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OS DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES DO USO DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NO CONTEXTO DA PANDEMIA EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES


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14
 (
Faculdades Integradas Norte do Paraná - UNOPAR
PEDAGOGIA - LICENCIATURA
) (
Tamires Felix Ferreira
) (
Os desafios e as possibilidades do uso das ferramentas tecnológicas no contexto da pandemia
 
em instituições escolares
)
 (
São Francisco do Itabapoana
2021
)
 (
Tamires Felix Ferreira
)
 (
Os desafios e as possibilidades do uso das ferramentas tecnológicas no contexto da pandemia
 
em instituições escolares
)
 (
Produção 
textual para o cu
rso de Pedagogia, 
apresentado a
 F
aculdades 
I
nte
gradas Norte do Paraná - Unopar
, como requisito parcial para
 a obtenção de média bimestral nas disciplinas de
 
Ed Cultura Digital
, 
Educação a distância
, 
Educação e Diversidade
, 
Educação Inclusiva
, 
Inovação Educacional
, 
Libras – Língua Brasileira de Sinais
 e 
Sociedade Brasileira e Cidadania
.
)
 (
São Francisco do Itabapoana 
2021
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..............................................................................................................6
1	DESENVOLVIMENTO	7
CONSIDERAÇÕES FINAIS	133
REFERÊNCIAS	144
INTRODUÇÃO
	A tecnologia na educação veio para ficar, mas não substituiu o professor e sua presença. A pandemia fechou a dicotomia da “tecnologia sim ou não” como ferramenta educacional, mas de forma alguma substitui o papel do professor, muito menos a importância de estabelecer vínculos humanos durante os diferentes períodos de aprendizagem de uma pessoa.
Segundo o Ministério da Educação, de um dia para o outro, 95% dos alunos brasileiros de todos os níveis formais tiveram seu ritmo normal de educação presencial afetado, devendo, no melhor dos casos, sustentar o aprendizado à distância. Sem tecnologia e sem Internet, grande parte dos jovens do mundo não teria conseguido continuar estudando.
Sistemas de vídeo chamados, plataformas interativas, ambientes virtuais (salas de aula e campus entre outros) são os protagonistas da educação durante os meses que ficamos sem aulas presenciais. A utilização dessas plataformas, ferramentas e dispositivos servem para manter os vínculos entre alunos, professores e famílias, mas também para trazer à luz os benefícios e as possibilidades dos avanços tecnológicos que podem contribuir para os processos de ensino. A transformação digital, as inovações e os avanços na tecnologia da informação e comunicação encontraram seu lugar entre tantas outras práticas que a pandemia se acelerou. A tecnologia na educação já estava entre nós, mas a crise global da saúde apressou seu amadurecimento.
1 DESENVOLVIMENTO
A aprendizagem digital está substituindo os métodos educacionais tradicionais cada vez mais a cada dia. A inclusão da aprendizagem digital nas salas de aula pode variar desde o simples uso de tablets em vez de papel até o uso de softwares e equipamentos elaborados em vez de uma simples caneta. 
Enquanto não houver ferramentas que promovem a construção do conhecimento, facilitar a análise de informações e converter a tecnologia em uma ferramenta da mente, este salto seria uma mera atualização do dispositivo. 
As TIC têm um potencial imenso para desenvolver inteligência nos alunos, mas Na maioria das escolas, estamos restringindo sua eficácia de tal forma que, não apenas ajudando, mas os está inibindo. Você pode realmente falar sobre o progresso se for além quadro de giz tradicional, para a superfície sintética branca e, em seguida, para o quadro digital interativo, quando a única coisa que está mudando é a superfície de escrita? Possivelmente não. Escrever em Um processador de texto é diferente de escrita manual ou é apenas mais fácil? TIC são uma ferramenta, não uma solução (THOMPSON, 2010).
No Brasil, no que se refere à legislação sobre a Educação inclusiva, no ano de 2014, o MEC publicou o documento “Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva” (BRASIL, 2014), o qual veio com a incumbência de orientar o funcionamento e a organização da Educação denominada Especial, tendo como fundamento a educação direcionada para a diversidade. Consta nesse documento que a educação especial consiste em uma modalidade de ensino que realiza um atendimento educacional especializado aos alunos disponibilizando recursos e serviços e orientando em relação à utilização desses recursos nos processos de ensino e de aprendizagem em turmas do ensino regular (BRASIL, 2014).
Ao reorganizar o sistema educacional, do ponto de vista inclusivo, existe um direcionamento para um novo modelo de escola e, um novo conceito de formação dos professores que exige um docente preparado para agir em um ambiente escolar fundamentado na diversidade. No sentido de desenvolver eficazmente sua prática pedagógica necessita analisar as diversidades existentes no ensino e aprendizagem. É uma maneira inovadora, oposta a uma cultura de escola tradicional até então vigente, seletiva e excludente, agora ajustada em uma forma de ensino homogeneizado. Para tanto, deve-se garantir estratégias, serviços e recursos apropriados e adaptados para receber as especificidades educacionais dos alunos que precisam do AEE (GIROTO; POKER, OMOTE; 2012).
Giroto, Poker e Omote (2012) referem que o uso das TDIC está entre as mudanças relevantes que o professor e a escola necessitam incorporar no contexto educacional, beneficiando a aprendizagem dos estudantes de forma geral, e mais especificamente, os alunos com deficiências uma vez que, abarcam os recursos admitidos pelas salas de recursos multifuncionais, nomeados como tecnologia assistiva. Para um melhor entendimento de seus benefícios.
Dentre as ferramentas tecnológicas assistivas disponíveis no site do Ministério da Educação nas salas de recursos multifuncionais estão laptops com sintetizador de voz; materiais didáticos e paradidáticos em braile; software para comunicação alternativa; áudio e Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, que podem promover o acesso ao currículo (GIROTO; POKER; OMOTE, 2012).
Em relação à atuação dos docentes no ensino especializado, esses profissionais necessitam conhecer, entender e saber sobre a utilização das TDIC de modo que promovam ações pedagógicas inclusivas no âmbito escolar. No entanto, é necessário que haja um investimento para uma formação profissional sólida que proporcione a capacidade necessária para o docente participar do processo educativo colocando possibilidades teórico metodológico que possam vir a alterar essa realidade.
Essas tecnologias auxiliam na integração do conjunto de transformações realizadas na educação para que o aluno possa alcançar os objetivos propostos e a aprendizagem dos conteúdos, conforme prescrição dos programas de ensino.
A pandemia COVID-19 fechou escolas no Brasil, derrubando as abordagens tradicionais à educação. As ameaças à saúde representadas pelo Covid-19, uma mudança repentina para o ensino remoto e responsabilidades adicionais de cuidar em casa criaram um contexto estressante e exigente para o trabalho dos professores. Existem grandes preocupações sobre o bem-estar dos professores durante a pandemia e sua capacidade de fornecer instruções remotamente com sucesso. Os professores também expressaram apreensão sobre sua vontade de voltar às salas de aula quando as escolas puderem reabrir. Ainda mais preocupantes são as projeções de perda substancial de aprendizagem dos alunos e a probabilidade de que o acesso diferenciado à tecnologia e aos apoios de aprendizagem em casa esteja exacerbando as lacunas de desempenho de longa data ao longo das linhas raciais e socioeconômicas.
A pandemia impôs grandes desafios para os professores. Como manter os vínculos com os alunos sem estar no mesmo espaço físico? Como utilizar as tecnologias da informação e comunicação (TIC) para aprender e ensinar? Como utilizar estas tecnologias digitais em rede na educação em um país tão desigual quando o assunto é acesso à internet e conexão de qualidade? Estas são perguntas que nos inquietam e nos fazem pensar sobre novas educações (PRETTO, 2005), ou seja, outras possibilidades que possam superar o modelotradicional, bancário (FREIRE, 2011) de educação.
Apesar das TIC já fazerem parte, direta ou indiretamente, da rotina das escolas e da realidade de muitos professores e estudantes, a utilização delas no período de pandemia, para substituir os encontros presenciais, tem encontrado vários desafios, entre eles: a infraestrutura das casas de professores e estudantes; as tecnologias utilizadas; o acesso (ou a falta dele) dos estudantes à internet; a formação dos professores para planejar e executar atividades online.
As escolas precisaram se organizar para migrar para o ensino com o uso das tecnologias digitais. Esta migração gerou uma transposição de práticas e metodologias do ensino presencial para as plataformas virtuais de aprendizagem, o chamado ensino remoto.
Existem inúmeras razões pelas quais a tecnologia é um aspecto fundamental da aprendizagem nas escolas. Quer queiramos ou não, a tecnologia está em toda parte; e para que nossos alunos sobrevivam na educação pós-secundária, eles devem conhecer tecnologia.
Os alunos exigem isso, estão se envolvendo com a tecnologia constantemente fora da sala de aula. As crianças gostam de ser interativas, e aprender por meio da tecnologia agora se tornou parte de seu estilo de vida.
Novos professores estão exigindo isso. O movimento da tecnologia foi implementado na educação pós-secundária, bem como em outros empregos profissionais. Para novos professores, a tecnologia é considerada uma necessidade para o ambiente de aprendizagem.
As crianças são os nativos digitais, conhecem a tecnologia melhor do que a maioria dos adultos. Tornou-se a maneira mais fácil de aprender, porque é uma parte integrante de suas vidas. O envolvimento com a tecnologia na sala de aula não só os ajudou a aprender melhor, mas também a adquirir habilidades multitarefas. Hoje em dia, eles dificilmente sabem aprender sem ele. Esse conhecimento é importante, porque eles estariam muito atrás no mundo real sem ele.
As crianças podem aprender em seu próprio ritmo. Sabemos, por anos de experiência, que as crianças aprendem em seu próprio ritmo, mas às vezes a sala de aula tradicional torna isso difícil. Com a integração da tecnologia na educação, as crianças têm a capacidade de desacelerar e voltar às aulas e conceitos, e as crianças mais avançadas podem ir em frente. Também libera o professor para ajudar as crianças em um nível mais individual.
Com a tecnologia, não há limitações. Ter acesso a outras informações fora do livro oferece aos alunos muitas maneiras diferentes de aprender um conceito. Os professores podem criar maneiras criativas de ensinar seus alunos que os mantenham engajados. A tecnologia mudou o ambiente de aprendizagem para que a aprendizagem seja mais prática. As escolas em todo o país têm renda diversa e, muitas vezes, as crianças nem sempre obtêm os recursos de que precisam. A implementação de tecnologia nas escolas ajuda a eliminar essa lacuna.
A tecnologia tem a capacidade de aprimorar o relacionamento entre professores e alunos. Quando os professores integram a tecnologia de forma eficaz às áreas disciplinares, eles crescem para as funções de consultor, especialista em conteúdo e treinador. A tecnologia ajuda a tornar o ensino e a aprendizagem mais significativos e divertidos. Os alunos também podem colaborar com seus próprios colegas por meio de aplicativos tecnológicos.
Multidão de recursos. Computadores, tablets e outras formas de tecnologia trazem vários recursos para o professor que não estão no livro. Eles não apenas mantêm os alunos envolvidos com novos recursos e aplicativos interessantes, mas também têm outras maneiras de ensinar o material aos alunos. Cada criança aprende de maneira diferente, e a tecnologia também ajuda com essa lacuna.
A tecnologia mantém as crianças engajadas. Os alunos desta geração são considerados aprendizes de tecnologia. Eles aprendem melhor sendo mais interativos, e a tecnologia é o que os ajuda a fazer isso. As crianças muitas vezes lutam para se manter concentradas na tarefa ou interessadas e, com recursos para ajudar o professor, podem manter o foco e aprender mais rápido.
A tecnologia é necessária para ter sucesso fora da educação primária e secundária. Quer queiramos ou não, a tecnologia é um conceito essencial para aprender. Como ele muda tão rapidamente, é melhor que as crianças aprendam sobre ele mais cedo. É a parte principal de todos os setores e não há como contornar isso. Hoje em dia, tecnologia significa mais do que apenas aprender habilidades básicas de computação. A tecnologia se tornou parte de todos os aspectos de nossas vidas hoje.
Na promoção de equiparação de oportunidades, que viabiliza o desenvolvimento e a autonomia das pessoas com deficiência. Nesse processo inclusivista, destaca-se uma nova dimensão tecnológica conceituada como Tecnologia Assistiva: 
“Tecnologia Assistiva é uma área” do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (CAT, 2009, p.13).
Nesse sentido, torna-se um meio facilitador para o processo de inclusão, para a equiparação de oportunidades a participação e a independência das pessoas com deficiência nos diversos ambientes da sociedade. Na perspectiva da educação inclusiva, esta tecnologia é voltada a favorecer a participação do/a aluno/a com deficiência nas diversas atividades do cotidiano escolar, vinculadas aos objetivos educacionais.
De acordo com Lauand e Mendes (2008), a Tecnologia Assistiva assume um papel importantíssimo para garantir a aprendizagem dos/as alunos/as, por necessitarem dela para toda a sua educação ou pelo menos para uma boa parte dela. Sendo que a Tecnologia Assistiva utilizada no contexto educacional torna-se um meio facilitador no processo de ensino-aprendizagem dos discentes com deficiência.
Segundo Bersch (2006, p.92): "a aplicação da Tecnologia Assistiva na educação vai além de simplesmente auxiliar o aluno a fazer tarefas pretendidas. Nela, encontramos meios de o aluno ser e atuar de forma construtiva no seu processo de desenvolvimento". Portanto, busca-se mostrar a relevância que essas tecnologias têm e a sua contribuição para o ensino aprendizagem das pessoas com deficiência.
Faz-se necessário que os gestores e docentes conheçam a dimensão dos recursos da TA que representam possibilidades e novos caminhos no processo de ensino-aprendizagem. "As pessoas com deficiências só perdem quando os profissionais não são capazes de lhes fornecer as técnicas, estratégias ou ferramentas que as ajudariam a lidar com seus problemas" (KAUFFEMAN, 2007, P. 12). Faz-se necessário preparar discentes, com intuito de que estes possam adaptar matérias pedagógicas e de acessibilidade e utilizar recursos da tecnologia para promover o rompimento de barreiras buscando alternativas que viabilize a inclusão escolar.
A Tecnologia Assistiva (TA) é composta de recursos e serviços. O recurso é o equipamento utilizado pelo aluno, e que lhe permite ou favorece o desempenho de uma tarefa. E o serviço de TA na escola é aquele que buscará resolver os "problemas funcionais" desse aluno, encontrando alternativas para que ele participe e atue positivamente nas várias atividades do contexto escolar. (BERSCH, 2006, p.283).
Surgem novos questionamentos acerca da temática da Tecnologia Assistiva no ambiente educacional, ou seja, reflexões perante a formação continuada dos professores, do papel das políticas públicas, a disponibilização dos recursos necessários para serem utilizados, conforme as especificidades dos estudantes e não somente que estes recursos sejam disponibilizados, mas que haja fiscalização de modo a garantir que estes estejam sendo utilizados para contribuir no processo de ensino aprendizagem das pessoas com deficiência.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A emergência do coronavírus provocouvárias mudanças nas nossas vidas e, em relação à educação, mostrou o que já estamos discutindo e estudando há muito tempo: a educação precisa se reinventar. O ensino conteudista, instrucionista não tem mais espaço na sociedade em que vivemos. Na fase pós-pandemia, é fundamental unir esforços para ultrapassar o ensino baseado na transmissão, no falar-ditar do mestre (SILVA, 2002) e experimentar outras metodologias e práticas que levem em conta o potencial das tecnologias digitais em rede e favoreçam a colaboração, a autonomia, a criatividade e a autoria de professores e estudantes. 
No período da pandemia, o mergulho no caos fez parte do nosso cotidiano. Mas, o caos tem potencial para tornar a criação possível. Pensar é vivenciar o caos e criar zonas de possibilidades e potencialidades. Portanto, as reflexões e a experimentação da educação em tempos de Covid 19, como caos, desdobraram-se esperando encontrar ressonâncias para podermos, juntos, lutar por políticas públicas de acesso à internet para todos e por outras educações.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Luana Costa; DALBEN, Adilson. (re)organizar o trabalho pedagógico em tempo de Covid-19: no limiar do (im)possível. Revista Educação e Sociedade. Campinas. v. 41. n. 02. p. 01-20. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/es/v41/1678-4626-es-41-e239688.pdf Acesso em: 07 abr. 2021.
ARAUJO, Sérgio Paulino de; VIEIRA, Vanessa Dantas; KLEM, Suelen Cristina dos Santos; KRESCIGLOVA, Silvana Binde. Tecnologia na educação: contexto histórico, papel e diversidade. In: IV Jornada de Didática III Seminário de Pesquisa do CEMAD. UEL, 2017. Disponível em: https://bityli.com/345JF Acesso em: 06 abr. 2021.
BRASIL. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. MEC/SECADI, 2014. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacaoinclusiva-5122014&Itemid=30192. Acesso em: 06 abr. 2021.
BERSCH, R. Tecnologia assistiva e educação inclusiva. In: Ensaios Pedagógicos. Brasília: SEESP/MEC, p. 89-94, 2006.
FACHINETTI, Tamires Aparecida; CARNEIRO, Relma Urel Carbone. A tecnologia assistiva como facilitadora no processo de inclusão: das políticas públicas a literatura. Revista de Política e Gestão Educacional. Araraquara, v.21, n.3, p. 1588-1597, dez., 2017. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/10093/7162.%20%20Acesso%20em:%2018.%20dez.%202020 Acesso em 06 abr. 2021.
GIROTO, C. R. M.; POKER, R. B.; OMOTE, S. Educação especial, formação de professores e o uso das tecnologias de informação e comunicação: a construção de práticas pedagógicas inclusivas. In: GIROTO, C. R. M.; POKER, R. B.; OMOTE, S. As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. Marília: Cultura Acadêmica, 2012.
KAUFFMAN, M. J. Classificação e categorização. In: KAUFFMAN, M. J.; LOPES, A. J. Pode a educação especial deixar de ser especial? Braga, Portugal: Psiquilíbrios, 2007. p. 11-20.
LAUAND, G. B. do A.; MENDES, E. G. Fontes de informação sobre tecnologia assistiva para indivíduos com necessidades educacionais especiais. In: MENDES, E. G.;
SILVA, M. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2002.
THOMPSON, A. Comentário em foro virtual é a tecnologia matando habilidades de pensamento crítico. 2010. A. Brichacek en ISTE Community Ning.

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