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Slides de Aula - Unidade III

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UNIDADE III
Direito de Propriedade
e Sucessões
Profa. Dra. Célia Rosenthal
 Conceito.
 Natureza jurídica.
 Obrigações propter rem.
 Espécies: gratuitas e onerosas.
Direito de vizinhança 
 Direito de vizinhança e servidão.
 Uso nocivo da propriedade: atos ilícitos e abuso de direito.
 Abuso de direito: responsabilidade objetiva.
 Segurança, saúde e sossego. 
 Soluções: interesse público, tolerância e anterioridade.
Direito de vizinhança (continuação)
 Árvores nascidas na divisa entre dois prédios.
 Invasão em um prédio dos ramos e das raízes da árvore pertencente 
ao prédio contíguo.
 Propriedade dos frutos caídos da árvore situada em terreno vizinho.
Das árvores limítrofes
 Prédio encravado.
 Necessidade. Acesso impossível ou difícil.
 Indenização.
 Interesse público.
 Perda e restabelecimento.
 Cabos, fios, tubulações e aquedutos.
 Extinção.
Passagem forçada
 Direito de vizinhança: natureza jurídica. 
 Águas que fluem naturalmente do prédio superior: direito aos sobejos. 
 Águas levadas artificialmente ao prédio superior – indenização.
 Águas pluviais: propriedade e desvio com anuência.
 Aquedutos.
Das águas 
 Art. 1.297, CC – “direito do proprietário de cercar, murar, valar ou tapar de 
qualquer modo o seu prédio e de constranger seu confinante a proceder com ele à 
demarcação entre os dois prédios, dividindo as despesas”. 
 Art. 1.298, CC – “presunção de pertencerem em comum aos confinantes os 
marcos divisórios tendo ambos o direito de usar, desde que não atrapalhem o uso 
pelo vizinho”.
Dos limites entre prédios e do direito de tapagem
No direito de vizinhança, a passagem forçada:
a) Não enseja indenização quando se trata de cabos, fios ou tubulações.
b) Depende de registro imobiliário.
c) Persiste, ainda que seja criada alternativa de saída para o prédio encravado.
d) Enseja indenização ao dono do prédio serviente.
e) Não é de interesse público, somente particular.
Interatividade
No direito de vizinhança, a passagem forçada:
a) Não enseja indenização quando se trata de cabos, fios ou tubulações.
b) Depende de registro imobiliário.
c) Persiste, ainda que seja criada alternativa de saída para o prédio encravado.
d) Enseja indenização ao dono do prédio serviente.
e) Não é de interesse público, somente particular.
Resposta
 É necessário fixar os limites dos prédios de propriedade particular para evitar 
invasões recíprocas e antecipar as soluções dos conflitos de vizinhança.
 Interesse social: a demarcação possibilita o registro.
 Art. 1.297, CC: “O proprietário pode exigir do confinante que com ele proceda a 
demarcação, repartindo-se as despesas”.
 Natureza jurídica da demarcação: declaratória. 
 Mas se as partes divergem sobre os limites dos prédios, o caráter 
é de reivindicação.
Demarcação 
 Necessidade de fixação de marcos divisórios.
 Que os prédios sejam confinantes.
 Que os prédios pertençam a donos diversos.
Dos pressupostos da ação demarcatória
 Títulos dominiais.
 Posse. 
 Divisão em partes iguais.
 Adjudicação, com indenização ao contendor pelo possível desfalque.
 Então, a ordem é: propriedade, posse, divisão e adjudicação.
Os critérios do juiz para demarcar
 Limites: direito privado e direito público. 
 Responsabilidade objetiva pelo dano causado.
 Devassamento da propriedade alheia.
 Para preservar o recato da propriedade particular, para que não seja devassada 
pelo vizinho, não se pode construir janela (ou terraço, ou varanda), a menos de 
metro e meio do prédio confinante.
 Não estão proibidos fresta, seteira ou óculos para luz, não maiores de 10 cm de 
largura sobre 20 cm de comprimento, construídos a mais de 2 m de altura.
O direito de construir
 Águas e beirais: o proprietário deve edificar de modo que o seu prédio não despeje 
(água) sobre o prédio vizinho.
 Direito de travejar.
 Parede-meia: pode ser usada pelo confinante até meia espessura. 
 Não pode colocar em risco a segurança e a separação dos prédios.
 Tratando-se de armários ou obras semelhantes, não podem corresponder a outras, 
da mesma natureza, já existentes do lado oposto.
 Deve ser dado aviso prévio ao vizinho.
O direito de construir (continuação)
 É ilícito aprofundar o poço mais que o necessário para prejudicar o vizinho, 
privando-o de água. 
 É preciso usar os direitos segundo as finalidades sociais. 
 O uso do prédio confinante.
 Para reparação ou limpeza, construção ou reconstrução de casa ou dos esgotos, 
goteiras, aparelhos higiênicos, poços ou fontes nela existentes. 
 Deve haver aviso prévio. O vizinho decide o horário. 
 Deve ser reparado o dano causado.
Fontes e poços. Uso do prédio confinante 
Assinale a alternativa incorreta quanto ao uso da parede-meia: 
a) Pode ser usada pelo confinante até meia espessura.
b) O seu uso não pode colocar em risco a segurança e a separação dos prédios.
c) Tratando-se de armários ou obras semelhantes, não podem corresponder a 
outras, da mesma natureza, já existentes do lado oposto.
d) Deve ser dado aviso prévio ao vizinho. 
e) Não se pode impedir o uso para fornos de pizza e depósito 
de substâncias corrosivas.
Interatividade
Assinale a alternativa incorreta quanto ao uso da parede-meia: 
a) Pode ser usada pelo confinante até meia espessura.
b) O seu uso não pode colocar em risco a segurança e a separação dos prédios.
c) Tratando-se de armários ou obras semelhantes, não podem corresponder a 
outras, da mesma natureza, já existentes do lado oposto.
d) Deve ser dado aviso prévio ao vizinho. 
e) Não se pode impedir o uso para fornos de pizza e depósito 
de substâncias corrosivas.
Resposta
 Perpetuidade e perda.
 Da alienação e do registro.
 Negócio jurídico gratuito ou oneroso.
 Renúncia e registro.
 Renúncia à herança.
Da perda da propriedade 
 Unilateral e não solene.
 Se houver a arrecadação, três anos depois, a propriedade passa a ser do 
município ou do Distrito Federal.
 Do perecimento do bem.
Do abandono e do perecimento
 Conceito.
 Ato unilateral.
 Interesse público.
 Justa e prévia indenização em dinheiro.
 Decreto desapropriatório.
 Montante da indenização.
 Contestação.
Da desapropriação 
 Conceito.
 Finalidade.
 Garantia real e fidejussória.
 Preferência.
 Caráter acessório.
 Indivisibilidade.
 Especialização e publicidade.
 Condômino. Capacidade. Legitimação.
Dos direitos reais de garantia
 Conceito.
 Objeto.
 Convencional e legal.
 Solene.
 Registro. Publicidade.
 Pluralidade.
 Preferência.
Da hipoteca
 Hipoteca de vias férreas: objeto e registro.
 Da remição da hipoteca.
 Excussão hipotecária.
 Saldo devedor: quirografário.
 Extinção da hipoteca: acessório da obrigação, prescrição da dívida, perda do bem, 
desapropriação, renúncia, remição, adjudicação e arrematação.
 Nulidades.
 Cancelamento do registro.
Da hipoteca (continuação) 
Assinale a alternativa incorreta: 
a) A desapropriação depende de justa e prévia indenização em dinheiro.
b) Pode ocorrer a desapropriação sem a publicação do decreto desapropriatório, em 
caso de necessidade e urgência.
c) A hipoteca confere ao credor direito de preferência.
d) O condômino de coisa indivisível não pode oferecê-la integralmente 
em garantia hipotecária.
e) É admitida a pluralidade de hipotecas sobre o mesmo bem.
Interatividade
Assinale a alternativa incorreta: 
a) A desapropriação depende de justa e prévia indenização em dinheiro.
b) Pode ocorrer a desapropriação sem a publicação do decreto desapropriatório, em 
caso de necessidade e urgência.
c) A hipoteca confere ao credor direito de preferência.
d) O condômino de coisa indivisível não pode oferecê-la integralmente 
em garantia hipotecária.
e) É admitida a pluralidade de hipotecas sobre o mesmo bem.
Resposta
 Conceito.
 Preferência.
 Tradição: publicidade. 
 Solene.
 Registro.
Do penhor 
 Quanto à fonte: convencional elegal.
 Quanto às características: comum e especial.
Das espécies de penhor 
 Extinção da obrigação (caráter acessório).
 Perda do bem.
 Renúncia expressa ou tácita.
 Confusão: o credor se torna proprietário do bem.
 Adjudicação, remição e alienação do bem objeto da garantia.
Da extinção do penhor 
 Fonte – lei. Defesa direta dos direitos.
 Hospedeiros ou fornecedores de pousada ou alimento, sobre bagagens, móveis, 
joias ou dinheiro de seus consumidores pelas despesas.
 Homologado o penhor, após a apreensão dos bens, a cobrança executiva da 
dívida deve ser efetuada em 1 ano.
 O dono do prédio rústico ou urbano (arrendante ou locador), sobre os bens móveis 
que o rendeiro ou inquilino tiver guarnecendo o mesmo prédio, pelos alugueres 
ou rendas.
Do penhor legal 
 Do penhor industrial ou mercantil: imóveis e registro.
 Do penhor de veículos: sem tradição, registro, prazo de dois anos, seguro e 
vistoria.
 Do penhor rural: agrícola ou pecuário, imóveis, registro e três anos. 
 Safra frustrada.
 Do penhor de direitos e títulos de crédito: entrega do título e registro.
Do penhor especial
 Conceito.
 Posse.
 Nova garantia.
 Desvantagens.
 Registro.
 Extinção: 15 anos. Perda do bem.
 Acessório: extinção da dívida.
Da anticrese 
Com relação ao penhor, é correto afirmar que:
a) Todas as espécies de penhor exigem a tradição do bem ao credor.
b) O penhor não confere ao credor direito de preferência.
c) O penhor jamais recai sobre bem imóvel.
d) Em todos os casos de penhor, o registro deve ser no cartório de títulos 
e documentos.
e) O penhor sobre título de crédito é registrado no cartório de títulos e documentos.
Interatividade
Com relação ao penhor, é correto afirmar que:
a) Todas as espécies de penhor exigem a tradição do bem ao credor.
b) O penhor não confere ao credor direito de preferência.
c) O penhor jamais recai sobre bem imóvel.
d) Em todos os casos de penhor, o registro deve ser no cartório de títulos 
e documentos.
e) O penhor sobre título de crédito é registrado no cartório de títulos e documentos.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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