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Caratinga 2021 SARAH STEPHANIE FERREIRA DE JESUS FAÇO PORTFÓLIOS (61)993607373 LICENCIATURA EM PEDAGOGIA OS DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES DO USO DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NO CONTEXTO DA PANDEMIA EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES Caratinga 2021 OS DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES DO USO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NO CONTEXTO DA PANDEMIA EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES Trabalho de Licenciatura em pedagogia apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ed Cultura Digital; Educação a distância; Educação e Diversidade; Educação Inclusiva; Inovação Educacional; Libras – Língua Brasileira de Sinais; Sociedade Brasileira e Cidadania. Orientador: Prof. Carolina Santos Pereira Cardoso Trindade SARAH STEPHANIE FERREIRA DE JESUS FAÇO PORTFÓLIOS (61)993607373 “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.” (Paulo Freire) SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................3 2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................4 2.1 A INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO ...........................................................................5 3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO .........................................7 3.1 EXEMPLO DE GRÁFICO .....................................................................................7 4. CONCLUSÃO ........................................................................................................8 5 REFERÊNCIAS ........................................................................................................9 3 1. INTRODUÇÃO No Brasil, em março de 2020 as redes de ensino públicas e privadas suspenderam temporariamente as aulas, em combate à pandemia do novo corona vírus chamado de COVID-19. O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), propôs aos líderes dos sistemas e organizações educacionais que desenvolvessem planos para a continuidade dos estudos por meio de modalidades alternativas, enquanto durasse o período de isolamento social, haja vista a necessidade de manter a educação das crianças, jovens e adultos. A dúvida de professores, especialistas e sociedade foi como fazer isso pois, nenhum sistema estava preparado para uma pandemia de tamanha proporção que assolou o mundo no início do ano de 2020, o que levou uma paralisação mundial. Assim, as soluções de ensino remoto através da utilização da tecnologia digital se tornaram extremamente importantes para enfrentar as demandas emergenciais. Diante desse novo contexto educativo não receberam do MEC nenhum projeto que beneficiasse aos alunos com deficiência, estando a cargo das próprias instituições escolares destinar iniciativas e projetos para acolhimento desses alunos nesse novo cenário que se encontra a educação mundial. 4 2. DESENVOLVIMENTO A IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS DIGITAIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS A tecnologia é uma grande aliada da educação, o seu uso através de recursos digitais, veio para auxiliar de forma prática o processo de ensino e aprendizagem, dentro e fora de sala de aula, pois a aquisição de competências digitais melhora o desempenho dos alunos de modo geral. Além de permitir que os estudantes estejam em contato com novas ferramentas cada vez mais requisitadas na rotina pessoal e no mundo profissional, ela oferece recursos para um processo de ensino-aprendizagem mais flexível e dinâmico. Especificamente neste momento que o mundo vivencia, os recursos tecnológicos têm sido fundamentais para que instituições de ensino deem continuidade às aulas de forma remota e permaneçam ao lado dos alunos, mesmo que a distância. Acima disso, eles têm se mostrado peças-chave para metodologias de ensino de sucesso. E foi pelas aulas remotas terem tomado tamanha importância, que os professores tiveram que se reinventar criando estratégias para trabalhar com aulas mediadas por tecnologia. Consequentemente, encontraram diversos desafios, pois era uma realidade totalmente desconhecida para todos. No ensino universitário as aulas remotas já eram conhecidas pelos alunos, e dessa forma os docentes encontraram uma dificuldade menor em relação ao ensino básico, pois nesta área lidavam com alunos que já realizaram Enem ou vestibular e que tinham mais traquejo com o ensino híbrido. Entretanto, no ensino básico não trabalhavam de tal maneira, e isso se tornou um problema para os educadores, tendo em vista que, além da pouca preparação deles com tais tecnologias, nem todos os alunos tinham os recursos necessários como acesso as redes sociais, computadores, internet e até mesmo condições da família acompanhar os estudos. Foi então que os professores tiveram que se readaptar, utilizando diferentes ferramentais digitais, como por exemplo Google Classroom, Google meet, Whatsapp, sala do Messenger etc. Para alguns professores, essa dificuldade se tornou um empecilho fazendo com que desistissem de dar aula; Para outros essa 5 dificuldade se tornou um passo para novas aprendizagens, e mesmo com todo o cenário da pandemia e com a falta de participação de alguns alunos, eles continuaram a se dedicar, elaborando novos materiais de estudos sabendo que, a interação dos alunos poderia ocorrer de maneira síncrona ou assíncrona. 2.1. A INCLUSÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A sociedade e seus pensamentos atuais são frutos de mudanças ocorridas durante todo o processo da humanidade. A educação, juntamente com essas mudanças, passou por avanços e retrocessos até chegar a educação inclusiva. Diante de várias mudanças observadas na sociedade, a inserção da pessoa com deficiência trouxe reflexões em diferentes níveis para o âmbito educacional. Contudo, arrisca-se falar de inclusão sem, em primeiro lugar, defini-la. Nessa perspectiva, Carneiro (2008) afirma que inclusão é um movimento voltado para produzir igualdade de oportunidade para todos, permitindo a cada indivíduo as suas escolhas particulares, criando assim sua identidade pessoal e social. Ao se pensar a respeito da inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, surge também a realidade do professor que participa diretamente deste processo. Percebe-se, no entanto, que a formação desses profissionais não engloba uma base adequada para a prática inclusiva em suas salas de aula. Sobre isso, Denari (2006) afirma que existe um descompasso entre a formação do educador que recebe educandos com deficiência e a sua real prática, exigindo-se então que ocorram ajustes curriculares no âmbito acadêmico para que os futuros profissionais obtenham melhores conhecimentos teóricos, metodológicos e técnicos. Um dos principais objetivos educacionais que assume uma relevância crescente na sociedade contemporânea é a inclusão, então os recursos tecnológicos devem ser aplicados como um dos meios para possibilitar esse processo. Nesse contexto, surge a Tecnologia Assistiva como recurso indispensável para auxiliar pessoas com deficiência a conquistarem autonomia no seu cotidiano em diferentes situações e ambientes sociais. 6 Bersch (2005), expõe que o termo “Tecnologia Assistiva” é empregado para identificar o conjunto de recursos e funções que colaboram para possibilitar habilidades funcionais de indivíduos com deficiência e, assim, promover vida autônoma e inclusão.Para Bersch, Houve a necessidade de regulamentação legal deste tipo de tecnologia, a TA, e, a partir desta definição e do suporte legal, a população norte-americana de pessoas com deficiência passou a ter garantido pelo seu governo o benefício de serviços especializados e o acesso a todo o arsenal de recursos que necessitam e que venham favorecer uma vida mais independente, produtiva e incluída no contexto social geral (BERSCH, 2005, p.16). Observa-se, então, nos documentos citados, que ao se referirem aos recursos didáticos diferenciados, as TAs também estão incluídas, pois elas têm a incumbência de atender às particularidades dos alunos com deficiência e os capacitar funcionalmente nas dinâmicas educacionais. Ainda sobre o uso das TAs, pode-se destacar que: No desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos, as ajudas técnicas e as tecnologias assistivas estão inseridas no contexto da educação brasileira, dirigidas à promoção da inclusão de todos os alunos nas escolas. Portanto, o espaço escolar deve ser estruturado como aquele que oferece também as ajudas técnicas e os serviços de tecnologia assistiva (ALVES et al., 2006, p. 19). O mesmo documento ainda afirma que as Tecnologias Assistivas não precisam ser exclusivamente usadas em salas de recursos ou centros especializados, mas podem também ser utilizadas em salas comuns para melhor atendimento dos alunos com deficiência sob a orientação do professor da sala de recursos multifuncionais. Portanto é nítido que a tecnologia assistiva destinada aos estudantes com deficiência é uma ferramenta importante na construção da aprendizagem e de ambientes inclusivos, contribuindo diretamente no processo de ensino- 7 aprendizagem, pois tem como objetivos auxiliar, facilitar e promover a realização e a participação nas atividades, proporcionando a autonomia dos discentes com deficiência. 3. EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 3.1. EXEMPLO DE GRÁFICO Segue abaixo um gráfico, com base na realização de uma pesquisa dentre docentes que atuam atualmente utilizando recursos digitais durante a pandemia com as aulas remotas Gráfico 1 – Aplicativo mais utilizado pelos professores nas aulas remotas Fonte: Elaborado pela autora (2021) É importante observar que, dentre os professores pesquisados, a maioria prefere o aplicativo whatsapp, por se um aplicativo que não só permite a criação de grupos, mas também permite ligações de vídeo em grupo. Entretanto, utilizam todas as ferramentas, fazendo com que mesmo durante esta pandemia, possam obter resultado dos alunos. 8 4. CONCLUSÃO O presente trabalho buscou evidenciar a importância da tecnologia nas aulas remotas e na atuação inclusiva do educador brasileiro, tendo em vista os desafios que a pandemia da Covid-19 impôs, por ser uma realidade totalmente distinta, em que os docentes não tinham habilidades necessárias. Contudo, as instituições educacionais se empenham na busca de novas modalidades de estudo, como o suporte das tecnologias digitais. Assim, professores e alunos tiveram que se adequar às aulas a distância e aprimorar suas criatividades para dar continuidade às atividades escolares, utilizando para isso a Rede Mundial de Computadores, Internet que foi um diferencial neste processo juntamente diversos recursos tecnológicos disponíveis. 9 5. REFERÊNCIAS ALVES, D. de O. et al. Sala de recursos multifuncionais: espaços para atendimento educacional especializado. Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006. BERSCH, Rita. Tecnologia assistiva no processo educacional. In: ENSAIOS PEDAGÓGICOS – CONSTRUINDO ESCOLAS INCLUSIVAS, 2005, Brasília, DF. Palestra sobre tecnologia assistiva na educação. Brasília, DF: MEC, SEESP, 2005. CARNEIRO, Moacir Alves. O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns: Possibilidades e Limitações. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. DENARI, Fátima. Um (novo) olhar sobre a formação do professor de educação especial: da segregação à inclusão. In: RODRIGUES, D. (org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006, p. 9-10. COSTA, Renata. Lições do Corona vírus: Ensino remoto emergencial não é ead. Desafios da Educação. 02.04.2020.Disponível em: https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/coronavirus-ensino-remoto> Acesso em: 28 de maio de 2021. KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: Um novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2012. p. 15-25.
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