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Pré Natal de Baixo Risco

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Pré-natal é o cuidado de saúde recomendado para todas as gestantes. Seu principal objetivo é garantir uma
gestação saudável e diagnosticar e tratar possíveis complicações precocemente. Consiste em realizar exames
periódicos, ultrassonografias e tomar vacinas indispensáveis para o momento.
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCOPRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO
REDE CEGONHA
`Às mulheres: o direito do planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao
puerpério. 
Às crianças: o direito do nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudável. 
Uma gravidez de baixo risco é uma gravidez em que não é possível identificar, após avaliação clínica,
nenhum fator acrescido de doença materna, fetal e/ou neonatal. É o enfermeiro que acompanha o pré-
natal de baixo risco. 
Representa estratégias do Ministério da Saúde que visa organizar uma rede de cuidados que assegure: 
A defesa dos direitos humanos;
O respeito à diversidade cultural, étnica, racial e às diferenças regionais;
A promoção da equidade;
O enfoque de gênero;
A garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes;
A participação e a mobilização social. 
PRINCÍPIOS
Fomentar a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com
foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos
vinte e quatro meses;
Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e
resolutividade;
Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no comportamento neonatal.
OBJETIVOS
COMPONENTES DO PRÉ-NATAL
Ampliação dos exames realizados durante o pré-natal, apoio ao deslocamento para as consultas de pré-natal
("vale transporte"), vinculação da gestante desde o pré-natal ao local em que será realizado o parto, apoio ao
deslocamento para o local em que será realizado o parto ("vale-táxi"), elaboração e implantação de Cadernos
de Atenção Primária para qualificar o cuidado à mulher a à criança, desenvolvimento de cursos de educação à
distância (EAD) via UNASUS para capacitação das equipes de atenção primária e qualificação dos sistemas e da
gestão da informação. 
Atraso menstrual c/
exposição a risco da
gestante
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
OBJETIVOS GERAIS DO PRÉ-NATAL
Acolhimento da mulher desde o início; 
Promoção da saúde;
Prevenção e detecção precoce de afecções;
Melhor qualidade de vida e cidadania plena. 
Orientar os hábitos de vida;
Definir condições de saúde da mãe e do feto;
Estimar idade gestacional;
Assistir psicologicamente a gestante;
Oferecer instruções sobre o parto e puericultura (cuidados com o bebê);
Evitar uso de medicações e medidas que ponham em risco a saúde materna e fetal;
Tratar distúrbios habituais da gravidez;
Fazer profilaxia, diagnósticos e tratamento de doenças próprias da gestação ou intercorrentes.
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS)
A Unidade Básica de Saúde deve ser a porta de entrada preferencial da gestante no sistema de saúde. É o
ponto de atenção estratégico para melhor acolher suas necessidades, inclusive proporcionando um
acompanhamento longitudinal e continuado, principalmente durante a gravidez. 
A partir da avaliação da necessidade de cada usuária e seguindo orientações do protocolo local, o acesso a
outras redes assistenciais deve ser garantido às gestantes, conforme a organização locorregional da linha de
cuidado materno-infantil. 
REDE DE ASSISTÊNCIA
Rede de Média e Alta Complexidade, Rede de Urgência e Emergência, Rede de Atenção Psicossocial, Rede
Oncológica, etc. 
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ E SEGUIMENTO PRÉ-NATAL
O objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de
um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e
as atividades educativas e preventivas.
Ofertar teste
rápido de sífilis,
HIV e hepatite
Resultado Positivo Resultado Negativo
Repetir teste de
urina após 15 dias c/
1ª urina
Solicitar exames de
rotina pré-natal
Resultado negativo
Primeiro é realizado
exame de urina
(pregnosticon) e, caso
necessário, BHCG. 
Baixo risco: inserção no
SISPRENATAL
Hormônio
Gonadotrofin
a Coriônica
RESULTADO
NEGATIVO APÓS O
BHCG
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
RESULTADO NEGATIVO APÓS BHCG
Desejo de
concepção
Desejo de
engravidar
Agendar consulta
médica
Sim Não
Grupo de
planejamento
familiar
Orientar prevenção
das ISTS
10 PASSOS PARA O PRÉ-NATAL DE QUALIDADE NA ATENÇÃO
BÁSICA
 Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde até a 12ª semana de gestação (captação precoce);
Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção pré-natal;
Toda gestante deve ter assegurado a solicitação, realização e avaliação em termo oportuno do resultado
dos exames preconizados no atendimento pré-natal;
Promover a escuta ativa da gestante e de seus(suas) acompanhantes, considerando aspectos
intelectuais, emocionais, sociais e culturais e não somente um cuidado biológico: "rodas de gestantes";
Garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, quando necessário;
É direito do(a) parceiro(a) ser cuidado (realização de consultas, exames e ter acesso a informações) antes,
durante e depois da gestação: "pré-natal do(a) parceiro(a)";
Garantir o acesso à unidade de referência especializada, caso seja necessário;
Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a elaboração do "Plano de Parto";
Toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz
(vinculação);
As mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico-puerperal.
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
ATRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO
Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, da amamentação e da vacinação;
Realizar o cadastramento da gestante no SisPreNatal e fornecer o cartão da gestante devidamente
preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado a cada consulta);
Realizar a consulta de pré-natal de gestação de baixo risco intercalada com a presença do(a) médico(a);
Solicitar exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal;
Realizar testes rápidos;
Prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso, ácido fólico e
carbonato de cálcio, além de medicamentos padronizados para tratamento das ISTs, conforme o
protocolo da abordagem sindrômica);
Orientar a vacinação das gestantes (influenza, DTpa e hepatite B). - Difteria tetáno bortetela pertuses;
Identificar qualquer sinal de alarme e/ou identificadas como alto risco e encaminhá-las para consulta
médica. Caso seja classificada como de alto risco e houver dificuldade para agendar a consulta médica, a
gestante deve ser encaminhada diretamente ao serviço de referência (hipertensão é a principal);
Realizar os exames clínicos das mamas e coleta para o exame citopatológico do colo do útero;
Desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos (grupos ou atividades de sala de espera);
Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade;
Orientar as gestantes sobre a periodicidade das consultas e a realizar busca ativa das gestantes
faltosas;
Desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos (grupos ou atividades de sala de espera);
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
Toda mulher com história de atraso menstrual de mais de 15 dias deverá ser orientada pela equipe de saúde a
realizar o Teste Imunológico de Gravidez (TIG), que será solicitado pelo médico ou enfermeiro, o que acelera o
processo necessário para a confirmação da gravidez e o início do pré-natal. 
A dosagem de gonadotrofina coriônica humana (BHCG) para o diagnóstico precoce da gravidez, pode ser
detectado no sangue periférico da mulher grávida entre 8 a 11 dias após a concepção. 
Considerando-se que 11% a 42% das idades gestacionaisestimadas pela data da última menstruação são
incorretas, pode-se oferecer à gestante, quando possível, o exame ultrassonográfico, que irá determinar a
idade gestacional, auxilia na detecção precoce de gestações múltiplas (inclusive, evidencia o tipo de
placentação nesse caso) e de malformações fetais clinicamente suspeitas. Idealmente, o exame deve ser
realizado entre 10 e 13 semanas. 
Se o atraso menstrual for superior a 12 semanas, o diagnóstico de gravidez poderá ser feito pelo exame
clínico, em 90% das pacientes por intermédio dos sinais clínicos, dos sintomas e do exame físico em gestações
mais avançadas. 
Gestante fará visita
prévia a maternidade
onde será definida
para o parto.
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
SINAIS DE PRESUNÇÃO DA GRAVIDEZ
Atraso menstrual;
Manifestações clínicas: náuseas, vômitos, tonturas, salivação excessiva, mudança de apetite, aumento da
frequência urinária e sonolência;
Modificações anatômicas: aumento do volume das mamas, hipersensibilidade nos mamilos, tubérculos de
Montgomery (glândulas sebáceas), saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea vulvar, cianose
vaginal e cervical, aumento do volume abdominal; 
Amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume;
Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização (pode-se observar pulsação da artéria
vaginal os fundos de sacos laterais);
Positividade da fração BHCG no soro materno a partir do oitavo ou nono dia após a fertilização. 
SINAIS DE CERTEZA DE GRAVIDEZ
Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são detectados pelo sonar a partir de 12 semanas e
pelo Pinard a partir de 20 semanas;
Percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas);
Ultrassonografia: o saco gestacional pode ser observado por via transvaginal com apenas 4 a 5 semanas
gestacionais e a atividade cardíaca é a primeira manifestação do embrião com 6 semanas gestacionais. 
COMPONENTE PRÉ-NATAL
Ultrassonografia 100% das gestantes;
Testagem rápida para HIV/Sífilis/Hepatite;
Teste rápido de gravidez;
Reuniões educativas;
18 exames clínicos e laboratoriais;
1 exame Teste Coombs indireto para RH para 30% das gestantes;
1 consulta no puerpério;
1 consulta odontológica;
3 consultas médicas (UBS);
3 consultas de enfermagem (UBS).
A partir da adesão regional, ampliação de recursos para todas as gestantes: 
Direito ao plano de
parto. 
10 para as primigestas (primeira gestação);
7 para as multíparas (mais de duas gestações);
Mínimo de 6 consultas (federal) e mínimo de 7 consultas na rede municipal. 
A FREQUÊNCIA IDEAL DAS CONSULTAS
Gestação sem intercorrência: consultas a cada 4 semanas até o sétimo mês
(28ª semana); A cada 2 semanas da 29ª até 36ª semanas. Semanalmente da 37ª
semana até o nascimento. 
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
AVALIAÇÃO OBSTÉTRICA
Anamnese (aspectos demográficos e sociais)
Verificar a cor da mucosa dos olhos (anemia), verificar a região bucal, verificar se não inchaço na
pálpebra para verificar edema (nos pés é baixo risco, nas mãos e pálpebras é de risco). Verificar as
mamas (mudanças previstas), frequência respiratória, ausculta pulmonar, ausculta cardíaca. 
Exame físico geral (antecedentes pessoais e familiares). Verificação do peso e pressão arterial são os
mais importantes. O exame físico é craniocaudal:
História ginecológica e obstétrica;
Exame físico ginecológico.
Controle da pressão arterial, ganho ponderal, edema patológico (mãos e face), altura uterina, presença
sangramento genital, perda de líquido e sinais processos infecciosos sistema urinário, exame vaginal no
final da gestação, contratilidade uterina. 
CONDIÇÕES MATERNAS
Frequência cardíaca, movimentação fetal, tamanho fetal, quantidade de líquido amniótico, situação e
apresentação fetal. 
CONDIÇÕES FETAIS
Ausculta fetal com sonar-doppler entre 10ª a 12ª semanas da gestação, na sínfise púbica. 
EXAMES
Hemograma
completo
Detecção de anemia (hematócrito) e infecções (leucócitos aumentados).
Glicemia Verifica intolerância à glicose e diabetes. O exame é realizado no início da gravidez e na 26ª
semana. 
Tipo sanguíneo e
fator Rh
Quando a mãe é Rh- e o pai Rh+, existe o risco de o corpo materno produzir anticorpos
contra o sangue do bebê. O resultado do exame ajuda a impedir essa reação. 
Teste para HIV Mostra a presença do vírus causador da Aids. 
1º TRIMESTRE
Sorologia para
Rubéola
Avalia se a gestante demonstra imunidade contra o vírus da rubéola, que pode causar
malformações cardíacas, oculares e cerebrais no feto, além de aborto ou parto
prematuro.
Sorologia para
Toxoplasmose
Indica se a mãe já teve infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, transmitido
por animais. A doença pode causar danos nos nervos e na visão do bebê.
Sorologia para
Sífilis
Verifica a presença da bactéria Treponema pallidum, que pode provocar aborto, parto
prematuro e malformações no bebê. 
dTpa (tríplice bacteriana acelular)
1ª dose;
2 meses após a 1ª dose;
6 meses após a 1ª dose.
1ª dose de reforço se vacinada há mais de 5 anos.
A partir de 20ª semana até o parto pode ser
realizada. Ideal entre 27ª e 36ª semana. 
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
Sorologia para
Hepatite B e C
Detecta a presença desses dois tipos de doença.
Urina Mostra a existência de infecção urinária. 
Papanicolau Detecta câncer de colo de útero e analisa infecções vaginais.
Ultrassom
obstétrico
Analisa o posicionamento do bebê, determina com maior exatidão o tempo de gravidez e
indica se é uma gestação única ou de gêmeos. 
Urocultura Exame de urina que identifica a bactéria causadora da infecção urinária.
Sobrecarga
glicêmica
Teste de sobrecarga glicêmica na 24ª semana para casos com fator de risco para
diabetes gestacional. 
USG morfológico São instrumentos diagnósticos para avaliar a adequada formação do bebê, a fim de
possibilitar o diagnóstico e aconselhamento precoces durante a gravidez.
2º TRIMESTRE
Glicemia em jejum, VDRL, sorologia para HIV, urina I e urocultura. 
REPETIR COM 28 SEMANAS
Cultura da secreção vaginal e retal colhida com SWAB na 35ª - 37ª semana. Para coletar, a gestante não deve
tomar banho ou evacuar, introduzir 2cm na parte inferior da vagina e 0,5cm no ânus. 
ESTREPTOCOCO B OU GBS
VACINAÇÃO
Hepatite B
1ª dose;
1 meses após a 1ª dose;
6 meses após a 1ª dose.
Influenza sazonal (gripe)
Em qualquer fase da gestação. 
A vacina dTpa é uma injeção acelular do tipo adulto, desenvolvida com partículas e não com o vírus/bactérias
inteiras, que previne contra coqueluche, difteria e tétano.
Tomar essa vacina todas as vezes que a mulher engravidar. 
Não pode fazer nenhuma vacinação de vírus vivo atenuado em gestante (sarampo, febre amarela,
coronavac).
https://beepsaude.com.br/coqueluche/
https://beepsaude.com.br/o-que-e-difteria/
https://beepsaude.com.br/sintomas-do-tetano/
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
GRUPOS DE GESTANTE
No início do primeiro trimestre da gravidez, o corpo da mulher produz o hormônio beta-HCG, além de
outros hormônios como progesterona e estrógeno, que permitem criar condições do bebê se desenvolver
dentro do útero. Essas alterações hormonais podem levar ao surgimento dos primeiros sintomas da
gravidez como enjôos matinais, cansaço excessivo ou sensibilidade nos seios, que muitas vezes podem ser
confundidos com sintomas da TPM. Além disso, a mulher pode sentir dor na pelve pois as alterações
hormonais normais da gravidez causam afrouxamento dos ligamentos da pelve para acomodar o bebê,
além de outros sintomas como azia, sensação de queimação no estômago, sensibilidade nas gengivas ou
vontade de urinar com frequência.
PRIMEIRO TRIMESTRE
Divide-se as gestantes em 1ª, 2ª e 3ª trimestres. Abordar temas relacionados com o trimestre. Promover
discussões em grupo, de maneira participativa. 
No segundo trimestre da gravidez, as alterações físicas na mulher são agora muito mais notáveis, pois a
barriga continua crescendo com o desenvolvimento do bebê, a silhueta torna-se mais redonda. Os seios
aumentam de volume à medida que a gravidez evolui, devidoao desenvolvimento das glândulas mamárias
e início da produção do colostro, que pode vazar e sujar o sutiã com um líquido amarelo. Neste trimestre
da gestação, a mulher pode sentir um pouco de dor nas costas, na região lombar que pode irradiar para
as pernas, devido ao crescimento da barriga e aumento da curvatura da coluna, o que pode comprimir o
nervo ciático. Essa mudança na curvatura da coluna, também pode alterar o centro de gravidade do
corpo, e a mulher pode perder um pouco do equilíbrio corporal. Além disso, a mulher pode ter perda de
urina ou incontinência urinária e sentir outros sintomas como dor na pelve, azia, sensação de queimação
no estômago, prisão de ventre, hemorróidas ou sensibilidade nas gengivas. No segundo trimestre da
gravidez é importante continuar a seguir todas as recomendações do obstetra, tomar o ácido fólico e/ou
outros suplementos vitamínicos indicados pelo médico e evitar o uso de remédios por conta própria.
SEGUNDO TRIMESTRE
No terceiro trimestre da gravidez, a barriga continua crescendo com o desenvolvimento do bebê, e
algumas mulheres podem apresentar coceira na barriga ou estrias. Também é comum a mulher
apresentar insônia ou dificuldade para dormir devido às alterações hormonais normais da gravidez e ao
tamanho da barriga que pode dificultar encontrar uma posição confortável para dormir. Além disso,
devido a pressão do útero sobre o intestino e diminuição dos movimentos intestinais, a mulher pode
apresentar prisão de ventre, excesso de gases intestinais ou hemorróidas. Neste trimestre da gestação,
a mulher também pode sentir falta de ar, que ocorre devido ao aumento do útero que pode causar
compressão nos pulmões que não conseguem se expandir como antes da gestação, dificultando a
respiração. Esse sintoma é considerado normal no final da gravidez e não afeta a oxigenação do bebê
pois durante toda a gestação o corpo da mulher sofre adaptações para fornecer o oxigênio para o bebê. 
No final desse trimestre da gestação, a mulher deve estar atenta aos sinais do trabalho de parto, como
rompimento da bolsa amniótica, contrações regulares que aumentam de intensidade e não melhoram
com o movimento do corpo, e a presença do corrimento vaginal, chamado tampão mucoso. 
TERCEIRO TRIMESTRE
Orientações: passar óleo de amêndoas na barriga ou hidratantes próprios para a gravidez
conforme recomendação médica. Dormir com um travesseiro entre as pernas e deitar de lado ou
numa posição em que a mulher se sinta confortável. Manter-se hidratada para ajudar na prisão de
ventre, além de ingerir fibras na forma de grãos inteiros, frutas e vegetais frescos. Evitar
alimentos que produzem gases intestinais. Orientar sobre as contrações e o tampão mucoso. 
Orientações: orientar sobre a importância de seguir as orientações médicas para o
desenvolvimento do bebê, como o uso do ácido fólico e/ou outros suplementos, além de realizar
uma dieta balanceada. Orientar que a paciente evite tomar remédios por conta própria e evitar o
consumo de bebidas alcoólicas, cigarro ou drogas. 
Orientações: as mesmas orientações do primeiro trimestre. 
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
PRESCRIÇÃO PELO ENFERMEIRO
Durante a gravidez é importante que as mulheres façam uso de alguns suplementos de vitaminas e minerais
para garantir tanto a sua saúde como a do bebê durante esse período, prevenindo o desenvolvimento de
anemia e perda óssea, assim como defeitos no tubo neural do bebê, ajudando na formação de DNA e no
crescimento do feto.
Ácido fólico 5mg Uma cápsula ao dia até a 14ª semana. Serve para diminuir o risco de lesões no tubo neural
do bebê, prevenindo doenças como anencefalia, doenças cardíacas e anemia na mãe.
Sulfato ferroso
40mg
Evitar anemia. 
Carbonato de
Cálcio
1 comprimido por dia da 16ª semana à 36ª semana (diminuir a possibilidade de convulsão na
gestante, eclâmpsia).
NUTRIÇÃO DA GESTANTE
Nutrição equilibrada e ganho ponderal adequado. 
Média: 10 a 11kg.
Obesas: 8 a 12kg. 
400g por semana do 2º ao 3º trimestre. É o maior
risco para ganho de peso. 
IMC menor que 19,8 é considerado de risco. 
Alguns alimentos devem ser evitados devido potencial tóxico: peixes crus (exposição
metilmercurío/SNC), cafeína, carnes cruas, frutas e vegetais não lavados, produtos não pasteurizados
EXAME FÍSICO
São indispensáveis os seguintes procedimentos:
Avaliação nutricional (peso e cálculo do IMC);
Aferição da pressão arterial;
Palpação abdominal e percepção dinâmica;
Medida da altura uterina; 
Ausculta dos batimentos cardiofetais; 
Registro dos movimentos fetais; 
Realização do teste de estímulo simplificado; 
Verificação da presença de edema;
Exame ginecológico e coleta de material para colpocitologia oncótica;
Exame clínico das mamas; 
Toque vaginal de acordo com as necessidades de cada mulher e com a idade gestacional. 
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
PRIMEIRA CONSULTA DE PRÉ-NATAL
As informações deverão constar na ficha obstétrica e serve para identificar as vulnerabilidades e riscos. 
Identificação Idade (<16 e >35 anos), naturalidade, ocupação, escolaridade, situação conjugal, quesito
raça-cor. 
Anamnese Antecedentes familiares (diabetes mellitus, hipertensão arterial, gemelaridade, câncer de
mama, malformações). 
Pessoais Doenças, atrasos mentruais, atividades sexuais, a. obstétricos e gestação atual = DUM,
DPP e I.G em semanas). 
Exames físicos Geral, pressão arterial (em posição sentada), altura, peso (em média 1,5kg/mês), membros
inferiores. 
Exame físico
especial
Mamas, altura uterina (20cm na cicatriz umbelical. 24 a 36 semanas cresce 4cm/mês),
apresentação fetal, batimento cardíaco fetal. 
Consultas de
retorno
Estipular a presença de acompanhante, reavaliar riscos, atenção às queixas, orientar
sintoma comuns e preparo para o parto. 
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA E MEDIDA DA ALTURA UTERINA (AU)
A palpação obstétrica deve ser realizada antes da medidade da altura uterina. Ela deve iniciar-se pela
delimitação do fundo uterino, bem como de todo o contorno da superfície uterina, procurando-se identificar
os polos cefálico e pélvico e o dorso fetal, facilmente identificado a partir do terceiro trimestre (31ª semana).
Pode-se, ainda, estimar a quantidade de líquido amniótico. 
TÉCNICA PARA PALPAÇÃO ABDOMINAL (MANOBRAS DE LEOPOLD)
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
TÉCNICA PARA MEDIDA DA ALTURA UTERINA (AU)
Posicione a gestante em decúbito dorsal, com o abdome descoberto; 
Delimite a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino; 
Por meio da palpação, procure corrigir a comum dextroversão uterina; 
Fixe a extremidade inicial (0 cm) da fita métrica, flexível e não extensível, na borda superior da sínfise
púbica com uma das mãos, passando-as entre os dedos indicadores e médio;
Deslize a fita métrica entre os dedos indicador e médio da outra mão até alcançar o fundo do útero com
a margem cubital da mesma mão;
Proceda à leitura quando a borda cubital da mão atingir o fundo uterino. 
Anote a medida (em centímetros) na ficha e no cartão. Marque o ponto na curva da altura uterina. 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO GESTACIONAL
O objetivo é reduzir a morbimortalidade materno-infantil e ampliar o acesso de qualidade, é necessário que se
identifiquem os fatores de risco gestacional o mais precocemente possível. Dessa forma, a classificação de
risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de
acordo com o potencial de risco, os agravos à saúde ou grau de sofrimento. 
FATORES RELACIONADOS ÀS CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS E ÀS CONDIÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS
DESFAVORÁVEIS
Idade: menor do que 15 e maior do que 35 anos;
Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes
físicos, químicos ou biológicos, estresse;
Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente; 
Situação conjugal insegura;
Baixa escolaridade: menor do que cinco anos de estudos regular; 
Condições ambientais desfavoraveis; 
Altura: menor que 1,45m; 
IMCque evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade. 
FATORES RELACIONADOS À HISTÓRIA REPRODUTIVA ANTERIOR
Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado; 
Macrossomia fetal: definida como peso ao nascer entre 4.000 e 4.500g;
Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas; 
Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos; 
Nuliparidade e multiparidade: cinco ou mais partos; 
Cirurgia uterina anterior;
Três ou mais cesarianas.
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
FATORES RELACIONADOS À GRAVIDEZ ATUAL
Ganho ponderal inadequado; 
Infecção urinária; 
Anemia. 
FATORES DE RISCO RELACIONADOS ÀS CONDIÇÕES PRÉVIAS
Cardiopatias; 
Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica); 
Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de transplantados); 
Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo); 
Doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia); 
Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hipertensivo (PA >140/90mmHg
antes da 20ª semana de idade gestacional); 
Doenças neurológicas (como epilepsia); 
Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave); 
Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, por exemplo); 
Alterações genéticas maternas;
Antecedentes de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar; 
Ginecopatias (malformações uterinas, miomatose, tumores anexais e outras); 
Portadoras de doenças infecciosas, como hepatite, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG
com malformação fetal) e outras ISTs. 
Tuberculose;
Hanseníase (lepra);
Dependência de drogas lícitas ou ilícitas; 
FATORES DE RISCO QUE PODEM INDICAR ENCAMINHAMENTO AO
PRÉ -NATAL DE ALTO RISCO
FATORES RELACIONADOS À HISTÓRIA REPRODUTIVA ANTERIOR
Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente se for de causa desconhecida;
História prévia de doença hipertensiva de gestação; 
Abortamento habitual; 
Esterelidade/infertilidade. 
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
FATORES RELACIONADOS À GRAVIDEZ ATUAL
Restrição de crescimento intrauterino; 
Polidrâmnio (é líquido amniótico excessivo) ou oligoidrâmnico (é um volume deficiente de líquido amniótico); 
Gemelaridade; 
Malformações fetais ou arritmia fetal; 
Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente, hipertensão gestacional ou
transitória); 
Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite (é uma inflamação renal
provocada pela ação de bactérias nos rins e nos ureteres, os ductos pelos quais a urina chega até a
bexiga). Toda gestante com pielonefrite deve ser inicialmente encaminhada ao hospital de referência para
avaliação;
Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso; 
Portadoras de doenças infecciosas; 
Infecções como rubéola; 
Evidência laboratorial de proteinúria;
Diabetes mellitus gestacional; 
Desnutrição materna severa;
Obesidade mórbida ou baixo peso; 
NIC III (neste caso, encaminhar a gestante ao oncologista); 
Alta suspeita clínica de câncer de mama (encaminhar ao oncologista); 
Adolescente com fatores de risco psicossocial.
FATORES DE RISCO QUE INDICAM ENCAMINHAMENTO À
URGÊNCIA/EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA
Síndromes hemorrágicas (incluindo descolamento prematuro da placenta, placenta prévia), independente
da dilatação cervical e da idade gestacional. 
Suspeita de pré-eclâmpsia: pressão arterial >140/90, medida após um mínimo repouso de 5 minutos, na
posição deitada. Quando estiver associada à proteinúria, pode-se usar o teste rápido de proteinúria; 
Sinais premonitórios de eclâmpsia em gestantes hipertensas: escotomas cintilantes, cefaleia típica
occipital, epigastralgia ou dor intensa no hipocôndrio direito; 
Eclâmpsia: crise convulsiva em pacientes com pré-eclâmpsia; 
Crise hipertensiva (PA > 160/110); 
Aminorrexe prematura: perda de líquido vaginal (consistência líquida, em pequena ou grande quantidade,
mas de forma persistente), podendo ser observada mediante exame especular com manobra de Valsava
(inspirar, segurar o ar e fazer força) e elevação da apresentação fetal; 
Isoimunização Rh;
Elaborado por Giovanna Nery Sanches
Anemia grave (hemoglobina <8);
Trabalho de parto prematuro (contrações e modificações do colo uterino em gestantes com menos de 36
semanas);
IG a partir de 41 semanas confirmadas;
Hipertermia (Tax >= 37,8ºC), na ausência de sinais ou sintomas de Ivas; 
Suspeita/diagnóstico de abdome agudo em gestante (gravidez ectópica);
Suspeita/diagnóstico de pielonefrite, infecção ovular ou outra infecção que necessite de internação
hospital; 
Suspeita de trombose venosa profunda em gestantes (dor no membro inferior, edema localizado e/ou
varicosidade aparente);
Vômitos incoercíveis não responsivos ao tratamento, com comprometimento sistêmico com menos de 20
semanas;
Vômitos inexplicáveis no 3º trimestre;
Restrição de crescimento uterino;
Oligoidrâmnio. 
Desnutrição materna severa;
SINAIS DE PERIGO NA GRAVIDEZ
1º trimestre Pequeno sangramento, micção dolorosa, vômitos persistentes e intensos, hipertermia, dor
abdominal associada a tontura e dor no ombro (gestação ectópica).
2º trimestre Contrações uterinas regulares, dor na panturrilha, corrimento súbito ou saída de líquido da
vagina, ausência de movimento fetal a mais de 24 horas. 
3º trimestre Ganho de peso súbito, edema periorbital ou facial, dor abdominal alta e intensa ou cefaleia
associada a distúrbios visuais, diminuição dos movimentos fetal a mais de 24 horas. 
CÁLCULO DA DATA PROVÁVEL DE PARTO
Calcula-se a data provável do parto levando-se em consideração a duração média da gestação normal (280
dias ou 40 semanas, a partir do DUM), mediante a utilização de calendário. 
Uma das formas para realizar esse cálculo consiste em somar sete dias ao primeiro dia da última
menstruação e subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (caso esse mês seja a
partir de abril). Se o mês da última menstruação for janeiro, fevereiro ou março, é necessário somar nove
meses.
Exemplo:
DUM: 13/09/2014
+ 7/-3 
DPP: 20/06/2015
DUM: 10/02/2014
+ 7/+9
DPP: 17/11/2014

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