Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SOI V APG DIABETES MELLITUS TIPO 1 Luc���a C��v���o Diabetes Mellitus (DM) consiste em um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente. Esse distúrbio é causado pela deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ocasionando complicações sistêmicas a longo prazo. Anatomia e Fisiologia do Pâncreas O pâncreas é uma glândula retroperitoneal, lobulada, que é dividido em três partes: cabeça (proximal) que encontra-se em íntimo contato com o duodeno, corpo e cauda (distal), que encontra-se com o hilo esplênico e flexura cólica esquerda. O canal de Winsurg é um ducto excretório, o qual acompanha toda a extensão do pâncreas. Conecta-se ao duodeno através da ampola de Vater, onde se junta ao ducto biliar. O esfíncter de Oddi, juntamente com a ampola de Vater, regula a secreção pancreática no trato gastrointestinal. Mais de 95% da massa pancreática corresponde a células exócrinas, agrupadas em lóbulos (acinos). Os ácinos estão conectados aos ductos pancreáticos, formando uma espécie de rede. As células acinares são responsáveis pela liberação de enzimas digestivas e outros componentes não enzimáticos (bicarbonato) no duodeno, para facilitar a digestão. As Ilhotas de Langerhans são responsáveis pela função endócrina do pâncreas. São agrupamentos de células envolvidos por tecido exócrino, altamente vascularizados e inervados, compostos por vários tipos diferentes de células, sendo as principais: α, β, δ e células PP. O pâncreas exócrino corresponde à maior parte da massa pancreática, constituída basicamente por células acinares, que sintetizam enzimas digestivas, em sua forma inativa, tais como amilases, proteases, lipases e nucleases. Posteriormente, essas enzimas são secretadas nos ductos pancreáticos e transportadas até o duodeno, onde são ativadas. As células dos ductos produzem mucina e fluidos ricos em bicarbonato, úteis na neutralização do conteúdo ácido estomacal. A função endócrina do pâncreas é desempenhada por aglomerados de células, denominados Ilhotas de Langerhans. Existem pelo menos 6 tipos de células pancreáticas: Células α: Correspondem a cerca de 15-20% das células das ilhotas. Localizam-se na periferia, juntamente com as células δ e PP. Sintetizam e secretam glucagon, glicentina, GRPP (peptídeo pancreático relacionado com glicentina), GLP 1 e GLP 2 (peptídeo tipo glucagon 1 e 2). Células β: São as mais numerosas, correspondendo a aproximadamente 70% – 80% das células das ilhotas pancreáticas. Localizam-se no centro da ilhota (“medula”) e são responsáveis pela síntese e pela secreção, principalmente, da insulina e do peptídeo C. Em menor escala, produzem amilina, também conhecida como IAPP (polipeptídeo amilóide das ilhotas), que é um antagonista insulínico, dentre outros peptídeos. Classificação e Epidemiologia O diabete melito (DM) é uma doença prevalente, classificada como uma epidemia SOI V APG DIABETES MELLITUS TIPO 1 Luc���a C��v���o pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A estimativa da prevalência mundial está em torno de 4,0% e, no Brasil, em 7,6%. Sua incidência vem aumentando de modo alarmante nos países em desenvolvimento, tanto em adultos quanto em adolescentes, e estima-se um aumento de 60% da prevalência na população adulta acima de 30 anos em 2025, sendo de maior magnitude na faixa dos 45 aos 64 anos. A correta classificação do tipo de DM leva mais precocemente ao tratamento adequado, com maior índice de sucesso na obtenção de um bom controle glicêmico, o que por sua vez comprovadamente reduz as complicações microvasculares, tanto em pacientes com DM tipo 1, quanto no DM tipo 2. A nova classificação do DM foi redefinida em publicação da ADA de 19977 e da OMS de 20068. As últimas diretrizes nacionais e internacionais recomendam a classificação do DM em quatro categorias: DM tipo 1, DM tipo 2, outros tipos e Diabetes Gestacional. Diabetes mellitus-tipo 01: Paciente insulino-dependente; Frequentemente diagnosticado em jovens e crianças, mas pode ocorrer em qualquer idade. Tipo 1A (destruição autoimune das células beta do pâncreas) 1B (idiopática- causas desconhecidas). A Diabetes do tipo I pode ser de caráter genético, uma vez que resulta de um defeito no RNA. Essa explicação justifica a frequência mais acentuada de diabetes mellitus tipo 01 em crianças e jovens. Pessoas que possuem um sono regular tem uma produção excelente de insulina. Diabetes mellitus-tipo 02� Paciente não insulino-dependente; Pode ser diagnosticado em qualquer idade, mas é mais comum em pacientes com mais de 40 anos; Frequentemente relacionado ao sedentarismo e obesidade; Deterioração progressiva na função das células β pancreáticas, juntamente com uma resistência à ação da insulina, ou seja, o organismo não é capaz de utilizar a insulina de forma eficaz. Outros fatores associados à fisiopatologia: Aumento da secreção do hormônio glucagon; Aumento da produção hepática de glicose; Alterações nas células do tecido adiposo; Alteração na reabsorção da glicose nos rins. Diabetes Gestacional: Produção fisiológica do hormônio lactogênio placentário humano. Esse hormônio eleva a produção de glicose hepática, causando uma hiperglicemia gestacional. Etiofisiopatologia da DM tipo 1 A DM tipo 1 é uma doença autoimune e poligênica, na qual os linfócitos T CD8+ invadem as ilhotas pancreáticas e atacam seletivamente as células beta, destruindo-as, levando a uma produção insuficiente ou nula de insulina. A base patológica dessa doença parece estar em questões genéticas, uma vez que cerca de 90% dos diabéticos tipo I apresentam alterações nos genes do HLA (Antígeno Leucocitário Humano) - o MHC do homem - SOI V APG DIABETES MELLITUS TIPO 1 Luc���a C��v���o podendo ser o HLA-DR3 ou HLA-DR4. No entanto, vale comentar que nem todos os indivíduos com essas alterações desenvolveram DM, o que sustenta a ideia de que além de fatores genéticos, há também fatores ambientais (ainda não dominados) que influenciam os rumos da doença. A DM tipo 1 ainda pode ser subdividida em A e B, sendo que a diferença entre elas, em que na 1A são detectados autoanticorpos no sangue, enquanto na 1B, por sua vez, essa detecção não é possível e ela é tida como idiopática. É uma doença auto-imune, caracterizada pela infiltração linfocítica e destruição das células secretoras de insulina das ilhotas de Langerhans. A destruição das células beta-pancreáticas leva a uma deficiência de insulina que, por sua vez, acarreta hiperglicemia e outras complicações metabólicas secundárias. Esta destruição é mediada por respostas auto-imunes que lesam irreversivelmente as células, levando ao aumento da glicose no sangue por déficit absoluto de produção de insulina. Nesse sentido os principais marcadores imunológicos do comprometimento pancreático são os auto-anticorpos anti-ilhota (anti-ICA), anti-insulina (anti-IAA), antidescarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD), antitirosina fosfatase (IA2 e IA2B) e anti-transportador de zinco. O DM1 ocorre habitualmente em crianças e adolescentes, entretanto, pode manifestar-se também em adultos, geralmente de forma mais insidiosa. Pacientes com DM1 dependem da administração de insulina. Manifestações Clínicas da DM tipo 1 Por conta da própria fisiopatologia de ser uma doença autoimune, a DM tipo I acaba se manifestando mais cedo, de modo que a grande maioria dos pacientes com essa condição são diagnosticados ainda crianças ou adolescentes (geralmente entre os 10-15 anos). E normalmente eles são magros e vão desenvolver um quadro agudo e clássico, apresentando os típicos 4 Ps da diabetes: Poliúria (aumento do volume urinário); Polidipsia (aumento da sede); Polifagia (aumento da fome); Perda ponderal. Se o paciente é diabético, ele tem uma hiperglicemia, daí, com mais glicose no sangue, mais glicose é excretada através da urina. E como ela é uma substância osmoticamente ativa, o paciente acaba perdendo mais água através do trato urinário (poliúria). A partir daí, ele começa a desidratar e é isso que explica o aumento da sensação de sede (polidipsia). Por outro lado,o fato de as células não estarem recebendo glicose para produzir energia é interpretado pelo corpo como sendo um estado de jejum, levando, então, ao aumento da sensação de fome (polifagia). Além disso, esse mesmo estado de jejum também acaba estimulando os hormônios contrainsulínicos que, entre outras coisas, promovem a lipólise, levando à perda ponderal. É importante nos atentarmos também de que por vezes o paciente DM 1 vai ter uma destruição grande e rápida das células beta, de modo que 1/3 deles podem iniciar o quadro já com cetoacidose diabética. Por fim, temos que essas pacientes costumam apresentar uma glicemia > 200mg/dL com presença de autoanticorpos (ICA, IAA, Anti-GAD65, Anticorpo Antitirosina-Fosfatase IA-2 e IA-B2, Znt8…) e também não respondem bem aos antidiabéticos orais e sem insulina vão SOI V APG DIABETES MELLITUS TIPO 1 Luc���a C��v���o acabar desenvolvendo cetoacidose. Além disso, uma última característica da DM 1 é o peptídeo C < 0,1 ng/dL ou ausente. Só para a gente entender melhor isso, o peptídeo C é um componente da pró-insulina que é liberado quando ocorre a quebra dessa molécula. No entanto, como aqui praticamente não há produção do hormônio, os níveis de peptídeo C são geralmente indetectáveis. Complicações da DM tipo 1 Microvascular: a diabetes provoca lesão endotelial através do aumento da inflamação na parede vascular através do estresse oxidativo. O processo de forma crônica leva a alterações da vasodilatação e lesões graves como trombose e leitos vasculares incompetentes. • Retinopatia Diabética; • Nefropatia Diabética; • Neuropatia Diabética; • Pé Diabético. Macrovasculares: o processo macrovascular é semelhante ao microvascular, já que a diabetes também gera inflamação endotelial. A inflamação, juntamente com a glicolisação de proteínas e aceleração do processo ateroesclerótico propicia o aceleramento do processo aterotrombótico, gerando a longo prazo obstruções que levam a insuficiência sanguínea e comprometimento do leito vascular. • Doença Arterial Coronariana (DAC); • Doenças Cerebrovasculares; • Arteriopatia Periférica. Entre as complicações, destacam-se: ● Lesões e placas nos vasos sanguíneos, que comprometem a oxigenação dos órgãos e elevam o risco de infartos e AVCs ● Retinopatia diabética (danos à retina, o tecido no fundo do globo ocular, que levam à cegueira) ● Falência renal ● Neuropatia periférica (comprometimento dos nervos, que compromete a sensibilidade) ● Amputações devido a feridas não perceptíveis na pele, que são capazes de evoluir para gangrena ● Cetoacidose diabética: uma perda profunda da atividade da insulina leva não somente a níveis séricos de glicose aumentados, por causa do aumento da saída de glicose hepática e da redução da captação de glicose pelos tecidos sensíveis a insulina, mas, também, à cetogênese. Na ausência de insulina, a lipólise é estimulada, provendo ácidos graxos, que são, preferencialmente, convertidos em corpos cetônicos no fígado, pela falta de oposição à ação do glucagon. Tipicamente, a hiperglicemia profunda e a cetose (cetoacidose diabética) ocorrem no diabetes tipo 1, em indivíduos que carecem de insulina endógena. Pode ocorrer hiperglicemia grave, com níveis de glicose atingindo uma média de 500 mg/dl, se falhar a compensação para a diurese osmótica, associada à hiperglicemia. Inicialmente, quando os níveis elevados de glicose causam um aumento da osmolaridade, um desvio de água do espaço intracelular para o extracelular e o aumento da ingestão de água, estimulado pela sede, ajudam a manter o volume intravascular. Se a poliúria continuar e esses mecanismos compensatórios não conseguirem acompanhar as perdas líquidas — particularmente, ingestão diminuída, em consequência de náuseas, e perdas aumentadas, resultantes dos vômitos que acompanham a cetoacidose —, a redução de volume intravascular leva à diminuição do fluxo sanguíneo renal. A capacidade do rim de excretar glicose fica, portanto, reduzida. SOI V APG DIABETES MELLITUS TIPO 1 Luc���a C��v���o A hipovolemia também estimula os hormônios contrarreguladores. Logo, os níveis de glicose elevam-se de forma aguda, devido à produção aumentada de glicose, estimulada por esses hormônios, e à diminuição da excreção pelos rins, uma fonte importante de depuração de glicose na ausência de captação da mesma, mediada por insulina. Na cetoacidose diabética, o coma ocorre em uma minoria de pacientes. A hiperosmolaridade (não a acidose) é a causa do coma. Ocorre uma desidratação celular profunda, em resposta ao aumento acentuado da osmolaridade do plasma. No cérebro, uma perda intensa de líquido intracelular leva ao coma. O aumento da cetogênese, causado por uma falta grave de ação da insulina, resulta em níveis séricos elevados de cetonas e cetonúria. Acredita-se, também, que a deficiência de insulina diminua a capacidade dos tecidos de utilizar cetonas, contribuindo, assim, para a manutenção da cetose. O aceto acetato e o β-hidroxibutirato, os principais corpos cetônicos produzidos pelo fígado, são ácidos orgânicos e, portanto, causam acidose metabólica, diminuindo o pH sanguíneo e o bicarbonato sérico. A respiração é estimulada, o que compensa parcialmente a acidose metabólica, pela redução do PCO2. Quando o pH fica mais baixo que 7,20, ocorrem respirações características, profundas e rápidas (respiração de Kussmaul). Embora a acetona seja um produto menor da cetogênese, seu odor de frutas pode ser percebido no hálito durante a cetoacidose diabética. Além da água, perde-se Na+ durante a diurese osmótica que acompanha a cetoacidose diabética. Os estoques corporais totais de K+ também são espoliados pela diurese e pelos vômitos. Entretanto, a acidose, a baixa insulina e os níveis elevados de glicose causam um desvio de K+ para fora das células, mantendo, assim, os níveis séricos normais, ou mesmo elevados, de K+, até que a acidose e a hiperglicemia sejam corrigidas. Com a administração de insulina e a correção da acidose, o K+ sérico cai à medida que o K+ se movimenta de volta para dentro das células. Sem tratamento, o K+ pode despencar a níveis perigosamente baixos, levando a arritmias cardíacas potencialmente letais. A redução de fosfato acompanha a cetoacidose diabética, embora a acidose e a carência de insulina possam determinar que os níveis séricos de fósforo sejam normais antes do tratamento. A cetoacidose diabética é tratada pela reposição de água e eletrólitos (Na+ e K+), e pela administração de insulina. Com a reposição de fluidos e eletrólitos, aumenta a perfusão renal, restabelecendo-se a depuração renal da glicose sanguínea elevada, e diminui a produção de hormônios contrarreguladores, reduzindo-se, assim, a produção hepática de glicose. A administração de insulina também corrige a hiperglicemia, ao restaurar a captação de glicose sensível à insulina e inibir a saída de glicose do fígado. A reidratação é um componente crítico do tratamento da hiperosmolalidade. Se a insulina for administrada sem que haja reposição de fluidos e eletrólitos, a água se moverá do espaço extracelular de volta para dentro das células, com a correção da hiperglicemia, levando ao colapso vascular. A administração de insulina também é necessária para inibir a lipólise adicional, eliminando dessa forma substratos para a cetogênese, e para evitar a cetogênese hepática, corrigindo assim a cetoacidose. Diagnóstico da DM tipo 1 O diagnóstico de diabetes requer uma anamnese buscando os 4 Ps característicos, mas também a presença de eventuais complicações e de fatores de risco, como erro alimentar e sedentarismo, por exemplo. Por outro lado, se o paciente já SOI V APG DIABETES MELLITUS TIPO 1 Luc���a C��v���o tiver sido diagnosticado, é imprescindível que a gente o questione sobre o início da doença, episódios de hipoglicemia e também sobre o atual tratamento que ele vem realizando. Contudo, para fechar o diagnóstico são necessários exames laboratoriais, são eles: • Glicemia de Jejum • Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) • Hemoglobina Glicada (HbA1c)Glicemia de Jejum: Nesse exame, basta o paciente ficar em jejum por 8h e depois será colhida uma amostra de seu sangue para avaliar o nível glicêmico. Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG): também chamado de TTGO, é um exame realizado em 3 etapas: • Realização de um glicemia em jejum; • Ingestão oral de 75g de glicose; • Coleta de amostra após 2h para medir glicemia. Hemoglobina Glicada (HbA1c): é um exame com menor sensibilidade, mas que reflete o controle glicêmico do paciente nos últimos 2-4 meses. Parte da glicose circulante tende a se associar com a hemoglobina do sangue, tornando-a glicada. Assim, quanto maior for o nível glicêmico, mais desse composto haverá no sangue. E por que 2-4 meses? Porque é o tempo da meia-vida das hemácias! Para podermos fechar o diagnóstico de DM é necessário a gente obter 2 exames laboratoriais alterados e aí, de maneira prática, a gente pode escolher qualquer um dos 3 que vimos pois eles têm poder diagnóstico muito semelhante - no entanto, como a Glicemia em Jejum é mais barata e mais fácil de ser realizada, ela acaba sendo a nossa primeira opção. E aí, na segunda vez, a gente pode repetir o mesmo exame já solicitado ou então pedir para que seja feito um dos outros dois. Tratamento da DM tipo 1 A terapêutica do DM1, historicamente, segue a tríade composta por insulina, SOI V APG DIABETES MELLITUS TIPO 1 Luc���a C��v���o alimentação e atividade física. Contudo, com os avanços tecnológicos e terapêuticos e os novos conhecimentos dos fatores psicológicos e sociais que envolvem o DM, poder-se-ia dizer que a tríade deveria mudar para insulina, monitorização e educação, incluindo-se nesta última a alimentação, a atividade física e a orientação para os pacientes e suas familias. Como o DM1 se caracteriza por produção insuficiente de insulina, o tratamento medicamentoso depende da reposição desse hormônio, utilizando-se de esquemas e preparações variados e estabelecendo-se “alvos glicêmicos” pré e pós-prandiais para serem alcançados.9,10 Em todas as faixas etárias, a reposição da insulina deve tentar atingir o perfil mais próximo possível do fisiológico A medida da glicemia capilar domiciliar tem se tornado uma ferramenta essencial. A recomendação atual é fazer ao menos quatro glicemias capilares ao dia, em geral, distribuídas em períodos pré-prandiais (antes do café, almoço, jantar e ceia). Tais medidas permitem ao paciente tomar condutas imediatas de ajustes de doses de insulina, assim como adequar a dose ideal ao consumo de carboidratos. Referências American Diabetes Association. Standarts of Medical Care in Diabetes - 2019. BRASIL. Sociedade Brasileira de Diabetes, 2019-2020; DE OLIVEIRA, Andriéli Daronco; DE OLIVEIRA, Marlene De Fátima Daronco. FISIOPATOLOGIA DO DIABETES MELLITUS TIPO 1� UMA REVISÃO. Salão do Conhecimento, 2019. GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina. 25ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. Irl B Hirsch, MD. Patogênese do diabetes mellitus tipo 1. UpToDate, 2022. Silvio E Inzucchi, MDBeatrice Lupsa, M.Apresentação clínica, diagnóstico e avaliação inicial do diabetes mellitus em adultos. UpToDate, 2021.
Compartilhar