deficiência. Pela interação do aluno com deficiência e o computador, limitações de coordenação e assimilações podem ficar reduzidas, pois pela prática na utilização do computador o aluno com deficiência interage de forma autônoma com a máquina e os processos de comandos fazem com que o aluno melhore a sua coordenação motora, e por meio dos softwares educativos o aluno pode melhorar a sua cognição.
DESENVOLVIMENTO
2.1 DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGIO EM TEMPOS DE PANDEMIA
Devido à impossibilidade do ensino presencial em sala de aula em detrimento da covid 19 que se espalhou desde março de 2020, as escolas em todo o Brasil enfrentaram mudanças nas rotinas, novos hábitos e novas formas de interagir com as pessoas. Com isso, os gestores tiveram que pensar em uma forma de ensinar que não colocasse em risco a vida dos alunos, profissionais da educação e de seus familiares. Logo, algumas perguntas surgiram: O que fazer? Como fazer? Por quanto tempo? Qual o melhor método?                                                            
As escolas tiveram que se remodelar e buscar estratégias e práticas de ensino que pudessem dar continuidade ao ensino. Até certo ponto, essa prática de ensino foi concretizada por meio do trabalho remoto. Os professores tiveram que reajustar o planejamento pedagógico para se adaptarem a este novo método de ensino, e que assim pudesse continuar a existir um direito fundamental: o direito à educação. Esse direito está previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu artigo 26: “Todo ser humano tem direito à instrução.
Com todo esse cenário, muitos gestores escolares tiveram que procurar produtos de emergência para continuar as atividades. Entre esses produtos se destacavam as mídias digitais. A introdução de novas tecnologias foi significativa para o ensino remoto. No entanto, observando o ensino em nosso país, mais precisamente no âmbito público, é possível detectar dificuldades e desafios para que as aulas remotas pudessem se concretizar. Tais desafios estavam relacionados tanto aos professores quanto aos alunos e às suas famílias. Entre esses desafios, alguns fatores têm a ver principalmente com a falta de acesso a essas tecnologias, ou seja, a partir das aulas online, foi possível perceber que a tecnologia não está acessível a todos e por várias razões: muitas famílias não possuem um computador, celular ou tablet com internet em casa. Apesar de vivermos na era tecnológica, uma parte considerável da população ainda não domina essas tecnologias, inclusive alguns professores. Portanto, há um déficit na formação de professores em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).
Para diminuir um pouco essa dificuldade dos professores de dominar as ferramentas digitais, principalmente as mídias mais utilizadas como: Whatsapp, Telegram, Teams, Google Meet, Google Classroom e YouTube, muitas escolas realizaram encontros virtuais semanais com os professores e toda a equipe gestora. Esses encontros visam tanto a preparação das aulas, quanto a análise dos métodos a serem utilizados. 
Além disso, havia e ainda há os problemas de adaptação, problemas emocionais, sociais, econômicos, as questões relacionadas ao estresse e à ansiedade por conta do confinamento, entre outros. Sobre os problemas emocionais, sabemos que a nossa psique quando não encontra um meio de exercitar esperança e persistência tende a paralisar, tendo como resultado palavras e ações que geram sentimentos negativos ao próximo. Mais do que nunca a empatia e resiliência tornou-se necessária. Existe uma sobrecarga de trabalho docente e os professores precisam permanecer animados tanto nas aulas online ou gravadas, quanto na interação com os alunos. E ainda, dar apoio aos pais, pois há uma baixa escolaridade dos familiares e como já foi mencionado, em sua maioria encontram dificuldades com os equipamentos tecnológicos isso quando os possuem.
Um outro lado que também deve ser apresentado é que apesar dos inúmeros desafios do ensino à distância durante a pandemia da Covid-19, houve uma parcela de professores, estudantes e familiares que foram capazes de se adaptar à realidade e promover uma troca de aprendizagem. O mesmo se aplica aos gerentes escolares, que precisaram se adaptar a outras maneiras de dar assistência e acompanhar o registro do trabalho dos professores. Talvez para essas pessoas, o momento esteja sendo uma experiência para aprender algo novo epara promover mudanças.
Embora tenham sido apenas temporárias no início, certas mudanças causadas por restrições sociais muitas vezes ainda existem, levando a mudanças efetivas nas instituições educacionais. Mesmo as tecnologias tradicionais podem dar mais atenção à inovação tecnológica, usando formalmente ferramentas digitais para melhorar o processo de aprendizagem. Espera-se que os alunos retornem à educação presencial com maior autonomia da mesma forma que os professores, e valorizem a interação presencial.
2.2 A IMPÔRTANCIA E AS CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS PARA A EDUCAÇÃO
As tecnologias representam uma mudança de comportamento na vida do ser humano. Um exemplo é a Internet, embora seja uma tecnologia antiga que já era conhecida no mundo desde os anos 60 na época da guerra fria, com o passar dos anos e com o avanço das tecnologias ela agora permite que as pessoas se comuniquem sem estarem juntas em um mesmo espaço independente da distância entre elas. Hoje, é muito comum que as crianças saibam usar o celular e programas de computador. É muito diferente da situação de alguns anos atrás, essas tecnologias estavam disponíveis apenas para jovens e adultos. Com o cenário atual da pandemia causada pela covid 19, com a necessidade do uso de recursos tecnológicos para se comunicar, trabalhar e estudar, a importância da tecnologia e o potencial da sua utilidade ficou ainda mais evidente para a população. 
Escolas e professores precisam explorar o conhecimento tecnológico que já possuem para possibilitar novos métodos de ensino, se libertando assim das paredes das salas de aulas e dos quadros de giz, e também incluir aqueles que ainda estão nas estatísticas de exclusão digital, pois apesar do fácil acesso à tecnologia, ainda existe desigualdade social nessa faixa. Este é outro ponto importante no uso da tecnologia no processo de ensino, pois as escolas podem se engajar no trabalho social e incorporar essas pessoas ao mundo tecnológico, eliminando assim quaisquer obstáculos que possam existir, sejam eles culturais, intelectuais e ou sociais.
Janguiê (2010) afirma que a inclusão social possui um um grande valor “Pessoas que jamais teriam acesso a uma escola ou faculdade, sem ter que se deslocar por muitos quilômetros ou fazer grandes esforços, podem estudar com a mesma qualidade do ensino presencial”. As tecnologias educacionais vieram e continuam a surgir para impulsionar o ensino e proporcionar mais flexibilidade aos seus usuários. Até aqui já sabemos que as tecnologias possuem um papel essencial e fundamental para a educação. Segundo Graça, a mesma proporciona aos educandos:Novos objetivos para a educação que emergem uma sociedade de informação e da necessidade de exercer uma cidadania participativa, crítica e interveniente, novas concepções acerca da natureza dos saberes, valorizando o trabalho cooperativo, novas vivências e práticas escolares, através do desenvolvimento de interfaces entre escolas e instituições, tais como bibliotecas, museus, novas investigações científicas. (GRAÇA, 2007, p.3)
 
 É necessário também que os educadores e os pais responsáveis por crianças e adolescentes saibam aplicar a tecnologia no processo de ensino para obter resultados que garantam a qualidade do ensino. Segundo Rosa, por meio do uso planejado e sistemático da tecnologia para a prática docente, é possível:
 O desenvolvimento de uma competência de trabalho em autonomia, já que os alunos podem dispor, desde muito novos, de uma enorme variedade de ferramentas de investigação; Um acesso à informação com rapidez e facilidade; Uma prática de confrontação, verificação, organização, seleção e estruturação, já que as informações não estão apenas numa fonte; O desenvolvimento das competências de análise e de reflexão; A abertura ao mundo e disponibilidade para conhecer e compreender outras culturas; A organização do seu pensamento; O trabalho em simultâneo com um ou mais colegas situados em diferentes pontos. (Rosa, 1999, p.34)
Atualmente, existem muitas tecnologias de ensino que podem proporcionar novas formas de conhecimento, tornando-o mais atrativo e dinâmico, e tornando mais interessante a aprendizagem dos alunos, tais como TV, computador, projetor, Internet. Por meio dessas tecnologias, como um computador conectado a um projetor, a aula pode ser explicada, tornando-a mais atrativa e possibilitando aos alunos vivenciar a real situação dos conteúdos abordados. Filmes, documentários e até apresentações de slides complementam a aula, tornando-a mais dinâmica, atraindo a atenção dos alunos e, assim, proporcionam maiores possibilidades para a construção do conhecimento através da tecnologia.
E em relação a uma aula com internet? Quantas possibilidades não podem ser encontradas na Web? Quem nunca usou a Internet ou pretende usar como recurso didático no presente e no futuro? Hoje, tudo o que precisamos saber podemos encontrar nela. Por meio dela, é possível acessar bibliotecas virtuais, jogos, simulação que trarão infinitos novos conhecimentos, podendo complementar o processo de ensino. Por exemplo, existem vários sites de diferentes tipos de jogos educacionais. Ao jogar, os alunos podem aprender e explorar o conteúdo da pesquisa de uma maneira completamente diferente dos sites de jogos tradicionais. Existem também vários locais onde simulações e desafios podem ser aplicados, para que a teoria em estudo possa ser entendida na prática.
Outro exemplo que pode ser citado é um blog que pode ser criado por um professor, que é sempre atualizado com leituras complementares relacionadas ao conteúdo da pesquisa para aumentar o conhecimento dos alunos, e os próprios alunos também podem postar comentários, gerando uma sensação de conhecimento coletivo. São apenas aplicações de tecnologia? Existem apenas esses exemplos de tecnologia? Não, são muitas as aplicações e muitas tecnologias disponíveis para serem utilizadas, que permitem múltiplas formas de utilização, diversificando assim a sala de aula.
Por fim, fica claro que a combinação entre tecnologia e educação nasce a oportunidade de ensinar, mas é necessário analisar se essas oportunidades são significativas, por exemplo, quando a tecnologia ajuda a enfrentar os desafios atuais, como encontrar informações na Internet. Porém, ela é indispensável. Portanto, uma vez que você entende a importância, contribuição e potencial das tecnologias, você pode usá-las conforme necessário e a mesma irá contribuir de fato para o processo de ensino, e isso acontecerá de maneiras diferentes e inovadoras.
2.3 COMO A TECNOLOGIA ASSISTIVA PODE CONTRIBUIR PARA A CONTRUÇÃO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS
As tecnologias na educação têm papel fundamental nas questões inclusivas, pois possibilitam o processo de aprendizagem, evidenciando as potencialidades de cada aluno. Pensando nesses alunos que necessitam de um atendimento especial, para inseri-los no mercado de trabalho, as práticas pedagógicas têm a função de aprimorar ainda mais a vida desses indivíduos.  Com a possibilidade de interação do aluno que sofre de alguma deficiência, o mesmo poderá atuar de forma autônoma ao utilizar por exemplo um computador. Suas limitações de coordenação e assimilação são capazes de melhorar com o tempo e estimular as habilidades e a cognição.
Por meio das tecnologias assistivas, pessoas com necessidades especiais participam de atividades de trabalho, estudos e lazer. Os mesmos melhoram sua qualidade de vida e a tornam prazerosa, pois, novas técnicas colocam o indivíduo em contato com o mundo transformando assim, seu potencial de aprendizado e derrubando o preconceito que muitas vezes existe. Além disso, a utilização dessas tecnologias permite às pessoas aumentarem suas fontes de informação, exercendo atividades alternativas, construindo uma vida com maior significado.
Entende-se que o momento é desafiador, nunca existiu tantos questionamentos na área educacional como agora.  A tecnologia era muitas vezes vista com preconceito por alguns participantes da comunidade escolar. Mas paradigmas foram quebradose a mesma se tornou a principal ferramenta no processo ensino aprendizagem nesses tempos de Pandemia. 
Vale ressaltar que o ensino remoto se tornou a única opção viável, diante do perigo iminente de disseminação de um vírus mortal, e ainda desconhecido. Gestores e professores tiveram que reinventar suas práticas pedagógicas. Ainda mais quando se trata de alunos que precisam de Atendimento Educacional Especializado (AEE), antes atendidos na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM). Professores que atuam nessa área mais que nunca precisaram ver suas práticas elaboradas e adaptadas de maneira que todos os estudantes possam realizá-las, cada um com sua especificidade, o que torna o trabalho pedagógico ainda mais desafiador, a participação da família, antes importante, agora mais que nunca primordial para o que esse aluno consiga se adaptar a esse novo formato. Fazer uso da tecnologia para manter o vínculo entre aluno e escola nesse processo de inclusão tem sido uma estratégia para garantir o acesso do aluno, público da educação especial.
A Tecnologia Assistiva, agora mais que nunca pode e deve ser usada nas práticas pedagógicas para facilitar a interação entre a escola e o aluno incluído. O Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) define Tecnologia Assistiva (TA) como um campo do conhecimento que tem características interdisciplinares e envolvem recursos, metodologias, produtos, serviços, estratégias e práticas que visam uma promoção funcional quanto às formas de participação e atividades ofertadas àqueles que têm a mobilidade reduzida ou alguma deficiência, numa perspectiva de melhorar sua condição na sociedade (BRASIL, 2007).
Sabe-se que a (TA) oportuniza de forma transformadora o acesso da informação para os estudantes, melhora suas capacidades práticas, intelectuais e aproxima a concepção de independência e inclusão, com uma nova forma de olhar estas pessoas. Sabe-se que a TA é um instrumento necessário e eficaz ao se pensar o modo de acessibilidade ao conhecimento do aluno alvo do AEE. Com esses avanços na área educativa muitos progressos são proporcionados às Pessoas com Deficiência (PcD), principalmente no que diz respeito à qualidade do modo em que vivem.
A TA é composta de instrumentos e utilidades e ao se falar sobre instrumentos, trata-se da utilização pelo aluno de equipamentos, que permite o desempenho de uma tarefa e buscam resolver os problemas funcionais do espaço na escola, criando alternativas para sua atuação e participação no que compete aos afazeres pedagógicos. No que corresponde à legislação nacional pode-se mencionar o Decreto 3.298/99 no seu artigo 19 que trata do direito do cidadão com deficiência às Ajudas Técnicas, considerando os elementos que permitem compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou intelectuais da PcD, visando permitir-lhe superar as barreiras da comunicação e da mobilidade e de possibilitar sua plena inclusão social (BRASIL, 1999). Assim, nesta intencionalidade há inúmeros recursos que facilitam incluir os estudantes e que devem estar adequados de acordo com suas características particulares.
Este novo padrão inclusivo fortalece o AEE como condição fundamental para o estudante com deficiência, matriculado em classe regular, de maneira que ele adquira condições apropriadas e acessíveis ao currículo. Conforme Galvão Filho (2012) a TA propicia sustentação para consolidar um novo modelo inclusivo, sendo na escola e na sociedade de forma que envolva totalmente a todos, minimizando os preconceitos na prática e nos discursos elaborados sobre e pelas pessoas com deficiências. Assim, existem inúmeras possibilidades de utilização de instrumentos simples e de baixo custo, que podem ser ofertados nos espaços escolares segundo a emergência de cada estudante.
 As Leis brasileiras têm dado possibilidades de acesso a pessoas com deficiências em vários segmentos da sociedade. Porém, apesar de ser um direito a prática ainda se mostra falha. Na escola as deficiências têm um contexto diferenciado, e por qualidades próprias, é um lócus de vantagens na inclusão. Assim, as melhorias na educação vêm facilitando o processo de aprendizagem e evidenciando a capacidade das crianças, devidamente matriculadas em salas de aulas de acordo com sua faixa etária de idade.
Ressalta-se que Inclusão significa incluir, fazer parte, inserir, introduzir, torná-las participantes da vida econômica, política e social, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da sociedade, do Estado e do poder público. Com educação inclusiva podemos apoiar as pessoas, sem exceção: estudantes com deficiência física, comprometimento mental, superdotados e para a crianças discriminadas por quaisquer outros motivos. A inclusão é conhecida como o acesso livre, a existência de uma criança com deficiência, com dificuldade em se desenvolver com capacidade, inteligência, pode ser um diferencial para a educação das mesmas. No que pese uma criança deficiente numa sala regular devemos ter um olhar diferenciado e acolher de maneira especial. A tecnologia avançada ainda vem se ajustando à necessidade de cada aluno. Com isso, a disposição dos trabalhos no ambiente escolar necessita de professores especializados ou no mínimo inteirado ao tema.
3 CONCLUSÃO 
O isolamento social causado pelo novo corona vírus trouxe alguns desafios e mudanças, que tiveram um grande impacto na educação. Aqui, alguns fatores foram colocados em pauta: os desafios e possibilidades do ensino na pandemia, a utilização da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem de crianças, jovens e adultos e a tecnologia assistiva sendo uma aliada na utilização de práticas pedagógicas do ensino inclusivo como uma ferramenta útil para a independência e o aprendizado dos alunos com deficiência.  Isso mostra a importância da tecnologia para o desenvolvimento social.
Nesse sentido, é importante entender que utilizar a tecnologia como aliada contínua vai muito além de continuar utilizando soluções temporárias de ensino a distância ou simplesmente “salas de aula digitais”. O uso apropriado e estruturado da tecnologia no ensino, combinado com o trabalho docente, pode promover o aprendizado do aluno. Além disso, no mundo contemporâneo que hoje estamos vivendo, está, cada vez mais conectado com tecnologias que estão em constante evolução e isso exige o desenvolvimento de conhecimentos e competências específicas que precisam ser trabalhados também em salas de aula dentro das escolas públicas e privadas.
Em relação a educação inclusiva o ideal também seria que existisse um serviço duradouro que daria oportunidades para profissionais da área TA no ambiente da educação, em favor de ajudar no processo de aprendizagem dos alunos públicos alvo da educação especial e garantir o caráter interdisciplinar no conceito de TA. Tem autores que estão discutindo sobre a importância da consultoria colaborativa com a essencial para a inclusão.
No entanto, a crise da covid terá um impacto nos estilos de aprendizagem, devido ao isolamento social, famílias e instituições de ensino estão estabelecendo novos hábitos e comportamentos, e uma série de novas metodologias estão sendo revisados. Como toda crise é uma oportunidade de aprender coisas novas, a única certeza é que o mundo será diferente depois da pandemia. É importante colocar também que o ensino nunca mais voltará a ser o que era antes, ao recorrer aos recursos digitais para o ensino, faz com que se abra precedentes para novas formas de aprender, foi descoberto um mundo de oportunidades nas mãos de crianças e jovens mudando assim a maneira com que eles se relacionam com a tecnologia deixando o papel de apenas consumidores para assumir o papel de produtores dela. Espera-se que, após esta pandemia, a educação fique cada vez melhor.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Luana Costa; DALBEN, Adilson. (re) organizar o trabalho pedagógico em tempo de Covid-19: no limiar do (im)possível. Revista Educação e Sociedade. Campinas. v. 41. n. 02. p. 01-20. 2020. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/es/v41/1678-4626-es-41-e239688.pdf> Acessoem: 11. abr. 2021.
ARAUJO, Sérgio Paulino de; VIEIRA, Vanessa Dantas; KLEM, Suelen Cristina dos Santos; KRESCIGLOVA, Silvana Binde. Tecnologia na educação: contexto histórico, papel e diversidade. In: IV Jornada de Didática III Seminário de Pesquisa do CEMAD. UEL, 2017. Disponível em: <https://bityli.com/345JF >Acesso em: 11. abr. 2021.
FACHINETTI, Tamires Aparecida; CARNEIRO, Relma Urel Carbone. A tecnologia assistiva como facilitadora no processo de inclusão: das políticas públicas a literatura. Revista de Política e Gestão Educacional. Araraquara, v.21, n.3, p. 1588-1597, dez, 2017.Disponível em: <https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/10093/7162.%20%20Acesso%20em:%2018.%20dez.%202020> Acesso em 11. abr. 2021.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Rio de Janeiro: UNIC, 2009 [1948]. Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos> Acesso em 31/03/2021
A Importância da tecnologia assistiva como uma prática inclusiva na formação acadêmica. Disponível em: <http://www.prac.ufpb.br/enex/trabalhos/4CCADCFSPROBEX2013162>
Acesso:10/04/2021
As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. Disponível em: https://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/as-tecnologias-nas-praticas_e-book.pdf. Acesso:10/04/2021
FACHINETTI, Tamires Aparecida; CARNEIRO, Relma Urel Carbone. A tecnologia assistiva como facilitadora no processo de inclusão: das políticas públicas à literatura. Revista de Política e Gestão Educacional. Araraquara, v.21, n.3, p. 1588-1597, dez, 2017. Disponível em: <https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/10093/7162.%20%20Acesso%20em:%2018.%20dez.%202020>. Acesso em 14. abr. 2021.
PRAZERES, Romilda Silva; MAGALHÃES, Verônica de Oliveira. TECNOLOGIAS ASSISTIVAS: O FAZER ESTRATÉGICO DE UMA PROFESSORA DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL. Revista Docência e Cibercultura, [S.l.], v. 4, n. 1, p. 41-54, abr. 2020. ISSN 2594-9004. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/re-doc/article/view/47629>. Acesso em: 14 abr. 2021. 
 RODRIGUES, M. E. N. Avaliação da tecnologia assistiva na sala de recursos multifuncionais: estudo de caso em Fortaleza - Ceará. Dissertação (mestrado em Educação Brasileira) Faculdade de Educação, - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013 p. 111 f. SASSAKI, R. K. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. p. 176.
ROSA, Leonel Melo. Comunicação apresentada no painel “Centro de recursos: um espaço de aprendizagens múltiplas”. 1999. Disponível em: <http://www.univab.pt/porto/textos/ Leonel/Pessoal/tic_cre.htm. > Acesso em: 10 de março. 2021
GRAÇA, A. Importância das TIC na sociedade atual. 2007. Disponível em: <www.notapositiva.com> Acesso em: 21 março. 2021.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: tecnologias em Educação a Distância. Salto para o Futuro. TV Escola, 26 abr. 2000. Disponível em: <dominiopublico.gov.br>
 Acesso em: 07 marços 2021.

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